Tag: Balanços

  • Faturamento multimilionário e crescente demanda pelos serviços tornam as esmalterias um investimento seguro

    Faturamento multimilionário e crescente demanda pelos serviços tornam as esmalterias um investimento seguro

    Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um crescimento no setor de beleza, principalmente com a ascensão das esmalterias. Estas lojas especializadas em cuidados com as unhas têm se multiplicado em ritmo acelerado, refletindo uma demanda crescente por serviços personalizados e de alta qualidade. Um levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) comprova que manicure e pedicure estão entre as áreas de beleza mais promissoras, destacando o potencial deste mercado. 

    Com ambientes desenvolvidos especialmente para o serviço e uma vasta gama de produtos e técnicas, as esmalterias conquistaram um público fiel e diversificado. Para Mauricio Cesar, CEO da Unhas Cariocas, que se consolida como a maior rede do nicho, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising, essa dilatação do mercado se deve a fatores como a busca crescente por praticidade em serviços de beleza, o desejo por novidades constantes e a influência das redes sociais na disseminação de tendências estéticas.

    O empreendedor aponta que durante o primeiro trimestre de 2024, a rede mencionada acumulou mais de R$ 11,5 milhões em receita. Em 2023, o faturamento anual se consolidou em R$ 42,4 milhões, reforçando o fato de que o crescimento da demanda pelo serviço já vem acontecendo e se solidificando cada vez mais.

    A seguir, confira as principais vantagens de investir em esmalterias.

    Crescente demanda e mercado promissor

    Investir em esmalterias oferece acesso a um mercado em expansão constante. Com o aumento da valorização da estética pessoal e a busca por serviços especializados, elas têm capturado a atenção de um público diversificado. Este cenário promissor abre oportunidades para empreendedores que buscam se destacar em um nicho em crescimento.

    Baixo custo de operação e alta rentabilidade

    Comparadas a outros empreendimentos no setor de beleza, as esmalterias muitas vezes requerem um investimento inicial relativamente baixo. Com uma estrutura simplificada e foco específico nos cuidados com as unhas, os custos operacionais podem ser controlados eficientemente. Além disso, a margem de lucro é atraente devido à alta demanda por serviços rápidos e acessíveis, combinados com a venda de produtos complementares como esmaltes e tratamentos específicos.

    Facilidade de gestão e operação

    Esmalterias operam com uma equipe especializada em nail care, o que simplifica a gestão de pessoal e otimiza a eficiência do negócio. A natureza dos serviços oferecidos permite uma operação ágil e escalável, com possibilidade de expansão por meio de franquias ou unidades adicionais. Isso proporciona flexibilidade para adaptar-se às necessidades do mercado local e aumentar a presença da marca de forma estratégica.

    Adaptação às tendências e inovações do setor

    O mercado de beleza é dinâmico, com novas tendências e tecnologias surgindo regularmente. Investir em uma esmalteria permite acompanhar essas mudanças e inovações, incorporando novos produtos e técnicas conforme a demanda do mercado. A capacidade de oferecer serviços atualizados e alinhados com as preferências dos consumidores é essencial para manter a relevância e competitividade no setor.

    Atração de clientes através de experiências diferenciadas

    Investir em esmalterias permite criar e oferecer experiências únicas aos clientes. Com ambientes cuidadosamente projetados para proporcionar conforto, além de uma variedade de serviços personalizados, esse tipo de empreendimento consegue atrair e reter uma clientela diversificada. A possibilidade de oferecer não apenas serviços de manicure e pedicure, mas também tratamentos especiais e eventos temáticos, contribui significativamente para diferenciar a esmalteria no mercado competitivo de cuidados pessoais.

  • Operadores Logísticos: Receita Bruta cresce e chega a R$ 192 bi

    Operadores Logísticos: Receita Bruta cresce e chega a R$ 192 bi

    O resultado integra a edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’, estudo promovido pela ABOL. Entre as novidades, informações sobre como essas companhias lidam com temas como descarbonização e infraestruturas portuária e aeroportuária. Dados de faturamento, investimentos, inovação e geração de empregos também foram mapeados.

    Com melhora significativa, os Operadores Logísticos (OLs) atuantes no Brasil registraram, em 2023, Receita Bruta Operacional (ROB) de R$192 bilhões, cerca de 15% a mais do que o verificado em 2021, última vez em que o montante foi apurado e ficou em R$166 bilhões. O valor atual é equivalente a quase 2% do PIB e a 17% dos custos de transporte e armazenagem do País, que somam R$1,1 trilhão. 76% das empresas informaram aumento no faturamento.

    Estes e outros números fazem parte da edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’, estudo promovido desde 2014, a cada dois anos, pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e encomendado ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). O material analisa a performance das operadoras e revela, ainda, detalhes sobre a importância, evolução, desafios e anseios do setor.

    Entre as novidades, estão informações sobre a jornada de descarbonização das companhias e a percepção delas sobre as infraestruturas portuária e aeroportuária brasileiras. Dados sobre faturamento, investimentos, inovação e geração de empregos seguem parte do mapeamento e demonstraram crescimento.

