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  • Cibersegurança holística: o caminho para proteger empresas em um cenário de incertezas

    Cibersegurança holística: o caminho para proteger empresas em um cenário de incertezas

    A cibersegurança tem se tornado uma área cada vez mais estratégica para organizações brasileiras.  Hoje, o país ocupa a segunda posição no ranking global de ataques cibernéticos, de acordo com o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024. Esse cenário, aliado à crescente digitalização e à disseminação de novas tecnologias, como Inteligência Artificial (IA) e computação em nuvem, tem impulsionado investimentos cada vez maiores na área. Em 2025, as empresas devem destinar US$ 212 bilhões à cibersegurança, um aumento de 15,1% em relação aos US$ 183,9 bilhões previstos para 2024, segundo dados do Gartner.

    Com o aumento nos investimentos, a implementação de medidas de segurança deve ser conduzida de forma adequada, adotando o conceito de cibersegurança holística. Isso implica em uma abordagem integrada e sistêmica da segurança da informação, que ultrapassa os aspectos técnicos, abrangendo também dimensões organizacionais, legais, mercadológicas, humanas, sociais, culturais e psicológicas, além de considerar o estágio de desenvolvimento da organização. Para facilitar o processo de implementação nas empresas, a NAVA Technology for Business, empresa especializada em serviços e soluções tecnológicas, compartilha pontos-chave para que os gestores possam aplicar esse conceito de forma eficaz.

    1. Aplicação da multidisciplinaridade: muitas organizações ainda enfrentam barreiras culturais que dificultam a colaboração entre áreas como TI, jurídico, compliance e desenvolvimento de software. A falta de integração entre os setores, que frequentemente operam de forma compartimentada, torna a implementação da cibersegurança ainda mais complexa. A alta liderança precisa promover uma transformação organizacional que alinhe os setores, permitindo uma visão integrada e fortalecendo a segurança como um todo.

    “Em resumo, ao pensarmos em cibersegurança holística, devemos considerar uma visão sistêmica e multidisciplinar, que gere aprendizados em resiliência, exercício da adaptabilidade, interconexão das ameaças e constante avaliação dos processos”, afirma Edison Fontes, Chief Information Security Officer da NAVA.

    1. Atenção aos novos paradigmas tecnológicos: o uso de IA e computação em nuvem aumenta a eficiência das organizações, mas também expande a superfície de ataque, quando criminosos empregam IA para criar ameaças mais sofisticadas. Nesse cenário, conceitos como Zero Trust tornam-se aliados, pois estabelecem que nenhuma entidade, interna ou externa, deve ser automaticamente confiável, o que é necessário em um ambiente de informações dispersas e acessíveis por múltiplos dispositivos. Além disso, a Shadow IA, que é o uso de inteligência artificial sem controle organizacional, representa um risco que deve ser mitigado dentro de uma estratégia de segurança holística.
    2. Implementação em outras áreas da tecnologia: um exemplo da aplicação da cibersegurança holística é o DevSecOps, que vai além de ser uma prática de automação e integração. O DevSecOps, como mudança cultural, melhora a eficiência e a qualidade no desenvolvimento de software, possibilitando entregas rápidas, seguras e escaláveis. Ele promove maior segurança por meio da automação de testes e compliance, gerando produtos confiáveis. O gestor de desenvolvimento deve, portanto, considerar a agilidade e segurança holística, garantindo a confiabilidade do produto ao integrar uma abordagem multidisciplinar alinhada aos objetivos corporativos.

    “A cibersegurança holística deve ser adotada por organizações que buscam uma proteção mais abrangente e sustentável”, comenta Fontes. “O aumento dos crimes cibernéticos coloca as empresas em um ambiente cada vez mais vulnerável, tornando necessário aprimorar as práticas de segurança para garantir a preservação dos dados e a confiança de outros players do mercado. É nesse contexto que a cibersegurança holística se torna uma aliada fundamental na proteção”, complementa Fabiano Oliveira, Chief Technology Officer da NAVA

  • Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    A experiência do cliente tem passado por uma transformação radical nesta última década e, com o avanço da transformação digital, as empresas foram forçadas a repensar a forma como se relacionam e personalizam as interações com seu público. Hoje, o consumidor moderno espera respostas rápidas e personalizadas, desenhadas especificamente para seus desejos ou necessidades de consumo. Mas, apesar do investimento significativo na área, os resultados muitas vezes ficam aquém das expectativas, com clientes cada vez mais exigentes e até insatisfeitos com a experiência oferecida, uma vez que existe uma enorme fragmentação de canais de contato e formatos de comunicação, na maioria das vezes ainda pouco integrados sob a ótica do usuário.

    Em um cenário onde somos constantemente bombardeados por mensagens no WhatsApp, interações em redes sociais, como Instagram e TikTok, além de e-mails, sites e atendimento em lojas físicas, a experiência do cliente tornou-se um desafio complexo e multifacetado.  De acordo com relatório da Statista (2025), estima-se que o valor global do mercado de social commerce em 2024 haja sido de US$ 700 milhões, cerca de 17% do total de e-commerce do mundo, impulsionado principalmente pela adoção de redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest. No Brasil, especificamente, o cenário é igualmente estimulante: pesquisa da PwC aponta que cerca de 78% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto ou serviço após vê-lo nas redes sociais.

