Tag: Dicas

  • Como ter destaque no mundo saturado das redes sociais

    Como ter destaque no mundo saturado das redes sociais

    A transformação digital está remodelando como as empresas operam, integrando tecnologias digitais em todos os aspectos do negócio e promovendo mudanças significativas na entrega de valor aos clientes. Essa mudança é um diferencial que influencia diretamente a visibilidade da marca, o aumento da eficiência no processo comunicacional, impacta diretamente na competitividade da empresa, expande as vendas e melhora sua reputação. No entanto, para que essas mudanças sejam bem-sucedidas, é necessário enfrentar e superar vários desafios.

    Para a jornalista Rafaela Tavares Kawasaki, coordenadora de redes sociais da Smartcom – Inteligência em Comunicação, as estratégias digitais evoluem constantemente para atender a essa demanda de mercado. Segundo Rafaela, uma das tendências percebidas é a personalização das mensagens, uma prioridade crescente. “A saturação de informações e a alta concorrência tornaram a personalização essencial. Os consumidores estão buscando interações que se conectem com seus interesses e necessidades específicas. Adaptar as mensagens a esses aspectos não só aumenta o engajamento, mas também fortalece a lealdade à marca”, explicou.

    Dificuldades

    Apesar dos benefícios evidentes da transformação digital, as empresas ainda enfrentam desafios consideráveis. A falta de liderança estratégica, a resistência às mudanças e a escassez de qualificações adequadas em tecnologia da informação são barreiras que ainda precisam ser superadas. É neste cenário que pensar em comunicação de uma maneira estratégica faz toda a diferença. Mas como comunicar com eficiência e se tornar referência em meio a um mar de informações no ambiente digital?

    As tendências emergentes incluem o uso crescente de inteligência artificial, o atendimento omnichannel (em diversos canais) e a exploração avançada de Big Data (conjunto de dados).  Rafaela Tavares Kawasaki observa que a capacidade de adaptação das empresas a essas inovações é decisiva para que se tornem referência num ambiente tão saturado de informações. “Manter-se atualizado é essencial para garantir que as empresas não apenas acompanhem, mas liderem o mercado”, concluiu.

    Clareza e relevância na comunicação

    Outro desafio significativo abordado por Rafaela é a necessidade de manter a clareza e a relevância das mensagens. “Com tanta competição por atenção, é essencial que as mensagens não apenas se destaquem, mas também sejam pertinentes e alinhadas com o que o público realmente deseja. A inovação deve ser equilibrada com uma comunicação que ressoe autenticamente com os interesses do consumidor”, ressaltou.

    A Smartcom, empresa que presta assessoria de comunicação para empreendedores e companhias b2b dos mais variadores setores do Brasil e do mundo há 15 anos, é um exemplo de fornecedor que se destaca pela capacidade de integrar práticas inovadoras e personalizadas às estratégias de comunicação que gerem resultados concretos. Segundo Rafaela Tavares Kawasaki, se empenhar para conduzir o cliente em sua jornada digital que, muitas vezes, é complexa e recortada, é fundamental para que as campanhas não apenas atinjam o público desejado, mas também sejam eficazes em trazer lead qualificado para o negócio, ou seja, novos clientes, na prática, escalabilidade e aumento de faturamento

  • Especialista Revela Estratégias para Contratação de Desenvolvedores e Benefícios da Terceirização

    Especialista Revela Estratégias para Contratação de Desenvolvedores e Benefícios da Terceirização

    Em meio ao crescente desafio de contratar desenvolvedores de software qualificados, especialistas do setor compartilham insights valiosos sobre como identificar e atrair os melhores talentos, além de destacar as vantagens da terceirização dessas demandas.

    Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa líder no desenvolvimento de aplicativos para marcas renomadas, enfatiza a importância de ir além das avaliações técnicas. “Considerar a compatibilidade cultural e a capacidade de trabalho em equipe pode fazer toda a diferença”, afirma Franco.

    Dados recentes da Glassdoor mostram um aumento de 21% na demanda por desenvolvedores de software nos últimos cinco anos. O Bureau of Labor Statistics dos EUA projeta um crescimento de 22% nas oportunidades de emprego nesta área até 2029, evidenciando a necessidade crescente de inovação tecnológica em diversos setores.

    Para auxiliar as empresas nesse processo de contratação, especialistas em terceirização apontam cinco pontos cruciais a serem considerados:

    1. Verificação da experiência relevante
    2. Avaliação do portfólio
    3. Priorização da qualidade do código
    4. Consideração do suporte técnico pós-lançamento
    5. Compatibilidade cultural com a equipe e projetos

    Franco ressalta que a terceirização de desenvolvedores pode ser uma solução estratégica, especialmente para empresas sem um time especializado em tecnologia. “Isso permite acesso a profissionais altamente qualificados e experientes, sem a necessidade de construir uma equipe interna do zero”, explica.

    A contratação adequada de desenvolvedores de software é crucial para o sucesso dos projetos e para a competitividade das empresas no mercado tecnológico em constante evolução. Seguindo estas diretrizes, as organizações podem formar equipes preparadas para enfrentar desafios complexos e aproveitar as oportunidades emergentes no setor.

