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  • Redes sociais e o advento do mundo 4.0

    Redes sociais e o advento do mundo 4.0

    A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como as marcas se comunicam com seu público. Dados de uma recente pesquisa da Warc destacam que atualmente as redes sociais são o maior canal dos investimentos em publicidade, devendo superar US$ 247,3 bilhões globalmente em 2024. Isso representa um crescimento de 14,3% na comparação com o ano passado.

    Além disso, outro estudo, desta vez da GWI, apontou que o tempo gasto nas redes aumentou 50% nos últimos dez anos. O consumo médio diário teria saltado de 95 minutos em 2014, para 152 minutos em 2024. Isso significa que a plataforma que conecta a geração Y (os Millennials) com as gerações Z e Alpha não é mais a televisão, mas a experiência online das redes sociais.

    Ademais, poucos dias após o primeiro turno das eleições municipais em todo o país, queda evidente a transformação social, política e de costumes decorrente do papel dos “influenciadores” e da força das redes sociais na formação e consolidação de opiniões junto a todos os públicos e idades, cada um deles com sua rede de ‘preferência pessoal’.

    Por sua vez, dados do Merrill Lynch indicam que está em curso a maior transferência de riqueza da história, sendo liderada pela Geração Z e seus sucessores, que vão herdar mais de US$ 84 trilhões em ativos. E o que todos esses dados significam? Para ser direto: o dinheiro mudou de mãos, a sociedade mudou a forma de se comunicar, portanto, ou você entende essas mudanças e os anseios das novas gerações que possuem cada vez maior poder de compra, ou está fadado ao fracasso no médio prazo.

    Já há alguns anos (marcadamente após a pandemia), construir uma presença forte das marcas não é mais uma questão de “falar com o público jovem” ou “disponibilizar SAC 3.0”, mas uma prática fundamental para a sobrevivência da empresa. Para deixar ainda mais claras essa necessidade e essa mudança, sabe a televisão, essa que, se você tem mais de 30 anos de idade, era a grande companheira da família? Pois bem, ela já começou sua migração para as redes sociais — e não estou querendo dizer que ela vai ter um perfil no Facebook, mas que a televisão vai passar pela sua maior mudança na história com a TV 3.0, que, no Brasil, está prevista para começar no ano que vem.

    Com a TV 3.0, as emissoras poderão oferecer programas diferentes simultaneamente para públicos específicos, com base no perfil do telespectador, que será monitorado em tempo real através de algoritmos. Isso sugere que a TV 3.0 terá um nível de personalização que a TV convencional não possui. Assim, ligar a TV será como ver o feed das redes sociais.

    No Brasil, de olho nessas tendências e na TV 3.0, a Rede Globo também está inovando no campo da publicidade. A empresa lançou o GloboAds, plataforma que oferece uma variedade de soluções publicitárias para marcas. Além disso, ainda apresentou o Binge Ads, novas atrações na programação multiplataforma e novos canais FAST.

    Aliado a essa mudança está o fenômeno da inteligência artificial, alimentada por ferramentas de IA Generativa, como o ChatGPT e o Gemini. A Meta, por exemplo, tem investido fortemente – e muitas vezes de forma menos evidente ao grande público – em IA. Recentemente, a empresa anunciou a expansão internacional do Meta AI, um assistente de IA que permite aos usuários acessar informações em tempo real através do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger. Além disso, a Meta lançou o AI Sandbox, uma “área de testes” para anunciantes experimentarem novas ferramentas de IA. E também fez sucesso nos meios especializados nos últimos dias com seu novo óculos de realidade aumentada e IA aplicada ao usuário feito com a Ray-Ban que – descobriu-se – captura obrigatoriamente tudo que estamos vendo em nossas casas e vidas para treinar sua IA própria com dados, se quisermos utilizar as funcionalidades que essa novidade tecnológica oferece.

    A Meta é um dos icônicos exemplos de empresa do século XXI que abraçaram e lideram aceleradamente essas transformações sociais e mercadológicas, assim como em maior ou menor escala todas as “7 Magníficas” da NASDAq americana e suas pares/concorrentes chinesas.

    Essas iniciativas de IA estão transformando a maneira como as marcas interagem com seus consumidores. Agora, as marcas podem criar conteúdo personalizado, responder às perguntas dos clientes e até mesmo prever tendências do mercado em tempo real. Dessa forma, elas conseguem entender as necessidades e desejos do seu público de maneiras até então impossíveis, e tudo isso diretamente no feed das redes sociais, local onde os consumidores interagem usando uma multiplicidade de personalidades, que se fundem no “Eu” de nossas personas físico-digitais.

    Meu recado final é bastante simples: não é mais possível separar a vida real da digital, pois elas estão em simbiose e integração cada vez mais plena. Com a inteligência artificial deixando de estar restrita aos filmes de ficção científica e passando a ser uma ferramenta do cotidiano, adapte-se rápido ou prepare-se para a irrelevância junto aos clientes. Bem-vindos ao mundo da revolução 4.0.

  • Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

    Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

    Iniciar ou escalar uma startup é um desafio por si só, mas quando os recursos financeiros são limitados, o caminho para o sucesso se torna ainda mais estreito e sinuoso. Imagine-se com um capital de apenas R$ 50 mil para lançar ou manter sua empresa em um mercado altamente competitivo. Como garantir que cada real seja investido de forma eficaz? Quais são as prioridades? Como gerenciar esse recurso financeiro de maneira inteligente?

    Não existe uma fórmula mágica para resolver todos os seus desafios; é preciso avaliar o momento e, principalmente, focar em como aproveitar as oportunidades ou criar novas necessidades. No entanto, com recursos escassos, um bom primeiro passo para qualquer startup, independentemente do tamanho do capital disponível, é a criação de um plano de negócios sólido. O planejamento não é apenas um documento estático que descreve a visão da empresa; ele é a bússola que orienta as decisões estratégicas, especialmente quando os recursos são restritos.