    O ambiente híbrido e acelerado exige que as empresas estejam presentes e atuantes em diversos canais (inclusive nas plataformas sociais), oferecendo uma experiência fluida e contínua. A omnicanalidade — a capacidade de oferecer a experiência integrada em múltiplos pontos de contato — tornou-se requisito mínimo para atender às demandas do consumidor atual. Porém, ela só se tornou viável graças à transformação digital e à integração no uso de dados dos clientes. No passado, as interações limitavam-se a lojas físicas e atendimento telefônico; hoje, aplicativos, chats e redes sociais são essenciais na jornada de um consumidor com cada vez menos tempo (e paciência).

    O aumento exponencial dos canais de contato traz um desafio: como integrar esses pontos para que o cliente se sinta reconhecido e valorizado, independentemente do meio pelo qual entra em contato com a marca? As empresas precisam investir em sistemas e plataformas que promovam experiência unificada e coesa, reduzindo o risco de que o cliente tenha que repetir informações ou entenda ser “apenas mais um” no meio da multidão digital.

    Por exemplo: estamos na iminência da chegada ao Brasil do TikTok Shop, um novo formato de social commerce que promete trazer uma revolução para as compras online de usuários de segmentos como moda, estilo, saúde e cuidados pessoais. Recentemente, foi a Temu quem chegou ao Brasil, transformando bastante o cenário do comércio eletrônico em geral. Como integrar sua marca, no ritmo frenético das novidades tecnológicas diárias, às necessidades mencionadas do consumidor, em prol de uma experiência sem fricção?

    Personalização por meio do uso de dados

    Nessa jornada, a personalização é um pilar essencial para a evolução da experiência do cliente. Com o volume massivo de dados gerados a cada interação digital, as empresas podem compreender melhor o comportamento, as preferências e as necessidades de seus clientes. Plataformas de CRM (Customer Relationship Management) e tecnologias de análise de dados em grandes volumes, suportadas por IA cada vez mais poderosas e assertivas, permitem que as empresas construam uma visão 360º do consumidor, antecipando suas necessidades e personalizando ofertas de maneira mais precisa.

    Porém, a coleta e o uso de dados trazem questões éticas e de privacidade. É fundamental que as empresas respeitem a privacidade dos dados e sejam transparentes sobre como esses dados são utilizados. A confiança do cliente pode ser facilmente quebrada se ele perceber que suas informações são usadas de forma invasiva ou sem consentimento claro.

    Além disso, a personalização deve ser equilibrada para que o cliente se sinta valorizado, mas não “vigiado”. Por exemplo, o uso de Inteligência Artificial (IA) para sugerir produtos pode ser útil, mas precisa ser de forma sutil para que o cliente não se sinta invadido. Além disso, o uso de bots e automação no atendimento ao cliente tem sido um grande aliado na transformação digital, permitindo que empresas lidem com grandes volumes de interações de forma rápida e eficiente. No entanto, a automação traz um paradoxo: ao mesmo tempo em que torna o atendimento mais acessível, ela pode desumanizar a experiência. E também aqui a IA poderá ser um potencializador de experiências incríveis, ou uma destruidora de reputações e valor.

    Enquanto os bots podem resolver problemas simples, muitas vezes falham em casos mais complexos, gerando frustração no cliente. O ideal é que as empresas utilizem a automação para resolver questões rotineiras, liberando o atendimento humano para casos que demandem mais atenção e empatia. Isso não só aumenta a eficiência como também melhora a satisfação do cliente, que se sente ouvido e valorizado.

    NPS e os desafios de medir a satisfação do cliente

    Para avaliar a satisfação dos clientes, muitas empresas utilizam o NPS (Net Promoter Score), métrica que indica a probabilidade do cliente recomendar a marca. Embora seja um indicador valioso, o NPS não deve ser utilizado de forma isolada em relação a outros fatores. Entretanto, ele pode dar indícios valiosos para revelar oportunidades de melhoria da experiência do cliente. Estudos mostram que, apesar dos investimentos, muitos clientes ainda se sentem insatisfeitos com as experiências de relacionamento providas pelas empresas, o que evidencia a crescente demanda por experiências mais personalizadas e atendimento mais atencioso. Nesse contexto, o NPS, além de ser uma ferramenta quantitativa, também traz dados qualitativos que indicam a necessidade de ajustes. Ele não apenas mede a satisfação, mas revela pontos críticos onde o atendimento falha em atender às expectativas dos consumidores modernos.

    Portanto, a transformação digital não deve apenas automatizar e personalizar a experiência do cliente, mas também humanizá-la, com o apoio de ferramentas e indicadores de gestão. Em um mundo onde a automação é predominante, o atendimento humano é ainda mais valioso, pois o cliente busca empatia e eficiência, principalmente em questões e problemas mais complexos.

    Dessa forma, as empresas que conseguirem unir dados, automação e atendimento humano em um ecossistema coeso, proporcionando uma experiência mais humana e personalizada, sairão na frente. A chave para o sucesso é equilibrar tecnologia e humanização, mostrando ao cliente que ele é mais do que uma sequência de dados — ele é um indivíduo com necessidades e desejos únicos. O futuro da experiência do cliente dependerá de como as empresas conseguirão humanizar suas interações digitais, transformando cada contato em oportunidade de fortalecer o relacionamento e criar valor para o cliente. A verdadeira inovação estará na capacidade de fazer o cliente sentir-se único e valorizado em cada interação.

