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  • Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

    Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

    A tecnologia e as questões Ambientais, Sociais e de Governança (ASG / ESG) se tornaram alguns dos pilares fundamentais para praticamente qualquer empreendedor ou empresário que queira crescer. A era da sustentabilidade já passou. Infelizmente, o nosso planeta e a nossa existência já necessitam de uma nova proposta. Agora, não basta que os negócios sejam sustentáveis. Eles precisam ter um papel ativo na regeneração de nosso ecossistema.

    Por isso a necessidade de avançarmos para uma nova era de Negócios Regenerativos, que atuam ativamente com modelos restaurativos, do ponto de vista das pessoas e do próprio negócio. Estes modelos vão além do resultado zero no impacto (net zero) ou neutralidade de carbono em sua cadeia. Eles conseguem criar formatos que privilegiam a restauração dos ecossistemas em que estão incluídos.

    Nesse modelo, os processos de negócios criados pela companhia são pensados, literalmente, para serem regenerativos para o ambiente em que geram impactos. Isso significa não apenas usar insumos renováveis, mas ir além e criar formas de que a própria lógica extrativa destes insumos permita que o ecossistema floresça ainda mais pela presença daquela empresa no ambiente de extração.

    A natureza é, por si, totalmente eficiente e autorregenerativa. Pense que os sistemas regenerativos corporativos são nós, humanos, agindo e fazendo as coisas como a própria natureza (regenerative living systems). 

    Existem quatro ambientes para a regeneração ocorrer de forma sistêmica: nos negócios, na economia, nas pessoas e na cultura organizacional. Do ponto de vista dos dois primeiros, precisamos entender que as transformações ocorrem no âmbito do modelo de negócios. E dos últimos dois, que ela se desperta no nível da autoconsciência.

    Seja por um lado ou por outro, se a empresa não integra e incorpora a capacidade de gerar e capturar valor, o impacto não se torna sistêmico. Ou seja, sem desenvolver novas habilidades e competências, nenhum negócio pode dizer que está passando por uma transformação.

    Apesar de muito relevantes atualmente, as tecnologias sozinhas não são a resposta. Não basta treinar o nível de liderança em Inteligência Artificial se no dia seguinte não houver impacto no modelo de negócios ou na operação da sua empresa. Contudo o domínio das competências tecnológicas é justamente o diferencial que garante a agilidade nas jornadas de transformação.

    A regeneração vai além da resiliência e da sustentabilidade. É uma estratégia que impulsiona a empresa e exige que ela se torne protagonista em sua cadeia de impactos. Modelos de negócios regenerativos exigem uma abordagem holística, onde os processos empresariais são planejados intencionalmente para serem benéficos ao ecossistema.

    A tecnologia como potencializadora da transformação dos negócios

    Apesar das diversas preocupações sobre o uso exponencial de soluções de IA estar aumentando consideravelmente o consumo de energia elétrica no mundo, a própria tecnologia também é caminho de solução.

    Nas primeiras versões da blockchain vivemos a necessidade intensiva de uso de energia elétrica, inclusive para resfriar as estruturas de processamento de dados. Mas, por exemplo, formatos mais racionalizados de arquitetura de soluções e novas tecnologias permitiram uma redução de mais de 90% desse consumo nas gerações mais recentes de aplicações Ethereum.

    E quando olhamos para a IA, começamos a ter uma amostra desse cenário potencialmente promissor: a Ark Invest aponta que as ferramentas de IA podem aumentar em quase 140% a produtividade das pessoas colaboradoras nos próximos oito anos. Em termos financeiros, isso equivale a um aumento de, aproximadamente, US$ 50 mil por pessoa trabalhadora, resultando em US$ 56 trilhões em todo o mundo. Essa disponibilidade de tempo e de recursos poderá mudar o patamar dos negócios que estiverem prontos para essa transição.

    Contudo só poderão se beneficiar deste novo momento as pessoas e empresas que estiverem em um estado maior de prontidão para as mudanças ágeis que viveremos nos próximos anos, sejam elas climáticas, de comportamento e tecnológicas. Nesse contexto, o aprendizado de competências tech se mostra cada vez mais relevante não apenas para as áreas de TI das empresas. 

    Há alta correlação entre indivíduos que valorizam o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de ambientes de alta performance nas empresas. Pessoas com uma mentalidade de crescimento, aquelas que buscam constantemente a melhoria e o aprendizado, trazem uma dinâmica positiva para o local de trabalho. Esses indivíduos não apenas aprimoram suas próprias habilidades, mas também inspiram seus colegas a fazer o mesmo, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento e inovação. 

    Por sua vez, empresas que incentivam o aprendizado e a curiosidade intelectual tendem a ter culturas organizacionais mais robustas e resilientes. Quando os funcionários sentem que têm a liberdade e o apoio para explorar novas ideias e adquirir novos conhecimentos, eles se sentem mais engajados e motivados. Isso não só aumenta a satisfação no trabalho, mas também contribui para uma maior produtividade e eficiência. 