    A pesquisa estimou um universo de 1.300 empresas, de pequeno, médio e grande portes, que atenderam a pré-requisitos determinados, como a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e serviços oferecidos. Deste, 127 operadores, entre eles, os associados à ABOL, colaboraram diretamente com o material. Juntos, eles representam 40% do faturamento do setor.

    Arrecadação, trabalho e investimentos
    No período, os OLs arrecadaram R$ 43 bilhões em tributos. Quando comparado ao total de impostos recolhidos no Brasil, os OLs foram responsáveis por 0,5%, 1,1% e 0,7% do máximo arrecadado pelas esferas municipais, estaduais e federais, respectivamente. Além disso, foram responsáveis por cerca de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo a maioria no regime CLT, no ano passado.

    “Os dados apurados reforçam a relevância dos operadores logísticos não apenas para a evolução contínua da modalidade de serviços no Brasil, mas também para o desenvolvimento da economia nacional. Essa representatividade se evidencia diante dos investimentos feitos em 2023, que chegaram a R$20 bilhões”, destaca a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha.

    Em 2023, 68% dos OLs avançaram nos investimentos em comparação ao volume injetado em 2022. Em 2021, o percentual foi de 59% em relação ao exercício anterior. O foco dos OLs foi nos softwares (83%).

    As obras de infraestrutura receberam capital de 78% dos operadores respondentes e aparecem em segundo lugar no ranking de aportes. Logo depois vem a aquisição de novas máquinas ou equipamentos, por 69%.

    Em meio aos novos projetos, os OLs sentiram o impacto do incremento no preço do combustível em 2023, também constatado na edição anterior. Outras despesas com acréscimos relevantes foram: mão de obra, equipamentos e transporte rodoviário, todos com aumento considerado médio ou alto por mais de 60% dos operadores. No geral, 75% não repassaram a elevação dos custos para o valor do serviço.

    “Não é de hoje que os OLs driblam a alta do combustível, que sempre representa uma parcela significativa dos seus custos operacionais, e vêm buscando alternativas para evitar grandes prejuízos. Quando se trata de investimentos, a constante evolução tecnológica tem impacto direto, uma vez que os operadores precisam acompanhar as tendências, aumentando a produtividade e mantendo a competitividade”, ressalta Marcella.

    Descarbonização
    Com as atenções voltadas à mitigação dos impactos das suas operações no meio ambiente, diante de um cenário no qual 13% das emissões de gases do efeito estufa são feitas pelo setor de transporte, 94% dos Operadores Logísticos já contam com um departamento responsável por temas relacionados à sustentabilidade.

    Os OLs com maior avanço nesta questão (39%) têm metas e objetivos claros e a área responsável tem um orçamento definido. Outros 23% também já têm um setor com indicadores, mas ainda sem definição orçamentária.

    Quando se trata de descarbonização, o objetivo médio para redução de pegada de carbono é de 37% em até oito anos. Para as empresas que buscam diminuir em 100%, o prazo seria entre 20 e 26 anos. O cumprimento dos períodos estipulados está alinhado a iniciativas como a redução da idade média da frota (55%), otimização da malha logística (47%) e a roteirização (47%). Entre as medidas já adotadas estão o uso de veículos elétricos e utilização de energia renovável, com 41% e 53% das empresas apostando nessas soluções, respectivamente.

    A busca de outras fontes de combustível também faz parte dos planos dos OLs dentro da premissa ESG (Environmental, Social and Governance). A eletricidade para veículos, conforme apontado por 39% das empresas consultadas, teve a preferência. Outras fontes em uso são o etanol (33%) e o GNV (26%). Ambos possuem baixos níveis de emissão de carbono e maior quantidade de pontos de abastecimento espalhados pelo país.

    Há ainda o biogás, diesel verde, gás natural liquefeito e hidrogênio verde, usados por menos de 10% dos operadores, porém com grande potencial para se desenvolverem no médio e longo prazos. A maior parte dos OLs (63%) afirmou que absorve totalmente os custos para redução das emissões, sem qualquer tipo de repasse para o preço final de seus serviços.

    “A ABOL tem participado ativamente desse processo por meio do grupo ESG, que há quase 3 anos vem desenvolvendo e ações e projetos importantes para contribuir de forma direta na jornada de descarbonização de cada associada, uma vez que percebemos que os OLs estavam em estágios diferentes de maturidade. Conseguimos que todas se nivelassem a partir da construção da sua matriz de materialidade e inventário de emissões. Agora, elas sabem exatamente quais problemas e desafios devem enfrentar quando o assunto é ESG e, em especial, emissões de GEE. Juntos, buscamos as melhores soluções e oferecemos subsídios para que possam decidir qual caminho seguir. Até dezembro, por exemplo, entregaremos às afiliadas o projeto piloto ‘Inventário de Emissões dos Associados à ABOL’. Também acompanhamos de perto a regulamentação do ‘Mercado de Carbono’ brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional, assim como o ‘PL dos Combustíveis do Futuro’, que incentiva o desenvolvimento de tecnologias e alternativas menos poluentes”, relata a diretora.

