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  • “Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

    “Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

    A “taxa das blusinhas” está cada vez mais perto de se tornar uma realidade no Brasil. A partir de agosto, deve passar a haver taxação sobre pequenas encomendas internacionais de até US$ 50.00. O Imposto de Importação, estabelecido à alíquota de 20% sobre tais operações deverá impactar diretamente sites estrangeiros de vendas B2C.  

    Com a iminente vigência da taxação, é importante tentar entender todos os vetores e impactos dessa medida, sobretudo no que diz respeito a elementos concorrenciais, aduaneiros e consumeristas. 

    Reflexos da taxação  

    É difícil antecipar os efeitos da taxação das pequenas encomendas sobre o mercado. No entanto, sem dúvidas, a revogação da isenção do imposto de importação vai encarecer as operações e o custo adicional será repassado aos consumidores. Somando-se à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a carga tributária aproximada será de 40% — montante que não é desprezível —, compatível com a carga tributária atual sobre o consumo de grande parte dos produtos e superior à alíquota de referência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) conjugados.  

    E-commerce e logística  

    Com a mudança na tributação, a principal preocupação — que talvez esteja sendo subdimensionada — está na logística e nos processos aduaneiros no Brasil. Isso porque existe a possibilidade de aumento nos custos operacionais para empresas de e-commerce. A política atual de isenção, chamada de Minimis, existe não para desonerar algum setor, mas sim por uma questão aduaneira, já que o imposto arrecadado costuma ser inferior ao custo de controle alfandegário para assegurar a arrecadação. A maior parte dos países desonera esse tipo de operação, embora o avanço das operações cross border no e-commerce venha fazendo alguns países revisitarem suas políticas.  

    Positivo ou negativo? 

    A taxação de compras internacionais é um tema complexo que envolve aspectos econômicos, sociais e políticos. A taxação é positiva em termos concorrenciais, pois fortalece a indústria local frente à concorrência estrangeira. Ou seja, ao taxar produtos importados, o governo pode proteger indústrias locais da concorrência desleal de produtos estrangeiros mais baratos, promovendo o desenvolvimento econômico interno. 

    Porém, há colaterais aduaneiros e consumeristas que não podem ser desprezados. A taxação pode resultar em aumento de preços para os consumidores, que passam a pagar mais por produtos que poderiam ser mais baratos se fossem importados sem a incidência do Imposto de Importação. Também pode haver uma redução na variedade de produtos disponíveis no mercado, caso o encarecimento decorrente da oneração seja suficiente a inibir de fato consumo via plataformas estrangeiras.  

    Por fim, a decisão de taxar compras internacionais deve considerar um equilíbrio entre proteger a economia nacional e evitar impactos negativos significativos sobre consumidores e empresas locais. Políticas bem-planejadas e medidas compensatórias podem ajudar a acalmar os efeitos prejudiciais, enquanto potencializam os benefícios econômicos. 

  • ANPD regulamenta atuação do DPO

    ANPD regulamenta atuação do DPO

    Desde a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados, em 2018, havia muita expectativa quanto à regulamentação da atuação do Encarregado pelo Tratamento de Dados (o famoso “DPO”). A norma foi finalmente publicada no mês de julho de 2024 pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD (Resolução CD/ANPD nº 18, de 16 de julho de 2024), trazendo pontos muito importantes sobre a designação do encarregado, seus deveres e atribuições legais, e sobre conflitos de interesses.

    Inicialmente, devemos recordar que a nomeação de um DPO somente não é obrigatória para microempresas, empresas de pequeno porte e startups – os chamados “agentes de tratamento de pequeno porte”. Porém, caso a empresa desenvolva atividades de alto risco para dados pessoais (com o uso intensivo de dados, tratamento de dados que possa afetar direitos fundamentais, ou por meio de tecnologias emergentes ou inovadoras – caso da Inteligência Artificial, por exemplo), deverá nomear DPO ainda que seja considerada um agente de pequeno porte – e isso somente pode ser descoberto mediante um assessment realizado por uma consultoria jurídica especializada.

    Para as empresas obrigadas a nomear um Encarregado, existem diversos cuidados que precisarão ser observados a fim de cumprir as novas regras editadas pela ANPD. O primeiro desses cuidados diz respeito à própria forma como o DPO é nomeado. Pela nova sistemática, é obrigatório que a nomeação seja realizada por meio de um documento escrito, datado e assinado – documento que deverá ser apresentado à ANPD caso haja solicitação nesse sentido. Essas formalidades também deverão ser observadas na indicação do substituto que atuará nas ausências do DPO (como férias ou afastamentos por questões de saúde). A recomendação da ANPD é de que esse “ato formal” seja, por exemplo, um contrato de prestação de serviços (caso o DPO seja externo à organização), mas também pode ser feito mediante aditivo ao contrato de trabalho caso o Encarregado seja um empregado que atua pelo regime da CLT.

    Além disso, a empresa deverá “estabelecer as qualificações profissionais necessárias para o desempenho das atribuições do encarregado”, o que também se recomenda que seja feita por meio de ato formal (como uma política interna), garantindo assim que seja nomeada uma pessoa com conhecimentos adequados sobre proteção de dados pessoais e segurança da informação.