    Já passou a hora de termos o privilégio de empurrar para as próximas gerações os problemas que herdamos. Os desafios do futuro nunca foram tão perceptíveis em nosso cotidiano. E a próxima geração de líderes precisa entender que o grande limitador de um futuro mais promissor é a nossa própria incapacidade de pensar diferente e agir. O mindset da liderança é a nossa maior ameaça ao futuro.

  • O que fazer quando a alta temporada chega mais cedo do que o previsto

    O que fazer quando a alta temporada chega mais cedo do que o previsto

    No clássico filme de 1996, “Um Herói de Brinquedo”, Arnold Schwarzenegger interpreta um pai desesperado para encontrar, na véspera de Natal, um brinquedo que está esgotado. É possível se identificar com o arrependimento de quem deixou para fazer compras na última hora, mas é pouco provável que um profissional de logística da área de varejo tenha o mesmo problema. Para garantir o estoque, é necessário começar um planejamento meticuloso com antecedência de até doze meses.

    Normalmente, os varejistas começam a comprar os artigos de Black Friday e Natal em setembro, quando também aumenta o fluxo de transporte. A maior parte das mercadorias é enviada por via marítima entre agosto e outubro, e a outra, de produtos mais urgentes ou inesperadamente populares, é embarcada no modal aéreo a partir de meados de setembro.

    Neste ano, porém, tudo indica que a alta temporada de frete marítimo esteja ocorrendo dois meses antes do habitual. Já está havendo uma antecipação dos embarques marítimos por diversas razões: maior capacidade de armazenamento nas pontas, uma inesperada e breve queda no valor do frete e a tentativa de evitar possíveis interrupções no transporte por conta das negociações trabalhistas nos portos da Costa Leste e o risco de aumento das tarifas chinesas após as eleições de novembro. Outro fator que contribui para isso são os contínuos problemas de capacidade em navios, causados pelas ameaças aos transportadores que transitam pelo Mar Vermelho e pelo congestionamento nos portos na Ásia.

    Além desses desafios globais, o Brasil também enfrenta questões particulares que afetam a logística, em especial durante a alta temporada. Um dos principais fatores é o congestionamento crônico nos principais portos do país, como Santos e Paranaguá. Esse congestionamento pode levar a atrasos na movimentação de mercadorias, o que pode gerar um aumento do tempo de espera dos navios. Com a alta temporada chegando mais cedo, esses problemas se agravam, pois o aumento do volume de embarques eleva ainda mais a pressão sobre a infraestrutura portuária. Para mitigar esses desafios, é crucial que os varejistas brasileiros planejem com antecedência e considerem a possibilidade de redirecionar suas cargas para portos menos sobrecarregados ou até mesmo investir em opções de transporte intermodal. A colaboração próxima com fornecedores de logística que tenham a capacidade de ajustar rotas pode ser decisiva para garantir que os produtos cheguem ao mercado no momento certo.

    O mercado de transporte aéreo também já começa a ficar sobrecarregado com os volumes de e-commerce saindo da região Ásia-Pacífico, o que complica o planejamento de quem está atrasado em recompor seus estoques para as festas de final de ano.

    O que fazer para ajudar o varejista que perdeu esse movimento de antecipação dos embarques da alta temporada? No passado, seria mais difícil atender esses clientes. Mas, desde a pandemia, a indústria de cadeia de abastecimento se adaptou para lidar com interrupções nos fluxos comerciais. É provável que os fornecedores de logística implementem planos de contingência e lancem mão de soluções criativas para trazer as mercadorias para o local onde serão adquiridas. Exemplos disso incluem redirecionar cargas por diferentes portos e mixar modos de transporte – como marítimo e aéreo – para evitar áreas de alto risco ou gargalos.

    Outra vantagem é que a tecnologia avançou e mais fornecedores de logística podem oferecer visibilidade sobre o fluxo de cargas e eventos, permitindo reações em tempo real. A combinação entre IA e análise de dados está revolucionando o cálculo de tempo de chegada dos navios, considerando uma gama mais ampla de variáveis, desde condições meteorológicas até o desempenho do veículo, para fornecer previsões mais precisas que apoiam o planejamento. Isso favorece particularmente aqueles varejistas que disponibilizam seus próprios dados para seus fornecedores. Trabalhar com parceiros que oferecem uma solução de logística de ponta a ponta e que possuem tecnologia avançada pode permitir adaptações para recompor estoques mais facilmente.

    Em último caso, talvez o varejista tenha que alocar orçamento para fretes premium. Para os produtos mais demandados e os bens de alto valor, é preciso minimizar o risco de falta de estoque utilizando opções de transporte que ofereçam mais capacidade e rápidos tempos de trânsito. Serviços intermodais, por exemplo, podem oferecer reduções significativas no trajeto e, em alguns casos, já ter espaço garantido reservado com transportadoras aéreas e marítimas. O LCL (carga menor que o contêiner), embora mais caro do que os contêineres completos, frequentemente têm prioridade com os transportadores marítimos.

