Tag: Artigos

  • 6 dicas para aumentar suas vendas na Black Friday

    6 dicas para aumentar suas vendas na Black Friday

    Todo ano, a Black Friday mobiliza milhares de consumidores no mundo, tornando-se excelente oportunidade para impulsionar as vendas. Apesar da fama de “Black Fraude” no Brasil, ações de marketing e vendas bem elaboradoras podem gerar resultados interessantes para o negócio. Somente no e-commerce brasileiro, a última edição da Black Friday passou dos R$ 4 bilhões em vendas. Mas, para atrair novos consumidores e garantir mais vendas, é importante contar com um bom planejamento estratégico. Confira seis dicas para aproveitar todo o potencial da data.

    1. Identifique seu público-alvo

    De nada adianta uma comunicação de qualidade e com alto investimento se esses esforços são direcionados para o público errado. Direcione a comunicação para o público realmente interessado em seus produtos. Defina a buyer persona da empresa e escolha os melhores canais de comunicação. Além disso, é importante monitorar o engajamento de quem já segue sua marca, seja por newsletters ou redes sociais.

    2. Aumente a visibilidade da marca

    Antes da Black Friday, é fundamental implementar ações para atrair novos consumidores, uma vez que muitos começam a buscar produtos e serviços dias antes da data. Investir em SEO é uma estratégia eficaz, pois otimiza seu site para buscadores como o Google, focando em palavras-chave relevantes, velocidade de carregamento e responsividade. Além disso, criar conteúdos relevantes pode posicionar a marca como referência no mercado, ajudando a converter visitantes em seguidores engajados.

    Após atrair potenciais clientes, é hora de coletar dados e personalizar as ações de marketing, oferecendo produtos e promoções relevantes para cada perfil. Se possível, invista em anúncios para aumentar seu alcance; eles são essenciais para destacar a marca. Direcione campanhas para públicos específicos em plataformas como Instagram, Facebook e Google Ads, garantindo que a comunicação chegue a quem realmente se interessa por seus produtos.

    3. Planeje com antecedência

    Dados do Google indicam que o tráfego dos sites pode aumentar até 65% durante a Black Friday. Embora as buscas por produtos aumentem conforme o evento se aproxima, é importante não deixar as ações de marketing para a última hora. Planejar previamente, incluindo os canais utilizados e a frequência é essencial para ter sucesso na data.

    4. Integre canais online e offline

    Combinar estratégias físicas e digitais é imprescindível para vender mais na Black Friday e fidelizar consumidores. Ofereça incentivos para compras em ambos os canais e mantenha o contato com aqueles que visitaram sua loja, mas não finalizaram a compra, dando a opção de receber novidades da marca via e-mail ou SMS marketing.

    Além disso, incentive os consumidores a alternarem entre os canais, oferecendo benefícios exclusivos para compras online ou descontos para produtos na loja física. Identifique quais estratégias são mais eficazes para motivar o público e implemente ações que potencializem as vendas e fortaleçam o relacionamento com os clientes durante a Black Friday.

    5. Fidelize seus clientes

    Sempre que possível, tenha o feedback dos seus consumidores e resolva problemas rapidamente. Clientes satisfeitos são mais propensos a retornar e recomendar a marca. De acordo com estudo da Bain & Company, 53% dos consumidores que fazem algum tipo de reclamação e não têm o problema solucionado deixam de ser clientes. Por isso, além de oferecer um bom atendimento, mantenha a comunicação ativa por meio de e-mails, SMS ou notificações.


    6. Automatize processos

    A automação de marketing é uma ferramenta poderosa para expandir a base de leads, identificar os contatos mais propensos a comprar e manter o público fidelizado. Além de incluir formulários estratégicos no site, considere usar pop-ups que se ativem com base na interação do usuário. Para aqueles que utilizam CRM, a automação pode facilitar a integração dos leads, permitindo que você compreenda melhor os interesses de cada consumidor e os conteúdos que os atraem.

    Outra estratégia importante para aumentar as vendas na Black Friday é implementar um fluxo de automação para carrinhos abandonados. O recurso identifica os usuários que adicionaram produtos ao carrinho, mas não finalizaram a compra, permitindo que você envie mensagens personalizadas para lembrá-los do item e incentivá-los a concluir a transação. Além disso, a automação de marketing possibilita ações de relacionamento com clientes existentes, que podem influenciar suas vendas tanto durante a Black Friday quanto em outras ocasiões.

  • 6 dicas para aumentar suas vendas na Black Friday

    6 dicas para aumentar suas vendas na Black Friday

    Todo ano, a Black Friday mobiliza milhares de consumidores no mundo, tornando-se excelente oportunidade para impulsionar as vendas. Apesar da fama de “Black Fraude” no Brasil, ações de marketing e vendas bem elaboradoras podem gerar resultados interessantes para o negócio. Somente no e-commerce brasileiro, a última edição da Black Friday passou dos R$ 4 bilhões em vendas. Mas, para atrair novos consumidores e garantir mais vendas, é importante contar com um bom planejamento estratégico. Confira seis dicas para aproveitar todo o potencial da data.

    1. Identifique seu público-alvo

    De nada adianta uma comunicação de qualidade e com alto investimento se esses esforços são direcionados para o público errado. Direcione a comunicação para o público realmente interessado em seus produtos. Defina a buyer persona da empresa e escolha os melhores canais de comunicação. Além disso, é importante monitorar o engajamento de quem já segue sua marca, seja por newsletters ou redes sociais.

