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  • Bitso Business cria nova empresa Juno e lança stablecoin MXNB para facilitar pagamentos na América Latina

    Bitso Business cria nova empresa Juno e lança stablecoin MXNB para facilitar pagamentos na América Latina

    Bitso Business –  segmento B2B da Bitso, que fornece a infraestrutura para pagamentos transfronteiriços eficientes e transparentes – anunciou hoje a criação da Juno, sua subsidiária dedicada à emissão e gestão de ativos virtuais. Como primeiro lançamento, a Juno anuncia o token MXNB na rede Arbitrum, uma stablecoin atrelada ao valor do peso mexicano, com paridade de 1:1 garantida por reservas fiduciárias. Devido à sua alta segurança, escalabilidade, velocidade e crescente ecossistema na América Latina, a Arbitrum é a blockchain de base e a rede inicial onde o crescimento do MXNB será impulsionado.

    O setor de stablecoins vem crescendo rapidamente, atingindo uma capitalização superior a  230 bilhões de dólares em março de 2025, e movimentando trilhões em volume de transação anualmente. A expectativa do mercado é de que as stablecoins aprimorem ainda mais a infraestrutura financeira, cujo processo de inovação em relação às moedas fiduciárias tem sido lento, em áreas como pagamentos e transferências internacionais. Um estudo recente da Bitso Business, conduzido pela PCMI, revelou que a tecnologia blockchain e as stablecoins estão se tornando o método preferido para transferências globais, pela sua capacidade de eliminar intermediários, cortar custos e aumentar a velocidade nas transações.

    Diante desse cenário promissor e o crescente número de projetos relacionados a stablecoins em desenvolvimento, a Bitso Business nomeou recentemente Ben Reid como o novo Head de Stablecoins. Ele liderará a estratégia da empresa para acelerar a adoção global desses ativos em mercados emergentes, oferecendo às empresas e consumidores maior eficiência nos pagamentos, inclusão financeira e acesso ampliado aos mercados financeiros.

    “As empresas globais enfrentam desafios monetários significativos para atender clientes em novos mercados e realizar pagamentos transfronteiriços, como altos custos e tempos de transação ineficientes. As stablecoins oferecem uma alternativa rápida, econômica e transparente atrelada a uma moeda fiduciária, e têm sido fundamentais para expandir o acesso a mercados estrangeiros e transformar os pagamentos em todo o mundo. A MXNB permite que empresas globais façam negócios na América Latina de uma maneira mais eficiente, e a Juno será um player essencial na emissão e troca de tokens digitais, ajudando a impulsionar as oportunidades na região”, disse Ben Reid, Head de Stablecoins da Bitso Business.

    Para impulsionar a distribuição e crescimento da MXNB em um ecossistema vibrante e influente, com projetos ativos em pagamentos, remessas, gestão de patrimônio, DeFi e gaming, entre outros, a Juno firmou uma parceria com a Arbitrum, uma das soluções de escalabilidade Layer 2 (L2) mais adotadas no Ethereum. Essa tecnologia foi projetada para aumentar a velocidade das transações e reduzir os custos, mantendo a segurança e descentralização do Ethereum.

    “Atuar em conjunto com a Bitso Business e a Juno com o MXNB permite que a Arbitrum participe de um projeto altamente significativo para a indústria de pagamentos digitais transfronteiriços”, disse Austin Ballard, Gerente de Parcerias da Offchain Labs. “A escolha da Arbitrum como blockchain nativa para a implementação da MXNB aproveita a expertise e as capacidades do ecossistema Arbitrum no México e demais mercados, além de conectar-se à comunidades de desenvolvedores consolidadas na América Latina e a uma rede de parceiros em serviços financeiros e fintechs. Isso impulsionará o desenvolvimento de produtos para esse token em uma região onde empresas locais e globais estão ávidas por soluções como essa”.

    Como parte do grupo Bitso, a Juno operará de forma independente para gerenciar operações de stablecoins, incluindo a MXNB, garantindo aderência aos mais altos padrões de custódia segregada, gestão e transparência para fundos tanto em moedas fiduciárias quanto em cripto.

    A MXNB combina as vantagens da tecnologia blockchain — como transparência, velocidade de transação e acessibilidade global — com estabilidade assegurada por rigorosos mecanismos de controle operacional. Ela é totalmente lastreada pelo valor equivalente em pesos mexicanos, e as reservas são auditadas regularmente por terceiros para garantir transparência e confiança.

    stablecoin MXNB atenderá a diversos casos de uso institucionais, incluindo:

    • Pagamentos transfronteiriços: Com o MXNB, as empresas poderão converter fundos entre outras stablecoins atreladas à sua moeda local. A Juno permite que as empresas convertam stablecoins lastreadas em dólares a MXNB, para que possam realizar  transferência rápida de valores para outras instituições, seja por meio de transferências de criptomoedas ou de pesos mexicanos, facilitadas pelo sistema SPEI.
    • Fintechs e carteiras digitais: Infraestrutura que expande o acesso ao mercado para entidades estrangeiras e locais por meio de ativos digitais, abrindo oportunidades de expansão regional com custos reduzidos.
    • Pagamentos digitais: Provedores de serviços de pagamento podem expandir suas ofertas integrando a MXNB em suas soluções, permitindo liquidações mais rápidas e taxas de transação menores para indivíduos e comerciantes.
    • Remessadoras de dinheiro: Empresas de remessas podem utilizar a MXNB para  realizar pagamentos mais rápidos e com menores custos aos destinatários.

