Tag: Dicas

  • Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

    Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

    Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

    Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

    Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

    Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

    A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

    A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

    Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

  • DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

    DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

    O cenário da iInteligência Artificial (IA) foi recentemente abalado com a chegada de um novo protagonista: o DeepSeek. Desenvolvido por uma startup chinesa, a ferramenta promete redefinir o que entendemos por IA generativa, desafiando gigantes do setor como OpenAI, Google e Microsoft. Mas o que torna o DeepSeek tão especial?

    Trata-se de uma plataforma de IA de código aberto, que se destaca pela eficiência e baixo custo de desenvolvimento, conquistados a partir de uma arquitetura tecnológica inovadora e bastante disruptiva versus os modelos mais conhecidos de inteligência artificial generativa no mercado. Uma das inovações técnicas mais notáveis é a assim chamada “quantização inteligente”, que em termos mais leigos seria entendida como a fórmula de arredondamento utilizada para facilitar os cálculos. Tal abordagem reduz significativamente a necessidade de memória e os custos associados, sem comprometer a precisão dos resultados.

    Assim, enquanto empresas como a OpenAI investiram cerca de US$ 6 bilhões ao longo de uma década, com uma equipe de 4.500 funcionários, o DeepSeek alcançou resultados comparáveis em apenas dois anos, tendo uma equipe de menos de 200 funcionários e investimentos aproximadamente 1000 vezes menores, entre 5 e 6 milhões de dólares.

    Além disso, o DeepSeek é construído sobre uma arquitetura híbrida, que mescla redes neurais profundas com mecanismos de atenção esparsa e algoritmos de aprendizado por reforço avançados. A combinação permite processar dados de forma mais eficiente, reduzindo o consumo computacional enquanto mantém alta precisão.

    Outro diferencial é que o DeepSeek adota a abordagem de “mixture of experts” (mistura de especialistas), ativando apenas os recursos computacionais necessários para cada tarefa. A técnica não só aumenta a eficiência, mas também reduz o consumo de energia, tornando o modelo mais sustentável. Já uma das maiores vantagens é o fato de ser um sistema de código aberto. Isso significa que qualquer pessoa, seja pesquisador, desenvolvedor ou entusiasta da tecnologia, pode acessar seu código-fonte, estudá-lo, modificá-lo e aprimorá-lo de acordo com suas necessidades.

    A democratização da IA faz com que países e regiões em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias de ponta sem depender exclusivamente de soluções proprietárias e de alto custo, nivelando o campo de jogo e permitindo que diferentes comunidades se beneficiem dos avanços da IA para resolver desafios locais.

    Impacto no mercado

    A introdução do DeepSeek causou impacto significativo no mercado tecnológico e financeiro. Empresas como a Nvidia, fornecedora líder de chips para IA, viram uma queda acentuada em suas ações (que vinham de meses de excessiva valorização) após o lançamento do DeepSeek, resultando na perda de capitalização de mercado de aproximadamente 600 bilhões de dólares (até o momento em que escrevo este artigo). Isso demonstra o quanto o “fenômeno”  DeepSeek desafiou o status quo e provocou a reavaliação das estratégias de desenvolvimento de IA pelas grandes empresas.

    Tudo isso foi tão impactante e transformador, que até mesmo o recém-empossado presidente dos EUA Donald Trump, que tem como uma de suas principais bandeiras de governo a liderança global em IA pelas empresas norte-americanas, foi forçado a se pronunciar.

    Além disso, a acessibilidade e o baixo custo do DeepSeek abrem oportunidades para pequenas e médias empresas adotarem soluções de IA avançadas, anteriormente restritas a grandes corporações em função de altos custos. O resultado pode ser maior inovação em diversos setores, desde saúde até finanças.

    O sucesso do DeepSeek sinaliza uma mudança no paradigma de desenvolvimento de IA (que era liderado e dominado pelos EUA), trazendo novos concorrentes de peso para a indústria, que enfatizarão a eficiência com acessibilidade. Espera-se que essa abordagem incentive outras empresas a adotarem modelos de código aberto, buscando soluções mais eficientes em termos de recursos.

