Recentemente, o debate em torno da escala 6×1 voltou a ganhar bastante força, tanto na internet quanto nas ruas. Isso aconteceu depois que a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) fez uma proposta de emenda à constituição (PEC), pedindo a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e o fim da escala 6×1. Porém, caso essa proposta seja aprovada, como vai ser daqui para frente?
A primeira coisa que as pessoas precisam entender é que o fim da escala 6×1 não significa folga generalizada no final de semana e que todos os serviços – especialmente o comércio – vão parar no sábado e domingo. Afinal, existem os turnos de trabalho e os funcionários das empresas terão que se dividir, podendo sim trabalhar no final de semana, mas desde que os dois dias contem na nova escala, a 5×2.
No entanto, essa redução pode ser um desafio para grande parte das organizações que já estão acostumadas com esse modelo de escala de trabalho e que precisarão de um tempo para se organizarem, pois é provável que seja necessário a contratação de colaboradores, mas isso demanda refazer as contas e fazer investimentos. E nós sabemos que a partir do momento em que pesa no bolso dos empreendedores, pode não funcionar muito bem à primeira vista.
Um levantamento feito pela Pontotel, empresa de gestão de ponto e jornada no Brasil, com mais de 500 mil funcionários registrados em sua plataforma de ponto, afirma que o fim da escala 6×1 pode impactar milhões de trabalhadores e empresas no país. De acordo com a pesquisa, esse modelo predomina em alguns setores: Alojamento e alimentação (69%), Comércio (49,9%) e Atividades administrativas (35,1%).
Geralmente, áreas que exigem um trabalho contínuo, como por exemplo a saúde, tendem a seguir escalas diferentes e não há possibilidade de deixarem de adotar a 6×1 ou qualquer outra que seja. Muitos médicos fazem plantões de 36 e até 48 horas seguidas, tudo varia de acordo com a demanda no hospital e também de suas próprias disponibilidades, então não podem se enquadrar nesse novo modelo.
A verdade é que tudo que envolve o cenário trabalhista brasileiro precisa ser avaliado com bastante cautela e sem precipitação. E uma aprovação sem a devida discussão e análise de impactos em grande escala será pior não só para o empreendedor como para o trabalhador, pois quem gera emprego é aquele e não o governo.
O ideal mesmo é que exista um equilíbrio, para que o empreendedor e os colaboradores de maneira geral não saiam prejudicados, porém, é preciso encontrar um meio termo. Neste sentido, é extremamente importante que os gestores das empresas comecem a avaliar a situação em que se encontram, para que saibam o que fazer se o fim da escala 6×1 de fato ocorrer em um futuro próximo.
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Como o possível fim da escala 6×1 afeta a minha empresa?
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O impacto da automação na eficiência e competitividade empresarial
A automação empresarial não é mais uma opção, é uma necessidade. No mundo corporativo atual, onde a competitividade cresce exponencialmente, insistir em processos manuais é, na minha opinião, condenar-se à estagnação. Para sobreviver, as empresas precisam de agilidade, precisão e eficiência, características que a automação oferece ao otimizar processos e reduzir custos. Mais do que substituir tarefas manuais, trata-se de transformar operações, eliminando gargalos, aumentando a produtividade e preparando os negócios para competir em um mercado cada vez mais exigente. Ignorar essa mudança é abrir mão de oportunidades de crescimento e inovação.
Os números não deixam dúvidas sobre essa transformação. Segundo um estudo da Microsoft, 74% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) já utilizam inteligência artificial (IA) em seus negócios. Dessas, 46% aplicam a tecnologia especificamente para otimizar custos operacionais, um dado que, na minha visão, demonstra como a automação está ao alcance de empresas de menor porte, desmistificando a ideia de que ela é privilégio de grandes corporações.
E no caso dessas empresas maiores, a automação também tem papel central. Uma pesquisa da Deloitte revelou que 58% delas utilizam IA em suas operações diárias. As aplicações vão desde a rotina administrativa (44%) e apoio à tomada de decisão (43%), até o atendimento ao cliente (39%) e análise de big data para desenvolvimento de softwares (32%). Esses dados reforçam como a automação é versátil, beneficiando áreas estratégicas e operacionais de maneira integrada.
Ainda assim, muitas companhias hesitam em adotar a automação. No meu ponto de vista, isso se deve a uma combinação de desconhecimento, receio de custos iniciais e a falsa percepção de que essa transformação é complexa demais. O maior erro, porém, é ignorar o retorno desse investimento. Automatizar é investir na eficiência a longo prazo, eliminando retrabalhos, otimizando recursos e liberando equipes para atividades mais estratégicas.