    Para facilitar o acesso corporativo à MXNB, a Juno desenvolveu a Juno Mint Platform, que oferece operação via navegador, além de um conjunto completo de APIs. Essas ferramentas possibilitam aos clientes o acesso a serviços como de emissão e resgate de tokens, envio e recebimento de pagamentos de moeda fiduciária a MXNB por meio de infraestruturas de pagamento locais e conversões entre stablecoins.

  • Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Mesmo após tantos anos desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, muitas empresas continuam descumprindo a norma. A LGPD, que entrou em vigor em setembro de 2020, foi criada com o objetivo de proteger os dados pessoais dos cidadãos brasileiros, estabelecendo regras claras sobre como as empresas devem coletar, armazenar e tratar essas informações. No entanto, apesar do tempo decorrido, muitas empresas avançaram pouco na implementação da norma.

    Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre as empresas que não possuem um encarregado de dados, também conhecido como Data Protection Officer (DPO). A falta de um DPO é uma das principais infrações identificadas, já que este profissional é essencial para garantir que a empresa esteja em conformidade com a LGPD. O DPO atua como um intermediário entre a empresa, os titulares dos dados e a ANPD, sendo responsável por monitorar o cumprimento das políticas de proteção de dados e por orientar a organização sobre as melhores práticas.

    E esses dados podem ser apenas a “ponta do iceberg”. Na realidade, ninguém sabe qual é o número de empresas que ainda não aderiram à norma. Não há um levantamento oficial único que consolide os números exatos de todas as empresas não aderentes à LGPD Pesquisas independentes apontam que, em termos gerais, o percentual pode variar entre 60% e 70% das empresas brasileiras, especialmente entre as de pequeno e médio porte. No caso das grandes, o número é ainda maior, podendo chegar a 80%.  

    Por que a falta de um DPO faz diferença

    Em 2024, seguramente o Brasil ultrapassou o número de 700 milhões de ataques de cibercriminosos. Estima-se que ocorram quase 1.400 golpes por minuto e, claro, as empresas são os principais alvos dos criminosos. Crimes como o ransomware – no qual geralmente os dados se tornam “reféns” e que, para que não sejam publicados online, as empresas precisam pagar uma enorme soma financeira, se tornaram corriqueiros. Mas até quando o sistema – as vítimas e as seguradoras – vão suportar tamanho volume de ataques?

    Não há como responder essa pergunta de maneira apropriada, ainda mais quando as próprias vítimas deixam de tomar as ações necessárias para a proteção das informações. A falta de um profissional focado na proteção de dados ou, em algumas situações, quando o suposto responsável pela área acumula tantas funções que não consegue desempenhar essa atividade de forma satisfatória, agrava ainda mais essa situação.  

    É claro que a designação de um encarregado, por si só, não resolve todos os desafios de adequação, mas mostra que a empresa está empenhada em estruturar um conjunto de práticas coerentes com a LGPD. Entretanto, essa falta de priorização não reflete apenas em possibilidade de sanções, mas também em riscos reais de incidentes de segurança, que vão gerar um prejuízo considerável. As multas aplicáveis pela ANPD são apenas uma parte do problema, pois as perdas intangíveis, como a confiança do mercado, podem ser ainda mais dolorosas. Nesse panorama, a fiscalização mais intensa é vista como uma ação necessária para reforçar os mecanismos de cumprimento da legislação e incentivar as organizações a colocarem a privacidade dos titulares em pauta.  

    Contratar um DPO ou terceirizar?

    Contratar um DPO em tempo integral pode ser uma tarefa complicada, pois nem sempre há a demanda ou interesse em se alocar recursos internos para essa demanda.  

    Neste sentido, a terceirização vem sendo apontada como uma solução para empresas que desejam cumprir a legislação de forma efetiva, mas não dispõem de uma grande estrutura ou de recursos para manter um time multidisciplinar voltado à proteção de dados. Quando se recorre a um prestador de serviços especializado, a empresa ganha acesso a profissionais que têm mais experiência para lidar com os requisitos da LGPD em diferentes setores do mercado. Além disso, com um responsável externo a empresa passa a encarar a proteção de dados como algo integrado à estratégia, em vez de um problema pontual que só recebe atenção quando chega uma notificação ou quando ocorre algum vazamento.  

    Isso contribui para a criação de processos robustos sem que seja necessário um investimento volumoso em recrutamento, treinamento e retenção de talentos. A terceirização do encarregado de dados vai além de simplesmente nomear uma pessoa de fora. O prestador costuma fornecer consultoria contínua, realizando atividades de mapeamento e análise de risco, auxiliando na elaboração de políticas internas, conduzindo treinamentos para as equipes e acompanhando a evolução da legislação e das normativas da ANPD.  

    Além disso, há a vantagem de se contar com uma equipe que já possui vivência em casos práticos, o que reduz a curva de aprendizado e ajuda a prevenir incidentes que poderiam gerar multas ou danos à reputação.  

    Até onde vai a responsabilidade do DPO terceirizado

    É importante destacar que a terceirização não exime a organização de suas responsabilidades legais. A ideia é que a empresa mantenha o compromisso de garantir a segurança dos dados que coleta e trata, pois a legislação brasileira deixa claro que a responsabilidade sobre incidentes não recai apenas sobre o encarregado, mas sobre a instituição como um todo.  

    O que a terceirização faz é oferecer um suporte profissionalizado, que entende os caminhos necessários para manter a organização em linha com a LGPD. A prática de delegar esse tipo de tarefa para um parceiro externo já é adotada em outros países, onde a proteção de dados se tornou um ponto crítico de gestão de riscos e governança corporativa. A União Europeia, por exemplo, com o Regulamento Geral de Proteção de Dados, exige que muitas empresas nomeiem um encarregado de proteção de dados. Lá, diversas empresas optaram pela terceirização do serviço com a contratação de consultorias especializadas, trazendo a expertise para “dentro de casa”, sem precisar criar todo um departamento para isso.  

