Tag: Artigos

  • Presunção de subordinação no trabalho por meio de plataformas

    Presunção de subordinação no trabalho por meio de plataformas

    O trabalho prestado por meio de plataformas, chamadas numéricas, trouxe, para a relação de trabalho, novo contexto de situações fáticas que divergem da forma tradicional de vínculo de emprego em que o trabalho se identifica, fisicamente, com o local, pessoas e informações claras quanto ao objeto do contrato de trabalho, com deveres e obrigações mais bem identificados.

    A preocupação de enquadramento jurídico dessa nova modalidade de relação de trabalho, com a finalidade de amparar o prestador com direitos trabalhistas, apegou-se ao modelo binário que caracterizou a formação do Direito do Trabalho. A União Europeia, levada pela série de conflitos existentes nos países da UE, aprovou e publicou a Diretiva (UE) 2024/2831, do Parlamento Europeu e do Conselho, que entrou em vigor em 2 de dezembro de 2024 e cujo prazo, para transposição para os Estados-Membros, expirará em 2 de dezembro de 2026. A diretiva aplica-se às plataformas de trabalho digitais que organizam trabalho em plataformas digitais efetuado na União Europeia, independentemente do seu local de estabelecimento ou do direito que seja de outra forma aplicável.

    De acordo a citação pela legislação comunitária, a diretiva visa melhorar as condições de trabalho e a proteção dos dados pessoais no trabalho em plataformas digitais por meio de: a) Da introdução de medidas para facilitar a determinação do estatuto profissional correto das pessoas que trabalham em plataformas; b) Da promoção da transparência, da equidade, da supervisão humana, da segurança e da responsabilização na gestão algorítmica do trabalho em plataformas digitais; e c) Da melhoria da transparência relativa ao trabalho em plataformas digitais, inclusive em situações transfronteiriças.

    A diretiva estabelece, ainda, direitos mínimos aplicáveis a todas as pessoas que trabalham em plataformas digitais que têm um contrato de trabalho ou relação de trabalho ou que, com base numa apreciação dos fatos, se possa determinar que têm um contrato de trabalho ou relação de trabalho, tal como definidos pelo direito, por convenções coletivas ou pelas práticas em vigor nos Estados-Membros, tendo em conta a jurisprudência do Tribunal de Justiça.

    Há, na diretiva, o artigo 5º, que expressa referência de que, juridicamente se aplicará à relação contratual entre a pessoa e a plataforma digital, a presunção de relação de emprego condicionada à prova do exercício do poder diretivo e do controle pela plataforma, observadas as condições praticadas pelo direito nacional. Caberá, portanto, à plataforma ilidir a presunção legal, caso tenha interesse.

    Do que se viu, seguimos com as mesmas regras anteriores em que o enquadramento dos fatos constitutivos da pretensão à condição jurídica depende de elementos relevantes e inquestionáveis para que o prestador deva ser considerado empregado. Dito em outras palavras, a evolução tecnológica e as transformações nas relações de trabalho demonstram que os elementos da formação de vínculo de emprego não podem ser definidos pelo legislador, mas sempre dependerão da qualificação jurídica dos fatos.

    Como se vê, o tema da presunção da subordinação sempre acompanhou e acompanhará as discussões em torno do reconhecimento do vínculo de emprego. A lei não tem o poder de esgotar e pacificar a discussão, pois, parece, a apuração dos fatos ainda é fundamental para o convencimento dos juízes que hoje, em se tratando de trabalho por meio de plataforma digital, devem enfrentar a autonomia da vontade e a boa-fé nas relações contratuais, como vem afirmando o Supremo Tribunal Federal.

  • A encruzilhada digital: como as decisões do Meta podem impactar a comunicação corporativa

    A encruzilhada digital: como as decisões do Meta podem impactar a comunicação corporativa

    A recente decisão da Meta de encerrar seu programa de verificação de fatos por terceiros e adotar um modelo semelhante ao “Community Notes” do X representa uma mudança sísmica no cenário da comunicação corporativa e midiática. Essa guinada, anunciada por Mark Zuckerberg, não apenas redefine o papel das plataformas de mídia social na disseminação de informações, mas também provoca uma série de reflexões sobre o futuro do mercado de comunicação corporativa.