Outro ponto que, frequentemente, surge é o medo de que a automação substitua as pessoas. No entanto, o objetivo não é substituir, mas sim liberar os colaboradores de tarefas repetitivas, permitindo que se concentrem em atividades mais criativas e de maior valor agregado. A automação, ao tornar as operações mais eficientes, cria espaço para que os profissionais assumam papeis mais estratégicos e inovadores, enriquecendo suas funções e contribuindo para o crescimento das empresas.
Apesar de tudo isso, o Brasil ainda enfrenta barreiras importantes. Não há como negar que as empresas, especialmente as de pequeno porte, lidam com obstáculos estruturais, como falta de acesso a tecnologias e regulamentações pouco eficazes. Na minha opinião, incentivos governamentais voltados à transformação digital seriam cruciais para democratizar essas ferramentas e acelerar a modernização do mercado brasileiro.
Os dados mostram que quem investe em automação colhe os frutos. Empresas que integram IA e outras tecnologias aos seus processos conseguem não só reduzir custos, mas também se posicionar de maneira mais ágil e estratégica. Por outro lado, aquelas que resistem às mudanças correm o risco de se tornarem irrelevantes em um mercado que valoriza a inovação e a eficiência.
Automatizar não é mais um diferencial; é uma condição para prosperar. O futuro dos negócios pertence às companhias que escolhem a automação agora, com coragem e estratégia. Afinal, eficiência e inovação não são mais opcionais, mas pilares essenciais para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo.
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Como impulsionar suas vendas de Natal
O Natal representa uma oportunidade significativa para o comércio, devido ao aumento na procura por presentes e pelo espírito de celebração que estimula o consumo. Estima-se que a data deve movimentar R$ 69,7 bilhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Grande parte dessa movimentação deve se concentrar no comércio eletrônico, já que muitas pessoas preferem as compras online devido à conveniência, à variedade de opções e à possibilidade de encontrar melhores preços.
Dessa forma, o e-commerce se torna um canal estratégico para as empresas, capaz de ampliar o alcance e ampliar as vendas. É um momento crucial para aproveitar e faturar.
Para ingressar com sucesso no universo do comércio eletrônico, é essencial contar com ferramentas que apoiem todo o processo, desde o anúncio de produtos e serviços até o atendimento e o pós-venda. A seguir, compartilho algumas dicas, que acredito serem primordiais, para quem quer resultados acima das vendas tradicionais.
1 – Use boas soluções tecnológicas
O arsenal utilizado hoje pelo comércio permite que o atendimento seja mais ágil, por exemplo. Imagine um site que cai bem no meio do pico de vendas ou um cliente que fica horas esperando uma resposta no chat. Isso não só faz uma marca perder clientes, como também pode afetar a sua reputação. E recuperar a confiança de um consumidor frustrado não é tarefa fácil.
Outras ferramentas, como sistemas de gerenciamento de estoque e automação de marketing, também podem se tornar verdadeiras aliadas nessa jornada. Elas ajudam a evitar os clássicos problemas: produto indisponível e campanhas mal direcionadas.
2 – Tenha canais de atendimento como aliados
Um dos grandes parceiros das empresas nessa tarefa de crescimento pela internet tem sido as APIs de canais digitais de atendimento, que tiveram um crescimento expressivo em entendimento e aceitação por parte de empresas de diferentes tamanhos e segmentos no país.
API é a sigla para Application Programming Interface, ou, em português, Interface de Programação de Aplicações. Trata-se de um sistema que permite a integração da comunicação de diferentes canais, como WhatsApp, Instagram e Facebook, facilitando a troca de mensagens e informações de forma mais fluida, rápida e personalizada com o consumidor via chats. Dados recentes mostram que aplicativos como WhatsApp e Instagram já são preferência para o atendimento de 64% dos clientes brasileiros, o que enfatiza o papel importante das plataformas digitais.
3 – Saiba entender o seu cliente
Ter um sistema de gerenciamento de relacionamento com clientes é essencial. Um sistema para esse fim organiza tudo: o histórico de interações, as preferências e até mesmo as compras realizadas anteriormente. Ele se integra às APIs, garantindo que nenhuma informação se perca. Com isso, é possível criar experiências personalizadas, adaptadas ao gosto e às necessidades de cada cliente de forma única e eficiente.
O resultado? Mais personalização, campanhas mais certeiras e uma comunicação muito mais eficiente com seus clientes. E, olha, no Natal, essa conexão faz toda a diferença!