    Planejamento para sua startup

    Um plano de negócios bem-elaborado deve incluir:

    1. Análise de mercado: compreender o cenário em que a companhia vai atuar é crucial. Isso envolve identificar os concorrentes, o público-alvo e as tendências do setor. Para startups com recursos limitados, entender essas dinâmicas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.

    2. Definição de prioridades: com um orçamento restrito, é fundamental determinar o que é absolutamente necessário para a operação da empresa. Isso pode incluir desde contratação de equipe até alocação de recursos para marketing. Portanto, verifique o que de fato não pode faltar no empreendimento.

    3. Análise financeira: este é o coração do planejamento para startups com poucos recursos. Aqui, cada centavo conta, e você precisa analisar se tal gasto realmente faz sentido no seu negócio. A análise financeira deve incluir projeções de fluxo de caixa, estimativas de custos operacionais e identificação de possíveis fontes de receita. Além disso, é essencial ter um plano B para contingências financeiras.

    Uma dica primordial é que seu planejamento deve ser robusto e focado, mas não estático. O planejamento de uma startup deve ser visto como um documento vivo, sujeito a constantes revisões e atualizações. À medida que a organização cresce e o mercado evolui, as prioridades estabelecidas no início podem perder relevância, exigindo que o empreendedor faça ajustes para se alinhar às novas realidades.

    Isso significa que o que era considerado indispensável no passado, como a alocação de recursos em um determinado projeto ou estratégia, pode deixar de ser prioridade diante de novas oportunidades ou desafios. Essa flexibilidade é fundamental para que a empresa continue competitiva e capaz de aproveitar as mudanças de cenário, transformando obstáculos em oportunidades de crescimento.

    Dessa forma, é essencial que os empreendedores estejam sempre atentos às atualizações e dispostos a reavaliar suas decisões, garantindo que o plano de negócios continue a servir como um guia eficaz para o sucesso.

    Alocação de recursos: fazer mais com menos

    Uma vez que o planejamento está em vigor, o próximo desafio é a alocação eficiente dos recursos. Quando se trata de startups com capital limitado, isso pode fazer o negócio pivotar ou quebrar.

    1. Investimento em tecnologia: em muitos casos, a tecnologia pode ser uma aliada poderosa para otimizar processos e reduzir custos. Automatizar tarefas repetitivas, por exemplo, pode liberar tempo para que os fundadores se concentrem em atividades estratégicas.

    2. Marketing digital: com recursos reduzidos, o marketing tradicional pode ser inviável. No entanto, o digital oferece uma alternativa acessível e eficaz. Campanhas em redes sociais, marketing de conteúdo e SEO (otimização para motores de busca) são algumas das estratégias que podem ser adotadas com baixo custo e alto impacto.

    3. Foco no produto ou serviço: em mercados competitivos, a qualidade do produto ou serviço é o principal diferencial. Investir no desenvolvimento de um produto que atenda às necessidades do consumidor, mesmo que de forma incremental, é o começo de tudo. Isso pode significar começar com um produto mínimo viável (MVP) e melhorá-lo com base no feedback dos clientes.

    Análise de viabilidade: não coloque todos os ovos na mesma cesta

    Antes de investir qualquer quantia, é essencial realizar uma análise de viabilidade. Ela ajuda a responder à pergunta: é viável colocar esse dinheiro nesse projeto? A viabilidade pode ser avaliada de várias maneiras:

    1. Simulações financeiras: simular diferentes cenários financeiros permite entender os possíveis resultados de um investimento. Isso inclui prever receitas, despesas e o tempo necessário para alcançar o ponto de equilíbrio.

    2. Retorno sobre o investimento (ROI): avaliar o ROI esperado de cada investimento é fundamental. Isso ajuda a priorizar projetos ou iniciativas que têm maior potencial de retorno, garantindo que os recursos sejam alocados de maneira estratégica.

    3. Acompanhamento contínuo: a viabilidade não é uma análise que se faz uma única vez. É crucial monitorar constantemente os resultados e ajustar a estratégia conforme necessário. O que era prioridade no início pode não ser mais à medida que o mercado e a empresa evoluem.

    O caminho para o sucesso de uma startup com recursos limitados é repleto de desafios, mas com o planejamento adequado, a alocação inteligente de recursos e a análise contínua da viabilidade, é possível navegar com êxito. O segredo está em ser ágil, adaptável e estratégico em cada decisão tomada.

  • Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

    Os desafios das startups com recursos limitados: estratégias para o sucesso

    Iniciar ou escalar uma startup é um desafio por si só, mas quando os recursos financeiros são limitados, o caminho para o sucesso se torna ainda mais estreito e sinuoso. Imagine-se com um capital de apenas R$ 50 mil para lançar ou manter sua empresa em um mercado altamente competitivo. Como garantir que cada real seja investido de forma eficaz? Quais são as prioridades? Como gerenciar esse recurso financeiro de maneira inteligente?

    Não existe uma fórmula mágica para resolver todos os seus desafios; é preciso avaliar o momento e, principalmente, focar em como aproveitar as oportunidades ou criar novas necessidades. No entanto, com recursos escassos, um bom primeiro passo para qualquer startup, independentemente do tamanho do capital disponível, é a criação de um plano de negócios sólido. O planejamento não é apenas um documento estático que descreve a visão da empresa; ele é a bússola que orienta as decisões estratégicas, especialmente quando os recursos são restritos.