    Todavia, o preparo para essa revolução exige que profissionais e empresas tenham alguns comportamentos:

    • Atualizem-se continuamente: Manter-se informado sobre as últimas tendências e avanços em IA é crucial. Ler notícias e participar de cursos, workshops e conferências pode ajudar a acompanhar o ritmo acelerado das inovações.
    • Adotem uma mentalidade aberta: Estar disposto a experimentar novas ferramentas e abordagens, como as oferecidas pelo DeepSeek, pode proporcionar vantagens competitivas significativas, uma vez que todo dia há literalmente dezenas de novidades – e esse processo tenderá a se acelerar.
    • Fomentem a colaboração: A natureza de código aberto do DeepSeek destaca a importância da colaboração na comunidade de IA. Contribuir para projetos open source e compartilhar conhecimentos são ações que podem acelerar o progresso coletivo, contrapondo os principais modelos até então vigentes no mercado, pagos e fechados.

    A transformação digital está em ritmo acelerado, e o DeepSeek exemplifica como inovações podem surgir de maneira inesperada, desafiando players estabelecidos e redefinindo o futuro da tecnologia. Estar preparado para mudanças é fundamental para se manter relevante e competitivo no mercado atual. Estou muito curioso e interessado em seguir acompanhando aonde tudo isso nos levará! E você?

  • Futuro incerto das redes sociais exige adaptação na comunicação de marcas

    Futuro incerto das redes sociais exige adaptação na comunicação de marcas

    Nos últimos meses, o mundo digital presenciou uma série de mudanças que evidenciam um risco crescente para empresas e criadores de conteúdo que dependem exclusivamente das redes sociais para sua receita. 

    O caso mais recente foi a instabilidade do X (antigo Twitter) no Brasil, que ficou fora do ar por meses, deixando muitos negócios vulneráveis. Mas e se isso acontecer com outras plataformas? E se o Facebook e o Instagram limitarem o acesso a notícias, como já ocorre no Canadá? Como os produtores de conteúdo e as empresas que baseiam sua receita exclusivamente em redes sociais poderiam reagir?

    Para Riadis Dornelles, CEO – LATAM da PremiumAds, principal empresa de monetização e soluções de mídia programática da américa latina, a resposta está na construção de uma plantaforma digital proprietária. 

    “Ter um site próprio é essencial para garantir a segurança e continuidade dos negócios, isso proporciona um ambiente minimamente controlado, menos dependente das regras impostas por terceiros. Hoje, vemos uma valorização crescente desse modelo, com empresas investindo mais em seus próprios sites, domínios e inventários digitais”, explica Dornelles. 

    Historicamente, grandes grupos de comunicação sempre valorizaram suas emissoras de TV, rádios e jornais impressos. No entanto, quando se trata de suas próprias plataformas digitais, muitos ainda priorizam as redes sociais ao invés de fortalecer seus sites. 

    “O problema é que essas redes não pertencem a eles. O algoritmo pode mudar, as regras podem ser alteradas e, em casos extremos, o acesso pode ser bloqueado”, destaca.

    E então, como garantir a sobrevivência digital?

    Plataformas como TikTok, Instagram e Facebook são ferramentas valiosas para distribuição de conteúdo e aquisição de audiência, mas não devem ser o único canal de receita. Construir uma estratégia de mídia que inclua um site robusto, com SEO bem estruturado e um modelo de monetização sustentável, é um passo fundamental para evitar dependência excessiva de terceiros.

    “No cenário digital atual, a pergunta que fica é: você está construindo seu negócio em um terreno próprio ou no de outra pessoa? A resposta a essa questão pode definir a segurança e a longevidade do seu projeto no digital”, finaliza Dornelles.

  • 4 estratégias para facilitar trocas e devoluções

    4 estratégias para facilitar trocas e devoluções

    Lidar com trocas e devoluções de produtos nem sempre é uma experiência agradável para consumidores, que tendem a adiar a operação. Essa demora, inclusive, pode ser relacionada ao receio de enfrentar uma operação burocrática, o que não é bem visto pelos clientes: 58% buscam simplicidade ao fazer suas devoluções, segundo estudo da agência Invesp. Nessas horas, contar com um atendimento de qualidade faz a diferença para conquistar uma consideração pela marca.

