Tag: Artigos

  • Black Friday: ainda vale a pena participar?

    Black Friday: ainda vale a pena participar?

    “Vou esperar a Black Friday para comprar aquele produto que quero”. Por muito tempo, essa frase era frequentemente dita pela população, que aguardava, ansiosamente, essa época do ano para adquirir itens por um preço mais em conta do que o usual. Há algum tempo, contudo, o mercado vem notando uma certa frustração por parte dos consumidores, que vêm se deparando com ofertas não tão atrativas ou mesmo produtos anunciados “com desconto”, mas que continuam com os mesmos preços de outros períodos do ano. Será que, então, ainda vale a pena participar da Black Friday? Se a sua empresa souber como se preparar, com certeza.

    A crescente onda de interesse por essa época que o Brasil vinha registrando nos últimos anos teve uma queda em 2023, ano que registrou vendas abaixo do esperado. O que se viu por aqui no ano passado foi um movimento mais fraco das marcas em relação à divulgação de ofertas, o que pode influenciar, significativamente, em um menor interesse do consumidor em comprar.

    Segundo dados do Google, como prova disso, em junho de 2023, 66% dos consumidores almejavam realizar compras na Black Friday. Porém, destes, apenas 54% chegaram a, de fato, comprar, além de 44% que compraram menos do que haviam avaliado inicialmente. É claro que existem diversas justificativas que impactaram nessa queda – mas, de todas, essa questão das ofertas falsas vem sendo, certamente, um dos piores erros cometidos pelas empresas, que acabam anunciando descontos de seus produtos com os mesmos preços que são usualmente vendidos.

    São frequentes os casos de empresas que não se planejam para um iminente aumento de vendas neste período, o que ocasiona em falta de produtos no estoque e na consequente má experiência do consumidor, que acaba comprando algo que não possa ser entregue, ou que o prazo de entrega seja muito longo. Uma enorme falta de cuidado em toda a logística de transporte, que não consegue dar vazão à esta alta demanda.

    Por mais que muitos clientes tenham criado uma percepção bastante negativa da Black Friday, ela ainda é considerada como uma excelente época para elevar as vendas, independente do porte ou segmento. Além, é claro, de ser um ótimo momento para aumentarem sua presença de mercado, uma vez que as pessoas estão propensas a comprar novos produtos de novas macas.

    No caso de empresas que não sejam, necessariamente, de varejo ou de vendas B2C, elas não precisam se limitar em oferecer pacotes especiais apenas na data, mas também ao longo de toda a semana ou, até mesmo, no mês inteiro. É possível, como exemplo, oferecer descontos em alguns serviços, fazer parcerias ou impulsionar as vendas para empresas que atendem o cliente final. São várias as possibilidades de usufruir dessa época com resultados positivos.

    Para isso, um planejamento, com calma e antecedência, pode contribuir com essas conquistas e minimizar todos os problemas apontados anteriormente. Na prática, ele precisa envolver cuidados como calcular o estoque necessário para atender o aumento da demanda no período, fazendo com que seja vendido e que os produtos não fiquem acumulados no estoque após a data; organizar a loja, seja online ou física, para acomodar o fluxo maior de clientes; e definir o melhor processo de entrega desse produto para o cliente, evitando, assim, atrasos e frustrações.

    Se questione: quais produtos eu desejo vender na Black Friday? Quais itens os clientes costumam comprar nessa época? Como os meus concorrentes estão se planejando para essa data? Minha empresa tem capacidade técnica de receber mais consumidores acumulados em um mesmo período, garantindo uma boa experiência para eles em sua jornada? Preciso reforçar meu time? Os métodos de pagamento utilizados conseguem dar vazão a um fluxo alto? Quais canais de comunicação devo utilizar para divulgar minhas promoções (redes sociais, e-mails, SMS, RCS)?

    Pode parecer muita coisa, mas as respostas de todas essas perguntas trarão uma análise abrangente e completa da capacidade da sua empresa e o que deverá ajustar para que colha frutos maduros na Black Friday. Afinal, ela ainda continua sendo uma data extremamente vantajosa para as marcas de todos os portes e segmentos, desde que saibam como se preparar para se destacar e garantir uma boa reputação com seus atuais e futuros clientes.

  • Black Friday: ainda vale a pena participar?

    Black Friday: ainda vale a pena participar?

    “Vou esperar a Black Friday para comprar aquele produto que quero”. Por muito tempo, essa frase era frequentemente dita pela população, que aguardava, ansiosamente, essa época do ano para adquirir itens por um preço mais em conta do que o usual. Há algum tempo, contudo, o mercado vem notando uma certa frustração por parte dos consumidores, que vêm se deparando com ofertas não tão atrativas ou mesmo produtos anunciados “com desconto”, mas que continuam com os mesmos preços de outros períodos do ano. Será que, então, ainda vale a pena participar da Black Friday? Se a sua empresa souber como se preparar, com certeza.

    A crescente onda de interesse por essa época que o Brasil vinha registrando nos últimos anos teve uma queda em 2023, ano que registrou vendas abaixo do esperado. O que se viu por aqui no ano passado foi um movimento mais fraco das marcas em relação à divulgação de ofertas, o que pode influenciar, significativamente, em um menor interesse do consumidor em comprar.