Em um cenário tão dinâmico, contar com um parceiro oficial BSP (Business Solution Provider) do Meta, é essencial para garantir uma experiência segura e confiável tanto para os negócios quanto para os clientes. Esses parceiros, certificados pelo Meta, oferecem soluções que garantem proteção de dados, eficiência operacional, suporte contínuo e atualizações frequentes. Assim, sua estratégia digital permanece alinhada com as melhores práticas e inovações do mercado, fortalecendo resultados e a confiança em cada interação. Contar com a tecnologia certa pode ser o diferencial para aumentar suas vendas, fidelizar clientes e deixar a concorrência para trás.
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Como impulsionar suas vendas de Natal
O Natal representa uma oportunidade significativa para o comércio, devido ao aumento na procura por presentes e pelo espírito de celebração que estimula o consumo. Estima-se que a data deve movimentar R$ 69,7 bilhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Grande parte dessa movimentação deve se concentrar no comércio eletrônico, já que muitas pessoas preferem as compras online devido à conveniência, à variedade de opções e à possibilidade de encontrar melhores preços.
Dessa forma, o e-commerce se torna um canal estratégico para as empresas, capaz de ampliar o alcance e ampliar as vendas. É um momento crucial para aproveitar e faturar.
Para ingressar com sucesso no universo do comércio eletrônico, é essencial contar com ferramentas que apoiem todo o processo, desde o anúncio de produtos e serviços até o atendimento e o pós-venda. A seguir, compartilho algumas dicas, que acredito serem primordiais, para quem quer resultados acima das vendas tradicionais.
1 – Use boas soluções tecnológicas
O arsenal utilizado hoje pelo comércio permite que o atendimento seja mais ágil, por exemplo. Imagine um site que cai bem no meio do pico de vendas ou um cliente que fica horas esperando uma resposta no chat. Isso não só faz uma marca perder clientes, como também pode afetar a sua reputação. E recuperar a confiança de um consumidor frustrado não é tarefa fácil.
Outras ferramentas, como sistemas de gerenciamento de estoque e automação de marketing, também podem se tornar verdadeiras aliadas nessa jornada. Elas ajudam a evitar os clássicos problemas: produto indisponível e campanhas mal direcionadas.
2 – Tenha canais de atendimento como aliados
Um dos grandes parceiros das empresas nessa tarefa de crescimento pela internet tem sido as APIs de canais digitais de atendimento, que tiveram um crescimento expressivo em entendimento e aceitação por parte de empresas de diferentes tamanhos e segmentos no país.
API é a sigla para Application Programming Interface, ou, em português, Interface de Programação de Aplicações. Trata-se de um sistema que permite a integração da comunicação de diferentes canais, como WhatsApp, Instagram e Facebook, facilitando a troca de mensagens e informações de forma mais fluida, rápida e personalizada com o consumidor via chats. Dados recentes mostram que aplicativos como WhatsApp e Instagram já são preferência para o atendimento de 64% dos clientes brasileiros, o que enfatiza o papel importante das plataformas digitais.
3 – Saiba entender o seu cliente
Ter um sistema de gerenciamento de relacionamento com clientes é essencial. Um sistema para esse fim organiza tudo: o histórico de interações, as preferências e até mesmo as compras realizadas anteriormente. Ele se integra às APIs, garantindo que nenhuma informação se perca. Com isso, é possível criar experiências personalizadas, adaptadas ao gosto e às necessidades de cada cliente de forma única e eficiente.
O resultado? Mais personalização, campanhas mais certeiras e uma comunicação muito mais eficiente com seus clientes. E, olha, no Natal, essa conexão faz toda a diferença!
Em um cenário tão dinâmico, contar com um parceiro oficial BSP (Business Solution Provider) do Meta, é essencial para garantir uma experiência segura e confiável tanto para os negócios quanto para os clientes. Esses parceiros, certificados pelo Meta, oferecem soluções que garantem proteção de dados, eficiência operacional, suporte contínuo e atualizações frequentes. Assim, sua estratégia digital permanece alinhada com as melhores práticas e inovações do mercado, fortalecendo resultados e a confiança em cada interação. Contar com a tecnologia certa pode ser o diferencial para aumentar suas vendas, fidelizar clientes e deixar a concorrência para trás.
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O futuro do comércio digital: Tendências e soluções inovadoras
O comércio digital, que já vinha crescendo em ritmo acelerado, ganhou um impulso significativo nos últimos anos, com consumidores cada vez mais adaptados ao consumo online. Esse crescimento tem desafiado as empresas a se reinventarem e adotarem soluções inovadoras para atender a um público mais exigente e diversificado. Neste cenário, surgem tendências e soluções que prometem transformar o futuro do comércio digital.