    Prova disso é que 92% das pessoas comprariam novamente na loja se o processo fosse simplificado, de acordo com o mesmo estudo. Tendo isso em vista, mais do que elaborar mudanças para evitar que clientes troquem ou devolvam o produto — que, sem dúvidas, é um ponto importante na estratégia de qualquer negócio —, as empresas precisam entender que essa probabilidade existe e, portanto, devem se munir de soluções estratégicas.

    “Processos de devolução podem ser um diferencial na fidelização de clientes, e donos do negócio devem recorrer a ferramentas eficazes para colocar o atendimento como protagonista. Dessa forma, apesar da troca e devolução, a experiência do consumidor se torna positiva e ele tem seu problema resolvido, aumentando as chances de que ele volte no futuro”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel. 

    Pensando nisso, o especialista aponta 4 processos que as empresas podem incluir no atendimento para proporcionar uma jornada satisfatória de troca e devolução. Confira:

    Deixe claros os requisitos e o protocolo das trocas e devoluções

    É importante que as empresas tenham uma política de trocas e devoluções bem definida e, sobretudo, acessível durante toda a jornada do cliente, independentemente da data comemorativa.

    Desde a pré-venda até o pós, é fundamental oferecer informações claras e transparentes sobre requisitos, prazos para a troca e como funciona a devolução. O cliente quer soluções práticas, e não entregar essa experiência desejada pode prejudicar o engajamento com a marca. 

    Ofereça vários canais de atendimento

    Ter acesso a vários canais de suporte é um ponto favorável para consumidores, ainda mais quando as plataformas estão integradas e o fluxo da conversa não se perde. Oferecer opções de atendimento diversas, como redes sociais, telefone, e-mail, WhatsApp e chatbot, facilita a jornada e ajuda a resolver a troca ou devolução de forma ágil e do jeito que o cliente preferir.

    Disponibilize autosserviços 

    Para quem gosta de resolver questões de trocas e devoluções por conta própria, sem necessariamente ter interação com vendedores, como é o caso de muitos brasileiros — 77% dos entrevistados querem opções “self-service”, segundo pesquisa da ServiceNow —, os autosserviços são uma opção favorável. 

    Exemplo disso são bots, que automatizam o autoatendimento 24/7 em diferentes canais com ajuda de IA, e FAQs inteligentes, que reconhecem erros gramaticais e termos semelhantes, proporcionando pesquisas mais abrangentes. Tais serviços são ágeis na resolução e em entregar informações claras sobre o processo.

    Seja ágil nas respostas – a inteligência artificial pode ajudar 

    Um dos fatores que atraem clientes é uma resposta rápida. O que ele mais quer é conseguir resolver sua dúvida e seguir com a troca ou devolução. Com ajuda de inteligência artificial, equipes de atendimento podem proporcionar essa experiência positiva. 

    Hoje, soluções disponíveis no mercado já permitem perceber as emoções dos clientes durante a interação e recomendar ações inteligentes baseadas no tom da conversa, muitas vezes sugerindo respostas que aceleram o tempo de atendimento. Por exemplo, a Núb.ia, da NeoAssist, que é capaz de identificar pontos críticos e oferecer intervenções proativas, garantindo a satisfação do cliente em todas as etapas da jornada de compra.

  • O custo de atender a clientes abusivos e mal-educados

    O custo de atender a clientes abusivos e mal-educados

    A Perceptyx, líder global em escuta e análise de feedback de funcionários para a melhoria do ambiente de trabalho, divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com 21 mil funcionários da linha de frente. O estudo abrangeu profissionais dos setores de saúde, serviços de alimentação, educação, varejo, transporte, entre outros, destacando a relevância do tema.

    Os resultados revelam que não basta preparar os funcionários para oferecer um bom atendimento; é igualmente crucial treiná-los para lidar com interações negativas e abusivas por parte dos clientes.

    Os pesquisadores do Center for Workforce Transformation da Perceptyx identificaram consequências preocupantes para os profissionais que enfrentam clientes mal-educados. Em comparação com aqueles que não passam por tais experiências, esses funcionários apresentam:

    • 1,3 vezes mais probabilidade de estarem ativamente buscando um novo emprego;
    • 1,9 vezes mais probabilidade de discordar que trabalham em um ambiente seguro;
    • 1,5 vezes mais probabilidade de discordar que a organização se preocupa com sua saúde e bem-estar;
    • 1,5 vezes mais probabilidade de discordar que são valorizados na organização;
    • 1,6 vezes mais probabilidade de se sentirem desconfortáveis ao relatar preocupações sobre segurança;
    • 1,8 vezes mais probabilidade de afirmar que o estresse do trabalho afetou sua produtividade por mais de três dias na última semana;
    • 2,2 vezes mais probabilidade de relatar que o estresse do trabalho está impactando sua saúde física.

