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  • Vitória inédita: Google é obrigado a bloquear anúncios falsos sobre a Havan e Luciano Hang

    Vitória inédita: Google é obrigado a bloquear anúncios falsos sobre a Havan e Luciano Hang

    A Justiça de Santa Catarina decidiu, nesta segunda-feira, 25, que o Google deve bloquear todos os anúncios pagos que usam de forma indevida o nome, imagem e marca da Havan e do empresário, Luciano Hang, sob pena de multa de R$ 200 mil por anúncio divulgado, limitada ao total de R$ 20 milhões. A medida inédita busca combater golpes que enganam consumidores com promoções falsas, especialmente em uma época movimentada como a Black Friday. 

    A juíza Joana Ribeiro, da Comarca de Brusque, responsável pelo caso, destaca que os golpes estão cada vez mais realistas, com auxílio do uso da inteligência artificial e que, mesmo quem é cuidadoso, pode ser enganado. Ela afirma que o Google precisa garantir que apenas anúncios de contas oficiais da Havan ou de Luciano Hang sejam exibidos.

    O advogado da Havan e Luciano Hang, Murilo Varasquim, comemora a decisão inédita e diz que ela é um passo importante para evitar que golpistas usem o nome de empresas sérias para enganar consumidores. 

    O dono da Havan, Luciano Hang, ressalta que é inaceitável que grandes plataformas ganhem dinheiro com anúncios falsos. “As plataformas precisam ser responsabilizadas, pois além de causar danos à imagem de pessoas e empresas, geram prejuízos incalculáveis para as pessoas”, diz. 

    O empresário acrescenta que a ação acontece em um momento de alta atenção aos golpes online. “As pessoas precisam estar cada vez mais atentas e conferir sempre a veracidade nos canais oficiais”.

  • O desafio da logística nas datas sazonais  

    O desafio da logística nas datas sazonais  

    A sazonalidade logística é um dos cenários inevitáveis e pode ser causada por diferentes motivos, como as condições climáticas, que afetam o processo como um todo; o aumento da demanda com a chegada de datas comemorativas; e as grandes promoções. O professor do curso de Administração da Universidade Santo Amaro (Unisa), Marcos de Oliveira Morais, explica como organizar a área da logística para o período. 

    Para o especialista, manter todos os elos da cadeia de suprimentos funcionando de maneira integrada é um elemento chave. “Parcerias e relações de reciprocidade são fundamentais para que o trabalho aconteça com qualidade e seriedade. É extremamente relevante identificar esses períodos para que se possa organizar não somente as demandas, mas também a operacionalização”, ressalta Marcos.  

    Segundo o professor, o gerenciamento de estoque é fundamental. Para isso, vários modelos de softwares disponíveis no mercado podem auxiliar nesse processo. A gestão eficiente da logística também contribui para a redução dos problemas nas entregas, para isso uma gestão de frotas e de colaboradores torna-se relevante.  

    A mão de obra qualificada é um diferencial competitivo para o atendimento das expectativas das empresas envolvidas no processo de distribuição, além de melhorar a imagem da organização, impactando na confiabilidade para o cliente final e na qualidade do serviço. Uma possibilidade para se organizar as entregas é a terceirização do processo logístico, com a contração de empresas parceiras.  

    Investir no processo de inovação e tecnologia torna-se um processo irreversível. As organizações que buscam esses desenvolvimentos juntamente com a qualificação dos seus colaboradores possuem vantagens competitivas frente aos seus concorrentes e permitem agregar valor aos seus clientes.  

  • O papel da inteligência artificial na popularização de LegalTechs no Brasil

    O papel da inteligência artificial na popularização de LegalTechs no Brasil

    **Por Lisa Worcman, sócia sponser e Mariane Cortez, consultora de inovação do attix

    A adoção da inteligência artificial (IA), em especial a inteligência artificial generativa, gera uma expectativa significativa transformação no setor jurídico. Como mencionado no relatório The Future is Now: Artificial Intelligence and the Legal Profession publicado pela International Bar Association and the Center for AI and Digital Policy “O impacto transformador da IA não pode mais ser ignorado. Se a internet mudou a maneira como vivemos e trabalhamos, a IA pode ter um impacto ainda maior em nossa profissão e em nossa sociedade. Nem todas as consequências da IA foram identificadas ainda, mas é claro que o futuro já chegou.”

