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  • Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

    Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

    A regulação da Inteligência Artificial (IA) no Brasil tem sido um tema de crescente importância e debate nos últimos meses, impulsionada, sem dúvidas, pelo inegável avanço tecnológico e crescente popularidade de ferramentas de IA em nosso dia a dia. Houve com um avanço significativo na aprovação de legislações que buscam equilibrar inovação tecnológica e proteção dos direitos individuais e coletivos. Em 2024, o Senado aprovou uma proposta de regulação da IA (o Projeto de Lei n.º 2338/2023, de autoria do atual Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco), que ainda precisa ser discutida e aprovada na Câmara dos Deputados em 2025. Esse marco legislativo surge quando o mundo discute como lidar com as rápidas inovações tecnológicas proporcionadas pela IA, e o Brasil não está imune a essas questões globais.

    A proposição aprovada pelos senadores adota uma posição alinhada à legislação europeia, o EU Artificial Intelligence Act, em vigor desde julho de 2024, colocando a pessoa humana como foco da regulamentação, buscando a preservação dos direitos dos humanos frente aos avanços tecnológicos, algo que remete a conceitos similares aos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tal abordagem visa assegurar que as empresas que operam no Brasil, especialmente as que lidam com IA, priorizem os direitos dos cidadãos, protegendo-os de abusos que possam surgir do uso inadequado ou descontrolado de tecnologias emergentes, requerendo, para tanto, processos maduros de governança interna nessas companhias. O Brasil inova ainda ao proteger também os direitos autorais de obras eventualmente utilizadas para treinamento das plataformas de AI, algo que não encontra paralelo na legislação europeia.

    A regulação da IA no Brasil, ao garantir que o uso dessas tecnologias seja realizado de forma ética, também propõe a implementação de estruturas robustas de governança e compliance dentro das empresas. Em um cenário no qual as grandes corporações dominam o mercado de IA e outros avanços tecnológicos, a lei pretende equilibrar o poder entre as empresas de tecnologia e a necessidade de proteção de direitos fundamentais. Nesse sentido, a legislação exige uma grande maturidade de empresas que se propõem a atuar na área (tanto como fornecedoras, como usuárias), recaindo sobre essas a responsabilidade de analisar os possíveis impactos de cada ferramenta, adotando as medidas mitigantes correspondentes, o que pode se tornar um grande desafio para as corporações, que precisarão ter um conhecimento profundo de suas operações, clientes e parceiros, e adaptar suas políticas internas e garantir que estão em conformidade com as normas estabelecidas.

    No aspecto ético, a questão da IA é uma das mais discutidas no contexto brasileiro, o que ganha relevância frente ao impacto do novo governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Lá, o presidente tem se alinhado com as grandes empresas de tecnologia (as Big Techs) e propôs um discurso que prioriza a desregulamentação da IA e da tecnologia em geral. O impacto de uma postura como essa é considerável, pois, ao incentivar um modelo de desregulamentação, Trump pode minar os esforços globais em busca de uma abordagem mais equilibrada e controlada no uso de IA. Esse movimento poderá gerar tensões nos mercados internacionais, com implicações diretas sobre os países em desenvolvimento, como o Brasil, que têm se empenhado em estabelecer uma regulação mais rígida, mas que pode ser confrontada com interesses econômicos mais liberais.

    Para as empresas brasileiras, a adoção de uma regulamentação rigorosa, como a proposta, traz desafios e oportunidades. Se, por um lado, as obrigações de compliance podem resultar em custos adicionais e exigências administrativas, por outro, a regulação pode criar um ambiente de maior confiança para consumidores e investidores. A responsabilidade de as empresas olharem para si e adotarem políticas e medidas de governança adequadas aos riscos de suas operações não deve soar de todo estranha ao empresário brasileiro, tendo em vista já ter sido adotada em legislações mais recentes, como por exemplo a LGPD e a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/13). Nesses exemplos, a adoção de práticas mais sustentáveis de governança interna trouxe uma bem-vinda maturidade a organizações, sendo muito recebidas de forma bastante positiva por clientes e parceiros de negócio, em um ambiente de negócios cada vez mais sofisticado.

    A criação de um marco legal para a IA também pode servir de modelo para outras nações latino-americanas, posicionando o Brasil como líder na regulação responsável dessa tecnologia no continente. No entanto, é necessário avaliar com cautela como as empresas poderão se adaptar a essas exigências, especialmente as pequenas e médias empresas que podem encontrar dificuldades em implementar as práticas de governança exigidas.

    Outro aspecto relevante é o impacto da regulação sobre os direitos autorais em um cenário de IA. Em um cenário em que somos impactados diariamente com obras que tenham sido criadas ou de alguma maneira auxiliadas por ferramentas de IA. A proposta em debate busca estabelecer um equilíbrio entre os direitos de empresas inovadoras e daqueles artistas cujas obras são utilizadas para “treinar” sistemas de IA. Por exemplo, no setor de música e entretenimento, isso pode redefinir royalties e a divisão de receitas de produções automatizadas com IA, alterando significativamente o panorama dos negócios em áreas como a produção de conteúdo digital, o entretenimento e a publicidade, por exemplo, onde o uso de IA está cada vez mais presente (exemplos não faltam, mas recomendo aqui a música “mais recente” dos Beatles, “Now and Then”, reconstituída com auxílio de IA). Com isso, as empresas precisarão repensar suas estratégias de monetização e garantir que seus modelos de negócios estejam alinhados com as novas exigências legais.

    A urgência dessa regulação é algo que segue sendo reforçado por especialistas do setor tecnológico e jurídico no Brasil. Em comum, é sempre destacado que a regulação da IA trata-se de um passo fundamental e urgente para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma responsável e benéfica para a sociedade. Esses agentes enfatizam que, sem um marco regulatório claro, o Brasil corre o risco de se tornar um mercado vulnerável para o uso descontrolado de IA, com impactos negativos tanto para os consumidores quanto para as empresas.

