Tag: Dicas

  • Empresas e agências investem em análise de comportamento para campanhas mais assertivas

    Empresas e agências investem em análise de comportamento para campanhas mais assertivas

    A compreensão do comportamento do consumidor tem se tornado uma prioridade estratégica para grandes empresas, como o iFood, que investem cada vez mais na contratação de analistas especializados para monitorar tendências, identificar possíveis crises e explorar novas oportunidades, de acordo com Ana Gabriela Lopes, diretora de marketing da empresa. Marcas que conseguem captar e interpretar os sinais emitidos pelos consumidores nas redes sociais saem na frente ao criar campanhas publicitárias que realmente se conectam com o público, pois têm consigo o poder de antecipar as estratégias e entender o comportamento do consumidor. 

    Camilo Moraes, diretor de estratégia e negócios da Sobe* Comunicação e Negócios, agência de publicidade da região Sul do país, comenta sobre o desafio de equilibrar dados e criatividade dentro das agências: “Hoje, não basta ter uma boa ideia criativa. É essencial compreender o comportamento do consumidor de maneira profunda e constante. As marcas precisam estar atentas ao que as pessoas estão dizendo e fazendo, para criar campanhas que realmente façam sentido e tragam resultados em todas as suas frentes. O desafio é transformar dados brutos em estratégias eficazes que gerem engajamento e relevância. E, por isso, a importância de termos colaboradores especializados nessa visão estratégica.”

    Para o fundador do Grupo Croma, Edmar Bulla, é importante essa mudança de mentalidade dentro das empresas: “O mercado publicitário vive um momento de transformação, em que os dados assumem um papel central na criação de campanhas. As empresas que conseguirem unir análise comportamental e criatividade terão uma vantagem competitiva significativa.”

    Ao apostar na contratação de profissionais capazes de interpretar dados e traduzir comportamentos em estratégias publicitárias, as marcas garantem campanhas mais precisas e conectadas às expectativas do público. O movimento reforça a importância da inteligência de mercado e da adaptação constante às mudanças sociais e digitais. As agências têm a missão de compreender o negócio tão bem quanto o cliente.

  • Estratégia de link building pode impulsionar resultados nas buscas do Google em 2025

    Estratégia de link building pode impulsionar resultados nas buscas do Google em 2025

    Em análise do período de novembro a janeiro, o interesse pelo termo “link building” atingiu seu maior pico em janeiro, de acordo com o Google Trends. Esse “boom” reflete o momento em que muitas empresas planejam novas estratégias de marketing digital para o ano. Em 2025, a construção de backlinks de qualidade – fundamentais para melhorar o posicionamento orgânico no Google – segue como uma das tendências mais relevantes no mercado de SEO.

    Mas, afinal, o que é link building? 

    Link building é uma estratégia dentro do SEO que visa melhorar a posição de um site nos motores de busca, como o Google. Basicamente, consiste em conseguir que outros sites coloquem links para o seu site. Quanto mais sites de boa qualidade linkarem para o seu, mais o Google vê o seu site como relevante e confiável, o que pode fazer com que ele apareça mais alto nos resultados de busca. 

    De acordo com a Do Follow, agência especializada em link building, uma estratégia bem estruturada pode transformar a presença digital das marcas, fortalecendo sua relevância, autoridade e resultados em buscas no Google. 

    “O link building vai muito além de apenas inserir links em outros sites. É uma prática criteriosa e personalizada, alinhada aos objetivos de cada negócio, capaz de impulsionar a credibilidade da marca e atrair tráfego qualificado”, explica Carolina Glogovchan, CEO e sócia-fundadora da Do Follow.

    Passos para uma estratégia eficaz de link building em 2025

    Glogovchan aponta que o sucesso no link building depende de uma abordagem estratégica e constante. “Aqui na Do Follow, vemos o link building como uma combinação de estratégia, criatividade e consistência, sempre focando em gerar valor tanto para nossos clientes quanto para o público-alvo”, ressalta a especialista. 

