Tag: Dicas

  • O que os pequenos negócios precisam saber para eliminar barreiras em 2025

    O que os pequenos negócios precisam saber para eliminar barreiras em 2025

    Gerenciar um pequeno negócio nunca foi uma tarefa simples. Entre lidar com demandas diárias, enviar os pedidos e manter os clientes satisfeitos, muitos empreendedores acabam enfrentando dificuldades que podem levar a perdas significativas, tanto financeiras quanto operacionais. Mas a boa notícia, é que com algumas estratégias simples e foco na organização, é possível garantir um crescimento sustentável para 2025.

    Uma das maiores causas de prejuízo é a falta de controle de estoque. Estoques excessivos prendem dinheiro que poderia ser investido em outras areas enquanto estoques baixos resultam em vendas perdidas. Outro ponto fundamental é o fluxo de caixa. Sem um acompanhamento rigoroso, as decisões financeiras podem ser prejudicadas, especialmente em períodos de alta demanda, como datas sazonais. 

    A tecnologia também é uma grande aliada para evitar perdas. Soluções digitais voltadas para logística, por exemplo, permitem que pequenos negócios otimizem entregas, reduzam custos e melhorem a experiência do cliente. Segundo Victor Maes, CEO da SuperFrete, “Hoje, pequenos negócios podem competir com grandes empresas graças à tecnologia. Uma logística eficiente fideliza clientes e reduz desperdícios, o que é essencial em um mercado competitivo”, pontua.

  • Desafios do planejamento estratégico em empresas familiares

    Desafios do planejamento estratégico em empresas familiares

    O planejamento estratégico é um processo essencial dentro de qualquer organização, orientando a tomada de decisões e permitindo que sejam definidas de forma clara ações necessárias voltadas ao crescimento e à sustentabilidade. Em empresas familiares, ele possibilita a continuidade. Porém, também pode ser um desafio.

    Em muitas companhias em que existe a transição do negócio de uma geração à outra, percebe-se desarmonia entre os membros da família e a gestão. Decisões racionais se misturam com questões emocionais, gerando conflitos e desorganização. São comuns as diferenças de interesses entre familiares, a não separação entre patrimônio pessoal e empresarial, a falta de profissionalização e a resistência a mudanças.

    A ausência de regras claras sobre papéis, responsabilidades, direitos e deveres também gera disputas internas. Isto – combinado à inexistência de diretrizes relativas à remuneração e participação nos lucros e resultados – pode levar à estagnação e perda de competitividade, o que resulta em problemas financeiros graves e mesmo fechamento de portas. Costumam ser exemplos da questão determinadas empresas de varejo local, que não conseguem se adaptar à concorrência das grandes redes justamente por falta de predição, previsão e projeção.

    Outro problema sério é a sucessão mal planejada. A ausência de um plano claro de sucedimento compromete a estabilidade. Independente de questões pessoais, devem existir critérios claros, com avaliações das habilidades dos potenciais sucessores, estabelecimento de competências, oferta de capacitações e definição de prazos para que a transição seja gradual. É importante que sejam estabelecidos conselhos para supervisão e que cada etapa do processo seja documentada.

    O planejamento estratégico bem estruturado garante que a identidade da empresa seja mantida com o passar do tempo, mitigando riscos. Ele orienta a tomada de decisões e alinha valores e recursos, permitindo que oportunidades de mercado sejam bem aproveitadas. É um diferencial para garantir que a empresa familiar não apenas sobreviva, mas prospere por várias gerações.

    Se você não sabe por onde começar o planejamento de sua organização, o primeiro passo é procurar um bom profissional especializado do assunto. Nem sempre os proprietários ou líderes principais da empresa estão capacitado para assumir a responsabilidade. Nestes casos, mesmo em companhias pequenas, deve-se buscar apoio externo de um consultor, diretor executivo (CEO) ou diretor de estratégia (CSO). O desenvolvimento por equipes multidisciplinares – compostas, por exemplo, por pessoal de marketing, vendas, finanças e departamento jurídico – também pode ser uma boa opção para garantir visão integrada.