    E esse, não à toa, é um dos temas mais “quentes” em discussão no SxSw de 2025. Pois reside aí a próxima fronteira de diferenciação dos negócios.

  • Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    A experiência do cliente tem passado por uma transformação radical nesta última década e, com o avanço da transformação digital, as empresas foram forçadas a repensar a forma como se relacionam e personalizam as interações com seu público. Hoje, o consumidor moderno espera respostas rápidas e personalizadas, desenhadas especificamente para seus desejos ou necessidades de consumo. Mas, apesar do investimento significativo na área, os resultados muitas vezes ficam aquém das expectativas, com clientes cada vez mais exigentes e até insatisfeitos com a experiência oferecida, uma vez que existe uma enorme fragmentação de canais de contato e formatos de comunicação, na maioria das vezes ainda pouco integrados sob a ótica do usuário.

    Em um cenário onde somos constantemente bombardeados por mensagens no WhatsApp, interações em redes sociais, como Instagram e TikTok, além de e-mails, sites e atendimento em lojas físicas, a experiência do cliente tornou-se um desafio complexo e multifacetado.  De acordo com relatório da Statista (2025), estima-se que o valor global do mercado de social commerce em 2024 haja sido de US$ 700 milhões, cerca de 17% do total de e-commerce do mundo, impulsionado principalmente pela adoção de redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest. No Brasil, especificamente, o cenário é igualmente estimulante: pesquisa da PwC aponta que cerca de 78% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto ou serviço após vê-lo nas redes sociais.

    O ambiente híbrido e acelerado exige que as empresas estejam presentes e atuantes em diversos canais (inclusive nas plataformas sociais), oferecendo uma experiência fluida e contínua. A omnicanalidade — a capacidade de oferecer a experiência integrada em múltiplos pontos de contato — tornou-se requisito mínimo para atender às demandas do consumidor atual. Porém, ela só se tornou viável graças à transformação digital e à integração no uso de dados dos clientes. No passado, as interações limitavam-se a lojas físicas e atendimento telefônico; hoje, aplicativos, chats e redes sociais são essenciais na jornada de um consumidor com cada vez menos tempo (e paciência).

    O aumento exponencial dos canais de contato traz um desafio: como integrar esses pontos para que o cliente se sinta reconhecido e valorizado, independentemente do meio pelo qual entra em contato com a marca? As empresas precisam investir em sistemas e plataformas que promovam experiência unificada e coesa, reduzindo o risco de que o cliente tenha que repetir informações ou entenda ser “apenas mais um” no meio da multidão digital.

    Por exemplo: estamos na iminência da chegada ao Brasil do TikTok Shop, um novo formato de social commerce que promete trazer uma revolução para as compras online de usuários de segmentos como moda, estilo, saúde e cuidados pessoais. Recentemente, foi a Temu quem chegou ao Brasil, transformando bastante o cenário do comércio eletrônico em geral. Como integrar sua marca, no ritmo frenético das novidades tecnológicas diárias, às necessidades mencionadas do consumidor, em prol de uma experiência sem fricção?

    Personalização por meio do uso de dados

    Nessa jornada, a personalização é um pilar essencial para a evolução da experiência do cliente. Com o volume massivo de dados gerados a cada interação digital, as empresas podem compreender melhor o comportamento, as preferências e as necessidades de seus clientes. Plataformas de CRM (Customer Relationship Management) e tecnologias de análise de dados em grandes volumes, suportadas por IA cada vez mais poderosas e assertivas, permitem que as empresas construam uma visão 360º do consumidor, antecipando suas necessidades e personalizando ofertas de maneira mais precisa.

    Porém, a coleta e o uso de dados trazem questões éticas e de privacidade. É fundamental que as empresas respeitem a privacidade dos dados e sejam transparentes sobre como esses dados são utilizados. A confiança do cliente pode ser facilmente quebrada se ele perceber que suas informações são usadas de forma invasiva ou sem consentimento claro.

    Além disso, a personalização deve ser equilibrada para que o cliente se sinta valorizado, mas não “vigiado”. Por exemplo, o uso de Inteligência Artificial (IA) para sugerir produtos pode ser útil, mas precisa ser de forma sutil para que o cliente não se sinta invadido. Além disso, o uso de bots e automação no atendimento ao cliente tem sido um grande aliado na transformação digital, permitindo que empresas lidem com grandes volumes de interações de forma rápida e eficiente. No entanto, a automação traz um paradoxo: ao mesmo tempo em que torna o atendimento mais acessível, ela pode desumanizar a experiência. E também aqui a IA poderá ser um potencializador de experiências incríveis, ou uma destruidora de reputações e valor.

    Enquanto os bots podem resolver problemas simples, muitas vezes falham em casos mais complexos, gerando frustração no cliente. O ideal é que as empresas utilizem a automação para resolver questões rotineiras, liberando o atendimento humano para casos que demandem mais atenção e empatia. Isso não só aumenta a eficiência como também melhora a satisfação do cliente, que se sente ouvido e valorizado.

