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  • O fim do alcance orgânico? Como as Redes Sociais estão forçando marcas e criadores a pagar para serem vistos

    O fim do alcance orgânico? Como as Redes Sociais estão forçando marcas e criadores a pagar para serem vistos

    Nos últimos anos, o cenário das redes sociais mudou drasticamente. Se antes marcas e criadores de conteúdo conseguiam alcançar grandes audiências de forma orgânica, hoje essa realidade parece estar cada vez mais distante. O algoritmo das principais plataformas – como Instagram, Facebook, TikTok e até o LinkedIn – tem reduzido significativamente o alcance gratuito das postagens, forçando empresas e influenciadores a investirem em mídia paga para garantir visibilidade. Mas o que está por trás dessa mudança e quais são as alternativas para quem quer continuar crescendo sem depender exclusivamente de anúncios?

    O alcance orgânico, a quantidade de pessoas que visualizam uma publicação sem impulsionamento, tem caído ano após ano. No Facebook, por exemplo, esse número já foi superior a 16% em 2012, mas atualmente gira em torno de 2 a 5% para páginas empresariais. O Instagram segue o mesmo caminho, priorizando cada vez mais conteúdos pagos ou virais. O TikTok, que surgiu como uma alternativa mais democrática, também tem ajustado seu algoritmo para privilegiar conteúdos patrocinados e criadores que investem na plataforma.

    Essa queda no alcance orgânico não é coincidência. Redes sociais são empresas e, como tais, precisam gerar receita. A principal forma de monetização dessas plataformas vem da venda de anúncios, o que significa que quanto menos alcance gratuito um perfil tiver, mais ele será incentivado a pagar para alcançar seu público.

    Por isso, as redes sociais perderam o status de “rede” e passaram a ser, de fato, “mídias sociais”, onde a visibilidade é cada vez mais condicionada ao investimento financeiro. O conceito original de conectar pessoas foi substituído por um modelo de negócios que prioriza a exibição de conteúdos patrocinados, tornando o tráfego pago uma necessidade para quem deseja crescer nas plataformas.

    As grandes marcas, com orçamentos robustos de marketing, conseguem absorver esse impacto e investir pesadamente em mídia paga. Pequenas empresas e criadores independentes, por outro lado, enfrentam desafios cada vez maiores para crescer e engajar sua audiência sem gastar dinheiro.

    No entanto, vale observar que o tráfego pago nas mídias sociais ainda é acessível. Hoje, com menos de R$ 6 por dia, qualquer pequeno negócio pode impulsionar um conteúdo e alcançar potenciais clientes. Isso democratizou o acesso à publicidade digital, permitindo que mais empreendedores tenham visibilidade. No entanto, essa dependência das plataformas também significa que, sem investimento, a exposição pode ser extremamente limitada.

    Outro efeito colateral dessa mudança é a homogeneização do conteúdo. Com as redes priorizando conteúdos patrocinados ou altamente virais, os feeds estão cada vez mais padronizados, dificultando a diversificação de vozes e nichos.

    Apesar das dificuldades, algumas estratégias ainda podem ajudar marcas e criadores a crescerem sem depender exclusivamente de anúncios pagos. No método que eu utilizo e ensino, chamado de Metamorfose Social Media (acesse aqui), defendo que para se ter mais sucesso nas redes sociais, as marcas precisam seguir uma ordem importante para aumentar seu alcance:

    1 – Ser: Antes de qualquer coisa, as marcas precisam expressar de forma clara seus valores, comportamentos e missão. O público se conecta com autenticidade, e não apenas com produtos ou serviços. A essência da marca deve ser demonstrada na prática, e não apenas em discursos.

    2 – Saber: Compartilhar conhecimento e expertise, oferecendo conteúdos que resolvam problemas e agreguem valor ao público.

    3 – Vender: Apenas depois de construir autoridade e relacionamento é que a oferta de produtos ou serviços se torna mais natural e eficaz. Quando a marca já demonstrou quem é e o que sabe, a venda passa a ser consequência.

    Ou seja, antes de falar sobre o que vende, a marca precisa mostrar o que é e o que sabe. Essa abordagem gera mais conexão e engajamento, tornando a presença digital mais forte.

    Além disso, algumas estratégias ainda podem ajudar a ampliar o alcance orgânico sem depender exclusivamente de anúncios pagos:

    Aposta no conteúdo de valor: Publicações que geram interação genuína, como enquetes, perguntas e debates, ainda conseguem um bom alcance.

    Uso estratégico de Reels e Shorts: Formatos curtos e dinâmicos, especialmente os que seguem trends, continuam sendo impulsionados pelas plataformas.

    Comunidade e engajamento: Criadores que fortalecem o relacionamento com sua audiência – respondendo comentários, interagindo nos Stories e incentivando a participação – tendem a manter um alcance mais estável.

    SMO (Social Media Optimization) para redes sociais: O uso de palavras-chave na bio, legendas e hashtags certas ajuda a melhorar a descoberta do conteúdo.

    Exploração de novas plataformas: À medida que redes como TikTok e LinkedIn ajustam seus algoritmos, novos espaços podem surgir com melhores oportunidades de alcance orgânico.

    Exploração de novas plataformas: Ao invés de apostar tudo em uma única rede, como Instagram, é essencial diversificar a presença digital. Plataformas como TikTok, Pinterest, LinkedIn, X, Threads e YouTube oferecem novas vitrines para os negócios.

    Cada rede social que surge é uma nova vitrine para o seu negócio. Todas elas são indexadas pelo Google e, ao distribuir conteúdo para diversas plataformas, sua presença digital se torna mais robusta. Infelizmente, muitos ainda enxergam marketing digital como sinônimo de Instagram, o que limita o potencial de crescimento. Apostar apenas em uma rede pode ser arriscado, pois qualquer mudança no algoritmo pode impactar diretamente os resultados.