    2. Aumente a visibilidade da marca

    Antes da Black Friday, é fundamental implementar ações para atrair novos consumidores, uma vez que muitos começam a buscar produtos e serviços dias antes da data. Investir em SEO é uma estratégia eficaz, pois otimiza seu site para buscadores como o Google, focando em palavras-chave relevantes, velocidade de carregamento e responsividade. Além disso, criar conteúdos relevantes pode posicionar a marca como referência no mercado, ajudando a converter visitantes em seguidores engajados.

    Após atrair potenciais clientes, é hora de coletar dados e personalizar as ações de marketing, oferecendo produtos e promoções relevantes para cada perfil. Se possível, invista em anúncios para aumentar seu alcance; eles são essenciais para destacar a marca. Direcione campanhas para públicos específicos em plataformas como Instagram, Facebook e Google Ads, garantindo que a comunicação chegue a quem realmente se interessa por seus produtos.

    3. Planeje com antecedência

    Dados do Google indicam que o tráfego dos sites pode aumentar até 65% durante a Black Friday. Embora as buscas por produtos aumentem conforme o evento se aproxima, é importante não deixar as ações de marketing para a última hora. Planejar previamente, incluindo os canais utilizados e a frequência é essencial para ter sucesso na data.

    4. Integre canais online e offline

    Combinar estratégias físicas e digitais é imprescindível para vender mais na Black Friday e fidelizar consumidores. Ofereça incentivos para compras em ambos os canais e mantenha o contato com aqueles que visitaram sua loja, mas não finalizaram a compra, dando a opção de receber novidades da marca via e-mail ou SMS marketing.

    Além disso, incentive os consumidores a alternarem entre os canais, oferecendo benefícios exclusivos para compras online ou descontos para produtos na loja física. Identifique quais estratégias são mais eficazes para motivar o público e implemente ações que potencializem as vendas e fortaleçam o relacionamento com os clientes durante a Black Friday.

    5. Fidelize seus clientes

    Sempre que possível, tenha o feedback dos seus consumidores e resolva problemas rapidamente. Clientes satisfeitos são mais propensos a retornar e recomendar a marca. De acordo com estudo da Bain & Company, 53% dos consumidores que fazem algum tipo de reclamação e não têm o problema solucionado deixam de ser clientes. Por isso, além de oferecer um bom atendimento, mantenha a comunicação ativa por meio de e-mails, SMS ou notificações.


    6. Automatize processos

    A automação de marketing é uma ferramenta poderosa para expandir a base de leads, identificar os contatos mais propensos a comprar e manter o público fidelizado. Além de incluir formulários estratégicos no site, considere usar pop-ups que se ativem com base na interação do usuário. Para aqueles que utilizam CRM, a automação pode facilitar a integração dos leads, permitindo que você compreenda melhor os interesses de cada consumidor e os conteúdos que os atraem.

    Outra estratégia importante para aumentar as vendas na Black Friday é implementar um fluxo de automação para carrinhos abandonados. O recurso identifica os usuários que adicionaram produtos ao carrinho, mas não finalizaram a compra, permitindo que você envie mensagens personalizadas para lembrá-los do item e incentivá-los a concluir a transação. Além disso, a automação de marketing possibilita ações de relacionamento com clientes existentes, que podem influenciar suas vendas tanto durante a Black Friday quanto em outras ocasiões.

  • Fundei uma startup: como levantar investimentos?

    Fundei uma startup: como levantar investimentos?

    Abrir uma startup é um processo cheio de desafios, e uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos empreendedores é a captação de recursos. Por isso, ter um plano bem estruturado é crucial para garantir que sua empresa consiga crescer e se estabelecer no mercado.  

    No cenário atual, os investidores estão mais cautelosos e querem ver o verdadeiro potencial da startup antes do aporte financeiro. Esta precisa provar que sua solução efetivamente sana uma dor de mercado e que tem potencial de escalabilidade. Dessa forma, ela precisa conquistar os primeiros clientes para atrair bons investidores. 

    No chamado inverno das startups, não temos visto mais investimentos em uma ideia apenas em PDF. É necessário já ter um produto mínimo viável e algum cliente ativo para que o mercado acredite que seu dinheiro lhe trará retornos. 

    Nesse ínterim, o empreendedor terá que financiar sua própria empreitada — é o que chamamos de bootstrapping, ou autofinanciamento. Quando você se financia nos primeiros passos da jornada, mostra ao mercado de investimentos que acredita tanto em seu negócio, que está tirando de seu próprio bolso o que precisa para começar. É claro que isso tem seu lado ruim: boas ideias podem morrer por falta de recursos, já que nem todos podem se sustentar.  

    Outro caminho comum é buscar recursos com amigos e familiares, o chamado investimento FFF (friends, family and fools). Embora possa ser uma solução rápida, é importante formalizar todos os acordos e esclarecer os riscos envolvidos, além de cuidar para este investimento não prejudicar seu captable com uma participação de equity muito alta. 

    Quando a startup precisa de financiamento para tração, ou seja, conquistar mais clientes e contratar equipes de vendas e marketing, entram os chamados investidores-anjo — indivíduos que investem seus próprios recursos em startups em troca de participação acionária. Geralmente, eles se interessam por projetos em estágios iniciais, com alto potencial de crescimento, mas também de alto risco.  