    A regulação da IA no Brasil será um divisor de águas no desenvolvimento tecnológico e no ambiente de negócios do país. As empresas terão de adaptar suas práticas de governança, compliance e ética para atender às novas exigências legais, ao mesmo tempo em que o Brasil poderá se posicionar como um exemplo de regulação responsável no cenário global. No entanto, o impacto das tendências globais, como as adotadas pelo governo de Donald Trump, e a pressão das grandes empresas de tecnologia, pode colocar desafios adicionais, especialmente se o país não conseguir equilibrar de forma eficaz os interesses econômicos e a proteção dos direitos dos cidadãos. É necessário, portanto, acompanhar de forma bastante atenta os debates que ocorrerão sobre o projeto de lei, agora na Câmara dos Deputados, e se os congressistas serão de alguma forma impactados com a postura encampada pelos EUA.

    Em última análise, o sucesso da regulação dependerá de sua capacidade de acompanhar a rápida evolução da tecnologia sem sufocar a inovação. Se implementada corretamente, essa regulação não apenas protegerá os cidadãos, mas também criará um ambiente propício para o crescimento sustentável da IA no Brasil, beneficiando empresas, consumidores e a sociedade como um todo.

  • Da pesquisa à compra: o papel do SEO no crescimento das marcas no skincare

    Da pesquisa à compra: o papel do SEO no crescimento das marcas no skincare

    Em um cenário em que as decisões de compra acabam influenciadas pela força da presença online, a concorrência por brand awareness (reconhecimento de marca) por meio de canais digitais passou a ser item extremamente relevante para diversos segmentos. No mundo da skincare, por exemplo, em que a concorrência pelas exposições torna-se cada vez maior e os consumidores estão sempre na busca das melhores soluções para suas necessidades individuais, contar com uma estratégia sólida de SEO é essencial para impulsionar o reconhecimento da marca e, ao mesmo tempo, gerar conversões.

    Hoje, o Brasil representa o quarto maior mercado de beleza e cuidados do mundo. Para definir a marca de sua preferência, os consumidores pesquisam ingredientes, buscam entender os benefícios de cada produto e ouvem atentamente recomendações de amigos ou profissionais. Sendo assim, existem diversos caminhos para que uma marca consiga superar barreiras e entrar no imaginário do público. No entanto, mesmo diante das diversas possibilidades, é fácil fundamentar que a melhor dentre as opções segue sendo a busca pelo tráfego orgânico, principalmente a partir de SEO estrategicamente integrado. 

    Um dos principais desafios à conquista de tráfego orgânico passa pela conquista de espaço em termos não relacionados à marca (non-branded). Muitas buscas no segmento de skincare envolvem dúvidas sobre tipos de pele, eficácia de ingredientes e recomendações de produtos. Ao criar conteúdo relevante e bem posicionado para esses termos, uma empresa tende a alcançar novos públicos de forma natural, educar o consumidor e influenciar sua jornada de compra nos diferentes canais de venda.

    Para isso, algumas ações são determinantes. O primeiro passo é entender as intenções de busca do consumidor e mapear palavras-chave estratégicas. No caso do mercado brasileiro, por exemplo, termos ligados à hidratação e cuidados para pele oleosa representam alta demanda. Criar conteúdos aprofundados, embasados cientificamente e validados por especialistas aumenta a credibilidade e melhora a performance nos mecanismos de busca.

    Outro ponto crítico passa pela otimização técnica do site. Velocidade de carregamento, estrutura de URLs, usabilidade mobile e links internos bem planejados impactam diretamente no ranqueamento de busca. Além disso, ferramentas de inteligência artificial já são utilizadas para aprimorar a curadoria de informações, garantindo que os conteúdos sejam completos e alinhados às boas práticas do Google.

    A sinergia entre SEO e marketing de influência também amplia o alcance da marca. Parcerias com dermatologistas e especialistas podem agregar valor ao conteúdo e reforçar a autoridade da empresa. Citações de fontes confiáveis, estudos de caso e artigos de aprofundamento ajudam a gerar engajamento e aumentar a taxa de retenção dos usuários.

    Para que a estratégia de SEO seja bem-sucedida, é essencial ainda pensar a longo prazo. O investimento em conteúdo original e de qualidade deve ser contínuo, com atualizações frequentes e alinhados às tendências do mercado. Companhias que adotam uma abordagem verdadeiramente estratégica conquistam um posicionamento sólido e recompensadas por uma base fiel de consumidores informados e engajados.

    Em um ambiente digitalizado em que a atenção do consumidor é um bem pra lá de disputado, quem domina o SEO não apenas é encontrado – é lembrado.

  • Estratégias para Alavancar Vendas no E-commerce Durante o Carnaval

    Estratégias para Alavancar Vendas no E-commerce Durante o Carnaval

    O Carnaval, uma das festividades mais aguardadas do calendário brasileiro, representa uma excelente oportunidade para o comércio eletrônico aumentar seu faturamento. Enquanto as ruas se enchem de foliões, o ambiente digital se transforma em um terreno fértil para estratégias comerciais criativas e eficazes. Confira como aproveitar ao máximo esta temporada festiva para impulsionar suas vendas online.

    Planejamento antecipado: a chave do sucesso

    O planejamento prévio é crucial para o sucesso de qualquer campanha sazonal. Idealmente, as estratégias para o Carnaval devem começar a ser desenhadas com pelo menos dois meses de antecedência, garantindo tempo suficiente para:

    • Definir metas claras de vendas
    • Planejar o estoque adequadamente
    • Desenvolver materiais promocionais temáticos
    • Preparar a logística para picos de demanda

    Adaptando seu portfólio para a temporada

    Durante o Carnaval, determinados produtos experimentam um aumento natural de demanda. Adaptar seu catálogo para incluir ou destacar itens relacionados à festa pode gerar resultados expressivos:

    1. Produtos temáticos: fantasias, acessórios, maquiagem e adereços carnavalescos
    2. Itens de conveniência: protetor solar, garrafas térmicas, bolsas pequenas e seguras
    3. Tecnologia: câmeras à prova d’água, carregadores portáteis e fones bluetooth
    4. Pós-festa: produtos para hidratação, suplementos vitamínicos e itens de autocuidado

    Estratégias de marketing digital para o período

    Campanhas personalizadas

    Desenvolva campanhas específicas que dialoguem com o espírito carnavalesco. Aposte em anúncios segmentados por região, considerando que o Carnaval tem características distintas em diferentes partes do país.