Para se ter uma ideia o faturamento do e-commerce brasileiro alcançou a marca de R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024, segundos dados divulgados pela NIQ. Isso mostra o quanto esse setor é forte e as tendências só levam para um caminho: crescer ainda mais. Por conta disso, as empresas precisam evoluir junto com o mercado e se manter competitivamente fortes.
Tendências de CX
Uma das tendências mais fortes que temos atualmente é a personalização. As empresas têm investido pesado em inteligência artificial (IA) e análise de dados para oferecer uma experiência de compra customizada. Ao coletar informações sobre as preferências e o comportamento de seus clientes, é possível recomendar produtos e ofertas específicas, alinhadas ao gosto e histórico de cada consumidor. Isso aumenta a probabilidade de compra e a satisfação do cliente. Além disso, o atendimento digital também se tornou mais sofisticado com o uso de assistentes virtuais inteligentes e chatbots que auxiliam os consumidores em tempo real.
Outra inovação que está ganhando espaço é o uso de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (VR). Essas tecnologias permitem que os clientes visualizem os produtos em seus próprios espaços ou experimentem virtualmente itens como roupas e acessórios antes da compra. Esse tipo de interação ajuda a tornar o ambiente virtual mais próximo da experiência em loja física, o que é muito valioso em segmentos como moda e decoração.
Outra tendência em destaque é o comércio conversacional. Esse conceito permite que as empresas interajam com os consumidores diretamente por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. Nessas plataformas, o cliente pode fazer perguntas e até mesmo finalizar a compra, sem precisar sair do aplicativo. Dessa forma, proporcionando agilidade ao processo de compra e tornando o atendimento mais pessoal e acessível. A automação dessa interação por meio de chatbots torna possível lidar com um grande número de solicitações, mantendo um atendimento eficiente e escalável.
Métodos de pagamento
No que diz respeito a métodos de pagamento, o comércio digital também está passando por uma transformação com a adoção de carteiras digitais e criptomoedas. Além dos cartões de crédito tradicionais, ferramentas de pagamento digitais têm agilizado o processo de pagamento, oferecendo mais opções e segurança para os consumidores. O uso de criptomoedas ainda está em fase inicial, mas já representa uma alternativa para quem busca transações mais rápidas e descentralizadas.
Logística
A demanda por entregas rápidas e eficientes levou a uma série de inovações que ainda estão em processo de implementação e testes. Empresas estão explorando a utilização de drones e veículos autônomos para entregas, especialmente em áreas urbanas, onde é crucial otimizar tempo e recursos. A tecnologia também permite o rastreamento em tempo real, o que melhora a experiência do consumidor ao possibilitar que ele acompanhe cada etapa da entrega do seu pedido.
A IA também tem um papel importante na gestão de estoque e previsão de demanda, ajudando as empresas a estarem preparadas para atender à procura com mais precisão e evitando desperdícios.
Essas inovações refletem o futuro do comércio digital cada vez mais ágil, interativo e sustentável. Para as empresas, a adaptação dessas tendências é essencial para se manterem competitivas e atenderem a um mercado em constante evolução. A digitalização e a tecnologia continuarão a definir o ritmo dessa transformação, criando novas oportunidades para empresas de todos os tamanhos no ambiente online, e ao mesmo tempo oferecendo aos consumidores experiências de compra mais práticas e personalizadas.
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O futuro do comércio digital: Tendências e soluções inovadoras
O comércio digital, que já vinha crescendo em ritmo acelerado, ganhou um impulso significativo nos últimos anos, com consumidores cada vez mais adaptados ao consumo online. Esse crescimento tem desafiado as empresas a se reinventarem e adotarem soluções inovadoras para atender a um público mais exigente e diversificado. Neste cenário, surgem tendências e soluções que prometem transformar o futuro do comércio digital.
Para se ter uma ideia o faturamento do e-commerce brasileiro alcançou a marca de R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024, segundos dados divulgados pela NIQ. Isso mostra o quanto esse setor é forte e as tendências só levam para um caminho: crescer ainda mais. Por conta disso, as empresas precisam evoluir junto com o mercado e se manter competitivamente fortes.
