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  • Proteção financeira: 3 motivos para ofertar seguros em sua loja

    Proteção financeira: 3 motivos para ofertar seguros em sua loja

    O cenário econômico brasileiro tem enfrentado desafios críticos nos últimos anos, com níveis alarmantes de endividamento e inadimplência entre os consumidores. Segundo dados recentes do Serasa Experian, mais de 72 milhões de brasileiros estão com algum tipo de dívida em atraso, o que representa cerca de sete em cada dez famílias. Projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que o nível de endividamento deve crescer nos próximos meses, chegando a 79,9% em dezembro de 2024. Além disso, cerca de 8,6 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho, intensificando as dificuldades financeiras das famílias.

    Nesse contexto, os seguros de proteção financeira emergem como uma solução para proteger os compradores contra imprevistos e dificuldades econômicas causadas pela perda de renda. Além de ampliar a oferta para atender a uma demanda crescente, um serviço de proteção financeira — também chamado de seguro prestamista — traz diversos benefícios para os varejistas, incluindo fidelização dos clientes e oportunidade de gerar receita adicional.

    Maior credibilidade

    É inegável que os consumidores estão cada vez mais exigentes na hora de escolher produtos e serviços. Eles buscam não apenas qualidade, mas também marcas que realmente atendam às suas necessidades e ofereçam valor real. Ao proporcionar uma solução abrangente que garante o cumprimento das obrigações financeiras mesmo diante de situações adversas, a loja demonstra compromisso com a segurança e o bem-estar de seus clientes. Isso ajuda a atrair novos públicos, além de reforçar a lealdade dos que já conhecem a marca ao cuidar do que é importante para eles.

    Diferencial de mercado

    Em um mercado cada vez mais saturado, oferecer seguros de proteção financeira pode ser um excelente diferencial competitivo. Varejistas que enxergam além do óbvio e identificam as reais necessidades dos consumidores têm a chance de ampliar seu portfólio com soluções relevantes, especialmente no cenário econômico atual.

    Esses seguros garantem o pagamento parcial ou total das dívidas dos segurados em situações como perda de renda por desemprego involuntário, incapacidade física temporária, internação hospitalar por acidente, morte acidental, entre outros. Além disso, podem proporcionar benefícios como a agilidade no atendimento, o que contribui para melhorar a experiência do cliente e fortalecer a posição do lojista no mercado.

    Aumento nas vendas

    Os seguros de proteção financeira também podem gerar uma fonte significativa de receita adicional ao varejista, alcançando um público diversificado, tanto trabalhadores CLT quanto autônomos, profissionais liberais e funcionários públicos. Ao oferecer esses produtos, é possível aumentar o ticket médio das vendas ou até mesmo transformar visitantes inicialmente sem intenção de compra em consumidores, fortalecendo a eficiência e o sucesso da estratégia de vendas.

  • Fidelização 4.0: programas de fidelidade dominam vendas online

    Fidelização 4.0: programas de fidelidade dominam vendas online

    Nos últimos anos, tecnologias avançadas têm desempenhado um papel crucial na transformação do comércio eletrônico, especialmente no que diz respeito aos programas de fidelidade, que são essenciais para as marcas que buscam não apenas atrair novos clientes, mas também manter os consumidores existentes engajados e leais.

    No Brasil, o impacto dessas tecnologias nas vendas online é particularmente notável. O mercado brasileiro de e-commerce tem crescido exponencialmente, e essas inovações têm sido aliadas indispensáveis nesse processo. As ferramentas tecnológicas analisam grandes volumes de dados para identificar padrões de comportamento do consumidor, permitindo que as marcas ofereçam recompensas e incentivos personalizados. Isso não só melhora a experiência do usuário, mas também aumenta a probabilidade de recompra e fidelização.

    Além disso, assistentes virtuais têm se tornado uma ferramenta cada vez mais comum nas plataformas de vendas online, que são capazes de interagir com os clientes em tempo real, respondendo a perguntas, oferecendo recomendações e solucionando problemas de forma eficiente. Essa interação imediata é fundamental para manter os consumidores satisfeitos e engajados, contribuindo para o sucesso dos programas de fidelidade.

    O crescimento das vendas online é uma tendência global que não mostra sinais de desaceleração. Os programas de fidelidade oferecem às marcas a oportunidade de se destacarem em um mercado competitivo. Isso permite que as empresas compreendam melhor o comportamento de seus clientes, identifiquem suas preferências e adaptem suas estratégias de marketing de acordo. O resultado? Maior satisfação do cliente e, consequentemente, um aumento na retenção e lealdade.

