Tag: Dicas

  • Cash Back em Clube de Vantagens é capaz de reduzir a inadimplência em empresas, afirma especialista

    Cash Back em Clube de Vantagens é capaz de reduzir a inadimplência em empresas, afirma especialista

    A inadimplência dos brasileiros é um debate sem fim. De acordo com o Serasa, hoje no país existem 72,04 milhões de brasileiros que não pagam as contas dentro do prazo de vencimento. E os atrasos estão em diversas áreas, desde mensalidades escolares, passando pelos planos de saúde até os consumos básicos, como água, luz, gás, associações de clubes de futebol e Entidades de Classe.

    Para as marcas, a inadimplência, aliada às possíveis falhas nas estratégias de marketing e comunicação, pode desencadear não apenas perdas financeiras, mas também à reputação e ao relacionamento com os clientes.

    Nesse contexto, muitas empresas estão recorrendo a clubes de benefícios para mitigar esses problemas. Tais programas oferecem benefícios exclusivos aos clientes, que vão desde descontos até cashbacks, agregando valor ao produto.

    A Ordem de Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) é um grande exemplo. A entidade investe em programa de benefícios em parceria com a Alloyal, uma loyalty tech mineira, que oferece uma ferramenta customizável para os clientes.

    Ao oferecer benefícios aos advogados associados, como a possibilidade de pagar a taxa anual de associação utilizando cashbacks obtidos em compras, a OAB-BA fortaleceu o vínculo com seus membros e reduziu a inadimplência.

    Como as autarquias envolvem o pagamento de uma taxa anual, a OAB-BA aproveitou os benefícios de seu programa de lealdade e criou a possibilidade de pagar a taxa através dos cashbacks obtidos em compras com cupons de desconto do aplicativo.

    A implementação ágil resultou em um rápido retorno em termos de cashback, demonstrou a eficácia do programa para os advogados e para isso, o “boca a boca” foi fundamental.

    “O clube de benefícios associado a uma mensalidade contribui para a redução da inadimplência por dois motivos: o cashback pode ser utilizado para quitar a própria mensalidade, ou então, ao perceber o valor agregado, o cliente se torna mais fiel e pontual nos pagamentos. No caso da OAB-BA houve casos em que clientes, inclusive, quitaram suas anuidades com o cashback recebido através do próprio aplicativo”, disse Aluísio Cirino, CEO da Alloyal.

    Lema é não deixar o cliente desistir

    A tendência global aponta para um aumento no investimento em programas de fidelidade e retenção de clientes. Empresas de diversos setores estão reconhecendo a importância de construir relacionamentos duradouros com seus consumidores, investindo em tecnologias e estratégias voltadas para a fidelização.

    Na era da conexão e da experiência do cliente, as marcas não querem apenas vender produtos, mas reter clientes em uma jornada completa personalizada para atrair e fidelizar.

    Segundo o Global Customer Loyalty Report 2024 da Antavo, uma empresa internacional reconhecida em programas de fidelidade, as empresas estão cada vez mais interessadas em aumentar seus investimentos na retenção de clientes em comparação com a aquisição.

    De acordo com as projeções da Gartner, estima-se que uma em cada três empresas que ainda não possuem um programa de fidelidade implementará um até 2027. Além disso, a Antavo relata que 9 em cada 10 empresas com programas existentes planejam reformulá-los nos próximos três anos.

    A pesquisa da Forrester destaca que 59% dos decisores globais de marketing B2C planejavam aumentar seus gastos em tecnologias de fidelização até 2023.

    “O fato é que estamos na era da conexão. As marcas já não vendem somente um produto, mas também uma experiência. Dentro disso, estar presente nos momentos importantes do seu cliente é essencial para que ele se torne leal a sua marca. Essas economias são tangíveis, e os programas de fidelidade também oferecem cashbacks, os quais são percebidos pelos clientes como benefícios”, dispara Cirino.

  • Family offices despontam como a melhor alternativa de realizar investimentos

    Family offices despontam como a melhor alternativa de realizar investimentos

    Para quem está pensando em investir, entender como diferentes tipos de instituições financeiras podem ajudar a atingir seus objetivos é crucial. Bancos, corretoras e family offices operam de maneiras distintas, impactando os investimentos de formas variadas.