Tendências de CX
Uma das tendências mais fortes que temos atualmente é a personalização. As empresas têm investido pesado em inteligência artificial (IA) e análise de dados para oferecer uma experiência de compra customizada. Ao coletar informações sobre as preferências e o comportamento de seus clientes, é possível recomendar produtos e ofertas específicas, alinhadas ao gosto e histórico de cada consumidor. Isso aumenta a probabilidade de compra e a satisfação do cliente. Além disso, o atendimento digital também se tornou mais sofisticado com o uso de assistentes virtuais inteligentes e chatbots que auxiliam os consumidores em tempo real.
Outra inovação que está ganhando espaço é o uso de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (VR). Essas tecnologias permitem que os clientes visualizem os produtos em seus próprios espaços ou experimentem virtualmente itens como roupas e acessórios antes da compra. Esse tipo de interação ajuda a tornar o ambiente virtual mais próximo da experiência em loja física, o que é muito valioso em segmentos como moda e decoração.
Outra tendência em destaque é o comércio conversacional. Esse conceito permite que as empresas interajam com os consumidores diretamente por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. Nessas plataformas, o cliente pode fazer perguntas e até mesmo finalizar a compra, sem precisar sair do aplicativo. Dessa forma, proporcionando agilidade ao processo de compra e tornando o atendimento mais pessoal e acessível. A automação dessa interação por meio de chatbots torna possível lidar com um grande número de solicitações, mantendo um atendimento eficiente e escalável.
Métodos de pagamento
No que diz respeito a métodos de pagamento, o comércio digital também está passando por uma transformação com a adoção de carteiras digitais e criptomoedas. Além dos cartões de crédito tradicionais, ferramentas de pagamento digitais têm agilizado o processo de pagamento, oferecendo mais opções e segurança para os consumidores. O uso de criptomoedas ainda está em fase inicial, mas já representa uma alternativa para quem busca transações mais rápidas e descentralizadas.
Logística
A demanda por entregas rápidas e eficientes levou a uma série de inovações que ainda estão em processo de implementação e testes. Empresas estão explorando a utilização de drones e veículos autônomos para entregas, especialmente em áreas urbanas, onde é crucial otimizar tempo e recursos. A tecnologia também permite o rastreamento em tempo real, o que melhora a experiência do consumidor ao possibilitar que ele acompanhe cada etapa da entrega do seu pedido.
A IA também tem um papel importante na gestão de estoque e previsão de demanda, ajudando as empresas a estarem preparadas para atender à procura com mais precisão e evitando desperdícios.
Essas inovações refletem o futuro do comércio digital cada vez mais ágil, interativo e sustentável. Para as empresas, a adaptação dessas tendências é essencial para se manterem competitivas e atenderem a um mercado em constante evolução. A digitalização e a tecnologia continuarão a definir o ritmo dessa transformação, criando novas oportunidades para empresas de todos os tamanhos no ambiente online, e ao mesmo tempo oferecendo aos consumidores experiências de compra mais práticas e personalizadas.
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E-commerce em alta velocidade: a revolução de dados e IA que está moldando o futuro
Nos últimos anos, o e-commerce deixou de ser apenas uma alternativa conveniente para consumidores ocupados e se consolidou como um dos principais motores da economia global. No Brasil, os números impressionam. Só em 2023, o comércio eletrônico movimentou R$ 349 bilhões, e a projeção é que alcance R$ 557 bilhões até 2027 (E-Marketer, 2024). Mas o que sustenta esse crescimento vertiginoso? Não é apenas a transição do consumo para o digital: é uma revolução silenciosa moldada por dados, automação e inteligência artificial.
Esse fenômeno pode ser observado em duas frentes principais. Por um lado, há a transformação do comportamento do consumidor, que, cada vez mais, opta pela conveniência das compras on-line. Por outro, as empresas estão repensando como operam, adotando tecnologias que não apenas otimizam processos, mas também criam experiências de compra mais personalizadas e eficientes. Um exemplo é a expansão do m-commerce, o comércio via dispositivos móveis, que deve crescer 70% nos próximos quatro anos (Exame, 2022), consolidando-se como o pilar fundamental do e-commerce brasileiro.
Por trás dessas mudanças, os dados ocupam um lugar de destaque. Hoje, cada clique, pesquisa ou carrinho abandonado revela informações preciosas sobre o consumidor. Empresas que conseguem capturar e interpretar esses dados estão mais preparadas para antecipar demandas, prever tendências e oferecer produtos no momento certo. Um estudo da McKinsey revelou que negócios orientados por dados têm até 23 vezes mais chances de atrair novos clientes e 19 vezes mais chances de serem lucrativos.