    Essa transformação digital do setor jurídico tem fomentado um segmento específico: as LegalTechs. De acordo com o levantamento feito pelo Future Market Insights, a valorização desse mercado deve atingir US$ 29,60 bilhões em 2024, com previsão de alcançar o valor de US$ 68,04 bilhões até 2034. Somente no Brasil, desde a criação da AB2L – Associação Brasileira de Lawtechs e LegalTechs em 2017, o número de LegalTechs associadas aumentou mais de 300%.

    As LegalTechs são startups que têm como objetivo simplificar, otimizar ou melhorar a prática jurídica. A gama de soluções oferecidas é diversificada, como softwares de gestão de contratos e cadeia de fornecedores, plataformas de busca processual integrada a diversos tribunais com jurimetria e plataformas de e-discovery, todas com foco em otimizar atividades, melhorar a eficiência e a qualidade dos trabalhos entregues ao cliente final.

    A partir de 2019, a evolução e popularização da IA generativa, tecnologia capaz de criar novos conteúdos, como imagens e textos, contribuiu para a aceleração e desenvolvimento das LegalTechs. Isso porque essa tecnologia é capaz de aumentar em até 10 vezes a eficiência operacional das atividades realizadas através dela, como criação automática de contratos e documentos diversos, respostas mais rápidas e personalizadas para perguntas abertas e a análise de grandes volumes de dados legais para encontrar padrões e insights. A possiblidade de realizar melhores análises preditivas possibilita que os advogados façam previsões mais confiáveis sobre o desfecho de litígios, apoiando na elaboração de estratégias jurídicas mais eficazes.

    Assim, apesar de o mercado de LegalTechs ter começado a evoluir antes da IA generativa, sem dúvida alguma essa tecnologia tem se tornado um fator cada vez mais importante no crescimento e na transformação do mercado jurídico.

    LegalTechs em evolução

    O potencial da IA no segmento é vasto, e as LegalTechs continuarão a desenvolver soluções cada vez mais sofisticadas. A personalização de serviços também é apresentada como uma tendência no setor, com plataformas de IA capazes de adaptar recomendações legais às necessidades específicas de cada cliente, promovendo um atendimento mais personalizado.

    Além disso, espera-se que haja uma evolução importante em segurança da informação, com o desenvolvimento de ferramentas que protejam ainda mais os dados sensíveis, especialmente em um contexto de maior integração tecnológica. Outro avanço que podemos esperar é um maior uso de IA no suporte à resolução de disputas, com sistemas capazes de mediar e até resolver conflitos de forma mais ágil e precisa, desafogando o sistema judicial.

    Adoção de tecnologia depende de capacitação

    A inteligência artificial está redefinindo a atuação de escritórios e departamentos jurídicos que apostam na inovação tecnológica.

    No entanto, para que os benefícios sejam significativos, além de avaliar em quais processos e atividades a IA será utilizada, é imprescindível que os times sejam capacitados antes da implementação das soluções e que haja programas de desenvolvimento contínuo afim de garantir uma integração e utilização bem-sucedidas. Para o sucesso no uso das tecnologias é fundamental que os times saibam extrair os melhores resultados das ferramentas utilizadas. Assim, aqueles que estiverem preparados para adotar essa inovação estarão em uma posição de destaque no mercado jurídico.

  • Black Friday: meios de pagamento e dicas de segurança

    Black Friday: meios de pagamento e dicas de segurança

    Sinônimo de grandes promoções, a Black Friday requer cuidados redobrados. Com o aumento das compras, especialmente on-line, é fundamental que consumidores estejam atentos aos meios de pagamento que utilizam e tomem medidas de segurança para evitar transtornos.