    Mudanças recentes no mercado

    Em 2020, no mercado americano, a remuneração fee-based representava 66% dos modelos de pagamento, enquanto a remuneração por comissões era de 27%, e a compensação por aconselhamento (hora, taxa, pontual, etc.) somava 6%. Já em 2023, a remuneração fee-based subiu para 83%, enquanto a remuneração comissionada caiu para 8% e a compensação por aconselhamento se manteve em 8%. Essa mudança reflete uma clara preferência por modelos que estejam mais alinhados aos interesses dos investidores.

    É importante notar que essa tendência também está começando a se destacar no Brasil, que atingiu um total de R$ 5,7 trilhões em investimentos no ano de 2023, indicando um movimento em direção a modelos mais transparentes e que promovem a melhor adequação aos desejos dos clientes no longo prazo.

    Modelos de remuneração e conflitos de interesse Os bancos tradicionais oferecem produtos próprios e sua remuneração é baseada em comissões, o que pode gerar conflitos de interesse ao priorizar produtos mais lucrativos para a instituição. Corretoras e Agentes Autônomos de Investimentos (AAIs) também operam com base em taxas e comissões, mantendo conflitos similares. Os family offices, por outro lado, adotam uma abordagem personalizada com remuneração baseada em taxas fixas (fee-based), eliminando conflitos de interesse e alinhando seus serviços aos objetivos e perfil de risco dos clientes.

    A importância da escolha certa

    Daniel Mazza, especialista em planejamento financeiro e sócio-fundador da MZM Wealth, ressalta que é crucial que os investidores compreendam as diferenças entre os modelos de assessoria financeira para tomar decisões informadas. “Conflitos de interesse nos modelos tradicionais podem impactar negativamente os resultados, destacando a importância de buscar alternativas transparentes e objetivas”, diz.

    Mazza também aponta que os family offices oferecem serviços além dos investimentos tradicionais, como planejamento sucessório e assessoria jurídica e tributária, o que pode ser um diferencial significativo para famílias de alta renda.

    Compreendendo as opções disponíveis

    Para os investidores, é fundamental entender os diferentes modelos de assessoria financeira disponíveis. Bancos focam em produtos próprios e comissionados, corretoras e AAIs oferecem produtos de prateleira aberta com comissões, enquanto as consultorias independentes utilizam plataformas focadas em investimentos com um modelo de taxa fixa, eliminando conflitos de interesse. Escolher o modelo certo pode ser determinante para o sucesso financeiro a longo prazo.

    Ao avaliar as opções de investimento, é essencial considerar não apenas o potencial de retorno, mas também os modelos de remuneração e possíveis conflitos de interesse. Os family offices, com sua abordagem personalizada e alinhada aos interesses dos investidores, despontam como uma alternativa promissora, especialmente para aqueles que buscam um serviço mais abrangente e transparente.

  • Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    O mercado da global da economia dos criadores (Creator’s Economy) vale cerca de 250 bilhões de dólares, atualmente, podendo dobrar esse número (480 bilhões) até 2027, de acordo com um levantamento da Goldman Sachs Research, divulgado em 2023. O crescimento exponencial do mercado reflete em outras áreas, como no marketing de influência, que deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024, segundo a The Influencer Marketing Benchmark Report 2024.

    Tais projeções fomentam cada vez mais a profissão do influenciador digital, que cresce proporcionalmente, e coloca dúvidas na cabeça de muitas marcas de como escolher o certo para divulgar seus produtos e serviços. Nesse cenário, o algoritmo entra como um facilitador, uma vez que ele pode ajudar empresas a escolherem um perfil ao identificar contas com alto engajamento orgânico e autêntico, que são priorizados pelas plataformas. 

    De acordo com o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista em marketing de influência, Fabio Gonçalves, ao analisar interações, relevância do conteúdo e alcance, o algoritmo indica influenciadores que geram mais impacto com seus seguidores, ajudando no processo de escolha das marcas. Segundo ele, existem diversas estratégias que as marcas podem utilizar para usar o algoritmo a seu favor.