    Talvez a notícia mais tranquilizadora de todas seja que, embora a alta temporada tenha chegado mais cedo em 2024, a cadeia de suprimentos está mais bem posicionada do que nunca para lidar com o inesperado. Ainda há oportunidade para agir e garantir que os produtos estejam disponíveis para os clientes. Neste cenário, a chave para o sucesso será a capacidade de se adaptar rapidamente e explorar novas soluções. Quem conseguir manter uma abordagem flexível e estratégica, aproveitando ao máximo a tecnologia e os recursos disponíveis, estará melhor preparado para superar as dificuldades e atender à demanda. Ao enfrentar esses desafios com criatividade e resiliência, não apenas atenderão às expectativas dos clientes, mas também fortalecerão sua posição no mercado para o futuro.

  • O que fazer quando a alta temporada chega mais cedo do que o previsto

    O que fazer quando a alta temporada chega mais cedo do que o previsto

    No clássico filme de 1996, “Um Herói de Brinquedo”, Arnold Schwarzenegger interpreta um pai desesperado para encontrar, na véspera de Natal, um brinquedo que está esgotado. É possível se identificar com o arrependimento de quem deixou para fazer compras na última hora, mas é pouco provável que um profissional de logística da área de varejo tenha o mesmo problema. Para garantir o estoque, é necessário começar um planejamento meticuloso com antecedência de até doze meses.

    Normalmente, os varejistas começam a comprar os artigos de Black Friday e Natal em setembro, quando também aumenta o fluxo de transporte. A maior parte das mercadorias é enviada por via marítima entre agosto e outubro, e a outra, de produtos mais urgentes ou inesperadamente populares, é embarcada no modal aéreo a partir de meados de setembro.

    Neste ano, porém, tudo indica que a alta temporada de frete marítimo esteja ocorrendo dois meses antes do habitual. Já está havendo uma antecipação dos embarques marítimos por diversas razões: maior capacidade de armazenamento nas pontas, uma inesperada e breve queda no valor do frete e a tentativa de evitar possíveis interrupções no transporte por conta das negociações trabalhistas nos portos da Costa Leste e o risco de aumento das tarifas chinesas após as eleições de novembro. Outro fator que contribui para isso são os contínuos problemas de capacidade em navios, causados pelas ameaças aos transportadores que transitam pelo Mar Vermelho e pelo congestionamento nos portos na Ásia.

    Além desses desafios globais, o Brasil também enfrenta questões particulares que afetam a logística, em especial durante a alta temporada. Um dos principais fatores é o congestionamento crônico nos principais portos do país, como Santos e Paranaguá. Esse congestionamento pode levar a atrasos na movimentação de mercadorias, o que pode gerar um aumento do tempo de espera dos navios. Com a alta temporada chegando mais cedo, esses problemas se agravam, pois o aumento do volume de embarques eleva ainda mais a pressão sobre a infraestrutura portuária. Para mitigar esses desafios, é crucial que os varejistas brasileiros planejem com antecedência e considerem a possibilidade de redirecionar suas cargas para portos menos sobrecarregados ou até mesmo investir em opções de transporte intermodal. A colaboração próxima com fornecedores de logística que tenham a capacidade de ajustar rotas pode ser decisiva para garantir que os produtos cheguem ao mercado no momento certo.

    O mercado de transporte aéreo também já começa a ficar sobrecarregado com os volumes de e-commerce saindo da região Ásia-Pacífico, o que complica o planejamento de quem está atrasado em recompor seus estoques para as festas de final de ano.

    O que fazer para ajudar o varejista que perdeu esse movimento de antecipação dos embarques da alta temporada? No passado, seria mais difícil atender esses clientes. Mas, desde a pandemia, a indústria de cadeia de abastecimento se adaptou para lidar com interrupções nos fluxos comerciais. É provável que os fornecedores de logística implementem planos de contingência e lancem mão de soluções criativas para trazer as mercadorias para o local onde serão adquiridas. Exemplos disso incluem redirecionar cargas por diferentes portos e mixar modos de transporte – como marítimo e aéreo – para evitar áreas de alto risco ou gargalos.

    Outra vantagem é que a tecnologia avançou e mais fornecedores de logística podem oferecer visibilidade sobre o fluxo de cargas e eventos, permitindo reações em tempo real. A combinação entre IA e análise de dados está revolucionando o cálculo de tempo de chegada dos navios, considerando uma gama mais ampla de variáveis, desde condições meteorológicas até o desempenho do veículo, para fornecer previsões mais precisas que apoiam o planejamento. Isso favorece particularmente aqueles varejistas que disponibilizam seus próprios dados para seus fornecedores. Trabalhar com parceiros que oferecem uma solução de logística de ponta a ponta e que possuem tecnologia avançada pode permitir adaptações para recompor estoques mais facilmente.