    O impacto dessa decisão no universo corporativo é multifacetado e potencialmente disruptivo. As marcas, que até então contavam com um sistema de verificação terceirizado para manter sua credibilidade online, agora se veem diante de um terreno mais instável. A ausência de fact-checkers profissionais pode criar um ambiente fértil para a proliferação de desinformação, obrigando as equipes de comunicação corporativa a repensar suas estratégias de monitoramento e resposta rápida. Em situações de possíveis crises de imagem, a comunidade polarizada pode interpretar os fatos com base apenas nas narrativas mais convenientes ao polo que se identificam, o que pode acarretar em problemas ainda maiores.

    Essa nova realidade também exige uma reavaliação completa das estratégias de relações públicas e marketing. As empresas, conscientes dos riscos associados à veiculação de suas mensagens em um ambiente menos controlado, podem optar por diversificar seus canais de comunicação ou investir mais pesadamente em conteúdo próprio verificável. Há ainda o fantasma do êxodo de anunciantes, reminiscente da crise enfrentada pelo YouTube em 2017/2018, pairando sobre a Meta. Grandes marcas podem reconsiderar seus investimentos publicitários se perceberem que suas marcas estão sendo associadas a conteúdos questionáveis ou potencialmente danosos.

    As implicações dessa mudança transcendem fronteiras, atingindo dimensões globais e locais. Há uma preocupação latente de que o impacto seja desproporcionalmente sentido no Sul Global, onde as políticas de moderação de conteúdo já eram consideradas deficientes. Esse cenário pode exacerbar problemas existentes de desinformação e manipulação da opinião pública em regiões mais vulneráveis. No âmbito regulatório, a decisão da Meta pode catalisar debates sobre a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa das plataformas de mídia social. No Brasil, por exemplo, isso pode acelerar as discussões em torno do PL 2630 e a análise de constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

    O fim das parcerias com verificadores de fatos profissionais é visto com apreensão por organizações como a Abraji, que temem um enfraquecimento significativo dos esforços de combate à desinformação, especialmente em períodos críticos como os pré-eleitorais. A flexibilização das restrições sobre conteúdos relacionados a temas sensíveis como imigração e gênero pode representar um retrocesso nas políticas de diversidade e inclusão, potencialmente abrindo espaço para a proliferação de discursos prejudiciais a grupos minoritários.

    A decisão da Meta de alterar suas políticas de moderação de conteúdo gera um ponto de inflexão no mercado de comunicação corporativa. Enquanto alguns enxergam nessa mudança um passo em direção à liberdade de expressão, outros temem pelas consequências para a integridade da informação e a responsabilidade corporativa. O que é certo é que empresas e profissionais de comunicação terão que se adaptar rapidamente a esse novo cenário, desenvolvendo estratégias mais sofisticadas para proteger sua reputação e assegurar a confiabilidade de suas mensagens em um ambiente digital cada vez mais complexo e desafiador. Em tempos tão incertos, uma única certeza. Como sempre, o ecossistema da comunicação corporativa demonstrará sua resiliência e capacidade de adaptação, para atender a essa nova realidade.

  • A encruzilhada digital: como as decisões do Meta podem impactar a comunicação corporativa

    A encruzilhada digital: como as decisões do Meta podem impactar a comunicação corporativa

    A recente decisão da Meta de encerrar seu programa de verificação de fatos por terceiros e adotar um modelo semelhante ao “Community Notes” do X representa uma mudança sísmica no cenário da comunicação corporativa e midiática. Essa guinada, anunciada por Mark Zuckerberg, não apenas redefine o papel das plataformas de mídia social na disseminação de informações, mas também provoca uma série de reflexões sobre o futuro do mercado de comunicação corporativa.