    Email marketing temático

    Crie sequências de emails com temática carnavalesca, enviando ofertas especiais e lembretes sobre compras de última hora. Segmente sua lista para enviar promoções específicas para quem já comprou produtos relacionados ao carnaval anteriormente.

    Conteúdo relevante

    Produza conteúdo útil como “Kits essenciais para os blocos de rua”, “Como se manter hidratado durante a folia” ou “Fantasias de última hora com entrega expressa”. Este tipo de material gera engajamento e posiciona sua marca como referência.

    Promoções e descontos estratégicos

    Kits promocionais

    Crie combos temáticos reunindo produtos complementares com preços atrativos. Um kit “Sobrevivência na Folia” ou “Carnaval em Casa” pode incentivar compras múltiplas.

    Frete grátis com gatilho de urgência

    Ofereça frete grátis para compras acima de determinado valor, estabelecendo prazos claros para garantir a entrega antes do início da festa.

    Descontos progressivos

    Implemente descontos que aumentam conforme o cliente adiciona mais itens ao carrinho, estimulando o aumento do ticket médio.

    Otimizando a experiência de compra

    Prepare seu site para picos de tráfego

    Garanta que sua plataforma esteja preparada para suportar um volume maior de acessos, evitando lentidão ou quedas que prejudicam a experiência do cliente.

    Simplifique o checkout

    Durante períodos festivos, a conveniência é fundamental. Implemente opções de compra com um clique, diversos meios de pagamento e checkout sem necessidade de cadastro para novos clientes.

    Política de entregas transparente

    Seja absolutamente claro sobre prazos de entrega, especialmente para regiões onde os blocos de rua podem afetar a logística. Ofereça rastreamento em tempo real e alertas por SMS.

    Estratégias pós-carnaval

    Não encerre seus esforços quando a quarta-feira de cinzas chegar. Prepare uma estratégia de retomada com:

    • Liquidação pós-carnaval para escoar produtos sazonais
    • Campanhas de remarketing para clientes que visitaram o site mas não concretizaram a compra
    • Programa de fidelidade com bônus especiais para quem comprou durante o período

    Monitoramento e adaptação

    Durante todo o período, monitore de perto os resultados de suas campanhas, estando pronto para ajustar estratégias conforme necessário:

    • Verifique quais produtos estão performando melhor e destaque-os
    • Identifique gargalos no processo de compra e corrija-os rapidamente
    • Acompanhe as métricas de tráfego e conversão diariamente

    Conclusão

    O Carnaval representa um momento único no calendário comercial brasileiro, com potencial significativo para e-commerces que sabem aproveitar a oportunidade. Com planejamento estratégico, ações de marketing bem direcionadas e uma experiência de compra otimizada, é possível transformar o período festivo em um marco importante para o faturamento anual do seu negócio.

    Mais do que simplesmente vender durante o Carnaval, as estratégias bem executadas podem conquistar clientes que retornarão ao longo do ano, transformando uma ação sazonal em uma vantagem competitiva duradoura para seu e-commerce.

  • A revolução da crIAtividade: aliada ou ameaça?

    A revolução da crIAtividade: aliada ou ameaça?

    Nos últimos anos, a inteligência artificial se tornou um dos maiores avanços tecnológicos já criados, até chegar no universo da comunicação e do marketing. Ferramentas como ChatGPT e DALL·E revolucionaram a produção de conteúdos, permitindo a geração de textos, imagens e até vídeos de maneira rápida e acessível. Prova disso é que uma pesquisa realizada pelo IAB Brasil e pela Nielsen revelou que 80% dos profissionais de marketing no país já utilizam ferramentas de IA em suas atividades. Os principais benefícios apontados incluem aumento da eficiência (80%), maior rapidez na execução de tarefas (68%) e suporte na tomada de decisões (49%).

    Mas com tanta facilidade surge um dilema: até que ponto a IA complementa ou substitui o trabalho de quem vive da criatividade na produção de conteúdo?

    A resposta, ao que tudo indica, é que a IA é uma aliada poderosa, mas não um substituto. A automação de copywriting, a segmentação de público e a análise de sentimentos são apenas algumas das aplicações já consolidadas. No entanto, a capacidade humana de contar histórias, interpretar subjetividades e aplicar pensamento estratégico continua insubstituível.

    A inteligência artificial trouxe diversas vantagens para o setor como otimizar processos e personalizar experiências em escala, a IA oferece insights baseados em dados que ajudam marcas a serem mais assertivas. No entanto, também há desafios. O risco de conteúdos genéricos, a falta de sensibilidade humana e os dilemas éticos sobre autoria e transparência estão entre as principais preocupações dos profissionais da área.

    Por isso, é fundamental que a IA seja usada como um suporte à criatividade e não como um atalho para a eliminação de talentos humanos. Profissionais que sabem integrar tecnologia com visão estratégica e autenticidade tendem a se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

    O uso de IA para criar logotipos, textos e artes precisa ser pautado pela transparência. O público tem o direito de saber quando uma peça foi criada ou aprimorada por inteligência artificial. Isso não significa que a criação perca valor, mas sim que a relação entre marcas e consumidores se torne mais honesta e confiável.

    Se, por um lado, a IA pode automatizar tarefas operacionais, por outro, a criatividade genuína, o pensamento crítico e a capacidade de entender nuances humanas continuarão sendo diferenciais. A IA pode sugerir caminhos, mas a decisão final ainda precisa de um toque humano.