    O cartão de crédito lidera entre as formas mais populares de pagamento por permitir parcelamentos e, em muitos casos, oferecer benefícios, como cashback ou acúmulo de pontos, mas um outro meio tem ganhado força nos últimos anos: o PIX, por conta de sua praticidade e rapidez, que o transformaram em uma opção muito utilizada, especialmente para compras à vista. Além disso, carteiras digitais, como PayPal e Mercado Pago, vêm conquistando espaço, pois combinam segurança com facilidades como promoções exclusivas.

    Ainda que as opções de pagamento sejam muitas, o período de compras é também um dos momentos mais visados por golpistas. Sites falsos, links maliciosos e promoções “imperdíveis” podem se transformar em verdadeiras armadilhas. É essencial que os consumidores fiquem atentos para garantir uma experiência segura.

    Uma dica importante é sempre verificar a autenticidade do site antes de inserir qualquer dado. Prefira lojas que tenham um endereço eletrônico começando com “https” e que sejam reconhecidas no mercado. Outra estratégia é optar por meios que ofereçam uma camada extra de proteção, o caso dos cartões virtuais ou carteiras digitais. Além disso, nunca realize compras utilizando redes Wi-Fi públicas, como as de cafés ou shoppings, pois elas podem ser facilmente invadidas.

    Embora as ofertas tentadoras sejam o grande atrativo da Black Friday, é importante manter o bom senso. Promoções com preços muito baixos podem ser um indício de golpe. Antes de finalizar qualquer compra, pesquise a reputação da loja e compare os valores em diferentes sites.

    O futuro dos meios de pagamento também promete facilitar ainda mais as compras. O PIX, por exemplo, deve se consolidar como a principal forma de pagamento nos próximos anos, enquanto carteiras digitais continuam a crescer, trazendo novos benefícios e maior segurança.

    A Black Friday é uma oportunidade incrível para economizar e adquirir produtos desejados, mas requer atenção e cuidado. Escolher meios de pagamento confiáveis e adotar práticas seguras são passos essenciais para evitar problemas. Assim, você pode aproveitar as promoções com tranquilidade e garantir uma experiência de compra positiva.

    Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

  • Ainda dá tempo de salvar o ano?

    Ainda dá tempo de salvar o ano?

    Falta um mês para o final do ano e, enquanto líder, é provável que você esteja pensando que tudo que já tinha que ser feito, provavelmente já foi feito. E que por estarmos próximos do fim, não dá mais tempo de reverter alguma situação complexa que tenha acontecido ou algum erro que ocorreu durante o caminho e que não foi possível revertê-lo. Porém, será que não dá para fazer nada mesmo?

    É normal estarmos cansados, pois quando chega essa época do ano, queremos mesmo é que acabe, para que possamos começar tudo de novo, de uma nova forma, como se fosse uma página em branco. Mas não é tão simples quanto parece, ainda mais quando existem processos que já foram abertos e que precisam de uma conclusão, para que você possa seguir com outros.

    A verdade é que a partir do momento em que acreditamos que não podemos fazer mais nada, acabamos ficando estagnados e empurramos com a barriga algumas questões para o ano que vem, o que não é bom. Se você não resolver esse problema hoje, será como um fantasma, pois não vai desaparecer no próximo ano num passe de mágica. Pior, pode ter até aumentado de tamanho e sua resolução ter se tornando ainda mais difícil.

    Você pode estar pensando, como eu endereço? Os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, podem ser úteis, afinal, uma de suas premissas é trazer o time para ajudar, para que seja feito um trabalho em equipe que, muito provavelmente, vai ser melhor para endereçar o tema. O gestor pode sentar com seus colaboradores e  começar a fatiar o boi para comê-lo em bifes, fazendo uma lista das dores e definindo assim o grau de prioridade.

    A partir disso, todos podem pensar no que ainda dá para resolver esse ano, não arrastando tantos problemas para 2025. Assim, a ferramenta te ajuda a trazer clareza e foco, o que vai auxiliar nesse processo de escolha do que deve ser olhado primeiro e também como podem ser feitos os ajustes, que em uma gestão por OKRs, podem ser realizados de forma constante com base em resultados, o que permite recalcular a rota de forma mais rápida.

