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  • Black Friday: ainda vale a pena participar?

    Black Friday: ainda vale a pena participar?

    “Vou esperar a Black Friday para comprar aquele produto que quero”. Por muito tempo, essa frase era frequentemente dita pela população, que aguardava, ansiosamente, essa época do ano para adquirir itens por um preço mais em conta do que o usual. Há algum tempo, contudo, o mercado vem notando uma certa frustração por parte dos consumidores, que vêm se deparando com ofertas não tão atrativas ou mesmo produtos anunciados “com desconto”, mas que continuam com os mesmos preços de outros períodos do ano. Será que, então, ainda vale a pena participar da Black Friday? Se a sua empresa souber como se preparar, com certeza.

    A crescente onda de interesse por essa época que o Brasil vinha registrando nos últimos anos teve uma queda em 2023, ano que registrou vendas abaixo do esperado. O que se viu por aqui no ano passado foi um movimento mais fraco das marcas em relação à divulgação de ofertas, o que pode influenciar, significativamente, em um menor interesse do consumidor em comprar.

    Segundo dados do Google, como prova disso, em junho de 2023, 66% dos consumidores almejavam realizar compras na Black Friday. Porém, destes, apenas 54% chegaram a, de fato, comprar, além de 44% que compraram menos do que haviam avaliado inicialmente. É claro que existem diversas justificativas que impactaram nessa queda – mas, de todas, essa questão das ofertas falsas vem sendo, certamente, um dos piores erros cometidos pelas empresas, que acabam anunciando descontos de seus produtos com os mesmos preços que são usualmente vendidos.

    São frequentes os casos de empresas que não se planejam para um iminente aumento de vendas neste período, o que ocasiona em falta de produtos no estoque e na consequente má experiência do consumidor, que acaba comprando algo que não possa ser entregue, ou que o prazo de entrega seja muito longo. Uma enorme falta de cuidado em toda a logística de transporte, que não consegue dar vazão à esta alta demanda.

    Por mais que muitos clientes tenham criado uma percepção bastante negativa da Black Friday, ela ainda é considerada como uma excelente época para elevar as vendas, independente do porte ou segmento. Além, é claro, de ser um ótimo momento para aumentarem sua presença de mercado, uma vez que as pessoas estão propensas a comprar novos produtos de novas macas.

    No caso de empresas que não sejam, necessariamente, de varejo ou de vendas B2C, elas não precisam se limitar em oferecer pacotes especiais apenas na data, mas também ao longo de toda a semana ou, até mesmo, no mês inteiro. É possível, como exemplo, oferecer descontos em alguns serviços, fazer parcerias ou impulsionar as vendas para empresas que atendem o cliente final. São várias as possibilidades de usufruir dessa época com resultados positivos.

    Para isso, um planejamento, com calma e antecedência, pode contribuir com essas conquistas e minimizar todos os problemas apontados anteriormente. Na prática, ele precisa envolver cuidados como calcular o estoque necessário para atender o aumento da demanda no período, fazendo com que seja vendido e que os produtos não fiquem acumulados no estoque após a data; organizar a loja, seja online ou física, para acomodar o fluxo maior de clientes; e definir o melhor processo de entrega desse produto para o cliente, evitando, assim, atrasos e frustrações.

    Se questione: quais produtos eu desejo vender na Black Friday? Quais itens os clientes costumam comprar nessa época? Como os meus concorrentes estão se planejando para essa data? Minha empresa tem capacidade técnica de receber mais consumidores acumulados em um mesmo período, garantindo uma boa experiência para eles em sua jornada? Preciso reforçar meu time? Os métodos de pagamento utilizados conseguem dar vazão a um fluxo alto? Quais canais de comunicação devo utilizar para divulgar minhas promoções (redes sociais, e-mails, SMS, RCS)?

    Pode parecer muita coisa, mas as respostas de todas essas perguntas trarão uma análise abrangente e completa da capacidade da sua empresa e o que deverá ajustar para que colha frutos maduros na Black Friday. Afinal, ela ainda continua sendo uma data extremamente vantajosa para as marcas de todos os portes e segmentos, desde que saibam como se preparar para se destacar e garantir uma boa reputação com seus atuais e futuros clientes.

  • Black Friday: ainda vale a pena participar?

    Black Friday: ainda vale a pena participar?

    “Vou esperar a Black Friday para comprar aquele produto que quero”. Por muito tempo, essa frase era frequentemente dita pela população, que aguardava, ansiosamente, essa época do ano para adquirir itens por um preço mais em conta do que o usual. Há algum tempo, contudo, o mercado vem notando uma certa frustração por parte dos consumidores, que vêm se deparando com ofertas não tão atrativas ou mesmo produtos anunciados “com desconto”, mas que continuam com os mesmos preços de outros períodos do ano. Será que, então, ainda vale a pena participar da Black Friday? Se a sua empresa souber como se preparar, com certeza.

    A crescente onda de interesse por essa época que o Brasil vinha registrando nos últimos anos teve uma queda em 2023, ano que registrou vendas abaixo do esperado. O que se viu por aqui no ano passado foi um movimento mais fraco das marcas em relação à divulgação de ofertas, o que pode influenciar, significativamente, em um menor interesse do consumidor em comprar.