    O encarregado, de acordo com a legislação, precisa ter autonomia para reportar falhas e propor melhorias, e parte das diretrizes internacionais sugere que o profissional deva estar livre de pressões internas que limitem sua capacidade de fiscalização. As consultorias que oferecem esse serviço desenvolvem contratos e metodologias de trabalho que asseguram esse tipo de independência, mantendo uma comunicação transparente com os gestores e estabelecendo critérios claros de governança.  

    Esse mecanismo protege tanto a empresa quanto o próprio profissional, que precisa ter a liberdade de indicar vulnerabilidades mesmo que isso vá contra práticas consolidadas dentro de determinado setor ou departamento.  

    A intensificação da fiscalização da ANPD é um sinal de que o cenário de tolerância está dando lugar a uma postura mais firme, e quem optar por não tratar desse problema agora poderá enfrentar consequências mais pesadas em um futuro não muito distante.  

    Para as empresas que desejam um caminho mais seguro, a terceirização é uma escolha capaz de equilibrar custo, eficiência e confiabilidade. Com esse tipo de parceria, é possível corrigir lacunas no ambiente interno e estruturar uma rotina de compliance que irá proteger a empresa tanto das sanções quanto dos riscos associados à falta de transparência e de segurança em relação aos dados pessoais que estão sob sua responsabilidade.

  • Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Mesmo após tantos anos desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, muitas empresas continuam descumprindo a norma. A LGPD, que entrou em vigor em setembro de 2020, foi criada com o objetivo de proteger os dados pessoais dos cidadãos brasileiros, estabelecendo regras claras sobre como as empresas devem coletar, armazenar e tratar essas informações. No entanto, apesar do tempo decorrido, muitas empresas avançaram pouco na implementação da norma.

    Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre as empresas que não possuem um encarregado de dados, também conhecido como Data Protection Officer (DPO). A falta de um DPO é uma das principais infrações identificadas, já que este profissional é essencial para garantir que a empresa esteja em conformidade com a LGPD. O DPO atua como um intermediário entre a empresa, os titulares dos dados e a ANPD, sendo responsável por monitorar o cumprimento das políticas de proteção de dados e por orientar a organização sobre as melhores práticas.

    E esses dados podem ser apenas a “ponta do iceberg”. Na realidade, ninguém sabe qual é o número de empresas que ainda não aderiram à norma. Não há um levantamento oficial único que consolide os números exatos de todas as empresas não aderentes à LGPD Pesquisas independentes apontam que, em termos gerais, o percentual pode variar entre 60% e 70% das empresas brasileiras, especialmente entre as de pequeno e médio porte. No caso das grandes, o número é ainda maior, podendo chegar a 80%.  

    Por que a falta de um DPO faz diferença

    Em 2024, seguramente o Brasil ultrapassou o número de 700 milhões de ataques de cibercriminosos. Estima-se que ocorram quase 1.400 golpes por minuto e, claro, as empresas são os principais alvos dos criminosos. Crimes como o ransomware – no qual geralmente os dados se tornam “reféns” e que, para que não sejam publicados online, as empresas precisam pagar uma enorme soma financeira, se tornaram corriqueiros. Mas até quando o sistema – as vítimas e as seguradoras – vão suportar tamanho volume de ataques?

    Não há como responder essa pergunta de maneira apropriada, ainda mais quando as próprias vítimas deixam de tomar as ações necessárias para a proteção das informações. A falta de um profissional focado na proteção de dados ou, em algumas situações, quando o suposto responsável pela área acumula tantas funções que não consegue desempenhar essa atividade de forma satisfatória, agrava ainda mais essa situação.  

    É claro que a designação de um encarregado, por si só, não resolve todos os desafios de adequação, mas mostra que a empresa está empenhada em estruturar um conjunto de práticas coerentes com a LGPD. Entretanto, essa falta de priorização não reflete apenas em possibilidade de sanções, mas também em riscos reais de incidentes de segurança, que vão gerar um prejuízo considerável. As multas aplicáveis pela ANPD são apenas uma parte do problema, pois as perdas intangíveis, como a confiança do mercado, podem ser ainda mais dolorosas. Nesse panorama, a fiscalização mais intensa é vista como uma ação necessária para reforçar os mecanismos de cumprimento da legislação e incentivar as organizações a colocarem a privacidade dos titulares em pauta.  

    Contratar um DPO ou terceirizar?

    Contratar um DPO em tempo integral pode ser uma tarefa complicada, pois nem sempre há a demanda ou interesse em se alocar recursos internos para essa demanda.  

    Neste sentido, a terceirização vem sendo apontada como uma solução para empresas que desejam cumprir a legislação de forma efetiva, mas não dispõem de uma grande estrutura ou de recursos para manter um time multidisciplinar voltado à proteção de dados. Quando se recorre a um prestador de serviços especializado, a empresa ganha acesso a profissionais que têm mais experiência para lidar com os requisitos da LGPD em diferentes setores do mercado. Além disso, com um responsável externo a empresa passa a encarar a proteção de dados como algo integrado à estratégia, em vez de um problema pontual que só recebe atenção quando chega uma notificação ou quando ocorre algum vazamento.  

    Isso contribui para a criação de processos robustos sem que seja necessário um investimento volumoso em recrutamento, treinamento e retenção de talentos. A terceirização do encarregado de dados vai além de simplesmente nomear uma pessoa de fora. O prestador costuma fornecer consultoria contínua, realizando atividades de mapeamento e análise de risco, auxiliando na elaboração de políticas internas, conduzindo treinamentos para as equipes e acompanhando a evolução da legislação e das normativas da ANPD.  