    Segundo dados do Google, como prova disso, em junho de 2023, 66% dos consumidores almejavam realizar compras na Black Friday. Porém, destes, apenas 54% chegaram a, de fato, comprar, além de 44% que compraram menos do que haviam avaliado inicialmente. É claro que existem diversas justificativas que impactaram nessa queda – mas, de todas, essa questão das ofertas falsas vem sendo, certamente, um dos piores erros cometidos pelas empresas, que acabam anunciando descontos de seus produtos com os mesmos preços que são usualmente vendidos.

    São frequentes os casos de empresas que não se planejam para um iminente aumento de vendas neste período, o que ocasiona em falta de produtos no estoque e na consequente má experiência do consumidor, que acaba comprando algo que não possa ser entregue, ou que o prazo de entrega seja muito longo. Uma enorme falta de cuidado em toda a logística de transporte, que não consegue dar vazão à esta alta demanda.

    Por mais que muitos clientes tenham criado uma percepção bastante negativa da Black Friday, ela ainda é considerada como uma excelente época para elevar as vendas, independente do porte ou segmento. Além, é claro, de ser um ótimo momento para aumentarem sua presença de mercado, uma vez que as pessoas estão propensas a comprar novos produtos de novas macas.

    No caso de empresas que não sejam, necessariamente, de varejo ou de vendas B2C, elas não precisam se limitar em oferecer pacotes especiais apenas na data, mas também ao longo de toda a semana ou, até mesmo, no mês inteiro. É possível, como exemplo, oferecer descontos em alguns serviços, fazer parcerias ou impulsionar as vendas para empresas que atendem o cliente final. São várias as possibilidades de usufruir dessa época com resultados positivos.

    Para isso, um planejamento, com calma e antecedência, pode contribuir com essas conquistas e minimizar todos os problemas apontados anteriormente. Na prática, ele precisa envolver cuidados como calcular o estoque necessário para atender o aumento da demanda no período, fazendo com que seja vendido e que os produtos não fiquem acumulados no estoque após a data; organizar a loja, seja online ou física, para acomodar o fluxo maior de clientes; e definir o melhor processo de entrega desse produto para o cliente, evitando, assim, atrasos e frustrações.

    Se questione: quais produtos eu desejo vender na Black Friday? Quais itens os clientes costumam comprar nessa época? Como os meus concorrentes estão se planejando para essa data? Minha empresa tem capacidade técnica de receber mais consumidores acumulados em um mesmo período, garantindo uma boa experiência para eles em sua jornada? Preciso reforçar meu time? Os métodos de pagamento utilizados conseguem dar vazão a um fluxo alto? Quais canais de comunicação devo utilizar para divulgar minhas promoções (redes sociais, e-mails, SMS, RCS)?

    Pode parecer muita coisa, mas as respostas de todas essas perguntas trarão uma análise abrangente e completa da capacidade da sua empresa e o que deverá ajustar para que colha frutos maduros na Black Friday. Afinal, ela ainda continua sendo uma data extremamente vantajosa para as marcas de todos os portes e segmentos, desde que saibam como se preparar para se destacar e garantir uma boa reputação com seus atuais e futuros clientes.

  • Como a inteligência artificial aprimora a experiência de compras online em grandes datas do varejo

    Como a inteligência artificial aprimora a experiência de compras online em grandes datas do varejo

    A inteligência artificial está revolucionando a experiência de compras online, sendo um diferencial significativo tanto para consumidores quanto para varejistas. Um dos principais aspectos dessa transformação é a personalização. Por meio de algoritmos de machine learning (aprendizado de máquina), as plataformas conseguem analisar o comportamento de consumo e as preferências dos usuários, fornecendo recomendações personalizadas e cada vez mais assertivas, que tornam a experiência de compra do usuário mais relevante. Esse nível de personalização, observado em gigantes varejistas, ajuda os consumidores a encontrarem produtos que realmente lhes interessam, aumentando o engajamento e a probabilidade de compra.

    Para lidar com o grande volume de demanda e escalar seu poder de atendimento, especialmente nas grandes datas comerciais, o varejista necessitaria aumentar também seus custos de fora sazonal, além do tempo e recursos em treinamentos. Por outro lado, com a inteligência artificial conversacional (tecnologia que torna o software capaz de entender e responder a conversas humanas baseadas em voz ou texto), promove-se um padrão de atendimento de qualidade independente do cliente e horário. No pós-vendas de datas marcadas pelo grande número de compras como a Black Friday, por exemplo, a I.A é um grande diferencial, pois consegue escalar com qualidade o atendimento dessa demanda e, ainda, pode engajar outras campanhas de marketing da marca. 

    A impulsividade na hora de adicionar os produtos desejados no e-commerce gera também muita desistência de carrinhos com produtos. É aí que entram as campanhas de recuperação de carrinhos abandonados, promovendo um novo contato, totalmente personalizado, para que o consumidor possa reaver o que deixou – podendo até mesmo oferecer  um cupom de desconto ou outro benefício para a recuperação da compra. Além disso, pensando na experiência de ponta a ponta deste cliente, o atendimento para troca, dúvidas ou devoluções por I.A contribuem para a manter o consumidor contente. 

    A inteligência artificial não substitui as pessoas, mas possibilita que a empresa aloque seus colaboradores em papéis mais estratégicos. O foco é que o padrão de todo atendimento que a I.A traz, fideliza o cliente, que sabe que independente do momento de contato, seja ele proativo ou receptivo, será de qualidade. Além disso, a tecnologia garante um atendimento acessível, já que ela pode atender diferentes idiomas, formatos e tons de comunicação.