    O cenário atual deixa claro que o alcance orgânico não voltará ao que era antes. No entanto, isso não significa que ele vá desaparecer completamente. O desafio para marcas e criadores será equilibrar investimentos em mídia paga com estratégias que mantenham sua relevância e conexão com o público, garantindo que sua mensagem continue chegando às pessoas certas – com ou sem investimento em anúncios.

    *Vinícius Taddone é diretor de marketing e fundador da VTaddone® www.vtaddone.com.br

  • Semana do Consumidor: a importância de uma boa estratégia de vendas para o seu negócio

    Semana do Consumidor: a importância de uma boa estratégia de vendas para o seu negócio

    A Semana do Consumidor tornou-se um evento significativo para comerciantes e consumidores. Esse período oferece uma oportunidade valiosa para as empresas não só promoverem seus produtos e serviços, mas também fortalecerem seu relacionamento com os clientes. Para isso, ter uma estratégia de vendas bem planejada é essencial para aproveitar ao máximo as vantagens dessa data. 

    O período atrai uma atenção considerável, pois coincide com o momento em que os consumidores estão em busca de descontos e promoções vantajosas. Para as empresas, essa é uma excelente oportunidade de captar novos clientes, além de fidelizar os existentes. No entanto, essa chance pode ser desperdiçada se não houver uma estratégia de vendas bem definida.

    Para isso, as marcas precisam pensar não só nos preços, mas também na experiência de compra. O comportamento do consumidor está mudando, e os clientes buscam mais do que um simples desconto: querem um atendimento diferenciado, opções de pagamento facilitadas e um serviço pós-venda de qualidade.

    Uma estratégia de vendas eficaz na Semana do Consumidor deve estar centrada no atendimento ao cliente. Oferecer uma experiência personalizada, onde cada cliente se sinta único, é um passo crucial para criar uma relação de confiança. Isso pode ser alcançado por meio de um bom atendimento online, com respostas rápidas, promoções direcionadas com base no histórico de compras ou até mesmo um serviço de atendimento ao cliente que seja acessível e eficiente.

    Além disso, utilizar ferramentas de análise de dados para entender as preferências e comportamentos de compra do seu público é uma vantagem estratégica importante. Isso permite que a empresa crie campanhas mais assertivas e ofereça promoções que realmente interessem ao seu público-alvo.

    Embora o desconto seja um atrativo importante durante a Semana do Consumidor, a criação de pacotes promocionais, como combos de produtos ou serviços adicionais sem custo extra, pode agregar muito mais valor à compra. Oferecer condições especiais, como frete grátis ou facilidade no parcelamento, pode ser um diferencial relevante para que o cliente tome a decisão de compra de forma mais rápida.

    Além disso, trabalhar com um mix de produtos e serviços complementares à venda principal pode ampliar o ticket médio e gerar mais lucro para o negócio, sem a necessidade de grandes descontos.

    Durante a Semana do Consumidor, a comunicação é fundamental. As empresas precisam ser claras e transparentes sobre as condições das promoções, os prazos de entrega e as formas de pagamento. As ofertas devem ser destacadas em todos os canais de comunicação, como redes sociais, e-mail marketing, e anúncios digitais, com uma linguagem que seja simples e objetiva.

    Além disso, é importante manter a comunicação ativa durante toda a jornada de compra do cliente. Informar sobre o status do pedido, solucionar dúvidas rapidamente e garantir que o processo de pagamento e entrega seja eficiente são etapas que não podem ser negligenciadas.

    O trabalho da empresa não termina quando o cliente faz a compra. A pós-venda é uma etapa importante para garantir a fidelização. Após a Semana do Consumidor, as empresas devem continuar a nutrir esse relacionamento com o cliente, oferecendo um bom atendimento, enviando conteúdos relevantes e fazendo o acompanhamento da satisfação com o produto ou serviço adquirido.

    A fidelização pode ser alcançada de diversas formas, como oferecendo descontos exclusivos para clientes que compraram durante a Semana do Consumidor, ou realizando programas de pontos ou benefícios. Isso cria um vínculo duradouro com o consumidor e aumenta as chances de ele retornar e indicar sua marca para outras pessoas.

    A Semana do Consumidor representa uma oportunidade única para as empresas se destacarem no mercado e fortalecerem sua base de clientes. No entanto, o sucesso dessa data não está apenas nos descontos oferecidos, mas na criação de uma estratégia de vendas que considere todos os aspectos da experiência de compra do cliente. Desde a personalização do atendimento até o cuidado com a comunicação e o pós-venda, cada etapa tem um papel fundamental na construção de uma relação de confiança e satisfação com o consumidor. Por isso, investir em uma estratégia bem planejada é o caminho para aproveitar todo o potencial dessa data e garantir resultados positivos para o seu negócio.

  • CEO do futuro: qual cargo pode levar a essa cadeira?

    CEO do futuro: qual cargo pode levar a essa cadeira?

    A construção de carreira para chegar à cadeira de CEO não é ortodoxa. Para se tornar o capitão que comandará a empresa e seus tripulantes, existe uma dinâmica natural de crescimento necessária de ser passada para que este profissional desenvolva as valências precisas para se conectar e inspirar as equipes, as direcionando conforme os objetivos desejados. Mas, a grande pergunta que os ambiciosos a esta posição fazem é: qual a melhor forma de atingir esse cargo? E, quais outras experiências precisam ter para contribuir com essa jornada?

    Muitos estudos indicam que grande parte dos CEOs atuais ocuparam, anteriormente, a função de CFO. De fato, essa é uma cadeira bastante vantajosa competitivamente rumo a posição de CEO, e costuma ser a via mais lógica para isso.

