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  • Black Friday 2024: Um retrato do sucesso e das oportunidades no Brasil

    Black Friday 2024: Um retrato do sucesso e das oportunidades no Brasil

    Em 2024, a Black Friday teve o seu melhor desempenho desde a pandemia, demonstrando a força do mercado brasileiro e o impacto dessa data no varejo, tanto físico quanto online. Para se ter uma ideia da dimensão da data, de acordo com os dados da Confi.Neotrust, o faturamento total entre os dias 28 de novembro e 01 de dezembro chegou a R$ 9,4 bilhões, valor quase 11% maior que o mesmo período do ano passado. 

    Nesse contexto, empresas de diferentes setores realizaram esforços significativos para atrair clientes e aumentar as vendas, com estratégias que reforçam a relevância da data no calendário comercial. Os investimentos em ações de visibilidade e atratividade foram amplamente perceptíveis, além de haver um esforço geral para aprimorar a experiência do consumidor. Os supermercados e redes atacadistas, por exemplo, criaram pontos extras, apostaram em gôndolas estrategicamente posicionadas e introduziram mobiliários diferenciados para destacar ofertas fora dos locais tradicionais, abordagem inovadora, mas que foi bem recebida pelo público.

    Outro setor de destaque foi o do comércio eletrônico, que registrou um crescimento de 11% em faturamento, ultrapassando R$ 8 bilhões. O número de pedidos apenas no e-commerce subiu 12%, enquanto o varejo físico teve um aumento significativo de 23%. Pensando em preço, o ticket médio alcançou R$ 555,17, mais um grande indicativo da confiança do consumidor e de sua disposição para gastar mais durante a Black Friday.

    O sucesso também veio impulsionado pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário, que ajudou a alavancar o volume de vendas. No entanto, a alta demanda revelou desafios persistentes: no dia 29 de novembro, o Reclame Aqui registrou um volume acentuado de reclamações, com as principais críticas relacionadas à propaganda enganosa, atrasos na entrega e indisponibilidade de produtos anunciados.

    Com um mercado aquecido e estratégias aprimoradas, 2024 marca um ano de recuperação econômica, confiança do consumidor e inovação no varejo. O sucesso da Black Friday demonstra o impacto de ações bem planejadas e aponta para um Natal ainda mais promissor, reforçando a importância de datas comerciais para o fortalecimento da economia brasileira.

    Vagas temporárias no final de ano

    O período da Black Friday e festas de final de ano, além do aquecimento do mercado e aumento das vendas do varejo, também é conhecido pelo crescimento das vagas temporárias. O Mission Brasil, por exemplo, projeta um aumento de 43% nas missões, fundamentais para garantir o trabalho sob demanda nessa época. Esse tipo de operação, além de colaborar para garantir a disponibilidade dos produtos mesmo com aumento de pedidos, também gera uma renda significativa para profissionais contratados temporariamente, injetando recursos na economia. 

  • Hackers chineses: ataques exploram falhas conhecidas desde 2021

    Hackers chineses: ataques exploram falhas conhecidas desde 2021

    Os recentes ataques supostamente realizados pelo grupo chinês Salt Typhoon a empresas de telecomunicações e países – entre eles estaria o Brasil – deixou o mundo todo em alerta. Notícias falam do nível de sofisticação das invasões e, o que é mais alarmante – os criminosos, teoricamente, ainda estariam dentro das redes dessas empresas.

    As primeiras informações sobre esse grupo surgiram em 2021, quando a equipe de Threat Intelligence da Microsoft divulgou informações sobre como a China teria se infiltrado com sucesso em vários provedores de serviço de internet, para vigiar as empresas – e capturar dados. Um dos primeiros ataques realizados pelo grupo foi a partir de uma violação em roteadores Cisco, que serviam como um gateway para monitorar atividades de internet ocorrendo por meio desses dispositivos. Uma vez que o acesso era obtido, os hackers conseguiam expandir seu alcance para redes adicionais. Em outubro de 2021, a Kaspersky confirmou que os cibercriminosos já tinham expandido os ataques a outros países como Vietnã, Indonésia, Tailândia, Malásia Egito, Etiópia e Afeganistão. 

    Se as primeiras vulnerabilidades já eram conhecidas desde 2021 – por que ainda fomos atacados? A resposta está, justamente, em como lidamos com essas vulnerabilidades no dia a dia.