    Planejamento para sua startup

    Um plano de negócios bem-elaborado deve incluir:

    1. Análise de mercado: compreender o cenário em que a companhia vai atuar é crucial. Isso envolve identificar os concorrentes, o público-alvo e as tendências do setor. Para startups com recursos limitados, entender essas dinâmicas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso.

    2. Definição de prioridades: com um orçamento restrito, é fundamental determinar o que é absolutamente necessário para a operação da empresa. Isso pode incluir desde contratação de equipe até alocação de recursos para marketing. Portanto, verifique o que de fato não pode faltar no empreendimento.

    3. Análise financeira: este é o coração do planejamento para startups com poucos recursos. Aqui, cada centavo conta, e você precisa analisar se tal gasto realmente faz sentido no seu negócio. A análise financeira deve incluir projeções de fluxo de caixa, estimativas de custos operacionais e identificação de possíveis fontes de receita. Além disso, é essencial ter um plano B para contingências financeiras.

    Uma dica primordial é que seu planejamento deve ser robusto e focado, mas não estático. O planejamento de uma startup deve ser visto como um documento vivo, sujeito a constantes revisões e atualizações. À medida que a organização cresce e o mercado evolui, as prioridades estabelecidas no início podem perder relevância, exigindo que o empreendedor faça ajustes para se alinhar às novas realidades.

    Isso significa que o que era considerado indispensável no passado, como a alocação de recursos em um determinado projeto ou estratégia, pode deixar de ser prioridade diante de novas oportunidades ou desafios. Essa flexibilidade é fundamental para que a empresa continue competitiva e capaz de aproveitar as mudanças de cenário, transformando obstáculos em oportunidades de crescimento.

    Dessa forma, é essencial que os empreendedores estejam sempre atentos às atualizações e dispostos a reavaliar suas decisões, garantindo que o plano de negócios continue a servir como um guia eficaz para o sucesso.

    Alocação de recursos: fazer mais com menos

    Uma vez que o planejamento está em vigor, o próximo desafio é a alocação eficiente dos recursos. Quando se trata de startups com capital limitado, isso pode fazer o negócio pivotar ou quebrar.

    1. Investimento em tecnologia: em muitos casos, a tecnologia pode ser uma aliada poderosa para otimizar processos e reduzir custos. Automatizar tarefas repetitivas, por exemplo, pode liberar tempo para que os fundadores se concentrem em atividades estratégicas.

    2. Marketing digital: com recursos reduzidos, o marketing tradicional pode ser inviável. No entanto, o digital oferece uma alternativa acessível e eficaz. Campanhas em redes sociais, marketing de conteúdo e SEO (otimização para motores de busca) são algumas das estratégias que podem ser adotadas com baixo custo e alto impacto.

    3. Foco no produto ou serviço: em mercados competitivos, a qualidade do produto ou serviço é o principal diferencial. Investir no desenvolvimento de um produto que atenda às necessidades do consumidor, mesmo que de forma incremental, é o começo de tudo. Isso pode significar começar com um produto mínimo viável (MVP) e melhorá-lo com base no feedback dos clientes.

    Análise de viabilidade: não coloque todos os ovos na mesma cesta

    Antes de investir qualquer quantia, é essencial realizar uma análise de viabilidade. Ela ajuda a responder à pergunta: é viável colocar esse dinheiro nesse projeto? A viabilidade pode ser avaliada de várias maneiras:

    1. Simulações financeiras: simular diferentes cenários financeiros permite entender os possíveis resultados de um investimento. Isso inclui prever receitas, despesas e o tempo necessário para alcançar o ponto de equilíbrio.

    2. Retorno sobre o investimento (ROI): avaliar o ROI esperado de cada investimento é fundamental. Isso ajuda a priorizar projetos ou iniciativas que têm maior potencial de retorno, garantindo que os recursos sejam alocados de maneira estratégica.

    3. Acompanhamento contínuo: a viabilidade não é uma análise que se faz uma única vez. É crucial monitorar constantemente os resultados e ajustar a estratégia conforme necessário. O que era prioridade no início pode não ser mais à medida que o mercado e a empresa evoluem.

    O caminho para o sucesso de uma startup com recursos limitados é repleto de desafios, mas com o planejamento adequado, a alocação inteligente de recursos e a análise contínua da viabilidade, é possível navegar com êxito. O segredo está em ser ágil, adaptável e estratégico em cada decisão tomada.

  • A Black Friday da inteligência artificial – e como usá-la a seu favor

    A Black Friday da inteligência artificial – e como usá-la a seu favor

    Os varejistas já sabem: os cinco dias mais aguardados do ano estão chegando e para fazer da Black Friday o 13º mês de 2024, não será preciso apenas antecedência na preparação de seus sites contra a lentidão, a ausência de um bom histórico de landing pages e pesquisas de tendências feitas de última hora. Estamos diante de uma Black Friday que promete ser um divisor de águas, em termos de aplicação efetiva de inteligência artificial por parte das empresas. Em um evento recente, diretores do Google Brasil afirmaram que o uso de IA para otimizar processos tem tudo para alavancar a edição deste ano, inclusive.

    Vamos pensar em algumas possibilidades de utilização da tecnologia e como elas podem beneficiar os vendedores e seus negócios, pensando em toda a jornada do cliente dentro do e-commerce. São várias as etapas que o consumidor percorre até chegar ao checkout, e como as empresas otimizam cada uma delas faz a diferença no curto e no longo prazo, considerando que o grande interesse das marcas é a fidelização. A IA é uma ferramenta que pode facilitar esta jornada de ponta a ponta, como veremos a seguir.  

    Previsão de demanda em tempo real

    O uso da ferramenta pode evitar um dos problemas que mais afligem os varejistas em épocas de alta demanda: a falta de estoque. Com IA, a previsão de demanda acontece em tempo real, garantindo o reabastecimento de produtos.