    A experiência visual das compras online também foi aprimorada com o uso de I.A. Tecnologias como reconhecimento de imagem permitem que os usuários busquem produtos usando fotos, facilitando a descoberta de itens semelhantes. Além disso, a realidade aumentada e a realidade virtual proporcionam experiências imersivas, permitindo que os consumidores visualizem como os produtos ficariam em seus ambientes antes da compra. Essas inovações tornam o ato de comprar online mais interativo e envolvente.

    O estudo “Inteligência Artificial no Varejo, da Central do Varejo, conduzido entre abril e junho deste ano, mostra que 47% dos varejistas já utilizam I.A, enquanto 53% ainda não implementaram essa tecnologia, mesmo estando atentos às suas possibilidades.

    Portanto, o varejista que entender o poder da I.A e o significado de oferecer um atendimento ao mesmo tempo padronizado e personalizado, irá garantir uma maior fidelização do público. A jornada de compra do consumidor moderno é multicanal, e ele valoriza que a experiência online seja tão fluida e satisfatória quanto a presencial, que nos é tão familiar. 

  • Pix é uma revolução que não para de avançar e se aprimorar

    Pix é uma revolução que não para de avançar e se aprimorar

    Prestes a completar quatro anos de operação, o Pix se consolidou entre os meios de pagamento no Brasil. A modalidade de transferência imediata – e gratuita – de valores conquistou os brasileiros, tendo revolucionado seu cotidiano financeiro. Segundo dados do Banco Central (BC), em setembro passado, foram feitas 5,6 bilhões de transações por meio do Pix, com 169,3 milhões de usuários. Na comparação com igual período de 2023, as altas foram de 46,7% e 9,5%, respectivamente. No entanto, o sucesso não permite que as autoridades se acomodem. Como acontece com toda inovação, é necessário fazer ajustes constantes, para aprimorar o sistema e melhorar suas condições de segurança.

    Com o Pix não é diferente. Sendo um meio de pagamento amplamente utilizado e aceito no País, ele precisa de monitoramento constante para prevenção, controle e solução de golpes e fraudes. Essa vigilância constante ajuda a manter a solidez e a confiabilidade desse meio de pagamento. Não por acaso, em 1º de novembro passam a valer novas regras do BC para o Pix. A intenção da autoridade monetária é reforçar a segurança para os usuários.

    Uma das principais mudanças é a obrigatoriedade do registro de dispositivos pelos bancos para acesso completo ao sistema. Com essa nova regra, os usuários precisarão registrar seus aparelhos (celulares, laptops e desktops) para fazer transferências via Pix. Sem registro, o valor máximo por transferência será de apenas R$ 200, com teto diário de R$ 1.000. Na prática, essa medida visa restringir as movimentações por meio de dispositivos novos ou desconhecidos, garantindo mais segurança nas situações em que o acesso bancário ocorre via aparelhos de terceiros – o que é muito comum no vazamento de dados ou em roubos de logins e senhas.

    Em outra frente de atuação, o BC incentiva as instituições financeiras a adotarem métodos mais eficazes para identificação de transações fora do perfil de comportamento de cada usuário. Com essa ação, pretende levar os bancos a prevenirem fraudes de forma proativa. Nessa mesma linha, o BC passa a exigir que as instituições financeiras promovam internamente verificações periódicas de clientes – abordagem conhecida como “know your customer” (KYC) – a cada seis meses. A ideia é que as instituições comparem os dados com registros de fraudes mantidos pelo BC.

    Em conjunto, essas ações têm um duplo efeito positivo. Além de contribuírem para reduzir os problemas com golpes e fraudes relacionados ao Pix, tendem a fortalecer todo o ecossistema financeiro. Isso porque elas dificultam a ação de criminosos que frequentemente trocam de dispositivos para evitar rastreamento – seja em fraudes com Pix ou com outros instrumentos do mercado financeiro. Em outras palavras, a proteção do sistema como um todo deve ficar ainda mais robusta.

    O aniversário de quatro anos do Pix não tem apenas novidades ligadas à questão de segurança. O BC também passa a adotar inovações esperadas já há algum tempo. Um bom exemplo é o Pix recorrente, que deve começar em 2025. Essa ferramenta vai permitir o pagamento automático de contas de consumo (água, luz, telefonia, entre outras), o que vai proporcionar maior comodidade tanto para os clientes quanto para os fornecedores.

    Aos poucos, com a ajuda da boa aceitação do Pix, funcionalidades como o DDA (débito direto autorizado) e o Pix recorrente tendem a superar as resistências iniciais dos usuários e ganhar cada vez mais adesões. Isso vai acontecendo à medida que essas ferramentas se provam eficazes em aumentar a segurança e a conveniência nos pagamentos de serviços essenciais. Essas inovações oferecem benefícios não apenas aos consumidores, mas também aos fornecedores, que podem contar com uma maior previsibilidade financeira.

    Todo esse contexto reflete uma evolução natural do ecossistema de pagamentos instantâneos no Brasil, puxada pela ampla adoção do Pix no Brasil. E, com as melhorias contínuas, o sistema se adapta às demandas do mercado ao mesmo tempo em que aprimora a segurança, criando oportunidades de produtos e serviços em diversos setores que já utilizam o Pix como principal meio de movimentação financeira.

  • Por que implantar uma estratégia de CRM agora?

    Por que implantar uma estratégia de CRM agora?