    Neste ponto, também há a possibilidade de obter recursos subsidiados pelo governo, uma excelente fonte de receita sem disponibilizar equity. Financiamentos com venture debt, que podem ser arriscados, já que são recursos provenientes de empréstimo, também são uma opção. 

    A partir daí, o mercado de venture capital já está de olho nas startups promissoras, aquelas que vêm apresentando bons resultados em vendas, que podem atingir o break even em breve e seguir para a escalabilidade. Este momento acontece quando a startup apresenta taxa de crescimento mês a mês, tanto em faturamento quanto em novos clientes. É também quando ela precisa aprimorar o produto, crescer o time e ter governança. 

    Nesta fase, o venture capital é o melhor lugar para se buscar investimento para crescimento. Outra alternativa é buscar empresas para vender participação em troca de abertura de portas para clientes destas, ou até vender seu produto para elas. 

    Daqui em diante, é preciso focar em estratégia de rumo, para onde você quer levar seu negócio e qual o caminho de seu exit. Levantar recursos para uma startup exige estratégia, planejamento e um entendimento claro das opções disponíveis. O importante é conhecer bem as necessidades do seu negócio e avaliar quais fontes de capital são mais adequadas para cada fase de desenvolvimento. Ao combinar diferentes abordagens, é possível construir uma estrutura financeira sólida e garantir o crescimento sustentável da sua empresa. 

  • Migração para a nuvem: o início da revolução da IA no setor financeiro

    Migração para a nuvem: o início da revolução da IA no setor financeiro

    O setor financeiro está num ponto de inflexão! A pressão por inovar, fornecer experiências mais rápidas e personalizadas aos clientes e, ainda, garantir a eficiência nunca foi tão alta. Neste cenário, para as empresas que ainda mantêm parte de suas operações em tecnologias legadas, a migração para a nuvem emerge como um dos principais facilitadores para a integração de dados, escalabilidade de operações e é crucial para a adoção da inteligência artificial (IA). Esse processo, no entanto, traz desafios significativos e continua sendo uma das dores latentes das instituições que não nasceram digitais.

    Ao permitir que as empresas escalem suas operações e integrem grandes volumes de dados, a nuvem se torna a base sobre a qual as soluções de IA podem ser construídas. Para a concessão de crédito, por exemplo, a análise de comportamento dos clientes se tornou uma ferramenta crucial, possibilitada pelo acesso a dados massivos em tempo real. A IA permite identificar padrões, prever riscos e oferecer decisões mais assertivas. Mas, para isso, é indispensável que os dados estejam acessíveis e organizados numa infraestrutura flexível e escalável, características que a nuvem oferece de maneira adaptável a cada fase do processo, como o treinamento de modelos e a operação dos mesmos. 

    A migração de sistemas legados para a nuvem, no entanto, apresenta uma série de obstáculos. Muitas instituições financeiras, especialmente aquelas com infraestrutura mais tradicional, ainda operam em sistemas locais desenvolvidos em décadas passadas. Esses, embora robustos para suas funções originais, não foram projetados para lidar com a flexibilidade e conectividade exigidas pelas plataformas modernas. 

    A reestruturação para um ambiente de nuvem envolve não apenas ajustes tecnológicos, mas também uma transformação profunda nos processos de negócios, garantindo que os dados migrem de forma segura e que a operação diária não seja interrompida.

    Além disso, a preparação dos dados para uso em soluções de IA requer mais do que simplesmente transferi-los para a nuvem. Sistemas legados, muitas vezes, armazenam informações de maneira fragmentada ou dificilmente acessível,  o que impossibilita a disponibilização para uma análise inteligente. A transformação de dados, de brutos para estruturados, exige uma série de etapas de limpeza, normalização e padronização — e qualquer falha nesse processo pode comprometer a eficácia dos algoritmos de IA.

    A força competitiva das novas instituições digitais

    Para as empresas que já nasceram no ambiente digital e na nuvem, o cenário é bastante diferente. Startups financeiras e fintechs, muitas vezes, evitam os desafios enfrentados pelos bancos tradicionais, aproveitando desde o início as vantagens de uma infraestrutura moderna. Essas empresas se concentram em utilizar essa infraestrutura e os modelos de IA na estratégia central, como parte do core business e da entrega de valor que oferecem – o que muitas vezes pode estar ligado a valores como agilidade e economia. Além disso, a competitividade dessas instituições se traduz em uma maior capacidade de oferecer serviços personalizados e inovadores, como análise preditiva para concessão de crédito, com uma eficiência que desafia os grandes players do mercado.

    As instituições tradicionais, por outro lado, possuem quantidades muito maiores de dados, que nem sempre estão acessíveis, mas que tem o potencial de fundamentar análises mais robustas.   

    Embora a migração completa para a nuvem possa parecer uma tarefa monumental para essas grandes instituições, há estratégias que podem facilitar esse processo de forma mais gradual e controlada. Abordagens incrementais, como a modernização modular de sistemas legados, permitem que empresas façam atualizações em pequenas etapas, reduzindo o risco de falhas críticas e interrupções no serviço. A cada atualização, as empresas podem testar e ajustar a integração com novas tecnologias , garantindo uma transição mais suave e eficaz.