    Um ponto muito importante da nova regulamentação, aliás, é o que autoriza que o DPO seja tanto pessoa física (podendo fazer parte do quadro de funcionários da empresa, ou externo a ela) quanto pessoa jurídica, encerrando uma dúvida com relação à atuação de empresas especializadas em DPO as a Service.

    Independentemente da natureza jurídica do DPO, a regra exige que sua identidade e suas informações de contato sejam divulgadas adequadamente (preferencialmente no site da empresa), com a indicação do nome completo (se pessoa física) ou nome empresarial e nome da pessoa física responsável (no caso de pessoa jurídica); além de informações mínimas de contato (como e-mail e telefone), que permitam o recebimento de comunicações de titulares ou da ANPD.

    Com relação às atividades do DPO, a norma traz uma série de novas atribuições, notadamente para prestar assistência e orientação à liderança da empresa sobre:

    I – registro e comunicação de incidente de segurança;

    II – registro das operações de tratamento de dados pessoais;

    III – relatório de impacto à proteção de dados pessoais;

    IV – mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos relativos ao tratamento de dados pessoais;

    V – medidas de segurança, técnicas e administrativas, aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito;

    VI – processos e políticas internas que assegurem o cumprimento da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, e dos regulamentos e orientações da ANPD;

    VII – instrumentos contratuais que disciplinem questões relacionadas ao tratamento de dados pessoais;

    VIII – transferências internacionais de dados;

    IX – regras de boas práticas e de governança e de programa de governança em privacidade, nos termos do art. 50 da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018;

    X – produtos e serviços que adotem padrões de design compatíveis com os princípios previstos na LGPD, incluindo a privacidade por padrão e a limitação da coleta de dados pessoais ao mínimo necessário para a realização de suas finalidades; e

    XI – outras atividades e tomada de decisões estratégicas referentes ao tratamento de dados pessoais.

    Verifica-se que houve uma grande ampliação nas responsabilidades do DPO, de modo que a escolha deve necessariamente recair sobre um profissional capacitado, não mais sendo possível a prática comum de nomear um colaborador interno “por simples formalidade”. Assim, torna-se ainda mais interessante que as empresas avaliem a contratação de um DPO externo, especialmente quando não há em seu próprio quadro de funcionários um empregado com a qualificação ou disponibilidade para o exercício das tarefas do Encarregado.

    A disponibilidade, aliás, é outro fator importante para ser analisado quando da nomeação do DPO. As novas regras exigem que o Encarregado deverá evitar quaisquer conflitos de interesses, que podem surgir quando exerce outras funções internamente na empresa, ou quando acumula funções de Encarregado com aquelas relacionadas com decisões estratégicas dentro da organização.

    Por isso, é sempre recomendável que o DPO possa dedicar-se exclusivamente às atividades relacionadas a proteção de dados pessoais (especialmente quando há um grande volume de dados pessoais tratados pela empresa), a fim de reduzir ao máximo o risco de conflitos de interesses – o que poderá levar a aplicação de multas ou outras penalidades à empresa, caso seja detectado pela ANPD.

    Finalmente, é sempre importante ressaltar que, ainda que haja a nomeação de um DPO, quem é responsável pelo tratamento e proteção dos dados pessoais é a empresa, ou seja: em caso de falhas na atuação do DPO, é a organização – e não a pessoa nomeada – que responderá por multas ou indenizações decorrentes do mau uso de dados pessoais. Assim, a escolha do Encarregado deve ser realizada com muito cuidado, e preferencialmente com o apoio jurídico necessário para garantir que aconteça em conformidade com a LGPD  e com as regras da ANPD.

  • Gestão de marca requer combo de estratégias para obter sucesso

    Gestão de marca requer combo de estratégias para obter sucesso

    A gestão de marca ou branding consiste no planejamento e desenvolvimento de ações focadas em construir e posicionar uma empresa no mercado. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o reconhecimento da marca pelo público permite fidelizar clientes e agregar valor ao negócio.

    Atentas a isso, as empresas têm se movimentado para marcar presença na mente dos consumidores. De acordo com pesquisa encomendada pela Frontify, plataforma de gerenciamento de marca, 87% dos Chief Marketing Officer (CMOs) entrevistados disseram ter investido no trabalho de construção da marca no último ano. 

    As condutas para que uma marca tenha um bom posicionamento no mercado e se torne referência em determinado nicho englobam desde a criação da identidade visual até o posicionamento do site nos resultados de busca. 

    As ações desenvolvidas com esse objetivo devem estar alinhadas aos valores e à identidade da marca, conforme orienta o Sebrae. Criar uma essência única possibilita distinguir a empresa dos concorrentes e estabelecer um vínculo emocional com potenciais clientes. 

    Comunicação é estratégia para o reconhecimento

    A Serasa Experian, especialista em análises e informações, destaca que definir uma linguagem e as características de comunicação com os consumidores são estratégias essenciais para o desenvolvimento de uma personalidade distinta e de fácil reconhecimento.

    É preciso considerar o que se deseja transmitir ao público e atrelar essas ideias na escolha de formas, cores, logotipos, símbolos e embalagens. A padronização em todas as plataformas garante consistência e favorece a aderência dos elementos da marca na mente de quem busca por determinado serviço.

    A determinação de um público-alvo é necessária para personalizar ofertas e orientar decisões estratégicas, como o uso de técnicas de storytelling para contar histórias e gerar engajamento e conexão emocional. 