    Além disso, quase dois terços dos entrevistados afirmaram ter precisado da intervenção de um gerente para lidar com clientes abusivos, gerando impactos adicionais na produtividade e no moral da equipe. O estudo também revelou que mais da metade dos trabalhadores que enfrentaram clientes agressivos também sofreram discriminação ou preconceito, uma taxa 2,7 vezes maior do que outros profissionais. Isso sugere que pelo menos parte do comportamento hostil dos clientes tem origem em atitudes discriminatórias.

    Trabalhadores do varejo são os mais afetados

    Embora interações difíceis com clientes sejam comuns em diversas áreas, o estudo aponta que os trabalhadores do varejo estão entre os mais vulneráveis. Esses profissionais frequentemente lidam com consumidores frustrados que descarregam suas emoções nos atendentes. Setores como serviços de utilidade pública (energia e água), atendimento em postos de combustíveis e serviços de suporte ao cliente estão particularmente expostos a essas interações desgastantes.

    Muitas vezes, esses serviços são percebidos negativamente pelos consumidores, que, somando suas frustrações cotidianas, acabam descontando nos atendentes. Essa realidade destaca a necessidade de mudanças nas estratégias de gestão e treinamento desses profissionais.

    Como proteger a sua equipe?

    Durante décadas, as empresas investiram pesadamente em treinamentos para melhorar o atendimento ao cliente, adotando filosofias como “o cliente sempre tem razão”. No entanto, quando levadas ao extremo, essas abordagens podem resultar em uma cultura organizacional que prioriza a satisfação do cliente às custas do bem-estar dos funcionários.

    Se não forem abordados com seriedade, os impactos psicológicos e emocionais dessas interações podem levar a problemas de saúde mental e física nos colaboradores. O comportamento do consumidor está em constante evolução, e isso exige uma reformulação das técnicas de treinamento.

    O uso de scripts padronizados e respostas predefinidas já não é suficiente. Estamos lidando com uma sociedade composta por diferentes gerações, cada uma com necessidades e expectativas específicas em relação ao atendimento. Portanto, a capacitação das equipes deve ser diversificada, considerando aspectos emocionais, psicológicos e comportamentais.

    O cliente mudou e o atendimento também precisa mudar

    As transformações no comportamento do consumidor estão impactando profundamente o varejo e outros setores de atendimento. Acreditar que um modelo único de atendimento pode suprir as expectativas de públicos tão diversos é um equívoco.

    Por se tratar de um aspecto intangível — envolvendo emoções, percepções e sentimentos —, preparar as equipes de atendimento se torna um desafio. As empresas precisam se atualizar constantemente, promovendo debates, revisando treinamentos e implementando programas de suporte emocional para seus funcionários.

    Mais do que sustentar a ideia de que “o cliente tem sempre razão”, é fundamental capacitar os atendentes para lidar com diferentes perfis de consumidores, oferecendo a eles o suporte necessário para enfrentar desafios cotidianos de forma segura e equilibrada.

  • O custo de atender a clientes abusivos e mal-educados

    O custo de atender a clientes abusivos e mal-educados

    A Perceptyx, líder global em escuta e análise de feedback de funcionários para a melhoria do ambiente de trabalho, divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com 21 mil funcionários da linha de frente. O estudo abrangeu profissionais dos setores de saúde, serviços de alimentação, educação, varejo, transporte, entre outros, destacando a relevância do tema.

    Os resultados revelam que não basta preparar os funcionários para oferecer um bom atendimento; é igualmente crucial treiná-los para lidar com interações negativas e abusivas por parte dos clientes.