    Método de violação

    Agora, nos últimos dias, informações do governo norte-americano confirmaram uma série de ataques a “empresas e países” – que teriam acontecido a partir de vulnerabilidades conhecidas em um aplicativo de VPN, do fabricante Ivanti, no Fortinet Forticlient EMS, usado para fazer o monitoramento em servidores, em firewalls Sophos e também em servidores Microsoft Exchange. 

    A vulnerabilidade da Microsoft foi divulgada em 2021 quando, logo na sequência, a empresa publicou as correções. A falha nos firewalls Sophos foi publicada em 2022 – e corrigida em setembro de 2023. Os problemas encontrados no Forticlient se tornaram públicos em 2023, e corrigidos em março de 2024 – bem como os da Ivanti, que também tiveram seus CVEs (Common Vulnerabilities and Exposures) registrados em 2023. A empresa, entretanto, só corrigiu a vulnerabilidade em outubro passado. 

    Todas essas vulnerabilidades permitiram que os criminosos facilmente se infiltrassem nas redes atacadas, usando credenciais e softwares legítimos, o que torna a detecção dessas invasões quase impossível. A partir daí, os criminosos se moveram lateralmente dentro dessas redes, implantando malwares, que ajudaram no trabalho de espionagem de longo prazo. 

    O que é alarmante nos recentes ataques é que os métodos utilizados pelos hackers do grupo Salt Typhoon são consistentes com as táticas de longo prazo observadas em campanhas anteriores atribuídas a agentes estatais chineses. Esses métodos incluem o uso de credenciais legítimas para mascarar atividades maliciosas como operações rotineiras, dificultando a identificação por sistemas de segurança convencionais. O foco em softwares amplamente utilizados, como VPNs e firewalls, demonstra um conhecimento aprofundado das vulnerabilidades em ambientes corporativos e governamentais.

    O problema das vulnerabilidades

    As vulnerabilidades exploradas também revelam um padrão preocupante: atrasos na aplicação de patches e atualizações. Apesar das correções disponibilizadas pelos fabricantes, a realidade operacional de muitas empresas dificulta a implementação imediata dessas soluções. Testes de compatibilidade, a necessidade de evitar interrupções em sistemas de missão crítica e, em alguns casos, a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas contribuem para o aumento da janela de exposição.

    Essa questão não é apenas técnica, mas também organizacional e estratégica, envolvendo processos, prioridades e, muitas vezes, cultura corporativa.

    Um aspecto crítico é que muitas empresas tratam a aplicação de patches como uma tarefa “secundária” em comparação com a continuidade operacional. Isso cria o chamado dilema do downtime, onde os líderes precisam decidir entre a interrupção momentânea de serviços para atualizar sistemas e o risco potencial de uma exploração futura. No entanto, os ataques recentes mostram que postergar essas atualizações pode sair muito mais caro, tanto em termos financeiros quanto reputacionais.

    Além disso, os testes de compatibilidade são um gargalo comum. Muitos ambientes corporativos, especialmente em setores como telecomunicações, operam com uma complexa combinação de tecnologias legadas e modernas. Isso faz com que cada atualização demande um esforço considerável para garantir que o patch não cause problemas em sistemas dependentes. Esse tipo de cuidado é compreensível, mas pode ser mitigado com a adoção de práticas como ambientes de teste mais robustos e processos automatizados de validação.

    Outro ponto que contribui para o atraso na aplicação de patches é a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas. Muitas vezes, equipes de TI subestimam a importância de um CVE específico, principalmente quando ele não foi amplamente explorado até o momento. O problema é que a janela de oportunidade para os atacantes pode se abrir antes que as organizações percebam a gravidade do problema. Esse é um campo onde inteligência de ameaças e comunicação clara entre os fornecedores de tecnologia e as empresas podem fazer toda a diferença.

    Por fim, as empresas precisam adotar uma abordagem mais proativa e priorizada para gestão de vulnerabilidades, o que inclui a automatização dos processos de patching, a segmentação das redes, limitando o impacto de possíveis invasões, a rotina de simular regularmente possíveis ataques, o que ajuda a encontrar os potenciais “pontos fracos”. 

    A questão dos atrasos nos patches e atualizações não é apenas um desafio técnico, mas também uma oportunidade para as organizações transformarem sua abordagem de segurança, tornando-a mais ágil, adaptável e resiliente. Acima de tudo, esse modo de operação não é novo, e centenas de outros ataques são realizados com o mesmo modus operandi, a partir de vulnerabilidades que são usadas como porta de entrada. Aproveitar essa lição pode ser o diferencial entre ser vítima ou estar preparado para o próximo ataque.