    O impacto dessa decisão no universo corporativo é multifacetado e potencialmente disruptivo. As marcas, que até então contavam com um sistema de verificação terceirizado para manter sua credibilidade online, agora se veem diante de um terreno mais instável. A ausência de fact-checkers profissionais pode criar um ambiente fértil para a proliferação de desinformação, obrigando as equipes de comunicação corporativa a repensar suas estratégias de monitoramento e resposta rápida. Em situações de possíveis crises de imagem, a comunidade polarizada pode interpretar os fatos com base apenas nas narrativas mais convenientes ao polo que se identificam, o que pode acarretar em problemas ainda maiores.

    Essa nova realidade também exige uma reavaliação completa das estratégias de relações públicas e marketing. As empresas, conscientes dos riscos associados à veiculação de suas mensagens em um ambiente menos controlado, podem optar por diversificar seus canais de comunicação ou investir mais pesadamente em conteúdo próprio verificável. Há ainda o fantasma do êxodo de anunciantes, reminiscente da crise enfrentada pelo YouTube em 2017/2018, pairando sobre a Meta. Grandes marcas podem reconsiderar seus investimentos publicitários se perceberem que suas marcas estão sendo associadas a conteúdos questionáveis ou potencialmente danosos.

    As implicações dessa mudança transcendem fronteiras, atingindo dimensões globais e locais. Há uma preocupação latente de que o impacto seja desproporcionalmente sentido no Sul Global, onde as políticas de moderação de conteúdo já eram consideradas deficientes. Esse cenário pode exacerbar problemas existentes de desinformação e manipulação da opinião pública em regiões mais vulneráveis. No âmbito regulatório, a decisão da Meta pode catalisar debates sobre a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa das plataformas de mídia social. No Brasil, por exemplo, isso pode acelerar as discussões em torno do PL 2630 e a análise de constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

    O fim das parcerias com verificadores de fatos profissionais é visto com apreensão por organizações como a Abraji, que temem um enfraquecimento significativo dos esforços de combate à desinformação, especialmente em períodos críticos como os pré-eleitorais. A flexibilização das restrições sobre conteúdos relacionados a temas sensíveis como imigração e gênero pode representar um retrocesso nas políticas de diversidade e inclusão, potencialmente abrindo espaço para a proliferação de discursos prejudiciais a grupos minoritários.

    A decisão da Meta de alterar suas políticas de moderação de conteúdo gera um ponto de inflexão no mercado de comunicação corporativa. Enquanto alguns enxergam nessa mudança um passo em direção à liberdade de expressão, outros temem pelas consequências para a integridade da informação e a responsabilidade corporativa. O que é certo é que empresas e profissionais de comunicação terão que se adaptar rapidamente a esse novo cenário, desenvolvendo estratégias mais sofisticadas para proteger sua reputação e assegurar a confiabilidade de suas mensagens em um ambiente digital cada vez mais complexo e desafiador. Em tempos tão incertos, uma única certeza. Como sempre, o ecossistema da comunicação corporativa demonstrará sua resiliência e capacidade de adaptação, para atender a essa nova realidade.

  • Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Sou Paulo Ricardo Coelho Ribeiro, especialista em compras e, nesse artigo, quero compartilhar com você o que aprendi ao longo da minha trajetória profissional. Você já parou para pensar na importância de um especialista em compras no sucesso de uma empresa? Esse profissional é muito mais do que alguém que negocia preços, ele é responsável por conectar estratégia e operação, garantindo que a empresa funcione de forma eficiente e rentável, mitigando prejuízos. 

    No mundo dos negócios, a área de compras é um dos pilares mais estratégicos. Afinal, adquirir produtos ou serviços na qualidade e quantidade certas, ao menor custo possível, impacta diretamente a competitividade e os lucros. Vamos explorar as principais atribuições desse profissional e como você pode se tornar um especialista na área. 

    Mas, afinal, o que faz um especialista em compras? 

    A função de profissional vai muito além de fechar contratos ou negociar com fornecedores. É uma área que exige análise, estratégia e visão de mercado. Aqui estão as principais atribuições: 

    – Identificação de necessidades internas: antes de comprar qualquer coisa, é preciso entender o que a empresa realmente precisa. Isso envolve alinhar-se com os departamentos internos e prever demandas futuras. 