    Segundo um estudo da consultoria McKinsey, a previsão de demanda baseada em IA pode reduzir os custos de inventário em 10% a 40%. Marcas como o Walmart já relatam ter economizado bilhões de dólares ao otimizarem suas cadeias de suprimentos com a tecnologia. Ainda, a IA pode prever interrupções logísticas, garantindo entregas dentro do prazo. 

    Maior personalização nas ofertas

    A pesquisa de tendências é também aspecto crucial na Black Friday, o que exige do SEO um olhar atento quanto aos hábitos de consumo para se antecipar à demanda. É a partir disso que a empresa é capaz de preparar seu estoque estrategicamente para o período. Este movimento não é novidade para os varejistas que todo ano ficam de olho no que está em alta.

    No entanto, quando falamos em IA generativa, ela permite analisar grandes quantidades de dados de clientes, como histórico de compras, pesquisas e informações demográficas, criando ofertas altamente personalizadas, com base nos hábitos de navegação, e sugerindo resultados muito mais certeiros. A consequência é um índice maior de conversão e de vendas para as marcas.

    Geração rápida de landing pages e precificação instantânea

    Para aumentar a conversão e geração de leads a criação de landing pages também é um elemento fundamental. E os bons retornos são proporcionais ao volume de páginas criadas. Com IA, é possível otimizar este processo de criação de forma automática, gerando uma enorme quantidade de páginas em pouco tempo. E para otimizar a competitividade, a IA possibilita ainda que os preços se ajustem instantaneamente.

    Eficiência no suporte ao cliente e proteção contra fraudes

    Além de possíveis gargalos logísticos e outras questões que expus acima, um dos grandes desafios da Black Friday é, definitivamente, gerenciar os pedidos e dar suporte eficiente ao cliente. São comuns relatos de equipes sobrecarregadas e estressadas que resultam em problemas na jornada de compra do consumidor, que acaba frustrado e, muitas vezes, desistindo do produto. 

    A boa notícia é que Chatbots de IA lidam com solicitações em massa de maneira muito mais ágil, assegurando um nível maior de satisfação e fidelização do comprador. E você, varejista, deve lembrar que um ótimo atendimento e canal de resolução de problemas eficiente deixarão frutos para além de novembro.

    Outra dor de cabeça constante tanto para compradores quanto para vendedores são as tentativas de fraudes que só aumentam no país. Na Black Friday de 2023, elas somaram R$ 10 milhões, segundo dados da Clearsale. E embora a IA tenha sido instrumento para aplicação de golpes, ela também pode oferecer proteção contra os mesmos. Algoritmos de IA generativa são capazes de preservar a receita dos varejistas, através da identificação de situações de risco e desvios de padrões nas transações que sugerem perfis ou produtos falsificados, prevenindo, deste modo, a ocorrência de fraudes.

    Checkout automatizado e menor tempo de espera

    Por fim, chegamos no checkout. Muitos clientes abandonam carrinhos por conta da lentidão das filas na etapa de pagamento. Dados de uma pesquisa realizada pela Salescycle, em 2021, revelaram que mais de 80% dos usuários abandonam o carrinho online. Investir em sistemas de checkout automatizados pode solucionar este problema, acelerando o processo de compra e reduzindo o tempo de espera.

    Em suma, apostar em IA melhora as decisões em tempo real para os vendedores, simplifica a busca por produtos, personaliza as experiências e acelera o checkout para os compradores. E lembre-se de tirar lições este ano, porque a IA é um caminho sem volta. Podemos esperar uma aplicação da tecnologia na Black Friday de 2025 ainda mais acelerada, o que elevará a competitividade entre os varejistas a outro patamar.  

  • A tokenização é a uberização do mercado financeiro

    A tokenização é a uberização do mercado financeiro

    Assim como o Uber revolucionou o ramo de transportes ao desafiar o modelo clássico dos táxis, a tokenização promete transformar o setor financeiro, oferecendo novas oportunidades para agentes de mercado que, até então, eram reféns de sistemas tradicionais e operavam sob restrições impostas por instituições centralizadoras, como bancos e corretoras. Esses agentes incluem fundos de investimento, gestoras de ativos, escritórios de assessoria de investimentos, securitizadoras e uma pequena parcela de fintechs.

    Especialmente no Brasil, os fundos costumam recorrer a grandes bancos e corretoras para distribuição e administração de seus produtos financeiros. Além da burocracia e dos processos lentos, que atrasam decisões estratégicas e prejudicam a performance, isso limita sua capacidade de inovação e impõe custos elevados, que são repassados aos investidores.

    As gestoras de ativos também enfrentam desafios, visto que precisam lidar com a custódia dos ativos, a administração dos fundos e a conformidade regulatória, geralmente através de intermediários que impõem taxas e restrições, limitando sua flexibilidade e agilidade para explorar outras chances de diversificação.

    Além disso, o aumento das exigências regulatórias por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Brasil, e a Securities and Exchange Commission (SEC), nos EUA, impõe a necessidade de constante atualização e conformidade, o que pode ser custoso e demorado. Ademais, a necessidade de investir em novas tecnologias, como inteligência artificial e big data, é crucial para manter a competitividade, exigindo não apenas altos custos de implementação, mas também formação e retenção de talentos qualificados.

    A competição no setor também se intensificou com o aumento no número de gestoras e a facilidade de acesso a informações e ferramentas de investimento, tornando a diferenciação no mercado um desafio constante. Paralelamente, os investidores estão cada vez mais informados e exigentes, buscando investimentos sustentáveis e responsáveis, além de retornos financeiros, o que obriga as gestoras a adaptarem suas estratégias e ofertas de produtos.