  • Especialista Revela Estratégias para Contratação de Desenvolvedores e Benefícios da Terceirização

    Especialista Revela Estratégias para Contratação de Desenvolvedores e Benefícios da Terceirização

    Em meio ao crescente desafio de contratar desenvolvedores de software qualificados, especialistas do setor compartilham insights valiosos sobre como identificar e atrair os melhores talentos, além de destacar as vantagens da terceirização dessas demandas.

    Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa líder no desenvolvimento de aplicativos para marcas renomadas, enfatiza a importância de ir além das avaliações técnicas. “Considerar a compatibilidade cultural e a capacidade de trabalho em equipe pode fazer toda a diferença”, afirma Franco.

    Dados recentes da Glassdoor mostram um aumento de 21% na demanda por desenvolvedores de software nos últimos cinco anos. O Bureau of Labor Statistics dos EUA projeta um crescimento de 22% nas oportunidades de emprego nesta área até 2029, evidenciando a necessidade crescente de inovação tecnológica em diversos setores.

    Para auxiliar as empresas nesse processo de contratação, especialistas em terceirização apontam cinco pontos cruciais a serem considerados:

    1. Verificação da experiência relevante
    2. Avaliação do portfólio
    3. Priorização da qualidade do código
    4. Consideração do suporte técnico pós-lançamento
    5. Compatibilidade cultural com a equipe e projetos

    Franco ressalta que a terceirização de desenvolvedores pode ser uma solução estratégica, especialmente para empresas sem um time especializado em tecnologia. “Isso permite acesso a profissionais altamente qualificados e experientes, sem a necessidade de construir uma equipe interna do zero”, explica.

    A contratação adequada de desenvolvedores de software é crucial para o sucesso dos projetos e para a competitividade das empresas no mercado tecnológico em constante evolução. Seguindo estas diretrizes, as organizações podem formar equipes preparadas para enfrentar desafios complexos e aproveitar as oportunidades emergentes no setor.

  • Especialista cita 7 estratégia de como manter equipes de alta performance alinhadas com o propósito das empresas

    Especialista cita 7 estratégia de como manter equipes de alta performance alinhadas com o propósito das empresas

    O capital humano é o principal ativo de uma organização e por isso, reter e motivar os melhores colaboradores garante desempenhos superiores e benefícios significativos para a empresa.

    Com a transformação na gestão de pessoas, é essencial adotar práticas inovadoras baseada em talentos, cultura organizacional positiva e uma liderança eficaz. A união desses três fatores podem transformar a experiência do cliente e, por consequência, os resultados de um negócio.

    De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), quando são contratados colaboradores com comportamentos e atitudes que estão alinhados à cultura da empresa, automaticamente é promovido um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo”, explica. 

    Com as transformações no mundo corporativo e no mercado de trabalho, os departamentos de Recursos Humanos (RH) enfrentam grandes desafios ao assumirem o papel de criar negócios com maior foco no bem-estar do colaborador e em projetos com hierarquias horizontais.

    Por todos esses motivos, a gestão de talentos tornou-se uma parte fundamental da estratégia que deve ser focada em valorizar e desenvolver profissionais que se identifiquem com aquela cultura corporativa, criando um ambiente saudável e motivador. “Vai além de lapidar o trabalhador, envolve humanizar o capital humano, considerando suas particularidades e potencialidades. As ações são planejadas a médio e longo prazo”.

    Em sua mais recente obra, a edição revista e ampliada do best-seller “O Poder da Atitude”, Slivnik destaca justamente quais os cuidados em relação ao colaborador que devem ser trabalhados. “Propósito, Cultura, Liderança e Encantamento” são conceitos obrigatoriamente presentes nas empresas que desejam alcançar e manter o sucesso”, aponta.

    Abaixo, o especialista citou sete estratégias fundamentais de como criar esses sistemas, desenvolver planos de carreira e políticas humanizadas para ajudar a motivar e engajar os time.

    1. Definição clara de objetivos e metas

    Para que uma equipe funcione em alta performance, é crucial que todos os membros compreendam claramente os objetivos e metas da organização. As empresas precisam definir metas específicas e mensuráveis (SMART), garantindo que os colaboradores entendam como suas contribuições individuais se conectam com o sucesso geral da empresa. Quando os objetivos são claros, os colaboradores ficam mais alinhados e comprometidos com os resultados.

    1. Comunicação aberta e transparente

    Uma comunicação eficaz é a base de qualquer equipe de alto desempenho. Empresas que promovem a comunicação aberta e transparente criam um ambiente onde os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar ideias, expressar preocupações e oferecer feedback. Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços, destaca que a contratação de comportamentos e atitudes alinhados à cultura organizacional promove um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo, essencial para o sucesso da comunicação.

    1. Cultura de colaboração e confiança

    Promover uma cultura de colaboração e confiança é fundamental para o alinhamento da equipe. Departamentos de Recursos Humanos (RH) que focam em criar um ambiente de trabalho que prioriza o bem-estar dos colaboradores, com hierarquias horizontais, ajudam a fortalecer a confiança mútua. Quando a equipe confia nos outros e na liderança, o trabalho colaborativo flui naturalmente, resultando em uma performance superior.