  • Hackers chineses: ataques exploram falhas conhecidas desde 2021

    Hackers chineses: ataques exploram falhas conhecidas desde 2021

    Os recentes ataques supostamente realizados pelo grupo chinês Salt Typhoon a empresas de telecomunicações e países – entre eles estaria o Brasil – deixou o mundo todo em alerta. Notícias falam do nível de sofisticação das invasões e, o que é mais alarmante – os criminosos, teoricamente, ainda estariam dentro das redes dessas empresas.

    As primeiras informações sobre esse grupo surgiram em 2021, quando a equipe de Threat Intelligence da Microsoft divulgou informações sobre como a China teria se infiltrado com sucesso em vários provedores de serviço de internet, para vigiar as empresas – e capturar dados. Um dos primeiros ataques realizados pelo grupo foi a partir de uma violação em roteadores Cisco, que serviam como um gateway para monitorar atividades de internet ocorrendo por meio desses dispositivos. Uma vez que o acesso era obtido, os hackers conseguiam expandir seu alcance para redes adicionais. Em outubro de 2021, a Kaspersky confirmou que os cibercriminosos já tinham expandido os ataques a outros países como Vietnã, Indonésia, Tailândia, Malásia Egito, Etiópia e Afeganistão. 

    Se as primeiras vulnerabilidades já eram conhecidas desde 2021 – por que ainda fomos atacados? A resposta está, justamente, em como lidamos com essas vulnerabilidades no dia a dia.

    Método de violação

    Agora, nos últimos dias, informações do governo norte-americano confirmaram uma série de ataques a “empresas e países” – que teriam acontecido a partir de vulnerabilidades conhecidas em um aplicativo de VPN, do fabricante Ivanti, no Fortinet Forticlient EMS, usado para fazer o monitoramento em servidores, em firewalls Sophos e também em servidores Microsoft Exchange. 

    A vulnerabilidade da Microsoft foi divulgada em 2021 quando, logo na sequência, a empresa publicou as correções. A falha nos firewalls Sophos foi publicada em 2022 – e corrigida em setembro de 2023. Os problemas encontrados no Forticlient se tornaram públicos em 2023, e corrigidos em março de 2024 – bem como os da Ivanti, que também tiveram seus CVEs (Common Vulnerabilities and Exposures) registrados em 2023. A empresa, entretanto, só corrigiu a vulnerabilidade em outubro passado. 

    Todas essas vulnerabilidades permitiram que os criminosos facilmente se infiltrassem nas redes atacadas, usando credenciais e softwares legítimos, o que torna a detecção dessas invasões quase impossível. A partir daí, os criminosos se moveram lateralmente dentro dessas redes, implantando malwares, que ajudaram no trabalho de espionagem de longo prazo. 

    O que é alarmante nos recentes ataques é que os métodos utilizados pelos hackers do grupo Salt Typhoon são consistentes com as táticas de longo prazo observadas em campanhas anteriores atribuídas a agentes estatais chineses. Esses métodos incluem o uso de credenciais legítimas para mascarar atividades maliciosas como operações rotineiras, dificultando a identificação por sistemas de segurança convencionais. O foco em softwares amplamente utilizados, como VPNs e firewalls, demonstra um conhecimento aprofundado das vulnerabilidades em ambientes corporativos e governamentais.

    O problema das vulnerabilidades

    As vulnerabilidades exploradas também revelam um padrão preocupante: atrasos na aplicação de patches e atualizações. Apesar das correções disponibilizadas pelos fabricantes, a realidade operacional de muitas empresas dificulta a implementação imediata dessas soluções. Testes de compatibilidade, a necessidade de evitar interrupções em sistemas de missão crítica e, em alguns casos, a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas contribuem para o aumento da janela de exposição.

    Essa questão não é apenas técnica, mas também organizacional e estratégica, envolvendo processos, prioridades e, muitas vezes, cultura corporativa.

    Um aspecto crítico é que muitas empresas tratam a aplicação de patches como uma tarefa “secundária” em comparação com a continuidade operacional. Isso cria o chamado dilema do downtime, onde os líderes precisam decidir entre a interrupção momentânea de serviços para atualizar sistemas e o risco potencial de uma exploração futura. No entanto, os ataques recentes mostram que postergar essas atualizações pode sair muito mais caro, tanto em termos financeiros quanto reputacionais.