    Essas abordagens em pequena escala consistem na escolha de processos críticos de negócio que podem, potencialmente, se beneficiar de soluções baseadas em IA, remodelá-los e mantê-los  em paralelo aos processos tradicionais, de forma que ambos se desafiem e gerem evidências sobre a viabilidade e o impacto das novas soluções.. 

    Esse método, além de ser financeiramente mais viável, permite que as empresas mantenham a continuidade dos serviços e protejam a integridade dos dados. Mais importante ainda, ele cria uma base sólida para que, no futuro, a empresa possa tirar proveito total da nuvem e da IA, sem a pressão de uma transformação radical e imediata. Implementar IA não é fazer uma revolução de uma só vez. 

    Seja para empresas tradicionais em processo de modernização ou para startups digitais, a migração para a nuvem deixou de ser uma tendência e se tornou uma exigência prática. A competitividade no setor financeiro, impulsionada pela Inteligência Artificial, depende diretamente da capacidade de integrar e gerir dados em larga escala, com eficiência e segurança. Ignorar essa mudança pode limitar o potencial de inovação e restringir o crescimento em um ambiente cada vez mais digital e competitivo.

  • Migração para a nuvem: o início da revolução da IA no setor financeiro

    Migração para a nuvem: o início da revolução da IA no setor financeiro

    O setor financeiro está num ponto de inflexão! A pressão por inovar, fornecer experiências mais rápidas e personalizadas aos clientes e, ainda, garantir a eficiência nunca foi tão alta. Neste cenário, para as empresas que ainda mantêm parte de suas operações em tecnologias legadas, a migração para a nuvem emerge como um dos principais facilitadores para a integração de dados, escalabilidade de operações e é crucial para a adoção da inteligência artificial (IA). Esse processo, no entanto, traz desafios significativos e continua sendo uma das dores latentes das instituições que não nasceram digitais.

    Ao permitir que as empresas escalem suas operações e integrem grandes volumes de dados, a nuvem se torna a base sobre a qual as soluções de IA podem ser construídas. Para a concessão de crédito, por exemplo, a análise de comportamento dos clientes se tornou uma ferramenta crucial, possibilitada pelo acesso a dados massivos em tempo real. A IA permite identificar padrões, prever riscos e oferecer decisões mais assertivas. Mas, para isso, é indispensável que os dados estejam acessíveis e organizados numa infraestrutura flexível e escalável, características que a nuvem oferece de maneira adaptável a cada fase do processo, como o treinamento de modelos e a operação dos mesmos. 

    A migração de sistemas legados para a nuvem, no entanto, apresenta uma série de obstáculos. Muitas instituições financeiras, especialmente aquelas com infraestrutura mais tradicional, ainda operam em sistemas locais desenvolvidos em décadas passadas. Esses, embora robustos para suas funções originais, não foram projetados para lidar com a flexibilidade e conectividade exigidas pelas plataformas modernas. 

    A reestruturação para um ambiente de nuvem envolve não apenas ajustes tecnológicos, mas também uma transformação profunda nos processos de negócios, garantindo que os dados migrem de forma segura e que a operação diária não seja interrompida.

    Além disso, a preparação dos dados para uso em soluções de IA requer mais do que simplesmente transferi-los para a nuvem. Sistemas legados, muitas vezes, armazenam informações de maneira fragmentada ou dificilmente acessível,  o que impossibilita a disponibilização para uma análise inteligente. A transformação de dados, de brutos para estruturados, exige uma série de etapas de limpeza, normalização e padronização — e qualquer falha nesse processo pode comprometer a eficácia dos algoritmos de IA.

    A força competitiva das novas instituições digitais

    Para as empresas que já nasceram no ambiente digital e na nuvem, o cenário é bastante diferente. Startups financeiras e fintechs, muitas vezes, evitam os desafios enfrentados pelos bancos tradicionais, aproveitando desde o início as vantagens de uma infraestrutura moderna. Essas empresas se concentram em utilizar essa infraestrutura e os modelos de IA na estratégia central, como parte do core business e da entrega de valor que oferecem – o que muitas vezes pode estar ligado a valores como agilidade e economia. Além disso, a competitividade dessas instituições se traduz em uma maior capacidade de oferecer serviços personalizados e inovadores, como análise preditiva para concessão de crédito, com uma eficiência que desafia os grandes players do mercado.

    As instituições tradicionais, por outro lado, possuem quantidades muito maiores de dados, que nem sempre estão acessíveis, mas que tem o potencial de fundamentar análises mais robustas.   

    Embora a migração completa para a nuvem possa parecer uma tarefa monumental para essas grandes instituições, há estratégias que podem facilitar esse processo de forma mais gradual e controlada. Abordagens incrementais, como a modernização modular de sistemas legados, permitem que empresas façam atualizações em pequenas etapas, reduzindo o risco de falhas críticas e interrupções no serviço. A cada atualização, as empresas podem testar e ajustar a integração com novas tecnologias , garantindo uma transição mais suave e eficaz.

    Essas abordagens em pequena escala consistem na escolha de processos críticos de negócio que podem, potencialmente, se beneficiar de soluções baseadas em IA, remodelá-los e mantê-los  em paralelo aos processos tradicionais, de forma que ambos se desafiem e gerem evidências sobre a viabilidade e o impacto das novas soluções.. 