    Clientes que se tornam fiéis à marca garantem vendas repetidas e atuam como embaixadores ao indicá-la a familiares e amigos ou fazer postagens nas redes sociais.

    SEO garante maior visibilidade nos mecanismos de busca

    Somado às ações de branding, o trabalho de Search Engine Optimization (SEO) aumenta a  visibilidade de uma empresa, que passa a ranquear em posições mais altas nos resultados de busca e tem mais chances de atrair clientes, e fortalece a reputação on-line. 

    Entre as estratégias de SEO que podem ser adotadas para a otimização de um site estão a melhoria da usabilidade e experiência do usuário e a obtenção de backlinks de sites relevantes, responsáveis por aumentar a autoridade e atrair tráfego orgânico.

    O Sebrae alerta que não basta ter uma grande quantidade de links indicando para o seu site, é preciso qualidade: quanto mais autoridade tiver a página que está mencionando a outra, maior o peso dessa recomendação para o Google.

    A contratação de uma agência especializada em link building permite desenvolver técnicas para atender às necessidades específicas das empresas. Ela é a responsável por pensar no público-alvo, criar conteúdo de valor, identificar as oportunidades de linkagem e acompanhar a evolução do projeto.

    Redes sociais são o principal canal para construção da marca

    A pesquisa encomendada pela Frontify também revelou que o marketing nas redes sociais tem sido priorizado como canal para a construção da marca, seguido pelo marketing direto. 

    A estratégia consiste em identificar as plataformas mais utilizadas pelo público-alvo para desenvolver ações direcionadas. 

    As redes sociais favorecem a divulgação de conteúdos publicitários e a interação com consumidores. Segundo levantamento divulgado pela Hootsuite, 75% dos clientes compram produtos que visualizam em plataformas, como Instagram e TikTok. 

    O Sebrae sugere recorrer ao marketing de influência, estabelecer parcerias com influenciadores e investir em campanhas, de forma que as ações sejam conectadas com os valores e o propósito da organização.

    O influenciador exerce uma função de autoridade no meio digital para o público que o acompanha. A sua contratação como embaixador ou parceiro da marca pode ser realizada por uma assessoria especializada no desenvolvimento de estratégias de Digital PR.

    Uma das atribuições do PR no marketing digital é utilizar canais on-line para construir credibilidade e executar ações voltadas para o relacionamento com a imprensa e com públicos estratégicos. O release é uma das principais ferramentas para a divulgação de informações relevantes.

    A assessoria digital constrói ações de comunicação mais alinhadas com os interesses do público. Dessa forma, é possível estabelecer as melhores estratégias para a divulgação de um produto ou serviço e entender como promovê-lo por meio de revistas, sites e podcasts.

    Se adequar às novas tecnologias e tendências é uma vantagem frente à concorrência que amplia as oportunidades de negócios. O Sebrae evidencia que inovar é um pré-requisito para a sobrevivência de pequenas empresas, e não mais uma questão de escolha.

  • Dominando o SEO no TikTok: Estratégias para Otimizar Seus Vídeos Curtos

    Dominando o SEO no TikTok: Estratégias para Otimizar Seus Vídeos Curtos

    No mundo digital atual, os vídeos curtos têm se tornado uma ferramenta poderosa para engajar audiências e promover marcas. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts estão dominando o cenário das redes sociais, e entender como otimizar esses vídeos para SEO (Search Engine Optimization) pode ser a chave para alcançar um público maior e mais engajado. Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes de SEO para vídeos curtos, focando especialmente no TikTok.

    1. Escolha de Palavras-Chave Relevantes

    Assim como no SEO tradicional, a escolha de palavras-chave é crucial para a otimização de vídeos curtos. Pesquise termos populares e relevantes para o seu nicho usando ferramentas como Google Trends, Keyword Planner ou até mesmo a barra de pesquisa do TikTok. Inclua essas palavras-chave no título, descrição e hashtags do seu vídeo.

    2. Títulos Otimizados

    O título do vídeo é um dos primeiros elementos que o algoritmo do TikTok analisa. Crie títulos atraentes e relevantes que incluam suas palavras-chave principais. Um bom título não só ajuda na descoberta do vídeo, mas também incentiva os usuários a assistirem.

    3. Descrições Informativas

    Embora as descrições no TikTok sejam curtas, elas ainda são importantes para o SEO. Use esse espaço para incluir palavras-chave e fornecer contexto adicional sobre o seu vídeo. Uma descrição bem elaborada pode melhorar a indexação do seu conteúdo e aumentar a visibilidade.

    4. Uso Estratégico de Hashtags

    As hashtags são fundamentais no TikTok para categorizar e descobrir conteúdo. Use uma combinação de hashtags populares e específicas para o seu nicho. Não exagere; entre 3 a 5 hashtags bem escolhidas são geralmente suficientes. Pesquise quais hashtags estão em alta e quais são mais relevantes para o seu conteúdo.

    5. Engajamento é Crucial

    O algoritmo do TikTok favorece vídeos com altos níveis de engajamento. Incentive os espectadores a curtirem, comentarem e compartilharem seu vídeo. Responder aos comentários também aumenta o engajamento e pode melhorar a visibilidade do seu conteúdo.