    Outro desafio significativo é representado pelas taxas de juros historicamente baixas em muitos mercados, o que dificulta a obtenção de retornos atrativos em investimentos tradicionais de renda fixa. Para enfrentar esses obstáculos e aproveitar as oportunidades, as gestoras de investimentos devem adotar uma abordagem proativa, investindo em tecnologia, mantendo-se atualizadas com as regulamentações e adaptando suas estratégias às novas demandas dos investidores.

    Por sua vez, os escritórios de assessoria de investimentos são lentos e têm uma relação complexa com bancos e corretoras. Enquanto oferecem aconselhamento personalizado aos clientes, muitas vezes são pressionados a promover produtos específicos daqueles com quem mantêm acordos comerciais. Isso pode criar conflitos de interesses e limitar a ação dos assessores.

    Já as securitizadoras, que transformam ativos ilíquidos em títulos negociáveis, carecem das instituições financeiras para distribuir suas soluções e frequentemente enfrentam barreiras para acessar mercados mais amplos.

    Até mesmo as fintechs, que surgiram com a promessa de disrupção, acabaram se integrando aos sistemas convencionais para ganhar escala. Isso levou à perda de parte de sua proposta original, tornando-as dependentes dos mesmos intermediários que prometeram substituir. A crise dos FIDCs é um exemplo de como essa integração pode falhar, gerando resultados abaixo do esperado.

    A transformação com a tokenização

    Muitos empreendedores ainda buscam o caminho mais fácil, optando por se integrar aos moldes tradicionais do mercado financeiro. No entanto, a tokenização oferece uma nova abordagem, permitindo que esses agentes uberizem o setor e adquiram autonomia.

    Assim, fundos de investimento podem tokenizar de diferentes formas sua estrutura, eliminando etapas e reduzindo custos. Gestoras de ativos podem expandir seu portfólio com ativos tokenizados, desde imóveis a startups, acessando novos pools de distribuição.

    A tokenização também viabiliza aos escritórios de assessoria exercerem o papel de estruturador, aquele que se senta à mesa com o tomador de crédito e negocia como uma corretora. Para as securitizadoras, ela simplificará o processo de transformar ativos ilíquidos em títulos negociáveis, sendo o próprio painel de oferta, proporcionando maior clareza e acessibilidade. Isso atrai um grupo mais diversificado de investidores e reduz os custos de emissão e administração.

    Portanto, assim como o Uber democratizou o acesso ao transporte, permitindo que qualquer pessoa com um carro se tornasse um motorista, a tokenização cria pavimentação para dar autonomia a quem antes era refém de bancos e corretoras e cria uma nova educação financeira a investidores, tornando tudo muito mais coerente e transparente. Essa transformação dispensa tantos intermediários desde a estruturação de um ativo, além de reduzir custos e burocracia, e aumentar a eficiência e a transparência do mercado financeiro.

    Essa mudança de paradigma amplia o alcance a uma base global de investidores e fomenta a criação de produtos e serviços financeiros, impulsionando a inovação e a competitividade, além de beneficiar as empresas do setor financeiro, que podem utilizar soluções mais adequadas às suas necessidades.

  • Retail Mídia: o futuro do varejo alimentar

    Retail Mídia: o futuro do varejo alimentar

    O varejo alimentar está passando por uma revolução silenciosa que promete transformar a maneira como compramos e vendemos – essa transformação se chama retail mídia. Em uma era de transformação digital, a capacidade de conectar marcas e consumidores de forma personalizada nunca foi tão importante, e os supermercados estão aproveitando essa oportunidade e, ao mesmo tempo, oferecendo uma experiência de compra mais dinâmica e envolvente.

    A retail mídia, ou mídia de varejo, refere-se à prática de varejistas monetizarem os espaços digitais, como telas de TV, terminais de consulta de preços e outros pontos de contato, por meio de anúncios segmentados e campanhas personalizadas. Essa estratégia moderniza a experiência do cliente, aumenta as vendas por impulso e gera novas fontes de receita para os varejistas, criando um ciclo virtuoso de benefícios para todas as partes envolvidas.

    O potencial da estratégia

    O potencial da retail mídia é inegável. De acordo com a consultoria britânica Omdia, o segmento de retail mídia deve atingir US$ 293 bilhões no mercado publicitário até 2029, consolidando-se como um investimento prioritário para anunciantes e varejistas. Um dos grandes atrativos dessa estratégia para as marcas é a capacidade de conversar com o consumidor final no momento mais importante da jornada de compra. A loja física tem um grande poder de audiência, maior que muitos canais de televisão, e agora as marcas percebem o potencial de anunciar produtos neste novo canal que surge dentro do varejo físico.

    Isso significa que, além de aumentar a eficácia das campanhas publicitárias, a retail mídia melhora a experiência do cliente, apresentando ofertas e produtos relevantes durante a jornada de compra. É uma forma de criar um diálogo direto e personalizado entre marcas e consumidores, beneficiando ambos os lados.

    Personalização, dados e o futuro da publicidade no supermercado

    Para os varejistas, a retail mídia oferece a chance de transformar cada ponto de contato com o cliente – seja digital ou físico – em uma nova fonte de receita. Ao veicular anúncios, segmentados ou não, os supermercados podem promover produtos sazonais, sugerir complementos para itens no carrinho de compras ou destacar ofertas especiais em tempo real.

    O uso de dados de comportamento de compra, como histórico e preferências pessoais, não apenas aumenta a relevância dos anúncios, mas também permite que os varejistas adaptem as campanhas para diferentes perfis de consumidores. Isso  potencializa as vendas e enriquece o processo de compra. 