    “As marcas devem focar no engajamento dos influenciadores, em vez de apenas no número de seguidores. Os algoritmos priorizam interações autênticas e conteúdo relevante, o que torna a taxa de engajamento um fator crucial. Além disso, a análise de dados em tempo real permite identificar influenciadores cujas postagens continuam a aparecer no feed de seus seguidores, mesmo com as limitações do algoritmo, ajudando as marcas a obter maior exposição orgânica”, diz.

    Segundo o agente de influenciadores, entender as especificidades de cada plataforma é fundamental nesse processo: “Outro ponto importante é a adaptação ao algoritmo de cada plataforma. Influenciadores que entendem como o conteúdo é priorizado em diferentes redes sociais, como TikTok e Instagram, podem gerar resultados melhores. Além disso, o uso inteligente da segmentação permite que o conteúdo chegue a usuários que já demonstraram interesse em nichos específicos, garantindo uma audiência mais qualificada e maximizando o impacto da campanha”.

    Assim como em qualquer área do marketing, o ROI (Return on Investment, ou Retorno Sobre o investimento) é o termômetro que define se a parceria foi vantajosa ou não para a empresa. A fim de maximizar esta métrica financeira, usada para saber quanto a marca ganhou com determinado investimento, é imprescindível que se priorize o alinhamento de valores e público-alvo, focando em influenciadores que compartilham seus princípios e têm uma comunidade engajada, segundo Fabio. O profissional ressalta que, além disso, é importante definir objetivos claros para a campanha e observar métricas avançadas, como o custo por aquisição (CPA), para avaliar o impacto real do influenciador, indo além das curtidas e visualizações. Brand awareness (consciência de marca), conversão, downloads, vendas e outros objetivos derivados também são fundamentais na opinião do diretor.

    Por fim, Gonçalves cita outros métodos que podem gerar bons resultados para as marcas: “A realização de testes com diferentes influenciadores e formatos, junto à otimização contínua, pode melhorar os resultados das campanhas. Investir em parcerias de longo prazo fortalece a conexão com o público, aumentando a confiança e o ROI. Além disso, explorar nichos menores, como micro e nano influenciadores, oferece uma excelente oportunidade de conversão a um custo mais acessível, devido à proximidade desses criadores com seus seguidores”.

  • Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    O mercado da global da economia dos criadores (Creator’s Economy) vale cerca de 250 bilhões de dólares, atualmente, podendo dobrar esse número (480 bilhões) até 2027, de acordo com um levantamento da Goldman Sachs Research, divulgado em 2023. O crescimento exponencial do mercado reflete em outras áreas, como no marketing de influência, que deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024, segundo a The Influencer Marketing Benchmark Report 2024.

    Tais projeções fomentam cada vez mais a profissão do influenciador digital, que cresce proporcionalmente, e coloca dúvidas na cabeça de muitas marcas de como escolher o certo para divulgar seus produtos e serviços. Nesse cenário, o algoritmo entra como um facilitador, uma vez que ele pode ajudar empresas a escolherem um perfil ao identificar contas com alto engajamento orgânico e autêntico, que são priorizados pelas plataformas. 

    De acordo com o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista em marketing de influência, Fabio Gonçalves, ao analisar interações, relevância do conteúdo e alcance, o algoritmo indica influenciadores que geram mais impacto com seus seguidores, ajudando no processo de escolha das marcas. Segundo ele, existem diversas estratégias que as marcas podem utilizar para usar o algoritmo a seu favor.

    “As marcas devem focar no engajamento dos influenciadores, em vez de apenas no número de seguidores. Os algoritmos priorizam interações autênticas e conteúdo relevante, o que torna a taxa de engajamento um fator crucial. Além disso, a análise de dados em tempo real permite identificar influenciadores cujas postagens continuam a aparecer no feed de seus seguidores, mesmo com as limitações do algoritmo, ajudando as marcas a obter maior exposição orgânica”, diz.

    Segundo o agente de influenciadores, entender as especificidades de cada plataforma é fundamental nesse processo: “Outro ponto importante é a adaptação ao algoritmo de cada plataforma. Influenciadores que entendem como o conteúdo é priorizado em diferentes redes sociais, como TikTok e Instagram, podem gerar resultados melhores. Além disso, o uso inteligente da segmentação permite que o conteúdo chegue a usuários que já demonstraram interesse em nichos específicos, garantindo uma audiência mais qualificada e maximizando o impacto da campanha”.