    Segundo dados do Google, como prova disso, em junho de 2023, 66% dos consumidores almejavam realizar compras na Black Friday. Porém, destes, apenas 54% chegaram a, de fato, comprar, além de 44% que compraram menos do que haviam avaliado inicialmente. É claro que existem diversas justificativas que impactaram nessa queda – mas, de todas, essa questão das ofertas falsas vem sendo, certamente, um dos piores erros cometidos pelas empresas, que acabam anunciando descontos de seus produtos com os mesmos preços que são usualmente vendidos.

    São frequentes os casos de empresas que não se planejam para um iminente aumento de vendas neste período, o que ocasiona em falta de produtos no estoque e na consequente má experiência do consumidor, que acaba comprando algo que não possa ser entregue, ou que o prazo de entrega seja muito longo. Uma enorme falta de cuidado em toda a logística de transporte, que não consegue dar vazão à esta alta demanda.

    Por mais que muitos clientes tenham criado uma percepção bastante negativa da Black Friday, ela ainda é considerada como uma excelente época para elevar as vendas, independente do porte ou segmento. Além, é claro, de ser um ótimo momento para aumentarem sua presença de mercado, uma vez que as pessoas estão propensas a comprar novos produtos de novas macas.

    No caso de empresas que não sejam, necessariamente, de varejo ou de vendas B2C, elas não precisam se limitar em oferecer pacotes especiais apenas na data, mas também ao longo de toda a semana ou, até mesmo, no mês inteiro. É possível, como exemplo, oferecer descontos em alguns serviços, fazer parcerias ou impulsionar as vendas para empresas que atendem o cliente final. São várias as possibilidades de usufruir dessa época com resultados positivos.

    Para isso, um planejamento, com calma e antecedência, pode contribuir com essas conquistas e minimizar todos os problemas apontados anteriormente. Na prática, ele precisa envolver cuidados como calcular o estoque necessário para atender o aumento da demanda no período, fazendo com que seja vendido e que os produtos não fiquem acumulados no estoque após a data; organizar a loja, seja online ou física, para acomodar o fluxo maior de clientes; e definir o melhor processo de entrega desse produto para o cliente, evitando, assim, atrasos e frustrações.

    Se questione: quais produtos eu desejo vender na Black Friday? Quais itens os clientes costumam comprar nessa época? Como os meus concorrentes estão se planejando para essa data? Minha empresa tem capacidade técnica de receber mais consumidores acumulados em um mesmo período, garantindo uma boa experiência para eles em sua jornada? Preciso reforçar meu time? Os métodos de pagamento utilizados conseguem dar vazão a um fluxo alto? Quais canais de comunicação devo utilizar para divulgar minhas promoções (redes sociais, e-mails, SMS, RCS)?

    Pode parecer muita coisa, mas as respostas de todas essas perguntas trarão uma análise abrangente e completa da capacidade da sua empresa e o que deverá ajustar para que colha frutos maduros na Black Friday. Afinal, ela ainda continua sendo uma data extremamente vantajosa para as marcas de todos os portes e segmentos, desde que saibam como se preparar para se destacar e garantir uma boa reputação com seus atuais e futuros clientes.

  • Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

    Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

    Iniciar ou escalar uma startup é um desafio por si só, mas quando os recursos financeiros são limitados, o caminho para o sucesso se torna ainda mais estreito e sinuoso. Imagine-se com um capital de apenas R$ 50 mil para lançar ou manter sua empresa em um mercado altamente competitivo. Como garantir que cada real seja investido de forma eficaz? Quais são as prioridades? Como gerenciar esse recurso financeiro de maneira inteligente?   

    Não existe uma fórmula mágica para resolver todos os seus desafios; é preciso avaliar o momento e, principalmente, focar em como aproveitar as oportunidades ou criar novas necessidades. No entanto, com recursos escassos, um bom primeiro passo para qualquer startup, independentemente do tamanho do capital disponível, é a criação de um plano de negócios sólido. O planejamento não é apenas um documento estático que descreve a visão da empresa; ele é a bússola que orienta as decisões estratégicas, especialmente quando os recursos são restritos.  

    Planejamento para sua startup  

    Um plano de negócios bem-elaborado deve incluir:  

    1. Análise de mercado: compreender o cenário em que a companhia vai atuar é crucial. Isso envolve identificar os concorrentes, o público-alvo e as tendências do setor. Para startups com recursos limitados, entender essas dinâmicas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso. 
    2. Definição de prioridades: com um orçamento restrito, é fundamental determinar o que é absolutamente necessário para a operação da empresa. Isso pode incluir desde contratação de equipe até alocação de recursos para marketing. Portanto, verifique o que de fato não pode faltar no empreendimento. 
    3. Análise financeira: este é o coração do planejamento para startups com poucos recursos. Aqui, cada centavo conta, e você precisa analisar se tal gasto realmente faz sentido no seu negócio. A análise financeira deve incluir projeções de fluxo de caixa, estimativas de custos operacionais e identificação de possíveis fontes de receita. Além disso, é essencial ter um plano B para contingências financeiras. 