    O segredo para os profissionais de comunicação e design é dominar a IA como uma ferramenta, e não como uma ameaça. Integrar a tecnologia ao dia a dia de trabalho, sem perder a essência criativa, é o grande diferencial.

    Testar novas ferramentas, explorar prompts inteligentes e acompanhar casos de uso bem-sucedidos são alguns dos passos para se manter atualizado. Empresas que equilibram tecnologia e criatividade têm colhido bons resultados e conquistado maior aceitação do público.

    Em um mercado onde a IA está cada vez mais presente, a chave é continuar inovando, sem perder a humanização das estratégias de comunicação. Afinal, tecnologia pode criar, mas é a criatividade humana que dá alma às campanhas.

  • A revolução da crIAtividade: aliada ou ameaça?

    A revolução da crIAtividade: aliada ou ameaça?

    Nos últimos anos, a inteligência artificial se tornou um dos maiores avanços tecnológicos já criados, até chegar no universo da comunicação e do marketing. Ferramentas como ChatGPT e DALL·E revolucionaram a produção de conteúdos, permitindo a geração de textos, imagens e até vídeos de maneira rápida e acessível. Prova disso é que uma pesquisa realizada pelo IAB Brasil e pela Nielsen revelou que 80% dos profissionais de marketing no país já utilizam ferramentas de IA em suas atividades. Os principais benefícios apontados incluem aumento da eficiência (80%), maior rapidez na execução de tarefas (68%) e suporte na tomada de decisões (49%).

    Mas com tanta facilidade surge um dilema: até que ponto a IA complementa ou substitui o trabalho de quem vive da criatividade na produção de conteúdo?

    A resposta, ao que tudo indica, é que a IA é uma aliada poderosa, mas não um substituto. A automação de copywriting, a segmentação de público e a análise de sentimentos são apenas algumas das aplicações já consolidadas. No entanto, a capacidade humana de contar histórias, interpretar subjetividades e aplicar pensamento estratégico continua insubstituível.

    A inteligência artificial trouxe diversas vantagens para o setor como otimizar processos e personalizar experiências em escala, a IA oferece insights baseados em dados que ajudam marcas a serem mais assertivas. No entanto, também há desafios. O risco de conteúdos genéricos, a falta de sensibilidade humana e os dilemas éticos sobre autoria e transparência estão entre as principais preocupações dos profissionais da área.

    Por isso, é fundamental que a IA seja usada como um suporte à criatividade e não como um atalho para a eliminação de talentos humanos. Profissionais que sabem integrar tecnologia com visão estratégica e autenticidade tendem a se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

    O uso de IA para criar logotipos, textos e artes precisa ser pautado pela transparência. O público tem o direito de saber quando uma peça foi criada ou aprimorada por inteligência artificial. Isso não significa que a criação perca valor, mas sim que a relação entre marcas e consumidores se torne mais honesta e confiável.

    Se, por um lado, a IA pode automatizar tarefas operacionais, por outro, a criatividade genuína, o pensamento crítico e a capacidade de entender nuances humanas continuarão sendo diferenciais. A IA pode sugerir caminhos, mas a decisão final ainda precisa de um toque humano.

    O segredo para os profissionais de comunicação e design é dominar a IA como uma ferramenta, e não como uma ameaça. Integrar a tecnologia ao dia a dia de trabalho, sem perder a essência criativa, é o grande diferencial.

    Testar novas ferramentas, explorar prompts inteligentes e acompanhar casos de uso bem-sucedidos são alguns dos passos para se manter atualizado. Empresas que equilibram tecnologia e criatividade têm colhido bons resultados e conquistado maior aceitação do público.

    Em um mercado onde a IA está cada vez mais presente, a chave é continuar inovando, sem perder a humanização das estratégias de comunicação. Afinal, tecnologia pode criar, mas é a criatividade humana que dá alma às campanhas.

  • A reputação das empresas em crise devido aos influenciadores digitais

    A reputação das empresas em crise devido aos influenciadores digitais

    Em 2024, acompanhamos muitos casos envolvendo influenciadores digitais. Assistimos situações de prisões, divulgação de jogos online proibidos, fraudes em sorteios e até lavagem de dinheiro. Claro que não podemos generalizar e afirmar que todos os influenciadores digitais atuam de forma antiética e/ou ilegal.

    Todavia, podemos afirmar que muitas empresas que contrataram os influenciadores digitais que passaram pelas situações acima mencionadas sofreram abalo em sua reputação. Quando uma empresa vincula a sua própria imagem ou de seu produto a um influenciador digital significa que ele/ela utiliza de seu poder de influência para divulgar a imagem ou o produto. Tudo o que acontecer negativamente na vida do influenciador digital automaticamente será vinculado a imagem ou produto de uma empresa.

    Afinal, o papel do influenciador digital é divulgar marcas e produtos para seu público próprio, indicando que se a utilizam em seu dia a dia. Que os mesmos fazem parte de sua primeira e única escolha em sua própria vida cotidiana. Por este motivo que as empresas buscam influenciadores que tenham o maior número de seguidores. Se a bolha de seguidores comprarem a ideia desta vinculação entre marca ou produto com a vida do influenciador, tais seguidores irão comprar os produtos e também indicar em suas próprias comunidades profissionais e pessoais. Aumentando assim ainda mais a visibilidade da marca ou do produto e gerando a conversão de vendas, que desde o início é o objetivo da empresa contratante do influenciador digital.

    Teoricamente, as empresas deveriam contratar influenciadores digitais que possuem valores sinérgicos aos da própria empresa, até para não soar falsa a divulgação. Entretanto, não tem sido isso o que acontece. O influenciador que estiver em cima da onda em determinado momento é o escolhido pelo departamento de marketing da empresa ou pela agência de publicidade para a divulgação.  Claro que já existem empresas que atuam com segmentação da divulgação de sua marca e produtos, atuam de forma estratégia, mas não é o que de fato acontece na maioria das empresas.