    Além disso, há a vantagem de se contar com uma equipe que já possui vivência em casos práticos, o que reduz a curva de aprendizado e ajuda a prevenir incidentes que poderiam gerar multas ou danos à reputação.  

    Até onde vai a responsabilidade do DPO terceirizado

    É importante destacar que a terceirização não exime a organização de suas responsabilidades legais. A ideia é que a empresa mantenha o compromisso de garantir a segurança dos dados que coleta e trata, pois a legislação brasileira deixa claro que a responsabilidade sobre incidentes não recai apenas sobre o encarregado, mas sobre a instituição como um todo.  

    O que a terceirização faz é oferecer um suporte profissionalizado, que entende os caminhos necessários para manter a organização em linha com a LGPD. A prática de delegar esse tipo de tarefa para um parceiro externo já é adotada em outros países, onde a proteção de dados se tornou um ponto crítico de gestão de riscos e governança corporativa. A União Europeia, por exemplo, com o Regulamento Geral de Proteção de Dados, exige que muitas empresas nomeiem um encarregado de proteção de dados. Lá, diversas empresas optaram pela terceirização do serviço com a contratação de consultorias especializadas, trazendo a expertise para “dentro de casa”, sem precisar criar todo um departamento para isso.  

    O encarregado, de acordo com a legislação, precisa ter autonomia para reportar falhas e propor melhorias, e parte das diretrizes internacionais sugere que o profissional deva estar livre de pressões internas que limitem sua capacidade de fiscalização. As consultorias que oferecem esse serviço desenvolvem contratos e metodologias de trabalho que asseguram esse tipo de independência, mantendo uma comunicação transparente com os gestores e estabelecendo critérios claros de governança.  

    Esse mecanismo protege tanto a empresa quanto o próprio profissional, que precisa ter a liberdade de indicar vulnerabilidades mesmo que isso vá contra práticas consolidadas dentro de determinado setor ou departamento.  

    A intensificação da fiscalização da ANPD é um sinal de que o cenário de tolerância está dando lugar a uma postura mais firme, e quem optar por não tratar desse problema agora poderá enfrentar consequências mais pesadas em um futuro não muito distante.  

    Para as empresas que desejam um caminho mais seguro, a terceirização é uma escolha capaz de equilibrar custo, eficiência e confiabilidade. Com esse tipo de parceria, é possível corrigir lacunas no ambiente interno e estruturar uma rotina de compliance que irá proteger a empresa tanto das sanções quanto dos riscos associados à falta de transparência e de segurança em relação aos dados pessoais que estão sob sua responsabilidade.

  • WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    Em 2020, durante uma entrevista, afirmei: ‘Quem não se preparou para o WhatsApp comeu bola’. Naquele momento, já era evidente que o aplicativo se tornaria indispensável no dia a dia dos brasileiros, dado que o tempo médio de uso diário do aplicativo se aproximava de uma hora e meia. Hoje, essa previsão se concretizou: o WhatsApp não é apenas um meio de comunicação, mas um espaço híbrido que mistura interações pessoais e profissionais. Essa fusão entre vida pessoal e trabalho reflete um comportamento único do mercado brasileiro, criando um ambiente ideal para inovação financeira.

    Nós estamos entre os maiores mercados do aplicativo no mundo, ao lado de Índia e Indonésia. O WhatsApp já se tornou uma tecnologia essencial para milhões de brasileiros. Mais do que um aplicativo de mensagens, ele se transformou em um sistema operacional do dia a dia, onde negócios são fechados, clientes são atendidos e transações acontecem. Por isso, acredito que um assistente financeiro inteligente deve estar exatamente onde as pessoas já estão.

    Vivemos um momento único no setor financeiro. Estamos testemunhando uma mudança de era, onde a inteligência artificial (IA) não é mais uma promessa distante, mas uma ferramenta prática e acessível, capaz de transformar a maneira como gerenciamos nossas finanças.

    Ao longo das últimas décadas, testemunhamos diversas transformações tecnológicas: a era da internet (1995-2000), a era da computação em nuvem, a era mobile e, agora, a era da IA. Na transição da era mobile, onde usabilidade e design predominavam, para a era da IA, estamos migrando de um modelo apenas focado na experiência do usuário para um também centrado na execução de tarefas. O Google foi pioneiro ao integrar machine learning em suas buscas, mas a OpenAI revolucionou ao transformar “search” em “answer”.

    A maneira como interagimos com serviços financeiros está mudando. Bancos tradicionais ainda impõem burocracias e processos demorados. As fintechs trouxeram inovação, mas muitas mantêm modelos de monetização que não fazem sentido para o pequeno empreendedor, com tarifas, assinaturas mensais e excesso de funcionalidades que acabam sendo subutilizadas. 

    O que os empreendedores realmente precisam não é de uma solução repleta de recursos técnicos, mas de um serviço intuitivo, eficiente e, principalmente, acessível. Em vez de navegar por menus complexos ou preencher múltiplos formulários, um usuário deveria resolver sua necessidade financeira por meio de um simples comando de voz ou mensagem de texto.

    A próxima evolução das plataformas conversacionais no setor financeiro não se limita apenas à automação do atendimento, mas sim à criação de experiências contínuas e integradas. Isso significa que um usuário pode iniciar uma transação em um aplicativo de mensagens, continuar no navegador e concluir a operação em outro dispositivo sem perder o fluxo da interação.