    Assim como em qualquer área do marketing, o ROI (Return on Investment, ou Retorno Sobre o investimento) é o termômetro que define se a parceria foi vantajosa ou não para a empresa. A fim de maximizar esta métrica financeira, usada para saber quanto a marca ganhou com determinado investimento, é imprescindível que se priorize o alinhamento de valores e público-alvo, focando em influenciadores que compartilham seus princípios e têm uma comunidade engajada, segundo Fabio. O profissional ressalta que, além disso, é importante definir objetivos claros para a campanha e observar métricas avançadas, como o custo por aquisição (CPA), para avaliar o impacto real do influenciador, indo além das curtidas e visualizações. Brand awareness (consciência de marca), conversão, downloads, vendas e outros objetivos derivados também são fundamentais na opinião do diretor.

    Por fim, Gonçalves cita outros métodos que podem gerar bons resultados para as marcas: “A realização de testes com diferentes influenciadores e formatos, junto à otimização contínua, pode melhorar os resultados das campanhas. Investir em parcerias de longo prazo fortalece a conexão com o público, aumentando a confiança e o ROI. Além disso, explorar nichos menores, como micro e nano influenciadores, oferece uma excelente oportunidade de conversão a um custo mais acessível, devido à proximidade desses criadores com seus seguidores”.

  • 3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    As empresas brasileiras seguem expostas a riscos de ataques hackers, com uma crescente nas ocorrências. Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, no segundo trimestre deste ano, o país registrou um aumento de 67% nos ataques cibernéticos, totalizando 2.754 casos por semana, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O percentual de alta é de 7%, ante o segundo trimestre de 2023, quando o número semanal de ataques às companhias brasileiras foi de 1.645.

    No recorte dos últimos seis meses (entre fevereiro e julho deste ano), uma organização no Brasil foi atacada em média 2.615 vezes por semana, contra 1.587 ataques a companhias em todo o mundo.

    “Os ataques hackers, associados a outras causas, como problemas de software e hardware, eventuais bugs, entre outros casos, podem ser responsáveis por ocasionar danos como a perda total ou parcial de dados e aplicações, que podem comprometer gravemente o sistema e a continuidade do negócio”, revela Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor.

    Segundo Tanaka, a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas. Confira 3 dicas a seguir:

    1. Ter um plano de segurança bem estruturado que seja apoiado pela diretoria e o board da companhia. Mesmo que a área de cyber tenha um planejamento robusto, pode não ser o suficiente sem o apoio necessário para implementá-lo.
    1. Estudar e conhecer a infraestrutura por meio de um bom assessment de segurança, que vai apontar todos os pontos de vulnerabilidade, indicar quais ferramentas e software devem ser implementados ou atualizados e possíveis mudanças de processos para tornar o ambiente mais sólido.
    1. Implementar um plano de conscientização para os funcionários, para que eles não caiam em golpes que possam colocar a rede da empresa em risco. Campanhas e mensagens com esse viés precisam ser reforçadas de forma constante para ajudar na sustentação da ideia de vigilância.

    “Essas ações, quando bem aplicadas, ajudam a diminuir significativamente as chances de problemas com eventos de ameaça à segurança. Porém, se mesmo assim a organização passar por alguma situação de ataque imprevisto, é recomendável ativar o Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery), que se baseia na capacidade de resposta para solucionar problemas que afetem as operações. Esse procedimento permite que a empresa isole o problema, recupere seus ambientes e sistemas e suba os backups de forma mais rápida, podendo assim retomar as atividades o mais rápido possível”, complementa.

    Para o diretor de Cibersegurança, embora muitas empresas façam grandes investimentos em estruturas de cybersecurity, é importante entender quais são os reais gaps de tecnologia, além de criar processos e contar com profissionais aptos a lidar com todas as etapas de situações de desastre. “É recomendável evitar gastar de forma desestruturada e não planejada com ferramentas de segurança. A tríade formada por tecnologias, processos e pessoas é fundamental para a efetividade do negócio”, conclui Thiago Tanaka.