    Esse método, além de ser financeiramente mais viável, permite que as empresas mantenham a continuidade dos serviços e protejam a integridade dos dados. Mais importante ainda, ele cria uma base sólida para que, no futuro, a empresa possa tirar proveito total da nuvem e da IA, sem a pressão de uma transformação radical e imediata. Implementar IA não é fazer uma revolução de uma só vez. 

    Seja para empresas tradicionais em processo de modernização ou para startups digitais, a migração para a nuvem deixou de ser uma tendência e se tornou uma exigência prática. A competitividade no setor financeiro, impulsionada pela Inteligência Artificial, depende diretamente da capacidade de integrar e gerir dados em larga escala, com eficiência e segurança. Ignorar essa mudança pode limitar o potencial de inovação e restringir o crescimento em um ambiente cada vez mais digital e competitivo.

  • Assistentes virtuais: a evolução dos chatbots através da inteligência artificial

    Assistentes virtuais: a evolução dos chatbots através da inteligência artificial

    A automatização de mensagens através de chatbots apresenta-se como uma ferramenta indispensável no processo de atendimento ao cliente, proporcionando interações rápidas e eficientes. No entanto, para garantir a eficácia dessas soluções é fundamental adotar melhores práticas, transformando o sistema de conversa em um assistente virtual.

    Assistentes virtuais: a evolução dos chatbots

    A evolução de tecnologias de inteligência artificial permitiu o melhoramento de ferramentas de chatbots em busca de atendimentos mais individualizados com a personalização de respostas.

    O progresso de modelos de chatbots com a integração de soluções de inteligência artificial reconfigurou essas ferramentas como assistentes virtuais. Atualmente, a automatização de conversas pode ser facilmente integrada em processos de vendas e métricas como o CRM a partir de modelos disponíveis na internet.

    Personalização das tarefas

    Com essa mudança, o assistente virtual permite um atendimento mais fluido, com fácil acesso ao histórico do cliente. Pelo assistente virtual, é possível treinar bots para escalar consultas de dados mais complexas para auxiliar atendentes humanos, quando necessário, garantindo uma experiência completa ao usuário, sem frustrações.

    Futuro dos chatbots

    Em breve, os chatbots integrados com inteligência artificial prometem revolucionar ainda mais a experiência do usuário ao incorporar o gerenciamento de dados a partir de voz, imagem e vídeo. Essas ferramentas não apenas responderão a perguntas de texto, mas também entenderão comandos verbais, criando interações mais naturais que se aproximam do usuário.

    Além disso, a capacidade de analisar imagens permitirá diagnósticos visuais, como a criação de infográficos, a identificação de produtos e até suporte técnico avançado com a automatização de mensagens. Com essas inovações, os chatbots estão se transformando em assistentes ainda mais complexos, oferecendo soluções personalizadas e ágeis, enquanto continuam a evoluir com o aprendizado contínuo de dados para otimizar o atendimento, convertendo a ferramenta em um assistente virtual.

    *Adilson Batista é especialista em inteligência artificial – adilsonbatista@nbpress.com.br

  • Pouco utilizada no varejo, Inteligência Artificial pode revolucionar o segmento

    Pouco utilizada no varejo, Inteligência Artificial pode revolucionar o segmento

    De acordo com a pesquisa “The State of AI in Early 2024: Gen AI Adoption Spikes and Starts to Generate Value”, realizada pela McKinsey, em 2024, 72% das corporações em todo o mundo já adotaram o uso da Inteligência Artificial (IA). No entanto, a realidade no setor varejista é bem diferente. Conforme o relatório “Perspectivas da Agenda CIO para a Indústria e o Varejo”, elaborado pelo Gartner, revela que atualmente menos de 5% das empresas desse segmento utilizam soluções de IA para criar dados sintéticos de clientes, que simulam dados reais.

    Nesse contexto, é animador saber que, conforme o relatório do Gartner, até o final de 2025, nove em cada dez varejistas planejam implementar a IA para transformar a jornada do cliente de maneira mais personalizada e eficiente. Além de aprimorar a experiência de compra do consumidor, a tecnologia em questão é capaz de revolucionar a forma como é feito o gerenciamento das operações do comércio, possibilitando análises precisas  e estratégicas.

    Dentre os muitos benefícios que a IA pode acarretar para o varejo, podemos destacar a possibilidade de coletar, armazenar e explorar dados para a identificação de padrões de compra dos clientes, compreensão dos produtos com maior saída e previsão da necessidade de reposição de mercadorias. Tal recurso auxilia na redução de custos com estoque desnecessário, desperdício de produtos e preparação para picos de demanda devido à sazonalidade. 

    Com um banco de dados estruturado pela IA, os varejistas podem desenvolver estratégias de marketing direcionadas, promoções segmentadas, ofertas especiais e recomendações individualizadas. Dessa forma, além de impulsionar as vendas, a tecnologia contribui para a fidelização do cliente.

    É uma relação de ganho dos dois lados, afinal o varejista deve ter resultados melhores, enquanto os clientes terão seus produtos e marcas favoritas sempre disponíveis e, muitas vezes, com promoções.