    Abrangência
    Onde estão os operadores logísticos que atuam em solo nacional? Do total de OLs, 47% operam nas cinco regiões brasileiras ao mesmo tempo e 40% possuem participação internacional, revelando um incremento ao longo dos últimos anos na atuação regional das empresas. Em 2022, 37% estavam presentes em todas as regiões brasileiras. Desde a edição 2020 da pesquisa, as altas foram de 25% para 51% no Norte, de 43% para 69% no Nordeste, de 37% para 70% no Centro Oeste, de 63% para 76% no Sul e de 92% para 94% no Sudeste.

    As empresas de maior porte são as de superior abrangência geográfica: 81% delas estão presentes em todas as regiões. Por outro lado, os OLs de menor porte são aqueles com atuação mais regional, com boa parte se posicionando como especialistas em mercados locais. Em média, cada um opera 19 instalações, como galpões, CDs, Transit Points e cross docking. No entanto, 64% dos participantes da pesquisa garantiram que estão incrementando esse número.

    Indústrias atendidas
    Com o aumento da posição geográfica dos OLs, cresceu também os segmentos da economia atendidos. Em 2024, o levantamento revelou que os operadores atuam em mais de 20 setores diferentes, posicionando-se em diversos elos da cadeia de suprimentos. Cada um possui, em média, clientes de nove indústrias distintas. No topo da lista está o setor de bebidas, com 72%, alta de 14% em comparação a 2022. Em seguida, aparece Automotivo e Autopeças, com 70% e expansão de 13% nos últimos dois anos. Na terceira posição estão os cosméticos, com 66% e elevação de 2%.

    Infraestrutura portuária e aeroportuária
    A edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’ traz, pela primeira vez, o posicionamento um pouco mais aprofundado das empresas em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária do País. No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações.

    Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas. O levantamento revela que 26% observam carência de disponibilidade para carga nos aeroportos brasileiros. Ao analisarem as rotas aéreas domésticas, dos 46% que atuam nesse modal, somente 6% dos entrevistados caracterizam-nas como ótimas.

  • Operadores Logísticos: Receita Bruta cresce e chega a R$ 192 bi

    Operadores Logísticos: Receita Bruta cresce e chega a R$ 192 bi

    O resultado integra a edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’, estudo promovido pela ABOL. Entre as novidades, informações sobre como essas companhias lidam com temas como descarbonização e infraestruturas portuária e aeroportuária. Dados de faturamento, investimentos, inovação e geração de empregos também foram mapeados.

    Com melhora significativa, os Operadores Logísticos (OLs) atuantes no Brasil registraram, em 2023, Receita Bruta Operacional (ROB) de R$192 bilhões, cerca de 15% a mais do que o verificado em 2021, última vez em que o montante foi apurado e ficou em R$166 bilhões. O valor atual é equivalente a quase 2% do PIB e a 17% dos custos de transporte e armazenagem do País, que somam R$1,1 trilhão. 76% das empresas informaram aumento no faturamento.

    Estes e outros números fazem parte da edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’, estudo promovido desde 2014, a cada dois anos, pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e encomendado ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). O material analisa a performance das operadoras e revela, ainda, detalhes sobre a importância, evolução, desafios e anseios do setor.

    Entre as novidades, estão informações sobre a jornada de descarbonização das companhias e a percepção delas sobre as infraestruturas portuária e aeroportuária brasileiras. Dados sobre faturamento, investimentos, inovação e geração de empregos seguem parte do mapeamento e demonstraram crescimento.

    A pesquisa estimou um universo de 1.300 empresas, de pequeno, médio e grande portes, que atenderam a pré-requisitos determinados, como a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e serviços oferecidos. Deste, 127 operadores, entre eles, os associados à ABOL, colaboraram diretamente com o material. Juntos, eles representam 40% do faturamento do setor.

    Arrecadação, trabalho e investimentos
    No período, os OLs arrecadaram R$ 43 bilhões em tributos. Quando comparado ao total de impostos recolhidos no Brasil, os OLs foram responsáveis por 0,5%, 1,1% e 0,7% do máximo arrecadado pelas esferas municipais, estaduais e federais, respectivamente. Além disso, foram responsáveis por cerca de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo a maioria no regime CLT, no ano passado.

    “Os dados apurados reforçam a relevância dos operadores logísticos não apenas para a evolução contínua da modalidade de serviços no Brasil, mas também para o desenvolvimento da economia nacional. Essa representatividade se evidencia diante dos investimentos feitos em 2023, que chegaram a R$20 bilhões”, destaca a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha.

    Em 2023, 68% dos OLs avançaram nos investimentos em comparação ao volume injetado em 2022. Em 2021, o percentual foi de 59% em relação ao exercício anterior. O foco dos OLs foi nos softwares (83%).

    As obras de infraestrutura receberam capital de 78% dos operadores respondentes e aparecem em segundo lugar no ranking de aportes. Logo depois vem a aquisição de novas máquinas ou equipamentos, por 69%.