    Podemos fazer um paralelo com uma série brasileira onde temos a vilã promovendo nas redes sociais a Lolaland. Na série, o que vale é a aparência, likes, vendas e dinheiro. Não existe a menor preocupação em relação aos consumidores e público em geral. Significa o vale tudo nas redes sociais.

    Importante relembrar que influência se refere ao processo pelo qual uma pessoa ou coisa exerce efeito sobre a opinião, comportamento ou sobre os valores pessoais dos cidadãos. Isso pode ocorrer de diversas maneiras, incluindo persuasão, por exemplo, autoridade ou pressão social. A influência é uma força dinâmica presente em várias esferas da vida, desde interações cotidianas até contextos mais amplos, como mídia, política e cultura. A responsabilidade do influenciador digital vai além do simples entretenimento, ela molda percepções, influencia decisões e pode causar impactos reais na vida dos seguidores como um todo.

    As crises reputacionais decorrentes da contratação de influenciadores digitais podem impactar diretamente as empresas em diversas frentes. Associar-se a influenciadores sem alinhamento estratégico pode resultar em perda de credibilidade, afastamento dos consumidores, boicotes e desvalorização da marca ou do produto.  Ademais, polêmicas associadas aos influenciadores podem viralizar (e de fato viralizam), exigindo respostas rápidas para conter o dano.

    Devido ao exposto acima, recomendamos que sejam tomadas algumas providências dentro das empresas antes da contratação dos influenciadores digitais. Uma vez que a prevenção sempre sai mais barato do que a remediação.

    O processo de compliance aplicado as contratações são sempre efetivos. O departamento de marketing ou o próprio corpo diretivo não deveria seguir adiante na contratação do influenciador, mesmo que seja urgente por ser um hit do momento, sem que antes a empresa do influenciador e ele próprio passem por uma due diligence (análise reputacional) que pode ser executada internamente pelo próprio Compliance da empresa ou por escritórios de advocacia que atuam fortemente nesses serviços. O objetivo é essencialmente realizar uma análise detalhada do histórico do influenciador, avaliando o seu comportamento, valores e possíveis controvérsias anteriores.

    Ademais, recomendamos ainda a inclusão do jurídico na elaboração do contrato de prestação de serviços. Existe uma série de pontos aplicados nesta contratação que devem ser considerados pelo jurídico e pela empresa contratante com o fim de prevenir riscos. Um contrato bem elaborado pode inclusive conter obrigações a serem realizadas pelo influenciador em caso de uma eventual crise.

    O último ponto seria o monitoramento contínuo do influenciador durante e após um período ao final da contratação. Em caso de crises é vital que a empresa e o influenciador ou o gestor companhia mantenham uma comunicação ágil e transparente, demonstrando compromisso com a ética e responsabilidade.

    Conclusão, as empresas têm que ter ainda mais cautela na contratação de influenciadores digitais. Entendo que a maioria das empresas não querem, de jeito nenhum, deixar de aproveitar um excelente momento de um influenciador que esteja em alta no mercado. Afinal, as empresas querem vender e ter lucro. E as mídias sociais permitem a conversão de influência em compras. Cada like vale muito. Mas, os riscos reputacionais existem e não podem ser menosprezados. O lucro deste mês pode ser o prejuízo do próximo.

  • Dez erros que podem “matar” as operações de qualquer varejista em 2025

    Dez erros que podem “matar” as operações de qualquer varejista em 2025

    O mercado varejista está em constante evolução, e com a chegada de 2025, as expectativas do consumidor nunca foram tão altas. As estratégias de trade marketing e visual merchandising, por exemplo, desempenham um papel fundamental na construção de uma experiência de compra envolvente e na conversão de consumidores.

    No entanto, existem erros recorrentes que, se não forem corrigidos, podem comprometer o desempenho de qualquer varejista. Gostaria de destacar dez desses erros e oferecer sugestões de como evitá-los, garantindo que as operações de trade marketing continuem a ser uma alavanca de crescimento.

    1. Falta de personalização nas ações

    Uma das falhas mais comuns é aplicar a mesma abordagem para todos os clientes. Em 2025, as preferências são cada vez mais segmentadas, e o que funcionava para um público há alguns anos já não é mais eficaz. A personalização deve ser a chave para qualquer ação no PDV.

    O que fazer: Conheça seu consumidor a fundo, use dados para segmentar e crie campanhas que falem diretamente com os interesses e comportamentos de cada grupo.

    1. Desalinhamento entre ações online e offline

    A integração entre o mundo físico e digital nunca foi tão importante. Muitos varejistas ainda cometem o erro de tratar essas duas frentes de forma desconectada, criando uma experiência fragmentada para o consumidor.

    O que fazer: Garanta que as ações no PDV e as estratégias de e-commerce estejam alinhadas, criando uma jornada de compra fluida e coerente para o cliente.

    1. Desconsiderar a experiência do cliente no PDV

    O PDV não deve ser apenas um local de transação, mas um ponto de interação envolvente com a marca. Muitos varejistas ainda o tratam como um simples espaço de exposição de produtos, sem se preocupar com a experiência proporcionada ao consumidor.

    O que fazer: Invista em um design de loja que seja interativo e atrativo, e treine sua equipe para proporcionar uma experiência de compra única.

    1. Ignorar o poder do visual merchandising

    O visual merchandising é crucial para despertar o interesse do consumidor. Erros simples, como exposição desorganizada de produtos ou não entender como os elementos visuais influenciam as decisões de compra, podem prejudicar significativamente os resultados.

    O que fazer: Invista em layouts que guiem os clientes naturalmente pela loja, destacando produtos de forma estratégica e levando-os a ações de compra.

    1. Falta de monitoramento de resultados

    A falta de mensuração e acompanhamento dos resultados das ações de trade marketing é um erro que muitos cometem. Sem dados, é impossível avaliar a eficácia de uma campanha ou otimizar futuras ações.

    O que fazer: Utilize ferramentas de monitoramento e análise para entender o impacto de suas ações e tome decisões baseadas em dados para ajustar e melhorar a performance.