    A IA também promete ajudar muito o varejista no gerenciamento operacional e financeiro das suas lojas, auxiliando a controlar melhor o estoque, evitando perdas. Um exemplo disso, é a “pick list”, que seria a “lista de compras de estoque” do varejista para aquele momento. A IA já consideraria o estoque atual, dinheiro em caixa, previsão de vendas para os próximos dias ou semanas (considerando sazonalidade) e datas de vencimento dos produtos, para gerar uma lista de compras certeira. Um procedimento de compras mais assertivo diminui prejuízos e auxilia no fluxo de caixa do varejista, que pode repassar esse ganho no preço do produto final para o consumidor, fazendo a máquina de vendas girar mais e melhor.

    Em resumo, a IA está disponível para os varejistas e pode capacitá-los a tomar decisões mais informadas, otimizar suas operações e proporcionar uma experiência mais personalizada aos consumidores. Ao adotar essa tecnologia, os empreendedores podem competir de forma mais eficaz em um mercado que se apresenta altamente dinâmico e competitivo. Nesse cenário, espera-se que o mercado global de ferramentas de IA no varejo cresça exponencialmente, alcançando, segundo projeções da Statista, US$ 31 bilhões até 2028. Com essas inovações, a IA não apenas vem para ajudar, mas também para transformar radicalmente suas vendas, tornando-as mais ágeis, eficientes e centradas nos clientes.

  • Pouco utilizada no varejo, Inteligência Artificial pode revolucionar o segmento

    Pouco utilizada no varejo, Inteligência Artificial pode revolucionar o segmento

    De acordo com a pesquisa “The State of AI in Early 2024: Gen AI Adoption Spikes and Starts to Generate Value”, realizada pela McKinsey, em 2024, 72% das corporações em todo o mundo já adotaram o uso da Inteligência Artificial (IA). No entanto, a realidade no setor varejista é bem diferente. Conforme o relatório “Perspectivas da Agenda CIO para a Indústria e o Varejo”, elaborado pelo Gartner, revela que atualmente menos de 5% das empresas desse segmento utilizam soluções de IA para criar dados sintéticos de clientes, que simulam dados reais.

    Nesse contexto, é animador saber que, conforme o relatório do Gartner, até o final de 2025, nove em cada dez varejistas planejam implementar a IA para transformar a jornada do cliente de maneira mais personalizada e eficiente. Além de aprimorar a experiência de compra do consumidor, a tecnologia em questão é capaz de revolucionar a forma como é feito o gerenciamento das operações do comércio, possibilitando análises precisas  e estratégicas.

    Dentre os muitos benefícios que a IA pode acarretar para o varejo, podemos destacar a possibilidade de coletar, armazenar e explorar dados para a identificação de padrões de compra dos clientes, compreensão dos produtos com maior saída e previsão da necessidade de reposição de mercadorias. Tal recurso auxilia na redução de custos com estoque desnecessário, desperdício de produtos e preparação para picos de demanda devido à sazonalidade. 

    Com um banco de dados estruturado pela IA, os varejistas podem desenvolver estratégias de marketing direcionadas, promoções segmentadas, ofertas especiais e recomendações individualizadas. Dessa forma, além de impulsionar as vendas, a tecnologia contribui para a fidelização do cliente.

    É uma relação de ganho dos dois lados, afinal o varejista deve ter resultados melhores, enquanto os clientes terão seus produtos e marcas favoritas sempre disponíveis e, muitas vezes, com promoções.

    A IA também promete ajudar muito o varejista no gerenciamento operacional e financeiro das suas lojas, auxiliando a controlar melhor o estoque, evitando perdas. Um exemplo disso, é a “pick list”, que seria a “lista de compras de estoque” do varejista para aquele momento. A IA já consideraria o estoque atual, dinheiro em caixa, previsão de vendas para os próximos dias ou semanas (considerando sazonalidade) e datas de vencimento dos produtos, para gerar uma lista de compras certeira. Um procedimento de compras mais assertivo diminui prejuízos e auxilia no fluxo de caixa do varejista, que pode repassar esse ganho no preço do produto final para o consumidor, fazendo a máquina de vendas girar mais e melhor.

    Em resumo, a IA está disponível para os varejistas e pode capacitá-los a tomar decisões mais informadas, otimizar suas operações e proporcionar uma experiência mais personalizada aos consumidores. Ao adotar essa tecnologia, os empreendedores podem competir de forma mais eficaz em um mercado que se apresenta altamente dinâmico e competitivo. Nesse cenário, espera-se que o mercado global de ferramentas de IA no varejo cresça exponencialmente, alcançando, segundo projeções da Statista, US$ 31 bilhões até 2028. Com essas inovações, a IA não apenas vem para ajudar, mas também para transformar radicalmente suas vendas, tornando-as mais ágeis, eficientes e centradas nos clientes.

  • Cyber Week 2024: insights e melhores práticas para o sucesso do varejo

    Cyber Week 2024: insights e melhores práticas para o sucesso do varejo

    O período de vendas mais intenso do varejo está chegando, a Cyber Week, que inclui a Black Friday e a Cyber Monday. Com a pressão para maximizar as vendas durante este período, é vital que as empresas se preparem para oferecer experiências personalizadas e de alta qualidade aos clientes. Recentemente, organizamos um webinar de preparação para a Cyber Week 2024 com especialistas da Twilio, Shopify e Klaviyo, a fim de discutir as melhores práticas para ter sucesso durante este período de pico de vendas.

