Tag: Dicas

  • Você está realmente recebendo tudo o que vende?

    Você está realmente recebendo tudo o que vende?

    Quando o assunto é gestão financeira, muitos empreendedores focam imediatamente no controle de despesas. E, embora isso seja essencial, será que apenas gerenciar os custos garante a saúde financeira do negócio? Há outro aspecto igualmente relevante: assegurar que o que foi vendido está sendo efetivamente recebido.

    Inconsistências em pagamentos: um problema mais comum do que parece

    Recentemente, uma franqueada do setor de calçados relatou uma situação inesperada. Ao revisar suas operações, percebeu que nem todas as vendas realizadas estavam sendo depositadas na conta da empresa. Mas como isso era possível? Apesar de as transações estarem registradas no sistema de ponto de venda, os valores não apareciam no relatório de pagamentos por cartão. A tarefa de conferir manualmente o grande volume de transações diárias era inviável, levando-a a buscar uma solução tecnológica.

    A resposta veio com a implantação de um software de conciliação de cartões, que identificou automaticamente discrepâncias recorrentes entre o que era vendido e o que realmente entrava na conta bancária. Descobriu-se que algumas vendas, embora registradas no sistema da loja, não constavam nos relatórios das adquirentes, o que significava valores que simplesmente deixavam de ser pagos.

    Após eliminar a possibilidade de problemas internos, revisando minuciosamente as operações da loja com os comprovantes das maquininhas de cartão em mãos, a franqueada constatou que o problema estava em falhas operacionais da própria adquirente.

    Casos como esse são mais comuns do que se imagina. Para se ter ideia, entre 2022 e 2023, a F360, por meio de sua funcionalidade de conciliação de cartões, ajudou clientes a recuperarem R$159 milhões em valores que, de outra forma, poderiam ter sido perdidos.

    Automação: a chave para evitar perdas financeiras

    Além de identificar vendas que não foram pagas, sistemas de conciliação também detectam cobranças indevidas nas taxas aplicadas, que podem divergir dos valores negociados com as bandeiras de cartão. Isso representa outra fonte de perdas significativas para os lojistas.

    No varejo, onde o volume de vendas é alto, realizar a conciliação manual é quase impossível. A tecnologia, nesse contexto, torna-se uma grande aliada, permitindo que discrepâncias sejam identificadas rapidamente e que valores não se percam em meio à complexidade do fluxo financeiro. Mesmo inconsistências aparentemente pequenas, como 0,1% das vendas, podem resultar em prejuízos expressivos ao longo do tempo. Há casos de varejistas que recuperaram milhares de reais ao corrigirem falhas detectadas com o uso de softwares.

    Embora cartões de crédito e débito sejam considerados meios seguros de pagamento, o lojista precisa estar atento a todas as etapas do processo. Isso inclui não apenas a conferência das vendas realizadas, mas também das taxas aplicadas. Franqueadores, por exemplo, frequentemente negociam condições especiais com as bandeiras para suas redes, mas é crucial verificar se os valores acordados estão sendo cobrados corretamente no dia a dia.

    Automatizar a conciliação financeira é uma estratégia indispensável. Pequenos erros diários, se ignorados, podem se acumular e causar um impacto significativo no fechamento do ano. Imagine uma taxa mal calculada aplicada em cada parcela de uma venda a prazo: sem uma ferramenta para identificar essas discrepâncias, o lojista dificilmente perceberia o problema, mas o impacto no faturamento seria real.

    Portanto, não deixe dinheiro escorregar por falhas de conciliação. No varejo, cada centavo faz diferença, e garantir que todas as vendas sejam devidamente recebidas é essencial para a sustentabilidade do negócio.

  • Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

    As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

    Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do App ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

    Mas, essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

    1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos): as notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

    2 – Botões interativos: com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

    3 – Inteligência artificial: a integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou Sms, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

    4 – Segmentação por grupos: ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

    5 – Criptografia: as push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

    6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”: a automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

    7- Retargeting: mesma lógica do uso de WhatsApp, porem por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

    Especificamente sobre a centralização da comunicação. Depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

    Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Frente a um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recurso tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

  • Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    Inovações em notificações push via App ajudam vendas no e-commerce

    A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

    As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

    Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do App ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

    Mas, essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

    1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos): as notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

    2 – Botões interativos: com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

    3 – Inteligência artificial: a integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou Sms, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

    4 – Segmentação por grupos: ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

    5 – Criptografia: as push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

    6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”: a automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

    7- Retargeting: mesma lógica do uso de WhatsApp, porem por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

    Especificamente sobre a centralização da comunicação. Depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

    Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Frente a um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recurso tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

  • Crowdfunding de investimentos: como a Finme conecta investidores e empresas por meio de financiamento coletivo

    Crowdfunding de investimentos: como a Finme conecta investidores e empresas por meio de financiamento coletivo

    O Brasil abriga inúmeros empreendedores com ideias promissoras e soluções inovadoras. No entanto, muitos desses projetos, com o potencial de transformar setores inteiros, acabam ficando pelo caminho; sem o investimento necessário, elas perdem a chance de alcançar seu verdadeiro impacto, o que pode afetar o crescimento do mercado e da economia.

    Pensando em desburocratizar o acesso a recursos para projetos reais, nasceu a Finme, fundada em 2023 por Felipe Vergasta. Ela propõe uma alternativa acessível e sustentável, financiando projetos por meio do modelo de crowdfunding, ou investimento coletivo, e criando oportunidades de grande potencial rentável. A empresa passou a se posicionar no mercado como solução moderna e eficiente para conectar investidores e negócios de forma ágil, estratégica e segura.

    “Durante minhas experiências no mercado financeiro, sempre percebi que muitas operações e projetos eram recusados porque não atendiam a todos os requisitos para receber financiamentos. Isso me chamou muita atenção, pois eram bons projetos, com grande potencial de inovação, para setores e que certamente atrairiam investidores. Faltava algo que conectasse essas duas partes. A Finme nasceu quando percebi essa dor, e surgiu a ideia de trabalhar com empresas que haviam sido recusadas pelo mercado”, conta Vergasta.

    crowdfunding de investimentos é regulamentado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O modelo se assemelha ao crowdfunding social, as famosas “vaquinhas” online, com o diferencial de trazer retorno financeiro. Nele, pessoas investem coletivamente em um projeto e, em troca, recebem contratos ou títulos que conferem direito de crédito ou participação no negócio investido. 

    A Finme coordena as ofertas públicas (para o mercado geral) e privadas (apenas para investidores selecionados) para financiar projetos com ativos reais, com custos operacionais mais baixos em comparação com os ativos tradicionais, ao mesmo tempo que oferece rendimentos potencialmente mais altos. Um dos primeiros projetos da empresa, voltado ao agronegócio, exemplifica o potencial do crowdfunding: captou R$ 640 mil em uma oferta privada, demonstrando como o modelo pode alavancar setores estratégicos com ativos reais.

    “Nossa primeira oferta privada foi um verdadeiro teste de fogo, e seu sucesso comprovou a demanda pelo que fazemos. Por se tratar de um modelo privado, a oferta só pôde ser direcionada a clientes com os quais já tínhamos algum relacionamento. Ainda assim, conseguimos reunir um grupo de investidores que aprovaram o modelo de negócio e, agora, já estão colhendo dividendos mensais”, complementa Vergasta.

    Com foco em setores estratégicos, como o imobiliário, o agronegócio e a energia renovável, a Finme vem se tornando referência no mercado. Para os empreendedores que buscam captação de recursos, a companhia faz uma análise aprofundada da estrutura financeira e a criação de estratégias personalizadas de marketing e divulgação do crowdfunding, garantindo uma abordagem eficaz na obtenção do crédito necessário.

    “O empresário que busca financiamento para seu projeto costuma ir atrás de um crédito no banco. Muitas vezes, ele nem sabe que pode ir por outros caminhos, como o crowdfunding, e acaba optando por linhas mais caras. A ideia é mostrar, tanto para quem busca investimento quanto para quem quer participar de novos negócios, que existem alternativas rentáveis e seguras”, conclui.