    O Chief Financial Officer é quem costuma ter a “chave do cofre” das empresas. Ele acompanha a área comercial do empreendimento, os projetos internos, e mantém relacionamentos bancários importantes para a saúde econômica corporativa. Por lidar com responsabilidades mais sensíveis às operações empresariais e ter acesso a informações de alto grau de relevância interna, é o que o torna, por consequência, um dos profissionais com maior grau de credibilidade e penetração internamente, quando comparado aos outros executivos.

    Como tem um viés mais técnico em suas responsabilidades, normalmente, se cercam de pessoas estratégias de outras áreas (comercial, marketing, vendas etc.) para auxiliá-lo rumo à progressão ao cargo CEO – todas essas, características que justificam a maior predominância de CFOs antecessores ao Chief Executive Officer.

    Contudo, por mais que essa dinâmica acabe prevalecendo e sendo a mais “natural” do mercado, não é um processo científico e rígido de ser seguido, não excluindo outras pessoas de outras áreas a atingirem essa posição. Na prática, aqueles que desejarem percorrer essa trajetória deverão se preocupar, muito além de desenvolver as habilidades técnicas precisas, se aprimorar como líder de pessoas e de processos, tendo a capacidade de inspirar e fazer entregas para ascender ao longo do tempo para cadeiras mais seniores, deixando de ser um profissional vertical para um transversal.

    Afinal, um bom CEO deverá ter uma visão estratégica e minuciosa acerca de todas as áreas da empresa. Mesmo não dispondo de um amplo conhecimento e aprofundamento em todas, precisará enxergar o todo com inteligência e saber fazer as coisas acontecerem. Isso, além de se cercar de pessoas estratégias que o auxiliem nessa tomada de decisões, nas quais confie para entender, com melhor assertividade, tudo que está acontecendo internamente para que saiba o que fazer a fim de melhorar os resultados conquistados.

    É inegável o destaque do cargo de CEO como um dos mais cobiçados do mercado em termos de progressão de carreira. Apesar de, por muito tempo, ter sido apenas visto como uma posição que traria enormes bônus a seus ocupantes, hoje essas referências também trazem e elucidaram seu ônus – não apenas em termos de responsabilidade, como também da solidão de ocupá-lo, no que condiz sua tomada de decisões e relevância para a progressão e prosperidade corporativa.

    Essa maior clareza, por mais que também tenha feito com que muitas pessoas deixassem de desejar, fortemente, a ocupar esse cargo, foi um movimento extremamente positivo de despertar a autorreflexão individual do que querem em suas trajetórias profissionais.

    Aos que almejam se tornar um CEO, é preciso ter claro em mente as complexidades das responsabilidades desta posição, para que, ao se depararem com qualquer encruzilhada, não tendam a abandonar do navio ao invés de terem resiliência e persistência para driblar as dificuldades e alavancar a empresa em seu segmento. É, de fato, uma cadeira solitária, mas que, aos que realmente quiserem aceitar o desafio, pode trazer vantagens excepcionais para seu renome no mercado.

  • CEO do futuro: qual cargo pode levar a essa cadeira?

    CEO do futuro: qual cargo pode levar a essa cadeira?

    A construção de carreira para chegar à cadeira de CEO não é ortodoxa. Para se tornar o capitão que comandará a empresa e seus tripulantes, existe uma dinâmica natural de crescimento necessária de ser passada para que este profissional desenvolva as valências precisas para se conectar e inspirar as equipes, as direcionando conforme os objetivos desejados. Mas, a grande pergunta que os ambiciosos a esta posição fazem é: qual a melhor forma de atingir esse cargo? E, quais outras experiências precisam ter para contribuir com essa jornada?

    Muitos estudos indicam que grande parte dos CEOs atuais ocuparam, anteriormente, a função de CFO. De fato, essa é uma cadeira bastante vantajosa competitivamente rumo a posição de CEO, e costuma ser a via mais lógica para isso.

    O Chief Financial Officer é quem costuma ter a “chave do cofre” das empresas. Ele acompanha a área comercial do empreendimento, os projetos internos, e mantém relacionamentos bancários importantes para a saúde econômica corporativa. Por lidar com responsabilidades mais sensíveis às operações empresariais e ter acesso a informações de alto grau de relevância interna, é o que o torna, por consequência, um dos profissionais com maior grau de credibilidade e penetração internamente, quando comparado aos outros executivos.

    Como tem um viés mais técnico em suas responsabilidades, normalmente, se cercam de pessoas estratégias de outras áreas (comercial, marketing, vendas etc.) para auxiliá-lo rumo à progressão ao cargo CEO – todas essas, características que justificam a maior predominância de CFOs antecessores ao Chief Executive Officer.

    Contudo, por mais que essa dinâmica acabe prevalecendo e sendo a mais “natural” do mercado, não é um processo científico e rígido de ser seguido, não excluindo outras pessoas de outras áreas a atingirem essa posição. Na prática, aqueles que desejarem percorrer essa trajetória deverão se preocupar, muito além de desenvolver as habilidades técnicas precisas, se aprimorar como líder de pessoas e de processos, tendo a capacidade de inspirar e fazer entregas para ascender ao longo do tempo para cadeiras mais seniores, deixando de ser um profissional vertical para um transversal.

    Afinal, um bom CEO deverá ter uma visão estratégica e minuciosa acerca de todas as áreas da empresa. Mesmo não dispondo de um amplo conhecimento e aprofundamento em todas, precisará enxergar o todo com inteligência e saber fazer as coisas acontecerem. Isso, além de se cercar de pessoas estratégias que o auxiliem nessa tomada de decisões, nas quais confie para entender, com melhor assertividade, tudo que está acontecendo internamente para que saiba o que fazer a fim de melhorar os resultados conquistados.