  • 3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    As empresas brasileiras seguem expostas a riscos de ataques hackers, com uma crescente nas ocorrências. Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, no segundo trimestre deste ano, o país registrou um aumento de 67% nos ataques cibernéticos, totalizando 2.754 casos por semana, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O percentual de alta é de 7%, ante o segundo trimestre de 2023, quando o número semanal de ataques às companhias brasileiras foi de 1.645.

    No recorte dos últimos seis meses (entre fevereiro e julho deste ano), uma organização no Brasil foi atacada em média 2.615 vezes por semana, contra 1.587 ataques a companhias em todo o mundo.

    “Os ataques hackers, associados a outras causas, como problemas de software e hardware, eventuais bugs, entre outros casos, podem ser responsáveis por ocasionar danos como a perda total ou parcial de dados e aplicações, que podem comprometer gravemente o sistema e a continuidade do negócio”, revela Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor.

    Segundo Tanaka, a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas. Confira 3 dicas a seguir:

    1. Ter um plano de segurança bem estruturado que seja apoiado pela diretoria e o board da companhia. Mesmo que a área de cyber tenha um planejamento robusto, pode não ser o suficiente sem o apoio necessário para implementá-lo.
    1. Estudar e conhecer a infraestrutura por meio de um bom assessment de segurança, que vai apontar todos os pontos de vulnerabilidade, indicar quais ferramentas e software devem ser implementados ou atualizados e possíveis mudanças de processos para tornar o ambiente mais sólido.
    1. Implementar um plano de conscientização para os funcionários, para que eles não caiam em golpes que possam colocar a rede da empresa em risco. Campanhas e mensagens com esse viés precisam ser reforçadas de forma constante para ajudar na sustentação da ideia de vigilância.

    “Essas ações, quando bem aplicadas, ajudam a diminuir significativamente as chances de problemas com eventos de ameaça à segurança. Porém, se mesmo assim a organização passar por alguma situação de ataque imprevisto, é recomendável ativar o Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery), que se baseia na capacidade de resposta para solucionar problemas que afetem as operações. Esse procedimento permite que a empresa isole o problema, recupere seus ambientes e sistemas e suba os backups de forma mais rápida, podendo assim retomar as atividades o mais rápido possível”, complementa.

    Para o diretor de Cibersegurança, embora muitas empresas façam grandes investimentos em estruturas de cybersecurity, é importante entender quais são os reais gaps de tecnologia, além de criar processos e contar com profissionais aptos a lidar com todas as etapas de situações de desastre. “É recomendável evitar gastar de forma desestruturada e não planejada com ferramentas de segurança. A tríade formada por tecnologias, processos e pessoas é fundamental para a efetividade do negócio”, conclui Thiago Tanaka.

  • 5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    A era digital transformou a maneira como as pessoas vivem e trabalham, e trouxe consigo uma série de inovações e conveniências para o cotidiano. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, também têm avançado com rapidez a sofisticação das ameaças à segurança digital e a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a empresas. 

    De acordo com um levantamento da Check Point Research, o número de ciberataques em todo o mundo aumentou no segundo trimestre de 2024. Foram 1.636 ataques hackers por semana, um aumento de 30% em comparação com o mesmo período de 2023. 

    Considerando o cenário alarmante e visando apoiar as empresas na identificação das principais ameaças cibernéticas da atualidade, Denis Riviello, head de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, listou os cinco ataques mais comuns e explica como as organizações devem agir para preveni-los.

    1. Phishing
    O phishing continua no topo das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético. O método envolve o envio de mensagens fraudulentas que se disfarçam como comunicações legítimas, geralmente por e-mail, para enganar o destinatário e fazê-lo revelar informações sensíveis, como senhas e dados bancários. 

    Segundo o especialista da CG One, é importante desconfiar de links e anexos suspeitos, bem como de mensagens não solicitadas, especialmente se forem de contatos desconhecidos. “Hoje, os phishings estão cada vez mais elaborados e bem feitos. Propostas muito boas ou solicitações em nome de órgãos legítimos podem ser uma estratégia para atrair vítimas para sites falsos onde os dados sensíveis das empresas podem ser roubados”, alerta. 