    Poder conversar com um dos nossos clientes mais inovadores quando se fala de engajamento ao cliente e suas estratégias de comunicação durante  a Cyber Week foi um prazer, e é por isso que resumimos aqui alguns dos principais insights e dicas de engajamento digital e investimentos estratégicos que descobrimos durante este webinar. Os palestrantes enfatizaram a escala surpreendente de comunicação que aconteceu durante a Cyber Week 2023, mostrando como plataformas como a Twilio, Shopify e Klaviyo suportam grandes volumes de interações nessa época. No ano passado, a  Twilio enviou 68 bilhões de e-mails e mensagens, enquanto os usuários do Klaviyo enviaram mais de 11,6 milhões de mensagens por minuto durante horários de pico, gerando quase US$60 milhões de valor atribuído ao Klaviyo por hora.

    A Shopify, que representa mais de 10% do comércio eletrônico total dos EUA, registrou  61 milhões de consumidores em todo o mundo comprando das lojas hospedadas no Shopify durante a Cyber Week 2023. Esses números impressionantes ressaltam a importância de estratégias de comunicação robustas durante esse período.

    Melhores práticas para uma Cyber Week para o sucesso

    Dada a escala dos volumes enviados durante a Cyber Week, a preparação é a chave para o sucesso. Aqui estão algumas práticas recomendadas a serem consideradas:

    1. Comece a se preparar cedo – O sucesso da Cyber Week depende da preparação durante todo o ano. Como disse Kiersti Esparza, de Klaviyo: “A preparação para a próxima Cyber Week começará no dia seguinte ao término desta.” Para ter certeza de que está pronto, comece a planejar suas estratégias, campanhas e processos operacionais o mais cedo possível;
    2. Garanta a capacidade de entrega – A capacidade de entrega é crucial para a Cyber Week. Altos volumes de mensagens tornam os problemas de entrega ainda mais arriscados, com o potencial de aparecer em listas de bloqueio de spam ou de limitar as mensagens. Certifique-se de enviar apenas para clientes engajados que deram consentimento explícito para receber suas comunicações. Chris Borgia, do Shopify, destacou a importância de manter a higiene das listas e validá-las usando ferramentas como a API de validação de e-mail do SendGrid;
    3. Segmentar públicos – A personalização é a chave para impulsionar o sucesso. Na última Cyber Week, quase 47% das compras feitas pelos clientes da Klaviyo vieram de compradores recorrentes. Aproveitar a segmentação e o direcionamento com base no comportamento do cliente – como frequência de pedidos, gasto médio ou métricas de engajamento – pode ajudar a aumentar as compras repetidas e fortalecer a fidelidade do cliente. Direcionar o público certo com mensagens personalizadas nos canais preferidos garante que suas campanhas sejam relevantes e envolventes;
    4. Mantenha a conformidade e monitore as métricas – Os requisitos de conformidade evoluíram e as melhores práticas são agora padrões necessários. Para evitar listas de bloqueio e penalidades, mantenha suas taxas de reclamação abaixo de 0,1% e, para mensagens (por exemplo, SMS), sempre obtenha consentimento documentado. Shopify enfatizou o uso de métricas como taxa de entrega, taxa de abertura e taxas de conversão para avaliar o desempenho. A chave não é apenas o volume de mensagens enviadas, mas a eficácia dessas mensagens em impulsionar a ação.

    Superando desafios: estabilidade, capacidade de entrega e expectativas do cliente

    O webinar também abordou desafios comuns durante a Cyber Week, como a estabilidade da plataforma, problemas de capacidade de entrega e o aumento das expectativas dos consumidores. Tanto Klaviyo quanto Shopify enfatizaram a importância da “observabilidade”, ou monitoramento constante de sistemas e métricas de comunicação para garantir que tudo corra bem.

    Chris Borgia, do Shopify, observou que, embora as preocupações com a capacidade de entrega da Cyber Week sejam semelhantes às de qualquer outra época do ano, os riscos são muito maiores. Com mais riscos, há menos espaço para erros. Portanto as empresas precisam monitorar consistentemente as métricas de desempenho, como o posicionamento na caixa de entrada e as taxas de reclamação, para mitigar os problemas antes que eles aumentem.

    A importância das estratégias multicanais

    Outro ponto importante discutido foi o poder do uso de estratégias de comunicação multicanal. Pelo menos 75% dos consumidores estão abertos a receber mensagens de texto de marcas que lhes interessam e 91% dos consumidores esperam que as marcas comuniquem através dos seus canais preferidos. Isto destaca uma oportunidade significativa para os retalhistas aumentarem a satisfação, aumentarem a fidelidade à marca e, em última análise, gerarem mais conversões por meio do uso integrado de canais, como e-mail, SMS e notificações push.