    É inegável o destaque do cargo de CEO como um dos mais cobiçados do mercado em termos de progressão de carreira. Apesar de, por muito tempo, ter sido apenas visto como uma posição que traria enormes bônus a seus ocupantes, hoje essas referências também trazem e elucidaram seu ônus – não apenas em termos de responsabilidade, como também da solidão de ocupá-lo, no que condiz sua tomada de decisões e relevância para a progressão e prosperidade corporativa.

    Essa maior clareza, por mais que também tenha feito com que muitas pessoas deixassem de desejar, fortemente, a ocupar esse cargo, foi um movimento extremamente positivo de despertar a autorreflexão individual do que querem em suas trajetórias profissionais.

    Aos que almejam se tornar um CEO, é preciso ter claro em mente as complexidades das responsabilidades desta posição, para que, ao se depararem com qualquer encruzilhada, não tendam a abandonar do navio ao invés de terem resiliência e persistência para driblar as dificuldades e alavancar a empresa em seu segmento. É, de fato, uma cadeira solitária, mas que, aos que realmente quiserem aceitar o desafio, pode trazer vantagens excepcionais para seu renome no mercado.

  • Batalha de gigantes: OpenAI vs. DeepSeek vs. Qwen 2.5 – Quem dominará a IA?

    Batalha de gigantes: OpenAI vs. DeepSeek vs. Qwen 2.5 – Quem dominará a IA?

    Nos últimos anos, testemunhamos um avanço exponencial nas tecnologias de inteligência artificial (IA), impulsionado por empresas como OpenAI, DeepSeek e Alibaba. Segundo uma pesquisa da McKinsey, em 2024, 72% das empresas já adotaram IA, um aumento significativo comparado aos 55% em 2023. A pesquisa também revela que a IA generativa passou de 33% para 65% de adoção em um ano, mas afinal, o que esperar dessas inúmeras criações e soluções? 

    Neste artigo, exploramos o panorama atual dessas tecnologias, comparando suas características e projeções futuras, além de analisar como essas inovações impactam o cotidiano das pessoas.

    Com esse novos cenários de acessibilidade é possível ter uma redução de custos? 

    A competição acirrada entre gigantes como OpenAI, Alibaba e DeepSeek está resultando em uma significativa redução nos custos das soluções baseadas em IA. Isso torna a tecnologia mais acessível para startups, pequenas empresas e consumidores finais. Com a IA se tornando mais barata, podemos ver e presenciar uma democratização da tecnologia, permitindo que mais setores da sociedade integrem IA em suas operações diárias.

    Além disso, a variedade de opções de IA disponíveis no mercado permite que as empresas escolham a solução que melhor se adapta às suas necessidades específicas. Essa diversidade promove inovação, uma vez que cada provedor busca se diferenciar com funcionalidades exclusivas. O resultado é uma oferta mais personalizada e eficiente, beneficiando diretamente os usuários finais.

    É importante lembrar que a concorrência entre essas empresas estimula também o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, acelerando a evolução das tecnologias de IA. Sendo assim, podemos traduzir isso em soluções mais eficientes, seguras e acessíveis. E é um fato: empresas como OpenAI, DeepSeek e Alibaba estão constantemente aprimorando seus modelos para oferecer desempenho superior em tarefas de processamento de linguagem natural.

    Outro ponto a se considerar é que o barateamento da tecnologia de IA permite que mais setores da sociedade integrem essas soluções em suas operações, promovendo a inclusão digital e a capacitação profissional em larga escala. Essa democratização da tecnologia de IA tem o potencial de transformar diversos setores, desde a educação até a saúde, impactando positivamente a vida das pessoas.

    Comparação dos modelos: OpenAI O1, DeepSeek R1 e Qwen 2.5-Max

    OpenAI O1: Modelo desenvolvido pela OpenAI, reconhecido por sua capacidade de processamento de linguagem natural de alto nível.

    Pontos Fortes – Excelente compreensão e geração de texto; flexibilidade para diversas aplicações.

    Pontos Fracos – Alto custo operacional; dependência de infraestrutura computacional robusta.

    DeepSeek R1: Desenvolvido pela startup chinesa DeepSeek, projetado para oferecer um desempenho competitivo sem exigir hardware de ponta.

    Pontos Fortes – Preço acessível; eficiência em benchmarks relevantes.

    Pontos Fracos – Pouca aceitação global; menor reconhecimento em mercados ocidentais.

    Qwen 2.5-Max (Alibaba): A Alibaba promete que este modelo supera os principais concorrentes, incluindo o GPT-4 e o DeepSeek-V3.

    Pontos Fortes – Desempenho aprimorado em testes comparativos; eficiência na geração de texto e compreensão semântica.

    Pontos Fracos – Pouca aceitação global; menor reconhecimento em mercados ocidentais; possível pressão competitiva interna na China levou ao lançamento acelerado.

    Pensando a longo prazo, qual o impacto no dia a dia? 

    À medida que a tecnologia de IA continua a evoluir, podemos esperar um impacto ainda maior no dia a dia das pessoas. Soluções de IA mais acessíveis e eficientes têm o potencial de transformar desde tarefas rotineiras, como atendimento ao cliente automatizado, até áreas críticas, como diagnósticos médicos assistidos por IA.

    Em um futuro próximo, essa tecnologia deverá desempenhar um papel central na melhoria da qualidade de vida, simplificando processos e promovendo inovação em diversos setores. A combinação de redução de custos, maior diversidade de escolhas e avanço contínuo da tecnologia aponta para um cenário onde ela não apenas complementa, mas transforma significativamente a maneira como vivemos e trabalhamos.