    Inovação e experiência: como retail mídia pode transformar o varejo alimentar

    A inovação tecnológica é uma das grandes forças que impulsionam a evolução do retail mídia. Tecnologias emergentes, como inteligência artificial e reconhecimento de imagem, têm o potencial de revolucionar a segmentação de anúncios e a experiência do cliente no varejo. É como imaginar um sistema que identifica os produtos que um cliente está segurando e exibe ofertas personalizadas em tempo real, conectando o mundo físico ao virtual de maneira perfeita.

    No entanto, o uso dessas tecnologias deve sempre respeitar a privacidade dos consumidores. É essencial que os varejistas sejam transparentes sobre o uso de dados e garantam que os clientes tenham controle sobre as informações, além de estarem em conformidade com as regulamentações de proteção de informações pessoais.

    Uma perspectiva para o futuro

    O futuro do varejo alimentar será moldado por aqueles que entenderem como integrar a tecnologia com um foco absoluto no cliente. A retail mídia, mais do que uma mera estratégia de monetização, é uma ferramenta poderosa para proporcionar uma experiência de compra mais personalizada, inovadora e fluida. Aqueles que souberem aproveitar ao máximo essa nova fronteira estarão na vanguarda do setor, criando um ambiente de consumo mais dinâmico, atrativo e rentável.

    A transformação digital do varejo não é apenas uma tendência – é uma realidade que está ganhando força. Supermercados que adotarem essa abordagem podem gerar novas receitas e estabelecer um novo padrão de interação com os clientes. O caminho para o sucesso está na capacidade de combinar inovação tecnológica com um profundo conhecimento do comportamento do consumidor.

  • Redes sociais e o advento do mundo 4.0

    Redes sociais e o advento do mundo 4.0

    A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como as marcas se comunicam com seu público. Dados de uma recente pesquisa da Warc destacam que atualmente as redes sociais são o maior canal dos investimentos em publicidade, devendo superar US$ 247,3 bilhões globalmente em 2024. Isso representa um crescimento de 14,3% na comparação com o ano passado.

    Além disso, outro estudo, desta vez da GWI, apontou que o tempo gasto nas redes aumentou 50% nos últimos dez anos. O consumo médio diário teria saltado de 95 minutos em 2014, para 152 minutos em 2024. Isso significa que a plataforma que conecta a geração Y (os Millennials) com as gerações Z e Alpha não é mais a televisão, mas a experiência online das redes sociais.

    Ademais, poucos dias após o primeiro turno das eleições municipais em todo o país, queda evidente a transformação social, política e de costumes decorrente do papel dos “influenciadores” e da força das redes sociais na formação e consolidação de opiniões junto a todos os públicos e idades, cada um deles com sua rede de ‘preferência pessoal’.

    Por sua vez, dados do Merrill Lynch indicam que está em curso a maior transferência de riqueza da história, sendo liderada pela Geração Z e seus sucessores, que vão herdar mais de US$ 84 trilhões em ativos. E o que todos esses dados significam? Para ser direto: o dinheiro mudou de mãos, a sociedade mudou a forma de se comunicar, portanto, ou você entende essas mudanças e os anseios das novas gerações que possuem cada vez maior poder de compra, ou está fadado ao fracasso no médio prazo.

    Já há alguns anos (marcadamente após a pandemia), construir uma presença forte das marcas não é mais uma questão de “falar com o público jovem” ou “disponibilizar SAC 3.0”, mas uma prática fundamental para a sobrevivência da empresa. Para deixar ainda mais claras essa necessidade e essa mudança, sabe a televisão, essa que, se você tem mais de 30 anos de idade, era a grande companheira da família? Pois bem, ela já começou sua migração para as redes sociais — e não estou querendo dizer que ela vai ter um perfil no Facebook, mas que a televisão vai passar pela sua maior mudança na história com a TV 3.0, que, no Brasil, está prevista para começar no ano que vem.

    Com a TV 3.0, as emissoras poderão oferecer programas diferentes simultaneamente para públicos específicos, com base no perfil do telespectador, que será monitorado em tempo real através de algoritmos. Isso sugere que a TV 3.0 terá um nível de personalização que a TV convencional não possui. Assim, ligar a TV será como ver o feed das redes sociais.

    No Brasil, de olho nessas tendências e na TV 3.0, a Rede Globo também está inovando no campo da publicidade. A empresa lançou o GloboAds, plataforma que oferece uma variedade de soluções publicitárias para marcas. Além disso, ainda apresentou o Binge Ads, novas atrações na programação multiplataforma e novos canais FAST.

    Aliado a essa mudança está o fenômeno da inteligência artificial, alimentada por ferramentas de IA Generativa, como o ChatGPT e o Gemini. A Meta, por exemplo, tem investido fortemente – e muitas vezes de forma menos evidente ao grande público – em IA. Recentemente, a empresa anunciou a expansão internacional do Meta AI, um assistente de IA que permite aos usuários acessar informações em tempo real através do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger. Além disso, a Meta lançou o AI Sandbox, uma “área de testes” para anunciantes experimentarem novas ferramentas de IA. E também fez sucesso nos meios especializados nos últimos dias com seu novo óculos de realidade aumentada e IA aplicada ao usuário feito com a Ray-Ban que – descobriu-se – captura obrigatoriamente tudo que estamos vendo em nossas casas e vidas para treinar sua IA própria com dados, se quisermos utilizar as funcionalidades que essa novidade tecnológica oferece.

    A Meta é um dos icônicos exemplos de empresa do século XXI que abraçaram e lideram aceleradamente essas transformações sociais e mercadológicas, assim como em maior ou menor escala todas as “7 Magníficas” da NASDAq americana e suas pares/concorrentes chinesas.