    Além disso, os testes de compatibilidade são um gargalo comum. Muitos ambientes corporativos, especialmente em setores como telecomunicações, operam com uma complexa combinação de tecnologias legadas e modernas. Isso faz com que cada atualização demande um esforço considerável para garantir que o patch não cause problemas em sistemas dependentes. Esse tipo de cuidado é compreensível, mas pode ser mitigado com a adoção de práticas como ambientes de teste mais robustos e processos automatizados de validação.

    Outro ponto que contribui para o atraso na aplicação de patches é a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas. Muitas vezes, equipes de TI subestimam a importância de um CVE específico, principalmente quando ele não foi amplamente explorado até o momento. O problema é que a janela de oportunidade para os atacantes pode se abrir antes que as organizações percebam a gravidade do problema. Esse é um campo onde inteligência de ameaças e comunicação clara entre os fornecedores de tecnologia e as empresas podem fazer toda a diferença.

    Por fim, as empresas precisam adotar uma abordagem mais proativa e priorizada para gestão de vulnerabilidades, o que inclui a automatização dos processos de patching, a segmentação das redes, limitando o impacto de possíveis invasões, a rotina de simular regularmente possíveis ataques, o que ajuda a encontrar os potenciais “pontos fracos”. 

    A questão dos atrasos nos patches e atualizações não é apenas um desafio técnico, mas também uma oportunidade para as organizações transformarem sua abordagem de segurança, tornando-a mais ágil, adaptável e resiliente. Acima de tudo, esse modo de operação não é novo, e centenas de outros ataques são realizados com o mesmo modus operandi, a partir de vulnerabilidades que são usadas como porta de entrada. Aproveitar essa lição pode ser o diferencial entre ser vítima ou estar preparado para o próximo ataque.

  • Soluções end-to-end são alavancas para otimização de negócios

    Soluções end-to-end são alavancas para otimização de negócios

    Em um mercado cada vez mais competitivo, empresas têm buscado maneiras de reduzir a complexidade operacional à medida que também aumentem a eficiência. Nesse contexto, o termo end-to-end vem ganhando força no mundo corporativo. Com a promessa de integrar de ponta a ponta todos os processos de um negócio, do início até o fim da cadeia, o conceito se populariza devido à possibilidade de unificação e otimização do gerenciamento e execução das atividades empresariais. 

    Mas o que realmente significa implementar uma solução que cobre tudo? E como tal abordagem pode transformar o modo como as companhias operam, gerando resultados mais ágeis e precisos? O grande segredo está na eliminação da necessidade de várias integrações com terceiros. Isso porque, a adoção de um ecossistema único por uma instituição significa que ela precisará de menos parceiros para realizar serviços ou fornecer produtos, já que ela terá “tudo em um”. 

    Ou seja, empresas que aderem às soluções end-to-end unificam diversas funções fundamentais para o funcionamento, como gestão de vendas, logística, contabilidade e atendimento ao cliente, em uma única plataforma. Estamos falando de uma vantagem estratégica crucial: maior controle e visibilidade sobre processos, o que, consequentemente, gera maior eficiência e redução de custos.

    Benefícios de ponta a ponta

    Segundo a Deloitte, uma abordagem desenvolvida a partir de um ecossistema integrado simplifica processos e também contribui para a melhora da compatibilidade de dados e a automação dos mesmos. Isso torna o fluxo de informações mais eficiente e reduz drasticamente a possibilidade de erros manuais. Além disso, soluções end-to-end contribuem para a inovação ao oferecer as tecnologias mais modernas do mercado.

    Com relação à questão econômica, ao reduzir a dependência de múltiplos fornecedores e plataformas, as companhias conseguem cortar taxas relacionadas à integração, suporte técnico e licenciamento das diferentes soluções. Para se ter uma ideia do impacto, um estudo da empresa de desenvolvimento web OSDB revela que soluções end-to-end permitem uma economia de até 70% nos custos de implementação e manutenção de sistemas quando comparadas com a utilização fragmentada de fornecedores.

    Avaliando no quesito operacional, plataformas end-to-end representam uma alavanca para otimização dos processos. Um exemplo prático disso pode ser dado diante da transformação de cadeias de suprimentos, onde a simples adoção de aplicações integradas já possibilita uma melhor gestão do fluxo de produtos. Com uma visualização mais abrangente proporcionada pela tecnologia, a empresa assegura uma maior agilidade e capacidade de resposta às mudanças nas demandas. 