    No entanto, é muito importante ter em mente que não é viável arrumar todos os pontos nos 45 minutos do segundo tempo. Para que dê certo, o time precisa estar bem dimensionado para endereçar o que é possível arrumar agora, e criar um backlog das outras demandas que vão levar mais tempo ou não merecem ser atacadas agora. Não adianta se desesperar querendo mexer em tudo, para depois ter o dobro de trabalho e arrumar de novo. Vai acabar sendo pior e dando mais dor de cabeça.

    Por essa razão, é essencial que o gestor utilize as ferramentas que estão disponíveis a seu favor e conte com o apoio dos colaboradores, para que assim consiga fechar 2024 com um saldo positivo e sem muitas pendências. Ainda dá tempo de salvar o ano, você só precisa se organizar melhor, estabelecendo metas de longo, médio e principalmente curto prazo, nunca esquecendo de trabalhar por resultados. Isso faz toda a diferença!

  • Varejo 4.0: 5 estratégias para otimizar processos na sua farmácia

    Varejo 4.0: 5 estratégias para otimizar processos na sua farmácia

    Nos últimos anos, o setor varejista tem vivenciado uma revolução significativa com o conceito de Varejo 4.0, impulsionado pela digitalização e pela integração de tecnologias avançadas. Essa mudança tem se mostrado essencial para aprimorar processos, aumentar a eficiência operacional e proporcionar uma experiência ainda melhor aos clientes em diversos segmentos, incluindo o setor farmacêutico. 

    A implementação do Varejo 4.0 nas farmácias tem revelado um enorme potencial para fortalecer a performance dos Programas de Benefícios de Medicamentos (PBMs) e para aumentar as vendas por meio de diversos canais, proporcionando uma jornada de compra mais simples e satisfatória para o consumidor. Confira cinco maneiras de aproveitar as inovações tecnológicas para otimizar processos e se destacar no mercado: 

    1. Integração de canais de venda 

    Integrar diferentes canais de venda, como balcão, checkout, televendas e e-commerce, é fundamental para uma operação de farmácia eficiente. Isso permite gestão centralizada das vendas, melhora a experiência do cliente e facilita o controle de estoque. Com sistemas de gestão unificados, é possível oferecer um atendimento de qualidade tanto no presencial quanto no online, além de simplificar o processo de integração de novos funcionários. 

    2. Automação de processos 

    A automação de processos administrativos e operacionais reduz o tempo gasto em tarefas repetitivas e minimiza erros. Utilizar tecnologias como Robotic Process Automation (RPA) pode liberar sua equipe para se concentrar em atividades que realmente agregam valor, como o atendimento ao cliente e a gestão estratégica da farmácia. 

    3. Gerenciamento eficiente de estoque 

    O gerenciamento de estoque é um dos maiores desafios enfrentados pelas farmácias. Felizmente, ferramentas avançadas de análise e sistemas de gestão automatizados podem prever a demanda, evitar rupturas e reduzir desperdícios. Essas tecnologias garantem que os produtos certos estejam sempre disponíveis para a população, aumentando a satisfação e fidelização. 

    4. Melhoria na experiência do cliente 

    Uma boa experiência do cliente é essencial para qualquer negócio. Assim, programas de fidelização e adesão ao tratamento, bem como o uso de plataformas digitais que centralizam benefícios e descontos, são estratégias indicadas para engajar os clientes e oferecer uma experiência de compra personalizada e agradável. A integração dessas plataformas no ponto de venda permite que o balconista acesse rapidamente todas as ofertas disponíveis — sejam do tabloide, campanhas da semana, programas ou convênios — para oferecer a melhor opção ao consumidor, ampliando as chances de fidelizá-lo, o Varejo 4.0 traz essa tecnologia para o seu varejo; 

    5. Serviços clínicos na farmácia 

    Oferecer serviços clínicos, como exames rápidos e vacinação, pode transformar sua farmácia em um centro de saúde completo. Além de aumentar a conveniência para os clientes, esses serviços criam novas fontes de receita e fortalecem a imagem da farmácia como um parceiro de saúde confiável na comunidade. 