    Em meio aos novos projetos, os OLs sentiram o impacto do incremento no preço do combustível em 2023, também constatado na edição anterior. Outras despesas com acréscimos relevantes foram: mão de obra, equipamentos e transporte rodoviário, todos com aumento considerado médio ou alto por mais de 60% dos operadores. No geral, 75% não repassaram a elevação dos custos para o valor do serviço.

    “Não é de hoje que os OLs driblam a alta do combustível, que sempre representa uma parcela significativa dos seus custos operacionais, e vêm buscando alternativas para evitar grandes prejuízos. Quando se trata de investimentos, a constante evolução tecnológica tem impacto direto, uma vez que os operadores precisam acompanhar as tendências, aumentando a produtividade e mantendo a competitividade”, ressalta Marcella.

    Descarbonização
    Com as atenções voltadas à mitigação dos impactos das suas operações no meio ambiente, diante de um cenário no qual 13% das emissões de gases do efeito estufa são feitas pelo setor de transporte, 94% dos Operadores Logísticos já contam com um departamento responsável por temas relacionados à sustentabilidade.

    Os OLs com maior avanço nesta questão (39%) têm metas e objetivos claros e a área responsável tem um orçamento definido. Outros 23% também já têm um setor com indicadores, mas ainda sem definição orçamentária.

    Quando se trata de descarbonização, o objetivo médio para redução de pegada de carbono é de 37% em até oito anos. Para as empresas que buscam diminuir em 100%, o prazo seria entre 20 e 26 anos. O cumprimento dos períodos estipulados está alinhado a iniciativas como a redução da idade média da frota (55%), otimização da malha logística (47%) e a roteirização (47%). Entre as medidas já adotadas estão o uso de veículos elétricos e utilização de energia renovável, com 41% e 53% das empresas apostando nessas soluções, respectivamente.

    A busca de outras fontes de combustível também faz parte dos planos dos OLs dentro da premissa ESG (Environmental, Social and Governance). A eletricidade para veículos, conforme apontado por 39% das empresas consultadas, teve a preferência. Outras fontes em uso são o etanol (33%) e o GNV (26%). Ambos possuem baixos níveis de emissão de carbono e maior quantidade de pontos de abastecimento espalhados pelo país.

    Há ainda o biogás, diesel verde, gás natural liquefeito e hidrogênio verde, usados por menos de 10% dos operadores, porém com grande potencial para se desenvolverem no médio e longo prazos. A maior parte dos OLs (63%) afirmou que absorve totalmente os custos para redução das emissões, sem qualquer tipo de repasse para o preço final de seus serviços.

    “A ABOL tem participado ativamente desse processo por meio do grupo ESG, que há quase 3 anos vem desenvolvendo e ações e projetos importantes para contribuir de forma direta na jornada de descarbonização de cada associada, uma vez que percebemos que os OLs estavam em estágios diferentes de maturidade. Conseguimos que todas se nivelassem a partir da construção da sua matriz de materialidade e inventário de emissões. Agora, elas sabem exatamente quais problemas e desafios devem enfrentar quando o assunto é ESG e, em especial, emissões de GEE. Juntos, buscamos as melhores soluções e oferecemos subsídios para que possam decidir qual caminho seguir. Até dezembro, por exemplo, entregaremos às afiliadas o projeto piloto ‘Inventário de Emissões dos Associados à ABOL’. Também acompanhamos de perto a regulamentação do ‘Mercado de Carbono’ brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional, assim como o ‘PL dos Combustíveis do Futuro’, que incentiva o desenvolvimento de tecnologias e alternativas menos poluentes”, relata a diretora.

    Abrangência
    Onde estão os operadores logísticos que atuam em solo nacional? Do total de OLs, 47% operam nas cinco regiões brasileiras ao mesmo tempo e 40% possuem participação internacional, revelando um incremento ao longo dos últimos anos na atuação regional das empresas. Em 2022, 37% estavam presentes em todas as regiões brasileiras. Desde a edição 2020 da pesquisa, as altas foram de 25% para 51% no Norte, de 43% para 69% no Nordeste, de 37% para 70% no Centro Oeste, de 63% para 76% no Sul e de 92% para 94% no Sudeste.

    As empresas de maior porte são as de superior abrangência geográfica: 81% delas estão presentes em todas as regiões. Por outro lado, os OLs de menor porte são aqueles com atuação mais regional, com boa parte se posicionando como especialistas em mercados locais. Em média, cada um opera 19 instalações, como galpões, CDs, Transit Points e cross docking. No entanto, 64% dos participantes da pesquisa garantiram que estão incrementando esse número.

    Indústrias atendidas
    Com o aumento da posição geográfica dos OLs, cresceu também os segmentos da economia atendidos. Em 2024, o levantamento revelou que os operadores atuam em mais de 20 setores diferentes, posicionando-se em diversos elos da cadeia de suprimentos. Cada um possui, em média, clientes de nove indústrias distintas. No topo da lista está o setor de bebidas, com 72%, alta de 14% em comparação a 2022. Em seguida, aparece Automotivo e Autopeças, com 70% e expansão de 13% nos últimos dois anos. Na terceira posição estão os cosméticos, com 66% e elevação de 2%.