    Essa conectividade omnicanal, aliada à IA, tornará a experiência mais fluida e eficiente, permitindo que empreendedores e consumidores ganhem tempo, eliminem burocracias e reduzam custos operacionais.

    O crescimento das plataformas conversacionais no setor financeiro demonstra que o futuro pertencerá às soluções que reduzem complexidade, otimizam processos e colocam a tecnologia para trabalhar a favor dos usuários. A tendência é clara: o dinheiro e os serviços financeiros estarão cada vez mais acessíveis dentro das plataformas de comunicação que já fazem parte do dia a dia da população.

    À medida que novas tecnologias emergem, a expectativa é que essas soluções não se limitem apenas a operações bancárias, mas integrem pagamentos, análise financeira, concessão de crédito e investimentos de maneira simples e eficiente.

    Os bancos tradicionais precisarão se reinventar. As fintechs que não priorizarem a experiência intuitiva perderão espaço. A verdadeira inovação estará nas soluções que realmente empoderam o usuário, tornando as finanças mais acessíveis, ágeis e conectadas ao mundo real.

    O futuro já começou – e ele será conversacional.

  • WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    Em 2020, durante uma entrevista, afirmei: ‘Quem não se preparou para o WhatsApp comeu bola’. Naquele momento, já era evidente que o aplicativo se tornaria indispensável no dia a dia dos brasileiros, dado que o tempo médio de uso diário do aplicativo se aproximava de uma hora e meia. Hoje, essa previsão se concretizou: o WhatsApp não é apenas um meio de comunicação, mas um espaço híbrido que mistura interações pessoais e profissionais. Essa fusão entre vida pessoal e trabalho reflete um comportamento único do mercado brasileiro, criando um ambiente ideal para inovação financeira.

    Nós estamos entre os maiores mercados do aplicativo no mundo, ao lado de Índia e Indonésia. O WhatsApp já se tornou uma tecnologia essencial para milhões de brasileiros. Mais do que um aplicativo de mensagens, ele se transformou em um sistema operacional do dia a dia, onde negócios são fechados, clientes são atendidos e transações acontecem. Por isso, acredito que um assistente financeiro inteligente deve estar exatamente onde as pessoas já estão.

    Vivemos um momento único no setor financeiro. Estamos testemunhando uma mudança de era, onde a inteligência artificial (IA) não é mais uma promessa distante, mas uma ferramenta prática e acessível, capaz de transformar a maneira como gerenciamos nossas finanças.

    Ao longo das últimas décadas, testemunhamos diversas transformações tecnológicas: a era da internet (1995-2000), a era da computação em nuvem, a era mobile e, agora, a era da IA. Na transição da era mobile, onde usabilidade e design predominavam, para a era da IA, estamos migrando de um modelo apenas focado na experiência do usuário para um também centrado na execução de tarefas. O Google foi pioneiro ao integrar machine learning em suas buscas, mas a OpenAI revolucionou ao transformar “search” em “answer”.

    A maneira como interagimos com serviços financeiros está mudando. Bancos tradicionais ainda impõem burocracias e processos demorados. As fintechs trouxeram inovação, mas muitas mantêm modelos de monetização que não fazem sentido para o pequeno empreendedor, com tarifas, assinaturas mensais e excesso de funcionalidades que acabam sendo subutilizadas. 

    O que os empreendedores realmente precisam não é de uma solução repleta de recursos técnicos, mas de um serviço intuitivo, eficiente e, principalmente, acessível. Em vez de navegar por menus complexos ou preencher múltiplos formulários, um usuário deveria resolver sua necessidade financeira por meio de um simples comando de voz ou mensagem de texto.

    A próxima evolução das plataformas conversacionais no setor financeiro não se limita apenas à automação do atendimento, mas sim à criação de experiências contínuas e integradas. Isso significa que um usuário pode iniciar uma transação em um aplicativo de mensagens, continuar no navegador e concluir a operação em outro dispositivo sem perder o fluxo da interação.

    Essa conectividade omnicanal, aliada à IA, tornará a experiência mais fluida e eficiente, permitindo que empreendedores e consumidores ganhem tempo, eliminem burocracias e reduzam custos operacionais.

    O crescimento das plataformas conversacionais no setor financeiro demonstra que o futuro pertencerá às soluções que reduzem complexidade, otimizam processos e colocam a tecnologia para trabalhar a favor dos usuários. A tendência é clara: o dinheiro e os serviços financeiros estarão cada vez mais acessíveis dentro das plataformas de comunicação que já fazem parte do dia a dia da população.

    À medida que novas tecnologias emergem, a expectativa é que essas soluções não se limitem apenas a operações bancárias, mas integrem pagamentos, análise financeira, concessão de crédito e investimentos de maneira simples e eficiente.

    Os bancos tradicionais precisarão se reinventar. As fintechs que não priorizarem a experiência intuitiva perderão espaço. A verdadeira inovação estará nas soluções que realmente empoderam o usuário, tornando as finanças mais acessíveis, ágeis e conectadas ao mundo real.

    O futuro já começou – e ele será conversacional.

  • 90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    À medida que as empresas enfrentam ameaças cibernéticas crescentes e requisitos de conformidade rigorosos, se torna cada vez mais imprescindível, para o mercado, o suporte de prestadores de serviços de TI (MSPs) que sejam capazes de garantir a segurança gerenciada de seus dados e operações. Essa é a aposta da grande maioria dos dirigentes deste tipo de empresa ao redor do mundo, segundo o estudo The MSP Horizons Report 2025. O relatório mostra que 90% dos executivos que participaram da pesquisa preveem um aumento na receita de seus serviços de cibersegurança nos próximos três anos. Esse cenário significa um aumento de dez pontos percentuais em relação aos 80% registrados no ano passado. O trabalho foi desenvolvido pela N-able, fornecedora líder de soluções de software baseadas em nuvem para provedores de serviços gerenciados.