Mas não é só a coleta de dados que está mudando o jogo, é o que se faz com eles. Ferramentas de inteligência artificial e automação, por exemplo, permitem que as empresas transformem essas informações em ações concretas. Imagine uma campanha publicitária que se adapta em tempo real com base no comportamento do consumidor, ou chatbots que oferecem um atendimento tão natural que o cliente nem percebe que está conversando com uma máquina. Mais do que tendências, essas soluções já são realidade para muitas empresas, que relatam aumentos significativos na eficiência e na satisfação dos clientes.
E o que dizer do comércio imersivo? A combinação de realidade aumentada e virtual está começando a levar o consumidor para dentro das lojas – ainda que virtualmente. Com dispositivos como o Apple Vision Pro e similares, a experiência de compra está se tornando mais sensorial, permitindo que o cliente “experimente” produtos antes de comprá-los. Esse nível de interatividade promete revolucionar o e-commerce nos próximos anos.
Apesar de tantos avanços, não há espaço para acomodação. A adoção de tecnologias, embora essencial, exige planejamento. Empresas que investem em dados e automação não estão apenas otimizando suas operações: estão moldando o futuro do mercado. E esse futuro não é opcional. Segundo a Deloitte, a automação pode reduzir custos em até 30%, enquanto um estudo da Salesforce aponta um aumento de 12% na satisfação dos consumidores que interagem com processos automatizados.
Ao mesmo tempo, é preciso olhar para o consumidor como uma peça central dessa transformação. Ele não é apenas o destinatário das inovações, mas também o agente que as impulsiona. Suas demandas por conveniência, eficiência e personalização continuam a redefinir os limites do que o e-commerce pode oferecer.
No fim das contas, o e-commerce do futuro já está em construção. A tecnologia vem abrindo novas portas, mas é a forma como as empresas utilizam essas ferramentas que determinará quem irá liderar esse mercado que progride na velocidade da luz. Para lojistas e marcas, o recado é claro: o momento de agir é agora, antes que o futuro passe à frente.
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Cada consumidor é único: como se comunicar de forma assertiva?
Seu celular está tocando, mas a chamada é desconhecida. Você irá atender? Muitos, certamente, irão ignorar a ligação, seja por não identificar quem está chamando, por assumir que é alguma empresa tentando vender algo que não seja de seu interesse, ou demais experiências excessivas e negativas já tidas com outras instituições.
A má comunicação destes empreendimentos com a população ainda, infelizmente, é muito presente no país, o que não apenas prejudica sua reputação no mercado, como também dificulta com que tenha uma alta conversão de vendas e retenção de clientes satisfeitos. Os consumidores não são iguais e, para torná-los fiéis e satisfeitos com sua marca, é preciso, além de ter produtos e serviços de qualidade, saber como se comunicar com cada um deles, de forma personalizada e assertiva.
Segundo uma pesquisa da PwC, 80% das pessoas consideram a velocidade, conveniência e um atendimento prestativo fatores muito importantes para uma boa experiência na comunicação com suas marcas. Porém, na prática, são diversas as empresas que enfrentam obstáculos para atingir este resultado, principalmente, por um motivo bastante frequente: a falta de qualificação de sua base de contatos.
Em outro estudo da Opinion Box, como prova disso, 78% das pessoas recebem mensagens de marcas para as quais não recordavam ter enviado o número do WhatsApp. Ter um cadastro desatualizado traz apenas resultados negativos para as empresas, que acabam gastando altas quantias financeiras no envio de mensagens para usuários que podem ter mudado de contato, e que, muitas vezes, não têm interesse em seus produtos ou serviços.
Fora o investimento econômico sem retorno, as organizações ainda correm o risco de serem banidas de certas plataformas de comunicação, se desrespeitarem suas normas e fugirem do compliance necessário ao determinado pelos órgãos reguladores. Sem a devida higienização e qualificação desta base, dificilmente, as empresas terão algum tipo de sucesso na comunicação com seus clientes.
Com essa barreira driblada, entra o segundo desafio: onde e como falar com seu consumidor. Alguns, podem preferir ser abordados pelo WhatsApp. Outros, podem responder melhor por e-mail ou, até mesmo, ligação. Cada um terá seu canal favorito onde se sinta mais confortável para falar com suas marcas, e é dever delas aplicar uma análise de perfil a fim de identificar estes meios de cada um dos seus usuários.
Cada consumidor é único e, para se comunicar com todos com a mesma qualidade e assertividade, é preciso, além de investir em ferramentas de higienização da lista de contatos, desenvolver uma estratégia multicanal de comunicação com seu cliente, unindo diferentes canais de mensageria de forma que cada pessoa escolha em qual deles prefere se relacionar com sua marca.