    Essas iniciativas de IA estão transformando a maneira como as marcas interagem com seus consumidores. Agora, as marcas podem criar conteúdo personalizado, responder às perguntas dos clientes e até mesmo prever tendências do mercado em tempo real. Dessa forma, elas conseguem entender as necessidades e desejos do seu público de maneiras até então impossíveis, e tudo isso diretamente no feed das redes sociais, local onde os consumidores interagem usando uma multiplicidade de personalidades, que se fundem no “Eu” de nossas personas físico-digitais.

    Meu recado final é bastante simples: não é mais possível separar a vida real da digital, pois elas estão em simbiose e integração cada vez mais plena. Com a inteligência artificial deixando de estar restrita aos filmes de ficção científica e passando a ser uma ferramenta do cotidiano, adapte-se rápido ou prepare-se para a irrelevância junto aos clientes. Bem-vindos ao mundo da revolução 4.0.

  • Black Friday: como aproveitar a data para renovar a rotina de cuidados capilares?

    Black Friday: como aproveitar a data para renovar a rotina de cuidados capilares?

    No Brasil, a Black Friday, que acontece em 29 de novembro, já se consolidou no calendário nacional. Segundo um levantamento da Confi. Neotrust, a expectativa é que o evento gere um faturamento 9,1% maior do que em 2023, movimentando R$ 9,3 bilhões no varejo. Muitos consumidores aguardam essa temporada de ofertas para renovar seus estoques de cosméticos capilares, uma vez que os preços costumam ser mais baixos. Esse é o momento ideal para investir em uma rotina de cuidados com os cabelos.

    Para aproveitar ao máximo essa oportunidade, é importante se preparar com antecedência fazendo uma lista dos produtos necessários para evitar compras por impulso. Quando o assunto é cabelo, é preciso identificar se os fios necessitam de hidratação, nutrição ou reparação para escolher melhor em quais itens investir.

    Durante a data especial de compras, os produtos focados em recuperação e hidratação intensiva sempre têm uma grande demanda, especialmente para quem busca por resultados rápidos e eficazes. Itens como kits de tratamento completos, como máscaras nutritivas e finalizadores; além de cosméticos multifuncionais, como leave-ins com proteção térmica, são muito práticos e sempre apresentam uma alta procura, pois combatem o frizz e facilitam a rotina diária.

    Como encontrar as melhores promoções?

    Para encontrar as melhores ofertas, o consumidor deve ficar atento aos principais canais de comunicação das marcas, como newsletters, redes sociais e grupos VIP. Muitas empresas oferecem benefícios adicionais por meio de seus aplicativos, que frequentemente notificam os usuários sobre promoções antes mesmo de serem divulgadas ao público em geral. Participar de eventos de pré-venda ou se cadastrar em programas de fidelidade também pode garantir acesso prioritário às melhores ofertas, aumentando as chances de aproveitar descontos especiais.

    Comprando com segurança

    Ao comprar on-line durante a Black Friday, é fundamental adotar cuidados extras para evitar problemas. O primeiro passo é verificar a reputação do site em que deseja fazer a compra. Buscar avaliações de outros consumidores em plataformas, como Reclame Aqui e redes sociais, para garantir que o e-commerce é confiável.

    Além disso, quando se trata de cosméticos capilares, é indispensável garantir que os produtos sejam originais e possuam registro nos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que assegura a sua qualidade.

    Outro ponto importante é checar se o site utiliza boas práticas de segurança, como a presença de certificados SSL (identificados pelo cadeado na barra de endereço), que protegem os dados pessoais e financeiros dos consumidores. Verificar os prazos de entrega para evitar frustrações é importante, uma vez que, pelo grande volume de vendas, muitas vezes, as empresas demoram para entregar os pedidos.  Ler a política de trocas e devoluções também é essencial para garantir uma experiência de compra tranquila e segura.

    Por fim, para conseguir aproveitar todas as promoções, os consumidores devem priorizar a compra de produtos que ofereçam qualidade e segurança. Comprar de maneira consciente, escolhendo itens que realmente contribuirão para a rotina de cuidados capilares, é a estratégia mais eficaz. Assim, as compras irão fazer uma diferença significativa na saúde e beleza dos cabelos, sem desperdícios financeiros.

  • Neurociência ajuda a destacar sua marca na Black Friday

    Neurociência ajuda a destacar sua marca na Black Friday

    Não é segredo que a Black Friday se tornou uma das datas mais importantes para o varejo brasileiro, e muitas empresas já utilizam Inteligência Artificial (IA) para otimizar operações e campanhas durante o período, esperando alta performance na data tão esperada. Também não é novidade que a IA já é usada como ferramenta estratégica e essencial para analisar dados e personalizar ofertas de produtos e serviços. Entretanto, existe um grande diferencial que pode elevar ainda mais o impacto dessas tecnologias: a neurociência aplicada aos negócios. 

    Ao combinar os recursos da IA com o poder da pesquisa de neurociência, as empresas conseguem aprofundar o entendimento sobre como o cérebro humano processa informações e toma decisões, oferecendo uma vantagem crucial para ações de comunicação de marca, principalmente em datas sazonais como a Black Friday. 

    A neurociência ajuda as marcas a criarem conexões emocionais mais fortes e a melhorarem a construção de memória de marca, fatores decisivos para capturar a atenção em um ambiente extremamente competitivo, o que é importante antes de realizar investimentos massivos em mídia, seja digital ou tradicional. Afinal, o orçamento de mídia é total, e seu uso fragmentado entre diferentes canais é que gera a separação. Para efeito de budget, quanto mais assertiva a marca for, menos recursos serão desperdiçados, garantindo uma alocação de verba mais eficiente. 

    Por que a neurociência é crucial para a Black Friday? 