  • Reputação e a relação com Stakeholders/ESG de maneira prática para ampliar a reputação empresarial nos diversos stakeholders

    Reputação e a relação com Stakeholders/ESG de maneira prática para ampliar a reputação empresarial nos diversos stakeholders

    Recentemente estava lendo uma matéria sobre a Ziel Cosmetics que abordava a técnica de Upcycling– processo para transformar resíduos ou produtos descartados em novos materiais ou produtos de maior valor, o que reduz o desperdício e promove a economia circular.

    O termo upcycling, segundo o Ecyclefoi cunhado pelo ambientalista alemão Reine Pilz, em 1994. Em 2002, popularizou-se com a publicação do livro Cradle to cradle: rethinking the way we make things (no Brasil, Cradle to cradle: criar e reciclar ilimitadamente), escrito pelo arquiteto americano William McDonough em parceria com o químico Michael Braungart.

    A brasileira Ziel Cosmetics é pioneira no conceito de upcycling beauty, reaproveitando subprodutos da vinicultura (como sementes de uva) para criar cosméticos, o que minimiza o desperdício e reduz a pegada de carbono. Além disso, a empresa colabora com comunidades locais, não realiza testes em animais, e adota embalagens sustentáveis, reforçando seu engajamento com práticas éticas e ambientais responsáveis (Ziel Natural Cosmetics).

    Upcycling e reputação empresarial

    Percebemos que a relação entre upcycling e reputação empresarial é cada vez mais relevante, especialmente em um contexto em que a sustentabilidade é um dos fatores importantes para a relação entre consumidores, investidores e parceiros de negócios com as empresas ou suas marcas.

    A própria presença desse conceito expresso na marca, fortalece seu manifesto ao associar valores em relação à responsabilidade social e engajamento com causas ambientais, tão necessárias atualmente. Por outro lado, isso contribui para ampliar seu relacionamento com os stakeholders de forma a trazer resultados mais atraentes para a companhia.

    1. Colaboradores – Um bom lugar para se trabalhar: Práticas de upcycling podem impactar positivamente os colaboradores, especialmente da geração mais jovem, que valorizam empresas que demonstram preocupação com o impacto ambiental;
    2. Governo e Órgãos Reguladores – Compliance e reconhecimento público: As empresas podem alinhar suas operações com legislações e regulamentos ambientais, ganhando reconhecimento positivo de governos e órgãos reguladores. Algumas regiões oferecem benefícios fiscais ou selos verdes para empresas que demonstram práticas sustentáveis, o que contribui para fortalecer sua reputação;
    3. Fornecedores e Parceiros cadeia de suprimentos sustentável: Ao optar por fornecedores que utilizam upcycling em seus processos, a empresa pode fortalecer suas parcerias comerciais e criar uma cadeia de valor sustentável, o que pode levar a um efeito cascata, incentivando outros fornecedores a adotar práticas semelhantes. Além da possibilidade de desenvolvimento conjunto de produtos. Um exemplo é a parceria entre a Adidas e a Parley for the Oceans, que transforma plástico retirado dos oceanos em produtos esportivos. Isso fortalece tanto a reputação da marca quanto a dos parceiros envolvidos. Outro exemplo que podemos citar é a empresa brasileira Mush – que utiliza subprodutos orgânicos da agroindústria e transforma em uma nova matéria-prima moldável e que pode ser descartada direto na natureza. Com essa nova matéria prima é possível desenvolver peças de decoração, materiais de construção civil e até mobiliário;
    4. Investidores – aumento de valor de mercado – Essas práticas ambientais e de economia circular tendem a ser mais valorizadas no mercado financeiro e aumentam a atratividade no mercado quando adotadas e comunicadas em seus relatórios de ESG;
    5. ONGs e Instituições de Sustentabilidade – desenvolvimento de parcerias. Empresas podem colaborar com ONGs que promovem a sustentabilidade ao fornecer materiais recicláveis ou ao co-criar projetos de upcycling. Por exemplo, uma empresa de moda pode doar sobras de tecidos para uma ONG que ensina costura para comunidades carentes, promovendo inclusão social e geração de renda;
    6. Comunidades Locais – empresa promotora do desenvolvimento social – Uma empresa pode se envolver com comunidades para desenvolver projetos que beneficiem diretamente a economia local. Por exemplo, uma fábrica de alimentos pode doar restos de embalagens para artesãos da região, que os transformam em produtos vendáveis, gerando emprego e renda. As Empresas podem promover eventos ou workshops nas comunidades onde operam, ensinando técnicas como reciclagem de móveis ou moda sustentável;
    7. Clientes – fortalecimento do relacionamento e aumento de vendas: criação de programas que incentivam os clientes a devolverem produtos antigos ou usados para serem reciclados ou transformados em novos produtos por meio do upcycling. Empresas de calçados, como a Timberland, fazem isso, atraindo consumidores com consciência ecológica e melhorando a reputação da marca.