    Uma dica primordial é que seu planejamento deve ser robusto e focado, mas não estático. O planejamento de uma startup deve ser visto como um documento vivo, sujeito a constantes revisões e atualizações. À medida que a organização cresce e o mercado evolui, as prioridades estabelecidas no início podem perder relevância, exigindo que o empreendedor faça ajustes para se alinhar às novas realidades.  

    Isso significa que o que era considerado indispensável no passado, como a alocação de recursos em um determinado projeto ou estratégia, pode deixar de ser prioridade diante de novas oportunidades ou desafios. Essa flexibilidade é fundamental para que a empresa continue competitiva e capaz de aproveitar as mudanças de cenário, transformando obstáculos em oportunidades de crescimento.   

    Dessa forma, é essencial que os empreendedores estejam sempre atentos às atualizações e dispostos a reavaliar suas decisões, garantindo que o plano de negócios continue a servir como um guia eficaz para o sucesso.  

    Alocação de recursos: fazer mais com menos 

    Uma vez que o planejamento está em vigor, o próximo desafio é a alocação eficiente dos recursos. Quando se trata de startups com capital limitado, isso pode fazer o negócio pivotar ou quebrar.  

    1. Investimento em tecnologia: em muitos casos, a tecnologia pode ser uma aliada poderosa para otimizar processos e reduzir custos. Automatizar tarefas repetitivas, por exemplo, pode liberar tempo para que os fundadores se concentrem em atividades estratégicas. 
    2. Marketing digital: com recursos reduzidos, o marketing tradicional pode ser inviável. No entanto, o digital oferece uma alternativa acessível e eficaz. Campanhas em redes sociais, marketing de conteúdo e SEO (otimização para motores de busca) são algumas das estratégias que podem ser adotadas com baixo custo e alto impacto. 
    3. Foco no produto ou serviço: em mercados competitivos, a qualidade do produto ou serviço é o principal diferencial. Investir no desenvolvimento de um produto que atenda às necessidades do consumidor, mesmo que de forma incremental, é o começo de tudo. Isso pode significar começar com um produto mínimo viável (MVP) e melhorá-lo com base no feedback dos clientes. 

    Análise de viabilidade: não coloque todos os ovos na mesma cesta 

    Antes de investir qualquer quantia, é essencial realizar uma análise de viabilidade. Ela ajuda a responder à pergunta: é viável colocar esse dinheiro nesse projeto? A viabilidade pode ser avaliada de várias maneiras:  

    1. Simulações financeiras: simular diferentes cenários financeiros permite entender os possíveis resultados de um investimento. Isso inclui prever receitas, despesas e o tempo necessário para alcançar o ponto de equilíbrio. 
    2. Retorno sobre o investimento (ROI): avaliar o ROI esperado de cada investimento é fundamental. Isso ajuda a priorizar projetos ou iniciativas que têm maior potencial de retorno, garantindo que os recursos sejam alocados de maneira estratégica. 
    3. Acompanhamento contínuo: a viabilidade não é uma análise que se faz uma única vez. É crucial monitorar constantemente os resultados e ajustar a estratégia conforme necessário. O que era prioridade no início pode não ser mais à medida que o mercado e a empresa evoluem. 

    O caminho para o sucesso de uma startup com recursos limitados é repleto de desafios, mas com o planejamento adequado, a alocação inteligente de recursos e a análise contínua da viabilidade, é possível navegar com êxito. O segredo está em ser ágil, adaptável e estratégico em cada decisão tomada.

  • Black Friday: como organizar campanhas assertivas que elevem as vendas?

    Black Friday: como organizar campanhas assertivas que elevem as vendas?

    Há menos de um mês para a Black Friday, muitas empresas já estão se preparando para alavancar suas vendas em uma das épocas mais esperadas do ano. Além do investimento indiscutível em uma boa estratégia de marketing para adquirir esses resultados, se faz necessário, também, se atentar às estratégias de cobrança neste período, desenvolvendo abordagens amigáveis e assertivas que gerem uma experiência positiva e evitem, assim, riscos de inadimplência e demais prejuízos financeiros.

    Até hoje, muitas pessoas ainda aguardam esta data para adquirir seus produtos desejados. Segundo dados divulgados em uma pesquisa da Dito em parceria com a Opinion Box, como prova disso, 43% dos consumidores pretendem gastar mais neste ano, contra apenas 9% que irão gastar menos do que em 2023.

    Este alto volume de buscas vem demandando, cada vez mais, um planejamento antecipado pelo mercado, através de campanhas exclusivas de marketing, reforços na logística e atendimento ao cliente, garantindo uma experiência satisfatória e fluída e, consequentemente, uma maior fidelização do comprador à marca. No entanto, até hoje, muitos erros acabam sendo cometidos neste processo, comprometendo a conquista destes resultados pelos empreendimentos.

    Uma das dificuldades mais recorrentes das empresas nesta época tem sido a atualização cadastral. Muitas deixam de qualificar e manter seu mailing em dia e, com isso, perdem assertividade ao contatarem seus clientes, investindo dinheiro e tempo em mensagens que não chegarão ao destinatário desejado.