    NPS e os desafios de medir a satisfação do cliente

    Para avaliar a satisfação dos clientes, muitas empresas utilizam o NPS (Net Promoter Score), métrica que indica a probabilidade do cliente recomendar a marca. Embora seja um indicador valioso, o NPS não deve ser utilizado de forma isolada em relação a outros fatores. Entretanto, ele pode dar indícios valiosos para revelar oportunidades de melhoria da experiência do cliente. Estudos mostram que, apesar dos investimentos, muitos clientes ainda se sentem insatisfeitos com as experiências de relacionamento providas pelas empresas, o que evidencia a crescente demanda por experiências mais personalizadas e atendimento mais atencioso. Nesse contexto, o NPS, além de ser uma ferramenta quantitativa, também traz dados qualitativos que indicam a necessidade de ajustes. Ele não apenas mede a satisfação, mas revela pontos críticos onde o atendimento falha em atender às expectativas dos consumidores modernos.

    Portanto, a transformação digital não deve apenas automatizar e personalizar a experiência do cliente, mas também humanizá-la, com o apoio de ferramentas e indicadores de gestão. Em um mundo onde a automação é predominante, o atendimento humano é ainda mais valioso, pois o cliente busca empatia e eficiência, principalmente em questões e problemas mais complexos.

    Dessa forma, as empresas que conseguirem unir dados, automação e atendimento humano em um ecossistema coeso, proporcionando uma experiência mais humana e personalizada, sairão na frente. A chave para o sucesso é equilibrar tecnologia e humanização, mostrando ao cliente que ele é mais do que uma sequência de dados — ele é um indivíduo com necessidades e desejos únicos. O futuro da experiência do cliente dependerá de como as empresas conseguirão humanizar suas interações digitais, transformando cada contato em oportunidade de fortalecer o relacionamento e criar valor para o cliente. A verdadeira inovação estará na capacidade de fazer o cliente sentir-se único e valorizado em cada interação.

    E esse, não à toa, é um dos temas mais “quentes” em discussão no SxSw de 2025. Pois reside aí a próxima fronteira de diferenciação dos negócios.

  • Altas taxas de juros continuam sendo um obstáculo para PMEs que buscam crédito no setor de varejo

    Altas taxas de juros continuam sendo um obstáculo para PMEs que buscam crédito no setor de varejo

    O acesso ao crédito segue como um dos maiores desafios para pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil, especialmente diante da alta demanda por capital de giro e investimentos em um mercado cada vez mais competitivo. 

    Prova disso é que em 2024, a demanda por crédito empresarial cresceu, e muito, com destaque para as PMEs, que registraram aumento de 13,1% nas solicitações em comparação ao ano anterior, segundo o Indicador de Demanda por Crédito da Serasa Experian.

    Adicionalmente, a abertura de 1,46 milhão de empresas no segundo quadrimestre de 2024, conforme o Boletim do Mapa de Empresas do governo federal, e o fechamento de 830 mil empresas no mesmo período, 11,7% acima de 2023, também reflete o dinamismo do mercado, a alta competitividade e a dificuldade de manter operações sustentáveis sem acesso facilitado a recursos financeiros.

    Entre as principais barreiras enfrentadas por elas estão as altas taxas de juros, como a média nacional de 42,49% para microempresas em 2024, e a exigência de garantias dificultam o acesso a financiamentos em bancos tradicionais. A partir daí uma série de outros problemas adicionais surgem, como as altas taxas de inadimplência, dificuldades burocráticas e limitações na análise de crédito tradicional.

    Foi justamente esse cenário que motivou o surgimento de soluções inovadoras no mercado financeiro: empresas que utilizam tecnologia para oferecer modelos mais acessíveis e eficazes, tornando o crédito mais inclusivo para pequenos e médios negócios.

    Um exemplo é a M3 Lending, de Minas, que oferece crédito com taxas de juros 22% menores que as praticadas por bancos convencionais, além de proporcionar uma experiência digital e desburocratizada. “Nossa missão é facilitar o acesso ao crédito para empresas já consolidadas, permitindo que invistam em novos projetos ou aproveitem oportunidades vantajosas no mercado”, explica Gabriel César, CEO da fintech.

    A plataforma opera de forma ágil: as empresas interessadas inserem seus dados e documentos online, e a M3 realiza uma análise detalhada de crédito. Caso aprovada, a oferta é apresentada a investidores, que têm até sete dias para decidir sobre o aporte. Os valores disponíveis variam de R$ 50 mil a R$ 500 mil, com taxas de juros a partir de 1,4% ao mês e prazos de pagamento de até 24 meses.

    César destaca que muitos empreendedores desistem de seus negócios devido às condições desfavoráveis oferecidas por instituições tradicionais. “Altas taxas de juros e exigências como garantias patrimoniais comprometem a viabilidade de pequenas empresas e colocam em risco o patrimônio pessoal dos empresários”, alerta.

    Além de taxas competitivas, a fintech busca equilibrar a relação entre risco e retorno, oferecendo rentabilidade média de 2,8% ao mês para investidores. “Esse modelo cria um ciclo positivo: investidores têm retorno acima da média, enquanto empresas conseguem crédito mais acessível para crescer e fortalecer suas operações”, explica o CEO.