    Esses fatores, combinados, ajudam a consolidar uma reputação sólida e confiável no mercado, o que pode gerar vantagens competitivas a longo prazo.

  • Reputação e a relação com Stakeholders/ESG de maneira prática para ampliar a reputação empresarial nos diversos stakeholders

    Reputação e a relação com Stakeholders/ESG de maneira prática para ampliar a reputação empresarial nos diversos stakeholders

    Recentemente estava lendo uma matéria sobre a Ziel Cosmetics que abordava a técnica de Upcycling– processo para transformar resíduos ou produtos descartados em novos materiais ou produtos de maior valor, o que reduz o desperdício e promove a economia circular.

    O termo upcycling, segundo o Ecyclefoi cunhado pelo ambientalista alemão Reine Pilz, em 1994. Em 2002, popularizou-se com a publicação do livro Cradle to cradle: rethinking the way we make things (no Brasil, Cradle to cradle: criar e reciclar ilimitadamente), escrito pelo arquiteto americano William McDonough em parceria com o químico Michael Braungart.

    A brasileira Ziel Cosmetics é pioneira no conceito de upcycling beauty, reaproveitando subprodutos da vinicultura (como sementes de uva) para criar cosméticos, o que minimiza o desperdício e reduz a pegada de carbono. Além disso, a empresa colabora com comunidades locais, não realiza testes em animais, e adota embalagens sustentáveis, reforçando seu engajamento com práticas éticas e ambientais responsáveis (Ziel Natural Cosmetics).

    Upcycling e reputação empresarial

    Percebemos que a relação entre upcycling e reputação empresarial é cada vez mais relevante, especialmente em um contexto em que a sustentabilidade é um dos fatores importantes para a relação entre consumidores, investidores e parceiros de negócios com as empresas ou suas marcas.

    A própria presença desse conceito expresso na marca, fortalece seu manifesto ao associar valores em relação à responsabilidade social e engajamento com causas ambientais, tão necessárias atualmente. Por outro lado, isso contribui para ampliar seu relacionamento com os stakeholders de forma a trazer resultados mais atraentes para a companhia.

    1. Colaboradores – Um bom lugar para se trabalhar: Práticas de upcycling podem impactar positivamente os colaboradores, especialmente da geração mais jovem, que valorizam empresas que demonstram preocupação com o impacto ambiental;
    2. Governo e Órgãos Reguladores – Compliance e reconhecimento público: As empresas podem alinhar suas operações com legislações e regulamentos ambientais, ganhando reconhecimento positivo de governos e órgãos reguladores. Algumas regiões oferecem benefícios fiscais ou selos verdes para empresas que demonstram práticas sustentáveis, o que contribui para fortalecer sua reputação;
    3. Fornecedores e Parceiros cadeia de suprimentos sustentável: Ao optar por fornecedores que utilizam upcycling em seus processos, a empresa pode fortalecer suas parcerias comerciais e criar uma cadeia de valor sustentável, o que pode levar a um efeito cascata, incentivando outros fornecedores a adotar práticas semelhantes. Além da possibilidade de desenvolvimento conjunto de produtos. Um exemplo é a parceria entre a Adidas e a Parley for the Oceans, que transforma plástico retirado dos oceanos em produtos esportivos. Isso fortalece tanto a reputação da marca quanto a dos parceiros envolvidos. Outro exemplo que podemos citar é a empresa brasileira Mush – que utiliza subprodutos orgânicos da agroindústria e transforma em uma nova matéria-prima moldável e que pode ser descartada direto na natureza. Com essa nova matéria prima é possível desenvolver peças de decoração, materiais de construção civil e até mobiliário;
    4. Investidores – aumento de valor de mercado – Essas práticas ambientais e de economia circular tendem a ser mais valorizadas no mercado financeiro e aumentam a atratividade no mercado quando adotadas e comunicadas em seus relatórios de ESG;
    5. ONGs e Instituições de Sustentabilidade – desenvolvimento de parcerias. Empresas podem colaborar com ONGs que promovem a sustentabilidade ao fornecer materiais recicláveis ou ao co-criar projetos de upcycling. Por exemplo, uma empresa de moda pode doar sobras de tecidos para uma ONG que ensina costura para comunidades carentes, promovendo inclusão social e geração de renda;
    6. Comunidades Locais – empresa promotora do desenvolvimento social – Uma empresa pode se envolver com comunidades para desenvolver projetos que beneficiem diretamente a economia local. Por exemplo, uma fábrica de alimentos pode doar restos de embalagens para artesãos da região, que os transformam em produtos vendáveis, gerando emprego e renda. As Empresas podem promover eventos ou workshops nas comunidades onde operam, ensinando técnicas como reciclagem de móveis ou moda sustentável;
    7. Clientes – fortalecimento do relacionamento e aumento de vendas: criação de programas que incentivam os clientes a devolverem produtos antigos ou usados para serem reciclados ou transformados em novos produtos por meio do upcycling. Empresas de calçados, como a Timberland, fazem isso, atraindo consumidores com consciência ecológica e melhorando a reputação da marca.