    Adotar tecnologias e práticas avançadas é uma estratégia poderosa para otimizar os processos da farmácia, melhorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional. Com a integração de canais de venda, automação de tarefas, gerenciamento inteligente de estoque e implementação de serviços clínicos, sua farmácia estará preparada para se destacar no mercado e atender às crescentes demandas dos consumidores modernos.

  • Varejo 4.0: 5 estratégias para otimizar processos na sua farmácia

    Varejo 4.0: 5 estratégias para otimizar processos na sua farmácia

    Nos últimos anos, o setor varejista tem vivenciado uma revolução significativa com o conceito de Varejo 4.0, impulsionado pela digitalização e pela integração de tecnologias avançadas. Essa mudança tem se mostrado essencial para aprimorar processos, aumentar a eficiência operacional e proporcionar uma experiência ainda melhor aos clientes em diversos segmentos, incluindo o setor farmacêutico. 

    A implementação do Varejo 4.0 nas farmácias tem revelado um enorme potencial para fortalecer a performance dos Programas de Benefícios de Medicamentos (PBMs) e para aumentar as vendas por meio de diversos canais, proporcionando uma jornada de compra mais simples e satisfatória para o consumidor. Confira cinco maneiras de aproveitar as inovações tecnológicas para otimizar processos e se destacar no mercado: 

    1. Integração de canais de venda 

    Integrar diferentes canais de venda, como balcão, checkout, televendas e e-commerce, é fundamental para uma operação de farmácia eficiente. Isso permite gestão centralizada das vendas, melhora a experiência do cliente e facilita o controle de estoque. Com sistemas de gestão unificados, é possível oferecer um atendimento de qualidade tanto no presencial quanto no online, além de simplificar o processo de integração de novos funcionários. 

    2. Automação de processos 

    A automação de processos administrativos e operacionais reduz o tempo gasto em tarefas repetitivas e minimiza erros. Utilizar tecnologias como Robotic Process Automation (RPA) pode liberar sua equipe para se concentrar em atividades que realmente agregam valor, como o atendimento ao cliente e a gestão estratégica da farmácia. 

    3. Gerenciamento eficiente de estoque 

    O gerenciamento de estoque é um dos maiores desafios enfrentados pelas farmácias. Felizmente, ferramentas avançadas de análise e sistemas de gestão automatizados podem prever a demanda, evitar rupturas e reduzir desperdícios. Essas tecnologias garantem que os produtos certos estejam sempre disponíveis para a população, aumentando a satisfação e fidelização. 

    4. Melhoria na experiência do cliente 

    Uma boa experiência do cliente é essencial para qualquer negócio. Assim, programas de fidelização e adesão ao tratamento, bem como o uso de plataformas digitais que centralizam benefícios e descontos, são estratégias indicadas para engajar os clientes e oferecer uma experiência de compra personalizada e agradável. A integração dessas plataformas no ponto de venda permite que o balconista acesse rapidamente todas as ofertas disponíveis — sejam do tabloide, campanhas da semana, programas ou convênios — para oferecer a melhor opção ao consumidor, ampliando as chances de fidelizá-lo, o Varejo 4.0 traz essa tecnologia para o seu varejo; 

    5. Serviços clínicos na farmácia 

    Oferecer serviços clínicos, como exames rápidos e vacinação, pode transformar sua farmácia em um centro de saúde completo. Além de aumentar a conveniência para os clientes, esses serviços criam novas fontes de receita e fortalecem a imagem da farmácia como um parceiro de saúde confiável na comunidade. 

    Adotar tecnologias e práticas avançadas é uma estratégia poderosa para otimizar os processos da farmácia, melhorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional. Com a integração de canais de venda, automação de tarefas, gerenciamento inteligente de estoque e implementação de serviços clínicos, sua farmácia estará preparada para se destacar no mercado e atender às crescentes demandas dos consumidores modernos.