    Trata-se de um estímulo ao crescimento econômico. Com o acesso facilitado ao crédito, as PMEs podem investir em projetos que ampliem seus negócios e gerem impacto econômico direto. “Nosso objetivo é justamente fomentar o desenvolvimento dessas empresas, fundamentais para o crescimento da economia brasileira”, diz César. “Afinal, elas são responsáveis por mais de 52% dos empregos formais no setor privado”, conclui.

  • Altas taxas de juros continuam sendo um obstáculo para PMEs que buscam crédito no setor de varejo

    Altas taxas de juros continuam sendo um obstáculo para PMEs que buscam crédito no setor de varejo

    O acesso ao crédito segue como um dos maiores desafios para pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil, especialmente diante da alta demanda por capital de giro e investimentos em um mercado cada vez mais competitivo. 

    Prova disso é que em 2024, a demanda por crédito empresarial cresceu, e muito, com destaque para as PMEs, que registraram aumento de 13,1% nas solicitações em comparação ao ano anterior, segundo o Indicador de Demanda por Crédito da Serasa Experian.

    Adicionalmente, a abertura de 1,46 milhão de empresas no segundo quadrimestre de 2024, conforme o Boletim do Mapa de Empresas do governo federal, e o fechamento de 830 mil empresas no mesmo período, 11,7% acima de 2023, também reflete o dinamismo do mercado, a alta competitividade e a dificuldade de manter operações sustentáveis sem acesso facilitado a recursos financeiros.

    Entre as principais barreiras enfrentadas por elas estão as altas taxas de juros, como a média nacional de 42,49% para microempresas em 2024, e a exigência de garantias dificultam o acesso a financiamentos em bancos tradicionais. A partir daí uma série de outros problemas adicionais surgem, como as altas taxas de inadimplência, dificuldades burocráticas e limitações na análise de crédito tradicional.

    Foi justamente esse cenário que motivou o surgimento de soluções inovadoras no mercado financeiro: empresas que utilizam tecnologia para oferecer modelos mais acessíveis e eficazes, tornando o crédito mais inclusivo para pequenos e médios negócios.

    Um exemplo é a M3 Lending, de Minas, que oferece crédito com taxas de juros 22% menores que as praticadas por bancos convencionais, além de proporcionar uma experiência digital e desburocratizada. “Nossa missão é facilitar o acesso ao crédito para empresas já consolidadas, permitindo que invistam em novos projetos ou aproveitem oportunidades vantajosas no mercado”, explica Gabriel César, CEO da fintech.

    A plataforma opera de forma ágil: as empresas interessadas inserem seus dados e documentos online, e a M3 realiza uma análise detalhada de crédito. Caso aprovada, a oferta é apresentada a investidores, que têm até sete dias para decidir sobre o aporte. Os valores disponíveis variam de R$ 50 mil a R$ 500 mil, com taxas de juros a partir de 1,4% ao mês e prazos de pagamento de até 24 meses.

    César destaca que muitos empreendedores desistem de seus negócios devido às condições desfavoráveis oferecidas por instituições tradicionais. “Altas taxas de juros e exigências como garantias patrimoniais comprometem a viabilidade de pequenas empresas e colocam em risco o patrimônio pessoal dos empresários”, alerta.

    Além de taxas competitivas, a fintech busca equilibrar a relação entre risco e retorno, oferecendo rentabilidade média de 2,8% ao mês para investidores. “Esse modelo cria um ciclo positivo: investidores têm retorno acima da média, enquanto empresas conseguem crédito mais acessível para crescer e fortalecer suas operações”, explica o CEO.

    Trata-se de um estímulo ao crescimento econômico. Com o acesso facilitado ao crédito, as PMEs podem investir em projetos que ampliem seus negócios e gerem impacto econômico direto. “Nosso objetivo é justamente fomentar o desenvolvimento dessas empresas, fundamentais para o crescimento da economia brasileira”, diz César. “Afinal, elas são responsáveis por mais de 52% dos empregos formais no setor privado”, conclui.

  • Quer iniciar carreira estratégica na área de dados? Confira as dicas da Escola DNC

    Quer iniciar carreira estratégica na área de dados? Confira as dicas da Escola DNC

    Escola DNC, principal edtech responsável por transformar carreiras com educação prática, vê uma grande oportunidade para quem deseja ingressar ou migrar para o setor de tecnologia e análise de informações. A área segue em expansão em 2025, impulsionada pela crescente necessidade das empresas de utilizar inteligência analítica para orientar estratégias, automatizar processos e personalizar serviços. Para se ter uma ideia, o mercado global de análise e inteligência artificial deve ultrapassar US$ 500 bilhões até o fim do ano, segundo a International Data Corporation (IDC).

    No Brasil, a digitalização acelerada e o crescimento do e-commerce ampliaram a busca por profissionais capazes de interpretar grandes volumes de informação e gerar insights estratégicos. Negócios dos setores financeiro, saúde e varejo estão direcionando investimentos para essas soluções, buscando melhorar a experiência do cliente, antecipar tendências e otimizar operações. Como reflexo desse movimento, a demanda por cientistas de dados e engenheiros de machine learning disparou, com salários para posições seniores que podem ultrapassar os R$ 20 mil.