    Esses fatores, combinados, ajudam a consolidar uma reputação sólida e confiável no mercado, o que pode gerar vantagens competitivas a longo prazo.

  • Quer ter uma franquia em 2025? Veja 4 dicas para empreender em tecnologia

    Quer ter uma franquia em 2025? Veja 4 dicas para empreender em tecnologia

    No terceiro trimestre de 2024, o setor de franquias atingiu receita de R$ 70,2 bilhões, com faturamento 12,9% superior ao mesmo período no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).Assim, as expectativas para o crescimento do setor em 2025 são otimistas e não faltam opções para quem está planejando começar a empreender no próximo ano. Uma das boas apostas têm sido as franquias de tecnologia e educação.

    Para Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, rede de tecnologia e inovação, unir as duas áreas neste momento pode ser promissor. A marca, por exemplo, cresceu de 15 a 90 franquias depois de ser adquirida pelo CNA+. “Empreender no setor de tecnologia é uma oportunidade de transformar a realidade do Brasil, pois a tecnologia empodera e tem o poder de mudar a sociedade. Quando esse empreendimento está ligado à educação de jovens, o impacto é ainda maior, pois estamos formando uma geração que vai mudar o nosso país”, comenta.

    O diretor aponta algumas dicas e reflexões para quem quer navegar neste segmento. Confira: 

    Escolha um nicho de tech em alta

    Com a tecnologia presente em todas as áreas, existem diferentes nichos a serem explorados em franquias. Seja produtos de hardware, software, serviços e até educação, o importante é escolher o caminho que atrairá clientes, mas principalmente que se manterá relevante ao longo dos anos.

    Uma das opções em alta é, de fato, o nicho de educação em tech. “O mercado de tecnologia está num ciclo de grande crescimento e quem aproveitar a oportunidade logo no começo colherá os melhores frutos”, destaca Nóbrega. Entre os diversos níveis e temas ensinados, as disciplinas de programação e robótica são as peças-chave na sociedade cada vez mais tecnológica. Esse tipo de negócio conversa com diferentes frentes: o mercado de trabalho, a conexão com tecnologias emergentes e, em algumas redes, a formação de jovens. Tais pilares são cruciais hoje em dia e é a forma com que diversas franquias, como a Ctrl+Play, atuam há décadas.

    Analise seu investimento

    Com a escolha do nicho, entenda sobre a lucratividade e os planos de expansão da franquia antes de tomar uma decisão. Crie uma margem para o capital de giro que seja suficiente até tornar o negócio rentável, e planeje cenários possíveis para entender se está preparado para essa jornada. Nessas horas, ter a mão de um contador e um advogado, entre outros especialistas, é fundamental. 