    A excessividade em uma comunicação inapropriada também é, infelizmente, bastante comum. Diversos consumidores são impactados, diariamente, com um alto volume de mensagens que, por mais que sejam de marcas com as quais tenham o hábito de se relacionarem, podem gerar uma insatisfação e uma consequente perda de intenção de compras futuras. Imagine essa quantia extensa vinda de diferentes empresas, quão negativas podem se tornar para qualquer pessoa.

    Esses comportamentos são extremamente prejudiciais para a imagem e prosperidade de qualquer negócio e, na Black Friday, podem impedir um aumento de vendas característico desta época. Aquelas que desejarem fazer parte deste movimento devem, além de se planejar antecipadamente, se preocupar em desenvolver um plano de cobrança assertivo a seu público-alvo, direcionando mensagens diretas e objetivas aos destinatários corretos para que os convertam e, ainda, criem uma experiência de compra positiva.

    No que tange os dados cadastrais dos clientes, como exemplo, a qualificação dos dados permite acionamentos mais assertivos, contatando a pessoa certa para aquela demanda. Existem serviços exclusivos de validação entre o CPF e número de celular diretamente na base cadastral das operadoras, pautados nas premissas do Open Gateway, os quais são de grande ajuda nesse sentido.

    Para estreitar o contato entre as partes, implementar uma estratégia multicanal ampla entre voz e texto, é uma peça importante visando se relacionar com o cliente no contato correto e de sua preferência. Uma comunicação adequada, tecnológica e com atendimento omnichannel preparado para as necessidades dos clientes eleva as chances de conversão na jornada de compras.

    No mercado, existe uma série de canais inovadores e ricos em recursos visuais capazes de favorecer essa experiência, e que vão além dos canais mais “famosos” como o WhatsApp e SMS. Um grande exemplo disso é o RCS Google, que permite identificação visual da marca com logo, contato, endereço, site e uma comunicação mais amigável através de cards, carrosséis, gifs e demais recursos que farão diferença na estratégia.    

    Por mais que esses recursos possam ser utilizados por qualquer negócio, é importante ter ciência de diferenças significativas dessas estratégias no online e offline. Isso porque, enquanto os e-commerces já dispõem de vantagens competitivas pelo maior impacto que essas ferramentas tendem a gerar por seu apelo visual, um dos grandes diferenciais das empresas físicas está em sua experiência sensorial e conexão pessoal.

    Dessa forma, cada canal de comunicação deve ser muito bem pensado conforme essas características e preferências do público-alvo. Conheça, a fundo, o perfil de seu cliente e o que ele espera, isso facilitará – e muito – que sua marca defina as melhores estratégias na Black Friday que elevem a conversão de vendas e resultados nesta data tão promissora para o mercado.

  • 5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    A cada ano, a Black Friday não apenas fortalece sua presença no calendário do varejo global, mas também redefine as expectativas dos consumidores. No Brasil, a tradição americana encontrou um terreno fértil, especialmente em 2024, quando, de acordo com pesquisa da Wake e Opinion Box, aproximadamente 66% dos brasileiros planejam aproveitar a data para realizar suas compras. O volume e a rapidez nas entregas se consolidaram como parâmetros cruciais de experiência do cliente, exigindo que empresas integrem planejamento robusto e tecnologia de ponta para lidar com picos de demanda e competitividade acirrada.

    Com base nas melhores práticas de mercado, destacamos cinco pilares fundamentais que podem orientar as empresas na construção de uma estratégia Black Friday que vá além do volume de vendas e agregue valor para o consumidor:

    1. Planejamento Proativo e Inovador

    No ambiente volátil da Black Friday, o planejamento não pode ser reduzido a uma simples organização logística; ele deve ser parte de um processo mais amplo de antecipação de demandas e inovação operacional. Analisar dados históricos e avaliar o comportamento do mercado global permite que as empresas adaptem suas táticas conforme as novas tendências emergem. O exemplo de grandes players internacionais como Amazon e Alibaba reforça a necessidade de previsibilidade e flexibilidade no planejamento para eventos de alta demanda, permitindo ajustes de rota de acordo com o fluxo de informação.

    2. Inteligência de Dados como Catalisador Estratégico

    A Black Friday é um dos momentos mais desafiadores para o uso de big data e machine learning no setor de varejo. Empresas devem trabalhar com modelos preditivos e insights gerados por dados para não apenas responder, mas antecipar-se ao comportamento dos consumidores. Aprendendo com o sucesso de líderes globais, como o Walmart, que integrou análise preditiva para otimizar estoques e prever necessidades regionais, as empresas brasileiras podem adotar uma abordagem data-driven que englobe feedback de clientes, desempenho de vendas passadas e previsões de volume.

    3. Tecnologia e Automação Integrada

    A preparação tecnológica deve ser uma prioridade inegociável, mas ela não pode ser uma resposta pontual à Black Friday; deve sim constituir uma série de aprimoramentos contínuos que otimizem toda a jornada de compras e garantam resiliência e agilidade em tempos de pico. Cada empresa pode analisar suas plataformas e implementar ferramentas de automação, com o objetivo de criar um fluxo de operações mais eficiente e intuitivo, evitando gargalos e falhas de sistema.