    6. Qualidade do Conteúdo

    Nenhuma quantidade de otimização pode substituir a qualidade do conteúdo. Certifique-se de que seus vídeos são interessantes, informativos ou divertidos. A qualidade do vídeo, incluindo boa iluminação, som claro e edição cuidadosa, também faz uma grande diferença.

    7. Consistência e Frequência

    Publicar vídeos de forma consistente ajuda a manter seu público engajado e aumenta a probabilidade de seus vídeos serem recomendados pelo algoritmo. Tente manter um cronograma regular de postagens para manter seu público voltando para mais.

    8. Aproveite as Tendências

    Participar de desafios e tendências populares no TikTok pode aumentar significativamente a visibilidade dos seus vídeos. Use músicas, efeitos e temas que estão em alta para se conectar com um público mais amplo.

    9. Colaborações e Duetos

    Colaborar com outros criadores e fazer dueto com vídeos populares pode aumentar sua exposição. Essas interações são valorizadas pelo algoritmo e podem trazer novos seguidores para o seu perfil.

    10. Análise e Ajuste

    Utilize as ferramentas de análise do TikTok para monitorar o desempenho dos seus vídeos. Preste atenção às métricas como visualizações, curtidas, compartilhamentos e tempo de visualização. Use esses dados para ajustar suas estratégias e melhorar continuamente a otimização dos seus vídeos.

    Conclusão

    O SEO para vídeos curtos no TikTok é uma combinação de boas práticas de otimização de conteúdo e estratégias de engajamento. Ao seguir essas dicas, você pode aumentar a visibilidade dos seus vídeos, alcançar um público maior e construir uma presença sólida na plataforma. Lembre-se, a chave para o sucesso no TikTok é a combinação de conteúdo de qualidade, consistência e uma abordagem estratégica para SEO.

  • Conheça 4 plataformas online que dão recompensas em Pix

    Conheça 4 plataformas online que dão recompensas em Pix

    Ganhar dinheiro extra online nunca foi tão acessível como nos dias de hoje. Com uma variedade de plataformas e sites de recompensas disponíveis, é possível transformar tempo livre em oportunidades lucrativas. O cashback, que permite esse ganho, é uma estratégia norte-americana que conquistou o Brasil e o mundo há quase quatro décadas, e está em alta como nunca.

    Uma pesquisa da Wildfire Systems Inc., divulgada pela PR Newswire, mostra que 90% dos compradores têm demonstrado maior interesse em receber recompensas e cashback quando fazem compras. Além disso, conforme mostrado pelo levantamento, os descontos influenciam positivamente as taxas de conversão do comércio eletrônico: 82% dos consumidores disseram que têm maior probabilidade de concluir uma compra quando têm um desconto ou recompensa. 

    Como funcionam as plataformas de recompensa? 

    As plataformas de recompensa são populares entre os consumidores por oferecerem formas de ganhar dinheiro ou de obter benefícios através de atividades cotidianas como compras e participação em pesquisas. Ambas as formas são vantajosas por oferecerem uma maneira acessível e eficiente de ganhar dinheiro ou economizar nas compras do dia a dia. São espaços para as pessoas compartilharem suas experiências e potencializarem a sua independência e liberdade para o consumo.  

    No MeSeems, plataforma da Mind Miners com mais de 10 anos de mercado e um número superior a 5 milhões de contas cadastradas, é possível ganhar, em média, até 500 pontos respondendo a 10 pesquisas. As pessoas que respondem pesquisas na plataforma ganham pontos que podem ser trocados por mais de 25 recompensas, como dinheiro em conta através do Pix – uma novidade da plataforma, recarga de celular, crédito para usar no McDonald’s, iFood, Outback e em lojas como Americanas.com, Casas Bahia, Lojas Renner, entre outras. Os usuários ganham recompensas por participar de estudos de mercado e ao fazer compras na própria plataforma, o que gera algum alívio financeiro nas despesas do dia-a-dia. 

    “A outra possibilidade é acumular pontos em nosso marketplace. São mais de 150 lojas online com até 24 pontos por real gasto. A pessoa também pode criar e consumir conteúdos sobre produtos e serviços. Então, além dela fazer isso sendo remunerada nas pesquisas, pode pedir sugestões ou indicar alguma experiência de consumo que teve com qualquer outra marca”, detalha o CEO da MindMiners, Renato Chu. “Com o lançamento do resgate via Pix, o MeSeems reafirma seu compromisso de tornar a bonificação dos seus usuários ainda mais prática e acessível, transformando suas experiências em dinheiro de maneira rápida e segura”.

    De descontos e promoções a dinheiro em conta por meio do Pix, conheça quatro plataformas que dão recompensas em dinheiro e saiba como aproveitar essas possibilidades.

    • MeSeems

    MeSeems é uma plataforma de pesquisa de mercado onde os usuários podem participar de pesquisas online e ser remunerados por suas opiniões. Após se cadastrar gratuitamente e preencher seu perfil, os usuários respondem pesquisas que correspondem aos seus interesses e perfil demográfico. Ao completar uma pesquisa, o usuário acumula pontos que podem ser trocados por dinheiro via Pix, vouchers de lojas ou outros tipos de recompensas. Com apenas 4.500 pontos, já é possível resgatar R$ 25,00, ou com 8.000 pontos, R$ 50,00.