    Análise de dados: antecipando as necessidades do consumidor

    Outro aspecto importante das tecnologias avançadas nas vendas online é a capacidade de prever tendências e comportamentos futuros. Por meio da análise de dados, as marcas podem antecipar as necessidades dos consumidores e ajustar suas ofertas de fidelidade de maneira proativa. Essa abordagem não apenas melhora a experiência do cliente, mas também maximiza o retorno sobre o investimento para as empresas.

    À medida que o e-commerce continua a evoluir, as tecnologias avançadas se tornarão ainda mais integradas aos programas de fidelidade, oferecendo novas oportunidades para personalização e engajamento. As marcas que adotarem essas ações para seus clientes estarão bem posicionadas para prosperar em um ambiente digital cada vez mais competitivo, onde a fidelidade do cliente é um dos principais indicadores de sucesso.

    Ao permitir que as marcas ofereçam experiências de cliente mais personalizadas e eficientes com programas de fidelidade, essas inovações não apenas impulsionam as vendas, mas também fortalecem a relação entre consumidores e marcas, criando um ciclo virtuoso de crescimento e lealdade.

  • O equilíbrio entre crescimento acelerado e gestão sustentável em startups

    O equilíbrio entre crescimento acelerado e gestão sustentável em startups

    O crescimento acelerado é uma meta de muitas startups, mas nem sempre é sinônimo de sucesso no longo prazo. O desafio de crescer de maneira saudável e equilibrada consiste em conciliar a expansão rápida com uma gestão sustentável que garanta a longevidade da empresa.  

    O primeiro passo nessa direção é garantir que haja uma base sólida, composta por um produto ou serviço robusto e uma proposta de valor clara. Muitos problemas de crescimento decorrem de atitudes como escalar sem antes validar completamente o produto no mercado. 

    A startup precisa se assegurar de que está oferecendo algo que resolve um problema real e que é desejado pelo público. Esse é o conceito de Product-Market Fit, essencial antes de qualquer estratégia de crescimento acelerado. Para tanto, responda às seguintes perguntas: o produto resolve uma dor significativa do cliente? Há demanda suficiente para sustentar o crescimento? 

    Progresso acelerado requer capital, mas o gerenciamento inadequado desse capital pode rapidamente levar a uma crise financeira. Portanto, gestão financeira eficiente é fundamental para garantir que o crescimento não comprometa a saúde da empresa. 

    Uma startup em expansão precisa monitorar de perto seu fluxo de caixa, para evitar uma queima excessiva de capital. Investimentos devem ser feitos de forma criteriosa, priorizando áreas que gerem retorno imediato ou em curto prazo. 

    É vital planejar não apenas para a evolução imediata, mas também para sustentar a empresa no longo prazo. Isso significa ter um plano de contingência para momentos de crise e uma visão clara de como e onde alocar os recursos para o crescimento saudável. 

    O desenvolvimento acelerado pode impactar negativamente a cultura organizacional, gerando estresse, sobrecarga e conflitos internos. Assim, manter uma cultura saudável é essencial para que a equipe se mantenha motivada e produtiva. 

    Além disso, conforme a startup cresce, novos funcionários precisam ser contratados, e a equipe existente precisa ser capacitada para lidar com as novas demandas. Um erro comum é focar apenas no crescimento externo (mercado e receita), ignorando o crescimento interno (pessoas e processos). E, quando este acontece, a companhia precisa de pessoas que estejam alinhadas com a sua cultura e que consigam atender às demandas geradas.  

    Em um cenário de expansão, os líderes precisam ser capazes de equilibrar a visão de longo prazo com as necessidades operacionais do dia a dia. Uma liderança participativa, que incentive a equipe a se envolver nas decisões, ajuda a manter um ambiente colaborativo e resiliente. 

    À medida que a organização cresce, os processos manuais e informais podem se tornar gargalos. Logo, para progredir de forma sustentável, é necessário automatizar processos e implementar sistemas que permitam escalar sem aumentar proporcionalmente os custos ou a complexidade operacional. 

    Adotar ferramentas e tecnologias que automatizam tarefas repetitivas permite que a startup se concentre nas atividades mais estratégicas. Isso pode incluir desde o uso de softwares de gestão financeira até automação do marketing. 