    Em último caso, talvez o varejista tenha que alocar orçamento para fretes premium. Para os produtos mais demandados e os bens de alto valor, é preciso minimizar o risco de falta de estoque utilizando opções de transporte que ofereçam mais capacidade e rápidos tempos de trânsito. Serviços intermodais, por exemplo, podem oferecer reduções significativas no trajeto e, em alguns casos, já ter espaço garantido reservado com transportadoras aéreas e marítimas. O LCL (carga menor que o contêiner), embora mais caro do que os contêineres completos, frequentemente têm prioridade com os transportadores marítimos.

    Talvez a notícia mais tranquilizadora de todas seja que, embora a alta temporada tenha chegado mais cedo em 2024, a cadeia de suprimentos está mais bem posicionada do que nunca para lidar com o inesperado. Ainda há oportunidade para agir e garantir que os produtos estejam disponíveis para os clientes. Neste cenário, a chave para o sucesso será a capacidade de se adaptar rapidamente e explorar novas soluções. Quem conseguir manter uma abordagem flexível e estratégica, aproveitando ao máximo a tecnologia e os recursos disponíveis, estará melhor preparado para superar as dificuldades e atender à demanda. Ao enfrentar esses desafios com criatividade e resiliência, não apenas atenderão às expectativas dos clientes, mas também fortalecerão sua posição no mercado para o futuro.

  • Débito, crédito ou @? O que está por trás da estratégia da Pizza Hut que troca likes por pizzas

    Débito, crédito ou @? O que está por trás da estratégia da Pizza Hut que troca likes por pizzas

    A Pizza Hut adotou recentemente uma estratégia de marketing nada convencional nos Emirados Árabes. Ao invés de investir uma boa quantia em Ads, resolveu apostar em conteúdo orgânico para divulgação do seu xodó, a My Box, que é um combo personalizável.

    Na prática, a ação consistiu na ideia de incentivar os usuários a fazerem trends no TikTok com a My Box, marcando e seguindo o @pizzahut, além de usar a hashtag #YourTermsYourConditions.

    Parece algo simples, certo? E de fato, é. Porém, não deixa de ser uma estratégia muito bem desenhada, com o objetivo de driblar a quantidade absurda de anúncios no feed, os quais acabam sendo ignorados ou passam despercebidos por alguns usuários.

    O ponto central dessa estratégia foi passar a bola para os próprios seguidores fazerem os conteúdos, tornando-os virais e, de quebra, economizando uma boa quantia em anúncios.

    Além da economia, um outro benefício desse tipo de campanha é o vínculo criado entre marca e seguidores/consumidores, trabalhando o relacionamento, algo não muito efetivo quando estamos falando em propaganda paga.

    Vale à pena investir em estratégias orgânicas?

    Sim, e muito! Quando estamos falando em estratégias orgânicas, investimos em geração de consciência e reputação, elementos essenciais para a sobrevivência de qualquer marca a longo prazo.

    Os anúncios pagos são imediatistas, ideais para campanhas pontuais e pouco ajudam na geração de consciência de marca. Uma promoção é um bom exemplo. O objetivo é gerar volume em um curto prazo, mas não gera, necessariamente, um relacionamento com o cliente.

    Em uma campanha como a da Pizza Hut, é claro que um dos objetivos é a venda do My Box no final das contas, porém, a empresa uniu a necessidade de divulgação com o impacto positivo que isso poderia trazer, construindo uma estratégia orgânica que vai trazer muito mais valor à marca.

    Por meio dos conteúdos criados pelos próprios seguidores, a marca se aproxima de seus clientes, gerando um buzz enorme, o qual vai atrair mais pessoas que podem ser convertidas em seguidores, clientes ou os dois.

    E não para por aí. A estratégia vai além do digital. Criando uma experiência positiva e com um produto satisfatório, a marca garante a conversão dos seguidores das redes sociais em consumidores de seus produtos na vida real.

    Como saber qual estratégia adotar?

    Essa é a pergunta de milhões. Seja em anúncios pagos, seja no orgânico, se a estratégia não for bem desenhada, pensada e executada, de nada valerá o esforço de tempo e inteligência, pois os resultados não serão satisfatórios.

    O primeiro passo é conhecer bem o seu público para entender qual é a melhor maneira de impactá-lo.

    Não tenha medo de inovar, mas é preciso ter em mente que o marketing estratégico nem sempre é uma abordagem a curto prazo, pelo contrário. É claro que algumas ações podem viralizar e gerar números expressivos, como é o caso da Pizza Hut. Mas geralmente, as estratégias precisam de um tempo de maturação um pouco maior para que os resultados comecem a aparecer.

    De qualquer forma, o importante é desenvolver e implementar ações que busquem atender as necessidades futuras de seus clientes/consumidores.

    E se bem direcionadas, essas ações podem contribuir para uma vantagem competitiva significativa no mercado, que farão com que sua marca se destaque no meio da multidão.