    – Pesquisa e seleção de fornecedores: escolher os fornecedores certos significa avaliar não apenas preços, mas também qualidade, prazos de entrega, reputação no mercado e condições contratuais. 

    – Negociação de contratos: saber negociar é uma das habilidades mais importantes. Um bom especialista busca acordos vantajosos que atendam aos interesses da empresa e promovam parcerias de longo prazo. 

    – Gestão de custos: além de reduzir gastos, o especialista em compras trabalha para otimizar o uso de recursos, garantindo que cada centavo investido traga retorno. 

    – Monitoramento e análise de mercado: estar atento às tendências do mercado e ao comportamento dos preços é fundamental. Isso permite tomar decisões rápidas e acertadas em momentos de crise ou de oportunidade. 

    – Sustentabilidade nas aquisições: hoje, a responsabilidade ambiental também faz parte do trabalho. Muitas empresas buscam fornecedores que sigam práticas sustentáveis, e cabe ao especialista incorporar isso na estratégia de compras. 

    Por que esse profissional é tão importante?

    Imagine uma empresa que compra materiais de baixa qualidade ou que não tem controle sobre seus contratos. Isso pode gerar problemas como atrasos, aumento de custos e até perda de clientes. Um especialista em compras evita esses cenários ao garantir que tudo esteja sob controle, funcionando como uma ponte entre a estratégia empresarial e a execução do dia a dia. 

    Se você se interessou por essa profissão, aqui vão algumas dicas práticas para começar sua jornada: 

    – Invista em conhecimento técnico: cursos de administração, logística ou economia são uma excelente base. Além disso, especializações em áreas como supply chain e procurement são cada vez mais valorizadas. 

    – Desenvolva habilidades de negociação:  negociar é uma arte. Pratique, estude técnicas e esteja sempre preparado para oferecer bons argumentos. 

    – Trabalhe sua capacidade analítica: lidar com dados é parte essencial do trabalho. Familiarize-se com ferramentas de gestão, como ERPs e softwares de compras e desenvolva a habilidade de interpretar relatórios. 

    – Esteja sempre atualizado: o mercado é dinâmico e o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Participe de eventos, leia sobre o setor e troque experiências com outros profissionais. 

    Se você busca uma profissão estratégica, dinâmica e essencial para o mundo dos negócios e que a IA (inteligência artificial) dificilmente substituirá, o mercado de compras pode ser a escolha certa. E lembre-se: o caminho para se tornar um especialista começa com um primeiro passo.

  • Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Sou Paulo Ricardo Coelho Ribeiro, especialista em compras e, nesse artigo, quero compartilhar com você o que aprendi ao longo da minha trajetória profissional. Você já parou para pensar na importância de um especialista em compras no sucesso de uma empresa? Esse profissional é muito mais do que alguém que negocia preços, ele é responsável por conectar estratégia e operação, garantindo que a empresa funcione de forma eficiente e rentável, mitigando prejuízos. 

    No mundo dos negócios, a área de compras é um dos pilares mais estratégicos. Afinal, adquirir produtos ou serviços na qualidade e quantidade certas, ao menor custo possível, impacta diretamente a competitividade e os lucros. Vamos explorar as principais atribuições desse profissional e como você pode se tornar um especialista na área. 

    Mas, afinal, o que faz um especialista em compras? 

    A função de profissional vai muito além de fechar contratos ou negociar com fornecedores. É uma área que exige análise, estratégia e visão de mercado. Aqui estão as principais atribuições: 

    – Identificação de necessidades internas: antes de comprar qualquer coisa, é preciso entender o que a empresa realmente precisa. Isso envolve alinhar-se com os departamentos internos e prever demandas futuras. 

    – Pesquisa e seleção de fornecedores: escolher os fornecedores certos significa avaliar não apenas preços, mas também qualidade, prazos de entrega, reputação no mercado e condições contratuais. 

    – Negociação de contratos: saber negociar é uma das habilidades mais importantes. Um bom especialista busca acordos vantajosos que atendam aos interesses da empresa e promovam parcerias de longo prazo. 