    2. Malware
    O Malware, ou software malicioso, é uma categoria ampla que inclui vírus e outras formas de softwares projetados para causar danos a sistemas, roubar dados ou comprometer a segurança das organizações. Com a sofisticação das ameaças ao longo do avanço tecnológico, tem se tornado mais difícil detectar e neutralizar os ataques sem o investimento multifatorial em cibersegurança. 

    Para Riviello, é essencial adotar medidas preventivas periodicamente, incluindo a instalação de antivírus e a realização de backups regularmente. “Ferramentas como firewalls, antivírus, extensões, entre outras soluções, funcionam como uma barreira fundamental para evitar a infecção dos sistemas das empresas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos”, avalia o executivo. 

    3. Ransomware
    O ransomware é um tipo específico de malware que criptografa os arquivos da empresa e comumente exige um resgate para desbloqueá-los. Ataques desse tipo podem ter consequências devastadoras para as companhias, paralisando operações comerciais e causando perdas financeiras importantes. Nos últimos tempos, a popularidade do método tem aumentado, com cibercriminosos aprimorando suas técnicas para maximizar o impacto e aumentar as chances de obter pagamento.

    Para que as empresas estejam protegidas contra um ataque ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada, o que inclui a implementação de sistemas de backup robustos e a aplicação rigorosa de atualizações de segurança. “Além disso, a segmentação da rede e o uso de soluções avançadas de detecção e resposta a ameaças podem mitigar significativamente o risco e limitar o impacto de um possível ataque”, orienta o especialista da CG One.

    4. Deep Fakes
    Deep fakes são uma técnica de manipulação digital que usa inteligência artificial para criar vídeos, áudios e imagens falsificados que parecem extremamente reais. A tecnologia é capaz de substituir o rosto de uma pessoa em imagens, modificar a voz para imitar alguém ou até criar vídeos inteiros de eventos que nunca aconteceram. Esses conteúdos manipulados têm sido frequentemente usados para enganar pessoas, espalhar desinformação e realizar fraudes financeiras em empresas de todo o mundo. 

    O especialista é categórico quanto à necessidade de uma política de segurança sólida para assegurar a proteção das organizações frente a uma modalidade tão sofisticada de ataque cibernético. “A educação e a conscientização dos funcionários são pontos cruciais. É essencial que todos na organização saibam reconhecer sinais de possíveis deep fakes e saibam como reagir de forma adequada. Somente a combinação de tecnologia e conscientização humana garante uma defesa eficaz contra as ameaças cada vez mais sofisticadas dos deep fakes”, explica.

    5. Engenharia Social
    A engenharia social é uma técnica de manipulação que explora erros humanos para obter informações privadas, acessos ou vantagens financeiras a partir de ações que comprometem a segurança da empresa. Ao explorar a confiança, o medo ou a urgência de usuários desavisados, os atacantes podem induzir as vítimas a fornecer dados sensíveis ou realizar transações fraudulentas sem qualquer desconfiança. Essa abordagem não se baseia apenas na tecnologia, mas principalmente em uma compreensão aprofundada do comportamento humano.

    O investimento na conscientização de líderes e colaboradores por meio de treinamentos e workshops de segurança é a principal ferramenta para prevenir golpes e ataques que utilizam da engenharia social. No entanto, Riviello aponta duas práticas que podem ser aplicadas ao cotidiano dos colaboradores de forma espontânea: “de maneira nenhuma fornecer informações pessoais ou corporativas a solicitações inesperadas, mesmo que pareçam legítimas. Sempre confirmar a identidade de quem está solicitando os dados, especialmente se a solicitação for urgente ou fora do comum”, finaliza o especialista em cibersegurança.

  • 5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    A era digital transformou a maneira como as pessoas vivem e trabalham, e trouxe consigo uma série de inovações e conveniências para o cotidiano. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, também têm avançado com rapidez a sofisticação das ameaças à segurança digital e a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a empresas. 

    De acordo com um levantamento da Check Point Research, o número de ciberataques em todo o mundo aumentou no segundo trimestre de 2024. Foram 1.636 ataques hackers por semana, um aumento de 30% em comparação com o mesmo período de 2023. 