    No competitivo mundo dos negócios, cada cliente pode ser decisivo para o sucesso de pequenas empresas. Contudo, muitos empreendedores ainda gerenciam os relacionamentos com clientes por meio de métodos manuais ou planilhas desatualizadas. Isso não só compromete a eficiência, mas também limita o potencial de crescimento. De acordo com o relatório CX Accelerator, da Zendesk, 64% das empresas consideram que o atendimento ao cliente possui um impacto direto no negócio.  

    A implementação de um Customer Relationship Management (CRM) – ou gestão de relacionamento com o cliente – popularizado nos últimos meses, representa uma solução real para centralizar operações, otimizar processos e impulsionar as vendas. As empresas que adotam essas ferramentas registram aumentos significativos de eficiência, vendas e qualidade no atendimento ao cliente, fazendo com que elas sejam, literalmente, decisivas para o sucesso. 

    O impacto do CRM no crescimento de pequenas empresas

    • Aumento de Vendas: empresas que utilizam um CRM relatam crescimento de até 29% nas vendas, refletindo diretamente em maior receita e expansão do negócio.
    • Melhoria no Atendimento ao Cliente: para 74% das empresas, a adoção de um CRM melhora significativamente a relação com os clientes, elevando os níveis de fidelização e satisfação.
    • Eficiência Operacional: com um CRM, 73% das empresas observam uma maior eficiência, liberando tempo para atividades estratégicas voltadas ao crescimento.

    Esses dados da Finance Online revelam que a adoção de um CRM não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para pequenas empresas que desejam prosperar em um ambiente de negócios em constante mudança.

    Integração com o atendimento: um diferencial estratégico

    Ultimamente, com as recentes inovações, o CRM tem ultrapassado os benefícios tradicionais. No Brasil, o WhatsApp é um dos principais canais de comunicação para pequenas e médias empresas, sendo utilizado por mais de 70% delas, de acordo com o Sebrae, para interações com clientes, fazendo com que a integração do sistema com a rede social gere vantagens competitivas. Essas, incluem o acesso rápido ao histórico do cliente, que possibilita respostas mais rápidas e customizadas – o que aumenta as chances de conversão.

    Além disso, essa estratégia é capaz de impulsionar as vendas. Isso porque, aplicando agilidade no atendimento via WhatsApp e aliando às informações centralizadas no CRM, a experiência do cliente é otimizada, fazendo com que o fechamento de negócios seja favorecido. 

    Os riscos de não utilizar um CRM

    O CRM se tornou tão relevante que a falta de adoção é capaz de gerar riscos a pequenas empresas. Dentre eles, a perda de vendas e de potenciais clientes, além da eficiência e do retrabalho gerado pela realização de tarefas duplicadas, que limitam a eficiência. Pode ainda resultar na redução da qualidade do atendimento e da personalização – fatores decisivos no mercado atual -, o que, por consequência, leva a clientes insatisfeitos e maior taxa de churn. 

    Ferramenta de transformação

    A implementação de um CRM adequado permite às pequenas empresas centralizar informações e automatizar processos. Com uma visão 360 graus do cliente, o negócio consegue oferecer um atendimento consistente e personalizado por meio de diferentes canais para fortalecer os relacionamentos e aumentar a fidelização. 

    Deixar de investir no recurso significa abrir mão do crescimento. O futuro dos negócios depende da capacidade de gerenciar efetivamente os relacionamentos com os clientes, e as empresas que reconhecerem essa necessidade estarão melhor posicionadas para se destacar no cenário corporativo

  • O futuro do e-commerce de pneus: desafios, tendências e oportunidades

    O futuro do e-commerce de pneus: desafios, tendências e oportunidades

    O e-commerce de pneus tem se consolidado como um setor estratégico para empresas automotivas, acompanhando a crescente demanda dos consumidores por conveniência e variedade. Com a evolução das plataformas digitais e o aumento da confiança do público nas compras online, a venda de pneus pela internet está em uma trajetória ascendente.

    É o que confirma a pesquisa recente da BigDataCorp, nomeada de “Perfil do E-commerce Brasileiro”,  que mostrou o aquecimento do setor de e-commerce no Brasil. O mercado de compras online, segundo a pesquisa, cresceu mais de 20% desde 2014 e o número de lojas virtuais aumentou de 1.640.076 em 2022 para 1.911.164 em 2023, levando em consideração também o impacto da pandemia no fator econômico e social. Outro dado relevante que a pesquisa aponta, é o aumento do número de e-commerce que não tem loja física, apenas on-line, que foi de 81,16% em 2022 para 83,46% em 2023.

    No entanto, esse mercado, apresenta desafios particulares em áreas como logística, atendimento ao cliente e inovação tecnológica. Para compreender o funcionamento desse processo, os principais obstáculos enfrentados e as tendências para os próximos anos, é fundamental analisar como o e-commerce de pneus se posiciona no cenário atual, e quais estratégias os lojistas devem adotar para se destacar em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada.

    Como funciona o processo de venda de pneus online

    O processo de venda de pneus pela internet segue um fluxo relativamente simples do ponto de vista do consumidor, mas bastante complexo nos bastidores, especialmente para as lojas especializadas e marketplaces. Ele envolve várias etapas cruciais que começam desde o momento em que o cliente pesquisa por pneus até o ponto de recebimento do produto.