    Sendo assim, podemos concluir que com a rápida evolução e crescente acessibilidade das tecnologias de IA, estamos apenas no início de uma era onde a inteligência artificial moldará profundamente nosso futuro. Resta-nos acompanhar de perto essas inovações e aproveitar as oportunidades que elas nos oferecem para criar um mundo mais conectado e eficiente.

  • Solução as a Service: A revolução digital para pequenas e médias empresas

    Solução as a Service: A revolução digital para pequenas e médias empresas

    Nos últimos anos, a transformação digital deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para empresas de todos os tamanhos. Pequenas e médias empresas (PMEs), em especial, enfrentam desafios significativos para acompanhar essa revolução tecnológica, seja por limitações financeiras, falta de expertise interna ou dificuldades em gerenciar infraestruturas complexas. Nesse contexto, o modelo de solução as a Service (aaS) tem se consolidado e proporcionado inovação, flexibilidade e eficiência operacional sem a necessidade de grandes investimentos iniciais.

    O conceito de solução as a Service se baseia na oferta de serviços e tecnologias sob demanda, eliminando a necessidade de aquisição e manutenção de infraestruturas próprias. Em vez de investir em servidores, softwares e equipes especializadas, as empresas podem contratar soluções completas fornecidas por especialistas no setor. Esse modelo abrange diversas áreas, incluindo software (SaaS), infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS), permitindo que negócios de diferentes segmentos encontrem soluções personalizadas para suas necessidades.

    Uma das principais vantagens desse modelo para PMEs é a redução de custos operacionais. Tradicionalmente, a adoção de tecnologia demandava altos investimentos iniciais e custos recorrentes com manutenção e atualizações. Com a adoção do modelo as a Service, esses custos se transformam em despesas operacionais previsíveis, permitindo um planejamento financeiro mais eficiente e acessível. Além disso, a escalabilidade dessas soluções garante que a empresa pague apenas pelo que realmente utiliza, ajustando o serviço conforme sua necessidade e crescimento.

    Outro ponto essencial é a segurança da informação. Pequenas e médias empresas muitas vezes não possuem a infraestrutura ou o conhecimento necessário para garantir a proteção adequada dos seus dados. Provedores de aaS investem fortemente em segurança cibernética, oferecendo medidas avançadas de proteção, como criptografia, backups automatizados e monitoramento contínuo contra ameaças. Dessa forma, as PMEs podem operar com maior tranquilidade e conformidade com normas regulatórias, sem precisar arcar com os altos custos de manter uma equipe de segurança própria.

    A acessibilidade e facilidade de implementação são também fatores determinantes para a popularização desse modelo. Ao contrário das soluções tradicionais, que exigem processos longos e complexos de instalação e configuração, as soluções as a Service podem ser implementadas de maneira ágil e intuitiva. Com suporte especializado e atualizações constantes, as empresas têm acesso a tecnologias de ponta sem a necessidade de conhecimento técnico avançado, permitindo que foquem no que realmente importa, que é o crescimento do seu negócio.

    Além disso, a colaboração e a mobilidade são fortalecidas com essa abordagem. Com ferramentas baseadas em nuvem, equipes podem trabalhar remotamente, compartilhar informações em tempo real e garantir a continuidade das operações independentemente da localização geográfica. Esse fator se tornou ainda mais crítico com a ascensão do trabalho híbrido e remoto, reforçando a necessidade de soluções flexíveis e integradas.

    É fundamental destacar que a inovação contínua é um dos pilares do modelo as a Service. Pequenas e médias empresas, que antes tinham dificuldades para acompanhar as mudanças tecnológicas, agora podem acessar as mais recentes inovações sem precisar investir em atualizações caras. Isso permite que se mantenham competitivas no mercado, adotando soluções que melhoram a experiência do cliente, otimizam processos internos e aumentam a eficiência operacional.

    Diante de todas essas vantagens, fica evidente que o modelo de solução as a Service não é apenas uma tendência, mas uma realidade que veio para ficar. Ele democratiza o acesso à tecnologia, permitindo que PMEs superem barreiras e alcancem novos patamares de sucesso. Empresas que adotam essa abordagem conseguem não apenas reduzir custos, mas também ganhar agilidade, segurança e inovação contínua, tornando-se mais competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico e digital.

  • Seu dinheiro, suas regras: como os consumidores estão ditando as regras do mercado

    Seu dinheiro, suas regras: como os consumidores estão ditando as regras do mercado

    O Dia do Consumidor não é apenas uma data comemorativa — é um campo de batalha, e cabe a cada um de nós decidir quais marcas merecem sair vitoriosas.

    Os hábitos de compra dos consumidores não se resumem a conseguir um bom desconto. Eles representam poder, influência e valores. Cada compra é um voto de confiança ou rejeição. As marcas que entendem isso lutam para conquistar sua lealdade, trabalham duro para superar suas expectativas e se esforçam para oferecer uma experiência impecável. As que não compreendem? Bem, essas ficam para trás.

    É curioso como algumas marcas parecem ler nossa mente, tornando a experiência de compra simples e intuitiva. Isso não acontece por acaso. É o resultado da pressão exercida pelos consumidores, cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos serviços e produtos.

    Toda escolha de compra é um posicionamento. Cada transação define quais empresas prosperam e quais desaparecem. E a melhor parte? A mudança está nas mãos dos consumidores, moldando o futuro da economia muitas vezes sem perceber.

    Empresas inteligentes ouvem os consumidores, demonstram empatia, antecipam necessidades  e eliminam problemas antes mesmo de surgirem. Naturalmente nos sentimos atraídos por essas experiências.  Afinal, quando algo simplesmente funciona, sabemos que alguém dedicou tempo e esforço para que isso acontecesse. 