    1. Feedback contínuo e reconhecimento

    O feedback contínuo e o reconhecimento dos esforços da equipe são cruciais para manter a motivação e garantir que todos estejam alinhados com os objetivos da empresa. Criar políticas de feedback que estimulem a criatividade e a inovação, como sugere Slivnik, ajuda a identificar talentos e a promover um ambiente de reconhecimento e valorização. Celebrar as conquistas, sejam elas pequenas ou grandes, mantém a equipe motivada e engajada.

    1. Desenvolvimento e capacitação contínua

    Investir no desenvolvimento e na capacitação contínua dos colaboradores é uma estratégia eficaz para manter o alinhamento e a alta performance. As empresas que oferecem planos de carreira bem definidos, políticas humanizadas e oportunidades de aprendizado contínuo garantem que seus colaboradores estejam sempre prontos para enfrentar novos desafios. A capacitação contínua fortalece as habilidades da equipe e prepara a empresa para manter uma performance excepcional.

    1. Alinhamento de valores e cultura organizacional

    O alinhamento dos valores pessoais dos colaboradores com a cultura organizacional é essencial para o sucesso a longo prazo. Como destaca Slivnik, investir na gestão de talentos significa humanizar o capital humano, valorizando e desenvolvendo profissionais que se identificam com a cultura corporativa. Quando os colaboradores compartilham os mesmos valores da empresa, suas decisões e ações estarão mais alinhadas com a visão e os objetivos da organização.

    1. Adaptabilidade e flexibilidade

    Em um mundo corporativo em constante mudança, a adaptabilidade e a flexibilidade são essenciais para manter o alinhamento da equipe. Oferecer opções de trabalho flexíveis, como home office e horários diversificados, valoriza o bem-estar dos colaboradores e demonstra a preocupação da empresa com a qualidade de vida do time. Empresas que promovem um ambiente flexível e adaptável estão mais preparadas para enfrentar mudanças e manter a equipe alinhada e motivada.

  • Especialista cita 7 estratégia de como manter equipes de alta performance alinhadas com o propósito das empresas

    Especialista cita 7 estratégia de como manter equipes de alta performance alinhadas com o propósito das empresas

    O capital humano é o principal ativo de uma organização e por isso, reter e motivar os melhores colaboradores garante desempenhos superiores e benefícios significativos para a empresa.

    Com a transformação na gestão de pessoas, é essencial adotar práticas inovadoras baseada em talentos, cultura organizacional positiva e uma liderança eficaz. A união desses três fatores podem transformar a experiência do cliente e, por consequência, os resultados de um negócio.

    De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), quando são contratados colaboradores com comportamentos e atitudes que estão alinhados à cultura da empresa, automaticamente é promovido um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo”, explica. 

    Com as transformações no mundo corporativo e no mercado de trabalho, os departamentos de Recursos Humanos (RH) enfrentam grandes desafios ao assumirem o papel de criar negócios com maior foco no bem-estar do colaborador e em projetos com hierarquias horizontais.

    Por todos esses motivos, a gestão de talentos tornou-se uma parte fundamental da estratégia que deve ser focada em valorizar e desenvolver profissionais que se identifiquem com aquela cultura corporativa, criando um ambiente saudável e motivador. “Vai além de lapidar o trabalhador, envolve humanizar o capital humano, considerando suas particularidades e potencialidades. As ações são planejadas a médio e longo prazo”.

    Em sua mais recente obra, a edição revista e ampliada do best-seller “O Poder da Atitude”, Slivnik destaca justamente quais os cuidados em relação ao colaborador que devem ser trabalhados. “Propósito, Cultura, Liderança e Encantamento” são conceitos obrigatoriamente presentes nas empresas que desejam alcançar e manter o sucesso”, aponta.

    Abaixo, o especialista citou sete estratégias fundamentais de como criar esses sistemas, desenvolver planos de carreira e políticas humanizadas para ajudar a motivar e engajar os time.

    1. Definição clara de objetivos e metas

    Para que uma equipe funcione em alta performance, é crucial que todos os membros compreendam claramente os objetivos e metas da organização. As empresas precisam definir metas específicas e mensuráveis (SMART), garantindo que os colaboradores entendam como suas contribuições individuais se conectam com o sucesso geral da empresa. Quando os objetivos são claros, os colaboradores ficam mais alinhados e comprometidos com os resultados.

    1. Comunicação aberta e transparente

    Uma comunicação eficaz é a base de qualquer equipe de alto desempenho. Empresas que promovem a comunicação aberta e transparente criam um ambiente onde os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar ideias, expressar preocupações e oferecer feedback. Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços, destaca que a contratação de comportamentos e atitudes alinhados à cultura organizacional promove um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo, essencial para o sucesso da comunicação.

    1. Cultura de colaboração e confiança

    Promover uma cultura de colaboração e confiança é fundamental para o alinhamento da equipe. Departamentos de Recursos Humanos (RH) que focam em criar um ambiente de trabalho que prioriza o bem-estar dos colaboradores, com hierarquias horizontais, ajudam a fortalecer a confiança mútua. Quando a equipe confia nos outros e na liderança, o trabalho colaborativo flui naturalmente, resultando em uma performance superior.