    4. Eficiência Operacional e Bem-estar da Equipe

    A operação precisa ser tão eficiente quanto resiliente. Em vez de focar apenas no atendimento da demanda, um planejamento centrado na equipe garante que as operações fluam de forma coesa e eficaz, permitindo que o time esteja engajado e bem preparado. Empresas como a Magazine Luiza exemplificam essa abordagem ao investir em ambientes de trabalho saudáveis que combinam bem-estar do colaborador com produtividade, criando uma cultura de engajamento que se reflete diretamente na experiência final do cliente.

    5. Foco na Experiência do Cliente como Diferencial Estratégico

    No cenário atual, o valor de uma marca está atrelado à experiência oferecida ao consumidor. Segundo um estudo global da PwC, 73% dos clientes consideram a experiência de entrega crucial na sua decisão de compra. Para as empresas, isso significa que a Black Friday é mais do que uma oportunidade de faturamento rápido; é um momento para reforçar a conexão com o cliente e fortalecer a fidelização, como demonstram estratégias de líderes globais que priorizam entregas ágeis e políticas de pós-venda robustas.

    Ao construir uma estratégia orientada por esses pilares, as empresas brasileiras podem não apenas se destacar no mercado nacional, mas também alinhar-se a tendências globais que valorizam agilidade, inovação e, acima de tudo, a experiência do consumidor. Com planejamento e execução eficazes, a Black Friday pode ir além de um pico sazonal e se tornar uma plataforma de construção de relacionamentos duradouros e significativos.

  • 5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    A cada ano, a Black Friday não apenas fortalece sua presença no calendário do varejo global, mas também redefine as expectativas dos consumidores. No Brasil, a tradição americana encontrou um terreno fértil, especialmente em 2024, quando, de acordo com pesquisa da Wake e Opinion Box, aproximadamente 66% dos brasileiros planejam aproveitar a data para realizar suas compras. O volume e a rapidez nas entregas se consolidaram como parâmetros cruciais de experiência do cliente, exigindo que empresas integrem planejamento robusto e tecnologia de ponta para lidar com picos de demanda e competitividade acirrada.

    Com base nas melhores práticas de mercado, destacamos cinco pilares fundamentais que podem orientar as empresas na construção de uma estratégia Black Friday que vá além do volume de vendas e agregue valor para o consumidor:

    1. Planejamento Proativo e Inovador

    No ambiente volátil da Black Friday, o planejamento não pode ser reduzido a uma simples organização logística; ele deve ser parte de um processo mais amplo de antecipação de demandas e inovação operacional. Analisar dados históricos e avaliar o comportamento do mercado global permite que as empresas adaptem suas táticas conforme as novas tendências emergem. O exemplo de grandes players internacionais como Amazon e Alibaba reforça a necessidade de previsibilidade e flexibilidade no planejamento para eventos de alta demanda, permitindo ajustes de rota de acordo com o fluxo de informação.

    2. Inteligência de Dados como Catalisador Estratégico

    A Black Friday é um dos momentos mais desafiadores para o uso de big data e machine learning no setor de varejo. Empresas devem trabalhar com modelos preditivos e insights gerados por dados para não apenas responder, mas antecipar-se ao comportamento dos consumidores. Aprendendo com o sucesso de líderes globais, como o Walmart, que integrou análise preditiva para otimizar estoques e prever necessidades regionais, as empresas brasileiras podem adotar uma abordagem data-driven que englobe feedback de clientes, desempenho de vendas passadas e previsões de volume.

    3. Tecnologia e Automação Integrada

    A preparação tecnológica deve ser uma prioridade inegociável, mas ela não pode ser uma resposta pontual à Black Friday; deve sim constituir uma série de aprimoramentos contínuos que otimizem toda a jornada de compras e garantam resiliência e agilidade em tempos de pico. Cada empresa pode analisar suas plataformas e implementar ferramentas de automação, com o objetivo de criar um fluxo de operações mais eficiente e intuitivo, evitando gargalos e falhas de sistema.

    4. Eficiência Operacional e Bem-estar da Equipe

    A operação precisa ser tão eficiente quanto resiliente. Em vez de focar apenas no atendimento da demanda, um planejamento centrado na equipe garante que as operações fluam de forma coesa e eficaz, permitindo que o time esteja engajado e bem preparado. Empresas como a Magazine Luiza exemplificam essa abordagem ao investir em ambientes de trabalho saudáveis que combinam bem-estar do colaborador com produtividade, criando uma cultura de engajamento que se reflete diretamente na experiência final do cliente.

    5. Foco na Experiência do Cliente como Diferencial Estratégico

    No cenário atual, o valor de uma marca está atrelado à experiência oferecida ao consumidor. Segundo um estudo global da PwC, 73% dos clientes consideram a experiência de entrega crucial na sua decisão de compra. Para as empresas, isso significa que a Black Friday é mais do que uma oportunidade de faturamento rápido; é um momento para reforçar a conexão com o cliente e fortalecer a fidelização, como demonstram estratégias de líderes globais que priorizam entregas ágeis e políticas de pós-venda robustas.

    Ao construir uma estratégia orientada por esses pilares, as empresas brasileiras podem não apenas se destacar no mercado nacional, mas também alinhar-se a tendências globais que valorizam agilidade, inovação e, acima de tudo, a experiência do consumidor. Com planejamento e execução eficazes, a Black Friday pode ir além de um pico sazonal e se tornar uma plataforma de construção de relacionamentos duradouros e significativos.

