Tag: Artigos

  • Investidores priorizam startups mais sustentáveis financeiramente

    Investidores priorizam startups mais sustentáveis financeiramente

    Nos últimos anos, o ecossistema de startups passou por uma transformação significativa. Durante o boom do setor, entre 2015 e 2021, investidores priorizavam aquelas que cresciam rapidamente, sem preocupação com a estabilidade financeira no longo prazo. No entanto, com a alta global dos juros a partir de 2022 e a consequente redução no volume de investimentos de risco (venture capital), a estratégia se tornou insustentável. Hoje, o mercado exige modelos financeiros sólidos, equilíbrio entre crescimento e rentabilidade e um caminho claro para a lucratividade. 

    O crescimento continua como um fator relevante, mas precisa estar alinhado a uma estratégia sustentável. Em vez de companhias que crescem 300% ao ano queimando caixa, investidores preferem aquelas que crescem 100% de maneira saudável, sem comprometer a estrutura financeira. 

    O fim do crescimento a qualquer custo 

    A era do “growth at all costs” (crescimento a qualquer custo) deu lugar a uma nova mentalidade. O mercado agora busca negócios com viabilidade de longo prazo. Organizações que geram caixa ou estão próximas do break even (ponto de equilíbrio) são as mais atraentes, pois reduzem a dependência de rodadas constantes de financiamento. 

    A mudança reflete o amadurecimento do setor. Startups que antes conseguiam captar milhões apenas com base em projeções ambiciosas agora precisam apresentar governança sólida, eficiência operacional e métricas concretas que comprovem sua sustentabilidade. A transparência nos processos financeiros e o controle rigoroso dos custos passaram a ser fatores decisivos para atrair investimentos. 

    Métricas mais valorizadas  

    Eficiência operacional: investidores buscam organizações que saibam otimizar custos e melhorar margens, com bases financeiras sólidas e processos bem estruturados. 

    Receitas recorrentes: modelos de negócios baseados em assinaturas ou contratos de longo prazo são mais atraentes, pois garantem previsibilidade e segurança. 

    Aumento de receita: crescimento consistente indica que a empresa encontrou um mercado sólido e tem potencial de expansão sem comprometer a saúde financeira. 

    Cash burn (queima de caixa): organizações que mantêm controle rigoroso dos gastos são vistas como mais preparadas para enfrentar desafios econômicos e evitar a dependência excessiva de novos aportes. 

    Mercado mais seletivo e maduro 

    A fase de euforia dos investimentos em startups deu lugar a um cenário mais criterioso, como resultado da mudança significativa na mentalidade de quem investe, que agora busca empresas com governança sólida, processos bem estruturados e eficiência financeira. Para os empreendedores, isso significa que a captação de recursos exige muito mais do que uma boa história: é preciso demonstrar que o negócio tem estrutura para se manter e crescer de forma equilibrada. O mercado está mais maduro, e aqueles que conseguirem se adaptar a essa nova realidade terão mais chances de prosperar e atrair investimentos no longo prazo. 

  • Investidores priorizam startups mais sustentáveis financeiramente

    Investidores priorizam startups mais sustentáveis financeiramente

    Nos últimos anos, o ecossistema de startups passou por uma transformação significativa. Durante o boom do setor, entre 2015 e 2021, investidores priorizavam aquelas que cresciam rapidamente, sem preocupação com a estabilidade financeira no longo prazo. No entanto, com a alta global dos juros a partir de 2022 e a consequente redução no volume de investimentos de risco (venture capital), a estratégia se tornou insustentável. Hoje, o mercado exige modelos financeiros sólidos, equilíbrio entre crescimento e rentabilidade e um caminho claro para a lucratividade. 

    O crescimento continua como um fator relevante, mas precisa estar alinhado a uma estratégia sustentável. Em vez de companhias que crescem 300% ao ano queimando caixa, investidores preferem aquelas que crescem 100% de maneira saudável, sem comprometer a estrutura financeira. 

    O fim do crescimento a qualquer custo 

    A era do “growth at all costs” (crescimento a qualquer custo) deu lugar a uma nova mentalidade. O mercado agora busca negócios com viabilidade de longo prazo. Organizações que geram caixa ou estão próximas do break even (ponto de equilíbrio) são as mais atraentes, pois reduzem a dependência de rodadas constantes de financiamento. 