    Infraestrutura portuária e aeroportuária
    A edição 2024 do ‘Perfil dos Operadores Logísticos’ traz, pela primeira vez, o posicionamento um pouco mais aprofundado das empresas em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária do País. No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações.

    Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas. O levantamento revela que 26% observam carência de disponibilidade para carga nos aeroportos brasileiros. Ao analisarem as rotas aéreas domésticas, dos 46% que atuam nesse modal, somente 6% dos entrevistados caracterizam-nas como ótimas.

  • SafeMídias cresce sua margem líquida em mais de 30% com solução da principal fintech de crédito no Brasil

    SafeMídias cresce sua margem líquida em mais de 30% com solução da principal fintech de crédito no Brasil

    A SafeMídias, especializado em personalização de mídias para certificações digitais, conseguiu aumentar sua margem de lucro em mais de 30% sem elevar o faturamento. Com mais de cinco anos de experiência no mercado, a empresa desenvolveu um profundo entendimento para mensurar sua demanda e, consequentemente, os custos operacionais com fornecedores.

    A empresa identificou que, ao dispor de maior capital para pagamentos à vista, poderia reduzir significativamente os custos, impactando positivamente seus resultados financeiros. Para isso, buscava um parceiro que compreendesse os fluxos de caixa e as necessidades de uma empresa de tecnologia em rápido crescimento.

    Em uma parceria com a Scalable, principal fintech de crédito no Brasil para empresas de tecnologia, a SafeMídias conseguiu uma linha de capital de giro de R$ 700 mil em poucos dias após o primeiro contato, tudo isso graças a uma análise de crédito automatizada por meio da conexão com os principais sistemas de billing.

    A corporação precisava de uma parceira que fornecesse capital e que também conseguisse acompanhá-los de forma eficiente na jornada, destaca Fernando Cardoso, CEO da SafeMídias: “Somos uma empresa de tecnologia que está em fase de escala, por isso precisávamos mais do que somente capital, e sim de um parceiro que conseguisse nos atender ao longo de toda a jornada e de forma extremamente ágil, senão perderíamos o prazo. Com o capital da Scalable possibilitando a redução dos custos com nossos principais fornecedores, tivemos um impacto de margem na veia”.

    Soluções de revenue-based financing – ou, em portugês, financiamento baseado em receitas – como a da Scalable são modelos consolidados no exterior, e estão ganhando cada vez mais espaço no mercado nacional: “Nossa proposta é bem simples, ser para as empresas de tecnologia no Brasil o que o petróleo é para o mundo: combustível. Empreendedores muitas vezes se concentram tanto em expandir sua base de clientes que esquecem que problemas complexos podem ser resolvidos de forma simples e direta”, comenta Marcelo Bragaglia, CEO da Scalable.

  • SafeMídias cresce sua margem líquida em mais de 30% com solução da principal fintech de crédito no Brasil

    SafeMídias cresce sua margem líquida em mais de 30% com solução da principal fintech de crédito no Brasil

    A SafeMídias, especializado em personalização de mídias para certificações digitais, conseguiu aumentar sua margem de lucro em mais de 30% sem elevar o faturamento. Com mais de cinco anos de experiência no mercado, a empresa desenvolveu um profundo entendimento para mensurar sua demanda e, consequentemente, os custos operacionais com fornecedores.

    A empresa identificou que, ao dispor de maior capital para pagamentos à vista, poderia reduzir significativamente os custos, impactando positivamente seus resultados financeiros. Para isso, buscava um parceiro que compreendesse os fluxos de caixa e as necessidades de uma empresa de tecnologia em rápido crescimento.

    Em uma parceria com a Scalable, principal fintech de crédito no Brasil para empresas de tecnologia, a SafeMídias conseguiu uma linha de capital de giro de R$ 700 mil em poucos dias após o primeiro contato, tudo isso graças a uma análise de crédito automatizada por meio da conexão com os principais sistemas de billing.

    A corporação precisava de uma parceira que fornecesse capital e que também conseguisse acompanhá-los de forma eficiente na jornada, destaca Fernando Cardoso, CEO da SafeMídias: “Somos uma empresa de tecnologia que está em fase de escala, por isso precisávamos mais do que somente capital, e sim de um parceiro que conseguisse nos atender ao longo de toda a jornada e de forma extremamente ágil, senão perderíamos o prazo. Com o capital da Scalable possibilitando a redução dos custos com nossos principais fornecedores, tivemos um impacto de margem na veia”.

    Soluções de revenue-based financing – ou, em portugês, financiamento baseado em receitas – como a da Scalable são modelos consolidados no exterior, e estão ganhando cada vez mais espaço no mercado nacional: “Nossa proposta é bem simples, ser para as empresas de tecnologia no Brasil o que o petróleo é para o mundo: combustível. Empreendedores muitas vezes se concentram tanto em expandir sua base de clientes que esquecem que problemas complexos podem ser resolvidos de forma simples e direta”, comenta Marcelo Bragaglia, CEO da Scalable.