    “Por mais que a coragem e a ambição de iniciar um novo negócio sejam incentivadas, é importante manter os pés no chão e ser cauteloso com as questões financeiras”, explica Henrique. “O perfil comercial do franqueado é crucial. Não se pode comprar uma franquia esperando que funcione como uma ação na bolsa, onde você compra e apenas espera. Em uma franquia, o franqueado de sucesso precisa se envolver diretamente com a operação; o famoso ‘barriga no balcão’ é que faz a diferença”.

    Considere empreender em cidade pequena

    Ainda que a tecnologia seja um caminho frutífero para investir, é provável que cidades pequenas ainda não contem com esse tipo de negócio. Por isso, empreendedores de regiões menores não devem se sentir desestimulados, muito pelo contrário; é uma grande oportunidade de trazer inovação para a cidade, além de enfrentar pouca ou nenhuma concorrência por ser um dos únicos a oferecer o serviço.

    A busca por empresas que entregam um serviço de qualidade não se limita aos grandes centros. Moradores de regiões menores também querem usufruir de negócios diferentes, interessantes e que cumprem com o que vendem. No caso de franquias de educação e tecnologia, há também a vantagem de ser um impulsionador do futuro profissional dos alunos. Isso vai gerar a prova social da sua franquia e abrir portas para novos negócios na região.

    Conte com boas parcerias

    Para explorar opções de negócio em tech, é importante ressaltar que os empreendedores não precisam ter formação nesse setor. Basta ter disposição em aprender sobre esse universo e para evoluir conforme o mercado também cresce. Ainda assim, é importante avaliar se o grupo da franquia oferece suporte — treinamentos, manuais, orientação — durante a gestão.

    Tão importante quanto o auxílio da franqueadora é ter por perto especialistas da área que orientem e contribuam com as competências de tecnologia. Eles podem ser as figuras que ficarão antenadas nas tendências e novidades e, assim, ajudar a inovar nos negócios.

  • Marketing sustentável: Como transformar propósito em estratégia de valor

    Marketing sustentável: Como transformar propósito em estratégia de valor

    Com as questões ambientais ganhando cada vez mais atenção, o marketing sustentável surge como uma oportunidade para as marcas alinharem seus valores às expectativas dos consumidores. Um estudo conduzido pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal) revela que 83% das pessoas acredita que consumir produtos e marcas sustentáveis é uma das maneiras de ajudar na preservação do meio ambiente. Contudo, 74% destaca a falta de informações nas prateleiras sobre quais produtos realmente são sustentáveis.

    Mais do que uma tendência, trata-se de uma evolução na forma como as empresas pensam e comunicam seus valores. Mas como transformar essa intenção em estratégia?

    “Não é apenas sobre comunicar boas práticas ambientais, mas sobre integrar essas práticas no DNA da empresa e na forma como ela interage com seus consumidores”, comenta Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas LATAM da CleverTap, plataforma especializada em marketing digital e engajamento de usuários. “As marcas precisam ir além da teoria, oferecendo soluções que realmente impactem positivamente o meio ambiente”.

    O que é Marketing Sustentável?

    Marketing sustentável envolve a promoção de produtos, serviços e iniciativas que não apenas atendem às necessidades dos consumidores, mas também minimizam o impacto ambiental. Isso pode incluir desde o uso de embalagens biodegradáveis até campanhas que conscientizem sobre práticas ecológicas.

    No entanto, o desafio vai além do produto. É necessário criar uma narrativa autêntica e consistente que conecte a marca aos seus públicos de forma transparente.

    “Uma empresa de e-commerce pode usar embalagens recicláveis e oferecer aos clientes a opção de compensar a emissão de carbono gerada pela entrega, integrando essa ação ao fluxo de compra de forma prática e acessível. No setor de telecomunicações, por exemplo, as companhias podem investir em centros de dados mais eficientes em consumo de energia e oferecer planos que incentivem o uso consciente da internet e do consumo digital, reduzindo a pegada de carbono dos usuários”, explica Marcell. 