O conteúdo da mensagem é outro foco de atenção essencial para este êxito, afinal, de nada adianta contatar a pessoa certa, mas ser excessivo ou incongruente na comunicação. Utilizando as empresas de cobrança como exemplo, ao invés de falar com o consumidor pedindo, constantemente, para que pague uma dívida, opte por destacar os benefícios que ele terá ao arcar com essa conta, tais como ter seu nome limpo, se regularizar, ou poder solicitar um novo cartão. Uma abordagem mais positiva e que, certamente, trará resultados muito melhores.
Por mais que investir nessa estratégia de comunicação exija, inevitavelmente, um certo custo, esta quantia trará benefícios enormes não apenas em termos de lucratividade, mas também em uma maior eficiência operacional, contando com as ferramentas certas para contatar as pessoas ideais; e tornar a relação do consumidor com sua marca muito melhor e marcante.
Quando cada empresa fizer sua parte nesse sentido, todo o ecossistema de comunicação será aperfeiçoado, cumprindo, também uma responsabilidade social de não apenas visar o lucro, mas em atender as demandas e necessidades dos consumidores, criando uma relação mais positiva, personalizada e memorável que atraia e fidelize cada vez mais pessoas.
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Cada consumidor é único: como se comunicar de forma assertiva?
Seu celular está tocando, mas a chamada é desconhecida. Você irá atender? Muitos, certamente, irão ignorar a ligação, seja por não identificar quem está chamando, por assumir que é alguma empresa tentando vender algo que não seja de seu interesse, ou demais experiências excessivas e negativas já tidas com outras instituições.
A má comunicação destes empreendimentos com a população ainda, infelizmente, é muito presente no país, o que não apenas prejudica sua reputação no mercado, como também dificulta com que tenha uma alta conversão de vendas e retenção de clientes satisfeitos. Os consumidores não são iguais e, para torná-los fiéis e satisfeitos com sua marca, é preciso, além de ter produtos e serviços de qualidade, saber como se comunicar com cada um deles, de forma personalizada e assertiva.
Segundo uma pesquisa da PwC, 80% das pessoas consideram a velocidade, conveniência e um atendimento prestativo fatores muito importantes para uma boa experiência na comunicação com suas marcas. Porém, na prática, são diversas as empresas que enfrentam obstáculos para atingir este resultado, principalmente, por um motivo bastante frequente: a falta de qualificação de sua base de contatos.
Em outro estudo da Opinion Box, como prova disso, 78% das pessoas recebem mensagens de marcas para as quais não recordavam ter enviado o número do WhatsApp. Ter um cadastro desatualizado traz apenas resultados negativos para as empresas, que acabam gastando altas quantias financeiras no envio de mensagens para usuários que podem ter mudado de contato, e que, muitas vezes, não têm interesse em seus produtos ou serviços.
Fora o investimento econômico sem retorno, as organizações ainda correm o risco de serem banidas de certas plataformas de comunicação, se desrespeitarem suas normas e fugirem do compliance necessário ao determinado pelos órgãos reguladores. Sem a devida higienização e qualificação desta base, dificilmente, as empresas terão algum tipo de sucesso na comunicação com seus clientes.
Com essa barreira driblada, entra o segundo desafio: onde e como falar com seu consumidor. Alguns, podem preferir ser abordados pelo WhatsApp. Outros, podem responder melhor por e-mail ou, até mesmo, ligação. Cada um terá seu canal favorito onde se sinta mais confortável para falar com suas marcas, e é dever delas aplicar uma análise de perfil a fim de identificar estes meios de cada um dos seus usuários.
Cada consumidor é único e, para se comunicar com todos com a mesma qualidade e assertividade, é preciso, além de investir em ferramentas de higienização da lista de contatos, desenvolver uma estratégia multicanal de comunicação com seu cliente, unindo diferentes canais de mensageria de forma que cada pessoa escolha em qual deles prefere se relacionar com sua marca.
O conteúdo da mensagem é outro foco de atenção essencial para este êxito, afinal, de nada adianta contatar a pessoa certa, mas ser excessivo ou incongruente na comunicação. Utilizando as empresas de cobrança como exemplo, ao invés de falar com o consumidor pedindo, constantemente, para que pague uma dívida, opte por destacar os benefícios que ele terá ao arcar com essa conta, tais como ter seu nome limpo, se regularizar, ou poder solicitar um novo cartão. Uma abordagem mais positiva e que, certamente, trará resultados muito melhores.