    – Gestão de custos: além de reduzir gastos, o especialista em compras trabalha para otimizar o uso de recursos, garantindo que cada centavo investido traga retorno. 

    – Monitoramento e análise de mercado: estar atento às tendências do mercado e ao comportamento dos preços é fundamental. Isso permite tomar decisões rápidas e acertadas em momentos de crise ou de oportunidade. 

    – Sustentabilidade nas aquisições: hoje, a responsabilidade ambiental também faz parte do trabalho. Muitas empresas buscam fornecedores que sigam práticas sustentáveis, e cabe ao especialista incorporar isso na estratégia de compras. 

    Por que esse profissional é tão importante?

    Imagine uma empresa que compra materiais de baixa qualidade ou que não tem controle sobre seus contratos. Isso pode gerar problemas como atrasos, aumento de custos e até perda de clientes. Um especialista em compras evita esses cenários ao garantir que tudo esteja sob controle, funcionando como uma ponte entre a estratégia empresarial e a execução do dia a dia. 

    Se você se interessou por essa profissão, aqui vão algumas dicas práticas para começar sua jornada: 

    – Invista em conhecimento técnico: cursos de administração, logística ou economia são uma excelente base. Além disso, especializações em áreas como supply chain e procurement são cada vez mais valorizadas. 

    – Desenvolva habilidades de negociação:  negociar é uma arte. Pratique, estude técnicas e esteja sempre preparado para oferecer bons argumentos. 

    – Trabalhe sua capacidade analítica: lidar com dados é parte essencial do trabalho. Familiarize-se com ferramentas de gestão, como ERPs e softwares de compras e desenvolva a habilidade de interpretar relatórios. 

    – Esteja sempre atualizado: o mercado é dinâmico e o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Participe de eventos, leia sobre o setor e troque experiências com outros profissionais. 

    Se você busca uma profissão estratégica, dinâmica e essencial para o mundo dos negócios e que a IA (inteligência artificial) dificilmente substituirá, o mercado de compras pode ser a escolha certa. E lembre-se: o caminho para se tornar um especialista começa com um primeiro passo.

  • Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Em um cenário econômico dinâmico e em constante evolução como o do Brasil, a prevenção de fraudes no setor Financeiro é uma prioridade. A cada ano, as instituições financeiras enfrentam perdas substanciais devido a atividades fraudulentas, que não só afetam seu balanço financeiro, mas também minam a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro como um todo.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes bancárias causam prejuízos anuais que podem ultrapassar os R$ 2 bilhões. Esse valor inclui fraudes eletrônicas, como phishing, malware e ataques de engenharia social, além de fraudes tradicionais, como falsificação de documentos e cheques.

    E mesmo que as fraudes eletrônicas representem 70% do prejuízo, os golpes tradicionais ainda têm seu impacto. Entre estes, destacam-se a falsificação de documentos e de cheques. Os bancos têm adotado medidas rigorosas de verificação e autenticação para mitigar esses riscos, mas os fraudadores continuam a desenvolver novos métodos para burlar os sistemas de segurança.

    Setor financeiro: adoção do BPO para mitigar fraudes

    As fraudes não apenas minam a confiança dos clientes, mas também causam prejuízos significativos para as instituições financeiras.

    Nesse contexto, os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) têm sido adotados por instituições financeiras como uma solução estratégica para mitigar riscos e fortalecer os mecanismos de controle.

    Uma das áreas em que o BPO pode ter um impacto substancial é no processo de cadastro de clientes. A terceirização desse processo para uma empresa de BPO permite que os bancos e outras instituições financeiras beneficiem de práticas avançadas de verificação de identidade, análise de histórico e validação de dados, reduzindo assim a probabilidade de fraudes de identidade.

    Além disso, empresas de BPO frequentemente empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, para detectar padrões suspeitos e anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais.

    Outro processo financeiro que pode ser beneficiado é o crédito consignado. Esse tipo de crédito, que é bastante popular no Brasil, está sujeito a múltiplos riscos de fraude, desde a falsificação de documentos até a manipulação de informações de clientes. Ao terceirizar a gestão do crédito consignado, as instituições financeiras podem implementar verificações rigorosas e sistemáticas, garantindo que cada solicitação seja meticulosamente avaliada.