    1. Feedback contínuo e reconhecimento

    O feedback contínuo e o reconhecimento dos esforços da equipe são cruciais para manter a motivação e garantir que todos estejam alinhados com os objetivos da empresa. Criar políticas de feedback que estimulem a criatividade e a inovação, como sugere Slivnik, ajuda a identificar talentos e a promover um ambiente de reconhecimento e valorização. Celebrar as conquistas, sejam elas pequenas ou grandes, mantém a equipe motivada e engajada.

    1. Desenvolvimento e capacitação contínua

    Investir no desenvolvimento e na capacitação contínua dos colaboradores é uma estratégia eficaz para manter o alinhamento e a alta performance. As empresas que oferecem planos de carreira bem definidos, políticas humanizadas e oportunidades de aprendizado contínuo garantem que seus colaboradores estejam sempre prontos para enfrentar novos desafios. A capacitação contínua fortalece as habilidades da equipe e prepara a empresa para manter uma performance excepcional.

    1. Alinhamento de valores e cultura organizacional

    O alinhamento dos valores pessoais dos colaboradores com a cultura organizacional é essencial para o sucesso a longo prazo. Como destaca Slivnik, investir na gestão de talentos significa humanizar o capital humano, valorizando e desenvolvendo profissionais que se identificam com a cultura corporativa. Quando os colaboradores compartilham os mesmos valores da empresa, suas decisões e ações estarão mais alinhadas com a visão e os objetivos da organização.

    1. Adaptabilidade e flexibilidade

    Em um mundo corporativo em constante mudança, a adaptabilidade e a flexibilidade são essenciais para manter o alinhamento da equipe. Oferecer opções de trabalho flexíveis, como home office e horários diversificados, valoriza o bem-estar dos colaboradores e demonstra a preocupação da empresa com a qualidade de vida do time. Empresas que promovem um ambiente flexível e adaptável estão mais preparadas para enfrentar mudanças e manter a equipe alinhada e motivada.

  • Transformações no marketing B2B: a tecnologia como estratégia crucial para empresas

    Transformações no marketing B2B: a tecnologia como estratégia crucial para empresas

    O marketing B2B, focado em estratégias para empresas que vendem para outras empresas, está passando por transformações profundas. À medida que o mercado evolui, adaptar-se a novas práticas tornou-se essencial para manter a competitividade e relevância. Segundo Juliano Dias, CEO da Meetz, startup que oferece soluções de prospecção e de sales engagement de ponta a ponta para negócios B2B, “a modalidade enfrenta desafios únicos, como ciclos de vendas prolongados e complexos, que exigem uma abordagem estratégica e detalhada para se destacar.”

    O setor é caracterizado pela necessidade de envolver múltiplos decisores em cada transação. Ao contrário do mercado B2C, em que as compras impulsivas são comuns, no B2B as decisões de investimento demandam uma análise cuidadosa e a consideração de vários stakeholders. Para enfrentar esses desafios, as empresas estão adotando práticas avançadas que se destacam pela personalização e uso estratégico da tecnologia.

    A personalização é uma estratégia chave, com evidências apontando para seu impacto positivo nas taxas de conversão. Segundo um relatório divulgado pela Everage, 88% dos profissionais de marketing identificaram um aumento na taxa de conversão ao adaptarem seus conteúdos. Com isso, adaptar campanhas às necessidades específicas de cada cliente permite construir relacionamentos mais sólidos, posicionando a marca como uma autoridade no setor.

    Além disso, a automação de marketing está se tornando um pilar fundamental. Essa abordagem não só otimiza processos e segmenta audiências com maior precisão, mas também permite uma medição mais eficaz do retorno sobre o investimento (ROI). Um estudo da McKinsey revela que a implementação de tecnologias da chamada Indústria 4.0 pode elevar a produtividade em até 30%, liberando equipes para se concentrarem em estratégias mais criativas e complexas.

    Outra técnica em ascensão é o Account-Based Marketing (ABM), que se concentra em contas com alto potencial de retorno. Esta abordagem melhora a eficiência das campanhas e reduz os ciclos de vendas. A análise de dados complementa essas práticas, fornecendo insights valiosos para ajustar estratégias e melhorar resultados. Com o uso crescente de big data, as empresas podem realizar análises detalhadas e adaptar continuamente suas condutas.

    O marketing B2B possui mais funções do que só ampliar o alcance da marca, ele desempenha um papel crítico na construção de relacionamentos, educação de clientes e qualificação de leads. “Uma estratégia bem elaborada não apenas atrai e engaja, mas também alivia a carga sobre a equipe de vendas, assegurando que apenas perfis aptos sejam direcionados para o fechamento”, afirma Juliano Dias. Entre os benefícios dessa abordagem estão a geração aumentada de possíveis consumidores, a qualificação de contatos e a redução do custo de aquisição de usuários. Dias destaca que a implementação de estratégias eficazes pode levar a uma maior retenção de consumidores e um retorno sobre o investimento mais significativo.