  • Golpes no Carnaval: Ferramentas de prevenção à fraude podem evitar prejuízos de R$ 1 Bi para foliões e empresas

    Golpes no Carnaval: Ferramentas de prevenção à fraude podem evitar prejuízos de R$ 1 Bi para foliões e empresas

    Durante os cinco dias de Carnaval, de 1º a 5 de março, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, estima a ocorrência de 182.154 tentativas de fraude envolvendo documentos, informações pessoais e dispositivos móveis. Caso sejam bem-sucedidas, essas diligências poderiam gerar um prejuízo de R$ 1.019.699.175,48 para consumidores e empresas. O período festivo, marcado pelo alto volume de transações, é um dos mais críticos para golpes, tornando essencial a adoção de medidas preventivas mais rigorosas. 

    “Em períodos de grande movimentação econômica, como o Carnaval, criminosos aproveitam o aumento das transações para aplicar diversos tipos de golpes. Com a digitalização dos pagamentos e a popularização das carteiras digitais, as tentativas de fraude vêm crescendo significativamente. Tanto consumidores quanto empresas devem redobrar a atenção para evitar prejuízos financeiros. A melhor defesa contra esses crimes é adotar práticas seguras e manter-se informado. Com tecnologias de segurança e conscientização, é possível minimizar esses impactos negativos durante a folia”, alerta o Diretor de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Caio Rocha.

    De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude, divulgado mensalmente pela datatech, foi registrada uma tentativa de golpe a cada 2,4 segundos em março de 2024. O mês também foi o primeiro do ano a superar 1 milhão de tentativas de fraude, evidenciando a intensificação da atividade criminosa no período.

    Veja algumas dicas essenciais para consumidores:

    • Garantir que seus documentos, celulares e cartões estejam bem guardados e seguros, com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

    • Não fornecer senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

    • Tomar cuidado com cartões em compras presenciais, evitando a troca ao realizar pagamentos em bares, restaurantes e ambulantes;

    • Sempre conferir o cartão após a transação e proteja a senha ao digitá-la;

    • Manter a segurança do celular com biometria e autenticação em duas etapas;

    • Verificar a reputação de lojas e sites antes de realizar quaisquer compras, e fornecer suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

    • Desconfiar de ofertas com descontos muito altos ou que exigem pagamentos antecipados;

    • Ter cuidado com links compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais ou SMS;

    • Não emprestar ou vender seus dados;

    • Não fazer transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois, o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

    • Criar senhas seguras e atualizá-las com frequência;

    • Monitorar o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

    • Utilizar apenas formas de pagamento seguras e ativar autenticação em duas etapas sempre que possível.

    Para as empresas, as recomendações são:  

    • Em um ambiente de negócios cada vez mais digital e interconectado, onde as fraudes evoluem e se ampliam rapidamente, investir em tecnologias de prevenção à fraude em camadas para proteger a integridade e a segurança das operações da sua empresa;

    • Garantir a qualidade e a veracidade dos dados das soluções de prevenção à fraude a partir de soluções que se aprimorem constantemente diante das mudanças e ameaças das fraudes;

    • Entender profundamente o perfil do seu usuário e busque constantemente minimizar pontos de fricção em sua jornada digital, garantindo uma experiência fluida e sem comprometer a segurança.

    • Utilizar a prevenção à fraude como uma alavanca para gerar receita, implementando uma orquestração inteligente de soluções que maximize a segurança, reduza perdas e permita uma experiência de compra mais ágil e confiável para o cliente.

    Metodologia

    A Serasa Experian estimou o risco das fraudes no Carnaval de 2025 a partir dos dados do mesmo período de 2024, quando ocorreu uma tentativa de fraude a cada 2,4 segundos.

  • Golpes no Carnaval: Ferramentas de prevenção à fraude podem evitar prejuízos de R$ 1 Bi para foliões e empresas

    Golpes no Carnaval: Ferramentas de prevenção à fraude podem evitar prejuízos de R$ 1 Bi para foliões e empresas

    Durante os cinco dias de Carnaval, de 1º a 5 de março, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, estima a ocorrência de 182.154 tentativas de fraude envolvendo documentos, informações pessoais e dispositivos móveis. Caso sejam bem-sucedidas, essas diligências poderiam gerar um prejuízo de R$ 1.019.699.175,48 para consumidores e empresas. O período festivo, marcado pelo alto volume de transações, é um dos mais críticos para golpes, tornando essencial a adoção de medidas preventivas mais rigorosas. 