    Expandir para novos mercados ou aumentar a base de clientes é uma das principais metas de uma empresa em evolução. No entanto, isso precisa ser feito de forma estratégica, evitando o erro comum de tentar crescer em muitas frentes ao mesmo tempo. 

    É primordial entender quais segmentos de clientes oferecem maior potencial de avanço. Expansões mal planejadas podem resultar em custos elevados e pouca tração. Focar em nichos específicos onde a startup tem uma vantagem competitiva clara é uma estratégia mais eficaz do que tentar se estabelecer em todos os mercados simultaneamente. 

    O crescimento acelerado pode levar a uma sensação de conforto, mas companhias de sucesso entendem que a inovação contínua é a chave para a sustentabilidade no longo prazo. Isso significa não apenas lançar novos produtos, mas melhorar constantemente os processos, a experiência do consumidor e a eficiência operacional. 

    Manter uma mentalidade de aprendizado constante dentro da empresa é essencial para garantir que o crescimento esteja alinhado com as mudanças do mercado. Startups precisam estar abertas a experimentar novas ideias, pivotar quando necessário e sempre estar de olho nas tendências emergentes. 

    Desenvolver-se de maneira saudável é um desafio que exige equilíbrio entre a pressa para expandir e a responsabilidade de gerir recursos e pessoas de forma sustentável. Iniciativas que conseguem equilibrar crescimento acelerado com gestão inteligente, baseada em dados e decisões estratégicas, são aquelas que conseguem se estabelecer de forma sólida e garantir a sua longevidade. O segredo está em entender que crescer rápido é importante, mas crescer com consistência e sustentabilidade é fundamental para o sucesso duradouro. 

  • Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.

    Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.

    Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:  

    1. Commerce media é um conceito novo em evolução

    O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022,  acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios. 

    2. Commerce media independe do canal de venda 
     

    A commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.  

    3. Commerce Media não existe sem dados e IA  

    A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.  

    Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização. 

    4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes

    Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.  

    5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação  

    Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes. 

    6. Commerce media não é retail media  

    Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players,  os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.  

    7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo 

    Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing. 

    8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital

    A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao  conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.

    9. Commerce media é omnichannel e full-funnel

    A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.

    10. Commerce media é multiformato e multicanal

    Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.

    Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.

  • Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.

    Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.

    Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:  

    1. Commerce media é um conceito novo em evolução

    O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022,  acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios. 

    2. Commerce media independe do canal de venda 
     

    A commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.  

    3. Commerce Media não existe sem dados e IA  

    A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.  

    Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização. 

    4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes

    Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.  

    5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação  

    Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes. 

    6. Commerce media não é retail media  

    Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players,  os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.  

    7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo 

    Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing. 

    8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital

    A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao  conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.

    9. Commerce media é omnichannel e full-funnel

    A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.

    10. Commerce media é multiformato e multicanal

    Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.

    Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.

  • Black Friday no varejo digital: o que esperar e como se preparar para a data

    Black Friday no varejo digital: o que esperar e como se preparar para a data

    Estamos nos aproximando de uma das datas mais importantes para o varejo brasileiro: a Black Friday. No entanto, é preciso entender que a dinâmica do mercado tem mudado nos últimos anos, e os anunciantes precisam se adaptar a essas transformações para obter o máximo de proveito das oportunidades do período.

    Podemos dizer que nos últimos dois anos o final de semana da Black Friday gerou certa frustração, ficando abaixo das expectativas gerais – ainda que o desempenho do varejo no mês como um todo venha apresentando altas consistentes ano após ano. Isso traz cada vez mais a atenção do mercado para a chamada Black November. 

    Em 2023, a Black Friday movimentou R$ 4,5 bilhões no comércio online, 14,4% abaixo do movimentado no ano anterior. No entanto, ao considerar todo o mês de novembro de 2023, o varejo brasileiro registrou um avanço de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2022, segundo o IBGE. Já um levantamento global realizado pela RTB House mostrou que novembro gera até 20% mais conversões do que o segundo maior pico do ano (dezembro), refletindo a importância de um planejamento estratégico que vá além da sexta-feira.

    Para muitos consumidores, a Black November é uma oportunidade para economizar e realizar investimentos maiores, já que muitos aguardam este período para fazer compras significativas. Em vista disso, se antes a expectativa ficava restrita a um único dia de ofertas, hoje a data está diluída, com consumidores esperando um período maior de promoções.