  • Revolução Tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

    Revolução Tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

    A partir de 2026, o Brasil implementará uma reforma tributária histórica, introduzindo dois novos impostos indiretos que modernizarão seu sistema fiscal. Essa mudança trará a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) de 8,8%, um tributo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de 17,7%, de âmbito estadual e municipal. Ambos funcionarão de forma análoga ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais. 

    Um aspecto crucial dessa reforma é a tributação de provedores de serviços digitais não residentes. Esta medida visa equalizar a competição entre empresas estrangeiras e nacionais, eliminando uma vantagem fiscal que favorecia injustamente as entidades não residentes. O novo regime tributário abrangerá uma ampla gama de serviços eletrônicos, incluindo publicidade digital, streaming de conteúdo, aplicativos, software e serviços de internet.

    Panorama do e-commerce no Brasil 

    O mercado digital brasileiro apresenta um cenário robusto e em expansão. Com 207 milhões de usuários de internet, o país está próximo do quinto estágio de desenvolvimento do comércio digital, caracterizado pela normalização das vendas online de produtos perecíveis e pela presença de múltiplos marketplaces bem estabelecidos. 

    O setor B2B domina o espaço digital, superando o B2C em três vezes. Apesar dos desafios econômicos recentes, o PIB brasileiro demonstrou resiliência, atingindo 2,9% em 2023, com projeções do Banco Mundial apontando para um crescimento mais moderado de 1,7% até o final de 2024. 

    O comportamento do consumidor brasileiro é particularmente favorável ao e-commerce. Dados do Relatório Digital Global de 2023 da Meltwater indicam que 59,2% dos usuários entre 16 e 64 anos realizam compras online semanalmente. Além disso, o país lidera em tempo gasto online em atividades como jogos, mídias sociais e streaming de conteúdo. 

    Marco Regulatório e conformidade 

    O ambiente regulatório brasileiro para o comércio digital evolui de forma consistente, embora a implementação possa ocorrer em um ritmo diferente do observado na Europa. O país possui uma estrutura legal robusta, incluindo legislações sobre transações eletrônicas, proteção de dados, combate a crimes cibernéticos e defesa do consumidor. 

    As empresas que operam no mercado brasileiro devem estar atentas às expectativas dos consumidores, que estão habituados a um alto nível de proteção legal. A conformidade com as regulamentações locais é essencial para o sucesso no mercado. 

    Perspectivas de crescimento e impacto econômico 

    O comércio eletrônico tem revolucionado o varejo global, proporcionando às marcas alcance internacional e oferecendo aos consumidores conveniência sem precedentes. Projeções da Statista indicam que as vendas globais de e-commerce no varejo devem ultrapassar US$ 8 trilhões até 2027, um crescimento expressivo em relação aos US$ 2,3 trilhões registrados em 2017.

    Na América Latina, espera-se que as vendas online atinjam US$ 160 bilhões até 2025, com Brasil, México e Argentina representando 67,06% desse mercado em 2024. Este cenário de expansão tem impulsionado fusões e aquisições no setor, além de atrair investimentos significativos para o mercado brasileiro. 

    O Brasil está se posicionando como um player global no comércio eletrônico ao implementar um programa de conformidade que promete simplificar o tratamento de taxas e impostos. Esta iniciativa não apenas beneficiará as empresas, mas também os consumidores, através da redução de tarifas de importação e de uma abordagem mais transparente para transações internacionais. 

    A reforma tributária e as novas regulamentações para o comércio digital representam um marco na modernização econômica do Brasil. Empresas nacionais e internacionais devem se preparar para adaptar suas operações a este novo cenário, que promete criar um ambiente de negócios mais equitativo e dinâmico no país. 

  • Varejistas preparam-se para o “trimestre dourado”, com aumento de demanda

    Varejistas preparam-se para o “trimestre dourado”, com aumento de demanda

    As cadeias de suprimentos no varejo estão se tornando cada vez mais complexas e suscetíveis a interrupções, enquanto o aumento global da inflação impacta os custos dos varejistas e altera o comportamento de compra dos consumidores. Neste setor, nenhum ano é igual ao outro, e o mesmo pode ser dito sobre um dos períodos mais previsíveis do calendário: a corrida pelas compras de fim de ano. 