    As empresas de BPO podem fornecer uma camada adicional de segurança ao utilizar análises de dados sofisticadas e cruzamento de informações em tempo real, o que é crucial para identificar e prevenir fraudes.

    Abertura de contas também configura outro processo no qual os serviços de BPO podem auxiliar na mitigação de fraudes. Estelionatários utilizam identidades falsas ou roubadas para criar contas bancárias fraudulentas, que são posteriormente usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas. Implementar medidas de verificação de identidade robustas e utilizar tecnologias avançadas para detectar comportamentos suspeitos são essenciais para mitigar esses riscos.

    BPO pode reduzir fraudes em até 30%

    Pesquisas indicam que a terceirização de processos financeiros para empresas de BPO pode reduzir significativamente os riscos de fraude. Um estudo da Everest Group revelou que as empresas que utilizam serviços de BPO têm uma redução de até 30% em fraudes detectadas, em comparação com aquelas que gerenciam esses processos internamente.

    E isso acontece porque, além da checagem dos dados, fornecedores desses serviços atuam com um nível de conformidade frente à legislação bem grande utilizando, inclusive, tecnologias como blockchain para criar registros transparentes e imutáveis das transações.

    A integração de soluções de cibersegurança oferecidas por esses fornedores também é um fator determinante para proteger os dados sensíveis dos clientes e prevenir ataques cibernéticos, que podem levar a graves violações de segurança e perdas financeiras.

    No contexto brasileiro, onde os desafios são únicos e as ameaças de fraude estão sempre presentes, a adoção de serviços de BPO pode ser a chave para uma operação financeira segura e eficiente e, certamente, para diminuir o prejuízo.

  • Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Em um cenário econômico dinâmico e em constante evolução como o do Brasil, a prevenção de fraudes no setor Financeiro é uma prioridade. A cada ano, as instituições financeiras enfrentam perdas substanciais devido a atividades fraudulentas, que não só afetam seu balanço financeiro, mas também minam a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro como um todo.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes bancárias causam prejuízos anuais que podem ultrapassar os R$ 2 bilhões. Esse valor inclui fraudes eletrônicas, como phishing, malware e ataques de engenharia social, além de fraudes tradicionais, como falsificação de documentos e cheques.

    E mesmo que as fraudes eletrônicas representem 70% do prejuízo, os golpes tradicionais ainda têm seu impacto. Entre estes, destacam-se a falsificação de documentos e de cheques. Os bancos têm adotado medidas rigorosas de verificação e autenticação para mitigar esses riscos, mas os fraudadores continuam a desenvolver novos métodos para burlar os sistemas de segurança.

    Setor financeiro: adoção do BPO para mitigar fraudes

    As fraudes não apenas minam a confiança dos clientes, mas também causam prejuízos significativos para as instituições financeiras.

    Nesse contexto, os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) têm sido adotados por instituições financeiras como uma solução estratégica para mitigar riscos e fortalecer os mecanismos de controle.

    Uma das áreas em que o BPO pode ter um impacto substancial é no processo de cadastro de clientes. A terceirização desse processo para uma empresa de BPO permite que os bancos e outras instituições financeiras beneficiem de práticas avançadas de verificação de identidade, análise de histórico e validação de dados, reduzindo assim a probabilidade de fraudes de identidade.

    Além disso, empresas de BPO frequentemente empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, para detectar padrões suspeitos e anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais.

    Outro processo financeiro que pode ser beneficiado é o crédito consignado. Esse tipo de crédito, que é bastante popular no Brasil, está sujeito a múltiplos riscos de fraude, desde a falsificação de documentos até a manipulação de informações de clientes. Ao terceirizar a gestão do crédito consignado, as instituições financeiras podem implementar verificações rigorosas e sistemáticas, garantindo que cada solicitação seja meticulosamente avaliada.

    As empresas de BPO podem fornecer uma camada adicional de segurança ao utilizar análises de dados sofisticadas e cruzamento de informações em tempo real, o que é crucial para identificar e prevenir fraudes.