    A compreensão desse cenário ajuda a entender a popularização do conceito end-to-end no mundo corporativo. A tendência se apoia numa visão holística capaz de atender a necessidade estratégica por agilidade, eficiência e competitividade. Adotar o conceito é a garantia de que cada parte do ecossistema empresarial está alinhado ao sucesso do negócio. Afinal, por que se contentar apenas com partes fragmentadas quando você pode ter o todo e de forma 100% integrada?

  • Soluções end-to-end são alavancas para otimização de negócios

    Soluções end-to-end são alavancas para otimização de negócios

    Em um mercado cada vez mais competitivo, empresas têm buscado maneiras de reduzir a complexidade operacional à medida que também aumentem a eficiência. Nesse contexto, o termo end-to-end vem ganhando força no mundo corporativo. Com a promessa de integrar de ponta a ponta todos os processos de um negócio, do início até o fim da cadeia, o conceito se populariza devido à possibilidade de unificação e otimização do gerenciamento e execução das atividades empresariais. 

    Mas o que realmente significa implementar uma solução que cobre tudo? E como tal abordagem pode transformar o modo como as companhias operam, gerando resultados mais ágeis e precisos? O grande segredo está na eliminação da necessidade de várias integrações com terceiros. Isso porque, a adoção de um ecossistema único por uma instituição significa que ela precisará de menos parceiros para realizar serviços ou fornecer produtos, já que ela terá “tudo em um”. 

    Ou seja, empresas que aderem às soluções end-to-end unificam diversas funções fundamentais para o funcionamento, como gestão de vendas, logística, contabilidade e atendimento ao cliente, em uma única plataforma. Estamos falando de uma vantagem estratégica crucial: maior controle e visibilidade sobre processos, o que, consequentemente, gera maior eficiência e redução de custos.

    Benefícios de ponta a ponta

    Segundo a Deloitte, uma abordagem desenvolvida a partir de um ecossistema integrado simplifica processos e também contribui para a melhora da compatibilidade de dados e a automação dos mesmos. Isso torna o fluxo de informações mais eficiente e reduz drasticamente a possibilidade de erros manuais. Além disso, soluções end-to-end contribuem para a inovação ao oferecer as tecnologias mais modernas do mercado.

    Com relação à questão econômica, ao reduzir a dependência de múltiplos fornecedores e plataformas, as companhias conseguem cortar taxas relacionadas à integração, suporte técnico e licenciamento das diferentes soluções. Para se ter uma ideia do impacto, um estudo da empresa de desenvolvimento web OSDB revela que soluções end-to-end permitem uma economia de até 70% nos custos de implementação e manutenção de sistemas quando comparadas com a utilização fragmentada de fornecedores.

    Avaliando no quesito operacional, plataformas end-to-end representam uma alavanca para otimização dos processos. Um exemplo prático disso pode ser dado diante da transformação de cadeias de suprimentos, onde a simples adoção de aplicações integradas já possibilita uma melhor gestão do fluxo de produtos. Com uma visualização mais abrangente proporcionada pela tecnologia, a empresa assegura uma maior agilidade e capacidade de resposta às mudanças nas demandas. 

    A compreensão desse cenário ajuda a entender a popularização do conceito end-to-end no mundo corporativo. A tendência se apoia numa visão holística capaz de atender a necessidade estratégica por agilidade, eficiência e competitividade. Adotar o conceito é a garantia de que cada parte do ecossistema empresarial está alinhado ao sucesso do negócio. Afinal, por que se contentar apenas com partes fragmentadas quando você pode ter o todo e de forma 100% integrada?

  • O avanço da inteligência artificial e os novos rumos do mercado de trabalho

    O avanço da inteligência artificial e os novos rumos do mercado de trabalho

    Desde a explosão dos modelos generativos de inteligência artificial, a temática passou a ser assunto central nos debates em todas as áreas de atuação, sobretudo no mundo corporativo. Ao mesmo tempo que diversas companhias investem para tentar aperfeiçoar o potencial da tecnologia, outras ainda buscam entender o real impacto e mudanças que essas soluções representam no futuro do mercado de trabalho, inclusive com o desaparecimento e surgimento de profissões. 