    A jornada do cliente geralmente começa com uma pesquisa detalhada. O consumidor de pneus não apenas procura pelo melhor preço, mas também leva em consideração fatores como durabilidade, desempenho e segurança. Nesse sentido, a criação de conteúdo técnico e informativo é uma peça-chave para o sucesso de qualquer operação de e-commerce de pneus. O lojista precisa oferecer dados precisos sobre cada modelo, especificações para diferentes tipos de veículos e informações de compatibilidade.

    Além disso, investir em uma plataforma robusta que ofereça uma navegação ágil e um sistema de busca eficiente, capaz de filtrar os pneus por marca, tamanho, tipo de veículo e condições de uso, é fundamental. Esse tipo de interface reduz a frustração do cliente e facilita a decisão de compra.

    Logística e distribuição

    A logística é, sem dúvida, um dos grandes desafios do e-commerce de pneus. Como são produtos volumosos e pesados, os pneus exigem um cuidado especial. Transportadoras precisam garantir a integridade do produto durante o percurso, evitando avarias que poderiam comprometer a qualidade dos pneus. Além disso, é importante lembrar que muitos pneus têm um custo de frete elevado, o que pode ser um fator decisivo na escolha do cliente.

    Na Dunlop, por exemplo, trabalhamos para otimizar a logística em parceria com transportadoras especializadas, garantindo que os pneus cheguem ao destino com segurança e dentro do prazo estimado. Outro aspecto crucial é o gerenciamento de estoques, pois pneus para diferentes veículos, anos de fabricação e especificidades técnicas precisam estar sempre disponíveis para pronta entrega.

    Um exemplo prático de como superamos parte desses desafios, são nossas ações promocionais ao decorrer do ano, nas quais oferecemos frete grátis para a compra de pneus da marca. Essa iniciativa não só facilita o acesso dos clientes aos produtos, como também posiciona a Dunlop como uma empresa inovadora que busca o conforto e a satisfação do cliente em todos os aspectos da compra.

    Desafios do e-commerce de pneus

    Apesar de todas as vantagens que o comércio eletrônico oferece, há desafios específicos que precisam ser enfrentados pelos lojistas de pneus. Como mencionado anteriormente, a entrega de pneus envolve custos consideráveis devido ao tamanho e peso do produto. Lidar com essas particularidades sem repassar todo o custo para o consumidor final é uma tarefa complexa, que exige parcerias estratégicas com transportadoras e otimização dos processos logísticos.

    Além disso, a fragmentação de estoques, com pontos de distribuição mais próximos aos centros consumidores, é uma solução que pode reduzir prazos de entrega e minimizar os custos operacionais. Outra abordagem é o desenvolvimento de embalagens especializadas para pneus, que possam garantir a integridade do produto e facilitar o transporte.

    E em relação ao atendimento do cliente, muitas vezes, o consumidor de pneus é leigo quanto às especificações técnicas necessárias para o seu veículo. Isso significa que o atendimento precisa ser especializado, orientando o cliente sobre as melhores opções para sua necessidade. Além disso, o pós-venda precisa ser robusto, com políticas de devolução e trocas transparentes e eficientes.

    Tendências para o futuro do e-commerce de pneus

    À medida que a tecnologia evolui, o mercado de pneus online deve seguir algumas tendências que irão moldar o futuro do setor. Os lojistas que desejam se manter competitivos precisarão se adaptar rapidamente a essas mudanças.

    • Integração com plataformas omnichannel: a integração entre o ambiente físico e digital será cada vez mais comum. Lojas que operam tanto no ambiente físico quanto online precisam oferecer uma experiência de compra uniforme, onde o cliente possa adquirir seus pneus online e escolher retirar na loja física, ou optar pela entrega diretamente em casa.
    • Inteligência artificial e personalização: soluções de inteligência artificial (IA) estão transformando o e-commerce, permitindo uma personalização cada vez maior da experiência do cliente. Para o setor de pneus, isso significa oferecer recomendações precisas com base no comportamento de compra anterior, clima da região e tipo de uso do veículo. Ferramentas que utilizam IA para prever a necessidade de troca de pneus também podem se tornar uma realidade.
    • Sustentabilidade e pneus verdes: com o aumento da consciência ambiental, muitos consumidores estão buscando opções mais sustentáveis, como pneus ecológicos, que oferecem menor resistência ao rolamento e, consequentemente, menor consumo de combustível. As empresas que se posicionarem como líderes em práticas sustentáveis poderão capturar uma fatia importante desse novo público.

    O e-commerce de pneus está em constante transformação, exigindo que os lojistas se adaptem rapidamente às demandas dos consumidores e às inovações tecnológicas. Aqueles que souberem enfrentar os desafios logísticos, oferecer um atendimento de excelência e acompanhar as principais tendências terão sucesso neste mercado competitivo.

    Na Dunlop, acreditamos que o futuro do e-commerce de pneus reside na capacidade de inovar constantemente e atender as expectativas de um consumidor cada vez mais exigente, sem renunciar a qualidade e segurança. A nossa participação ativa no cenário digital, incluindo campanhas promocionais, demonstra nosso compromisso com o bem-estar dos clientes e nossa visão de longo prazo para o setor.

  • A fórmula secreta do marketing

    A fórmula secreta do marketing

    A Inteligência Artificial (IA) não é mais uma promessa distante; é uma realidade presente que está transformando áreas como o marketing, isso desde a forma como as marcas se conectam com os consumidores até a personalização de ofertas. Porém, para que a IA alcance o potencial máximo, um elemento essencial deve estar sempre presente: os dados. Sem dados de qualidade, a IA perde a capacidade de entregar resultados eficazes e personalizar a jornada do cliente.