    Abertura de contas também configura outro processo no qual os serviços de BPO podem auxiliar na mitigação de fraudes. Estelionatários utilizam identidades falsas ou roubadas para criar contas bancárias fraudulentas, que são posteriormente usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas. Implementar medidas de verificação de identidade robustas e utilizar tecnologias avançadas para detectar comportamentos suspeitos são essenciais para mitigar esses riscos.

    BPO pode reduzir fraudes em até 30%

    Pesquisas indicam que a terceirização de processos financeiros para empresas de BPO pode reduzir significativamente os riscos de fraude. Um estudo da Everest Group revelou que as empresas que utilizam serviços de BPO têm uma redução de até 30% em fraudes detectadas, em comparação com aquelas que gerenciam esses processos internamente.

    E isso acontece porque, além da checagem dos dados, fornecedores desses serviços atuam com um nível de conformidade frente à legislação bem grande utilizando, inclusive, tecnologias como blockchain para criar registros transparentes e imutáveis das transações.

    A integração de soluções de cibersegurança oferecidas por esses fornedores também é um fator determinante para proteger os dados sensíveis dos clientes e prevenir ataques cibernéticos, que podem levar a graves violações de segurança e perdas financeiras.

    No contexto brasileiro, onde os desafios são únicos e as ameaças de fraude estão sempre presentes, a adoção de serviços de BPO pode ser a chave para uma operação financeira segura e eficiente e, certamente, para diminuir o prejuízo.

  • E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    Todo ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções durante cada sazonalidade?

    Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

    Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente. 

    Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano; ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

    Indo além da ponta do iceberg

    O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo — e muitas vezes negligenciado — precisa ser resolvido.

    É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página, são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

    Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

    Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

    Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

    O poder dos dados

    A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

    • Priorize os campeões de venda: Quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;
    • Entenda o comportamento do consumidor: Quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;
    • Prepare-se melhor: Produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;
    • Ajuste campanhas de marketing: Dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

    O que fica, então?

    Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

    Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.

  • E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    Todo ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções durante cada sazonalidade?

    Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

    Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente. 

    Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano; ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

    Indo além da ponta do iceberg

    O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo — e muitas vezes negligenciado — precisa ser resolvido.

    É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página, são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

    Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

    Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

    Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

    O poder dos dados

    A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

    • Priorize os campeões de venda: Quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;
    • Entenda o comportamento do consumidor: Quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;
    • Prepare-se melhor: Produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;
    • Ajuste campanhas de marketing: Dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

    O que fica, então?

    Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

    Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.

  • O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

    O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

    Entenda como a automação elétrica avançada está revolucionando as fábricas inteligentes, tornando-as mais eficientes, conectadas e preparadas para o futuro da indústria.

    A automação elétrica avançada está transformando as fábricas em ambientes altamente eficientes, conectados e sustentáveis, abrindo caminho para a era das fábricas inteligentes. Com tecnologias que otimizam operações e garantem precisão, as indústrias estão se adaptando a uma nova realidade de produção.

    A transformação digital das indústrias é uma realidade que molda o futuro das fábricas em todo o mundo. As fábricas inteligentes, ou smart factories, estão emergindo como uma resposta às demandas por mais eficiência, sustentabilidade e controle de processos.

    Com a automação elétrica avançada, essas fábricas são capazes de monitorar, analisar e ajustar operações de forma autônoma, criando uma nova era para a produção industrial. A pergunta que muitas indústrias enfrentam é: como essas inovações vão impactar o futuro da manufatura e quais serão os próximos passos?

    A revolução das fábricas inteligentes

    As fábricas inteligentes representam uma integração completa entre tecnologia digital e produção física. Nelas, a automação elétrica desempenha um papel fundamental ao garantir que máquinas, sensores e sistemas de controle operem de forma coordenada e em tempo real. Isso permite que as fábricas sejam capazes de se autoajustar com base em dados coletados durante a produção.

    A principal característica dessas fábricas é a interconectividade, onde diferentes sistemas trabalham de maneira integrada para otimizar o desempenho e evitar falhas. Isso resulta em operações mais rápidas, precisas e com menor desperdício de recursos.