    Os meses de outubro a dezembro têm, há décadas, representado uma grande oportunidade de geração de receita, razão pela qual são frequentemente chamados de “trimestre dourado”. Este período inclui eventos cada vez mais globalizados, como a Black Friday e a Cyber Monday, além das festividades de dezembro e promoções que se estendem até o ano novo. Essa é uma época em que a demanda aumenta significativamente, e com a qual o varejo on-line precisa ser capaz de lidar e de tirar todo proveito possível. 

    No entanto, à medida que os consumidores afetados pelas mudanças do custo de vida adotam uma abordagem mais conservadora sobre como gastam seu dinheiro, exige que o varejo eleve o nível de suas operações através da inteligência de dados. Aqueles que conseguirem aproveitar o grande volume de informações de compra poderão adotar uma conduta mais precisa e personalizada, demonstrando valor e influenciando a mudança de comportamento de compradores conservadores. 

    O que esperar do trimestre dourado de 2024?

    Se há algo certo sobre o período de compras de fim de ano de 2024, é que a infraestrutura de TI e dados será essencial para usufruir o aumento da demanda e convertê-lo em vendas. Nos últimos anos, observa-se uma tendência de suavização dos picos de atividade durante eventos promocionais específicos, como a Black Friday, pois eles não são mais concentrados em um único dia, e passaram a se estender por semanas e meses, permitindo maior vantagem competitiva. 

    Os consumidores confiam cada vez mais nos canais online para decidir o que e onde comprar, pesquisando entre as diversas opções disponíveis. Embora anteriormente as preocupações tecnológicas dos varejistas se concentrassem apenas na preparação e na manutenção da operação durante picos de tráfego de curta duração, a atividade é menos previsível, atualmente. O período prologando de vendas de fim de ano exige não apenas resiliência, mas também inteligência, análise das jornadas dos clientes e adaptação de estratégias. 

    Preparando-se para o sucesso

    Os varejistas precisam preparar seus sistemas para lidar com a alta intensidade de tráfego e com a imprevisibilidade de quando os picos ocorrerão. Quando problemas são observados e os serviços são impactados em um período de alto tráfego, tempo é dinheiro: as empresas não podem disponibilizar seus times por vários dias tentando identificar e corrigir falhas. É fundamental que elas implementem monitoramento em tempo real, simulando o comportamento dos usuários e testando a capacidade de tráfego com antecedência, garantindo maior confiança na habilidade de superar as ocorrências que possam surgir. 

    Nesse cenário, o monitoramento e a observabilidade impulsionados por Inteligência Artificial Generativa (IA) têm se mostrado valiosos em ambientes de e-commerce. Os complexos sistemas de TI não podem mais ser gerenciados apenas por humanos, o que torna a implementação da IA mandatória para evitar ou resolver incidentes antes que eles afetem o cliente ou para que se possa fornecer a causa raiz, o contexto e a solução das anomalias para a equipe de TI, de modo que a resolução ocorra quase em tempo real. 

    Insights orientados por dados: o diferencial dos vencedores

    De certa forma, a corrida pelas compras de fim de ano é um microcosmo de alta intensidade do comportamento dos consumidores ao longo do ano. No entanto, quando falamos em despesas não essenciais, uma abordagem direcionada e estratégica é fundamental. A taxa média de abandono de carrinhos é de 66,5%, segundo dados da OptiMonk e da Conversific. A conversão de vendas está se tornando mais difícil, ao mesmo tempo em que está cada vez mais fácil perdê-la. 