    A mudança reflete o amadurecimento do setor. Startups que antes conseguiam captar milhões apenas com base em projeções ambiciosas agora precisam apresentar governança sólida, eficiência operacional e métricas concretas que comprovem sua sustentabilidade. A transparência nos processos financeiros e o controle rigoroso dos custos passaram a ser fatores decisivos para atrair investimentos. 

    Métricas mais valorizadas  

    Eficiência operacional: investidores buscam organizações que saibam otimizar custos e melhorar margens, com bases financeiras sólidas e processos bem estruturados. 

    Receitas recorrentes: modelos de negócios baseados em assinaturas ou contratos de longo prazo são mais atraentes, pois garantem previsibilidade e segurança. 

    Aumento de receita: crescimento consistente indica que a empresa encontrou um mercado sólido e tem potencial de expansão sem comprometer a saúde financeira. 

    Cash burn (queima de caixa): organizações que mantêm controle rigoroso dos gastos são vistas como mais preparadas para enfrentar desafios econômicos e evitar a dependência excessiva de novos aportes. 

    Mercado mais seletivo e maduro 

    A fase de euforia dos investimentos em startups deu lugar a um cenário mais criterioso, como resultado da mudança significativa na mentalidade de quem investe, que agora busca empresas com governança sólida, processos bem estruturados e eficiência financeira. Para os empreendedores, isso significa que a captação de recursos exige muito mais do que uma boa história: é preciso demonstrar que o negócio tem estrutura para se manter e crescer de forma equilibrada. O mercado está mais maduro, e aqueles que conseguirem se adaptar a essa nova realidade terão mais chances de prosperar e atrair investimentos no longo prazo. 

  • Como agentes de IA impactam negócios?

    Como agentes de IA impactam negócios?

    A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser uma ferramenta assistiva para se tornar um elemento essencial na transformação dos negócios. Hoje, agentes de IA não apenas auxiliam, mas remodelam a forma como decisões são tomadas e processos são conduzidos. Segundo dados do relatório Top Strategic Technology Trends for 2025, do Gartner, espera-se um salto na adoção de Agentes de Inteligência Artificial, em aplicativos empresariais, aumentando de 1% atualmente para 33% até 2028. Empresas de diferentes setores adotam essas soluções para otimizar operações, reduzir falhas e automatizar tarefas, impulsionando a produtividade e a eficiência. 

    Diferentemente dos chatbots tradicionais, que apenas respondem a perguntas com base em comandos predefinidos, os agentes de IA operam de maneira autônoma, interagindo com sistemas e aprendendo continuamente a partir de dados em tempo real. Eles desempenham funções que vão desde a análise e aprovação de documentos até a gestão de processos complexos, como logística e suporte técnico. Em plataformas de ERP e CRM, por exemplo, integram e analisam grandes volumes de informação, gerando insights estratégicos e facilitando a gestão empresarial. Empresas como Microsoft e Google já incorporam esses agentes em seus ecossistemas, permitindo a automação de fluxos de trabalho sem exigir conhecimento técnico avançado. 

    A adoção desses agentes vem transformando operações de maneira expressiva. Tarefas repetitivas são automatizadas, liberando profissionais para atividades estratégicas. A tomada de decisão se torna mais precisa, baseada em análises de dados em tempo real, reduzindo falhas e aumentando a qualidade dos serviços. Além disso, a integração com sistemas empresariais permite o gerenciamento mais eficiente da informação. Setores como indústria, varejo e finanças já experimentam esses avanços: fábricas utilizam IA para prever falhas em máquinas e otimizar manutenções, enquanto no varejo a personalização da experiência do consumidor se torna mais sofisticada, analisando preferências e hábitos de compra. 

    Para que essa transformação ocorra de maneira segura e eficiente, é essencial adotar um framework de IA que assegure governança e proteção no uso de robôs e agentes inteligentes. Soluções especializadas utilizam IA Generativa para simplificar processos, acelerar execuções e potencializar o desempenho das equipes, reduzindo o time to market com interfaces conversacionais intuitivas e aplicações de baixo código. Um exemplo dessa aplicação é o ChatSync, um agente de IA desenvolvido para ambientes SAP, integrado a plataformas como WhatsApp, Telegram, Slack e outras ferramentas de comunicação. Ele automatiza tarefas como aprovações de compras, solicitações internas e notificações operacionais, garantindo que as informações fluam de forma ágil e segura. Com autenticação robusta e múltiplas camadas de validação, assegura a integridade dos dados e facilita a automação de processos críticos, como relatórios financeiros e gestão de requisições. 