    Considerando o cenário alarmante e visando apoiar as empresas na identificação das principais ameaças cibernéticas da atualidade, Denis Riviello, head de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, listou os cinco ataques mais comuns e explica como as organizações devem agir para preveni-los.

    1. Phishing
    O phishing continua no topo das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético. O método envolve o envio de mensagens fraudulentas que se disfarçam como comunicações legítimas, geralmente por e-mail, para enganar o destinatário e fazê-lo revelar informações sensíveis, como senhas e dados bancários. 

    Segundo o especialista da CG One, é importante desconfiar de links e anexos suspeitos, bem como de mensagens não solicitadas, especialmente se forem de contatos desconhecidos. “Hoje, os phishings estão cada vez mais elaborados e bem feitos. Propostas muito boas ou solicitações em nome de órgãos legítimos podem ser uma estratégia para atrair vítimas para sites falsos onde os dados sensíveis das empresas podem ser roubados”, alerta. 

    2. Malware
    O Malware, ou software malicioso, é uma categoria ampla que inclui vírus e outras formas de softwares projetados para causar danos a sistemas, roubar dados ou comprometer a segurança das organizações. Com a sofisticação das ameaças ao longo do avanço tecnológico, tem se tornado mais difícil detectar e neutralizar os ataques sem o investimento multifatorial em cibersegurança. 

    Para Riviello, é essencial adotar medidas preventivas periodicamente, incluindo a instalação de antivírus e a realização de backups regularmente. “Ferramentas como firewalls, antivírus, extensões, entre outras soluções, funcionam como uma barreira fundamental para evitar a infecção dos sistemas das empresas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos”, avalia o executivo. 

    3. Ransomware
    O ransomware é um tipo específico de malware que criptografa os arquivos da empresa e comumente exige um resgate para desbloqueá-los. Ataques desse tipo podem ter consequências devastadoras para as companhias, paralisando operações comerciais e causando perdas financeiras importantes. Nos últimos tempos, a popularidade do método tem aumentado, com cibercriminosos aprimorando suas técnicas para maximizar o impacto e aumentar as chances de obter pagamento.

    Para que as empresas estejam protegidas contra um ataque ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada, o que inclui a implementação de sistemas de backup robustos e a aplicação rigorosa de atualizações de segurança. “Além disso, a segmentação da rede e o uso de soluções avançadas de detecção e resposta a ameaças podem mitigar significativamente o risco e limitar o impacto de um possível ataque”, orienta o especialista da CG One.

    4. Deep Fakes
    Deep fakes são uma técnica de manipulação digital que usa inteligência artificial para criar vídeos, áudios e imagens falsificados que parecem extremamente reais. A tecnologia é capaz de substituir o rosto de uma pessoa em imagens, modificar a voz para imitar alguém ou até criar vídeos inteiros de eventos que nunca aconteceram. Esses conteúdos manipulados têm sido frequentemente usados para enganar pessoas, espalhar desinformação e realizar fraudes financeiras em empresas de todo o mundo. 

    O especialista é categórico quanto à necessidade de uma política de segurança sólida para assegurar a proteção das organizações frente a uma modalidade tão sofisticada de ataque cibernético. “A educação e a conscientização dos funcionários são pontos cruciais. É essencial que todos na organização saibam reconhecer sinais de possíveis deep fakes e saibam como reagir de forma adequada. Somente a combinação de tecnologia e conscientização humana garante uma defesa eficaz contra as ameaças cada vez mais sofisticadas dos deep fakes”, explica.

    5. Engenharia Social
    A engenharia social é uma técnica de manipulação que explora erros humanos para obter informações privadas, acessos ou vantagens financeiras a partir de ações que comprometem a segurança da empresa. Ao explorar a confiança, o medo ou a urgência de usuários desavisados, os atacantes podem induzir as vítimas a fornecer dados sensíveis ou realizar transações fraudulentas sem qualquer desconfiança. Essa abordagem não se baseia apenas na tecnologia, mas principalmente em uma compreensão aprofundada do comportamento humano.