    O futuro do marketing B2B está sendo moldado pela crescente adoção de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e big data. “O uso dessas soluções é crucial para uma análise aprofundada e adaptação contínua das estratégias”, conclui Dias. Essas inovações prometem transformar ainda mais o cenário, oferecendo novas oportunidades para criar experiências imersivas e prever comportamentos de forma mais eficaz.

    À medida que o marketing B2B continua a evoluir, a personalização e a tecnologia se consolidam como pilares essenciais para o sucesso. Adotar essas práticas permite que as empresas acompanhem as tendências do mercado e liderem com inovação e eficácia.

  • Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

    Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

    A tecnologia e as questões Ambientais, Sociais e de Governança (ASG / ESG) se tornaram alguns dos pilares fundamentais para praticamente qualquer empreendedor ou empresário que queira crescer. A era da sustentabilidade já passou. Infelizmente, o nosso planeta e a nossa existência já necessitam de uma nova proposta. Agora, não basta que os negócios sejam sustentáveis. Eles precisam ter um papel ativo na regeneração de nosso ecossistema.

    Por isso a necessidade de avançarmos para uma nova era de Negócios Regenerativos, que atuam ativamente com modelos restaurativos, do ponto de vista das pessoas e do próprio negócio. Estes modelos vão além do resultado zero no impacto (net zero) ou neutralidade de carbono em sua cadeia. Eles conseguem criar formatos que privilegiam a restauração dos ecossistemas em que estão incluídos.

    Nesse modelo, os processos de negócios criados pela companhia são pensados, literalmente, para serem regenerativos para o ambiente em que geram impactos. Isso significa não apenas usar insumos renováveis, mas ir além e criar formas de que a própria lógica extrativa destes insumos permita que o ecossistema floresça ainda mais pela presença daquela empresa no ambiente de extração.

    A natureza é, por si, totalmente eficiente e autorregenerativa. Pense que os sistemas regenerativos corporativos são nós, humanos, agindo e fazendo as coisas como a própria natureza (regenerative living systems). 

    Existem quatro ambientes para a regeneração ocorrer de forma sistêmica: nos negócios, na economia, nas pessoas e na cultura organizacional. Do ponto de vista dos dois primeiros, precisamos entender que as transformações ocorrem no âmbito do modelo de negócios. E dos últimos dois, que ela se desperta no nível da autoconsciência.

    Seja por um lado ou por outro, se a empresa não integra e incorpora a capacidade de gerar e capturar valor, o impacto não se torna sistêmico. Ou seja, sem desenvolver novas habilidades e competências, nenhum negócio pode dizer que está passando por uma transformação.

    Apesar de muito relevantes atualmente, as tecnologias sozinhas não são a resposta. Não basta treinar o nível de liderança em Inteligência Artificial se no dia seguinte não houver impacto no modelo de negócios ou na operação da sua empresa. Contudo o domínio das competências tecnológicas é justamente o diferencial que garante a agilidade nas jornadas de transformação.

    A regeneração vai além da resiliência e da sustentabilidade. É uma estratégia que impulsiona a empresa e exige que ela se torne protagonista em sua cadeia de impactos. Modelos de negócios regenerativos exigem uma abordagem holística, onde os processos empresariais são planejados intencionalmente para serem benéficos ao ecossistema.

    A tecnologia como potencializadora da transformação dos negócios

    Apesar das diversas preocupações sobre o uso exponencial de soluções de IA estar aumentando consideravelmente o consumo de energia elétrica no mundo, a própria tecnologia também é caminho de solução.

    Nas primeiras versões da blockchain vivemos a necessidade intensiva de uso de energia elétrica, inclusive para resfriar as estruturas de processamento de dados. Mas, por exemplo, formatos mais racionalizados de arquitetura de soluções e novas tecnologias permitiram uma redução de mais de 90% desse consumo nas gerações mais recentes de aplicações Ethereum.

    E quando olhamos para a IA, começamos a ter uma amostra desse cenário potencialmente promissor: a Ark Invest aponta que as ferramentas de IA podem aumentar em quase 140% a produtividade das pessoas colaboradoras nos próximos oito anos. Em termos financeiros, isso equivale a um aumento de, aproximadamente, US$ 50 mil por pessoa trabalhadora, resultando em US$ 56 trilhões em todo o mundo. Essa disponibilidade de tempo e de recursos poderá mudar o patamar dos negócios que estiverem prontos para essa transição.

    Contudo só poderão se beneficiar deste novo momento as pessoas e empresas que estiverem em um estado maior de prontidão para as mudanças ágeis que viveremos nos próximos anos, sejam elas climáticas, de comportamento e tecnológicas. Nesse contexto, o aprendizado de competências tech se mostra cada vez mais relevante não apenas para as áreas de TI das empresas. 

    Há alta correlação entre indivíduos que valorizam o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de ambientes de alta performance nas empresas. Pessoas com uma mentalidade de crescimento, aquelas que buscam constantemente a melhoria e o aprendizado, trazem uma dinâmica positiva para o local de trabalho. Esses indivíduos não apenas aprimoram suas próprias habilidades, mas também inspiram seus colegas a fazer o mesmo, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento e inovação. 