    A Economia da Atenção nos mostra que, em um mercado saturado de informações e estímulos, como ocorre durante a promoção da Black Friday, o foco de atenção do consumidor é um dos recursos mais disputados e escassos. O uso da IA ajuda a entender padrões de comportamentos e a personalizar ofertas. Porém, a neurociência leva essa análise de dados a outro patamar, pois ao aplicar a pesquisa  para avaliar previamente peças, páginas de vendas, embalagens e conteúdos diversos, as marcas conseguem entender como o cérebro humano reage aos estímulos visuais, auditivos e emocionais. Dessa forma, é possível antecipar o impacto desses elementos nas decisões de compra antes mesmo da veiculação das campanhas. 

    Na Black Friday, quando a disputa por atenção é intensificada, o uso de dados neurocientíficos pode ser a chave para destacar a marca em meio à enxurrada de promoções, que em geral são muito parecidas entre si. O uso da neurociência permite identificar estímulos cognitivos que capturam a atenção do consumidor rapidamente, como a percepção de cores, saliência visual e o uso de mensagens persuasivas, influenciando diretamente as escolhas de compra em um curto espaço de tempo. 

    Como a neurociência potencializa a IA na Black Friday? 

    As tecnologias de IA são bem eficazes em analisar grandes volumes de dados, mas a neurociência complementa essa capacidade ao fornecer a compreensão profunda sobre como o cérebro humano processa os dados. Ao aplicar a neurociência para moldar as interações durante a Black Friday, as empresas podem melhorar sua capacidade de capturar a atenção do consumidor, reduzir fricções no processo de compra e, consequentemente, elevar as vendas. Na Black Friday, o tempo de decisão é extremamente curto, e cada segundo conta. Veja a seguir o que a combinação de IA e neurociência permite. 

    Otimizar a experiência do usuário: As marcas podem garantir que os consumidores tenham uma experiência sem fricções, rápida e intuitiva, guiada pelos princípios cognitivos que potencializam a eficiência na navegação e compra. 

    Fortalecer o impacto das ofertas: Ao entender quais estímulos visuais e mensagens capturam a atenção de maneira mais eficaz, as marcas podem adaptar campanhas para se destacar nas multidões e converter a atenção em ação. 

    Reduzir o abandono de carrinho: Aplicando a neurociência para identificar pontos de fricção cognitiva no processo de compra, as marcas conseguem melhorar significativamente a taxa de finalização de compras. 

    O futuro da Black Friday com neurociência e IA 

    Enquanto a IA é uma ferramenta indispensável para personalizar ofertas e automatizar processos, a neurociência oferece uma vantagem competitiva diferenciada como estratégia de marca ao explicar como o cérebro reage a essas interações. Durante a Black Friday, onde a decisão de compra além de rápida é na maioria das vezes emocional, é fundamental que as marcas alinhem estratégias com o comportamento cognitivo do consumidor. Ao usar a neurociência para criar conexões emocionais e potencializar a experiência do usuário, as marcas podem não apenas aumentar suas vendas, mas fortalecer a criação de memória de marca, assegurando que o consumidor se lembre dela em compras futuras.  

    À medida que as marcas se preparam para a Black Friday, a combinação de IA e neurociência oferece uma abordagem poderosa para capturar e manter a atenção do consumidor em um curto período de tempo.  

    As marcas que conseguirem integrar esses dois mundos estarão mais bem preparadas para criar uma experiência de compra envolvente, impulsionar as vendas e aumentar a retenção a médio e longo prazos. Em resumo, saber como se destacar e criar conexões emocionais autênticas será a chave para o sucesso.

  • O poder dos pop-ups para geração de vendas online

    O poder dos pop-ups para geração de vendas online

    O uso estratégico de pop-ups é uma das maneiras mais eficazes para captar leads qualificados e aumentar as vendas do seu site. Apesar de algumas pessoas os considerarem invasivos, essa percepção geralmente está associada ao uso inadequado. Quando implementados de forma planejada e alinhada à estratégia de marketing, os pop-ups podem não apenas melhorar a experiência do usuário, mas também gerar resultados expressivos.

    A chave para transformar pop-ups em uma ferramenta de vendas poderosa está no cuidado com o design, o timing de exibição e a mensagem. O pop-up deve ser pensado de forma a atrair a atenção do visitante sem comprometer a navegação. Isso significa escolher os momentos ideais para exibi-los, seja após uma ação específica, como o scroll de página, ou quando o usuário demonstra intenção de sair do site. Além disso, o conteúdo do pop-up precisa estar alinhado aos objetivos da empresa e oferecer valor real ao usuário, seja um desconto exclusivo, a inscrição em uma newsletter ou o acesso a uma promoção.

    A eficácia dos pop-ups está em sua versatilidade. Eles podem ser utilizados para diferentes propósitos, como aumentar a base de leads, incentivar a primeira compra com ofertas especiais ou até mesmo apresentar novos produtos. Ao configurá-los corretamente, as empresas conseguem impactar o usuário no momento certo da jornada de compra, aumentando as chances de conversão.

    Na prática, grandes marcas como Sicredi e FutFanatics já utilizam pop-ups para promover produtos e captar leads com sucesso. Um exemplo é a loja virtual do Sicredi, que gerou mais de 200 mil reais em vendas com apenas um pop-up em um mês. Já a FutFanatics oferece cupons de boas-vindas, transformando novos visitantes em clientes fiéis.

    Além de sua função principal de captar leads, os pop-ups podem ser usados como um canal de comunicação eficiente, tirando dúvidas dos visitantes, incentivando o download de materiais ou até mesmo conduzindo-os para as redes sociais da marca. O segredo é personalizar as ofertas de acordo com os interesses do público e garantir que a experiência seja sempre positiva, sem comprometer a usabilidade do site.

    Quando utilizados de forma inteligente e não invasiva, os pop-ups se tornam uma ferramenta indispensável para qualquer estratégia digital, ajudando a aumentar as conversões e, consequentemente, o faturamento.