    A adoção de agentes de IA não é mais um diferencial competitivo, mas uma necessidade para empresas que buscam inovação e crescimento. À medida que essas tecnologias evoluem, sua influência na produtividade e na tomada de decisão se tornará ainda mais profunda. O futuro do trabalho está sendo redefinido, e aqueles que souberem integrar a inteligência artificial às suas estratégias sairão na frente.

    Marcio Viana é CEO da Prime Control, empresa especializada em eficiência digital, automação de processos e garantia de qualidade. – E-mail: primecontrol@nbpress.com.br 

  • Como agentes de IA impactam negócios?

    Como agentes de IA impactam negócios?

    A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser uma ferramenta assistiva para se tornar um elemento essencial na transformação dos negócios. Hoje, agentes de IA não apenas auxiliam, mas remodelam a forma como decisões são tomadas e processos são conduzidos. Segundo dados do relatório Top Strategic Technology Trends for 2025, do Gartner, espera-se um salto na adoção de Agentes de Inteligência Artificial, em aplicativos empresariais, aumentando de 1% atualmente para 33% até 2028. Empresas de diferentes setores adotam essas soluções para otimizar operações, reduzir falhas e automatizar tarefas, impulsionando a produtividade e a eficiência. 

    Diferentemente dos chatbots tradicionais, que apenas respondem a perguntas com base em comandos predefinidos, os agentes de IA operam de maneira autônoma, interagindo com sistemas e aprendendo continuamente a partir de dados em tempo real. Eles desempenham funções que vão desde a análise e aprovação de documentos até a gestão de processos complexos, como logística e suporte técnico. Em plataformas de ERP e CRM, por exemplo, integram e analisam grandes volumes de informação, gerando insights estratégicos e facilitando a gestão empresarial. Empresas como Microsoft e Google já incorporam esses agentes em seus ecossistemas, permitindo a automação de fluxos de trabalho sem exigir conhecimento técnico avançado. 

    A adoção desses agentes vem transformando operações de maneira expressiva. Tarefas repetitivas são automatizadas, liberando profissionais para atividades estratégicas. A tomada de decisão se torna mais precisa, baseada em análises de dados em tempo real, reduzindo falhas e aumentando a qualidade dos serviços. Além disso, a integração com sistemas empresariais permite o gerenciamento mais eficiente da informação. Setores como indústria, varejo e finanças já experimentam esses avanços: fábricas utilizam IA para prever falhas em máquinas e otimizar manutenções, enquanto no varejo a personalização da experiência do consumidor se torna mais sofisticada, analisando preferências e hábitos de compra. 

    Para que essa transformação ocorra de maneira segura e eficiente, é essencial adotar um framework de IA que assegure governança e proteção no uso de robôs e agentes inteligentes. Soluções especializadas utilizam IA Generativa para simplificar processos, acelerar execuções e potencializar o desempenho das equipes, reduzindo o time to market com interfaces conversacionais intuitivas e aplicações de baixo código. Um exemplo dessa aplicação é o ChatSync, um agente de IA desenvolvido para ambientes SAP, integrado a plataformas como WhatsApp, Telegram, Slack e outras ferramentas de comunicação. Ele automatiza tarefas como aprovações de compras, solicitações internas e notificações operacionais, garantindo que as informações fluam de forma ágil e segura. Com autenticação robusta e múltiplas camadas de validação, assegura a integridade dos dados e facilita a automação de processos críticos, como relatórios financeiros e gestão de requisições. 

    A adoção de agentes de IA não é mais um diferencial competitivo, mas uma necessidade para empresas que buscam inovação e crescimento. À medida que essas tecnologias evoluem, sua influência na produtividade e na tomada de decisão se tornará ainda mais profunda. O futuro do trabalho está sendo redefinido, e aqueles que souberem integrar a inteligência artificial às suas estratégias sairão na frente.