    Empresas como Netflix, Sephora e Starbucks são exemplos de sucesso na aplicação da IA, mas essa eficiência só é possível porque elas utilizam grandes volumes de dados para alimentar seus sistemas. A Netflix, por exemplo, personaliza recomendações de filmes e séries com base nos hábitos de visualização de cada usuário, o que, segundo a empresa, gera mais de 1 bilhão de dólares por ano em retenção de clientes.

    A personalização impulsionada por dados

    O sucesso da Netflix ilustra bem como a personalização é uma das grandes promessas da IA. A plataforma recomenda conteúdos com base em um vasto conjunto de dados, como histórico de visualização, preferências de gênero e localização geográfica. Sem essas informações detalhadas, seus algoritmos não conseguiriam manter os usuários engajados.

    Outro exemplo é a Sephora, que utiliza IA para criar experiências personalizadas em grande escala. Por meio de seu Sephora Virtual Artist, a marca recomenda produtos com base nas características faciais e preferências dos clientes. Isso só é possível graças à coleta contínua de dados, que permite ajustar a oferta de acordo com as necessidades e gostos individuais dos consumidores, criando uma experiência imersiva e aumentando as taxas de conversão.

    IA e automação inteligente baseada em dados

    Além da personalização, a IA está revolucionando a automação de marketing. No entanto, essa automação só funciona de maneira eficiente quando há dados consistentes e atualizados em tempo real. A Starbucks é um ótimo exemplo disso com sua plataforma Deep Brew, que combina dados de comportamento de compra com a Internet das Coisas (IoT) para prever o que os clientes podem querer. Isso permite que a empresa otimize a gestão de estoque e melhore suas operações, oferecendo uma experiência personalizada sem esforço para o cliente.

    Dados: A chave para criatividade e eficiência

    A IA não apenas impacta as campanhas de marketing, mas também está transformando a criação de conteúdo. O JP Morgan Chase, por exemplo, implementou IA para gerar textos publicitários com base em dados de engajamento anteriores. O resultado foi um aumento impressionante de 450% nas taxas de cliques em comparação com textos criados manualmente. Essa eficiência criativa é alimentada por dados que identificam quais conteúdos são mais propensos a engajar o público.

    O futuro do marketing é a integração entre IA e Dados

    O que fica claro é que a IA só pode oferecer resultados expressivos se for apoiada por uma base robusta de dados. Para as empresas que ainda hesitam em adotar essas tecnologias, a mensagem é clara: o futuro já chegou. A combinação entre IA e dados é o caminho certo para o sucesso, seja no aumento de vendas, retenção de clientes ou eficiência operacional. Sem uma estratégia sólida de dados, a IA se torna como um motor sem combustível — cheia de potencial, mas incapaz de gerar impacto.

    Se sua empresa ainda não utiliza IA de forma eficaz, agora é o momento de investir em uma estratégia de dados bem estruturada. O marketing do futuro já está aqui, e o sucesso está nas mãos de quem souber unir esses dois poderosos aliados.

  • A fórmula secreta do marketing

    A fórmula secreta do marketing

    A Inteligência Artificial (IA) não é mais uma promessa distante; é uma realidade presente que está transformando áreas como o marketing, isso desde a forma como as marcas se conectam com os consumidores até a personalização de ofertas. Porém, para que a IA alcance o potencial máximo, um elemento essencial deve estar sempre presente: os dados. Sem dados de qualidade, a IA perde a capacidade de entregar resultados eficazes e personalizar a jornada do cliente.

    Empresas como Netflix, Sephora e Starbucks são exemplos de sucesso na aplicação da IA, mas essa eficiência só é possível porque elas utilizam grandes volumes de dados para alimentar seus sistemas. A Netflix, por exemplo, personaliza recomendações de filmes e séries com base nos hábitos de visualização de cada usuário, o que, segundo a empresa, gera mais de 1 bilhão de dólares por ano em retenção de clientes.

    A personalização impulsionada por dados

    O sucesso da Netflix ilustra bem como a personalização é uma das grandes promessas da IA. A plataforma recomenda conteúdos com base em um vasto conjunto de dados, como histórico de visualização, preferências de gênero e localização geográfica. Sem essas informações detalhadas, seus algoritmos não conseguiriam manter os usuários engajados.

    Outro exemplo é a Sephora, que utiliza IA para criar experiências personalizadas em grande escala. Por meio de seu Sephora Virtual Artist, a marca recomenda produtos com base nas características faciais e preferências dos clientes. Isso só é possível graças à coleta contínua de dados, que permite ajustar a oferta de acordo com as necessidades e gostos individuais dos consumidores, criando uma experiência imersiva e aumentando as taxas de conversão.

    IA e automação inteligente baseada em dados

    Além da personalização, a IA está revolucionando a automação de marketing. No entanto, essa automação só funciona de maneira eficiente quando há dados consistentes e atualizados em tempo real. A Starbucks é um ótimo exemplo disso com sua plataforma Deep Brew, que combina dados de comportamento de compra com a Internet das Coisas (IoT) para prever o que os clientes podem querer. Isso permite que a empresa otimize a gestão de estoque e melhore suas operações, oferecendo uma experiência personalizada sem esforço para o cliente.