    “Em períodos de grande movimentação econômica, como o Carnaval, criminosos aproveitam o aumento das transações para aplicar diversos tipos de golpes. Com a digitalização dos pagamentos e a popularização das carteiras digitais, as tentativas de fraude vêm crescendo significativamente. Tanto consumidores quanto empresas devem redobrar a atenção para evitar prejuízos financeiros. A melhor defesa contra esses crimes é adotar práticas seguras e manter-se informado. Com tecnologias de segurança e conscientização, é possível minimizar esses impactos negativos durante a folia”, alerta o Diretor de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Caio Rocha.

    De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude, divulgado mensalmente pela datatech, foi registrada uma tentativa de golpe a cada 2,4 segundos em março de 2024. O mês também foi o primeiro do ano a superar 1 milhão de tentativas de fraude, evidenciando a intensificação da atividade criminosa no período.

    Veja algumas dicas essenciais para consumidores:

    • Garantir que seus documentos, celulares e cartões estejam bem guardados e seguros, com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

    • Não fornecer senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

    • Tomar cuidado com cartões em compras presenciais, evitando a troca ao realizar pagamentos em bares, restaurantes e ambulantes;

    • Sempre conferir o cartão após a transação e proteja a senha ao digitá-la;

    • Manter a segurança do celular com biometria e autenticação em duas etapas;

    • Verificar a reputação de lojas e sites antes de realizar quaisquer compras, e fornecer suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

    • Desconfiar de ofertas com descontos muito altos ou que exigem pagamentos antecipados;

    • Ter cuidado com links compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais ou SMS;

    • Não emprestar ou vender seus dados;

    • Não fazer transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois, o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

    • Criar senhas seguras e atualizá-las com frequência;

    • Monitorar o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

    • Utilizar apenas formas de pagamento seguras e ativar autenticação em duas etapas sempre que possível.

    Para as empresas, as recomendações são:  

    • Em um ambiente de negócios cada vez mais digital e interconectado, onde as fraudes evoluem e se ampliam rapidamente, investir em tecnologias de prevenção à fraude em camadas para proteger a integridade e a segurança das operações da sua empresa;

    • Garantir a qualidade e a veracidade dos dados das soluções de prevenção à fraude a partir de soluções que se aprimorem constantemente diante das mudanças e ameaças das fraudes;

    • Entender profundamente o perfil do seu usuário e busque constantemente minimizar pontos de fricção em sua jornada digital, garantindo uma experiência fluida e sem comprometer a segurança.

    • Utilizar a prevenção à fraude como uma alavanca para gerar receita, implementando uma orquestração inteligente de soluções que maximize a segurança, reduza perdas e permita uma experiência de compra mais ágil e confiável para o cliente.

    Metodologia

    A Serasa Experian estimou o risco das fraudes no Carnaval de 2025 a partir dos dados do mesmo período de 2024, quando ocorreu uma tentativa de fraude a cada 2,4 segundos.

  • Economia do escapismo: quais os benefícios para o marketing empresarial?

    Economia do escapismo: quais os benefícios para o marketing empresarial?

    As pessoas estão cansadas de tanta informação em seu dia a dia. Interações unilaterais com as marcas, excesso de conteúdos não aderentes a seu perfil e notícias demasiadas estão, mais do que nunca, gerando uma necessidade de fugir dessa realidade. Por mais que esse movimento possa ser algo prejudicial às marcas, também pode ser conduzido de forma estratégica pelo marketing para auxiliar os usuários a relaxarem suas mentes e, ao mesmo tempo, viabilizar um retorno financeiro às empresas – estratégia que ficou conhecida no mercado como economia do escapismo.