    De acordo com a Festo, uma das líderes em automação industrial, a automação elétrica está no centro dessa revolução, proporcionando ganhos consideráveis de produtividade e eficiência.

    Eficiência energética e sustentabilidade

    A automação elétrica não só melhora o desempenho das fábricas, como também oferece soluções sustentáveis para os desafios ambientais enfrentados pela indústria moderna. A otimização no uso de energia é um dos benefícios diretos dessa tecnologia.

    Equipamentos automatizados podem regular seu consumo energético com base nas demandas de produção, evitando desperdícios e garantindo que as operações sejam mais verdes.

    Essa eficiência energética tem um impacto direto na sustentabilidade das operações industriais. Em um mundo onde a preocupação com o meio ambiente é cada vez maior, as fábricas inteligentes que adotam automação elétrica podem reduzir sua pegada de carbono, minimizando o impacto ecológico de suas atividades.

    O papel da inteligência artificial nas fábricas inteligentes

    A inteligência artificial (IA) está se tornando uma aliada poderosa das fábricas inteligentes. A combinação de automação elétrica com IA permite que os sistemas aprendam e ajustem operações de maneira contínua.

    Isso significa que as máquinas podem prever falhas antes que ocorram, identificar ineficiências e até mesmo sugerir melhorias nos processos de produção. Ao integrar a IA com a automação elétrica, as fábricas não apenas automatizam tarefas repetitivas, mas também ganham a capacidade de tomar decisões complexas com base em dados.

    Esse avanço traz um nível de personalização e flexibilidade para a produção que antes não era possível, permitindo que as fábricas inteligentes se adaptem rapidamente às mudanças nas demandas do mercado.

    Conectividade e a Internet das Coisas

    Uma das maiores inovações trazidas pela automação elétrica é a conectividade, facilitada pela Internet das Coisas (IoT). Com a IoT, dispositivos e máquinas podem se comunicar entre si em uma rede integrada, permitindo que as operações industriais sejam monitoradas e controladas remotamente.

    Isso é particularmente importante para a manutenção preventiva, onde os sistemas automatizados podem detectar problemas antes que eles afetem a produção, garantindo mais tempo de atividade e menos interrupções.

    Essa conectividade também melhora a transparência das operações, permitindo que gestores tenham uma visão clara e em tempo real do que está acontecendo em cada etapa da produção. Isso resulta em decisões mais rápidas e precisas, além de maior controle sobre a cadeia de produção.

    A automação elétrica e a força de trabalho

    Embora as fábricas inteligentes dependam fortemente da automação elétrica, o papel dos trabalhadores não é eliminado, mas transformado. A automação elétrica permite que os trabalhadores se concentrem em tarefas mais estratégicas e complexas, enquanto as máquinas cuidam das atividades rotineiras e repetitivas.

    Isso exige uma força de trabalho mais qualificada, capacitada para lidar com as novas tecnologias e para atuar em funções que demandam análise crítica e solução de problemas. O treinamento e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores serão essenciais para que as indústrias possam aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas pelas fábricas inteligentes. De acordo com a Festo, as empresas que investirem em capacitação tecnológica terão uma vantagem competitiva significativa no futuro.

    O que esperar do futuro das fábricas inteligentes?

    As fábricas inteligentes com automação elétrica avançada estão moldando o futuro da manufatura, mas esse é apenas o começo. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar que as fábricas se tornem ainda mais autônomas, conectadas e sustentáveis.

    A automação elétrica continuará desempenhando um papel central, impulsionando inovações que transformarão as operações industriais em escala global.

    À medida que mais empresas adotam essas tecnologias, o mercado se tornará cada vez mais competitivo. As indústrias que buscarem se destacar precisarão investir em inovações tecnológicas e em estratégias de automação que garantam eficiência, segurança e sustentabilidade.

    O futuro das fábricas inteligentes é promissor, e as empresas que estiverem preparadas para abraçar essa transformação estarão prontas para liderar a nova era da manufatura