    Dados: A chave para criatividade e eficiência

    A IA não apenas impacta as campanhas de marketing, mas também está transformando a criação de conteúdo. O JP Morgan Chase, por exemplo, implementou IA para gerar textos publicitários com base em dados de engajamento anteriores. O resultado foi um aumento impressionante de 450% nas taxas de cliques em comparação com textos criados manualmente. Essa eficiência criativa é alimentada por dados que identificam quais conteúdos são mais propensos a engajar o público.

    O futuro do marketing é a integração entre IA e Dados

    O que fica claro é que a IA só pode oferecer resultados expressivos se for apoiada por uma base robusta de dados. Para as empresas que ainda hesitam em adotar essas tecnologias, a mensagem é clara: o futuro já chegou. A combinação entre IA e dados é o caminho certo para o sucesso, seja no aumento de vendas, retenção de clientes ou eficiência operacional. Sem uma estratégia sólida de dados, a IA se torna como um motor sem combustível — cheia de potencial, mas incapaz de gerar impacto.

    Se sua empresa ainda não utiliza IA de forma eficaz, agora é o momento de investir em uma estratégia de dados bem estruturada. O marketing do futuro já está aqui, e o sucesso está nas mãos de quem souber unir esses dois poderosos aliados.

  • Quais são as estratégias mais eficientes para melhorar as vendas no mercado B2B?

    Quais são as estratégias mais eficientes para melhorar as vendas no mercado B2B?

    As estratégias de vendas no B2B são importantes para diferenciar uma empresa, construir relacionamentos duradouros com clientes e alcançar um crescimento sustentável. Afinal, no contexto em que instituições vendem umas para as outras, os compradores são geralmente mais exigentes do que o consumidor final. Por isso, a adoção de técnicas específicas pode otimizar processos de negociação, aprimorar a experiência do usuário e aumentar a competitividade. Essas práticas abrangem desde a geração e qualificação de leads até o uso de ferramentas tecnológicas, passando pela personalização do atendimento, investimento em comunicação eficaz e capacitação contínua das equipes.

    Geração e qualificação de leads

    Ferramentas como o Leadfinder e redes sociais profissionais, como o LinkedIn, desempenham um papel essencial na identificação de potenciais consumidores. Entretanto, a geração de leads por si só não é suficiente. É fundamental qualificá-los utilizando critérios como o BANT (Budget, Authority, Need, Timing) para garantir que eles tenham o perfil ideal. Após essa etapa, estratégias de cold calling e cold emailing podem ser eficazes, desde que direcionadas adequadamente. A automação de marketing é outra forma poderosa para segmentar campanhas e nutrir contatos de forma eficiente, otimizando os resultados. No entanto, é importante garantir que os métodos utilizados sejam integrados para proporcionar uma visão clara e personalizada da jornada do cliente, evitando complexidade excessiva nos processos.

    Conteúdo relevante e provas de valor

    Estabelecer uma presença on-line sólida é vital para que a companhia ganhe credibilidade e confiança no segmento B2B. Criar conteúdo relevante, como webinars educativos, white papers e estudos de caso, educa empresas para as quais serão oferecidas as soluções. Demonstrar a usabilidade e os diferenciais do produto por meio de vídeos ou provas de conceito (PoCs) permite que os prospects façam testes de uso em um ambiente controlado, aumentando as chances de conversão. Além disso, depoimentos podem reforçar o valor do que é apresentado e influenciar positivamente a decisão de compra.

    Abordagem consultiva, parcerias estratégicas, concorrentes e inovação

    No segmento B2B, adotar uma abordagem consultiva, centrada na compreensão profunda das necessidades e desafios dos consumidores, pode ser um ponto decisivo para a venda. Personalizar scripts para cada lead, evidenciando como os produtos ou serviços resolvem problemas específicos, é uma prática eficaz. Além disso, a participação em eventos, conferências e feiras oferece valiosas oportunidades de networking e fortalecimento de relacionamentos. Parcerias com empresas que fornecem soluções complementares podem ampliar o alcance de mercado e abrir novas possibilidades de negócios. Conhecer a concorrência é essencial para se destacar, e isso requer a demonstração clara dos diferenciais competitivos. A realização de análises regulares ajuda a identificar os pontos fortes e fracos de outras instituições, mantendo a equipe alinhada. Finalmente, o investimento contínuo em inovação garante que a companhia ofereça funções que atendam melhor às necessidades dos clientes.

    Integração de CRM e capacitação contínua da equipe

    O uso de ferramentas de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) é essencial para a administração eficaz de leads e oportunidades, bem como para o acompanhamento do progresso do que está sendo vendido. Dessa forma é possível centralizar todas as informações, o que possibilita a segmentação de campanhas de divulgação e aprimora a comunicação entre os times de vendas e marketing, garantindo um alinhamento estratégico e uma visão completa da jornada do usuário. Simultaneamente, o treinamento contínuo dos funcionários é indispensável para melhorar o diálogo interno e manter todos atualizados com as tendências do setor. O desenvolvimento de habilidades avançadas de negociação, a capacitação tecnológica e a realização de análises competitivas regulares são fundamentais para garantir que a equipe esteja sempre bem preparada. Além disso, técnicas eficazes de fechamento e um followup diligente asseguram que os clientes percebam valor real, aumentando sua satisfação e fidelidade.