    Segundo um levantamento recente da própria edtech, foi comprovado esse movimento com um ranking das formações mais buscadas para ajudar profissionais a se reposicionar no mercado. A lista traz os cursos com o maior número de matrículas na instituição, com base nos 23 temas disponíveis. Analista de Business Intelligence (BI) foi o curso mais procurado (34,5%), seguido por Cientista de Dados (32%) e Analista de Dados (26%). 

    “As primeiras posições da lista reforçam que ‘dados’ são as principais apostas profissionais para quem procura trocar de área de trabalho em 2025”, diz Lucas Rana, CEO e fundador da Escola DNC. “O avanço tecnológico cria a necessidade das empresas contarem com profissionais capacitados para interpretar e organizar o grande volume de informações do universo digital, impulsionando decisões estratégicas e revolucionando indústrias”, completa. 

    Para Bárbara Araújo, Engineering Manager da Escola DNC, as companhias procuram mais do que apenas conhecimento técnico: é necessária uma visão estratégica e habilidades de comunicação. “Transformar análises em ações concretas é um diferencial competitivo. As companhias valorizam profissionais que, além de interpretar indicadores, saibam apresentar resultados de forma clara e impactante”, destaca.

    A especialista explica as habilidades essenciais para ingressar na área. “Para se destacar no mercado, os profissionais da área devem desenvolver tanto competências técnicas quanto habilidades comportamentais. No campo técnico, os conhecimentos mais valorizados incluem SQL e modelagem de dados, linguagens de programação como Python e R, ferramentas de BI (Power BI e Tableau) e fundamentos de estatística aplicada”, comenta.

    Já no aspecto comportamental, Bárbara diz que o pensamento analítico é essencial para questionar e interpretar informações de maneira estratégica. Da mesma forma, a comunicação eficaz é importante para transformá-las em insights que embasam decisões de negócio. “Profissionais de dados devem converter números em narrativas que orientem a gestão empresarial. Quanto mais clara for essa comunicação, maior será o impacto da análise”, afirma a gerente.

    Erros comuns de quem está começando

    Profissionais iniciantes frequentemente cometem equívocos que podem dificultar o avanço na carreira. Um dos erros mais comuns, de acordo com Bárbara, é focar exclusivamente no uso de ferramentas sem compreender os conceitos fundamentais, como estruturação de métricas e estatística. Outra falha crítica é subestimar a importância da comunicação, já que a capacidade de extração de insights claros e acionáveis é tão valiosa quanto o conhecimento técnico.

    Deixar de construir um portfólio prático também pode reduzir as chances de destaque no mercado. “As empresas valorizam projetos aplicados à realidade. Criar avaliação com dados públicos e publicá-las no GitHub ou em redes sociais é uma estratégia eficiente para se destacar”, orienta a especialista da Escola DNC.

    Como manter-se atualizado no setor

    Com a rápida evolução das tecnologias de IA e exploração de dados, estar atualizado é essencial. Participar de comunidades especializadas, seguir profissionais influentes no LinkedIn e resolver desafios em plataformas como Kaggle e DataHackers são formas de desenvolver continuamente novas habilidades. Por fim, desvendar tecnologias emergentes, como MLOps e computação em nuvem, amplia as oportunidades de carreira.

    Para quem deseja ingressar na área, o aprendizado contínuo e a prática são os principais aliados. “O setor de dados está em expansão e precisa de profissionais que saibam aprender, se adaptar e resolver problemas reais”, conclui Bárbara Araújo.

  • Quer iniciar carreira estratégica na área de dados? Confira as dicas da Escola DNC

    Quer iniciar carreira estratégica na área de dados? Confira as dicas da Escola DNC

    Escola DNC, principal edtech responsável por transformar carreiras com educação prática, vê uma grande oportunidade para quem deseja ingressar ou migrar para o setor de tecnologia e análise de informações. A área segue em expansão em 2025, impulsionada pela crescente necessidade das empresas de utilizar inteligência analítica para orientar estratégias, automatizar processos e personalizar serviços. Para se ter uma ideia, o mercado global de análise e inteligência artificial deve ultrapassar US$ 500 bilhões até o fim do ano, segundo a International Data Corporation (IDC).

    No Brasil, a digitalização acelerada e o crescimento do e-commerce ampliaram a busca por profissionais capazes de interpretar grandes volumes de informação e gerar insights estratégicos. Negócios dos setores financeiro, saúde e varejo estão direcionando investimentos para essas soluções, buscando melhorar a experiência do cliente, antecipar tendências e otimizar operações. Como reflexo desse movimento, a demanda por cientistas de dados e engenheiros de machine learning disparou, com salários para posições seniores que podem ultrapassar os R$ 20 mil.

    Segundo um levantamento recente da própria edtech, foi comprovado esse movimento com um ranking das formações mais buscadas para ajudar profissionais a se reposicionar no mercado. A lista traz os cursos com o maior número de matrículas na instituição, com base nos 23 temas disponíveis. Analista de Business Intelligence (BI) foi o curso mais procurado (34,5%), seguido por Cientista de Dados (32%) e Analista de Dados (26%). 