    Em um estudo recente da International Business Machines Corporation (IBM) envolvendo mais de 3 mil executivos de 28 países, a organização alerta que a IA será peça determinante para alterar a maneira como trabalhamos, além de redefinir as possibilidades de carreira e geração de renda. Segundo o levantamento, quatro em cada 10 trabalhadores – o que é equivalente a cerca de 1,4 bilhão de profissionais no mundo todo -, precisarão se requalificar, pois seus empregos serão diretamente afetados pela automação e tecnologia. 

    A princípio, os cargos de nível básico apresentam mais riscos, enquanto funções especializadas ou voltadas para a análise estratégica de dados são vistas como menos vulneráveis pelos executivos. Para se ter uma dimensão do tamanho do impacto projetado, o relatório da IBM aponta ainda que empresas que implementarem a IA no dia a dia devem apresentar uma perspectiva de crescimento médio anual na casa de 15%. 

    Diante desse cenário, surge uma questão importante: como os profissionais podem aproveitar essas transformações para tentar diversificar suas fontes de renda e fortalecer suas carreiras? Nessa conjuntura em que o conceito de emprego deve ser redefinido, trabalhos sob demanda, serviços remunerados e aplicativos de renda extra se mostram alternativas fundamentais para garantir estabilidade financeira.

    Para muitos, os serviços de renda extra devem representar não somente um complemento de renda, mas sua nova realidade profissional. Até porque, a flexibilidade proporcionada pelas plataformas que oferecem tal modelo traz consigo o potencial de atender tanto a quem precisa compensar a perda de uma ocupação fixa, quanto a quem busca uma forma de ganhar autonomia sem depender exclusivamente de um único emprego.

    Isso é possível porque a atuação sob demanda cria um leque de opções mais amplo, onde profissionais de diferentes qualificações podem oferecer expertises específicas, inclusive para diversas áreas. Como resultado, o profissional pode aumentar a sua exposição e atratividade para o mercado, reduzindo drasticamente sua dependência de um único empregador. Ainda assim, é fundamental garantir novas competências e habilidades para se diferenciar em um mercado que será mais competitivo. 

    O fato é que o avanço da IA e da automação traz consigo desafios evidentes, mas também oferece oportunidades para os trabalhadores. Diante de um cenário cada vez mais imprevisível, a flexibilidade oferecida pelos modelos sob demanda permite que os profissionais adaptem suas trajetórias para um futuro no qual a segurança do emprego tradicional está cada vez mais distante. Reconhecer o quanto antes essa realidade será essencial para se manter relevante e, acima de tudo, manter a estabilidade financeira.

  • O avanço da inteligência artificial e os novos rumos do mercado de trabalho

    O avanço da inteligência artificial e os novos rumos do mercado de trabalho

    Desde a explosão dos modelos generativos de inteligência artificial, a temática passou a ser assunto central nos debates em todas as áreas de atuação, sobretudo no mundo corporativo. Ao mesmo tempo que diversas companhias investem para tentar aperfeiçoar o potencial da tecnologia, outras ainda buscam entender o real impacto e mudanças que essas soluções representam no futuro do mercado de trabalho, inclusive com o desaparecimento e surgimento de profissões. 

    Em um estudo recente da International Business Machines Corporation (IBM) envolvendo mais de 3 mil executivos de 28 países, a organização alerta que a IA será peça determinante para alterar a maneira como trabalhamos, além de redefinir as possibilidades de carreira e geração de renda. Segundo o levantamento, quatro em cada 10 trabalhadores – o que é equivalente a cerca de 1,4 bilhão de profissionais no mundo todo -, precisarão se requalificar, pois seus empregos serão diretamente afetados pela automação e tecnologia. 

    A princípio, os cargos de nível básico apresentam mais riscos, enquanto funções especializadas ou voltadas para a análise estratégica de dados são vistas como menos vulneráveis pelos executivos. Para se ter uma dimensão do tamanho do impacto projetado, o relatório da IBM aponta ainda que empresas que implementarem a IA no dia a dia devem apresentar uma perspectiva de crescimento médio anual na casa de 15%. 

    Diante desse cenário, surge uma questão importante: como os profissionais podem aproveitar essas transformações para tentar diversificar suas fontes de renda e fortalecer suas carreiras? Nessa conjuntura em que o conceito de emprego deve ser redefinido, trabalhos sob demanda, serviços remunerados e aplicativos de renda extra se mostram alternativas fundamentais para garantir estabilidade financeira.