    Marcio Viana é CEO da Prime Control, empresa especializada em eficiência digital, automação de processos e garantia de qualidade. – E-mail: primecontrol@nbpress.com.br 

  • Adoção de IA depende de preenchermos o atual gap de dados

    Adoção de IA depende de preenchermos o atual gap de dados

    A maioria das empresas no mundo está adotando inteligência artificial em suas operações. Existem certas estruturas de negócios que independem da área de atuação da empresa, como ter um departamento de marketing focado em criar campanhas que garantam mais clientes, clientes mais satisfeitos, publicidade etc. Não está sendo e nem será diferente com a IA. É seguro dizer que basicamente toda organização terá dentro de si, em algum processo ou mesmo em um departamento inteiro, IA aplicada a diferentes níveis de problemas e soluções.

    Um campo muito atual dessa adoção está se dando por meio de agentes de IA, criados para serem co-pilotos de diversas atividades, principalmente aquelas que exigem interação com o cliente, a fim de garantir uma melhor experiência. Mas, não basta implementar a IA. Como qualquer tecnologia, solução, sistema, a IA requer uma certa infraestrutura. 

    Uma plataforma de dados coerente e coesa é extremamente necessária, pois ela pode ser usada para treinar a IA com todas as informações que a empresa já possui, seja sobre sobre os seus clientes ou sobre qualquer outro detalhe envolvendo sua operação. Esse treinamento é complexo e depende, em grande parte, de dados primários sobre as interações realizadas ao longo de anos de transações. Isso é essencial para criar estratégias de marketing eficientes.

    Enquanto 81% das marcas afirmam ser “boas” ou “excelentes” em fornecer engajamento positivo do cliente, apenas 62% dos consumidores concordam. Apenas 16% das marcas concordam fortemente que têm os dados de que precisam para entender seus clientes, e apenas 19% das empresas concordam fortemente que têm um perfil abrangente de seus clientes (Relatório do Engajamento do Cliente da Twilio  2024). É tudo sobre a lacuna de dados! 

    É crucial preencher as lacunas de dados. Na verdade, muitas empresas estão se fundindo para obter insights mais profundos sobre seus clientes, mesclando seus bancos de dados. Qualquer IA é e sempre será tão boa quanto os dados que a alimentam. Sem o conhecimento de como agir melhor, ela estará trabalhando com lacunas que fazem toda a diferença.

    Você já deve ter se deparado com essa situação. Por exemplo, se você está comprando sapatos online e pergunta a um chatbot de IA sobre um novo modelo de calçado que ainda não foi anunciado. Uma IA equivocada pode fornecer informações falsas com base em boatos, inventando dados sobre o conforto, versatilidade e usabilidade do produto.

    Isso acontece porque a falta de dados é o que realmente limita essa tecnologia. Dados são o maior recurso que temos hoje. As empresas não podem se dar ao luxo de ter uma IA alucinando ou sem dados relevantes, prejudicando a experiência de seus clientes, ou mesmo sistemas críticos. 

    Com os dados corretos, o que aconteceria nessa situação seria que a IA informaria o consumidor sobre a inexistência do produto que ele procura, e como complemento poderia também oferecer informações sobre opções que já são vendidas e que correspondem ao perfil do consumidor; explicar por que os tênis que ele procura, por enquanto, são apenas um boato originado de fontes não confiáveis; e até mesmo se oferecer para entrar em contato com o consumidor quando novos modelos que se encaixem em suas preferências estiverem disponíveis.

    A necessidade de dados processados, unificados, verificados e confiáveis, disponíveis em tempo real, é constante. Os bancos de dados são mais importantes do que nunca, porque mesmo para avançar na competitividade da IA, eles ainda são a pedra angular de todo o processo. É por isso que o primeiro passo a ser dado é preencher a lacuna de dados. Só então o verdadeiro potencial da IA será liberado.

  • Adoção de IA depende de preenchermos o atual gap de dados

    Adoção de IA depende de preenchermos o atual gap de dados

    A maioria das empresas no mundo está adotando inteligência artificial em suas operações. Existem certas estruturas de negócios que independem da área de atuação da empresa, como ter um departamento de marketing focado em criar campanhas que garantam mais clientes, clientes mais satisfeitos, publicidade etc. Não está sendo e nem será diferente com a IA. É seguro dizer que basicamente toda organização terá dentro de si, em algum processo ou mesmo em um departamento inteiro, IA aplicada a diferentes níveis de problemas e soluções.

    Um campo muito atual dessa adoção está se dando por meio de agentes de IA, criados para serem co-pilotos de diversas atividades, principalmente aquelas que exigem interação com o cliente, a fim de garantir uma melhor experiência. Mas, não basta implementar a IA. Como qualquer tecnologia, solução, sistema, a IA requer uma certa infraestrutura. 