    Para criar uma estratégia eficaz em 2025, é importante seguir algumas etapas no planejamento. Entre as principais etapas estão:

    • Acompanhe seu mercado e concorrência


    Antes de iniciar qualquer ação, analise a posição da sua empresa no mercado e as estratégias de link building usadas com sucesso por seus concorrentes. Essa pesquisa é essencial para criar um plano mais competitivo.

    • Conteúdo rico é aquele que atrai links

    Ebooks, guias completos, infográficos e pesquisas exclusivas são tipos de conteúdo com alto potencial para serem referenciados por outros sites. Ter um calendário de conteúdos bem planejado, alinhado às necessidades do público, é indispensável.

    • Relacionamentos genuínos

    Relacionamentos são a base do link building. Estabeleça conexões com sites e blogs relevantes no seu nicho por meio de colaborações, menções de marca e participação em eventos. Focar na qualidade das parcerias é mais importante do que a quantidade.

    • Mensuração e ajustes constantes

    Utilize ferramentas de análise para acompanhar os resultados e identificar novas oportunidades. Avalie a autoridade dos sites parceiros e adapte sua estratégia conforme necessário para se manter competitivo em um ambiente digital dinâmico.

    Benefícios do link building em 2025

    Apostar em link building traz vantagens estratégicas que impactam diretamente o desempenho das empresas:

    • Maior visibilidade no Google: backlinks de qualidade ajudam no ranqueamento das páginas.
    • Autoridade de mercado: sites com menções consistentes se tornam referências no segmento.
    • Tráfego qualificado: links em domínios relevantes atraem visitantes mais engajados.
    • Vantagem competitiva: empresas que planejam e implementam suas estratégias com antecedência colhem benefícios a médio e longo prazo.

    Implementar uma estratégia de link building exige tempo, expertise e conexões estratégicas. Contratar uma agência especializada ou ter profissionais dedicados garante campanhas conduzidas de forma profissional, com foco em resultados reais e duradouros. Além disso, uma equipe experiente pode identificar oportunidades que poderiam passar despercebidas e evitar erros que comprometam a reputação online da marca.

    Com os algoritmos do Google cada vez mais exigentes, o segredo para o sucesso em 2025 está na construção de relações autênticas e na produção de conteúdo de valor. “Em 2025, marcas que investirem em estratégias consistentes de link building estarão um passo à frente no mercado”, conclui Glogovchan.

  • Estratégia de link building pode impulsionar resultados nas buscas do Google em 2025

    Estratégia de link building pode impulsionar resultados nas buscas do Google em 2025

    Em análise do período de novembro a janeiro, o interesse pelo termo “link building” atingiu seu maior pico em janeiro, de acordo com o Google Trends. Esse “boom” reflete o momento em que muitas empresas planejam novas estratégias de marketing digital para o ano. Em 2025, a construção de backlinks de qualidade – fundamentais para melhorar o posicionamento orgânico no Google – segue como uma das tendências mais relevantes no mercado de SEO.

    Mas, afinal, o que é link building? 

    Link building é uma estratégia dentro do SEO que visa melhorar a posição de um site nos motores de busca, como o Google. Basicamente, consiste em conseguir que outros sites coloquem links para o seu site. Quanto mais sites de boa qualidade linkarem para o seu, mais o Google vê o seu site como relevante e confiável, o que pode fazer com que ele apareça mais alto nos resultados de busca. 

    De acordo com a Do Follow, agência especializada em link building, uma estratégia bem estruturada pode transformar a presença digital das marcas, fortalecendo sua relevância, autoridade e resultados em buscas no Google. 

    “O link building vai muito além de apenas inserir links em outros sites. É uma prática criteriosa e personalizada, alinhada aos objetivos de cada negócio, capaz de impulsionar a credibilidade da marca e atrair tráfego qualificado”, explica Carolina Glogovchan, CEO e sócia-fundadora da Do Follow.

    Passos para uma estratégia eficaz de link building em 2025

    Glogovchan aponta que o sucesso no link building depende de uma abordagem estratégica e constante. “Aqui na Do Follow, vemos o link building como uma combinação de estratégia, criatividade e consistência, sempre focando em gerar valor tanto para nossos clientes quanto para o público-alvo”, ressalta a especialista. 