    Para muitos, os serviços de renda extra devem representar não somente um complemento de renda, mas sua nova realidade profissional. Até porque, a flexibilidade proporcionada pelas plataformas que oferecem tal modelo traz consigo o potencial de atender tanto a quem precisa compensar a perda de uma ocupação fixa, quanto a quem busca uma forma de ganhar autonomia sem depender exclusivamente de um único emprego.

    Isso é possível porque a atuação sob demanda cria um leque de opções mais amplo, onde profissionais de diferentes qualificações podem oferecer expertises específicas, inclusive para diversas áreas. Como resultado, o profissional pode aumentar a sua exposição e atratividade para o mercado, reduzindo drasticamente sua dependência de um único empregador. Ainda assim, é fundamental garantir novas competências e habilidades para se diferenciar em um mercado que será mais competitivo. 

    O fato é que o avanço da IA e da automação traz consigo desafios evidentes, mas também oferece oportunidades para os trabalhadores. Diante de um cenário cada vez mais imprevisível, a flexibilidade oferecida pelos modelos sob demanda permite que os profissionais adaptem suas trajetórias para um futuro no qual a segurança do emprego tradicional está cada vez mais distante. Reconhecer o quanto antes essa realidade será essencial para se manter relevante e, acima de tudo, manter a estabilidade financeira.

  • Como a população pode participar da logística reversa?

    Como a população pode participar da logística reversa?

    A participação da população na logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos é de extrema importância para garantir uma destinação final ambientalmente adequada desses resíduos. Tão importante que a legislação prevê a participação do consumidor dentro da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 

    A implementação desse processo ocorre por meio da coleta em pontos de recebimentos para esse tipo de resíduo, evitando o descarte em lixo comum ou na coleta seletiva convencional. Para que a logística reversa seja efetiva, é fundamental que a população siga algumas orientações ao realizar o descarte desses produtos, como separar os equipamentos eletroeletrônicos de outros tipos de resíduos, garantir que eles estejam desligados, limpos, e descartá-los inteiros sempre que possível. 

    É recomendado apagar dados pessoais contidos nos dispositivos antes do descarte, lembrando que não há como recuperar os produtos após o seu descarte. A correta destinação dos equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos contribui para evitar a contaminação da água e do solo, uma vez que muitos desses produtos contêm componentes tóxicos, como mercúrio e cádmio. Além disso, evita-se a poluição do ar, especialmente no caso de aparelhos que possuem gases refrigerantes, como geladeiras e ar-condicionado, que, quando vazados, podem prejudicar a camada de ozônio. 

    É importante ressaltar que a população não tem nenhum custo para realizar o descarte correto, visto que a logística reversa é custeada pelos fabricantes e importadores. Ao descartar corretamente, o consumidor contribui para a preservação do meio ambiente e ainda ganha mais espaço em casa, ao se livrar de equipamentos obsoletos ou que não estão mais em uso. 

    A conscientização sobre a logística reversa e a participação ativa da população não devem se restringir apenas às escolas, mas se estender a empresas e a todos os lares. Com a frequente aquisição de novos produtos tecnológicos, é fundamental que o descarte correto dos equipamentos antigos se torne um hábito, visando não apenas o benefício individual, mas também o coletivo e o ambiental. 

    Ao participar da logística reversa, a população contribui para o reaproveitamento dos materiais e componentes desses equipamentos na fabricação de novos produtos, promovendo a economia circular e reduzindo a necessidade de extração de recursos naturais. Dessa forma, todos saem ganhando: o meio ambiente, as empresas e a própria sociedade, que se beneficia de um ciclo de produção mais sustentável e responsável. 

  • Como a população pode participar da logística reversa?

    Como a população pode participar da logística reversa?

    A participação da população na logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos é de extrema importância para garantir uma destinação final ambientalmente adequada desses resíduos. Tão importante que a legislação prevê a participação do consumidor dentro da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 

    A implementação desse processo ocorre por meio da coleta em pontos de recebimentos para esse tipo de resíduo, evitando o descarte em lixo comum ou na coleta seletiva convencional. Para que a logística reversa seja efetiva, é fundamental que a população siga algumas orientações ao realizar o descarte desses produtos, como separar os equipamentos eletroeletrônicos de outros tipos de resíduos, garantir que eles estejam desligados, limpos, e descartá-los inteiros sempre que possível. 