    Estratégias Sustentáveis para Empresas

    • Produção Responsável: Investir em matérias-primas sustentáveis e reduzir a pegada de carbono em toda a cadeia produtiva.
    • Digitalização Verde: Aproveitar plataformas tecnológicaspara reduzir o consumo de recursos em campanhas e otimizar a comunicação com base em dados.
    • Educação do Consumidor: Criar conteúdo que promova a conscientização ambiental e incentive práticas mais sustentáveis.
    • Parcerias com Impacto Social: Colaborar com ONGs e iniciativas que impulsionem a sustentabilidade de maneira comunitária.

    “Empresas que abraçam o marketing sustentável promovem valores positivos e colhem resultados tangíveis em engajamento e lealdade. Grandes varejistas, como Patagonia e Natura, são exemplos claros de como defender causas ambientais e implementar práticas inovadoras podem transformar consumidores em verdadeiros embaixadores da marca. Seja com programas de reciclagem, como o da Natura, ou iniciativas de reparo e reutilização, como as da Patagonia, essas empresas mostram que alinhar propósito e ação gera impacto positivo para o planeta e para os negócios”, comenta Marcell. 

    Um Futuro Verde para o Marketing

    Adotar o marketing sustentável não é apenas uma estratégia de sobrevivência — é uma maneira de liderar em um mercado competitivo. “Integrar sustentabilidade ao core business é, sem dúvida, um dos maiores desafios do mercado atual. Contudo, à medida que empresas e consumidores se unem em prol de um planeta mais saudável, o marketing ganha um novo significado: o de transformar intenções em impacto real,” conclui Marcell Rosa.

  • Economia prateada cresce: por que contratar profissionais 50+?

    Economia prateada cresce: por que contratar profissionais 50+?

    O mercado de trabalho não é apenas dos jovens. Por mais que a população mundial esteja envelhecendo, a melhora da qualidade de vida da sociedade faz com que tenhamos cada vez mais seniores ativos e engajados em suas rotinas pessoais e, inclusive, profissionais. A inserção destes talentos no ambiente corporativo movimenta o que chamamos de economia prateada, algo que, por mais que venha crescendo cada vez mais em todo o mundo, ainda merece maior atenção para que este público seja, devidamente, inserido e acolhido nas empresas.

    Segundo uma estimativa do IBGE, o número de idosos deve ultrapassar o de jovens até 2031. Pela primeira vez em nossa história, o Índice de Envelhecimento (IE) será maior do que 100, ou seja, haverá 102,3 idosos para cada 100 jovens. Esse é um reflexo direto da longevidade ativa da população através de hábitos mais saudáveis, maior cuidado com a saúde física e avanços da medicina, o que também impacta positivamente em uma melhor saúde mental, menos despesas com remédios, e uma vida bem mais disposta como um todo.

    Para além deste benefício social e de saúde, o aumento da expectativa de vida também vem desencadeando uma maior busca destas pessoas em se manterem ativas profissionalmente – algo que é extremamente vantajoso para as empresas. Afinal, algo que esses talentos têm de sobra é experiência acumulada e maturidade adquirida ao longo de sua trajetória, com maior inteligência emocional em lidar com as questões do dia a dia, melhor compreensão das relações profissionais e manutenção das mesmas a longo prazo.

    Paralelo a isso, quando um profissional já viveu cenários econômicos diversos desde economia aquecida, recessão, inflação, deflação, até governos de posições distintas, tudo isso faz com que ele desenvolva uma melhor leitura de cenário, analisando o que já vivenciou como base para saber o que funciona ou não.

    Todos esses atributos são algo que nenhuma universidade ou mestrado ensinam, mas que são construídos em nossa bagagem profissional. E que, inclusive, costuma ser insuficiente em muitos jovens talentos que estão ingressando no mercado, os quais não possuem anos de experiência, tampouco maturidade, vivência e comportamentos necessários para uma visão mais estruturada sobre diversas questões corporativas.

    Ainda conforme dados do IBGE, até 2050, o Brasil alcançará uma população de mais de 40 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Ao invés de afastá-los do mercado, fazendo que não se sintam úteis, inseri-los nas empresas trazendo suas experiências a favor da adoção de estratégias mais assertivas gerará conquistas não apenas financeiras, mas também em âmbito social e de forma que se sintam úteis e se mantenham ativos em áreas que lhes agradem.