    Para criar uma estratégia eficaz em 2025, é importante seguir algumas etapas no planejamento. Entre as principais etapas estão:

    • Acompanhe seu mercado e concorrência


    Antes de iniciar qualquer ação, analise a posição da sua empresa no mercado e as estratégias de link building usadas com sucesso por seus concorrentes. Essa pesquisa é essencial para criar um plano mais competitivo.

    • Conteúdo rico é aquele que atrai links

    Ebooks, guias completos, infográficos e pesquisas exclusivas são tipos de conteúdo com alto potencial para serem referenciados por outros sites. Ter um calendário de conteúdos bem planejado, alinhado às necessidades do público, é indispensável.

    • Relacionamentos genuínos

    Relacionamentos são a base do link building. Estabeleça conexões com sites e blogs relevantes no seu nicho por meio de colaborações, menções de marca e participação em eventos. Focar na qualidade das parcerias é mais importante do que a quantidade.

    • Mensuração e ajustes constantes

    Utilize ferramentas de análise para acompanhar os resultados e identificar novas oportunidades. Avalie a autoridade dos sites parceiros e adapte sua estratégia conforme necessário para se manter competitivo em um ambiente digital dinâmico.

    Benefícios do link building em 2025

    Apostar em link building traz vantagens estratégicas que impactam diretamente o desempenho das empresas:

    • Maior visibilidade no Google: backlinks de qualidade ajudam no ranqueamento das páginas.
    • Autoridade de mercado: sites com menções consistentes se tornam referências no segmento.
    • Tráfego qualificado: links em domínios relevantes atraem visitantes mais engajados.
    • Vantagem competitiva: empresas que planejam e implementam suas estratégias com antecedência colhem benefícios a médio e longo prazo.

    Implementar uma estratégia de link building exige tempo, expertise e conexões estratégicas. Contratar uma agência especializada ou ter profissionais dedicados garante campanhas conduzidas de forma profissional, com foco em resultados reais e duradouros. Além disso, uma equipe experiente pode identificar oportunidades que poderiam passar despercebidas e evitar erros que comprometam a reputação online da marca.

    Com os algoritmos do Google cada vez mais exigentes, o segredo para o sucesso em 2025 está na construção de relações autênticas e na produção de conteúdo de valor. “Em 2025, marcas que investirem em estratégias consistentes de link building estarão um passo à frente no mercado”, conclui Glogovchan.

  • Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

    Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

    A proposta do governo federal de criar uma plataforma para empréstimo consignado voltada para trabalhadores com carteira assinada (CLTs) – que pode sair do papel ainda esse ano, traz consigo a promessa da democratização do crédito e também joga luz sobre uma série de questões que podem agravar o endividamento da população brasileira e aprofundar problemas estruturais relacionados à oferta desenfreada de crédito de baixo custo – e as famosas “bets”, ou site de apostas, representam um dos maiores desafios nesse sentido.

    Soma-se a isso, também, o fato de que a plataforma pode aumentar ainda mais o número de casos de golpe usando o mecanismo do crédito consignado – embora essa informação não tenha sido contabilizada nos últimos dois anos, em 2022 os Procons brasileiros registraram um volume de 57.874 queixas de golpes envolvendo empréstimos consignados – o que equivalia a mais de seis denúncias por hora.

    Nessa receita perigosa, adicionamos ainda o problema do endividamento das famílias brasileiras. Ainda que tenha recuado 0,9 ponto percentual em um ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados no final de janeiro, a maior exposição dos trabalhadores ao crédito pode criar uma espiral de endividamento ligada, justamente, às bets.

    O problema das bets: longe de acabar

    As “bets” são como ficaram conhecidos os sites de apostas esportivas, que acabaram, também, abrindo caminho para um novo tipo de site de apostas, os cassinos online – comumente chamados como “Jogo do Tigrinho”. O problema é que a lei 13.756/2018, que autorizou as empresas de apostas, também previa um prazo máximo de quatro anos para que o Ministério da Fazenda regulamentasse a atividade, o que não aconteceu. O resultado é que essas empresas operam dentro de um “limbo regulatório”, sem regras claras. 