  • Débito, crédito ou @? O que está por trás da estratégia da Pizza Hut que troca likes por pizzas

    Débito, crédito ou @? O que está por trás da estratégia da Pizza Hut que troca likes por pizzas

    A Pizza Hut adotou recentemente uma estratégia de marketing nada convencional nos Emirados Árabes. Ao invés de investir uma boa quantia em Ads, resolveu apostar em conteúdo orgânico para divulgação do seu xodó, a My Box, que é um combo personalizável.

    Na prática, a ação consistiu na ideia de incentivar os usuários a fazerem trends no TikTok com a My Box, marcando e seguindo o @pizzahut, além de usar a hashtag #YourTermsYourConditions.

    Parece algo simples, certo? E de fato, é. Porém, não deixa de ser uma estratégia muito bem desenhada, com o objetivo de driblar a quantidade absurda de anúncios no feed, os quais acabam sendo ignorados ou passam despercebidos por alguns usuários.

    O ponto central dessa estratégia foi passar a bola para os próprios seguidores fazerem os conteúdos, tornando-os virais e, de quebra, economizando uma boa quantia em anúncios.

    Além da economia, um outro benefício desse tipo de campanha é o vínculo criado entre marca e seguidores/consumidores, trabalhando o relacionamento, algo não muito efetivo quando estamos falando em propaganda paga.

    Vale à pena investir em estratégias orgânicas?

    Sim, e muito! Quando estamos falando em estratégias orgânicas, investimos em geração de consciência e reputação, elementos essenciais para a sobrevivência de qualquer marca a longo prazo.

    Os anúncios pagos são imediatistas, ideais para campanhas pontuais e pouco ajudam na geração de consciência de marca. Uma promoção é um bom exemplo. O objetivo é gerar volume em um curto prazo, mas não gera, necessariamente, um relacionamento com o cliente.

    Em uma campanha como a da Pizza Hut, é claro que um dos objetivos é a venda do My Box no final das contas, porém, a empresa uniu a necessidade de divulgação com o impacto positivo que isso poderia trazer, construindo uma estratégia orgânica que vai trazer muito mais valor à marca.

    Por meio dos conteúdos criados pelos próprios seguidores, a marca se aproxima de seus clientes, gerando um buzz enorme, o qual vai atrair mais pessoas que podem ser convertidas em seguidores, clientes ou os dois.

    E não para por aí. A estratégia vai além do digital. Criando uma experiência positiva e com um produto satisfatório, a marca garante a conversão dos seguidores das redes sociais em consumidores de seus produtos na vida real.

    Como saber qual estratégia adotar?

    Essa é a pergunta de milhões. Seja em anúncios pagos, seja no orgânico, se a estratégia não for bem desenhada, pensada e executada, de nada valerá o esforço de tempo e inteligência, pois os resultados não serão satisfatórios.

    O primeiro passo é conhecer bem o seu público para entender qual é a melhor maneira de impactá-lo.

    Não tenha medo de inovar, mas é preciso ter em mente que o marketing estratégico nem sempre é uma abordagem a curto prazo, pelo contrário. É claro que algumas ações podem viralizar e gerar números expressivos, como é o caso da Pizza Hut. Mas geralmente, as estratégias precisam de um tempo de maturação um pouco maior para que os resultados comecem a aparecer.

    De qualquer forma, o importante é desenvolver e implementar ações que busquem atender as necessidades futuras de seus clientes/consumidores.

    E se bem direcionadas, essas ações podem contribuir para uma vantagem competitiva significativa no mercado, que farão com que sua marca se destaque no meio da multidão.

  • A intenção de compra e a pirâmide de engajamento: por que devemos olhar além das conversões nas campanhas digitais de marketing?

    A intenção de compra e a pirâmide de engajamento: por que devemos olhar além das conversões nas campanhas digitais de marketing?

    Você já se perguntou por que, mesmo com ajustes constantes, suas campanhas de marketing B2B não convertem como esperado? E, sim, você não está sozinho. A verdade é que os algoritmos de mídia paga digital nem sempre facilitam as conversões diretas, mesmo quando investimos em testes e otimizações. Mas há um fator a mais que traz uma luz no fim do túnel: a intenção de compra.

    É aqui que entra a importância de olhar além das conversões imediatas e observar o comportamento da sua audiência. O conceito da pirâmide de engajamento é uma maneira poderosa de entender como os usuários interagem com o conteúdo digital e como isso pode influenciar em suas campanhas de marketing.

    De acordo com pesquisa da Statista, o Brasil corresponde ao segundo mercado de mídia social nas Américas e quinto mercado no mundo, sendo que mais de 80% da população brasileira acessa as mídias sociais todos os dias, o que prova a importância do engajamento nas campanhas de marketing.  

    A pirâmide de engajamento

    Segundo Gideon Rosenblatt, “a pirâmide de engajamento é uma estrutura que nos ajuda a visualizar como as pessoas podem se engajar em diferentes níveis de ‘profundidade’ em nossas campanhas — e reconhece que é mais provável que mais pessoas se envolvam quando o nível de compromisso exigido é menor”.