    Ao investir em observabilidade de TI, os varejistas podem se preparar melhor para aproveitar o trimestre dourado. Cada clique, toque ou deslizar na tela na jornada do cliente conta uma história. Os varejistas podem capturar e reproduzir visualmente uma experiência digital completa para cada usuário, identificando os pontos de atrito que causam o abandono do carrinho. Talvez as páginas sejam difíceis de navegar, os usuários de dispositivos móveis estejam respondendo de forma diferente a determinadas promoções ou certas opções de pagamento estejam causando atritos desnecessários. Esse nível detalhado de insights diferenciará os vencedores, permitindo que eles ofereçam a experiência digital mais proativa, contínua e precisa para converter vendas. 

    Com uma abundância de dados de vendas e de experiência do cliente ao alcance das mãos, os varejistas que investirem na extração de insights e respostas a partir dessas informações serão os que colherão as maiores recompensas nesta temporada de compras e depois dela.

  • Os desafios para a correta implementação do Low-Code/ No-Code

    Os desafios para a correta implementação do Low-Code/ No-Code

    As plataformas Low-Code/No-Code, que permitem a criação de aplicações e soluções digitais com pouco ou nenhum código manual, estão em crescimento, impulsionadas pela necessidade de acelerar a transformação digital. 

    Porém, algumas empresas podem enfrentar desafios ao integrar essas plataformas com suas infraestruturas tecnológicas existentes. A compatibilidade com sistemas legados, a garantia da segurança dos dados e a manutenção da governança de TI são pontos críticos que devem ser levados em consideração. 

    Além disso, pode ocorrer o fenômeno do shadow IT, em que soluções são desenvolvidas sem o conhecimento ou aprovação da área de TI, potencialmente criando riscos de segurança e compliance. Por isso, é importante estabelecer políticas claras e envolver o departamento de TI na implementação dessas plataformas. 

    Assim, é necessário garantir também que as plataformas Low-Code/No-Code ofereçam mecanismos robustos de segurança, como autenticação multifator, criptografia de dados e conformidade com as regulamentações aplicáveis. O controle de acesso deve ser baseado em funções e auditorias detalhadas para monitorar atividades e responder a possíveis ameaças. 

    Ao implementar uma solução Low-Code/No-Code, é fundamental considerar diversos critérios, como o alinhamento com os objetivos de negócios, a escalabilidade e flexibilidade da plataforma, sua facilidade de integração com sistemas já existentes, o cumprimento de normas de segurança e compliance, o suporte oferecido pelo fornecedor e a facilidade de uso e adoção pelos colaboradores. 

    Por outro lado, dentre as principais tendências deste tipo de solução, destaca-se a integração com a inteligência artificial e o aprendizado de máquina para automatizar processos mais complexos. Já é possível observarmos no mercado mais preocupação com a segurança e conformidade com regulamentações como a LGPD e GDPR. As plataformas também facilitam a colaboração entre áreas de negócio e TI, permitindo um trabalho conjunto mais harmonioso. 

    Diversos setores, como o financeiro, saúde, varejo e manufatura, estão se beneficiando do uso dessas plataformas, que utilizam interfaces gráficas intuitivas, componentes pré-construídos e lógica drag-and-drop. Elas contribuem para sanar a necessidade constante de inovar rapidamente e se adaptar às mudanças do mercado. Com o Low-Code/No-Code, essas indústrias podem desenvolver soluções personalizadas em menos tempo, melhorar a eficiência operacional e proporcionar melhores experiências aos clientes. 

    Dessa forma, aceleram todo o ciclo de desenvolvimento, desde a concepção até a implementação, e permitem a reutilização de módulos e integração fácil com outros sistemas, liberando as equipes para focar na inovação. 

    No contexto de projetos internos, as plataformas Low-Code/No-Code são úteis para resolver desafios específicos ao permitir a rápida prototipação e implementação de soluções sob medida. Elas podem ser usadas para automatizar processos, criar dashboards de análise em tempo real ou desenvolver aplicativos móveis para equipes de campo, respondendo de forma ágil às necessidades operacionais sem depender exclusivamente do departamento de TI. 

    Isso estimula a experimentação e a criatividade, além de fomentar uma cultura de inovação, em que diferentes equipes podem colaborar para desenvolver soluções que atendam às suas necessidades específicas.