    Sem regras claras, e com um considerável alcance publicitário, principalmente em mídias sociais, os jogos de apostas viraram uma epidemia. Em 2024, as famílias brasileiras apostaram em torno de R$ 240 bilhões nas bets – levando mais de 1,8 milhão de pessoas à inadimplência por conta das apostas virtuais. As famílias de menor renda, segundo a CNC, foram as mais impactadas: em janeiro do ano passado, representavam 26% – em dezembro, esse número chegou a 29%.

    Em um contexto no qual a oferta de crédito é amplamente facilitada e a análise de risco nem sempre é aprofundada, muitos trabalhadores podem ser levados a utilizar o empréstimo consignado para apostar nos jogos online. Obviamente, isso pode levar a um aumento ainda maior do endividamento, com trabalhadores recorrendo a novas operações de crédito para saldar dívidas anteriores, criando uma espiral negativa de dependência financeira. Pesquisa recente do SPC Brasil, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que o percentual de inadimplência entre consumidores que recorrem repetidamente a esse tipo de empréstimo tem aumentado significativamente, reforçando a ideia de que a facilidade de acesso, sem uma gestão financeira responsável, pode transformar o crédito em um instrumento de risco elevado.

    Mais do que isso, algumas pesquisas apontam que até 60% dos usuários das plataformas de jogos de azar podem usar dinheiro de crédito, incluindo o consignado, para as apostas. E para tornar a situação ainda mais dramática, o volume inadimplente no crédito consignado para trabalhadores do setor privado aumentou 0,8 ponto percentual entre 2023 e 2024, segundo o Banco Central. 

    Fraudes e crédito consignado

    Dados recentes do Banco Central indicam que o volume de operações de crédito consignado tem crescido de forma acelerada nos últimos anos, atingindo níveis que exigem um monitoramento mais rigoroso das instituições financeiras e das plataformas intermediárias. 

    A questão se agrava quando se leva em consideração que, para que a plataforma de empréstimo consignado opere em larga escala, os bancos e instituições financeiras serão obrigados a adotar medidas antifraude cada vez mais robustas.

    O cenário de digitalização dos serviços financeiros tem mostrado, nos últimos anos, um aumento expressivo nos casos de fraudes eletrônicas, muitas vezes sofisticadas e difíceis de detectar. Assim, a necessidade de investir em tecnologia e em sistemas de segurança cibernética se torna imperativa para mitigar riscos que podem comprometer não apenas a saúde financeira dos consumidores, mas também a estabilidade do sistema financeiro como um todo. 

    Além disso, a centralização das operações em uma única plataforma pode criar um ambiente propício para a ocorrência de fraudes internas e a manipulação de dados. A automatização e a integração dos sistemas, quando não acompanhadas de um robusto controle interno, abrem espaço para que agentes mal-intencionados explorem vulnerabilidades, oferecendo um cenário onde o prejuízo pode ser duplo: por um lado, o trabalhador se vê envolvido em dívidas que comprometerão sua renda, e, por outro, a instituição financeira pode ser vítima de fraudes que aumentam os custos operacionais.

    Além da tecnologia, os bancos precisarão contar também com serviços de formalização de crédito bancário, nos quais a concessão e a gestão desses empréstimos sejam realizadas de maneira transparente e segura. A formalização do crédito consignado envolve a verificação minuciosa dos dados dos solicitantes, garantindo que os empréstimos sejam concedidos apenas a trabalhadores que atendam a critérios específicos de elegibilidade. Esse processo inclui a análise de documentos, como comprovantes de renda e histórico de crédito, para assegurar que os beneficiários tenham capacidade de honrar com os pagamentos.

    Em última análise, o caminho a ser seguido deve ser pautado pela transparência, pela responsabilidade e pela busca de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a proteção dos direitos dos consumidores. 

    A plataforma de empréstimo consignado pode, sem dúvida, oferecer benefícios significativos, mas esses benefícios não podem ser alcançados à custa do bem-estar financeiro dos trabalhadores. É imperativo que cada operação seja acompanhada de uma análise criteriosa, que as medidas antifraude sejam constantemente revisadas e atualizadas e que os consumidores tenham acesso a informações claras e precisas sobre os riscos e as condições do crédito contratado. 