    Principais recomendações para o sucesso da Cyber Week

    1. Concentre-se na qualidade em vez da quantidade – Por mais tentador que seja aumentar o volume de mensagens durante a Cyber Week, os palestrantes reiteraram que o sucesso reside na eficácia da sua comunicação – e não apenas na quantidade que você envia. Muitas vezes, menos pode significar mais se as mensagens forem personalizadas e relevantes;
    2. Monitore o engajamento – Fique de olho nas métricas de engajamento, como taxas de cliques, taxas de abertura e taxas de conversão. Essas métricas indicam se suas mensagens estão alcançando e repercutindo em seu público;
    3. A conformidade não é negociável – Seguir os regulamentos de conformidade é fundamental, independentemente do canal de comunicação que você está usando. Certifique-se de ter o consentimento documentado e de cumprir os requisitos de conformidade federais, regionais ou do fornecedor relevantes. 
  • Redes sociais e o advento do mundo 4.0

    Redes sociais e o advento do mundo 4.0

    A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como as marcas se comunicam com seu público. Dados de uma recente pesquisa da Warc destacam que atualmente as redes sociais são o maior canal dos investimentos em publicidade, devendo superar US$ 247,3 bilhões globalmente em 2024. Isso representa um crescimento de 14,3% na comparação com o ano passado.

    Além disso, outro estudo, desta vez da GWI, apontou que o tempo gasto nas redes aumentou 50% nos últimos dez anos. O consumo médio diário teria saltado de 95 minutos em 2014, para 152 minutos em 2024. Isso significa que a plataforma que conecta a geração Y (os Millennials) com as gerações Z e Alpha não é mais a televisão, mas a experiência online das redes sociais.

    Ademais, poucos dias após o primeiro turno das eleições municipais em todo o país, queda evidente a transformação social, política e de costumes decorrente do papel dos “influenciadores” e da força das redes sociais na formação e consolidação de opiniões junto a todos os públicos e idades, cada um deles com sua rede de ‘preferência pessoal’.

    Por sua vez, dados do Merrill Lynch indicam que está em curso a maior transferência de riqueza da história, sendo liderada pela Geração Z e seus sucessores, que vão herdar mais de US$ 84 trilhões em ativos. E o que todos esses dados significam? Para ser direto: o dinheiro mudou de mãos, a sociedade mudou a forma de se comunicar, portanto, ou você entende essas mudanças e os anseios das novas gerações que possuem cada vez maior poder de compra, ou está fadado ao fracasso no médio prazo.

    Já há alguns anos (marcadamente após a pandemia), construir uma presença forte das marcas não é mais uma questão de “falar com o público jovem” ou “disponibilizar SAC 3.0”, mas uma prática fundamental para a sobrevivência da empresa. Para deixar ainda mais claras essa necessidade e essa mudança, sabe a televisão, essa que, se você tem mais de 30 anos de idade, era a grande companheira da família? Pois bem, ela já começou sua migração para as redes sociais — e não estou querendo dizer que ela vai ter um perfil no Facebook, mas que a televisão vai passar pela sua maior mudança na história com a TV 3.0, que, no Brasil, está prevista para começar no ano que vem.

    Com a TV 3.0, as emissoras poderão oferecer programas diferentes simultaneamente para públicos específicos, com base no perfil do telespectador, que será monitorado em tempo real através de algoritmos. Isso sugere que a TV 3.0 terá um nível de personalização que a TV convencional não possui. Assim, ligar a TV será como ver o feed das redes sociais.

    No Brasil, de olho nessas tendências e na TV 3.0, a Rede Globo também está inovando no campo da publicidade. A empresa lançou o GloboAds, plataforma que oferece uma variedade de soluções publicitárias para marcas. Além disso, ainda apresentou o Binge Ads, novas atrações na programação multiplataforma e novos canais FAST.

    Aliado a essa mudança está o fenômeno da inteligência artificial, alimentada por ferramentas de IA Generativa, como o ChatGPT e o Gemini. A Meta, por exemplo, tem investido fortemente – e muitas vezes de forma menos evidente ao grande público – em IA. Recentemente, a empresa anunciou a expansão internacional do Meta AI, um assistente de IA que permite aos usuários acessar informações em tempo real através do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger. Além disso, a Meta lançou o AI Sandbox, uma “área de testes” para anunciantes experimentarem novas ferramentas de IA. E também fez sucesso nos meios especializados nos últimos dias com seu novo óculos de realidade aumentada e IA aplicada ao usuário feito com a Ray-Ban que – descobriu-se – captura obrigatoriamente tudo que estamos vendo em nossas casas e vidas para treinar sua IA própria com dados, se quisermos utilizar as funcionalidades que essa novidade tecnológica oferece.

    A Meta é um dos icônicos exemplos de empresa do século XXI que abraçaram e lideram aceleradamente essas transformações sociais e mercadológicas, assim como em maior ou menor escala todas as “7 Magníficas” da NASDAq americana e suas pares/concorrentes chinesas.

    Essas iniciativas de IA estão transformando a maneira como as marcas interagem com seus consumidores. Agora, as marcas podem criar conteúdo personalizado, responder às perguntas dos clientes e até mesmo prever tendências do mercado em tempo real. Dessa forma, elas conseguem entender as necessidades e desejos do seu público de maneiras até então impossíveis, e tudo isso diretamente no feed das redes sociais, local onde os consumidores interagem usando uma multiplicidade de personalidades, que se fundem no “Eu” de nossas personas físico-digitais.

    Meu recado final é bastante simples: não é mais possível separar a vida real da digital, pois elas estão em simbiose e integração cada vez mais plena. Com a inteligência artificial deixando de estar restrita aos filmes de ficção científica e passando a ser uma ferramenta do cotidiano, adapte-se rápido ou prepare-se para a irrelevância junto aos clientes. Bem-vindos ao mundo da revolução 4.0.