    A participação em pesquisas é flexível e pode ser realizada de qualquer dispositivo conectado à internet, permitindo que os usuários contribuam com suas opiniões e experiências de forma conveniente e segura. MeSeems valoriza a privacidade e a segurança dos dados dos usuários, garantindo que as informações coletadas sejam usadas apenas para fins estatísticos. Saiba mais.

    • Méliuz

    A plataforma Méliuz é conhecida pelo seu programa de cashback, onde os usuários recebem de volta uma parte do valor gasto em compras realizadas nas lojas parceiras, tanto online quanto físicas. O funcionamento é simples: após se cadastrar gratuitamente no site ou aplicativo, o usuário busca por lojas participantes e realiza suas compras através de um link específico fornecido pelo Méliuz. Uma porcentagem do valor gasto retorna para o usuário como cashback, que pode ser acumulado e posteriormente transferido para a conta bancária através do Pix, ou utilizado para novas compras.

    Além do cashback, a plataforma também oferece cupons de desconto para diversas lojas online, ampliando as oportunidades de economia para seus usuários. Saiba mais

    • PicPay

    PicPay é uma carteira digital que além de permitir pagamentos e transferências entre usuários, também oferece oportunidades de ganhar dinheiro através de diversas funcionalidades. Uma delas é o cashback em compras realizadas em estabelecimentos parceiros físicos e online. O usuário acumula uma parte do valor gasto como créditos no PicPay, que podem ser utilizados para novas compras, transferidos para amigos ou para a conta bancária através do Pix.

    Além disso, frequentemente oferece promoções e campanhas que permitem aos usuários ganhar dinheiro de volta em categorias específicas de compras ou ao indicar amigos para o aplicativo. A plataforma também funciona como um facilitador de pagamentos em estabelecimentos físicos, substituindo a necessidade de dinheiro físico. Saiba mais

    • Ame Digital

    Ame Digital é uma carteira digital que oferece aos usuários a possibilidade de acumular cashback em compras realizadas nas lojas do grupo B2W (Americanas, Submarino, Shoptime). O valor acumulado pode ser utilizado para novas compras no próprio grupo ou transferido para a conta bancária através do Pix. A carteira também oferece promoções exclusivas e benefícios especiais para os usuários que utilizam a plataforma para pagamento.

    Além do cashback, Ame Digital permite que os usuários realizem pagamentos em estabelecimentos físicos através do aplicativo, usando o saldo acumulado na carteira digital. Saiba mais

  • Empresas devem levar em consideração 10 aspectos em suas estratégias de remuneração em tempos de economia instável

    Empresas devem levar em consideração 10 aspectos em suas estratégias de remuneração em tempos de economia instável

    Com a taxa Selic a 10,5%, o Brasil tem hoje a segunda maior taxa real de juros no mundo. Em um cenário como este, é crucial encontrar um equilíbrio que permita a sustentabilidade financeira das empresas e ao mesmo tempo viabilize a retenção de profissionais essenciais para o sucesso dos negócios.

    “A alta taxa de juros e a inflação têm impactos significativos tanto para as empresas como para seus talentos, o que exige uma ação rápida em relação não só à definição das estratégias corretas de remuneração, mas também à forma de comunicá-las aos colaboradores”, afirma Paulo Saliby, sócio-fundador da consultoria SG Comp Partners, especializada no desenho de planos de remuneração.

    Isto é fundamental porque, segundo o consultor, os juros altos tornam o acesso ao crédito para os investimentos mais caro para as companhias, aumentando o custo do capital para iniciativas de crescimento, inovações e aquisições, assim como afetam as receitas e a lucratividade devido à redução dos gastos dos consumidores. “Os colaboradores, por sua vez, são impactados diretamente no seu poder de compra, o que reduz sua percepção em relação ao valor da remuneração recebida”, explica Saliby.

    Diante deste contexto, um dos maiores desafios para as áreas de Recursos Humanos é comunicar aos talentos questões relacionadas ao portfólio de recompensas. Nestes períodos, muitas vezes, alterações nas estratégias de remuneração são necessárias e impactam a percepção sobre os valores dos planos oferecidos pelas empresas. Para tomar as melhores decisões, é importante que o ambiente da empresa seja receptivo ao feedback, ou seja, que os funcionários sejam incentivados a compartilhar opiniões sobre o seu pacote, para que sejam identificadas preocupações e criadas soluções inclusivas.

    “É interessante também que haja transparência financeira, para que todos conheçam claramente a situação e as razões para as decisões de remuneração, reduzindo a ansiedade e aumentando a compreensão. Além disso, é importante que saibam qual é a visão de futuro da companhia, ou seja, seus planos de crescimento e práticas de remuneração, para manter a confiança e a motivação da equipe”, ressalta Saliby.

    De acordo com o consultor da SG Comp Partners, para que se tenha um plano de remuneração justo e compreensível em épocas de incerteza econômica, a empresa deve alinhar a remuneração aos objetivos de negócios, mantendo a motivação dos colaboradores e adaptando os incentivos à realidade do mercado. “Isso garante que os programas não contenham riscos excessivos e que os interesses dos talentos estejam alinhados com as metas de longo prazo”, acredita o consultor.