    Os pesquisadores do Center for Workforce Transformation da Perceptyx identificaram consequências preocupantes para os profissionais que enfrentam clientes mal-educados. Em comparação com aqueles que não passam por tais experiências, esses funcionários apresentam:

    • 1,3 vezes mais probabilidade de estarem ativamente buscando um novo emprego;
    • 1,9 vezes mais probabilidade de discordar que trabalham em um ambiente seguro;
    • 1,5 vezes mais probabilidade de discordar que a organização se preocupa com sua saúde e bem-estar;
    • 1,5 vezes mais probabilidade de discordar que são valorizados na organização;
    • 1,6 vezes mais probabilidade de se sentirem desconfortáveis ao relatar preocupações sobre segurança;
    • 1,8 vezes mais probabilidade de afirmar que o estresse do trabalho afetou sua produtividade por mais de três dias na última semana;
    • 2,2 vezes mais probabilidade de relatar que o estresse do trabalho está impactando sua saúde física.

    Além disso, quase dois terços dos entrevistados afirmaram ter precisado da intervenção de um gerente para lidar com clientes abusivos, gerando impactos adicionais na produtividade e no moral da equipe. O estudo também revelou que mais da metade dos trabalhadores que enfrentaram clientes agressivos também sofreram discriminação ou preconceito, uma taxa 2,7 vezes maior do que outros profissionais. Isso sugere que pelo menos parte do comportamento hostil dos clientes tem origem em atitudes discriminatórias.

    Trabalhadores do varejo são os mais afetados

    Embora interações difíceis com clientes sejam comuns em diversas áreas, o estudo aponta que os trabalhadores do varejo estão entre os mais vulneráveis. Esses profissionais frequentemente lidam com consumidores frustrados que descarregam suas emoções nos atendentes. Setores como serviços de utilidade pública (energia e água), atendimento em postos de combustíveis e serviços de suporte ao cliente estão particularmente expostos a essas interações desgastantes.

    Muitas vezes, esses serviços são percebidos negativamente pelos consumidores, que, somando suas frustrações cotidianas, acabam descontando nos atendentes. Essa realidade destaca a necessidade de mudanças nas estratégias de gestão e treinamento desses profissionais.

    Como proteger a sua equipe?

    Durante décadas, as empresas investiram pesadamente em treinamentos para melhorar o atendimento ao cliente, adotando filosofias como “o cliente sempre tem razão”. No entanto, quando levadas ao extremo, essas abordagens podem resultar em uma cultura organizacional que prioriza a satisfação do cliente às custas do bem-estar dos funcionários.

    Se não forem abordados com seriedade, os impactos psicológicos e emocionais dessas interações podem levar a problemas de saúde mental e física nos colaboradores. O comportamento do consumidor está em constante evolução, e isso exige uma reformulação das técnicas de treinamento.

    O uso de scripts padronizados e respostas predefinidas já não é suficiente. Estamos lidando com uma sociedade composta por diferentes gerações, cada uma com necessidades e expectativas específicas em relação ao atendimento. Portanto, a capacitação das equipes deve ser diversificada, considerando aspectos emocionais, psicológicos e comportamentais.

    O cliente mudou e o atendimento também precisa mudar

    As transformações no comportamento do consumidor estão impactando profundamente o varejo e outros setores de atendimento. Acreditar que um modelo único de atendimento pode suprir as expectativas de públicos tão diversos é um equívoco.

    Por se tratar de um aspecto intangível — envolvendo emoções, percepções e sentimentos —, preparar as equipes de atendimento se torna um desafio. As empresas precisam se atualizar constantemente, promovendo debates, revisando treinamentos e implementando programas de suporte emocional para seus funcionários.

    Mais do que sustentar a ideia de que “o cliente tem sempre razão”, é fundamental capacitar os atendentes para lidar com diferentes perfis de consumidores, oferecendo a eles o suporte necessário para enfrentar desafios cotidianos de forma segura e equilibrada.

  • O e-commerce, a logística e as embalagens: como ser sustentável?

    O e-commerce, a logística e as embalagens: como ser sustentável?

    Vivemos em um mundo globalizado, no qual os hábitos de consumo têm se transformado constantemente. É fato que, durante a pandemia da Covid-19, muitos consumidores alteraram drasticamente a forma de comprar produtos, da forma física tradicional para a forma virtual, ou seja, on-line. Esta mudança na forma de compra por parte do consumidor tem exigido adaptações da área de logística. Operadores logísticos, que antes da pandemia estavam habituados a fazer entregas em grandes lotes, passaram a ter que fazer entregas cada vez mais fracionadas para atender individualmente a cada consumidor que compra pela internet, na modalidade conhecida como comércio eletrônico ou e-commerce. 