    Quando questionados os motivos pelos quais estão querendo fugir da realidade, 42% dos brasileiros afirmaram que buscam escapar “da sua própria mente”, além de 34% que justificaram esse movimento em decorrência “das notícias”, segundo um estudo global da McCann Worldgroup – um excesso de informações que engloba todas as interações online que os usuários se deparam, diariamente, não apenas de portais noticiários, como também de anúncios pagos realizados por uma série de empresas.

    A falta deste cuidado por uma marca pode ser extremamente prejudicial para sua prosperidade e lucratividade. Ainda segundo o estudo global da McCann Worldgroup, como prova disso, 44% dos consumidores querem que as marcas entendam suas frustrações, junto a 56% que desejam que elas forneçam sonhos. Aquelas que não acompanharem e atenderem essas demandas, certamente, perderão espaço no mercado, prejudicando sua imagem, reputação e continuidade.

    Os dados apresentados no estudo mostram a importância das distrações como uma forma saudável de lidar com o estresse do dia a dia. E, neste cenário, uma boa estratégia do marketing é capaz de buscar formas de interagir com esse público de uma forma menos agressiva e one-sided, para a construção de campanhas e transmissão de mensagens mais assertivas, aderentes e não excessivas.  Ou seja, explorar essa temática do escapismo em suas interações com as pessoas, visando não só uma venda, mas a criação de um vínculo.

    Ainda segundo o estudo da McCann, essa economia do escapismo já movimenta US$ 10 trilhões, devendo chegar a US$ 13,9 trilhões em 2028, transformando produtos comercializáveis em momentos de distrações que não apenas auxiliem as pessoas que estão passando por uma ocasião de grande estresse, como também favoreçam as marcas a criar oportunidades de vendas que tragam melhores resultados internos e uma maior satisfação de seus consumidores.

    Para atingir essas metas, as estratégias de advertainment, storytelling, branded content, product placement, marketing de guerrilha e UGC se mostraram eficazes nesse sentido, no que diz respeito a trazer empresas e seus produtos e apresentá-los de modos criativos, de modo em que conseguem uma atenção especial das pessoas por, simplesmente, serem diferentes do comum.

    Utilize essas ferramentas e planejamentos com estratégia e criatividade, ao invés de, simplesmente, desenvolver anúncios simples e massificados sem inteligência por trás, o que acaba por não conseguir atrair, reter e engajar o público-alvo. Caso seja necessário investir mais tempo do que o comum para a criação de ativos que realmente consigam atrair a atenção e criar um brand recall para suas marcas, faça-o! O mercado, há alguns anos, vem apresentando sinais de que “o marketing que não tem cara de marketing” é um dos que mais traz resultados.

    Criar conexão com um público que está esgotado de tantas informações em suas vidas é realmente difícil. Afinal, quando uma pessoa acaba criando uma má experiência com sua empresa, esse sentimento se perdura por muito tempo, capaz de prejudicar décadas de vendas. Mas, uma vez criado esse vínculo, ele se torna forte suficiente para transformar o lifetime value do cliente e a reputação da marca frente a seus concorrentes.

  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

    O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

    Em 2025, o marketing digital está passando por grandes transformações, impulsionado por inovações tecnológicas e novas formas de consumo de conteúdo. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, com base na pesquisa do Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, os investimentos em publicidade digital no país atingiram cerca de R$ 32,4 bilhões. Por outro lado, um estudo realizado pela Nielsen, revelou que, em média, 34% do investimento em mídia digital é desperdiçado no mercado brasileiro, devido a um resultado não visível, off-target e fraudulento, o que representa mais de R$ 5 bilhões perdidos anualmente.

    Inteligência artificial e automação

    A inteligência artificial e a automação começaram a fazer parte das estratégias de tráfego pago, trazendo uma maneira mais eficiente de gerenciar as campanhas. Ferramentas como Google Ads e Meta Ads, por exemplo, estão ficando cada vez mais inteligentes, permitindo ajustes em tempo real. Isso ajuda as marcas a alcançarem seu público de maneira mais assertiva, tornando os resultados mais relevantes.