  • Colaboradores desmotivados não entregam bons resultados

    Colaboradores desmotivados não entregam bons resultados

    Falar sobre ‘motivação’ no ambiente de trabalho sempre gera discussão, afinal, as pessoas podem se sentir motivadas por motivos diferentes e únicos, o mesmo vale para quando começam a se sentir desmotivadas também. Porém, existem situações que não são mais aceitáveis como propulsores de motivação e que os donos, gestores e líderes deveriam repensar totalmente antes de insistirem em continuar implementado.

    E com ‘situações que não são mais aceitáveis’, estou me referindo a instalação de alguns itens que considero pura distração e que se analisarmos friamente, não acrescentam de nada para que um colaborador se sinta mais motivado ou não. Seja sincero: você acha que ter um escorregador, uma mesa de ping-pong ou até mesmo um vídeo game são fatores motivacionais? Esses itens me parecem mais para distração do que para motivação.

    Existem milhares de coisas que podem ser oferecidas que promoveriam de fato motivação, e a principal é: condições de trabalho adequadas. As pessoas querem que o ambiente de trabalho seja um local que preze pelo bem-estar delas e que forneça todas as ferramentas necessárias para que possam exercer suas funções de maneira correta para atingir o resultado final. Pois é, mesmo repetindo várias vezes, parece que continuamos sem acreditar que  colaboradores desmotivados não entregam bons resultados.

    De acordo com dados fornecidos pela Gallup, uma empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, cerca de 61% dos trabalhadores não se sentem engajados no emprego em que estão. Além disso, o estudo da consultoria de gestão Bain & Company afirma que um colaborador que está desmotivado pode ser 125% menos produtivo do que aqueles que se sentem engajados e inspirados.

    Então, a pergunta que não quer calar: como manter o time motivado? Os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, podem ajudar bastante, pois priorizam as pessoas em diversos âmbitos e não, não é papo de abraçar árvores. Ao colocar os colaboradores para participar dos processos e fazer com que saibam como estão impactando a empresa, os OKRs incentivam que o potencial existente seja explorado, fazendo inevitavelmente com que sejam mais produtivos.

    Aliado a isso, a ferramenta propõe o aumento da clareza e do foco, o que vai fazer com que os integrantes da equipe consigam enxergar o que precisa ser feito e o que eventualmente precisa ser melhorado, ficando todos na mesma página. Isso provoca a melhoria do clima da organização, já que os colaboradores passam a ter autonomia para dar ideias e também tomar decisões, fazendo um bom trabalho em equipe e estando em sintonia com os líderes.

    A verdade é que além das boas condições de trabalho que precisam ser oferecidas, a real motivação está ligada ao reconhecimento dos colaboradores por parte da liderança, que a partir do momento que passa a enxergar aquelas pessoas e estimular que se desenvolvam, veem uma mudança de comportamento. Afinal, todos nós queremos ser reconhecidos pelo o que fazemos, tendo recompensas positivas ao conseguir entregar bons resultados.

    Quer ver melhores resultados na sua organização, pessoas mais satisfeitas e felizes? A resposta é simples: comece organizando seu sistema de gestão.

  • Lojista Virtual: evite problemas fiscais na Black Friday! 

    Lojista Virtual: evite problemas fiscais na Black Friday! 

    Para o e-commerce brasileiro, a Black Friday já se tornou o melhor momento do ano em termos de faturamento. A data, porém, não traz somente desafios operacionais, mas também na área tributária, onde pequenos erros podem se transformar em grandes problemas. A gestão fiscal exige precisão nas transações: qualquer divergência nos registros e documentação pode levar a prejuízos em plena Black Friday, uma data em que não há margem para erros. 

    Nos últimos anos, as vendas online no Brasil têm registrado um crescimento expressivo. Somente na Black Friday de 2023, o faturamento foi de R$ 6,1 bilhões, representando uma expansão de 16% em relação ao ano anterior, conforme dados da *Ebit/Nielsen* (Exame, 2023). Com a expectativa de que 2024 siga a mesma tendência, preparar-se para esse pico de vendas se torna essencial, especialmente considerando os riscos fiscais associados a esse volume elevado de transações. 

    Entre os problemas mais comuns está a duplicidade de notas fiscais, causada por falhas de conexão com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) ou problemas nos próprios sistemas internos das empresas. Quando isso ocorre, o lojista pode acabar pagando impostos indevidamente, enfrentando autuações ou até mesmo comprometendo o controle de estoque, o que afeta a experiência de compra. Para evitar esses contratempos, especialistas recomendam o uso de plataformas fiscais automatizadas, que monitoram a comunicação com a Sefaz em tempo real, alertando para duplicidades e permitindo o cancelamento de notas duplicadas. 

    Outro desafio recorrente durante a Black Friday é o uso do modo contingencial para emissão de notas fiscais. Quando a comunicação com a Sefaz falha, as empresas recorrem a esse sistema de backup, no qual a nota é gerada, mas só terá validade fiscal após o reestabelecimento da conexão. Esse sistema, essencial para manter o fluxo de vendas, pode ser uma faca de dois gumes. Notas rejeitadas por erro na chave de acesso, por exemplo, podem gerar questionamentos dos consumidores e reclamações em órgãos como o Procon, afetando a reputação da empresa. É por isso que manter um bom monitoramento sobre a comunicação com a Sefaz e seguir as orientações sobre o uso correto do modo contingencial é indispensável. 