    O investimento na conscientização de líderes e colaboradores por meio de treinamentos e workshops de segurança é a principal ferramenta para prevenir golpes e ataques que utilizam da engenharia social. No entanto, Riviello aponta duas práticas que podem ser aplicadas ao cotidiano dos colaboradores de forma espontânea: “de maneira nenhuma fornecer informações pessoais ou corporativas a solicitações inesperadas, mesmo que pareçam legítimas. Sempre confirmar a identidade de quem está solicitando os dados, especialmente se a solicitação for urgente ou fora do comum”, finaliza o especialista em cibersegurança.

  • Ciberameaças: Medidas de Proteção de Dados para Empresas

    Ciberameaças: Medidas de Proteção de Dados para Empresas

    Com o avanço da tecnologia, a proteção contra vazamentos de dados e informações sensíveis tornou-se uma prioridade máxima para as empresas. Em um mundo digital em constante mudança, a falta de conhecimento, despreparo, ausência de infraestruturas de segurança adequadas e resistência a mudanças podem resultar em ataques cibernéticos que comprometem operações e reputação.

    Albano Momberg, professor do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), destaca a necessidade de as empresas serem proativas e investirem em tecnologias capazes de detectar e responder a ameaças em tempo real. “As companhias precisam ter uma política de segurança da informação robusta, incluindo criptografia de dados, autenticação multifatorial, realizar auditorias regulares e, além disso, investir em Inteligência Artificial e machine learning”, afirma Momberg.

    O fator humano também é crucial. Momberg enfatiza que o investimento em treinamento constante dos colaboradores em boas práticas de segurança ajuda a reduzir vulnerabilidades. A educação e conscientização sobre práticas seguras são essenciais para fortalecer a defesa contra ciberameaças.

    Para empresas menores, que podem não ter recursos para investir em sistemas de segurança robustos, existem alternativas de baixo custo, como firewalls, antivírus e ferramentas de backup automático. A terceirização de serviços de cibersegurança para especialistas também pode ser uma solução viável.

    “É importante que os tomadores de decisões e responsáveis pela segurança digital das empresas mantenham-se atualizados com as últimas tendências e práticas de cibersegurança. Participar de conferências e fóruns especializados é crucial para inovar na proteção dos dados”, completa Momberg.

    Embora a tecnologia de segurança digital continue a evoluir, os desafios crescem à medida que os cibercriminosos aprimoram suas técnicas. Portanto, adaptabilidade e inovação contínua são essenciais para garantir a segurança corporativa.

  • Ciberameaças: Medidas de Proteção de Dados para Empresas

    Ciberameaças: Medidas de Proteção de Dados para Empresas

    Com o avanço da tecnologia, a proteção contra vazamentos de dados e informações sensíveis tornou-se uma prioridade máxima para as empresas. Em um mundo digital em constante mudança, a falta de conhecimento, despreparo, ausência de infraestruturas de segurança adequadas e resistência a mudanças podem resultar em ataques cibernéticos que comprometem operações e reputação.

    Albano Momberg, professor do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), destaca a necessidade de as empresas serem proativas e investirem em tecnologias capazes de detectar e responder a ameaças em tempo real. “As companhias precisam ter uma política de segurança da informação robusta, incluindo criptografia de dados, autenticação multifatorial, realizar auditorias regulares e, além disso, investir em Inteligência Artificial e machine learning”, afirma Momberg.

    O fator humano também é crucial. Momberg enfatiza que o investimento em treinamento constante dos colaboradores em boas práticas de segurança ajuda a reduzir vulnerabilidades. A educação e conscientização sobre práticas seguras são essenciais para fortalecer a defesa contra ciberameaças.

    Para empresas menores, que podem não ter recursos para investir em sistemas de segurança robustos, existem alternativas de baixo custo, como firewalls, antivírus e ferramentas de backup automático. A terceirização de serviços de cibersegurança para especialistas também pode ser uma solução viável.

    “É importante que os tomadores de decisões e responsáveis pela segurança digital das empresas mantenham-se atualizados com as últimas tendências e práticas de cibersegurança. Participar de conferências e fóruns especializados é crucial para inovar na proteção dos dados”, completa Momberg.

    Embora a tecnologia de segurança digital continue a evoluir, os desafios crescem à medida que os cibercriminosos aprimoram suas técnicas. Portanto, adaptabilidade e inovação contínua são essenciais para garantir a segurança corporativa.