    Nesse contexto, entra um item relevante: a embalagem. As entregas em lotes utilizam uma determinada quantidade de embalagens, porém quando se fraciona a entrega, a quantidade de embalagens se multiplica exponencialmente. É muito comum, ao receber um produto comprado pelo e-commerce, perceber a grande quantidade de embalagens, entre papelões, plásticos bolhas e outros materiais. Os distribuidores, para proteger os produtos da melhor forma possível durante o processo logístico, muitas vezes exageram na dose, principalmente para itens de pequeno volume. Se você compra um pequeno frasco de perfume, por exemplo, é provável que na embalagem que chegou à sua residência seja possível acomodar uma garrafa de vinho. 

    Essa forma de pensar as embalagens para entregas do comércio eletrônico não é um “privilégio” brasileiro. Isso tem ocorrido no mundo inteiro. De acordo com uma matéria da BBC, de junho de 2024, segundo Nicole Rycroft, diretora-executiva da organização ambiental Canopy, que trabalha junto às empresas para preservar florestas ameaçadas, “nos primeiros dias do comércio eletrônico, os produtos tinham sete vezes mais embalagens do que as compras feitas em lojas físicas”. “Agora, são cerca de quatro vezes e meia, mas o excesso de embalagens ainda é grande.”  

    Conforme a Edrone, em 2024, o e-commerce no Brasil superou os 200 bilhões em faturamento, com um ticket médio de quase R$ 500,00 e mais de 90 milhões de compradores virtuais. Portanto, continua mantendo a tendência de crescimento apresentada nos anos anteriores. Esses números amplificam ainda mais a quantidade de embalagens consumidas e as que ainda serão, ao se manter a lógica de quanto maior a embalagem melhor resultados. 

    Algumas questões pertinentes: se as embalagens têm participação no custo logístico, por que desperdiçar a oportunidade de redução? Outra questão, com tanta tecnologia embarcada nos processos logísticos, não seria de se esperar uma otimização na utilização das embalagens? 

    Entre as possíveis causas da utilização de excesso de embalagens, podemos citar a dificuldade de unitizar e transportar objetos pequenos. Também vale ressaltar que, por mais tecnologia que se tenha, em função das exigências para entregas mais rápidas e dificuldades na geração de demanda, muitas vezes a operação tem que se “virar” com o que tem disponível e, é claro, nada como uma embalagem tamanho família! 

    Não se pode responsabilizar o comércio eletrônico por todo o lixo gerado a partir das suas embalagens, no entanto, cabe as empresas do setor buscarem alternativas sustentáveis para solucionar esse problema.

  • O e-commerce, a logística e as embalagens: como ser sustentável?

    O e-commerce, a logística e as embalagens: como ser sustentável?

    Vivemos em um mundo globalizado, no qual os hábitos de consumo têm se transformado constantemente. É fato que, durante a pandemia da Covid-19, muitos consumidores alteraram drasticamente a forma de comprar produtos, da forma física tradicional para a forma virtual, ou seja, on-line. Esta mudança na forma de compra por parte do consumidor tem exigido adaptações da área de logística. Operadores logísticos, que antes da pandemia estavam habituados a fazer entregas em grandes lotes, passaram a ter que fazer entregas cada vez mais fracionadas para atender individualmente a cada consumidor que compra pela internet, na modalidade conhecida como comércio eletrônico ou e-commerce. 

    Nesse contexto, entra um item relevante: a embalagem. As entregas em lotes utilizam uma determinada quantidade de embalagens, porém quando se fraciona a entrega, a quantidade de embalagens se multiplica exponencialmente. É muito comum, ao receber um produto comprado pelo e-commerce, perceber a grande quantidade de embalagens, entre papelões, plásticos bolhas e outros materiais. Os distribuidores, para proteger os produtos da melhor forma possível durante o processo logístico, muitas vezes exageram na dose, principalmente para itens de pequeno volume. Se você compra um pequeno frasco de perfume, por exemplo, é provável que na embalagem que chegou à sua residência seja possível acomodar uma garrafa de vinho. 