    Por sua vez, empresas que incentivam o aprendizado e a curiosidade intelectual tendem a ter culturas organizacionais mais robustas e resilientes. Quando os funcionários sentem que têm a liberdade e o apoio para explorar novas ideias e adquirir novos conhecimentos, eles se sentem mais engajados e motivados. Isso não só aumenta a satisfação no trabalho, mas também contribui para uma maior produtividade e eficiência. 

    Já passou a hora de termos o privilégio de empurrar para as próximas gerações os problemas que herdamos. Os desafios do futuro nunca foram tão perceptíveis em nosso cotidiano. E a próxima geração de líderes precisa entender que o grande limitador de um futuro mais promissor é a nossa própria incapacidade de pensar diferente e agir. O mindset da liderança é a nossa maior ameaça ao futuro.

  • Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

    Negócios Regenerativos: como o aprendizado de competências afeta a capacidade de regeneração do seu negócio

    A tecnologia e as questões Ambientais, Sociais e de Governança (ASG / ESG) se tornaram alguns dos pilares fundamentais para praticamente qualquer empreendedor ou empresário que queira crescer. A era da sustentabilidade já passou. Infelizmente, o nosso planeta e a nossa existência já necessitam de uma nova proposta. Agora, não basta que os negócios sejam sustentáveis. Eles precisam ter um papel ativo na regeneração de nosso ecossistema.

    Por isso a necessidade de avançarmos para uma nova era de Negócios Regenerativos, que atuam ativamente com modelos restaurativos, do ponto de vista das pessoas e do próprio negócio. Estes modelos vão além do resultado zero no impacto (net zero) ou neutralidade de carbono em sua cadeia. Eles conseguem criar formatos que privilegiam a restauração dos ecossistemas em que estão incluídos.

    Nesse modelo, os processos de negócios criados pela companhia são pensados, literalmente, para serem regenerativos para o ambiente em que geram impactos. Isso significa não apenas usar insumos renováveis, mas ir além e criar formas de que a própria lógica extrativa destes insumos permita que o ecossistema floresça ainda mais pela presença daquela empresa no ambiente de extração.

    A natureza é, por si, totalmente eficiente e autorregenerativa. Pense que os sistemas regenerativos corporativos são nós, humanos, agindo e fazendo as coisas como a própria natureza (regenerative living systems). 

    Existem quatro ambientes para a regeneração ocorrer de forma sistêmica: nos negócios, na economia, nas pessoas e na cultura organizacional. Do ponto de vista dos dois primeiros, precisamos entender que as transformações ocorrem no âmbito do modelo de negócios. E dos últimos dois, que ela se desperta no nível da autoconsciência.

    Seja por um lado ou por outro, se a empresa não integra e incorpora a capacidade de gerar e capturar valor, o impacto não se torna sistêmico. Ou seja, sem desenvolver novas habilidades e competências, nenhum negócio pode dizer que está passando por uma transformação.

    Apesar de muito relevantes atualmente, as tecnologias sozinhas não são a resposta. Não basta treinar o nível de liderança em Inteligência Artificial se no dia seguinte não houver impacto no modelo de negócios ou na operação da sua empresa. Contudo o domínio das competências tecnológicas é justamente o diferencial que garante a agilidade nas jornadas de transformação.

    A regeneração vai além da resiliência e da sustentabilidade. É uma estratégia que impulsiona a empresa e exige que ela se torne protagonista em sua cadeia de impactos. Modelos de negócios regenerativos exigem uma abordagem holística, onde os processos empresariais são planejados intencionalmente para serem benéficos ao ecossistema.

    A tecnologia como potencializadora da transformação dos negócios

    Apesar das diversas preocupações sobre o uso exponencial de soluções de IA estar aumentando consideravelmente o consumo de energia elétrica no mundo, a própria tecnologia também é caminho de solução.

    Nas primeiras versões da blockchain vivemos a necessidade intensiva de uso de energia elétrica, inclusive para resfriar as estruturas de processamento de dados. Mas, por exemplo, formatos mais racionalizados de arquitetura de soluções e novas tecnologias permitiram uma redução de mais de 90% desse consumo nas gerações mais recentes de aplicações Ethereum.

    E quando olhamos para a IA, começamos a ter uma amostra desse cenário potencialmente promissor: a Ark Invest aponta que as ferramentas de IA podem aumentar em quase 140% a produtividade das pessoas colaboradoras nos próximos oito anos. Em termos financeiros, isso equivale a um aumento de, aproximadamente, US$ 50 mil por pessoa trabalhadora, resultando em US$ 56 trilhões em todo o mundo. Essa disponibilidade de tempo e de recursos poderá mudar o patamar dos negócios que estiverem prontos para essa transição.

    Contudo só poderão se beneficiar deste novo momento as pessoas e empresas que estiverem em um estado maior de prontidão para as mudanças ágeis que viveremos nos próximos anos, sejam elas climáticas, de comportamento e tecnológicas. Nesse contexto, o aprendizado de competências tech se mostra cada vez mais relevante não apenas para as áreas de TI das empresas. 