    “As primeiras posições da lista reforçam que ‘dados’ são as principais apostas profissionais para quem procura trocar de área de trabalho em 2025”, diz Lucas Rana, CEO e fundador da Escola DNC. “O avanço tecnológico cria a necessidade das empresas contarem com profissionais capacitados para interpretar e organizar o grande volume de informações do universo digital, impulsionando decisões estratégicas e revolucionando indústrias”, completa. 

    Para Bárbara Araújo, Engineering Manager da Escola DNC, as companhias procuram mais do que apenas conhecimento técnico: é necessária uma visão estratégica e habilidades de comunicação. “Transformar análises em ações concretas é um diferencial competitivo. As companhias valorizam profissionais que, além de interpretar indicadores, saibam apresentar resultados de forma clara e impactante”, destaca.

    A especialista explica as habilidades essenciais para ingressar na área. “Para se destacar no mercado, os profissionais da área devem desenvolver tanto competências técnicas quanto habilidades comportamentais. No campo técnico, os conhecimentos mais valorizados incluem SQL e modelagem de dados, linguagens de programação como Python e R, ferramentas de BI (Power BI e Tableau) e fundamentos de estatística aplicada”, comenta.

    Já no aspecto comportamental, Bárbara diz que o pensamento analítico é essencial para questionar e interpretar informações de maneira estratégica. Da mesma forma, a comunicação eficaz é importante para transformá-las em insights que embasam decisões de negócio. “Profissionais de dados devem converter números em narrativas que orientem a gestão empresarial. Quanto mais clara for essa comunicação, maior será o impacto da análise”, afirma a gerente.

    Erros comuns de quem está começando

    Profissionais iniciantes frequentemente cometem equívocos que podem dificultar o avanço na carreira. Um dos erros mais comuns, de acordo com Bárbara, é focar exclusivamente no uso de ferramentas sem compreender os conceitos fundamentais, como estruturação de métricas e estatística. Outra falha crítica é subestimar a importância da comunicação, já que a capacidade de extração de insights claros e acionáveis é tão valiosa quanto o conhecimento técnico.

    Deixar de construir um portfólio prático também pode reduzir as chances de destaque no mercado. “As empresas valorizam projetos aplicados à realidade. Criar avaliação com dados públicos e publicá-las no GitHub ou em redes sociais é uma estratégia eficiente para se destacar”, orienta a especialista da Escola DNC.

    Como manter-se atualizado no setor

    Com a rápida evolução das tecnologias de IA e exploração de dados, estar atualizado é essencial. Participar de comunidades especializadas, seguir profissionais influentes no LinkedIn e resolver desafios em plataformas como Kaggle e DataHackers são formas de desenvolver continuamente novas habilidades. Por fim, desvendar tecnologias emergentes, como MLOps e computação em nuvem, amplia as oportunidades de carreira.

    Para quem deseja ingressar na área, o aprendizado contínuo e a prática são os principais aliados. “O setor de dados está em expansão e precisa de profissionais que saibam aprender, se adaptar e resolver problemas reais”, conclui Bárbara Araújo.

  • Empresa especializada em acessórios para smartphones expande portfólio e projeta faturamento de R$ 3 milhões

    Empresa especializada em acessórios para smartphones expande portfólio e projeta faturamento de R$ 3 milhões

    O mercado de dispositivos digitais é expressivo no território brasileiro. De acordo com uma pesquisa realizada em 2024 pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia), o Brasil tem 480 milhões de dispositivos digitais em uso, um número que corresponde a 2,2 dispositivos digitais por habitante. Tal número compreende computadores, notebooks, tablets e smartphones. Nesse contexto, a necessidade de uma proteção de alta qualidade cresce. Com foco nesse nicho, a Blance, empresa especializada em acessórios para celulares, anuncia sua expansão estratégica por meio do lançamento de uma linha premium de películas e acessórios para veículos e dispositivos digitais. A expectativa é que a expansão impulsione o faturamento da empresa para mais de R$ 3 milhões neste ano.

    “Comprar um computador ou um celular não é um investimento simples ou pequeno, e preservar o valor investido nesses bens é uma necessidade que nunca passa, apenas cresce. Por isso, com a nova linha que entra em nosso portfólio, queremos abarcar essa necessidade e fornecer produtos de alta qualidade para proteger não só dispositivos digitais, mas também veículos, como carros e motos”, afirma Felipe Couto, CEO da Blance.

    Fundada em 2022, a empresa conquistou rapidamente uma posição de destaque no mercado de acessórios para smartphones, destacando-se pela aplicação de estratégias inovadoras e uso intensivo de inteligência artificial em suas operações. Segundo dados do Relatório de Estratégia de Implementação de Inteligência Artificial (IA) desenvolvido pela F5 em 2024, 75% das organizações do mundo estão incorporando inteligência artificial em seus processos. Acompanhando a tendência global, a Blance demonstrado que é possível alcançar resultados expressivos através da combinação de tecnologia e eficiência operacional, operando com uma equipe enxuta e altamente especializada.