    1. Não treinar a equipe de vendas

    A equipe de vendas é um dos principais agentes de influência no PDV, mas muitas vezes é negligenciada quando se trata de treinamento específico sobre as estratégias de trade marketing e visual merchandising.

    O que fazer: Invista em treinamentos contínuos para sua equipe de vendas, garantindo que eles compreendam os objetivos das campanhas e saibam como melhor comunicar os benefícios dos produtos para os clientes.

    1. Falta de flexibilidade nas ações

    Em um ambiente tão dinâmico como o varejo, manter ações rígidas e inflexíveis pode ser um erro fatal. O mercado e as necessidades dos consumidores mudam rapidamente, e ações engessadas podem prejudicar o relacionamento com o cliente.

    O que fazer: Mantenha uma abordagem ágil, esteja pronto para adaptar suas campanhas e ofertas conforme as mudanças de comportamento e de contexto do mercado.

    1. Não focar na jornada de compra completa

    Muitos varejistas ainda cometem o erro de se concentrar apenas em uma parte da jornada do cliente, seja no marketing inicial ou na finalização da compra. Não entender as etapas de decisão do consumidor pode comprometer a eficácia de suas ações no PDV.

    O que fazer: Mapeie a jornada completa do cliente e crie estratégias para apoiar e engajá-lo em cada fase do processo de compra.

    1. Subestimar a importância das promoções

    A promoção de produtos é uma das formas mais eficazes de aumentar as vendas, mas muitos varejistas ainda cometem o erro de não tornar essas promoções atraentes ou mal posicionadas dentro da loja, impactando diretamente o sucesso da ação.

    O que fazer: Crie promoções impactantes, visíveis e bem-posicionadas, de acordo com o perfil do consumidor e com o comportamento de compra identificado no PDV.

    1. Negligenciar a sustentabilidade nas ações

    O consumidor moderno está mais atento à sustentabilidade e responsabilidade social das marcas. Ignorá-las nas ações de trade marketing podem resultar em uma desconexão com o público-alvo.

    O que fazer: Adote práticas de trade marketing sustentáveis e, quando possível, utilize materiais recicláveis ou soluções mais ecológicas nas campanhas e no visual merchandising.

    Como se percebe, 2025 traz consigo novos desafios e oportunidades para o varejo. Ao evitar esses erros cruciais e adotar uma abordagem mais estratégica e alinhada com as necessidades do consumidor, as marcas podem garantir um desempenho superior no ponto de venda.

    O trade marketing e o visual merchandising devem ser vistos como parte de um ecossistema integrado, onde todos os aspectos da experiência do consumidor são levados em consideração. Para ter sucesso, é necessário investir em dados, treinamento, inovação e flexibilidade, além de um profundo entendimento do comportamento do consumidor e das tendências do mercado.

  • Dez erros que podem “matar” as operações de qualquer varejista em 2025

    Dez erros que podem “matar” as operações de qualquer varejista em 2025

    O mercado varejista está em constante evolução, e com a chegada de 2025, as expectativas do consumidor nunca foram tão altas. As estratégias de trade marketing e visual merchandising, por exemplo, desempenham um papel fundamental na construção de uma experiência de compra envolvente e na conversão de consumidores.

    No entanto, existem erros recorrentes que, se não forem corrigidos, podem comprometer o desempenho de qualquer varejista. Gostaria de destacar dez desses erros e oferecer sugestões de como evitá-los, garantindo que as operações de trade marketing continuem a ser uma alavanca de crescimento.

    1. Falta de personalização nas ações

    Uma das falhas mais comuns é aplicar a mesma abordagem para todos os clientes. Em 2025, as preferências são cada vez mais segmentadas, e o que funcionava para um público há alguns anos já não é mais eficaz. A personalização deve ser a chave para qualquer ação no PDV.

    O que fazer: Conheça seu consumidor a fundo, use dados para segmentar e crie campanhas que falem diretamente com os interesses e comportamentos de cada grupo.

    1. Desalinhamento entre ações online e offline

    A integração entre o mundo físico e digital nunca foi tão importante. Muitos varejistas ainda cometem o erro de tratar essas duas frentes de forma desconectada, criando uma experiência fragmentada para o consumidor.

    O que fazer: Garanta que as ações no PDV e as estratégias de e-commerce estejam alinhadas, criando uma jornada de compra fluida e coerente para o cliente.

    1. Desconsiderar a experiência do cliente no PDV

    O PDV não deve ser apenas um local de transação, mas um ponto de interação envolvente com a marca. Muitos varejistas ainda o tratam como um simples espaço de exposição de produtos, sem se preocupar com a experiência proporcionada ao consumidor.

    O que fazer: Invista em um design de loja que seja interativo e atrativo, e treine sua equipe para proporcionar uma experiência de compra única.

    1. Ignorar o poder do visual merchandising

    O visual merchandising é crucial para despertar o interesse do consumidor. Erros simples, como exposição desorganizada de produtos ou não entender como os elementos visuais influenciam as decisões de compra, podem prejudicar significativamente os resultados.

    O que fazer: Invista em layouts que guiem os clientes naturalmente pela loja, destacando produtos de forma estratégica e levando-os a ações de compra.

    1. Falta de monitoramento de resultados

    A falta de mensuração e acompanhamento dos resultados das ações de trade marketing é um erro que muitos cometem. Sem dados, é impossível avaliar a eficácia de uma campanha ou otimizar futuras ações.

    O que fazer: Utilize ferramentas de monitoramento e análise para entender o impacto de suas ações e tome decisões baseadas em dados para ajustar e melhorar a performance.

    1. Não treinar a equipe de vendas

    A equipe de vendas é um dos principais agentes de influência no PDV, mas muitas vezes é negligenciada quando se trata de treinamento específico sobre as estratégias de trade marketing e visual merchandising.