    A expectativa de ampliação nos ganhos com serviços de proteção cibernética é compartilhada por empresas brasileiras como a ADDEE, maior referência nacional no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de Serviços de TI. Segundo o CEO e fundador da companhia, Rodrigo Gazola, neste ano a ADDEE direcionará esforços estratégicos para potencializar ainda mais sua atuação em segurança, em parceria com a própria N-able, de quem ela é representante exclusiva no Brasil. 

    “Soluções como EDR, MDR, Backup e DNS Filtering estarão no foco da comunicação e das campanhas, acompanhadas de um reforço no suporte técnico e na capacitação dos prestadores”, disse.

    Backup SaaS avança e exige adaptação

    Uma das áreas de crescimento mais destacadas pelos entrevistados no MSP Horizons Report foi o chamado Backup SaaS, referente, por exemplo, a aplicativos como Microsoft 365, Google Workspace ou Salesforce. Entre os executivos entrevistados, 53% disseram que adicionarão essa prática no futuro.

    Com base nas respostas, os responsáveis pela pesquisa avaliam que o futuro do backup e recuperação de desastres está sendo moldado por uma grande movimentação nesta indústria. Eles afirmam que os fornecedores de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto) estão adquirindo ou construindo tecnologias de backup, assim como os fornecedores corporativos estão adquirindo players focados em pequenas e médias empresas (PMEs) e vice-versa. Neste cenário a percepção é de que o backup também oferece aos MSPs a oportunidade de aumentar seus mercados endereçáveis totais devido ao seu forte movimento de revenda potencial.

    Gazola explica que, no Brasil, o RMM foi o catalisador da mudança operacional dos prestadores de serviços gerenciados de TI, permitindo o monitoramento e a gestão remota de ambientes, o que transformou a prestação de serviços de TI.

    “Essas soluções seguem sendo estratégicas para a ADDEE, pois representam a base para que os MSPs entreguem valor agregado aos clientes. Há 15 anos atrás, essas soluções eram escassas ou caras, dentro do mercado nacional e nós pudemos trazer uma transformação na forma que as empresas enxergavam suas operações e serviços. Ainda hoje continuamos a fazer esse trabalho”, afirma.

    Para a realização do MSP Horizons Report, mais de 450 MSPs de todos os continentes foram solicitados a fornecer feedback por meio de um questionário online distribuído pela própria N-Able e pela Canalys, por meio de seu site Candefero. Os contatos foram feitos entre outubro e novembro de 2024 sendo que a Canalys ainda entrevistou 16 empresas do setor durante o processo, o que proporcionou feedback qualitativo sobre os principais tópicos e tendências no mercado de TI.

  • 90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    À medida que as empresas enfrentam ameaças cibernéticas crescentes e requisitos de conformidade rigorosos, se torna cada vez mais imprescindível, para o mercado, o suporte de prestadores de serviços de TI (MSPs) que sejam capazes de garantir a segurança gerenciada de seus dados e operações. Essa é a aposta da grande maioria dos dirigentes deste tipo de empresa ao redor do mundo, segundo o estudo The MSP Horizons Report 2025. O relatório mostra que 90% dos executivos que participaram da pesquisa preveem um aumento na receita de seus serviços de cibersegurança nos próximos três anos. Esse cenário significa um aumento de dez pontos percentuais em relação aos 80% registrados no ano passado. O trabalho foi desenvolvido pela N-able, fornecedora líder de soluções de software baseadas em nuvem para provedores de serviços gerenciados.

    A expectativa de ampliação nos ganhos com serviços de proteção cibernética é compartilhada por empresas brasileiras como a ADDEE, maior referência nacional no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de Serviços de TI. Segundo o CEO e fundador da companhia, Rodrigo Gazola, neste ano a ADDEE direcionará esforços estratégicos para potencializar ainda mais sua atuação em segurança, em parceria com a própria N-able, de quem ela é representante exclusiva no Brasil. 

    “Soluções como EDR, MDR, Backup e DNS Filtering estarão no foco da comunicação e das campanhas, acompanhadas de um reforço no suporte técnico e na capacitação dos prestadores”, disse.

    Backup SaaS avança e exige adaptação

    Uma das áreas de crescimento mais destacadas pelos entrevistados no MSP Horizons Report foi o chamado Backup SaaS, referente, por exemplo, a aplicativos como Microsoft 365, Google Workspace ou Salesforce. Entre os executivos entrevistados, 53% disseram que adicionarão essa prática no futuro.

    Com base nas respostas, os responsáveis pela pesquisa avaliam que o futuro do backup e recuperação de desastres está sendo moldado por uma grande movimentação nesta indústria. Eles afirmam que os fornecedores de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto) estão adquirindo ou construindo tecnologias de backup, assim como os fornecedores corporativos estão adquirindo players focados em pequenas e médias empresas (PMEs) e vice-versa. Neste cenário a percepção é de que o backup também oferece aos MSPs a oportunidade de aumentar seus mercados endereçáveis totais devido ao seu forte movimento de revenda potencial.

    Gazola explica que, no Brasil, o RMM foi o catalisador da mudança operacional dos prestadores de serviços gerenciados de TI, permitindo o monitoramento e a gestão remota de ambientes, o que transformou a prestação de serviços de TI.

    “Essas soluções seguem sendo estratégicas para a ADDEE, pois representam a base para que os MSPs entreguem valor agregado aos clientes. Há 15 anos atrás, essas soluções eram escassas ou caras, dentro do mercado nacional e nós pudemos trazer uma transformação na forma que as empresas enxergavam suas operações e serviços. Ainda hoje continuamos a fazer esse trabalho”, afirma.