    Os códigos NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) também são um desafio adicional. Esses códigos são utilizados para definir a tributação de cada produto, e qualquer erro na classificação pode acarretar rejeição das notas e impacto direto nos custos fiscais. Logo, a atualização constante da base de dados com os códigos NCM corretos deve ser uma prioridade para as empresas, especialmente durante a Black Friday. A necessidade de corrigir manualmente uma nota rejeitada pode ser um obstáculo em um momento no qual tempo e agilidade são fundamentais. 

    Por fim, o mercado tem apostado em soluções cada vez mais sofisticadas de gestão fiscal, com plataformas capazes de prever e solucionar problemas em tempo real. Além de reduzir os riscos de multas, essas ferramentas garantem que a experiência de compra do cliente seja fluida, sem interrupções no processo de pagamento. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – Abcomm (2023), plataformas com monitoramento de emissão fiscal e controle de inventário têm mostrado redução de 30% nos erros tributários e logísticos, durante períodos de alta demanda, reforçando que a tecnologia fiscal é um ativo essencial para empresas que desejam crescer no digital sem correr riscos financeiros. 

    A Black Friday representa para o consumidor uma chance de aproveitar preços baixos, enquanto para o lojista é uma oportunidade de conquistar novos clientes e fidelizar antigos. Evitar problemas fiscais é, portanto, tão importante quanto ter bons preços e entrega rápida. Em um cenário em que 47% das lojas online brasileiras ainda são penalizadas por falhas tributárias, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – Fecomercio (2023), investir em soluções que garantam uma gestão fiscal robusta e automatizada é mais que um diferencial — é um requisito essencial para competir no e-commerce e garantir o sucesso da operação. 

  • Lojista Virtual: evite problemas fiscais na Black Friday! 

    Lojista Virtual: evite problemas fiscais na Black Friday! 

    Para o e-commerce brasileiro, a Black Friday já se tornou o melhor momento do ano em termos de faturamento. A data, porém, não traz somente desafios operacionais, mas também na área tributária, onde pequenos erros podem se transformar em grandes problemas. A gestão fiscal exige precisão nas transações: qualquer divergência nos registros e documentação pode levar a prejuízos em plena Black Friday, uma data em que não há margem para erros. 

    Nos últimos anos, as vendas online no Brasil têm registrado um crescimento expressivo. Somente na Black Friday de 2023, o faturamento foi de R$ 6,1 bilhões, representando uma expansão de 16% em relação ao ano anterior, conforme dados da *Ebit/Nielsen* (Exame, 2023). Com a expectativa de que 2024 siga a mesma tendência, preparar-se para esse pico de vendas se torna essencial, especialmente considerando os riscos fiscais associados a esse volume elevado de transações. 

    Entre os problemas mais comuns está a duplicidade de notas fiscais, causada por falhas de conexão com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) ou problemas nos próprios sistemas internos das empresas. Quando isso ocorre, o lojista pode acabar pagando impostos indevidamente, enfrentando autuações ou até mesmo comprometendo o controle de estoque, o que afeta a experiência de compra. Para evitar esses contratempos, especialistas recomendam o uso de plataformas fiscais automatizadas, que monitoram a comunicação com a Sefaz em tempo real, alertando para duplicidades e permitindo o cancelamento de notas duplicadas. 

    Outro desafio recorrente durante a Black Friday é o uso do modo contingencial para emissão de notas fiscais. Quando a comunicação com a Sefaz falha, as empresas recorrem a esse sistema de backup, no qual a nota é gerada, mas só terá validade fiscal após o reestabelecimento da conexão. Esse sistema, essencial para manter o fluxo de vendas, pode ser uma faca de dois gumes. Notas rejeitadas por erro na chave de acesso, por exemplo, podem gerar questionamentos dos consumidores e reclamações em órgãos como o Procon, afetando a reputação da empresa. É por isso que manter um bom monitoramento sobre a comunicação com a Sefaz e seguir as orientações sobre o uso correto do modo contingencial é indispensável. 

    Os códigos NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) também são um desafio adicional. Esses códigos são utilizados para definir a tributação de cada produto, e qualquer erro na classificação pode acarretar rejeição das notas e impacto direto nos custos fiscais. Logo, a atualização constante da base de dados com os códigos NCM corretos deve ser uma prioridade para as empresas, especialmente durante a Black Friday. A necessidade de corrigir manualmente uma nota rejeitada pode ser um obstáculo em um momento no qual tempo e agilidade são fundamentais. 

    Por fim, o mercado tem apostado em soluções cada vez mais sofisticadas de gestão fiscal, com plataformas capazes de prever e solucionar problemas em tempo real. Além de reduzir os riscos de multas, essas ferramentas garantem que a experiência de compra do cliente seja fluida, sem interrupções no processo de pagamento. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – Abcomm (2023), plataformas com monitoramento de emissão fiscal e controle de inventário têm mostrado redução de 30% nos erros tributários e logísticos, durante períodos de alta demanda, reforçando que a tecnologia fiscal é um ativo essencial para empresas que desejam crescer no digital sem correr riscos financeiros. 