    Há alta correlação entre indivíduos que valorizam o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de ambientes de alta performance nas empresas. Pessoas com uma mentalidade de crescimento, aquelas que buscam constantemente a melhoria e o aprendizado, trazem uma dinâmica positiva para o local de trabalho. Esses indivíduos não apenas aprimoram suas próprias habilidades, mas também inspiram seus colegas a fazer o mesmo, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento e inovação. 

    Por sua vez, empresas que incentivam o aprendizado e a curiosidade intelectual tendem a ter culturas organizacionais mais robustas e resilientes. Quando os funcionários sentem que têm a liberdade e o apoio para explorar novas ideias e adquirir novos conhecimentos, eles se sentem mais engajados e motivados. Isso não só aumenta a satisfação no trabalho, mas também contribui para uma maior produtividade e eficiência. 

    Já passou a hora de termos o privilégio de empurrar para as próximas gerações os problemas que herdamos. Os desafios do futuro nunca foram tão perceptíveis em nosso cotidiano. E a próxima geração de líderes precisa entender que o grande limitador de um futuro mais promissor é a nossa própria incapacidade de pensar diferente e agir. O mindset da liderança é a nossa maior ameaça ao futuro.

  • Especialista em Estratégia Apresenta 5 Passos Inovadores para Alavancar Vendas em Médias e Grandes Empresas

    Especialista em Estratégia Apresenta 5 Passos Inovadores para Alavancar Vendas em Médias e Grandes Empresas

    Em um cenário de negócios cada vez mais competitivo e dinâmico, médias e grandes empresas enfrentam o desafio de otimizar suas estratégias de vendas para garantir crescimento sustentável e superar a concorrência. Max Bavaresco, fundador e CEO da SONNE Educação, uma consultoria especializada em planejamento estratégico, elenca cinco passos essenciais para alavancar as vendas dessas empresas, focando em aspectos como proposta de valor, posicionamento mercadológico e experiência do cliente.

    1. Desenvolva uma Proposta de Valor Clara e Única

    Segundo Bavaresco, a proposta de valor é o núcleo de qualquer estratégia de vendas eficaz. Empresas bem-sucedidas conseguem articular de forma clara e objetiva o que as torna únicas e como seus produtos ou serviços resolvem problemas específicos dos clientes. “Por que alguém deve comprar seu produto ou serviço ao invés do que o seu concorrente direto oferece?”, questiona o especialista.

    2. Defina um Posicionamento Mercadológico Consistente

    Outro ponto crucial é manter um posicionamento mercadológico claro e consistente. Isso envolve uma combinação de variáveis que podem variar conforme o contexto, público e canal. “O apreçamento deve ser consistente. Não se pode ser o mais barato e o mais caro ao mesmo tempo. É preciso equalizar o preço com os diferenciais dos seus produtos e serviços”, explica Bavaresco.

    3. Integre Marketing, Vendas, Identidade e Gestão

    Para Bavaresco, a integração entre marketing, vendas, identidade e gestão é fundamental. “Comunicação, equipe, gestão e marca precisam operar em sinfonia. Se uma dessas disciplinas falhar, a outra não tem como compensar”, afirma. Ele destaca a importância de entregar o que a marca promete, resumido na frase: “fazendo sua marca entregar aquilo que ela promete.”

    4. Foque no Cliente e na Experiência

    A experiência do cliente deve ser uma prioridade. “Seja correto e assuma seus erros, resolva o problema e supere as expectativas que você mesmo gerou. Mesmo com toda a evolução empresarial, nada supera as coisas básicas bem-feitas”, aconselha Bavaresco. Isso inclui desde a entrega do produto até a resolução de reclamações.

    5. Adote Metodologia, Mensuração e Disciplina

    Por fim, Bavaresco destaca a importância de uma execução organizada e disciplinada. “A estratégia precisa ser organizada, com processos claros para garantir que todos compreendam suas responsabilidades, objetivos e metas. Coletar dados, realizar ajustes e compreender que tudo começa de novo a cada dia é essencial para o sucesso a longo prazo”, observa.

    Conclusão

    Max Bavaresco ressalta que alavancar as vendas em médias e grandes empresas requer uma abordagem estratégica e multifacetada. “Ao adotar uma análise aprofundada do mercado, refinar a proposta de valor, investir na capacitação da equipe, utilizar tecnologia avançada e alinhar marketing e vendas, as empresas podem criar uma base sólida para o crescimento sustentável. A capacidade de adaptar-se às mudanças e inovar constantemente também é essencial para manter a competitividade”, conclui o estrategista.

    Com essas diretrizes, médias e grandes empresas podem transformar suas operações de vendas, garantindo não apenas a sobrevivência, mas também o crescimento robusto em um mercado altamente competitivo.