    Comunicação direta e relacionamento com clientes/empresas

    Comunicar-se de forma clara e direta com quem compra produtos ou serviços da companhia é essencial para alcançar bons resultados. Após a venda, garantir um suporte eficaz, que atenda às expectativas do consumidor, é fundamental para mantê-lo engajado. Implementar um programa de sucesso do cliente, que inclua check-ins regulares e assistência proativa, pode fazer toda a diferença na fidelização do público. Os feedbacks devem ser constantemente analisados para identificar áreas de melhoria e mudanças necessárias. Ao adotar estratégias de comunicação eficazes, personalizando a abordagem e fornecendo conteúdo relevante, a empresa fortalece seus relacionamentos, criando parcerias de longo prazo.

    No mercado B2B, as boas práticas de vendas são fundamentais para estabelecer conexões sólidas e duradouras, compreender e atender melhor às necessidades dos clientes e oferecer soluções que realmente agreguem valor. Isso não apenas promove um crescimento sustentável, mas também garante sucesso. É importante lembrar que consumidores satisfeitos têm maior probabilidade de recomendar produtos ou serviços a outros, criando um ciclo virtuoso de lealdade e atração de novos compradores.

  • Varejo Omnichannel: A transformação está nos dados

    Varejo Omnichannel: A transformação está nos dados

    O varejo, como conhecíamos, definitivamente não existe mais. O comportamento dos consumidores mudou de forma totalmente irreversível nos últimos dez anos a partir do acesso facilitado a informações sobre produtos e serviços, a qualquer momento e em qualquer lugar. Este verdadeiro empoderamento digital está redefinindo o varejo, exigindo que as empresas do setor se adaptem rápida e continuamente a um ambiente no qual a experiência do cliente é fundamental. E a chave para atingir esse objetivo e inovar está no uso estratégico dos dados. 

    Conhecer profundamente o comprador, seus hábitos de consumo e antecipar suas necessidades é mandatório, a chamada visão “Customer 360”. Especialmente com a convergência dos canais físicos e digitais de compras, em uma estratégia cada vez mais omnichannel, os consumidores esperam uma experiência fluida e integrada, sem se importar onde estão comprando. E isso é uma oportunidade inigualável para quem sabe usar os dados e analytics de maneira estratégica. 

    O varejista precisa saber analisar cuidadosamente seus dados de negócios e em cada interação com os clientes. Informações sobre comportamento de navegação online no e-commerce e histórico de interações (que podem terminar em compra ou não) são alguns exemplos que podem revelar padrões importantes de cada consumidor. No entanto, essa análise não é fácil, pois a quantidade de informações coletadas diariamente pelos varejistas é enorme e chega por meio de diversas fontes, desde canais de atendimento, apps e sites, até soluções de mapas de calor e análises de fluxo dentro das lojas. 

    Reunir e estruturar todos esses dados de forma coesa e acessível é um dos maiores desafios enfrentados atualmente. Para criar uma visão completa sobre o que os consumidores buscam, é preciso superar esta fragmentação de informações. Ao integrar todos os dados, as empresas passam a transformar informações brutas em insights valiosos, que possibilitam decisões mais rápidas, assertivas, estratégicas e focadas no cliente. 

    Mas não basta apenas integrar dados. É fundamental que a base das informações tenha qualidade e governança. Esses dados precisam passar por algumas etapas que garantam sua integridade, privacidade, segurança e que estejam o mais atualizados possível, disponíveis no detalhamento correto para o usuário correto. Esse processo garante que os dados sejam contextualizados, organizados e possam ser utilizados de maneira eficaz como uma ferramenta poderosa. Essas ações impactam diretamente o desempenho do negócio, e, ao não se dar a devida importância a esse processo, com dados de baixa qualidade e mal-governados, o “negócio” varejo certamente enfrentará problemas em toda operação, refletindo diretamente no resultado. 

    Com um papel crucial na cadeia de suprimentos atual, as lojas físicas estão se transformando e funcionando como centros de experiências para compradores e hubs logísticos, indo além de simples pontos de vendas. Durante eventos de alta demanda, como a Black Friday, nos quais a capacidade para lidar com os enormes aumentos nas vendas e uma logística altamente eficaz são colocadas à prova, a necessidade de atuar com dados integrados, governados e de qualidade é ainda mais evidente. 

    Vale ressaltar que os dados devidamente analisados devem ser democratizados e não podem ficar centralizados em seus silos de origem. Os funcionários das lojas precisam ter acesso a informações contextualizadas em tempo real para que possam otimizar processos para gestões mais eficientes e tomar decisões mais rápidas diretamente com o cliente, na prateleira ou no back office. Dessa forma, há maior integração em toda cadeia do varejo, da loja ao supply chain, com controle eficaz do estoque, logística e distribuição rápidas e eficazes, tornando as experiências de compras diferenciadas de ponta a ponta. 

    O aproveitamento de grandes quantidades de dados, provenientes de diversas fontes, capacita o setor a adotar medidas mais embasadas, reduzindo o desperdício, melhorando o atendimento ao consumidor e maximizando as margens. Essa nova era do varejo tem a automação e analytics em tempo real como base das operações, e o cliente no centro das estratégias. Portanto, o caminho para um futuro de sucesso no setor passa pela retirada dos dados dos silos em que estão, pela integração das operações e pelo analytics integrado ao processo de decisão. Os varejistas que adotarem essa abordagem conseguirão estruturar e organizar este ecossistema complexo de dados para gerar valor aos negócios, construindo uma relação mais forte e duradoura com os seus compradores, além de acompanhar as mudanças e a evolução do mercado rumo ao Varejo Omnichannel. Isso é o que determinará o sucesso no cenário competitivo atual.

    Por Cesar Ripari, Diretor de Pré-vendas para a América Latina da Qlik