    Essa forma de pensar as embalagens para entregas do comércio eletrônico não é um “privilégio” brasileiro. Isso tem ocorrido no mundo inteiro. De acordo com uma matéria da BBC, de junho de 2024, segundo Nicole Rycroft, diretora-executiva da organização ambiental Canopy, que trabalha junto às empresas para preservar florestas ameaçadas, “nos primeiros dias do comércio eletrônico, os produtos tinham sete vezes mais embalagens do que as compras feitas em lojas físicas”. “Agora, são cerca de quatro vezes e meia, mas o excesso de embalagens ainda é grande.”  

    Conforme a Edrone, em 2024, o e-commerce no Brasil superou os 200 bilhões em faturamento, com um ticket médio de quase R$ 500,00 e mais de 90 milhões de compradores virtuais. Portanto, continua mantendo a tendência de crescimento apresentada nos anos anteriores. Esses números amplificam ainda mais a quantidade de embalagens consumidas e as que ainda serão, ao se manter a lógica de quanto maior a embalagem melhor resultados. 

    Algumas questões pertinentes: se as embalagens têm participação no custo logístico, por que desperdiçar a oportunidade de redução? Outra questão, com tanta tecnologia embarcada nos processos logísticos, não seria de se esperar uma otimização na utilização das embalagens? 

    Entre as possíveis causas da utilização de excesso de embalagens, podemos citar a dificuldade de unitizar e transportar objetos pequenos. Também vale ressaltar que, por mais tecnologia que se tenha, em função das exigências para entregas mais rápidas e dificuldades na geração de demanda, muitas vezes a operação tem que se “virar” com o que tem disponível e, é claro, nada como uma embalagem tamanho família! 

    Não se pode responsabilizar o comércio eletrônico por todo o lixo gerado a partir das suas embalagens, no entanto, cabe as empresas do setor buscarem alternativas sustentáveis para solucionar esse problema.

  • Você consegue destacar sua empresa em seu mercado de atuação?

    Você consegue destacar sua empresa em seu mercado de atuação?

    Com a crescente competitividade do mercado, as empresas enfrentam desafios constantes para conquistar a confiança dos clientes. Em um cenário onde o acesso à informação é vasto e as opções são inúmeras, o verdadeiro diferencial competitivo não está apenas no preço ou na oferta de serviços, mas na cultura organizacional, na credibilidade e no compromisso com a excelência.

    Michelle Falciano, empresária e especialista em administração de empresas com mais de 23 anos de experiência, destaca que o foco no próprio crescimento e no valor entregue ao cliente é o que realmente faz a diferença no longo prazo.

    “Ter uma equipe de ponta é essencial, mas o diferencial competitivo vai muito além disso. Ele envolve retenção de talentos, motivação dos funcionários, agregar valor à marca e construir uma reputação sólida. Os clientes percebem quando uma empresa está comprometida em oferecer o que há de melhor”, explica Michelle.

    Segundo Michelle entre as estratégias fundamentais para vencer a concorrência estão:

    1. Conheça o Mercado, Mas Foque no Seu Propósito

    É fundamental estudar os concorrentes e entender como o setor se movimenta. No entanto, o maior diferencial surge quando a empresa constrói sua própria identidade e fortalece seus valores. Ter um propósito claro e demonstrar isso em cada interação com os clientes cria uma conexão genuína e fortalece a marca.

    1. Compreenda Seu Público-Alvo

    Uma empresa só pode oferecer soluções eficazes se conhecer profundamente as necessidades e expectativas de seus clientes. Dedique tempo para compreender os hábitos, dores e desejos do seu público. Isso permitirá entregar um serviço ou produto que realmente agregue valor e crie fidelização.

    1. Inovação Vai Além da Tecnologia

    A inovação não se resume a lançar novos produtos ou serviços. Pequenas melhorias nos processos internos, no atendimento ao cliente e na experiência de compra ou contratação de um serviço podem gerar um impacto significativo. Empresas que se reinventam continuamente conseguem se manter relevantes no mercado.

    1. O Valor Percebido é Mais Importante que o Preço

    Preço não é tudo. Muitas vezes, o que faz um cliente escolher uma empresa em vez de outra é o valor agregado. Qualidade superior, atendimento excepcional e benefícios exclusivos podem ser decisivos na decisão de compra.