    Neste processo de adaptação das estratégias de remuneração a momentos incertos, 10 principais componentes devem ser considerados:

    1) Usar períodos de desempenho mais curtos, como semestrais ou trimestrais, para viabilizar o estabelecimento de metas mais dinâmicas e ajustes baseados em condições econômicas em constante mudança.

    2) Fazer ajustes discricionários no final do ciclo com base nos resultados reais e nas respostas da companhia para garantir equidade e alinhamento com o desempenho. 

    3) Adotar um plano de incentivos que funcione bem mesmo em períodos incertos, evitando gatilhos muito estreitos ou condições de performance inalcançáveis.

    4) Manter comunicação transparente com os talentos sobre o status da empresa, o impacto das condições econômicas e como os planos de incentivos se encaixam no quadro geral.

    5) Dar retorno contínuo e monitorar de forma regular o clima organizacional para manter os funcionários informados e motivados, permitindo correções de curso, se necessário.

    6) Oferecer bônus de retenção para talentos-chave a fim de manter a estabilidade e motivação durante tempos incertos.

    7) Utilizar análise de dados para otimizar gastos com remuneração, modelar projeções de custos e entender a correlação entre pagamento e desempenho.

    8) Desviar o foco exclusivamente das métricas financeiras, incluindo outras dimensões de performance, conectadas com a competitividade futura da companhia.

    9) Criar uma forte estrutura de governança, envolvendo as áreas de gestão de riscos, financeira e a alta administração, para supervisionar o design e a implementação dos planos de incentivo.

    10)  Incorporar aceleradores vinculados ao alcance de objetivos estratégicos desafiantes, como vender novos produtos ou penetrar em novos mercados.

    “Em momentos de instabilidade, o engajamento dos principais talentos é ainda mais essencial para garantir inovação e bom desempenho dos negócios, sendo que uma boa estratégia de remuneração pode ser o fator determinante para que a empresa mantenha seu principal capital – o humano, motivado e pronto para ser mais produtivo e relevante”, ressalta Saliby.

  • Compras online: 4 dicas para garantir sua segurança e evitar fraudes

    Compras online: 4 dicas para garantir sua segurança e evitar fraudes

    Ao fazer compras online, é preciso fornecer informações pessoais e financeiras, como número do cartão de crédito, endereço e CPF. Sites sem criptografia ou com segurança fraca podem expor essas informações a hackers e colocar em risco a integridade dos usuários. Nesse contexto, seguir algumas orientações pode ajudar o consumidor a garantir uma experiência segura de compra online. Verificar a reputação do site, estar atento a sinais de fraude e utilizar ferramentas de segurança, como cartões de crédito virtuais, são algumas dessas ações.  

    Veja abaixo seis dicas para fazer compras com segurança e evitar cair em golpes e fraudes:  

    1. Reputação da empresa

    Antes de fazer uma compra online, é fundamental verificar a reputação da empresa. Utilize ferramentas como Reclame Aqui e redes sociais para pesquisar possíveis reclamações sobre a loja. Ao digitar o nome da empresa em sites de busca, você pode obter uma visão geral sobre a sua confiabilidade. Muitas reclamações são um sinal de alerta.  

    1. Ofertas aparentemente imperdíveis

    Desconfie de ofertas generosas demais. Descontos extremamente altos, especialmente quando combinados com opções de pagamento como transferência bancária, boleto ou Pix, são um sinal de alerta. Essas formas de pagamento são as preferidas dos golpistas. Além disso, sites fraudulentos geralmente oferecem produtos a preços muito inferiores ao mercado. E páginas enganosas costumam ter layouts de baixa qualidade, com imagens, textos e cores inconsistentes. 

    1. Segurança do site

    Antes de inserir dados pessoais ou do cartão de crédito, preste atenção à segurança tecnológica do site. Verifique se a loja virtual é criptografada, buscando pelo ícone de cadeado fechado no canto superior esquerdo da tela, tanto em desktop quanto em dispositivos móveis. O ícone indica que o site é seguro. Para maior segurança, utilize cartões de crédito virtuais oferecidos pelos bancos. Se os dados do cartão virtual forem roubados, ele não poderá ser usado novamente. 

    1. Combo de indicadores de segurança  

    Para garantir que um site é seguro para compras, tenha conhecimento prévio sobre a empresa, confirme a presença do cadeado fechado ao lado da URL do site, analise experiências positivas de outros consumidores nas redes sociais, veja se há baixa quantidade de reclamações negativas e verifique se a situação cadastral do CNPJ está em normalidade com a Receita Federal. 

    De forma geral, as grandes empresas e sites de varejo brasileiro são confiáveis e investem em tecnologia e segurança, incluindo sistemas antifraude. No entanto, muitos golpes ocorrem devido à distração do consumidor, que acaba fornecendo seus dados para sites falsos após ser atraído por descontos irrealistas. Por isso, estar atento a essas dicas é indispensável ao realizar compras online. 

    Para finalizar, vale fazer uma ressalva: mesmo em sites aparentemente seguros, o risco de vazamento de dados existe. Grandes empresas como Facebook, Google, Microsoft e Apple já enfrentaram problemas desse tipo. Portanto, o cuidado com seus dados e informações pessoais deve fazer parte da sua conduta em todas as interações online.