    O que fazer: Invista em treinamentos contínuos para sua equipe de vendas, garantindo que eles compreendam os objetivos das campanhas e saibam como melhor comunicar os benefícios dos produtos para os clientes.

    1. Falta de flexibilidade nas ações

    Em um ambiente tão dinâmico como o varejo, manter ações rígidas e inflexíveis pode ser um erro fatal. O mercado e as necessidades dos consumidores mudam rapidamente, e ações engessadas podem prejudicar o relacionamento com o cliente.

    O que fazer: Mantenha uma abordagem ágil, esteja pronto para adaptar suas campanhas e ofertas conforme as mudanças de comportamento e de contexto do mercado.

    1. Não focar na jornada de compra completa

    Muitos varejistas ainda cometem o erro de se concentrar apenas em uma parte da jornada do cliente, seja no marketing inicial ou na finalização da compra. Não entender as etapas de decisão do consumidor pode comprometer a eficácia de suas ações no PDV.

    O que fazer: Mapeie a jornada completa do cliente e crie estratégias para apoiar e engajá-lo em cada fase do processo de compra.

    1. Subestimar a importância das promoções

    A promoção de produtos é uma das formas mais eficazes de aumentar as vendas, mas muitos varejistas ainda cometem o erro de não tornar essas promoções atraentes ou mal posicionadas dentro da loja, impactando diretamente o sucesso da ação.

    O que fazer: Crie promoções impactantes, visíveis e bem-posicionadas, de acordo com o perfil do consumidor e com o comportamento de compra identificado no PDV.

    1. Negligenciar a sustentabilidade nas ações

    O consumidor moderno está mais atento à sustentabilidade e responsabilidade social das marcas. Ignorá-las nas ações de trade marketing podem resultar em uma desconexão com o público-alvo.

    O que fazer: Adote práticas de trade marketing sustentáveis e, quando possível, utilize materiais recicláveis ou soluções mais ecológicas nas campanhas e no visual merchandising.

    Como se percebe, 2025 traz consigo novos desafios e oportunidades para o varejo. Ao evitar esses erros cruciais e adotar uma abordagem mais estratégica e alinhada com as necessidades do consumidor, as marcas podem garantir um desempenho superior no ponto de venda.

    O trade marketing e o visual merchandising devem ser vistos como parte de um ecossistema integrado, onde todos os aspectos da experiência do consumidor são levados em consideração. Para ter sucesso, é necessário investir em dados, treinamento, inovação e flexibilidade, além de um profundo entendimento do comportamento do consumidor e das tendências do mercado.

  • Como o e-FX pode proteger e alavancar as operações cambiais da sua empresa em um piscar de olhos

    Como o e-FX pode proteger e alavancar as operações cambiais da sua empresa em um piscar de olhos

    De acordo com a pesquisa “Febraban de Tecnologia Bancária 2024”, realizada pela Febraban e a Deloitte, sete em cada dez transações bancárias realizadas por brasileiros acontecem pelo celular. Dados como esse estão se tornando cada vez mais comuns nos últimos anos, afinal, o mercado financeiro está na linha de frente de setores que se digitalizam com velocidade – inclusive, na área cambial. E é neste cenário que tecnologias como o e-FX (câmbio eletrônico) estão transformando a forma como as empresas lidam com a digitalização de processos. 

    Vamos pensar por um minuto: o mercado de câmbio é um celeiro de oportunidades globais, mas traz vários desafios relacionados à sua volatilidade e a questões ligadas ao aumento das incertezas globais, como tensões geopolíticas e mudanças econômicas rápidas. Quando estendemos essa reflexão para o âmbito tecnológico, isso aumenta por conta do crescimento de ameaças cibernéticas complexas. 

    Resumidamente, a solução e-FX lida com esses tópicos ao proporcionar às lideranças das empresas um dos ativos mais preciosos da atualidade, que é justamente a velocidade.

    Antecipação de tendências

    Prever movimentos de mercado com precisão, utilizando dados em tempo real e análises avançadas, é indispensável no mercado cambial. O e-FX é estruturado inteiramente com base neste objetivo.

    As plataformas agregam informações como taxas de câmbio, indicadores econômicos globais e relatórios de tendências, ajudando os gestores a identificar padrões e tomar decisões mais informadas. Além disso, a solução vem sendo integrada a ferramentas preditivas baseadas em big data, permitindo que as empresas analisem grandes volumes de informações para antecipar volatilidades e ajustar suas estratégias de risco de forma proativa, otimizando tanto a proteção financeira quanto o desempenho operacional.

    Essas vantagens são particularmente imprescindíveis para as companhias de pequeno e médio porte, que muitas vezes carecem de uma infraestrutura tecnológica capaz de lidar com os desafios da economia digital. Com interfaces intuitivas e suporte técnico dedicado, além de funcionalidades integradas à cibersegurança, o e-FX facilita essa transição, adequando-se às necessidades dos empreendedores menores.

    Cibersegurança sólida

    No que tange à proteção contra as investidas de cibercriminosos, as plataformas de e-FX utilizam um conjunto robusto de medidas de segurança para preservar dados e transações. Dentre elas, destacam-se a criptografia de ponta a ponta, que protege as informações durante o tráfego, e a autenticação multifator (MFA), que adiciona uma camada extra de proteção aos acessos sensíveis.

    Sistemas de monitoramento contínuo também ajudam a identificar atividades anômalas em tempo real, enquanto firewalls avançados e mecanismos de prevenção contra intrusões (IPS/IDS) protegem os sistemas contra ataques externos. Adicionalmente, muitas dessas tecnologias seguem rigorosos padrões de conformidade, como ISO 27001 e PCI DSS, e realizam auditorias regulares para garantir a adequação às melhores práticas de cibersegurança.

    Ou seja, mais do que detectar divergências nos padrões esperados e permitir ações preventivas (como o bloqueio temporário de uma transação ou a solicitação de confirmação adicional do cliente), o e-FX é um facilitador da governança corporativa.