  • O que fazer quando a alta temporada chega mais cedo do que o previsto

    O que fazer quando a alta temporada chega mais cedo do que o previsto

    No clássico filme de 1996, “Um Herói de Brinquedo”, Arnold Schwarzenegger interpreta um pai desesperado para encontrar, na véspera de Natal, um brinquedo que está esgotado. É possível se identificar com o arrependimento de quem deixou para fazer compras na última hora, mas é pouco provável que um profissional de logística da área de varejo tenha o mesmo problema. Para garantir o estoque, é necessário começar um planejamento meticuloso com antecedência de até doze meses.

    Normalmente, os varejistas começam a comprar os artigos de Black Friday e Natal em setembro, quando também aumenta o fluxo de transporte. A maior parte das mercadorias é enviada por via marítima entre agosto e outubro, e a outra, de produtos mais urgentes ou inesperadamente populares, é embarcada no modal aéreo a partir de meados de setembro.

    Neste ano, porém, tudo indica que a alta temporada de frete marítimo esteja ocorrendo dois meses antes do habitual. Já está havendo uma antecipação dos embarques marítimos por diversas razões: maior capacidade de armazenamento nas pontas, uma inesperada e breve queda no valor do frete e a tentativa de evitar possíveis interrupções no transporte por conta das negociações trabalhistas nos portos da Costa Leste e o risco de aumento das tarifas chinesas após as eleições de novembro. Outro fator que contribui para isso são os contínuos problemas de capacidade em navios, causados pelas ameaças aos transportadores que transitam pelo Mar Vermelho e pelo congestionamento nos portos na Ásia.

    Além desses desafios globais, o Brasil também enfrenta questões particulares que afetam a logística, em especial durante a alta temporada. Um dos principais fatores é o congestionamento crônico nos principais portos do país, como Santos e Paranaguá. Esse congestionamento pode levar a atrasos na movimentação de mercadorias, o que pode gerar um aumento do tempo de espera dos navios. Com a alta temporada chegando mais cedo, esses problemas se agravam, pois o aumento do volume de embarques eleva ainda mais a pressão sobre a infraestrutura portuária. Para mitigar esses desafios, é crucial que os varejistas brasileiros planejem com antecedência e considerem a possibilidade de redirecionar suas cargas para portos menos sobrecarregados ou até mesmo investir em opções de transporte intermodal. A colaboração próxima com fornecedores de logística que tenham a capacidade de ajustar rotas pode ser decisiva para garantir que os produtos cheguem ao mercado no momento certo.

    O mercado de transporte aéreo também já começa a ficar sobrecarregado com os volumes de e-commerce saindo da região Ásia-Pacífico, o que complica o planejamento de quem está atrasado em recompor seus estoques para as festas de final de ano.

    O que fazer para ajudar o varejista que perdeu esse movimento de antecipação dos embarques da alta temporada? No passado, seria mais difícil atender esses clientes. Mas, desde a pandemia, a indústria de cadeia de abastecimento se adaptou para lidar com interrupções nos fluxos comerciais. É provável que os fornecedores de logística implementem planos de contingência e lancem mão de soluções criativas para trazer as mercadorias para o local onde serão adquiridas. Exemplos disso incluem redirecionar cargas por diferentes portos e mixar modos de transporte – como marítimo e aéreo – para evitar áreas de alto risco ou gargalos.

    Outra vantagem é que a tecnologia avançou e mais fornecedores de logística podem oferecer visibilidade sobre o fluxo de cargas e eventos, permitindo reações em tempo real. A combinação entre IA e análise de dados está revolucionando o cálculo de tempo de chegada dos navios, considerando uma gama mais ampla de variáveis, desde condições meteorológicas até o desempenho do veículo, para fornecer previsões mais precisas que apoiam o planejamento. Isso favorece particularmente aqueles varejistas que disponibilizam seus próprios dados para seus fornecedores. Trabalhar com parceiros que oferecem uma solução de logística de ponta a ponta e que possuem tecnologia avançada pode permitir adaptações para recompor estoques mais facilmente.

    Em último caso, talvez o varejista tenha que alocar orçamento para fretes premium. Para os produtos mais demandados e os bens de alto valor, é preciso minimizar o risco de falta de estoque utilizando opções de transporte que ofereçam mais capacidade e rápidos tempos de trânsito. Serviços intermodais, por exemplo, podem oferecer reduções significativas no trajeto e, em alguns casos, já ter espaço garantido reservado com transportadoras aéreas e marítimas. O LCL (carga menor que o contêiner), embora mais caro do que os contêineres completos, frequentemente têm prioridade com os transportadores marítimos.

    Talvez a notícia mais tranquilizadora de todas seja que, embora a alta temporada tenha chegado mais cedo em 2024, a cadeia de suprimentos está mais bem posicionada do que nunca para lidar com o inesperado. Ainda há oportunidade para agir e garantir que os produtos estejam disponíveis para os clientes. Neste cenário, a chave para o sucesso será a capacidade de se adaptar rapidamente e explorar novas soluções. Quem conseguir manter uma abordagem flexível e estratégica, aproveitando ao máximo a tecnologia e os recursos disponíveis, estará melhor preparado para superar as dificuldades e atender à demanda. Ao enfrentar esses desafios com criatividade e resiliência, não apenas atenderão às expectativas dos clientes, mas também fortalecerão sua posição no mercado para o futuro.