    Para a realização do MSP Horizons Report, mais de 450 MSPs de todos os continentes foram solicitados a fornecer feedback por meio de um questionário online distribuído pela própria N-Able e pela Canalys, por meio de seu site Candefero. Os contatos foram feitos entre outubro e novembro de 2024 sendo que a Canalys ainda entrevistou 16 empresas do setor durante o processo, o que proporcionou feedback qualitativo sobre os principais tópicos e tendências no mercado de TI.

  • Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    “Não estou vendo resultados”. Essa é uma frase muito comum no mercado dita por clientes que buscam dar seus primeiros passos no mundo do marketing digital, mas sem a preparação inicial que serve como base para demonstrar, perfeitamente, a entrega de resultados do trabalho dos profissionais dessa área, torna-se difícil a confecção de relatórios.

    Conquistar esses resultados eficazes em si não é algo complexo, o problema, de fato, reside na coleta de dados para apresentação de números que podem embasar a percepção do trabalho, o que não é algo simples e demanda o investimento em uma ferramenta que será a peça-chave para esses objetivos: o CRM (Client Relationship Management).

    Apesar de ainda ser muito associado à essa conquista de metas, muitos esquecem ou não compreendem que o marketing pode ter múltiplos objetivos, sendo, como exemplo, ser comumente utilizado por pequenas e médias empresas apenas para a geração de leads. Porém, quando este processo é conduzido diretamente em certas plataformas sem o apoio de ferramentas robustas que controlem a chegada dos leads e os conduzam em uma jornada aderente a seu perfil, há um grande risco de perda de dados referentes ao motivo de saída, bem como a falta de controle sobre o desempenho da equipe de vendas.

    Evitando esses prejuízos, com a aplicação das ferramentas disponibilizadas pelo sistema de gerenciamento de clientes, como é conhecido o CRM, as empresas têm a possibilidade de trabalhar com o marketing conversacional, buscando adotar conversas em tempo real como estratégia central para engajar seus leads e guiá-los em cada etapa da jornada de compra. Assim, a empresa e sua equipe podem criar experiências genuínas e envolventes, com um toque empático e próximo, fortalecendo conexões com seus consumidores.

    Essa necessidade vem sendo percebida no mercado desde o século XX, quando os CRMs foram primeiramente implementados manualmente através do Rolodex, uma lista de contatos em papel. Em 1987, no entanto, o primeiro software similar aos CRMs que são disponibilizados atualmente entrou no mercado, nomeado “ACT!”. O ponto a ser evidenciado aqui é a necessidade observada de tal artifício dentro da área digital desde o século passado.

    Hoje, segundo uma pesquisa realizada pela Nucleus Research, que busca prover pesquisas relacionadas ao ROI (Retorno Sobre Investimento), foi constatado que, para cada dólar investido em um CRM, oito são retornados para a empresa. Estamos falando de um retorno de 800% – ou seja, o dinheiro aplicado para a contratação de um desses aplicativos se paga e, adicionalmente, traz lucros para a companhia.

    Contudo, mesmo diante de um dado incontestável e de tantos empreendimentos internacionais que já incorporam o CRM em suas rotinas, muitas empresas ainda estão relutantes em apostar em uma ferramenta que já está no mercado há quase quatro décadas e, com isso, além de perderem possíveis clientes, também perderão dados relacionados ao tratamento desses leads, bem como seus motivos de desistência.

    Um cliente satisfeito não é tenderá a se tornar fiel à marca, como também recomendá-la organicamente a muitas outras pessoas. E, se a sua empresa não quer perder espaço para a concorrência e compreender, exatamente, a jornada de seus consumidores para convertê-los em uma experiência memorável, recorrer ao CRM não representará mais um custo tecnológico, mas sim um investimento a longo prazo que será essencial para potencializar, constantemente, suas vendas, lucratividade e destaque no setor.

  • Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    “Não estou vendo resultados”. Essa é uma frase muito comum no mercado dita por clientes que buscam dar seus primeiros passos no mundo do marketing digital, mas sem a preparação inicial que serve como base para demonstrar, perfeitamente, a entrega de resultados do trabalho dos profissionais dessa área, torna-se difícil a confecção de relatórios.

    Conquistar esses resultados eficazes em si não é algo complexo, o problema, de fato, reside na coleta de dados para apresentação de números que podem embasar a percepção do trabalho, o que não é algo simples e demanda o investimento em uma ferramenta que será a peça-chave para esses objetivos: o CRM (Client Relationship Management).

    Apesar de ainda ser muito associado à essa conquista de metas, muitos esquecem ou não compreendem que o marketing pode ter múltiplos objetivos, sendo, como exemplo, ser comumente utilizado por pequenas e médias empresas apenas para a geração de leads. Porém, quando este processo é conduzido diretamente em certas plataformas sem o apoio de ferramentas robustas que controlem a chegada dos leads e os conduzam em uma jornada aderente a seu perfil, há um grande risco de perda de dados referentes ao motivo de saída, bem como a falta de controle sobre o desempenho da equipe de vendas.

    Evitando esses prejuízos, com a aplicação das ferramentas disponibilizadas pelo sistema de gerenciamento de clientes, como é conhecido o CRM, as empresas têm a possibilidade de trabalhar com o marketing conversacional, buscando adotar conversas em tempo real como estratégia central para engajar seus leads e guiá-los em cada etapa da jornada de compra. Assim, a empresa e sua equipe podem criar experiências genuínas e envolventes, com um toque empático e próximo, fortalecendo conexões com seus consumidores.