    Mas simplicidade não é algo fácil de alcançar. E aqui está um exemplo perfeito: 

    Elitismo vs. empatia: como um simples porta-copos colocou o ‘The Ultimate Driving Machine” da BMW em conflito com a experiência do cliente

    Nas aulas de Marketing e Negócios é comum os estudantes aprenderem sobre o clássico caso Toyota vs. BMW uma história que ilustra perfeitamente a diferença entre duas abordagens empresariais:

    • Marcas com pensamento “de dentro para fora” criam produtos baseados em suas próprias convicções, assumindo que sabem o que é melhor para o consumidor.
    • Marcas com pensamento “de fora para dentro” começam pelo consumidor, ouvindo suas necessidades e se adaptando a elas.

    E um pequeno objeto simboliza essa diferença: o porta-copos.

    Na década de 90, o conceito de drive-thru era uma das grandes novidades nos EUA, o modelo de negócio estava no auge, impulsionado pelo crescimento da Starbucks, isso mudou os hábitos dos consumidores nos Estados Unidos. Motoristas começaram a comprar café no caminho para o trabalho e logo perceberam que os porta-copos de seus carros eram pequenos e nada práticos.

    Os fabricantes alemães de automóveis foram rápidos em responder. Como mestres na arte e na ciência do design automotivo, os engenheiros da BMW rejeitaram a ideia de redesenhar seu engenhoso porta-copos retrátil, embora frágil e pequeno —, classificando-o como uma “verruga no design elegante do cockpit”. Afinal, os engenheiros alemães têm a reputação de serem os melhores do mundo. Para eles, essa exigência era um ataque à cultura da BMW. Lembre-se de que os engenheiros são quem detém o poder dentro da BMW; são eles que são promovidos aos cargos de liderança. Os times de engenharia, guiados pelo elitismo, declararam: “Estamos projetando o carro dos sonhos não uma sala de estar!”.

    A Toyota, por outro lado, adotou o Design Thinking e o Design Centrado no Usuário. Demonstrou empatia e escutou. Identificou o perfil e começou a projetar minivans, SUVs, picapes e carros que atendessem às mudanças nos Estados Unidos. 

    O resultado? A Toyota cresceu de 6,1% para 16,1% do mercado entre 1988 e 2007, enquanto a BMW avançou timidamente de 0,5% para 1,9%. Esse episódio resume bem o que separa marcas bem-sucedidas daquelas que ficam para trás: ouvir ou ignorar seus consumidores.

    Hoje, esse princípio se aplica a todas as áreas. As melhores marcas não são as que acham que sabem o que é melhor para o cliente, mas sim aquelas que entendem e atendem suas necessidades antes mesmo que ele perceba. Empresas arrogantes decidem por conta própria o que os clientes devem querer, sem se importar com suas necessidades reais.

    O consumidor no controle: empresas que ouvem e atendem

    Se você se dá ao trabalho de compartilhar seus interesses e necessidades com uma empresa, não deveria esperar que ela escutasse e criasse conexões relevantes e significativas com você?

    Vamos ver o exemplo da Cogna: com 73 marcas educacionais, a empresa se posiciona como “a maior e mais completa empresa de educação do país”. Ela oferece milhares de cursos e trilhas de aprendizado, desde novos idiomas até Arquitetura. E, para facilitar sua vida, a empresa investiu em tecnologia para conhecê-lo melhor e fazer recomendações personalizadas com base em seus interesses, ambições e conquistas acadêmicas e profissionais.

    A maioria nem percebe, mas ao navegar pelos canais digitais da Cogna, ela sugere os melhores caminhos educacionais, oferece opções de financiamento compatíveis com sua realidade financeira e envia lembretes motivacionais para ajudá-lo a manter o ritmo. Sim, por trás disso tudo há inteligência artificial e modelos preditivos, mas o que realmente importa é que ela respeita seu tempo, entende sua trajetória e ajuda a impulsionar sua carreira.

    Por que você gosta disso? Porque a educação deve ser um mapa personalizado, não uma caça ao tesouro.

    Nos bastidores: para oferecer essa experiência, foram necessários modelos avançados de IA, milhares de testes e um fluxo de produção de conteúdo adaptado para criar jornadas personalizadas em larga escala.

    O atendimento ao cliente precisa se modernizar – e rápido

    É inaceitável que, em plena era digital, ainda existam empresas que tratam seus clientes como inconvenientes. Quem nunca ligou para um serviço de atendimento e ouviu a clássica frase: “Estamos enfrentando um volume anormal de chamadas”? Se o volume é tão “anormal”, por que já existe uma mensagem gravada para isso? A verdade é que o consumidor moderno não quer esperar, não quer burocracia, não quer frustração.

    Empresas que entendem essa realidade já estão se destacando:

    • Atendimento via WhatsApp – alteração de pedidos, reembolsos, remarcação de voos, tudo sem a necessidade de baixar um novo aplicativo.
    • Chatbots inteligentes – resolvem problemas comuns rapidamente, sem a necessidade de uma ligação.
    • Notificações proativas – atualizações em tempo real sobre entregas, mudanças de status e orientações personalizadas.

    Isso não é um luxo. É o mínimo que o consumidor merece. E as empresas que não entenderem isso correm o risco de perder clientes rapidamente.

    Os consumidores têm poder – está na hora de usá-lo

    Seu dinheiro é poder. Sua voz importa. Use-a com propósito. Gaste com princípios. Exija mais das marcas. O que você compra molda o mercado e o futuro. Cada transação é uma escolha.

    Imponha seus valores sobre as empresas. Invista no que faz sentido hoje e no que construirá um futuro melhor: um planeta mais sustentável, uma empresa que retribui à comunidade ou um negócio que respeita seu tempo e suas necessidades.