  • Programa de cashback da Wine atinge marco de R$ 200 milhões

    Programa de cashback da Wine atinge marco de R$ 200 milhões

    A Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo com mais de 421 mil assinaturas, já disponibilizou mais de R$200 milhões em cashback para clientes por meio de seu programa de benefícios, o WineUP. Disponível para todos os clientes que realizam compras no e-commerce, a ideia do programa de recompensas é possibilitar que o consumidor passe por uma jornada de gamificação no aplicativo Wine, que lhe renderá pontos que são convertidos em valores, os quais podem ser utilizados para adquirir novos rótulos de vinhos. 

    Até o momento, os consumidores já resgataram 2,7 milhões de garrafas de vinho como parte do valor gasto em compras. Prestes a completar cinco anos de existência, o WineUP faz parte da estratégia da Wine para proporcionar novas experiências de consumo aos clientes, por meio da oferta de benefícios exclusivos e recompensas atrativas, além de reconhecer os sócios do Clube Wine pela sua fidelidade.

    O programa WineUP foi criado a partir do feedback dos sócios, assinantes do clube de assinaturas da Wine, o Clube Wine. Com uma equipe multidisciplinar, a empresa desenvolveu uma interface intuitiva e funcional, que permite aos usuários acumular pontos e convertê-los em prêmios e descontos. Conforme o programa, o uso de cashback está disponível pelo aplicativo da Wine para resgate e, todas as compras no site, aplicativo ou lojas físicas, são contabilizadas para ganhar pontos, que irão gerar o cashback. 

    Todos os clientes que realizarem ao menos uma compra no e-commerce da Wine são automaticamente cadastrados no WineUP. Os sócios do clube acumulam três vezes mais pontos e desfrutam de benefícios exclusivos.

    O WineUP adota uma estratégia de gamificação, incentivando os consumidores a interagir com o universo do vinho através de missões e conquistas. Ao longo de sua jornada no aplicativo, os usuários podem acumular pontos, evoluindo de nível e desbloqueando novos benefícios. Missões pontuais, como a primeira compra no aplicativo ou a primeira avaliação de um produto, e conquistas incrementais com base no consumo do cliente, garantem uma experiência dinâmica e envolvente.

    “Estamos sempre em busca de algo novo, diferente, que desafie e expanda o conhecimento do consumidor sobre o mundo do vinho. E melhor ainda se essas experiências envolverem entretenimento e diversão ao saboroso universo dos vinhos”, comenta Laura Barros, diretora de marketing da Wine. Além dos benefícios já existentes, a partir de agosto de 2024, o programa WineUP apresentará novas funcionalidades e vantagens:

    Roleta do WineUP: ao subir de status, os membros poderão rodar a roleta e ganhar ainda mais cashback e prêmios.

    Novo status – super ídolo: quem atingir este status terá 5% de cashback e 20% de desconto, em todas as compras, ao invés dos 15% regulares.

    Utilização do cashback: O valor de cashback utilizado nos pedidos será ajustado conforme o status no WineUP, permitindo aos Super Ídolos utilizar até 100% de cashback no valor do pedido.

    Novas Missões: Todos os meses, novas missões serão adicionadas ao aplicativo, estimulando a participação e aumentando as oportunidades de ganho de cashback.

    A atualização do programa, com novas missões e novos jogos pelo aplicativo, é alinhada com as estratégias de gamificação e experiência diversificada de consumo da Wine. Enquanto a WineUP atende os sócios e consumidores, possibilitando acúmulo de pontos e benefícios pelo aplicativo, nas lojas físicas há o Wine Games, que elabora competições nacionais como degustação às cegas para promover trocas, conhecimento e benefícios como cashback. 

  • Programa de cashback da Wine atinge marco de R$ 200 milhões

    Programa de cashback da Wine atinge marco de R$ 200 milhões

    A Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo com mais de 421 mil assinaturas, já disponibilizou mais de R$200 milhões em cashback para clientes por meio de seu programa de benefícios, o WineUP. Disponível para todos os clientes que realizam compras no e-commerce, a ideia do programa de recompensas é possibilitar que o consumidor passe por uma jornada de gamificação no aplicativo Wine, que lhe renderá pontos que são convertidos em valores, os quais podem ser utilizados para adquirir novos rótulos de vinhos. 

    Até o momento, os consumidores já resgataram 2,7 milhões de garrafas de vinho como parte do valor gasto em compras. Prestes a completar cinco anos de existência, o WineUP faz parte da estratégia da Wine para proporcionar novas experiências de consumo aos clientes, por meio da oferta de benefícios exclusivos e recompensas atrativas, além de reconhecer os sócios do Clube Wine pela sua fidelidade.

    O programa WineUP foi criado a partir do feedback dos sócios, assinantes do clube de assinaturas da Wine, o Clube Wine. Com uma equipe multidisciplinar, a empresa desenvolveu uma interface intuitiva e funcional, que permite aos usuários acumular pontos e convertê-los em prêmios e descontos. Conforme o programa, o uso de cashback está disponível pelo aplicativo da Wine para resgate e, todas as compras no site, aplicativo ou lojas físicas, são contabilizadas para ganhar pontos, que irão gerar o cashback. 