    1. Marketing Estratégico: Conecte-se com Seu Público

    Comunicar-se com o mercado de forma eficaz é essencial para fortalecer a marca. Invista em estratégias autênticas e relevantes que transmitam os valores da empresa e criem uma relação de confiança com os clientes.

    Michelle conclui que o destaque no mercado não vem apenas de competir com a concorrência, mas de criar um posicionamento único e autêntico. Empresas que investem em cultura organizacional, inovação e conexão real com os clientes não apenas sobrevivem à concorrência – elas se tornam referência. O verdadeiro diferencial competitivo está na forma como a empresa entrega valor todos os dias.

  • Identificar uma boa oportunidade pode garantir sucesso de startups

    Identificar uma boa oportunidade pode garantir sucesso de startups

    — “Saiba como identificar uma boa oportunidade de negócio no mercado para auxiliar no desenvolvimento de novas ferramentas e soluções digitais a partir de startups.” —-

    A delimitação de uma oportunidade com grandes chances de êxito no mercado representa um dos primeiros passos para o desenvolvimento de uma startup. Com a inovação tecnológica e o desenvolvimento de sistemas complexos de gerenciamento de dados, houve um aprimoramento de serviços e de identificação de problemas que podem ser resolvidos a partir de ferramentas e soluções digitais.

    Cada vez mais, negócios digitais são criados para delinear problemas específicos e dores direcionadas usando tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial (IA). Sendo assim, com a inovação tecnológica presente no DNA de startups, esses empreendimentos apresentaram expressiva resiliência diante de instabilidades no mercado financeiro e acontecimentos que reconfiguraram a economia global, como a pandemia.

    1. Encontrando um problema

    Na maioria das vezes, o desenvolvimento de uma startup inicia-se na identificação de um problema pertinente que pode ser resolvido por meio de solução digital. Essa etapa envolve estudo de mercado e profunda análise de dados para garantir a viabilidade do negócio.

    A estruturação da ideia e o planejamento do modelo da startup representam fases posteriores à identificação da oportunidade de negócio. O problema precisa apresentar recorrência suficiente para manter a atividade do empreendimento.

    2. Definindo o perfil do cliente

    Determinar o perfil do cliente, baseado na oportunidade delineada pelo estudo de viabilidade da startup, permite mensurar o tamanho do público-alvo, capaz de direcionar as campanhas e o desenvolvimento personalizado do produto.

    Além disso, estabelecer o perfil do cliente serve para validar o interesse público no negócio. É importante compreender se a ideia realmente representa uma inovação no mercado, e o quanto o negócio pode ser escalável.

    3. Validação de empatia

    Entender as dores do mercado vai além de identificar uma boa oportunidade de negócio. Manter a empatia com o cliente, propondo solução eficiente para determinado problema, garante mais assertividade na criação de produtos em startups.

    Ou seja, entender o usuário e criar pesquisas orientadas para o produto são pontos que permitem atestar a precisão do negócio diante do mercado.

    4. Gerenciamento de atividades

    A partir da seleção do problema inicial a ser resolvido, outras tarefas desafiadoras surgirão no caminho de quem está empreendendo. Portanto, a chance de alavancar o negócio está relacionada ao gerenciamento de atividades na startup.

    Não é possível resolver todos os problemas rapidamente. Por isso, o gerenciamento de atividades de forma escalável é necessário para delegar tarefas e manter em funcionamento todas as etapas de desenvolvimento da ideia.

    5. Crie produtos para servir no mercado

    A busca pela escalabilidade em uma startup deve obedecer a alguns preceitos indispensáveis para a manutenção saudável do negócio a longo prazo. A oportunidade mal explorada pode resultar em perdas substanciais para o empreendimento.

    No entanto, é necessário manter o equilíbrio entre a oportunidade de negócio e a escalabilidade. O produto desenvolvido deve servir e atender ao mercado, e não somente às expectativas do empreendedor.

    A inovação tecnológica possibilitou às startups uma sobrevida diante de imprevistos como a pandemia e a instabilidade econômica em países desenvolvidos, que não seria alcançada sem a identificação precisa de um problema a ser resolvido no mercado. Portanto, delimitar a oportunidade e validar a empatia do público são etapas primordiais para manter a escalabilidade do negócio em um ambiente digital.