    Uma plataforma de dados coerente e coesa é extremamente necessária, pois ela pode ser usada para treinar a IA com todas as informações que a empresa já possui, seja sobre sobre os seus clientes ou sobre qualquer outro detalhe envolvendo sua operação. Esse treinamento é complexo e depende, em grande parte, de dados primários sobre as interações realizadas ao longo de anos de transações. Isso é essencial para criar estratégias de marketing eficientes.

    Enquanto 81% das marcas afirmam ser “boas” ou “excelentes” em fornecer engajamento positivo do cliente, apenas 62% dos consumidores concordam. Apenas 16% das marcas concordam fortemente que têm os dados de que precisam para entender seus clientes, e apenas 19% das empresas concordam fortemente que têm um perfil abrangente de seus clientes (Relatório do Engajamento do Cliente da Twilio  2024). É tudo sobre a lacuna de dados! 

    É crucial preencher as lacunas de dados. Na verdade, muitas empresas estão se fundindo para obter insights mais profundos sobre seus clientes, mesclando seus bancos de dados. Qualquer IA é e sempre será tão boa quanto os dados que a alimentam. Sem o conhecimento de como agir melhor, ela estará trabalhando com lacunas que fazem toda a diferença.

    Você já deve ter se deparado com essa situação. Por exemplo, se você está comprando sapatos online e pergunta a um chatbot de IA sobre um novo modelo de calçado que ainda não foi anunciado. Uma IA equivocada pode fornecer informações falsas com base em boatos, inventando dados sobre o conforto, versatilidade e usabilidade do produto.

    Isso acontece porque a falta de dados é o que realmente limita essa tecnologia. Dados são o maior recurso que temos hoje. As empresas não podem se dar ao luxo de ter uma IA alucinando ou sem dados relevantes, prejudicando a experiência de seus clientes, ou mesmo sistemas críticos. 

    Com os dados corretos, o que aconteceria nessa situação seria que a IA informaria o consumidor sobre a inexistência do produto que ele procura, e como complemento poderia também oferecer informações sobre opções que já são vendidas e que correspondem ao perfil do consumidor; explicar por que os tênis que ele procura, por enquanto, são apenas um boato originado de fontes não confiáveis; e até mesmo se oferecer para entrar em contato com o consumidor quando novos modelos que se encaixem em suas preferências estiverem disponíveis.

    A necessidade de dados processados, unificados, verificados e confiáveis, disponíveis em tempo real, é constante. Os bancos de dados são mais importantes do que nunca, porque mesmo para avançar na competitividade da IA, eles ainda são a pedra angular de todo o processo. É por isso que o primeiro passo a ser dado é preencher a lacuna de dados. Só então o verdadeiro potencial da IA será liberado.

  • IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    A personalização impulsionada pela Inteligência Artificial transforma a maneira como interagimos com produtos digitais. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, empresas podem oferecer experiências mais intuitivas, previsíveis e adaptadas às necessidades individuais dos usuários. 

    Um relatório da McKinsey aponta que 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e que marcas que investem nisso podem aumentar suas receitas em até 40%. No entanto, esse cenário também levanta questões sobre privacidade, dependência tecnológica e os limites da automação na experiência do consumidor.

    A personalização sempre foi um diferencial no atendimento ao cliente, mas, até pouco tempo atrás, era um processo manual e trabalhoso. Hoje, a IA não segue apenas regras fixas. Ela aprende com cada interação, ajustando recomendações de forma dinâmica para entender melhor as preferências dos usuários.

    Mas isso não significa que seja fácil. O grande desafio está no treinamento de modelos específicos para cada empresa. É aí que entra o paradoxo da automação: a IA pode substituir certas funções, mas não elimina a necessidade do fator humano – na verdade, o que acontece é uma reinvenção dos papéis no mercado de trabalho. É preciso alimentar esses modelos com dados relevantes e contextualizados para que realmente agreguem valor ao cliente e, quem entender esse movimento e se adaptar rápido, vai ter um diferencial competitivo enorme.

    Agora, a grande oportunidade não está só na otimização de processos, mas na criação de novos modelos de negócios. Com a IA, empresas que antes não tinham escala para competir agora conseguem oferecer personalização avançada e até novas formas de monetização, como serviços baseados em inteligência artificial sob demanda.