    Cada real que você gasta é um voto no mercado. Exija qualidade, desafie padrões, faça sua voz ser ouvida.

    Como em Jogos Vorazes: “Que as melhores marcas estejam sempre a seu favor.” Em outras palavras, que sobrevivam apenas as marcas que verdadeiramente trabalham para você — facilitando sua vida, entregando valor e respeitando o que você acredita. A decisão é sua e de mais ninguém.

    Cada escolha que você faz com seu dinheiro molda o mercado. Exija excelência, desafie limites e faça-se ouvir. Nesse jogo, não é a sorte que decide quem vence — é você. Cada compra é um voto, cada interação um julgamento. As marcas que não correspondem? Ficam para trás.

    Marcas que colocam você em primeiro lugar vencem por um motivo: elas se esforçam para tornar sua experiência mais simples, personalizada e sem atrito. E isso dá trabalho.

    O segredo de uma grande experiência do consumidor não é fazer a empresa parecer inteligente. É fazer você se sentir inteligente. Isso é empatia.

    Como um porta-copos, por exemplo.

    Da próxima vez que algo for fácil — seja o check-in do voo, a entrega de um pacote ou encontrar um produto perfeito —, saiba que não foi por acaso. Alguém pensou em você.

    E você está no comando de quem continua no jogo.

    Feliz Dia do Consumidor!

  • Como estabelecer estratégias integradas de segurança cibernética num cenário tecnológico em evolução

    Como estabelecer estratégias integradas de segurança cibernética num cenário tecnológico em evolução

    No atual cenário de rápidas inovações tecnológicas, a cibersegurança tornou-se uma prioridade incontestável para as organizações, especialmente diante dos desafios impostos por tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial (IA), a Internet das Coisas (IoT), entre outras.

    Com ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados e destrutivos, a necessidade de soluções de segurança proativas, além das reativas, mais do que uma necessidade mandatória, é uma necessidade urgente. Tanto que, segundo relatório da Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de segurança cibernética deverá atingir US$ 350,23 bilhões até 2029, crescendo a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 11,44% durante o período de previsão (2024-2029).

    Diante desse contexto, uma estratégia de cibersegurança robusta, alavancada por uma governança eficaz, torna-se essencial para garantir a resiliência organizacional. Afinal, a incorporação dos princípios de Segurança e Privacidade desde o início e em todos os processos assegura práticas intrinsecamente seguras. Sem essa integridade estratégica, as organizações podem falhar em prevenir ataques de forma ágil e eficaz.

    Porém, cabe ressaltar que uma defesa sólida começa com um planejamento estratégico que integra Governança, Risco e Compliance (GRC) a um Sistema de Gestão Integrada (SGI). Tal modelo unificado alinha práticas fundamentais como cibersegurança, privacidade de dados, gestão de riscos, continuidade de negócios, gerenciamento de crises, ESG (ambiental, social e governança) e prevenção à fraude. Essa abordagem não só protege informações sensíveis, como também assegura conformidade com regulamentos rigorosos, prevenindo explorações maliciosas.

    Além disso, a implementação do ciclo PDCA (sigla em inglês para planejar, fazer, checar e agir) como uma abordagem contínua para planejamento, execução, monitoramento e aprimoramento de processos é outro ponto que requer atenção. Isso porque ela reforça a capacidade de detectar rapidamente vulnerabilidades, garantindo que operações permaneçam seguras, eficazes e prontas para se adaptar às mudanças tecnológicas e regulatórias.

    Em meio a esse contexto, a Inteligência Artificial destaca-se como um recurso transformador, oferecendo capacidades de monitoramento e análise de grandes volumes de dados para identificar padrões suspeitos e prevenir potenciais ataques. No entanto, sua implementação deve ser cuidadosa para evitar falsos positivos, que poderiam comprometer os recursos e a eficácia operacional.

    Baseando-se na premissa de que nenhum elemento é inerentemente seguro, o conceito de Zero Trust também emerge como fundamental para a segurança cibernética ao exigir uma abordagem rigorosa que combina controle de acesso com segmentação de rede, verificações contínuas de identidade, monitoramento constante e criptografia end-to-end. O que reforça a resiliência contra ameaças e se integra perfeitamente ao Security and Privacy by Design and Default, por meio da qual a segurança e a privacidade são incorporadas desde o início aos processos de desenvolvimento tecnológico.

    Lembrando que o sucesso na segurança cibernética reside em uma visão holística que ultrapassa a instalação de ferramentas e adota estratégias integradas que abrangem governança e um compromisso com a melhoria contínua, garantindo proteção e resiliência em um cenário global em constante mutação. E um modelo de GRC robusto, aliado ao SGI, permite avaliação preventiva e ininterrupta de riscos, adaptando o planejamento operacional conforme as necessidades evoluem, em uma era de tecnologias emergentes.

  • Como estabelecer estratégias integradas de segurança cibernética num cenário tecnológico em evolução

    Como estabelecer estratégias integradas de segurança cibernética num cenário tecnológico em evolução

    No atual cenário de rápidas inovações tecnológicas, a cibersegurança tornou-se uma prioridade incontestável para as organizações, especialmente diante dos desafios impostos por tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial (IA), a Internet das Coisas (IoT), entre outras.

    Com ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados e destrutivos, a necessidade de soluções de segurança proativas, além das reativas, mais do que uma necessidade mandatória, é uma necessidade urgente. Tanto que, segundo relatório da Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de segurança cibernética deverá atingir US$ 350,23 bilhões até 2029, crescendo a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 11,44% durante o período de previsão (2024-2029).