  • 5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas precisam adotar uma abordagem abrangente para suas estratégias de marketing. Entretanto, um dos aspectos mais cruciais, muitas vezes negligenciado, é a proteção de marca. Além disso, o assunto se torna ainda mais urgente em meio ao grande número de golpes praticados pela internet, com ajuda de canais, redes e apps digitais.

    Por conta disso, Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor, empresa especialista no combate à concorrência desleal no ambiente digital, compartilha a seguir cinco motivos pelos quais as empresas e profissionais de marketing devem priorizar essa questão em suas estratégias. Confira:

    • Preservação da reputação – A reputação de uma marca é um dos ativos mais valiosos de uma empresa. A proteção de marca ajuda a evitar o uso indevido e a apropriação indevida de sua identidade, garantindo que a imagem da marca permaneça intacta. Com a proteção adequada, as empresas podem mitigar riscos de danos à reputação causados por concorrentes desleais ou pela má utilização de suas marcas.
    • Redução de perdas financeiras – O uso indevido de marcas pode levar a perdas financeiras significativas. Quando uma marca não é protegida, concorrentes podem se beneficiar de sua reputação, prejudicando suas vendas. Investir em proteção de marca é uma forma eficaz de prevenir perda de receita.
    • Aumento da confiança do consumidor – Marcas bem protegidas transmitem segurança e profissionalismo. Os consumidores tendem a confiar mais em marcas que são reconhecidas e devidamente registradas. Essa confiança se traduz em lealdade, o que é fundamental para o sucesso a longo prazo de qualquer empresa.
    • Vantagem competitiva – No ambiente de negócios atual, ter uma marca forte e protegida pode oferecer uma vantagem competitiva significativa. Empresas que investem na proteção de suas marcas não apenas se destacam, mas também podem explorar novas oportunidades de mercado, sabendo que sua propriedade intelectual está resguardada.
    • Cumprimento de normas e regulamentações – A proteção de marca não é apenas uma questão de estratégia de marketing, mas também uma exigência legal em muitos países. As empresas devem garantir que estão em conformidade com as normas e regulamentações relacionadas à propriedade intelectual. A falta de proteção pode resultar em sanções legais, complicações regulatórias e, em última instância, prejuízos financeiros.

    “Priorizar a proteção de marca nas estratégias de marketing não é apenas uma boa prática, mas, sim, uma necessidade estratégica que pode impactar diretamente o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa. Ao investir na proteção de suas marcas, as empresas não apenas protegem seus ativos, mas também posicionam-se para um crescimento mais robusto e sustentável”, ressalta Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor. 

  • 5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas precisam adotar uma abordagem abrangente para suas estratégias de marketing. Entretanto, um dos aspectos mais cruciais, muitas vezes negligenciado, é a proteção de marca. Além disso, o assunto se torna ainda mais urgente em meio ao grande número de golpes praticados pela internet, com ajuda de canais, redes e apps digitais.

    Por conta disso, Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor, empresa especialista no combate à concorrência desleal no ambiente digital, compartilha a seguir cinco motivos pelos quais as empresas e profissionais de marketing devem priorizar essa questão em suas estratégias. Confira:

    • Preservação da reputação – A reputação de uma marca é um dos ativos mais valiosos de uma empresa. A proteção de marca ajuda a evitar o uso indevido e a apropriação indevida de sua identidade, garantindo que a imagem da marca permaneça intacta. Com a proteção adequada, as empresas podem mitigar riscos de danos à reputação causados por concorrentes desleais ou pela má utilização de suas marcas.
    • Redução de perdas financeiras – O uso indevido de marcas pode levar a perdas financeiras significativas. Quando uma marca não é protegida, concorrentes podem se beneficiar de sua reputação, prejudicando suas vendas. Investir em proteção de marca é uma forma eficaz de prevenir perda de receita.
    • Aumento da confiança do consumidor – Marcas bem protegidas transmitem segurança e profissionalismo. Os consumidores tendem a confiar mais em marcas que são reconhecidas e devidamente registradas. Essa confiança se traduz em lealdade, o que é fundamental para o sucesso a longo prazo de qualquer empresa.
    • Vantagem competitiva – No ambiente de negócios atual, ter uma marca forte e protegida pode oferecer uma vantagem competitiva significativa. Empresas que investem na proteção de suas marcas não apenas se destacam, mas também podem explorar novas oportunidades de mercado, sabendo que sua propriedade intelectual está resguardada.
    • Cumprimento de normas e regulamentações – A proteção de marca não é apenas uma questão de estratégia de marketing, mas também uma exigência legal em muitos países. As empresas devem garantir que estão em conformidade com as normas e regulamentações relacionadas à propriedade intelectual. A falta de proteção pode resultar em sanções legais, complicações regulatórias e, em última instância, prejuízos financeiros.

    “Priorizar a proteção de marca nas estratégias de marketing não é apenas uma boa prática, mas, sim, uma necessidade estratégica que pode impactar diretamente o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa. Ao investir na proteção de suas marcas, as empresas não apenas protegem seus ativos, mas também posicionam-se para um crescimento mais robusto e sustentável”, ressalta Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor. 

  • 75% dos profissionais brasileiros pensam em mudar de emprego

    75% dos profissionais brasileiros pensam em mudar de emprego

    De acordo com um novo estudo do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, 75% dos profissionais brasileiros pesquisados estão considerando mudar de emprego em 2024. Esse dado reflete um movimento significativo no mercado de trabalho, em um momento em que a taxa de desemprego no Brasil também apresenta mudanças importantes, conforme aponta o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostrou que o desemprego avançou para 7,9% no primeiro trimestre de 2024.  