    É recomendado apagar dados pessoais contidos nos dispositivos antes do descarte, lembrando que não há como recuperar os produtos após o seu descarte. A correta destinação dos equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos contribui para evitar a contaminação da água e do solo, uma vez que muitos desses produtos contêm componentes tóxicos, como mercúrio e cádmio. Além disso, evita-se a poluição do ar, especialmente no caso de aparelhos que possuem gases refrigerantes, como geladeiras e ar-condicionado, que, quando vazados, podem prejudicar a camada de ozônio. 

    É importante ressaltar que a população não tem nenhum custo para realizar o descarte correto, visto que a logística reversa é custeada pelos fabricantes e importadores. Ao descartar corretamente, o consumidor contribui para a preservação do meio ambiente e ainda ganha mais espaço em casa, ao se livrar de equipamentos obsoletos ou que não estão mais em uso. 

    A conscientização sobre a logística reversa e a participação ativa da população não devem se restringir apenas às escolas, mas se estender a empresas e a todos os lares. Com a frequente aquisição de novos produtos tecnológicos, é fundamental que o descarte correto dos equipamentos antigos se torne um hábito, visando não apenas o benefício individual, mas também o coletivo e o ambiental. 

    Ao participar da logística reversa, a população contribui para o reaproveitamento dos materiais e componentes desses equipamentos na fabricação de novos produtos, promovendo a economia circular e reduzindo a necessidade de extração de recursos naturais. Dessa forma, todos saem ganhando: o meio ambiente, as empresas e a própria sociedade, que se beneficia de um ciclo de produção mais sustentável e responsável. 

  • Como o possível fim da escala 6×1 afeta a minha empresa?

    Como o possível fim da escala 6×1 afeta a minha empresa?

    Recentemente, o debate em torno da escala 6×1 voltou a ganhar bastante força, tanto na internet quanto nas ruas. Isso aconteceu depois que a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) fez uma proposta de emenda à constituição (PEC), pedindo a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e o fim da escala 6×1. Porém, caso essa proposta seja aprovada, como vai ser daqui para frente?

    A primeira coisa que as pessoas precisam entender é que o fim da escala 6×1 não significa folga generalizada no final de semana e que todos os serviços – especialmente o comércio – vão parar no sábado e domingo. Afinal, existem os turnos de trabalho e os funcionários das empresas terão que se dividir, podendo sim trabalhar no final de semana, mas desde que os dois dias contem na nova escala, a 5×2.

    No entanto, essa redução pode ser um desafio para grande parte das organizações que já estão acostumadas com esse modelo de escala de trabalho e que precisarão de um tempo para se organizarem, pois é provável que seja necessário a contratação de colaboradores, mas isso demanda refazer as contas e fazer investimentos. E nós sabemos que a partir do momento em que pesa no bolso dos empreendedores, pode não funcionar muito bem à primeira vista.

    Um levantamento feito pela Pontotel, empresa de gestão de ponto e jornada no Brasil, com mais de 500 mil funcionários registrados em sua plataforma de ponto, afirma que o fim da escala 6×1 pode impactar milhões de trabalhadores e empresas no país. De acordo com a pesquisa, esse modelo predomina em alguns setores: Alojamento e alimentação (69%), Comércio (49,9%) e Atividades administrativas (35,1%).

    Geralmente, áreas que exigem um trabalho contínuo, como por exemplo a saúde, tendem a seguir escalas diferentes e não há possibilidade de deixarem de adotar a 6×1 ou qualquer outra que seja. Muitos médicos fazem plantões de 36 e até 48 horas seguidas, tudo varia de acordo com a demanda no hospital e também de suas próprias disponibilidades, então não podem se enquadrar nesse novo modelo.

    A verdade é que tudo que envolve o cenário trabalhista brasileiro precisa ser avaliado com bastante cautela e sem precipitação. E uma aprovação sem a devida discussão e análise de impactos em grande escala será pior não só para o empreendedor como para o trabalhador, pois quem gera emprego é aquele e não o governo.

    O ideal mesmo é que exista um equilíbrio, para que o empreendedor e os colaboradores de maneira geral não saiam prejudicados, porém, é preciso encontrar um meio termo. Neste sentido, é extremamente importante que os gestores das empresas comecem a avaliar a situação em que se encontram, para que saibam o que fazer se o fim da escala 6×1 de fato ocorrer em um futuro próximo.