    Acompanhe o que significa cada nível dessa pirâmide:

    • Vastos observadores (base da pirâmide) —  Estes representam a maioria da audiência e são aqueles que consomem seu conteúdo de forma passiva.  Eles lêem seus posts, assistem aos seus vídeos, participam de webinars e ouvem podcasts, mas raramente interagem de forma direta. Embora eles não “levantem a mão”, seu interesse latente é uma indicação valiosa de que sua mensagem está sendo recebida.

    Contexto digital: esses observadores silenciosos são fundamentais para o alcance orgânico e a visibilidade das campanhas. Mesmo sem interagir, eles aumentam a exposição da sua marca, o que é essencial para a construção de reconhecimento e confiança ao longo do tempo.

    • Engajadores passivos (meio da pirâmide) — eles interagem esporadicamente, como curtindo uma publicação ou vendo um vídeo, mas ainda não estão prontos para tomar uma ação mais significativa, como preencher um formulário ou fazer uma compra.

    Contexto digital: este grupo ajuda a criar sinais sociais importantes para os algoritmos, que podem ampliar a visibilidade do seu conteúdo. Eles validam a relevância da sua mensagem, mesmo que de maneira discreta.

    • Contribuidores ativos (topo da pirâmide) — Eles são poucos, mas extremamente valiosos. Esses usuários não só consomem o conteúdo, mas também comentam, compartilham e até criam conteúdo derivado. Eles estão engajados e comprometidos com a sua marca.

    Contexto digital: embora sejam uma minoria, o público ativo tem um impacto desproporcional nas campanhas. Suas ações podem levar a discussões, atrair novos seguidores e, eventualmente, converter leads.

    A importância de observar a intenção

    No contexto das campanhas digitais, o conceito da pirâmide de engajamento nos lembra que grande parte da audiência é composta por observadores silenciosos. Mesmo que eles não se manifestem, seu comportamento de consumo indica uma intenção que não deve ser ignorada.

    Portanto, ao planejar suas campanhas, é preciso criar conteúdo visualmente atraente e informativo que capture a atenção desses observadores e incentive, sempre que possível, a transição deles para níveis mais elevados de engajamento. 

    E lembre-se: intenção não é o mesmo que conversão, mas é um indicador poderoso de que sua mensagem está no caminho certo.

    Integração de campanhas

    Integre suas campanhas de mídia paga com estratégias de e-mail marketing e social selling. Isso pode revelar pistas valiosas sobre como possíveis leads estão interagindo com sua marca, mesmo que ainda não estejam prontos para converter. Afinal, a jornada do cliente é complexa e cada passo na direção certa conta!

  • IA Generativa: quando sim e quando não

    IA Generativa: quando sim e quando não

    A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais impactantes do nosso tempo, transformando a maneira como as empresas operam, inovam e atendem às necessidades dos clientes. Entre as diversas vertentes da ferramenta, a Inteligência Artificial Generativa (Gen AI) tem ganhado destaque por sua capacidade de criar, aprender e evoluir de forma autônoma. Essa disseminação tem tornado fundamental que as empresas compreendam quando adotar essa tecnologia e, igualmente importante, quando optar por outras vertentes deste mesmo recurso. 

    Desde seu surgimento, a IA Generativa tem atraído a atenção pela sua promessa de inovação e adaptabilidade. O entusiasmo, entretanto, pode levar a uma utilização imprópria, onde seus benefícios são superestimados ou aplicados inadequadamente, considerando que, de maneira errônea, essa seja uma solução definitiva para todos os problemas.

    O uso inadequado pode limitar o progresso e a eficácia de outras abordagens tecnológicas. É importante lembrar que essa tecnologia deve ser integrada de maneira estratégica para alcançar os melhores resultados, levando em conta que ela deve ser combinada com outras técnicas para obter um maior potencial de sucesso.

    Determinar se a ferramenta é útil para um projeto, torna essencial a avaliação da situação em sua especificidade e buscar um planejamento cuidadoso. Parcerias com especialistas podem auxiliar na realização de Provas de Conceito (POC) ou Produtos Mínimos Viáveis (MVP), assegurando que essa não seja apenas uma solução atraente, mas também adequada.

    A Gen AI é particularmente eficaz em áreas como criação de conteúdo, geração de novas ideias, interfaces conversacionais e descoberta de conhecimento. Porém, em caso de tarefas como segmentação/classificação, detecção de anomalias e sistemas de recomendação, por exemplo, métodos de aprendizado de máquina podem ser mais eficazes.

    Também, em situações como previsões, planejamento estratégico e sistemas autônomos, outras abordagens podem oferecer melhores resultados. Reconhecer que a Gen AI não é a solução universal para todas as necessidades resulta na implementação coerente e bem-sucedida de outras tecnologias emergentes.

    Exemplos como a integração de modelos baseados em regras para chatbots com Gen AI ou o uso combinado entre aprendizado de máquina e Gen AI para segmentação e classificação, comprovam que combinar a ferramenta com outras pode expandir suas aplicações.