    Dessa forma, poderemos transformar o acesso facilitado ao crédito em uma ferramenta de inclusão e de desenvolvimento, e não em um instrumento que, inadvertidamente, aprofunda o endividamento e a instabilidade econômica. A construção de um ambiente financeiro mais seguro e sustentável passa necessariamente pelo diálogo entre todos os envolvidos e pela implementação de medidas que estejam à altura dos desafios impostos pela era digital.

  • A bolha do venture capital estourou, e agora, startups?

    A bolha do venture capital estourou, e agora, startups?

    Por Alberto Azevedo, especialista em investimentos e CEO da Alby Foundation

    Nos últimos anos, o mercado de venture capital no Brasil passou de euforia à retração. Se antes havia um excesso de liquidez impulsionando investimentos em startups promissoras, hoje o cenário é outro. A alta da taxa Selic e a maior seletividade dos investidores impuseram um freio no ecossistema, tornando a captação de recursos um desafio crescente. Dados da LAVCA mostram que os investimentos caíram de US$ 3,2 bilhões em 2022 para US$ 2,1 bilhões em 2023, e despencaram para apenas US$ 225 milhões nos primeiros três trimestres de 2024. Essa nova realidade obriga os empreendedores a repensarem suas estratégias de financiamento e a explorarem caminhos menos convencionais, mas muitas vezes mais sustentáveis.

    O ecossistema de startups foi cativado pela ideia de que um negócio inovador precisa, obrigatoriamente, de investidores tradicionais para existir. Rodadas de venture capital, valuations inflados e a obsessão por captar milhões logo no início se tornaram quase um rito de passagem. Entretanto, o questionamento que fica: e se estivermos comprando um mito que beneficia mais o mercado financeiro do que os próprios empreendedores?

    Construir um MVP – versão mais simples de um produto que pode ser lançada no mercado – e validar uma ideia são desafios cruciais, mas o capital de risco não é a única, e talvez nem a melhor opção para essa etapa. Na ânsia por dinheiro rápido, muitos fundadores acabam diluindo sua participação cedo demais e perdem o controle sobre a empresa antes mesmo de entenderem seu verdadeiro potencial de crescimento. O modelo de captação impõe uma pressão por escalabilidade artificial, o que pode ser fatal para negócios que precisam de tempo para amadurecer.

    Empresas como Mailchimp, Amazon e Duolingo seguiram caminhos diferentes, explorando alternativas como bootstrapping, rodadas com familiares, grants crowdfunding. O Mailchimp, por exemplo, nunca recebeu um centavo de capital de risco e foi vendido por US$ 12 bilhões. O Duolingo garantiu suas primeiras fases de desenvolvimento com bolsas de pesquisa. Já Jeff Bezos deu os primeiros passos da Amazon com um investimento da própria família.

    O modelo tradicional de investimento cria um ciclo vicioso, onde startups captam para crescer, crescem para captar mais e, no processo, perdem identidade e propósito. Muitas organizações acabam reféns de investidores que exigem retornos acelerados, forçando pivôs desnecessários e decisões que podem comprometer a longevidade do negócio. A cultura do crescer ou morrer levou gigantes como WeWork e Peloton a queimarem bilhões antes de perceberem que o crescimento sustentável deveria ter sido a prioridade desde o início.

    Existem alternativas. O bootstrapping garante controle total. O crowdfunding valida o mercado e gera caixa sem diluição. Grants e subvenções oferecem dinheiro sem necessidade de reembolso. Programas de aceleradoras podem ser um atalho para conexões estratégicas, e a pré-venda de produtos permite que clientes sejam os verdadeiros investidores iniciais. O Airbnb começou vendendo caixas de cereal para se manter até validar seu modelo de negócio. A Pebble arrecadou mais de US$ 10 milhões no Kickstarter antes de fabricar um único smartwatch.