    Como as empresas podem equilibrar inovação e responsabilidade para garantir impactos positivos?

    A IA tem que ser um facilitador, e não um controlador. Elenco três pilares fundamentais:

    • Transparência e explicabilidade: são essenciais para que os usuários entendam como a IA toma decisões. Modelos de IA não podem ser “caixas-pretas”; é preciso clareza sobre os critérios usados, evitando desconfiança e decisões questionáveis;
    • Privacidade e segurança desde o design: segurança e proteção de dados não podem ser um “remendo” depois que o produto está pronto. Isso tem que ser pensado desde o início do desenvolvimento;
    • Equipes multidisciplinares e aprendizado contínuo: a IA exige integração entre tecnologia, produto, marketing e atendimento ao cliente. Se os times não trabalharem juntos, a implementação pode ficar desalinhada e ineficaz.

    Personalização e usabilidade dos produtos digitais

    O impacto da IA na personalização vem da capacidade de processar e aprender com grandes volumes de dados em tempo real. Antes, a personalização dependia de regras estáticas e segmentações fixas. Agora, com Regressão Linear combinada com Redes Neurais, os sistemas aprendem e ajustam recomendações de forma dinâmica, acompanhando o comportamento do usuário.

    Isso resolve um problema crítico: escalabilidade. Com a IA, empresas conseguem oferecer experiências hiperpersonalizadas sem precisar de um time gigantesco fazendo ajustes manuais.

    Além disso, a IA está melhorando a usabilidade dos produtos digitais, tornando as interações mais intuitivas e fluidas. Algumas aplicações práticas incluem:

    • Assistentes virtuais que realmente entendem o contexto das conversas e melhoram com o tempo;
    • Plataformas de recomendação que ajustam conteúdos e ofertas automaticamente com base nas preferências do usuário;
    • Sistemas de antecipação de necessidades, onde a IA prevê o que o usuário pode precisar antes mesmo dele procurar.

    A IA não está apenas melhorando produtos digitais existentes, ela está criando um novo padrão de experiência. O desafio agora é encontrar o equilíbrio: como usar essa tecnologia para criar experiências mais humanas e eficientes ao mesmo tempo? 

    A chave para inovar está em colocar o usuário no centro da estratégia. A IA bem implementada deve agregar valor sem que o usuário sinta que perdeu o controle sobre seus dados. Empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade terão vantagem competitiva no longo prazo.

  • IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    A personalização impulsionada pela Inteligência Artificial transforma a maneira como interagimos com produtos digitais. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, empresas podem oferecer experiências mais intuitivas, previsíveis e adaptadas às necessidades individuais dos usuários. 

    Um relatório da McKinsey aponta que 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e que marcas que investem nisso podem aumentar suas receitas em até 40%. No entanto, esse cenário também levanta questões sobre privacidade, dependência tecnológica e os limites da automação na experiência do consumidor.

    A personalização sempre foi um diferencial no atendimento ao cliente, mas, até pouco tempo atrás, era um processo manual e trabalhoso. Hoje, a IA não segue apenas regras fixas. Ela aprende com cada interação, ajustando recomendações de forma dinâmica para entender melhor as preferências dos usuários.

    Mas isso não significa que seja fácil. O grande desafio está no treinamento de modelos específicos para cada empresa. É aí que entra o paradoxo da automação: a IA pode substituir certas funções, mas não elimina a necessidade do fator humano – na verdade, o que acontece é uma reinvenção dos papéis no mercado de trabalho. É preciso alimentar esses modelos com dados relevantes e contextualizados para que realmente agreguem valor ao cliente e, quem entender esse movimento e se adaptar rápido, vai ter um diferencial competitivo enorme.

    Agora, a grande oportunidade não está só na otimização de processos, mas na criação de novos modelos de negócios. Com a IA, empresas que antes não tinham escala para competir agora conseguem oferecer personalização avançada e até novas formas de monetização, como serviços baseados em inteligência artificial sob demanda.

    Como as empresas podem equilibrar inovação e responsabilidade para garantir impactos positivos?