    Luís Gustavo Parrela, CEO da Dbout Mídia, reforça que “o sucesso no tráfego pago está em entender como as plataformas estão evoluindo e usar os dados para fazer uma segmentação mais precisa.” Ele também destaca que esse avanço tecnológico não é só sobre automação, mas sobre melhorar a experiência do usuário, tornando as campanhas mais eficazes.

    O crescimento do comércio social

    O comércio social vem sendo uma das grandes apostas, como, por exemplo, as redes sociais Instagram, TikTok e Facebook, que não são mais apenas espaços para socializar, mas também para fazer compras, sem sair da plataforma. Em 2024, o comércio social representou quase 20% das vendas online, e as projeções indicam um crescimento gigantesco, podendo alcançar US$ 8,5 trilhões até 2030, segundo a Vogue Busines.

    Parrela afirma ainda que “estamos deixando para trás as campanhas tradicionais e indo para algo mais imersivo, onde a personalização e a automação são chave para engajar e gerar bons resultados.” O comportamento dos consumidores está mudando e agora eles preferem uma experiência de compra mais direta e prática, nas redes sociais que já frequentam.

    Mudanças no comportamento do consumidor

    Os consumidores também estão mais exigentes. Eles buscam conveniência, relevância e uma experiência mais fluida com as marcas. O conteúdo publicitário precisa ser bem direcionado e entregar também o que os clientes realmente querem, no momento certo.

    Parrela observa: “O marketing digital do futuro será uma combinação entre inteligência artificial, as novas expectativas dos consumidores e estratégias mais ágeis, que se adaptam em tempo real.” Ou seja, as empresas precisam estar prontas para responder rapidamente às necessidades e expectativas de um público que está em constante mudança.

    O CEO da Dbout Mídia ressalta que o segredo está no uso inteligente de dados e automação. “Muitas empresas investem sem identificar onde estão errando. Com ajustes estratégicos, é possível escalar vendas sem inflar o orçamento”, afirma.

    Com a concorrência digital cada vez mais acirrada, o desafio não é apenas investir mais, mas investir com inteligência. Reavaliar métricas, testar constantemente e adotar uma abordagem estratégica pode ser a diferença entre crescimento e desperdício no e-commerce.

    A convergência entre plataformas e anúncios

    E, por fim, temos a convergência das plataformas sociais com os anúncios nativos. Hoje em dia, os consumidores preferem comprar diretamente nas redes sociais, sem ter que sair delas. As redes sociais se tornaram verdadeiros pontos de venda, e quem souber usar bem as ferramentas de compra direta e anúncios nativos terá um grande diferencial competitivo.

    Parrela conclui: “As plataformas sociais estão se tornando os novos pontos de venda. Quem souber aproveitar as ferramentas de compra direta vai sair na frente.”

  • ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    A adoção da inteligência artificial (IA) tem sido apontada como um divisor de águas para empresas que buscam inovar e otimizar suas operações. O seu uso cresceu significativamente nos últimos anos, com 72% das empresas globais adotando a tecnologia em 2024, frente a 55% em 2023, segundo a pesquisa da McKinsey “The state of AI in early 2024”. Mas a jornada não é simples: entender onde e como aplicar essa tecnologia ainda é um desafio para muitos líderes empresariais. 

    “Vejo um foco muito grande em  entender como gerar impacto com a IA nos negócios e medir o retorno sobre o investimento (ROI)”, comenta Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas. “O sucesso não está em apenas adotar a IA, mas principalmente em identificar áreas em que ela pode gerar impacto tangível. Não dá para resolver todos os desafios de uma vez, é preciso avaliar  de forma estratégica para que os resultados sejam significativos e tragam ganho de eficiência, escala e personalização “, comenta.