    Planejamento e antecipação são fundamentais

    Para garantir o sucesso dos seus esforços em um dos momentos mais importantes para o e-commerce, é fundamental planejar estratégias de curto, médio e longo prazos. Para aproveitar todo o potencial em torno da data, é importante já preparar sua marca e o seu site para a oportunidade de escala de vendas que almejamos em novembro.

    Dados da RTB House sobre a Black Friday mostram que os anunciantes que investem em campanhas de prospecção já a partir do terceiro trimestre do ano tendem a alcançar melhores resultados em novembro, sobretudo por construírem uma base maior de usuários potenciais para escalar campanhas de conversão como o retargeting. 

    Isso ocorre porque durante a Black November há um aumento de 4,5 vezes no número de usuários engajando com as marcas, e de 3,7 vezes se olharmos para usuários inativos, o que ressalta o potencial da data para aumentar a base de clientes a partir de campanhas de prospecção e engajamento.

    Checklist de planejamento de mídia para a Black Friday

    • Dilua os seus investimentos: no lugar de uma data fixa, invista numa abordagem Black November e inicie as ofertas com alguns dias ou semanas de antecedência;
    • Aumente e aqueça a sua base de usuários antecipadamente: a partir do terceiro trimestre, invista em campanhas de prospecção para engordar o funil de vendas e possibilitar escala no volume de conversões em novembro;
    • Diferencie-se da concorrência: crie oportunidades ou descontos exclusivos, como páginas específicas de descontos com marcas parceiras (co-branding);
    • Conheça o seu público: realize testes A/B antecipadamente para entender quais mensagens, criativos e ofertas funcionam melhor com seu público;
    • Inclua outras áreas no planejamento: cheque a integração de estoque e logística com o e-commerce, a fim de evitar falhas de tagueamento e feed;
  • O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

    Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

    Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

    Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

    A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

    O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

    Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

    Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

    A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

    Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

  • O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

    Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

    Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

    Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

    A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

    O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

    Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

    Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

    A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

    Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

  • Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

    Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

    A recuperação judicial é um dos sinais mais preocupantes de que uma empresa enfrenta graves problemas financeiros. Para evitar chegar a esse ponto, é fundamental que as pequenas e médias empresas (PMEs) gerenciem suas finanças de maneira inteligente e estratégica. As fintechs têm desempenhado um papel crucial nesse processo, oferecendo soluções que ajudam as empresas a evitar crises financeiras extremas.

    A gravidade do problema torna-se evidente nos recentes recordes de pedidos de recuperação judicial feitos por essas empresas. Em julho, as PMEs registraram 166 solicitações, representando 72,8% do total de 228 pedidos feitos por empresas de todos os tamanhos — o maior resultado para o mês desde o início da série histórica da Serasa Experian em 2005.

    Esses números evidenciam a falta de uma gestão financeira saudável, que leva muitas PMEs ao limite de suas capacidades, obrigando-as a buscar proteção judicial para renegociar suas dívidas. As fintechs oferecem uma abordagem mais eficiente e personalizada para a gestão financeira, permitindo que as PMEs organizem melhor seus fluxos de caixa e façam uma administração responsável de seus compromissos. Por meio de ferramentas inovadoras, essas empresas ajudam as PMEs a compreender suas finanças em detalhe e a tomar decisões baseadas em dados, o que é essencial para evitar atrasos nos pagamentos, inadimplência e a necessidade de recorrer à recuperação judicial.

    Uma gestão de crédito eficaz é essencial principalmente para as pequenas e médias empresas (PMEs), já que o acesso a financiamentos geralmente depende da clareza e exatidão na demonstração do fluxo de caixa. Empresas que não conseguem mostrar seus resultados de maneira clara enfrentam dificuldades para obter empréstimos de bancos e outras entidades financeiras. Quando o crédito é necessário, ele frequentemente vem com altas taxas, como cheque especial ou capital de giro, que podem comprometer a saúde financeira do negócio.

    Com condições de pagamento mais flexíveis e taxas de juros reduzidas, as PMEs conseguem manter um fluxo de caixa saudável, fortalecer suas relações comerciais e focar no crescimento do negócio sem a preocupação constante com crises financeiras. No Brasil, onde aproximadamente 8 milhões de empresas são PMEs representando 30% do PIB, mas recebem apenas 7,5% do crédito disponível, a atuação das fintechs se torna fundamental para melhorar essa discrepância e fomentar o desenvolvimento econômico do setor.