Por mais que investir nessa estratégia de comunicação exija, inevitavelmente, um certo custo, esta quantia trará benefícios enormes não apenas em termos de lucratividade, mas também em uma maior eficiência operacional, contando com as ferramentas certas para contatar as pessoas ideais; e tornar a relação do consumidor com sua marca muito melhor e marcante.
Quando cada empresa fizer sua parte nesse sentido, todo o ecossistema de comunicação será aperfeiçoado, cumprindo, também uma responsabilidade social de não apenas visar o lucro, mas em atender as demandas e necessidades dos consumidores, criando uma relação mais positiva, personalizada e memorável que atraia e fidelize cada vez mais pessoas.
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Multinuvem: Por que estar em uma nuvem não é suficiente para as empresas mais inovadoras
A nuvem (cloud) transformou a forma como as empresas trabalham com dados, oferecendo maior flexibilidade e escalabilidade. No entanto, a crescente demanda por soluções mais dinâmicas e inovadoras impulsionou o surgimento de outros modelos, dentre eles o multicloud, que permitem otimizar custos, melhorar a performance e garantir maior flexibilidade.
Como o próprio nome indica, um ambiente multicloud é uma área de computação em nuvem que utiliza os serviços de múltiplos provedores de cloud, como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP). Nele, ao invés de se vincular a um único provedor, as empresas distribuem suas cargas de trabalho entre diferentes plataformas, buscando otimizar custos, desempenho, segurança e flexibilidade.
Não por acaso, a busca por soluções mais eficientes e personalizadas dentro da computação em nuvem segue em expansão, com 49% das organizações adotando uma estratégia de nuvem em primeiro lugar, de acordo com um relatório do Cloud Industry Forum 2024. Destas companhias, 98% usam ou planejam usar pelo menos dois provedores de infraestrutura de nuvem, enquanto outros 31% estão usando quatro ou mais.
De tão estratégico na atualidade, o multicloud gerou um contrato nos Estados Unidos de US$ 9 bilhões de ninguém menos do que o Pentágono com a Amazon, Microsoft, Oracle e Google. O que as autoridades de segurança buscam com isso é o mesmo que as principais companhias do planeta: obter o melhor de cada provedor com eficiência, agilidade e custo-benefício superior aos modelos tradicionais de computação.
Entretanto, a escolha dos provedores certos e a distribuição eficiente das cargas de trabalho são cruciais para o sucesso de um ambiente multicloud. É preciso ter ciência detalhada de cada aplicativo e serviço, considerando ainda a oferta de serviços por cada provedor que atendam às aplicações da companhia e a localização geográfica dos seus clientes.
Essa adoção de um ou mais fornecedores dentro do multicloud ainda deve levar em conta serviços e funcionalidades, a precificação, o suporte técnico e a segurança. Uma vez definido isso, é importante construir uma boa distribuição das cargas de trabalho – considerando requisitos, custos, gerenciamento e backups –, o que permite ainda uma resiliência e observalidade qualitativas e eficientes, evitando problemas de maneira preditiva.
Fica claro que é grande a complexidade do multicloud, já que gerenciar múltiplos ambientes de nuvem pode ser complexo, exigindo ferramentas e processos específicos. Além disso, é mandatório garantir a segurança dos dados em diferentes plataformas, especialmente quando se trata de conformidade com regulamentações, e integrar diferentes serviços de nuvem pode exigir o desenvolvimento de soluções personalizadas. Sem o devido cuidado, esse ambiente pode sofrer com problemas de gerenciamento e de custos.
A procura por recursos que evitem bloqueios dentro das cadeias de fornecimento, com recursos de recuperação de desastres e que, neste pacote, tragam melhores custos e serviços seguirá em alta. E é por isso que saber trabalhar com as tecnologias de ponta é tão importante quanto ter o devido conhecimento para gerenciá-las – sejam elas públicas, privadas ou híbridas em sua origem. Até mesmo a Inteligência Artificial (IA) só pode evoluir em um ambiente múltiplo de nuvens, como corroboraram 92% de líderes em uma recente pesquisa.
Para simplificar, pense no ambiente multicloud como administrar um restaurante, no qual cada prato vem de uma cozinha diferente, com seu próprio chef e receita única. Se você souber usar esse cardápio variado, ao mesmo tempo, em favor do seu público-alvo, você terá o que há de melhor em termos de desempenho e confiabilidade em suas operações. Importante reforçar que se trata de um processo contínuo de melhoria e ajustes estratégicos.
Se bem “temperada”, essa refeição fará o cliente voltar para repetir a experiência, não tenho a menor dúvida disso.