    De acordo com a percepção de líderes de diferentes setores, o caminho para maximizar o potencial da IA exige planejamento, foco e uma cultura de aprendizado contínuo. Descubra abaixo, os segredos e principais conselhos de C-levels bem sucedidos na aplicação da IA em seus negócios:

    Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas

    “Para aqueles que desejam aplicar a Inteligência Artificial com sucesso em suas empresas é fundamental entender exatamente onde ela pode agregar valor ao negócio, evitando a aposta em projetos que não são estratégicos, além de identificar áreas com maior impacto potencial, como personalização de experiências ou automação de processos críticos. Adotar uma mentalidade experimental, com ciclos de aprendizado, testes e ajustes, é igualmente crucial, assim como investir na capacitação das equipes para garantir um uso eficaz da tecnologia. A IA só será uma aliada poderosa se houver pessoas preparadas para utilizá-la. Investir no desenvolvimento das equipes é tão essencial quanto investir na tecnologia em si. Não basta implementar IA; é preciso ensinar como extrair o máximo dela”, destaca Tavane.

    Giulia Braghieri, Diretora Sênior de Desenvolvimento de Negócios B2B Global da NotCo

    “Adotar IA não é mais opcional. Estamos no meio de uma revolução tecnológica comparável ao surgimento da internet nos anos 2000, mas com uma diferença: a evolução da IA acontece de forma exponencial. Quanto mais tempo uma empresa adia essa jornada, maior será o gap competitivo em relação aos que já avançaram. Se você está começando, sugiro iniciar com projetos pequenos e ferramentas escaláveis. Além de adotar ferramentas específicas, é importante fomentar um ambiente que integre a IA no dia a dia e promova uma cultura organizacional com uma mentalidade “AI-first”. Isso significa incentivar a experimentação, aprendizado contínuo e uso estratégico de dados. Um erro frequente que vemos é tentar implementar a IA em toda a organização de uma só vez, o que geralmente resulta em frustração e resistência interna. Na NotCo, vemos muitas empresas que nunca trabalharam com IA tentando realizar uma integração tecnológica total logo de cara — uma abordagem que raramente funciona. Minha dica é começar com um projeto-piloto prioritário para a companhia, colher aprendizados valiosos e, a partir daí, escalar com confiança e consistência.” afirma Giulia

    Marcelo Mearim, cofundador e CEO da Sofya no Brasil

    “Atualmente, os principais desafios na adoção de inteligência artificial incluem a falta de dados estruturados, a resistência interna à mudança e a integração com sistemas legados. Para superá-los, é preciso investir na padronização dos dados, adotar projetos piloto que demonstrem resultados rápidos e construir uma cultura orientada a dados, com equipes capacitadas e engajadas. Além disso, é importante focar em casos de uso estratégicos, como redução de custos e melhoria da experiência do cliente, além de estabelecer parcerias e planejar a escalabilidade. Ignorar a preparação dos dados ou focar na tecnologia sem resolver problemas claros são erros muito comuns. A IA deve ser usada de forma estratégica e constantemente revisada”, afirma Mearim.

    Julio Viana, especialista em mercado imobiliário e CEO da Plaza“A adoção da inteligência artificial ainda enfrenta barreiras, principalmente pela necessidade de superar a curva de aceitação da tecnologia, mas isso é vencido com uma comunicação clara sobre seus benefícios e o comprometimento da liderança em todos os níveis. A IA deve ser tratada como um novo colaborador que precisa de treinamento inicial para se integrar aos processos da empresa, garantindo resultados mais consistentes a partir de três a seis meses. O ideal é começar por áreas específicas, avaliar os impactos e expandir gradualmente, focando no retorno positivo geral, mesmo diante de ajustes e aprendizados iniciais. Essa abordagem estratégica é o que maximiza o valor da tecnologia no longo prazo”, aconselha Viana.

  • ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    A adoção da inteligência artificial (IA) tem sido apontada como um divisor de águas para empresas que buscam inovar e otimizar suas operações. O seu uso cresceu significativamente nos últimos anos, com 72% das empresas globais adotando a tecnologia em 2024, frente a 55% em 2023, segundo a pesquisa da McKinsey “The state of AI in early 2024”. Mas a jornada não é simples: entender onde e como aplicar essa tecnologia ainda é um desafio para muitos líderes empresariais. 