    Com abordagem inovadora e personalizada, a Justa e outras fintechs estão transformando a forma como as PMEs lidam com suas finanças, garantindo que essas empresas tenham o apoio necessário para crescer e prosperar. O sistema de “split”, que automatiza a divisão de pagamentos em transações comerciais permite que o valor pago em uma única transação seja automaticamente dividido entre diferentes partes envolvidas, garantindo segurança, economia de tempo para os participantes.

    O split é especialmente útil para PMEs que precisam garantir pagamentos recorrentes e evitar a bitributação. Por exemplo, quando um cliente realiza uma compra em uma loja, o valor pode ser dividido em tempo real entre o estabelecimento e o prestador de serviço, sem necessidade de etapas adicionais ou processos manuais. Esse sistema é um reflexo do avanço tecnológico nos meios de pagamento e ajuda a reduzir o risco de inadimplência, proporcionando um gerenciamento financeiro mais eficiente.

    *Eduardo Vils é presidente da fintech Justa, cuja missão é tornar o mercado mais Justo.

  • Inteligência Artificial na mesa da diretoria

    Inteligência Artificial na mesa da diretoria

    A Inteligência Artificial (IA) é um dos avanços mais importantes quando falamos de inovação. O tamanho do seu impacto é reafirmado por centenas de profissionais do mercado. A pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, de 2024, apresentada pelo IT Forum Inteligência, em junho deste ano, mostra que 49% dos 308 entrevistados consideram a Inteligência Artificial “muito importante” para os negócios – relevância reiterada, ainda, com a previsão de investimento de US$ 200 bilhões até o ano que vem em companhias de tecnologia, de acordo com a IDC Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide. 

    Pertencendo ao segmento de tecnologia, é comum pensarmos que os responsáveis pela criação de novas aplicações de IA sejam os desenvolvedores, certo? Pois eu digo que não. Para que as soluções sejam desenvolvidas de maneira assertiva, o direcionamento deve vir daqueles que entendem as dores do negócio.

    Explico melhor. A equipe à frente dos projetos de determinada área possui o conhecimento necessário para identificar onde a IA pode gerar maior impacto. Eles sabem quais são as necessidades do mercado, as demandas dos clientes e os desafios específicos de cada segmento. Sem o conhecimento assertivo de como a solução deve atuar, não tem como o processo fluir 100%. Recentemente a NetApp patrocinou o estudo “Escalando iniciativas de IA de forma responsável: o papel crítico de uma infraestrutura de dados inteligente” e este mostrou que 20% dos projetos de IA falham sem infraestrutura de dados. 

    Pesquisas com esse viés são fundamentais para reforçar a necessidade do time do negócio em específico ditem como as soluções de IA devem ser direcionadas para resolver problemas reais, aumentar a eficiência e gerar valor tangível. Por outro lado, os profissionais do TI, com sua expertise técnica, transformam essas ideias em realidade, garantindo que a tecnologia funcione de forma eficaz.

    Depois de esclarecida a questão sobre quem pensa na solução e quem a desenvolve, é importante destacar a sinergia entre as duas áreas. A colaboração entre estratégia e tecnologia é fundamental para o sucesso na aplicação da ferramenta. Não se trata apenas de criar a tecnologia, mas de garantir que ela seja implementada de forma segura e eficiente. 

    Outro ponto que reforça a necessidade de líderes empresariais estarem à frente da criação das soluções de IA é que estas não são universais. O que é eficaz na indústria financeira pode não servir para o varejo ou a saúde. Portanto, o negócio, com o  conhecimento do setor, orienta o desenvolvimento dessas soluções para que elas atendam às particularidades de cada segmento. 

    Por fim, o acompanhamento frequente dos desenvolvedores e o feedback do negócio é essencial para a continuidade da eficácia e evolução da ferramenta. Uma vez que soluções tecnológicas estão sempre evoluindo e uma única ferramenta e versão não vão entregar a eficácia e evolução esperada eternamente. 

    Quando aqueles que estão à frente dos negócios compreendem como a IA pode ser aplicada em suas operações, a articulação com a equipe de desenvolvedores flui. Dessa forma, mal-entendidos ou falhas de comunicação são minimizadas ou até deixam de existir. A clareza sobre as necessidades e objetivos da solução permite que o time técnico entregue ferramentas mais alinhadas às necessidades específicas, resultando em projetos mais ágeis e com maior retorno sobre o investimento.