    Essa necessidade vem sendo percebida no mercado desde o século XX, quando os CRMs foram primeiramente implementados manualmente através do Rolodex, uma lista de contatos em papel. Em 1987, no entanto, o primeiro software similar aos CRMs que são disponibilizados atualmente entrou no mercado, nomeado “ACT!”. O ponto a ser evidenciado aqui é a necessidade observada de tal artifício dentro da área digital desde o século passado.

    Hoje, segundo uma pesquisa realizada pela Nucleus Research, que busca prover pesquisas relacionadas ao ROI (Retorno Sobre Investimento), foi constatado que, para cada dólar investido em um CRM, oito são retornados para a empresa. Estamos falando de um retorno de 800% – ou seja, o dinheiro aplicado para a contratação de um desses aplicativos se paga e, adicionalmente, traz lucros para a companhia.

    Contudo, mesmo diante de um dado incontestável e de tantos empreendimentos internacionais que já incorporam o CRM em suas rotinas, muitas empresas ainda estão relutantes em apostar em uma ferramenta que já está no mercado há quase quatro décadas e, com isso, além de perderem possíveis clientes, também perderão dados relacionados ao tratamento desses leads, bem como seus motivos de desistência.

    Um cliente satisfeito não é tenderá a se tornar fiel à marca, como também recomendá-la organicamente a muitas outras pessoas. E, se a sua empresa não quer perder espaço para a concorrência e compreender, exatamente, a jornada de seus consumidores para convertê-los em uma experiência memorável, recorrer ao CRM não representará mais um custo tecnológico, mas sim um investimento a longo prazo que será essencial para potencializar, constantemente, suas vendas, lucratividade e destaque no setor.

  • Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    A Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, implementou sua inteligência artificial (IA) no mensageiro instantâneo, ampliando as funcionalidades do aplicativo. A tecnologia, que já estava disponível em outros países desde abril de 2024, demorou um pouco mais para chegar ao Brasil devido a imposições da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    A IA do WhatsApp tem como base modelos de linguagem avançados, como o LLaMA (sigla para Large Language Model Meta AI), treinados com grandes quantidades de dados textuais para entender e gerar linguagem natural de maneira eficaz. “A IA da Meta é capaz de responder a perguntas, dar recomendações, pesquisar notícias sobre assuntos do nosso interesse na web sem sair do app e gerar imagens e pequenos gifs para compartilhamento”, explica Pierre dos Santos, Analista de IA da Leste Telecom.

    “Porém, a ferramenta ainda está em fase Beta, por isso contém muitos erros em sua utilização. Isso será aprimorado com o tempo, e a IA poderá até ter seu modo de utilização revisto, pois possui muitas oportunidades para adição de novos serviços, inclusive os relacionados à acessibilidade”, complementa.

    Mocinha ou vilã? Depende do uso

    Com tantos debates sobre o uso de inteligência artificial, que já foi comprovada estar por trás de práticas como fake news e deepfake, muitas pessoas ficam receosas ao ter a IA da Meta disponível no WhatsApp, sem ao menos a possibilidade de desativar o recurso. “A Meta informou que o conteúdo das conversas com a IA poderá ser utilizado para treinar os algoritmos de inteligência artificial, mas não associa esse conteúdo a informações pessoais dos usuários”, tranquiliza Pierre.

    Apesar de não ter divulgado publicamente como os dados serão utilizados para a segmentação de anúncios, além do foco no treinamento da IA, pode ser que o uso contínuo da ferramenta gere impacto no recebimento de anúncios e publicidades a longo prazo. A coleta dos dados, que é uma prática comum no mercado de tecnologia, pode ser usada para personalização de anúncios, segmentação de público e previsão de comportamento, por exemplo.

    “No entanto, minha expectativa é que a Meta priorize a privacidade e o consentimento do usuário, utilizando a IA de forma ética e transparente para beneficiar tanto os usuários quanto os anunciantes em consonância com a nossa legislação”, opina o analista.

    Mesmo que a tecnologia não tenha acesso a conversas particulares no WhatsApp e os dados dos usuários continuem protegidos pela criptografia do mensageiro, de acordo com a documentação da IA, as mensagens compartilhadas com a ferramenta podem ser usadas para fornecer respostas relevantes para você ou para melhorar essa tecnologia. “Portanto, não envie mensagens contendo informações que você não quer compartilhar com a IA. Ao menos, podemos deletar as mensagens enviadas para a IA digitando /reset-all-ais na conversa”, adverte.

    Use com parcimônia

    Pierre também diz que a IA é uma ferramenta poderosa que pode ser útil em vários contextos. No entanto, é essencial usar com responsabilidade e cuidado, sempre pensando na segurança e privacidade dos dados pessoais. Para isso, ele compartilha algumas dicas básicas, porém valiosas:

    • Use a IA como uma ferramenta auxiliar, não como um substituto para o pensamento crítico;
    • Utilize a IA para tarefas que você considera seguras e sem risco à sua privacidade, evitando compartilhar informações pessoais ou confidenciais com a IA na conversa;
    • Evite usar a IA para tomar decisões importantes;
    • Pesquise apenas sobre temas de interesse geral, evitando assuntos sensíveis ou controversos.

    “É verdade que, a cada dia, está cada vez mais difícil identificar se um conteúdo foi gerado por IA, mas existem alguns sinais que podem te ajudar a desconfiar: fonte desconhecida ou duvidosa; conteúdo muito bom para ser verdade; ausência de informações sobre a autoria; linguagem artificial; conteúdo genérico e sem originalidade; e falta de emoção e subjetividade”, conclui o especialista.