    Todos os clientes que realizarem ao menos uma compra no e-commerce da Wine são automaticamente cadastrados no WineUP. Os sócios do clube acumulam três vezes mais pontos e desfrutam de benefícios exclusivos.

    O WineUP adota uma estratégia de gamificação, incentivando os consumidores a interagir com o universo do vinho através de missões e conquistas. Ao longo de sua jornada no aplicativo, os usuários podem acumular pontos, evoluindo de nível e desbloqueando novos benefícios. Missões pontuais, como a primeira compra no aplicativo ou a primeira avaliação de um produto, e conquistas incrementais com base no consumo do cliente, garantem uma experiência dinâmica e envolvente.

    “Estamos sempre em busca de algo novo, diferente, que desafie e expanda o conhecimento do consumidor sobre o mundo do vinho. E melhor ainda se essas experiências envolverem entretenimento e diversão ao saboroso universo dos vinhos”, comenta Laura Barros, diretora de marketing da Wine. Além dos benefícios já existentes, a partir de agosto de 2024, o programa WineUP apresentará novas funcionalidades e vantagens:

    Roleta do WineUP: ao subir de status, os membros poderão rodar a roleta e ganhar ainda mais cashback e prêmios.

    Novo status – super ídolo: quem atingir este status terá 5% de cashback e 20% de desconto, em todas as compras, ao invés dos 15% regulares.

    Utilização do cashback: O valor de cashback utilizado nos pedidos será ajustado conforme o status no WineUP, permitindo aos Super Ídolos utilizar até 100% de cashback no valor do pedido.

    Novas Missões: Todos os meses, novas missões serão adicionadas ao aplicativo, estimulando a participação e aumentando as oportunidades de ganho de cashback.

    A atualização do programa, com novas missões e novos jogos pelo aplicativo, é alinhada com as estratégias de gamificação e experiência diversificada de consumo da Wine. Enquanto a WineUP atende os sócios e consumidores, possibilitando acúmulo de pontos e benefícios pelo aplicativo, nas lojas físicas há o Wine Games, que elabora competições nacionais como degustação às cegas para promover trocas, conhecimento e benefícios como cashback. 

  • Com alta de 1%, faturamento das PMEs desacelera em agosto

    Com alta de 1%, faturamento das PMEs desacelera em agosto

    O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra alta de 1% na movimentação financeira das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras em agosto de 2024, na comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, o setor apresenta expansão de 4,9% frente ao mesmo período de 2023.

    Figura 1: IODE-PMEs
    (Número índice – base: média 2021=100)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, divididas em 701 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

    Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que o desenvolvimento das PMEs em agosto de 2024 foi heterogêneo, com destaque para o Comércio, que liderou a expansão (+8,4%), após já ter avançado 19% no mês anterior. “Persistem sinais positivos na economia do país, como a solidez do mercado de trabalho e o aumento do rendimento médio real das famílias, que têm mantido o consumo em níveis elevados, impulsionando o desempenho das PMEs desse setor”, comenta.

    Além disso, o número é explicado pela fraca base de comparação do segundo semestre de 2023 (-11,2%). A evolução tem sido observada tanto no atacado (+22%), quanto no varejo (+7%), o que reforça a virada positiva do setor nos últimos meses e aumenta as expectativas para a Black Friday, importante data sazonal para as vendas no segundo semestre.

    Já as PMEs industriais, tiveram queda de 3% em agosto. “É importante ressaltar que o movimento pode ser um ponto isolado, uma vez que a base de comparação do setor é consideravelmente alta. No mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 25,6%”, pondera Beraldi. De toda forma, em agosto, houve desempenho positivo das atividades de ‘Impressão e reprodução de gravações’, ‘Fabricação de móveis’ e ‘Fabricação de máquinas e aparelhos elétricos’ – que restringiram quedas mais abruptas no segmento.

    No setor de Serviços, as PMEs também registraram uma leve retração, -1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, após um desempenho robusto em julho (+6,2%). Durante esse período, o desempenho do setor foi desigual entre as diferentes categorias, com evolução sobretudo nas ‘Atividades Administrativas’ e ‘Atividades de Entrega’.

    Por fim, as PMEs do setor de Infraestrutura mantiveram a movimentação financeira real estável (+8,6%), após terem avançado no mês anterior com destaque para o segmento de ‘Coleta, tratamento e disposição de resíduos’.

    Apesar do resultado mais contido no mês, segundo o economista, ainda é cedo para apontar uma possível virada de tendência da atividade econômica das PMEs brasileiras. “É fato que o mercado espera alguma desaceleração da economia na segunda metade do ano. Mas, o desempenho forte da economia doméstica registrada no segundo trimestre (crescimento de 3,3% na comparação anual) e a manutenção do mercado de trabalho aquecido são importantes sinais de que as PMEs podem manter ascensão robusta no curto prazo”, prevê.

  • Com alta de 1%, faturamento das PMEs desacelera em agosto

    Com alta de 1%, faturamento das PMEs desacelera em agosto

    O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra alta de 1% na movimentação financeira das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras em agosto de 2024, na comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, o setor apresenta expansão de 4,9% frente ao mesmo período de 2023.