    A integração com modelos de simulação, por sua vez, pode acelerar processos, enquanto a combinação com técnicas de gráficos pode melhorar o gerenciamento do conhecimento. Em resumo, a flexibilidade dessa abordagem permite adaptar a tecnologia às necessidades específicas de cada empresa. 

    Um estudo recente do Google Cloud revelou que 84% dos tomadores de decisão acreditam que a IA Generativa ajudará as organizações a acessarem insights mais rapidamente, e 52% dos usuários não técnicos já a utilizam para captar informações. Esses dados destacam a importância de uma adoção estratégica do recurso.

    Sim. A GenIA representa um marco significativo no campo da inteligência artificial, pois oferece novas possibilidades para a geração e o processamento de dados. Porém, é preciso considerar que seu potencial só pode ser totalmente aproveitado quando houver uma compreensão clara de suas limitações e aplicações ideais. Só assim as empresas podem maximizar o valor da ferramenta e utilizá-la para benefício próprio.

  • IA Generativa: quando sim e quando não

    IA Generativa: quando sim e quando não

    A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais impactantes do nosso tempo, transformando a maneira como as empresas operam, inovam e atendem às necessidades dos clientes. Entre as diversas vertentes da ferramenta, a Inteligência Artificial Generativa (Gen AI) tem ganhado destaque por sua capacidade de criar, aprender e evoluir de forma autônoma. Essa disseminação tem tornado fundamental que as empresas compreendam quando adotar essa tecnologia e, igualmente importante, quando optar por outras vertentes deste mesmo recurso. 

    Desde seu surgimento, a IA Generativa tem atraído a atenção pela sua promessa de inovação e adaptabilidade. O entusiasmo, entretanto, pode levar a uma utilização imprópria, onde seus benefícios são superestimados ou aplicados inadequadamente, considerando que, de maneira errônea, essa seja uma solução definitiva para todos os problemas.

    O uso inadequado pode limitar o progresso e a eficácia de outras abordagens tecnológicas. É importante lembrar que essa tecnologia deve ser integrada de maneira estratégica para alcançar os melhores resultados, levando em conta que ela deve ser combinada com outras técnicas para obter um maior potencial de sucesso.

    Determinar se a ferramenta é útil para um projeto, torna essencial a avaliação da situação em sua especificidade e buscar um planejamento cuidadoso. Parcerias com especialistas podem auxiliar na realização de Provas de Conceito (POC) ou Produtos Mínimos Viáveis (MVP), assegurando que essa não seja apenas uma solução atraente, mas também adequada.

    A Gen AI é particularmente eficaz em áreas como criação de conteúdo, geração de novas ideias, interfaces conversacionais e descoberta de conhecimento. Porém, em caso de tarefas como segmentação/classificação, detecção de anomalias e sistemas de recomendação, por exemplo, métodos de aprendizado de máquina podem ser mais eficazes.

    Também, em situações como previsões, planejamento estratégico e sistemas autônomos, outras abordagens podem oferecer melhores resultados. Reconhecer que a Gen AI não é a solução universal para todas as necessidades resulta na implementação coerente e bem-sucedida de outras tecnologias emergentes.

    Exemplos como a integração de modelos baseados em regras para chatbots com Gen AI ou o uso combinado entre aprendizado de máquina e Gen AI para segmentação e classificação, comprovam que combinar a ferramenta com outras pode expandir suas aplicações.

    A integração com modelos de simulação, por sua vez, pode acelerar processos, enquanto a combinação com técnicas de gráficos pode melhorar o gerenciamento do conhecimento. Em resumo, a flexibilidade dessa abordagem permite adaptar a tecnologia às necessidades específicas de cada empresa. 

    Um estudo recente do Google Cloud revelou que 84% dos tomadores de decisão acreditam que a IA Generativa ajudará as organizações a acessarem insights mais rapidamente, e 52% dos usuários não técnicos já a utilizam para captar informações. Esses dados destacam a importância de uma adoção estratégica do recurso.

    Sim. A GenIA representa um marco significativo no campo da inteligência artificial, pois oferece novas possibilidades para a geração e o processamento de dados. Porém, é preciso considerar que seu potencial só pode ser totalmente aproveitado quando houver uma compreensão clara de suas limitações e aplicações ideais. Só assim as empresas podem maximizar o valor da ferramenta e utilizá-la para benefício próprio.

  • 3 pontos de atenção nas finanças da sua startup

    3 pontos de atenção nas finanças da sua startup

    Em uma startup, a gestão financeira é crucial para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentável. Aqui estão alguns pontos de atenção nas finanças que a sua startup precisa considerar: 

    1. Planejamento e orçamento: estabeleça um orçamento detalhado e realista que abranja todas as áreas da operação. Faça previsões financeiras regulares (mensais, trimestrais, anuais) para ajustar o orçamento conforme necessário. Monitore continuamente o fluxo de caixa para garantir que a startup tenha liquidez suficiente para cobrir despesas operacionais. Se possível — e sabemos que no início é mais difícil — tente manter uma reserva de caixa para imprevistos e períodos de baixa receita. 