    A Black Friday representa para o consumidor uma chance de aproveitar preços baixos, enquanto para o lojista é uma oportunidade de conquistar novos clientes e fidelizar antigos. Evitar problemas fiscais é, portanto, tão importante quanto ter bons preços e entrega rápida. Em um cenário em que 47% das lojas online brasileiras ainda são penalizadas por falhas tributárias, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – Fecomercio (2023), investir em soluções que garantam uma gestão fiscal robusta e automatizada é mais que um diferencial — é um requisito essencial para competir no e-commerce e garantir o sucesso da operação. 

  • Endomarketing para programas de compliance, por que é tão importante?

    Endomarketing para programas de compliance, por que é tão importante?

    O endomarketing, ou marketing interno, tem se mostrado uma ferramenta essencial para o sucesso de programas de Compliance. Permite que seja realizado marketing voltado para o público interno das organizações, tendo como objetivo engajar e motivar os colaboradores, promovendo uma cultura organizacional e alinhando-se com os objetivos das empresas.

    Na prática, o endomarketing engloba diversas atividades e estratégias que visam não apenas informar, mas também inspirar e conectar os colaboradores aos valores e objetivos da empresa. Isso é feito através de uma comunicação clara, consistente e alinhada com a visão e missão da organização, utilizando canais internos como intranet, newsletters, eventos corporativos e programas de reconhecimento.

    A implementação eficaz de um programa de Compliance depende significativamente do engajamento e adesão dos colaboradores às normas e políticas estabelecidas. É aqui que o endomarketing desempenha papel crucial. Primeiro, ele facilita a comunicação interna, garantindo que todos os colaboradores estejam cientes das regras de Compliance e entendam sua relevância.

    Para alcançar esse objetivo, é essencial que a comunicação seja contínua e envolvente, utilizando uma linguagem acessível e exemplos práticos do cotidiano dos colaboradores. Além disso, a transparência nas comunicações reforça a confiança e a credibilidade nas iniciativas de Compliance, tornando os colaboradores mais propensos a aderir e respeitar as diretrizes estabelecidas.

    Campanhas internas, treinamentos e workshops são algumas das ferramentas de endomarketing que podem ser utilizadas para disseminar conhecimento e conscientização sobre as práticas de Compliance e por quais motivos a empresa adotou estes padrões.

    Essas atividades devem ser planejadas de maneira a engajar diferentes níveis hierárquicos e departamentos, garantindo uma abordagem inclusiva e abrangente. O uso de tecnologias digitais, como plataformas de e-learning e webinars, pode aumentar significativamente o alcance e a eficácia dos treinamentos, permitindo que os colaboradores acessem os materiais de forma flexível e no seu próprio ritmo.

    Além disso, o endomarketing ajuda a criar um ambiente de trabalho que valoriza a ética e a transparência. Quando os colaboradores percebem que a empresa se preocupa com a ética e promove a mesma internamente, eles se sentem mais motivados a seguir as regras de Compliance. Isso também contribui para a construção de uma cultura organizacional sólida, onde o cumprimento das regras de Compliance não é visto como apenas uma obrigação, mas como parte integrante dos valores da empresa.

    Outro aspecto importante é fortalecimento da confiança entre a empresa e seus colaboradores. O endomarketing promove transparência nas ações da empresa, o que é fundamental para o programa de Compliance. Quando a empresa comunica claramente suas políticas e ações de Compliance, os colaboradores sentem-se mais seguros e confiantes para reportar atos antiéticos ou ilegais para o canal de denúncias da empresa.

    Ademais, o endomarketing auxilia na identificação e mitigação de riscos. Ao engajar os colaboradores e envolvê-los ativamente nos processos de Compliance, a empresa pode vir a obter feedbacks valiosos e identificar possíveis riscos que poderiam vir a passar despercebidos. Os colaboradores, estando na linha de frente das operações diárias da empresa, são fundamentais para detectar e reportar atos antiéticos ou ilegais.

    Para maximizar essa capacidade de identificação de riscos, é essencial que a empresa forneça canais de comunicação eficientes e confidenciais, onde os colaboradores possam relatar suas preocupações sem medo de retaliação. A implementação de uma política de portas abertas e a realização de pesquisas de clima organizacional também podem ajudar a identificar áreas de risco e oportunidades de melhoria.

    Por fim, o endomarketing contribui para a retenção de talentos. Empresas que promovem uma cultura de Compliance forte e transparente tendem a atrair e reter colaboradores que valorizam a ética e a integridade, resultando em um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    A retenção de talentos é particularmente importante em mercados competitivos, onde a perda de colaboradores chave pode impactar significativamente o desempenho e a continuidade dos negócios. Uma forte cultura de Compliance e ética cria um senso de pertencimento e orgulho entre os colaboradores, reduzindo a rotatividade e aumentando a lealdade à empresa.

    A utilização eficiente do endomarketing nos programas de Compliance fortalece a cultura organizacional e contribui para a perenidade e reputação das empresas.