    Figura 1: IODE-PMEs
    (Número índice – base: média 2021=100)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, divididas em 701 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

    Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, explica que o desenvolvimento das PMEs em agosto de 2024 foi heterogêneo, com destaque para o Comércio, que liderou a expansão (+8,4%), após já ter avançado 19% no mês anterior. “Persistem sinais positivos na economia do país, como a solidez do mercado de trabalho e o aumento do rendimento médio real das famílias, que têm mantido o consumo em níveis elevados, impulsionando o desempenho das PMEs desse setor”, comenta.

    Além disso, o número é explicado pela fraca base de comparação do segundo semestre de 2023 (-11,2%). A evolução tem sido observada tanto no atacado (+22%), quanto no varejo (+7%), o que reforça a virada positiva do setor nos últimos meses e aumenta as expectativas para a Black Friday, importante data sazonal para as vendas no segundo semestre.

    Já as PMEs industriais, tiveram queda de 3% em agosto. “É importante ressaltar que o movimento pode ser um ponto isolado, uma vez que a base de comparação do setor é consideravelmente alta. No mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 25,6%”, pondera Beraldi. De toda forma, em agosto, houve desempenho positivo das atividades de ‘Impressão e reprodução de gravações’, ‘Fabricação de móveis’ e ‘Fabricação de máquinas e aparelhos elétricos’ – que restringiram quedas mais abruptas no segmento.

    No setor de Serviços, as PMEs também registraram uma leve retração, -1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, após um desempenho robusto em julho (+6,2%). Durante esse período, o desempenho do setor foi desigual entre as diferentes categorias, com evolução sobretudo nas ‘Atividades Administrativas’ e ‘Atividades de Entrega’.

    Por fim, as PMEs do setor de Infraestrutura mantiveram a movimentação financeira real estável (+8,6%), após terem avançado no mês anterior com destaque para o segmento de ‘Coleta, tratamento e disposição de resíduos’.

    Apesar do resultado mais contido no mês, segundo o economista, ainda é cedo para apontar uma possível virada de tendência da atividade econômica das PMEs brasileiras. “É fato que o mercado espera alguma desaceleração da economia na segunda metade do ano. Mas, o desempenho forte da economia doméstica registrada no segundo trimestre (crescimento de 3,3% na comparação anual) e a manutenção do mercado de trabalho aquecido são importantes sinais de que as PMEs podem manter ascensão robusta no curto prazo”, prevê.

  • Influenciadores Digitais Impulsionam Vendas Online de Perfumes Veganos

    Influenciadores Digitais Impulsionam Vendas Online de Perfumes Veganos

    A venda de perfumes online se tornou uma tendência crescente, impulsionada pela influência das redes sociais e dos criadores de conteúdo digital. A Yes! Cosmetics, uma marca vegana de cosméticos, revelou que essa estratégia aumentou seu faturamento em 30% desde o lançamento de novos produtos em abril deste ano.

    O perfume é um item essencial na rotina de muitos brasileiros, seja para o dia a dia ou para ocasiões especiais. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), 78% dos brasileiros consomem perfumes. Se antes a compra desse produto era restrita a lojas físicas, hoje a Internet se tornou um canal importante de vendas, muitas vezes sob a influência das redes sociais.

    Cândido Espinheira, sócio-fundador e CEO da Yes! Cosmetics, afirma: “De Instagram a TikTok, as mídias de comunicação têm uma grande influência na opinião do público. O número de influenciadores digitais não para de crescer, e eles conseguem incentivar pessoas a tomarem decisões a partir de suas ideias e experiências compartilhadas, até mesmo quando falamos de fragrâncias.”

    As empresas estão cada vez mais adotando o uso de redes sociais como estratégias de venda. Uma pesquisa da All In e OpinionBox revelou que 75% dos consumidores utilizam as redes sociais para buscar informações sobre produtos que desejam comprar, e 55% seguem influenciadores que recomendam produtos e serviços. Perfis dedicados à indústria de perfumaria estão em alta, onde os “influencers” indicam o que testaram e onde encontrar os produtos, tanto virtual quanto fisicamente.

    “Estamos vivendo uma nova era. Os criadores de conteúdo digital estão movimentando o mercado consideravelmente, estimulando a compra com base em suas próprias experiências e percepções sobre os perfumes,” comenta Espinheira. “Se compararmos com o passado, as pessoas tinham receio de comprar sem conhecer a fragrância. Hoje, elas escolhem o que comprar através de informações e opiniões de terceiros.”

    A nova linha de perfumes da Yes! Cosmetics, conhecida como Numeradas, inspirada em fragrâncias internacionais e adaptada ao público brasileiro, tem ganhado cada vez mais visibilidade. “Desde o seu lançamento, as Numeradas se tornaram os itens mais buscados e vendidos no site oficial da marca, representando 75% das vendas atualmente,” destaca o CEO.

    Com a influência dos criadores de conteúdo digital e a crescente confiança dos consumidores em comprar perfumes online, a Yes! Cosmetics está bem posicionada para continuar seu crescimento no mercado de perfumaria, aproveitando a tendência de consumo digital e a força das redes sociais.