    O consultor de carreira e negócios da ESIC, Alexandre Weiler, explica que a transição de carreira é o processo que envolve a mudança de uma profissão para outra, podendo ocorrer quando um profissional se forma ou atua em uma área, mas ao longo do tempo sente a motivação de atuar em um campo diferente. “A transição pode ser planejada ou acontecer de forma natural, devido a promoções ou processos seletivos internos na empresa onde a pessoa trabalha. No caso de uma transição de carreira planejada, é essencial refletir sobre algumas questões importantes como a real motivação para essa mudança, se é o caso de fazer uma especialização, se o problema é o ambiente de trabalho atual ou a profissão, entre outras indagações importantes que trazem uma análise completa do profissional”, afirma.

    Uma vez identificada a motivação para a transição de carreira, é fundamental partir para a ação, iniciando com a atualização do currículo e perfil no LinkedIn que reflita as habilidades, experiências e realizações recentes. “O networking continua sendo uma das estratégias mais eficazes para encontrar novas oportunidades de emprego, portanto, participe de eventos, conecte-se com colegas de profissão e expanda sua rede de contatos. Além disso, é fundamental fazer uma pesquisa de mercado de trabalho na sua área de atuação para identificar quais empresas estão contratando, quais são as tendências e quais habilidades estão em alta demanda, permitindo que você se prepare melhor para entrevistas e se posicione estratégicamente”, afirma Weiler

    Caso de sucesso: da advocacia para vendas

    Sandro Wuicik, hoje diretor comercial e cofundador do Market4u, é um exemplo de mudança de carreira, uma vez que, o até então advogado bem-sucedido em sua carreira, migrou para o empreendedorismo e para área de vendas, na qual encontrou novas oportunidades de crescimento e realização. “Percebi que minhas habilidades em argumentação e negociação eram perfeitamente aplicáveis em vendas. Foi um desafio inicial, mas hoje me sinto mais realizado e vejo um futuro promissor na minha nova carreira”, compartilha Sandro.

    O empresário explica que durante o processo de transição, principalmente a decisão, não foi fácil. “Havia feito faculdade, prova da OAB, construído uma carreira na área do esporte, que eu era apaixonado, mas senti que faltava algo.”


    Foi então que Sandro recebeu o convite para se associar ao seu cunhado, Eduardo, que já era empresário. “Eu mudei da advocacia para o empreendedorismo, porque eu percebi um propósito maior, sabia do impacto positivo que o empreendedorismo poderia causar na vida de milhões de pessoas”, afirma ele.  

    Foram algumas empresas criadas, algumas deram certo, outras não, até chegar ao modelo de negócio do market4u, hoje a maior microfranquia do Brasil e a maior rede de mercados autônomos da América Latina.

    Dicas do consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, para mudar de carreira

    1 – Avalie suas motivações

    Antes de tomar qualquer decisão, é importante entender por que você deseja mudar de emprego. Pergunte a si mesmo se é uma questão de insatisfação com o ambiente atual, busca por novos desafios, melhores condições financeiras ou outras razões pessoais. Ter clareza sobre suas motivações ajudará a tomar uma decisão mais assertiva.

    2 – Conheça seus objetivos profissionais

    Mudar os rumos da sua carreira fica mais fácil quando você sabe para onde está indo. Você pode querer ter seu próprio negócio, começar em uma área completamente diferente ou subir dois cargos na sua empresa atual. O importante é ter clareza sobre onde você quer chegar e quais são suas metas de curto, médio e longo prazo. Isso permitirá que você faça um planejamento eficaz e mantenha sua motivação.

    3 – Atualize o seu currículo e perfil no linkedIn

    Com 75% dos profissionais considerando uma mudança, é essencial que seu currículo e perfil no LinkedIn estejam atualizados e reflitam suas habilidades, experiências e realizações recentes. Utilize palavras-chave relevantes da sua área para aumentar a visibilidade do seu perfil.

    4 – Faça networking

    O networking continua sendo uma das maneiras mais eficazes de encontrar novas oportunidades de emprego. Participe de eventos, conecte-se com colegas de profissão, e utilize o LinkedIn para expandir sua rede de contatos. Muitas vezes, as melhores oportunidades não são anunciadas publicamente e chegam através de indicações.

    5 –  Pesquise o mercado

    Informe-se sobre o mercado de trabalho na sua área de atuação. Identifique quais empresas estão contratando, quais são as tendências e quais habilidades estão em alta demanda. Isso permitirá que você se prepare melhor para as entrevistas e se posicione de forma mais estratégica.

    6 – Considere o crescimento a longo prazo

    Ao avaliar uma nova oportunidade, pense no seu crescimento a longo prazo. Pergunte sobre as possibilidades de desenvolvimento e promoção dentro da empresa, e se a cultura organizacional está alinhada com seus valores e objetivos de carreira.

    7 – Cuide da saúde mental

    Mudar de emprego pode ser um processo estressante. É importante cuidar da sua saúde mental durante essa transição. Pratique atividades que ajudem a reduzir o estresse, como exercícios físicos, meditação, ou hobbies que você goste.