    “Vejo um foco muito grande em  entender como gerar impacto com a IA nos negócios e medir o retorno sobre o investimento (ROI)”, comenta Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas. “O sucesso não está em apenas adotar a IA, mas principalmente em identificar áreas em que ela pode gerar impacto tangível. Não dá para resolver todos os desafios de uma vez, é preciso avaliar  de forma estratégica para que os resultados sejam significativos e tragam ganho de eficiência, escala e personalização “, comenta.

    De acordo com a percepção de líderes de diferentes setores, o caminho para maximizar o potencial da IA exige planejamento, foco e uma cultura de aprendizado contínuo. Descubra abaixo, os segredos e principais conselhos de C-levels bem sucedidos na aplicação da IA em seus negócios:

    Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas

    “Para aqueles que desejam aplicar a Inteligência Artificial com sucesso em suas empresas é fundamental entender exatamente onde ela pode agregar valor ao negócio, evitando a aposta em projetos que não são estratégicos, além de identificar áreas com maior impacto potencial, como personalização de experiências ou automação de processos críticos. Adotar uma mentalidade experimental, com ciclos de aprendizado, testes e ajustes, é igualmente crucial, assim como investir na capacitação das equipes para garantir um uso eficaz da tecnologia. A IA só será uma aliada poderosa se houver pessoas preparadas para utilizá-la. Investir no desenvolvimento das equipes é tão essencial quanto investir na tecnologia em si. Não basta implementar IA; é preciso ensinar como extrair o máximo dela”, destaca Tavane.

    Giulia Braghieri, Diretora Sênior de Desenvolvimento de Negócios B2B Global da NotCo

    “Adotar IA não é mais opcional. Estamos no meio de uma revolução tecnológica comparável ao surgimento da internet nos anos 2000, mas com uma diferença: a evolução da IA acontece de forma exponencial. Quanto mais tempo uma empresa adia essa jornada, maior será o gap competitivo em relação aos que já avançaram. Se você está começando, sugiro iniciar com projetos pequenos e ferramentas escaláveis. Além de adotar ferramentas específicas, é importante fomentar um ambiente que integre a IA no dia a dia e promova uma cultura organizacional com uma mentalidade “AI-first”. Isso significa incentivar a experimentação, aprendizado contínuo e uso estratégico de dados. Um erro frequente que vemos é tentar implementar a IA em toda a organização de uma só vez, o que geralmente resulta em frustração e resistência interna. Na NotCo, vemos muitas empresas que nunca trabalharam com IA tentando realizar uma integração tecnológica total logo de cara — uma abordagem que raramente funciona. Minha dica é começar com um projeto-piloto prioritário para a companhia, colher aprendizados valiosos e, a partir daí, escalar com confiança e consistência.” afirma Giulia

    Marcelo Mearim, cofundador e CEO da Sofya no Brasil

    “Atualmente, os principais desafios na adoção de inteligência artificial incluem a falta de dados estruturados, a resistência interna à mudança e a integração com sistemas legados. Para superá-los, é preciso investir na padronização dos dados, adotar projetos piloto que demonstrem resultados rápidos e construir uma cultura orientada a dados, com equipes capacitadas e engajadas. Além disso, é importante focar em casos de uso estratégicos, como redução de custos e melhoria da experiência do cliente, além de estabelecer parcerias e planejar a escalabilidade. Ignorar a preparação dos dados ou focar na tecnologia sem resolver problemas claros são erros muito comuns. A IA deve ser usada de forma estratégica e constantemente revisada”, afirma Mearim.

    Julio Viana, especialista em mercado imobiliário e CEO da Plaza“A adoção da inteligência artificial ainda enfrenta barreiras, principalmente pela necessidade de superar a curva de aceitação da tecnologia, mas isso é vencido com uma comunicação clara sobre seus benefícios e o comprometimento da liderança em todos os níveis. A IA deve ser tratada como um novo colaborador que precisa de treinamento inicial para se integrar aos processos da empresa, garantindo resultados mais consistentes a partir de três a seis meses. O ideal é começar por áreas específicas, avaliar os impactos e expandir gradualmente, focando no retorno positivo geral, mesmo diante de ajustes e aprendizados iniciais. Essa abordagem estratégica é o que maximiza o valor da tecnologia no longo prazo”, aconselha Viana.