    Educação contínuaÉ possível perceber a partir dessas características o quanto as plataformas de e-FX são totalmente assertivas por si só em suprir as maiores demandas do mercado cambial. Porém, de nada adianta incorporar uma ferramenta inovadora como essa aos processos corporativos sem uma educação digital contínua. 

    Capacitar os colaboradores para lidar com os desafios emergentes do setor não é mais opcional. Com as constantes mudanças no cenário regulatório e o surgimento de novas ameaças cibernéticas, é essencial que as equipes compreendam as vulnerabilidades dos sistemas, as melhores práticas de mitigação de riscos, a importância de um compliance sólido e, é claro, os benefícios colhidos pela eficiência operacional.


    Inclusive, a educação digital é a porta de entrada para estabelecer protocolos de governança que asseguram a implementação eficaz de tecnologias inovadoras, a criação de políticas claras, auditorias frequentes e o uso de indicadores-chave de desempenho (KPIs) para medir a eficácia dos recursos incorporados. A partir de uma estrutura como essa, atualizar a cultura organizacional e acompanhar o mercado torna-se uma missão menos complicada. 

    Ser veloz é possível no setor cambial. E é uma possibilidade que não dispensa a segurança, então merece a atenção de qualquer um que esteja preocupado com uma boa gestão de risco.

  • Como o e-FX pode proteger e alavancar as operações cambiais da sua empresa em um piscar de olhos

    Como o e-FX pode proteger e alavancar as operações cambiais da sua empresa em um piscar de olhos

    De acordo com a pesquisa “Febraban de Tecnologia Bancária 2024”, realizada pela Febraban e a Deloitte, sete em cada dez transações bancárias realizadas por brasileiros acontecem pelo celular. Dados como esse estão se tornando cada vez mais comuns nos últimos anos, afinal, o mercado financeiro está na linha de frente de setores que se digitalizam com velocidade – inclusive, na área cambial. E é neste cenário que tecnologias como o e-FX (câmbio eletrônico) estão transformando a forma como as empresas lidam com a digitalização de processos. 

    Vamos pensar por um minuto: o mercado de câmbio é um celeiro de oportunidades globais, mas traz vários desafios relacionados à sua volatilidade e a questões ligadas ao aumento das incertezas globais, como tensões geopolíticas e mudanças econômicas rápidas. Quando estendemos essa reflexão para o âmbito tecnológico, isso aumenta por conta do crescimento de ameaças cibernéticas complexas. 

    Resumidamente, a solução e-FX lida com esses tópicos ao proporcionar às lideranças das empresas um dos ativos mais preciosos da atualidade, que é justamente a velocidade.

    Antecipação de tendências

    Prever movimentos de mercado com precisão, utilizando dados em tempo real e análises avançadas, é indispensável no mercado cambial. O e-FX é estruturado inteiramente com base neste objetivo.

    As plataformas agregam informações como taxas de câmbio, indicadores econômicos globais e relatórios de tendências, ajudando os gestores a identificar padrões e tomar decisões mais informadas. Além disso, a solução vem sendo integrada a ferramentas preditivas baseadas em big data, permitindo que as empresas analisem grandes volumes de informações para antecipar volatilidades e ajustar suas estratégias de risco de forma proativa, otimizando tanto a proteção financeira quanto o desempenho operacional.

    Essas vantagens são particularmente imprescindíveis para as companhias de pequeno e médio porte, que muitas vezes carecem de uma infraestrutura tecnológica capaz de lidar com os desafios da economia digital. Com interfaces intuitivas e suporte técnico dedicado, além de funcionalidades integradas à cibersegurança, o e-FX facilita essa transição, adequando-se às necessidades dos empreendedores menores.

    Cibersegurança sólida

    No que tange à proteção contra as investidas de cibercriminosos, as plataformas de e-FX utilizam um conjunto robusto de medidas de segurança para preservar dados e transações. Dentre elas, destacam-se a criptografia de ponta a ponta, que protege as informações durante o tráfego, e a autenticação multifator (MFA), que adiciona uma camada extra de proteção aos acessos sensíveis.

    Sistemas de monitoramento contínuo também ajudam a identificar atividades anômalas em tempo real, enquanto firewalls avançados e mecanismos de prevenção contra intrusões (IPS/IDS) protegem os sistemas contra ataques externos. Adicionalmente, muitas dessas tecnologias seguem rigorosos padrões de conformidade, como ISO 27001 e PCI DSS, e realizam auditorias regulares para garantir a adequação às melhores práticas de cibersegurança.

    Ou seja, mais do que detectar divergências nos padrões esperados e permitir ações preventivas (como o bloqueio temporário de uma transação ou a solicitação de confirmação adicional do cliente), o e-FX é um facilitador da governança corporativa.

    Educação contínuaÉ possível perceber a partir dessas características o quanto as plataformas de e-FX são totalmente assertivas por si só em suprir as maiores demandas do mercado cambial. Porém, de nada adianta incorporar uma ferramenta inovadora como essa aos processos corporativos sem uma educação digital contínua. 

    Capacitar os colaboradores para lidar com os desafios emergentes do setor não é mais opcional. Com as constantes mudanças no cenário regulatório e o surgimento de novas ameaças cibernéticas, é essencial que as equipes compreendam as vulnerabilidades dos sistemas, as melhores práticas de mitigação de riscos, a importância de um compliance sólido e, é claro, os benefícios colhidos pela eficiência operacional.


    Inclusive, a educação digital é a porta de entrada para estabelecer protocolos de governança que asseguram a implementação eficaz de tecnologias inovadoras, a criação de políticas claras, auditorias frequentes e o uso de indicadores-chave de desempenho (KPIs) para medir a eficácia dos recursos incorporados. A partir de uma estrutura como essa, atualizar a cultura organizacional e acompanhar o mercado torna-se uma missão menos complicada. 

    Ser veloz é possível no setor cambial. E é uma possibilidade que não dispensa a segurança, então merece a atenção de qualquer um que esteja preocupado com uma boa gestão de risco.