    O controle dos custos é fundamental para não haver gargalos nem gastos desnecessários. Acompanhe e controle rigorosamente as despesas para evitar desperdícios e identificar oportunidades de economias. Avalie constantemente o custo-benefício de todas as despesas, especialmente aquelas relacionadas a marketing, desenvolvimento de produto e contratação. Ter indicadores financeiros e metas faz toda a diferença para um bom planejamento.  

    1. Captação de recursos: busque diversas fontes de financiamento, como investidores-anjo, capital de risco, financiamento coletivo (crowdfunding) e empréstimos bancários. Mas não deixe de sempre correr atrás da emissão de nota fiscal, afinal, ter clientes é melhor do que ter sócios! Ao buscar qualquer captação externa de recursos, negocie termos favoráveis para financiamento e esteja ciente das implicações de diluição de participação acionária. 

    Mantenha uma boa governança financeira e contábil, isso ajuda no momento da captação. E, após essa fase, é necessário manter os investidores informados. Sendo assim, ter a prática da boa gestão e governança faz toda diferença desde o início da jornada. 

    1. Gestão de receitas: seu modelo de receita precisa ser testado e validado. Veja qual é a melhor forma de cobrança para o seu negócio e trabalhe a fim de criar fontes de receita previsíveis e recorrentes, como assinaturas. 

    Seu preço deve ser competitivo, equilibrando atração de clientes e margens de lucro saudáveis. Ajuste os preços conforme necessário, com base em feedback do mercado, concorrência e custos. Desenvolva um modelo que seja escalável financeiramente, permitindo crescimento sem aumento proporcional nos custos. 

    Focar nesses pontos ajudará a sua startup a manter uma saúde financeira sólida, o que é essencial para navegar pelos desafios do mercado e alcançar um crescimento sustentável. 

  • Seja o líder que a sua empresa precisa

    Seja o líder que a sua empresa precisa

    Sempre debatemos as diferenças de ser apenas um chefe e ser um líder. E nessas conversas, deixamos clara a importância de exercer uma liderança boa, justa e responsável, porém, pode ser que apesar dos seus esforços, o resultado não esteja sendo atingido, então faço um questionamento: mais que um bom líder, você está sendo o líder que a sua empresa precisa?

    Quando uma pessoa é promovida e passa a ocupar um cargo de liderança, é normal que se sinta um pouco perdida no início, como se não soubesse ao certo por qual caminho seguir ou qual a melhor decisão tomar. Afinal, começam a chegar muitas informações ao mesmo tempo e é necessário lidar com questões que anteriormente não eram daquela alçada, além da preocupação com os colaboradores.

    No entanto, o que vai mesmo fazer a diferença na sua vida profissional como gestor, e que vai além da visão dos outros te classificando com um bom líder ou não, é a percepção do seu próprio trabalho e consequentemente o entendimento se você está sendo um líder que consegue atender as necessidades da organização naquele momento. E acredite em mim, fazer isso não é nada fácil e pode levar certo tempo.

    Quais são as dores da empresa? Quais são os erros que estão acontecendo? Onde dá para fazer melhorias? Quais são as metas em curto, médio e longo prazo? Como o time pode evoluir? A sua empresa irá te fazer essas perguntas de forma constante, e você – na posição de líder -, precisa dessas respostas para conseguir avançar e fazer o que está sendo pedido de maneira eficaz e assertiva.

    Neste sentido, é fundamental que você consiga compreender os processos da organização e seus funcionamentos, para que seja possível identificar os eventuais problemas, quando surgirem. Ter uma visão 360 vai permitir conhecer o negócio por inteiro, sendo viável assim saber sobre seus respectivos detalhes e definir o que é prioridade, destinando sua atenção, foco e esforços.

    E para fazer isso de forma efetiva, o líder pode aplicar os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, no plano de execução da estratégia e assim contar com o time para colocar a mão na massa, pois cada integrante saberá exatamente sua função, o que tornará muito mais fácil para o gestor delegar as tarefas e acreditar que estão serão feitas conforme o combinado.

    A verdade é que não é da noite para o dia que você conseguirá colocar essas ações em prática, mas é preciso de um exercício diário constante para que o domínio e o controle sejam trocados pela parceria e confiança. Uma liderança focada mais na empresa e em seus colaboradores com certeza conseguirá identificar os problemas e trazer melhorias para a organização como um todo.

    Chegar aos resultados não é uma tarefa individual, nem do líder, nem do colaborador, mas um trabalho em equipe e, para isso, é essencial trazer todos em torno do que é mais importante: os resultados que precisam ser alcançados. Este é o trabalho fundamental do líder, engajar e equipar o time com o que é necessário do ponto de vista de ferramentas e processos, e os OKRs são a peça que cola a estratégia com o engajamento.