    A IA tem que ser um facilitador, e não um controlador. Elenco três pilares fundamentais:

    • Transparência e explicabilidade: são essenciais para que os usuários entendam como a IA toma decisões. Modelos de IA não podem ser “caixas-pretas”; é preciso clareza sobre os critérios usados, evitando desconfiança e decisões questionáveis;
    • Privacidade e segurança desde o design: segurança e proteção de dados não podem ser um “remendo” depois que o produto está pronto. Isso tem que ser pensado desde o início do desenvolvimento;
    • Equipes multidisciplinares e aprendizado contínuo: a IA exige integração entre tecnologia, produto, marketing e atendimento ao cliente. Se os times não trabalharem juntos, a implementação pode ficar desalinhada e ineficaz.

    Personalização e usabilidade dos produtos digitais

    O impacto da IA na personalização vem da capacidade de processar e aprender com grandes volumes de dados em tempo real. Antes, a personalização dependia de regras estáticas e segmentações fixas. Agora, com Regressão Linear combinada com Redes Neurais, os sistemas aprendem e ajustam recomendações de forma dinâmica, acompanhando o comportamento do usuário.

    Isso resolve um problema crítico: escalabilidade. Com a IA, empresas conseguem oferecer experiências hiperpersonalizadas sem precisar de um time gigantesco fazendo ajustes manuais.

    Além disso, a IA está melhorando a usabilidade dos produtos digitais, tornando as interações mais intuitivas e fluidas. Algumas aplicações práticas incluem:

    • Assistentes virtuais que realmente entendem o contexto das conversas e melhoram com o tempo;
    • Plataformas de recomendação que ajustam conteúdos e ofertas automaticamente com base nas preferências do usuário;
    • Sistemas de antecipação de necessidades, onde a IA prevê o que o usuário pode precisar antes mesmo dele procurar.

    A IA não está apenas melhorando produtos digitais existentes, ela está criando um novo padrão de experiência. O desafio agora é encontrar o equilíbrio: como usar essa tecnologia para criar experiências mais humanas e eficientes ao mesmo tempo? 

    A chave para inovar está em colocar o usuário no centro da estratégia. A IA bem implementada deve agregar valor sem que o usuário sinta que perdeu o controle sobre seus dados. Empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade terão vantagem competitiva no longo prazo.

  • Decifrando o consumidor moderno: como a IA pode (e deve) ir além da personalização superficial

    Decifrando o consumidor moderno: como a IA pode (e deve) ir além da personalização superficial

    Os hábitos de consumo mudam constantemente, acelerados pelo avanço tecnológico. Neste contexto, o varejo também ganhou novas ferramentas para acompanhar o ritmo, acompanhando rastros digitais — cliques, curtidas e carrinhos abandonados  — que revelam desejos, expectativas e frustrações. 

    Nesse labirinto de dados, o varejo tem na inteligência artificial (IA) a chave para decifrar comportamentos, antecipar tendências e oferecer experiências sob medida. Mas as marcas estão realmente aproveitando esse potencial ou apenas automatizando processos sem propósito?

    Baseado em um contexto em que a presença do comércio eletrônico se fortalece cada vez mais no Brasil, onde, segundo estudo CX Trends 2025, 77% dos consumidores compraram online e offline nos últimos 12 meses, está mais do que na hora de se debruçar e entender como de fato a IA pode contribuir para que o varejo compreenda os interesses e demandas do consumidor moderno. Não basta apenas captar dados; é preciso traduzi-los em experiências personalizadas e ações preditivas. A IA, especialmente com os avanços do seu nicho generativo, oferece o caminho para isso — desde que implementada com um design centrado no cliente e objetivos claros.

    Um exemplo claro é o atendimento ao cliente. Segundo o Relatório da Freshworks, quatro em cada dez profissionais da área consideram os bots de IA indispensáveis para resolver conflitos e reverter experiências negativas. Ainda assim, há um alerta importante: 80% dos brasileiros consideram que o atendimento se tornou frio e impessoal, de acordo com a Global Trends. Esse dado expõe uma falha crítica, em que o uso do recurso esteve muito mais direcionado à automação, mas sem a preocupação estratégica da mudança. 

    IA como ferramenta estratégica

    O mesmo cenário pode ser visto quando avaliamos a questão da personalização das decisões de compra. De acordo com a CX Trends 2025, 6 em cada 10 brasileiros são influenciados diretamente por experiências personalizadas. Ainda assim, apenas 29% se dizem plenamente satisfeitos com as recomendações que recebem. O que explica esse descompasso? Muitas marcas ainda tratam a IA como ferramenta operacional, não estratégica. O resultado é uma personalização superficial, incapaz de refletir os gostos reais do consumidor.