    Diante desse contexto, uma estratégia de cibersegurança robusta, alavancada por uma governança eficaz, torna-se essencial para garantir a resiliência organizacional. Afinal, a incorporação dos princípios de Segurança e Privacidade desde o início e em todos os processos assegura práticas intrinsecamente seguras. Sem essa integridade estratégica, as organizações podem falhar em prevenir ataques de forma ágil e eficaz.

    Porém, cabe ressaltar que uma defesa sólida começa com um planejamento estratégico que integra Governança, Risco e Compliance (GRC) a um Sistema de Gestão Integrada (SGI). Tal modelo unificado alinha práticas fundamentais como cibersegurança, privacidade de dados, gestão de riscos, continuidade de negócios, gerenciamento de crises, ESG (ambiental, social e governança) e prevenção à fraude. Essa abordagem não só protege informações sensíveis, como também assegura conformidade com regulamentos rigorosos, prevenindo explorações maliciosas.

    Além disso, a implementação do ciclo PDCA (sigla em inglês para planejar, fazer, checar e agir) como uma abordagem contínua para planejamento, execução, monitoramento e aprimoramento de processos é outro ponto que requer atenção. Isso porque ela reforça a capacidade de detectar rapidamente vulnerabilidades, garantindo que operações permaneçam seguras, eficazes e prontas para se adaptar às mudanças tecnológicas e regulatórias.

    Em meio a esse contexto, a Inteligência Artificial destaca-se como um recurso transformador, oferecendo capacidades de monitoramento e análise de grandes volumes de dados para identificar padrões suspeitos e prevenir potenciais ataques. No entanto, sua implementação deve ser cuidadosa para evitar falsos positivos, que poderiam comprometer os recursos e a eficácia operacional.

    Baseando-se na premissa de que nenhum elemento é inerentemente seguro, o conceito de Zero Trust também emerge como fundamental para a segurança cibernética ao exigir uma abordagem rigorosa que combina controle de acesso com segmentação de rede, verificações contínuas de identidade, monitoramento constante e criptografia end-to-end. O que reforça a resiliência contra ameaças e se integra perfeitamente ao Security and Privacy by Design and Default, por meio da qual a segurança e a privacidade são incorporadas desde o início aos processos de desenvolvimento tecnológico.

    Lembrando que o sucesso na segurança cibernética reside em uma visão holística que ultrapassa a instalação de ferramentas e adota estratégias integradas que abrangem governança e um compromisso com a melhoria contínua, garantindo proteção e resiliência em um cenário global em constante mutação. E um modelo de GRC robusto, aliado ao SGI, permite avaliação preventiva e ininterrupta de riscos, adaptando o planejamento operacional conforme as necessidades evoluem, em uma era de tecnologias emergentes.

  • Personalização é fator-chave para inovação em embalagens

    Personalização é fator-chave para inovação em embalagens

    A embalagem evoluiu muito ao longo dos anos. No passado, sua função era basicamente proteger os produtos durante o transporte e o armazenamento. Porém, conforme as preferências do consumidor foram se transformando, o papel da embalagem também mudou. Hoje, esse invólucro não apenas protege, mas também reflete a identidade e os valores de uma marca.

    E o mercado de embalagem agora está investindo fortemente na personalização e interatividade, garantindo que ela não apenas proteja os produtos, mas também engaje o consumidor e agregue valor ao produto.

    A personalização, estratégia desenvolvida pela empresa com base no seu conhecimento sobre o consumidor, é essencial no mercado atual. A embalagem personalizada permite que as marcas se conectem com os consumidores em um nível mais profundo, criando experiências de unboxing convenientes e práticas, ajudando a promover a fidelidade à marca.

    Tecnologia impulsiona a personalização

    As marcas agora estão usando tecnologia de embalagens inteligentes e até mesmo interativas para se conectar com os clientes de novas maneiras.

    Elementos de embalagem interativos, como QR codes inteligentes, estão revolucionando o engajamento do consumidor na indústria de Alimentos e Bebidas.  

    Os QR codes inteligentes fornecem acesso instantâneo a conteúdo personalizado, promoções e informações nutricionais diretamente nos smartphones dos consumidores.  

    Essas tecnologias inovadoras criam oportunidades dinâmicas para interações personalizadas entre marcas e clientes, levando a experiências de marca aprimoradas, maior fidelidade e insights valiosos para estratégias de marketing direcionadas.

    Para as empresas, a análise dos dados capturados pelas interações com os QR codes permite entender melhor o comportamento do consumidor, identificando tendências e preferências que podem ser traduzidas em soluções completas de embalagem ou aprimoramentos nos produtos que vão ampliar o seu market share.

    Além disso, a impressão digital possibilita a criação de embalagens em menor escala, permitindo que marcas experimentem diferentes designs e formatos sem comprometer grandes estoques.

    Sustentabilidade também está no radar

    E, finalmente, a personalização pode ser um poderoso  drive  de inovação sustentável. À medida que os consumidores se tornam mais conscientes das questões ambientais, a personalização permite que as empresas adotem soluções de embalagem que reduzem o desperdício de recursos e alimentos, adaptando-se às necessidades de diferentes segmentos de mercado. Isso não só contribui para a redução do impacto ambiental, mas também reforça a imagem da marca como responsável e inovadora.

    Investir na personalização das embalagens é um elemento essencial para a inovação no setor de Alimentos e Bebidas, oferecendo às empresas a oportunidade de atenderem com mais agilidade as novas necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo em que promovem práticas sustentáveis e fortalecem a conexão emocional com suas marcas.  

    Podemos afirmar, sem dúvida, que em um cenário onde a experiência do cliente está em alta, independentemente do setor, investir na personalização da embalagem, que comunica histórias e valores da marca de maneira mais eficaz, assim como atende a novos hábitos de consumo, pode ser o diferencial que impulsiona o sucesso e a relevância no mercado.