    “A nova linha de produtos será desenvolvida com os mesmos padrões de excelência que tornaram a Blance reconhecida no segmento de acessórios para celulares anteriormente, focando sempre em segurança, desempenho e estilo. Estamos posicionados em um mercado em constante evolução, temos um compromisso com o acompanhamento das tendências e necessidades dos nossos clientes e vamos manter o nível elevado de nossos produtos. Em 2024 conquistamos R$ 2 milhões em faturamento, e neste ano, com a expansão do nosso portfólio, pretendemos aumentar este valor em ao menos 50%”, complementa Couto.

  • Empresa especializada em acessórios para smartphones expande portfólio e projeta faturamento de R$ 3 milhões

    Empresa especializada em acessórios para smartphones expande portfólio e projeta faturamento de R$ 3 milhões

    O mercado de dispositivos digitais é expressivo no território brasileiro. De acordo com uma pesquisa realizada em 2024 pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVcia), o Brasil tem 480 milhões de dispositivos digitais em uso, um número que corresponde a 2,2 dispositivos digitais por habitante. Tal número compreende computadores, notebooks, tablets e smartphones. Nesse contexto, a necessidade de uma proteção de alta qualidade cresce. Com foco nesse nicho, a Blance, empresa especializada em acessórios para celulares, anuncia sua expansão estratégica por meio do lançamento de uma linha premium de películas e acessórios para veículos e dispositivos digitais. A expectativa é que a expansão impulsione o faturamento da empresa para mais de R$ 3 milhões neste ano.

    “Comprar um computador ou um celular não é um investimento simples ou pequeno, e preservar o valor investido nesses bens é uma necessidade que nunca passa, apenas cresce. Por isso, com a nova linha que entra em nosso portfólio, queremos abarcar essa necessidade e fornecer produtos de alta qualidade para proteger não só dispositivos digitais, mas também veículos, como carros e motos”, afirma Felipe Couto, CEO da Blance.

    Fundada em 2022, a empresa conquistou rapidamente uma posição de destaque no mercado de acessórios para smartphones, destacando-se pela aplicação de estratégias inovadoras e uso intensivo de inteligência artificial em suas operações. Segundo dados do Relatório de Estratégia de Implementação de Inteligência Artificial (IA) desenvolvido pela F5 em 2024, 75% das organizações do mundo estão incorporando inteligência artificial em seus processos. Acompanhando a tendência global, a Blance demonstrado que é possível alcançar resultados expressivos através da combinação de tecnologia e eficiência operacional, operando com uma equipe enxuta e altamente especializada.

    “A nova linha de produtos será desenvolvida com os mesmos padrões de excelência que tornaram a Blance reconhecida no segmento de acessórios para celulares anteriormente, focando sempre em segurança, desempenho e estilo. Estamos posicionados em um mercado em constante evolução, temos um compromisso com o acompanhamento das tendências e necessidades dos nossos clientes e vamos manter o nível elevado de nossos produtos. Em 2024 conquistamos R$ 2 milhões em faturamento, e neste ano, com a expansão do nosso portfólio, pretendemos aumentar este valor em ao menos 50%”, complementa Couto.

  • Chief Happiness Officer: As empresas brasileiras estão prontas para esse cargo?

    Chief Happiness Officer: As empresas brasileiras estão prontas para esse cargo?

    Nos últimos anos, o bem-estar dos funcionários se tornou uma prioridade estratégica para empresas ao redor do mundo. Em alguns mercados, esse movimento deu origem a um novo cargo executivo: o Chief Happiness Officer (CHO), responsável por promover um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e satisfatório. Mas essa tendência faz sentido para o Brasil?

    O conceito de CHO surgiu em grandes corporações no exterior, especialmente em empresas de tecnologia e startups, que perceberam que a felicidade no trabalho impacta diretamente na retenção de talentos, engajamento e, consequentemente, nos resultados. O profissional atua na implementação de políticas de qualidade de vida, iniciativas de bem-estar mental e emocional, cultura organizacional e até benefícios que ampliam a satisfação dos colaboradores.

    De acordo com a ABRH-SP, a crescente valorização do bem-estar corporativo no Brasil indica que essa tendência pode ganhar força por aqui. “As empresas brasileiras estão cada vez mais atentas à importância do ambiente de trabalho na produtividade e na atração de talentos. No entanto, a criação de um cargo específico para essa função ainda é um tema de debate”, afirma Eliane Aere, Presidente da ABRH-SP.

    No Brasil, muitas companhias já investem em estratégias para o bem-estar dos funcionários, mas a função de Chief Happiness Officer ainda não é amplamente adotada. Em sua maioria, as iniciativas estão atreladas a áreas como RH, cultura organizacional e saúde corporativa, com programas voltados para equilíbrio entre vida pessoal e profissional, jornadas de trabalho mais flexíveis, benefícios de saúde mental e espaços de descompressão.

    Para a presidente, o desafio está na adaptação desse conceito à realidade brasileira. “Cada empresa precisa avaliar sua cultura e necessidades antes de criar um cargo como o CHO. Em muitos casos, pode fazer mais sentido fortalecer a área de RH com profissionais focados no bem-estar dos colaboradores”, complementa Aere.

    Independentemente da nomenclatura, a tendência de priorizar o bem-estar corporativo é uma realidade. Com a crescente competitividade no mercado e a nova geração de profissionais exigindo mais equilíbrio entre vida e trabalho, empresas que investirem em felicidade organizacional podem ter uma vantagem significativa.