    Outro ponto crucial é a relação entre dados, confiança e valor percebido. O consumidor moderno não rejeita a coleta de dados — ele rejeita a falta de propósito. Os mesmos estudos indicam que há disposição em compartilhar informações, desde que haja benefícios claros e transparência no uso dessas informações. É justamente aí que a IA precisa ser aplicada com estratégia, visando a criação de experiências significativas e relevantes, e não somente empurrar produtos genéricos.

    Para que a IA alcance seu verdadeiro potencial, o varejo precisa ir além da mera automação mecânica e adotar princípios claros para que a tecnologia represente o complemento sobre hábitos estabelecidos, agregue valor real na troca de dados e, sobretudo, equilibre inovação com um toque humano. 

    O mercado está diante de um cenário inevitável, onde o uso da IA já se mostra imprescindível. No entanto, adotar apenas por fazer está longe de ser o bastante. Por mais que a IA permita uma série de inovações e possibilidades, como as tão sonhadas personalização e  automação do atendimento, será a estratégia por trás dessas interações que define seu sucesso. Portanto, a provocação que fica é: o varejo está pronto para decifrar o consumidor moderno ou continuará sendo decifrado por ele?

  • Retenção de talentos: o caminho para o sucesso

    Retenção de talentos: o caminho para o sucesso

    Percebo que a retenção de talentos tem sido um desafio cada vez maior para grande parte das empresas – não só em tecnologia, mas de maneira geral -, que precisam lidar com pessoas de diferentes gerações no time e que muitas vezes perdem colaboradores com um potencial enorme por razões que poderiam ter sido evitadas. E por que será que isso vem aumentando?

    O que tenho notado, especialmente após a pandemia, é uma ‘exploração velada’ dos funcionários, oferecendo condições de trabalhos inadequadas, um ambiente tóxico – para usar o jargão da moda -, com salários abaixo do mercado e, muitas vezes, sem benefícios. Hoje, as pessoas possuem mais possibilidades no mercado e não aceitam que tenham que desempenhar muitas funções sem serem remuneradas adequadamente por isso.

    A insatisfação pode surgir a partir de várias razões, mas quando mexemos com o bolso, o “buraco é ainda mais embaixo”. Sem contar que os colaboradores, em especial, os mais jovens, não costumam aguentar calados algumas imposições que são feitas e, por essa razão, acabam sendo taxados como preguiçosos ou que não querem trabalhar. E sabemos que muitas vezes, não é verdade.

    De acordo com o relatório de 2024 realizado pela Talent Trends, empresa de recrutamento e seleção da Michael Page, cerca de 28% dos brasileiros, mesmo estando satisfeitos em seus empregos, buscam ativamente novas oportunidades. Esse dado, somado ao aumento da insatisfação salarial – que passou de 39% para 52% em um ano -, sinaliza uma insatisfação crescente no mercado de trabalho.

    Muitas vezes, a liderança perde ótimos funcionários por besteira, pois não quis aumentar o salário ou dar algum benefício – mesmo percebendo que existe mérito naquele colaborador,  ou porque impôs condições que mais prejudicam do que ajudam. Essas pequenas coisas acabam desgastando as pessoas, que passam a buscar outras oportunidades de trabalho, para que possam sair da empresa em que estão e começarem em outro serviço.

    As companhias precisam estar cada vez mais cientes de que devem mudar algumas condutas para que consigam atrair e, principalmente, reter talentos que já fazem parte da equipe. É importante destacar que não estou falando que os gestores devem fazer tudo que os colaboradores querem, mas precisam ter escuta ativa para conseguir fornecer melhores condições de trabalho no geral e possibilidades de crescimento.

    Sim, o salário ou a remuneração financeira é importante, mas mesmo um bom salário, uma hora cansa, a depender do ambiente de trabalho, que é basicamente definido pela liderança e a forma com que se faz gestão. Neste sentido, utilizar uma ferramenta como os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, pode ajudar neste processo. Você deve estar se perguntando: por quê?

    A ferramenta propõe que os integrantes do time façam parte da construção das metas, dos objetivos e dos resultados que devem ser alcançados no final do ciclo, o que além de ser importante para a evolução da empresa, fará com que cada colaborador se sinta mais valorizado, pois propicia que eles visualizem como seu trabalho impacta o todo. Isso aumenta muito o engajamento dos colaboradores e será uma turbinada nos esforços para alcançar os resultados almejados.