    Nesta adaptação à rotina corporativa, contudo, alguns cuidados precisam ser tomados. Em muitos casos, a chegada destes talentos não terá uma sinergia natural, e demandará atenção especial por parte das empresas e dos outros membros, uma vez que empecilhos podem ser criados, até mesmo, pelos próprios profissionais seniores.

    Ainda há uma forte crença em muitos deles de que sua idade avançada não trará conquista positiva para as empresas, inseguros de que não serão capazes de contribuir com as operações e atingir as metas estipuladas. Esses receios podem fazer com que cheguem à sede apreensivos quanto ao seu desempenho, o que pode ser evitado não apenas através de uma autocompreensão e valorização, quanto de ações internas promovidas para esta chegada, os incentivando e reconhecendo quanto às suas realizações no trabalho.

    Por parte dos profissionais mais jovens, a falta de sensibilidade é um risco a ser considerável, o que também exigirá das empresas ações que demonstrem a importância destes seniores para o desempenho do negócio e o quanto ambos podem trabalhar e aprender juntos. No final, será preciso empatia, esforço e respeito dos dois lados para que esse movimento traga frutos maduros para todos os envolvidos.

    Um ambiente profissional diverso não é apenas aquele que preza pela inclusão de gênero, mas também o que traz o etarismo internamente. Aqueles que aprendem a lidar com cabeças que pensam diferentes e têm perspectivas distintas, mas que, quando cuidados e prezados por todos, certamente elevarão a conquista dos resultados esperados.

  • Dicas para começar o ano com tranquilidade financeira

    Dicas para começar o ano com tranquilidade financeira

    Com a chegada de 2025, muitos brasileiros buscam maneiras de iniciar o ano com tranquilidade financeira, mas como fazer uma organização eficiente e que se mantenha ao longo do ano todo. A especialista em planejamento financeiro da Me Poupe! Marina Farias compartilha orientações valiosas para organizar o orçamento e alcançar estabilidade econômica.

    A primeira dica é revisar os gastos realizados no ano anterior para identificar hábitos de consumo e oportunidades de redução de despesas. “Antes de pensar no futuro, é importante entender como você gastou no passado. Saber para onde está indo o dinheiro, conhecer seus hábitos financeiros e ter o valor total das entradas e saídas de dinheiro no dia a dia contribuem com esse controle maior durante todo o ano. Ferramentas como planilhas e aplicativos podem ajudar a mapear esses padrões”, orienta.

    Definir metas financeiras claras é outro passo essencial. Marina sugere o uso do método SMART, técnica que orienta na criação de objetivos para que possam ser facilmente visualizados e, com isso, mais fáceis de serem alcançados. “O método SMART ajuda a identificar as metas e o que será preciso para atingir cada uma delas. Essa palavrinha em inglês serve para o português também, significa criar metas: eSpecíficas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais, ou seja, com um prazo específico”, explica.

    A construção de uma reserva, que alguns chamam ‘de emergência’, mas que também pode ser chamada de reserva ‘da tranquilidade’, também é fundamental para lidar com imprevistos financeiros. Marina aconselha poupar o equivalente a, pelo menos, seis meses dos gastos mensais, aplicando esse valor em investimentos de liquidez diária. “Com ela é possível estar preparado para enfrentar situações inesperadas, como períodos de baixo movimento. Dessa forma a pessoa pode ter mais tranquilidade para tomar decisões”, afirma.

    Um ponto de muita atenção em um planejamento assim é evitar o endividamento, e para isso é essencial controlar o uso do cartão de crédito. Marina sugere pensar sempre no número três. “Estabelecer um limite pessoal que não exceda três vezes a renda mensal, dividir em no máximo três vezes e acompanhar os gastos em tempo real. Proteja-se de você mesmo definindo um limite pessoal. Além disso, se a compra não cabe no seu orçamento dividida em no máximo três vezes então provavelmente é de um valor muito alto e o melhor é planejar direitinho em quantas vezes dividir para garantir que não pese”, orienta.

    Por fim, Marina enfatiza a importância de continuar estudando sobre finanças para tomar decisões mais informadas e eficazes. “Quem para de adquirir conhecimentos novos fica parado no tempo. A educação é o grande fermento da sua vida financeira”, conclui