    Empreendedores precisam se libertar da narrativa de que só existe um caminho. O capital de risco pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser encarado como uma escolha estratégica, não como um pré-requisito. Startups que entendem suas opções aumentam suas chances de construir negócios sólidos, sustentáveis e alinhados à visão de seus fundadores. O dinheiro está aí, só precisamos parar de olhar sempre na mesma direção.

  • A bolha do venture capital estourou, e agora, startups?

    A bolha do venture capital estourou, e agora, startups?

    Por Alberto Azevedo, especialista em investimentos e CEO da Alby Foundation

    Nos últimos anos, o mercado de venture capital no Brasil passou de euforia à retração. Se antes havia um excesso de liquidez impulsionando investimentos em startups promissoras, hoje o cenário é outro. A alta da taxa Selic e a maior seletividade dos investidores impuseram um freio no ecossistema, tornando a captação de recursos um desafio crescente. Dados da LAVCA mostram que os investimentos caíram de US$ 3,2 bilhões em 2022 para US$ 2,1 bilhões em 2023, e despencaram para apenas US$ 225 milhões nos primeiros três trimestres de 2024. Essa nova realidade obriga os empreendedores a repensarem suas estratégias de financiamento e a explorarem caminhos menos convencionais, mas muitas vezes mais sustentáveis.

    O ecossistema de startups foi cativado pela ideia de que um negócio inovador precisa, obrigatoriamente, de investidores tradicionais para existir. Rodadas de venture capital, valuations inflados e a obsessão por captar milhões logo no início se tornaram quase um rito de passagem. Entretanto, o questionamento que fica: e se estivermos comprando um mito que beneficia mais o mercado financeiro do que os próprios empreendedores?

    Construir um MVP – versão mais simples de um produto que pode ser lançada no mercado – e validar uma ideia são desafios cruciais, mas o capital de risco não é a única, e talvez nem a melhor opção para essa etapa. Na ânsia por dinheiro rápido, muitos fundadores acabam diluindo sua participação cedo demais e perdem o controle sobre a empresa antes mesmo de entenderem seu verdadeiro potencial de crescimento. O modelo de captação impõe uma pressão por escalabilidade artificial, o que pode ser fatal para negócios que precisam de tempo para amadurecer.

    Empresas como Mailchimp, Amazon e Duolingo seguiram caminhos diferentes, explorando alternativas como bootstrapping, rodadas com familiares, grants crowdfunding. O Mailchimp, por exemplo, nunca recebeu um centavo de capital de risco e foi vendido por US$ 12 bilhões. O Duolingo garantiu suas primeiras fases de desenvolvimento com bolsas de pesquisa. Já Jeff Bezos deu os primeiros passos da Amazon com um investimento da própria família.

    O modelo tradicional de investimento cria um ciclo vicioso, onde startups captam para crescer, crescem para captar mais e, no processo, perdem identidade e propósito. Muitas organizações acabam reféns de investidores que exigem retornos acelerados, forçando pivôs desnecessários e decisões que podem comprometer a longevidade do negócio. A cultura do crescer ou morrer levou gigantes como WeWork e Peloton a queimarem bilhões antes de perceberem que o crescimento sustentável deveria ter sido a prioridade desde o início.

    Existem alternativas. O bootstrapping garante controle total. O crowdfunding valida o mercado e gera caixa sem diluição. Grants e subvenções oferecem dinheiro sem necessidade de reembolso. Programas de aceleradoras podem ser um atalho para conexões estratégicas, e a pré-venda de produtos permite que clientes sejam os verdadeiros investidores iniciais. O Airbnb começou vendendo caixas de cereal para se manter até validar seu modelo de negócio. A Pebble arrecadou mais de US$ 10 milhões no Kickstarter antes de fabricar um único smartwatch.

    Empreendedores precisam se libertar da narrativa de que só existe um caminho. O capital de risco pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser encarado como uma escolha estratégica, não como um pré-requisito. Startups que entendem suas opções aumentam suas chances de construir negócios sólidos, sustentáveis e alinhados à visão de seus fundadores. O dinheiro está aí, só precisamos parar de olhar sempre na mesma direção.

  • Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    “Não estou vendo resultados”. Essa é uma frase muito comum no mercado dita por clientes que buscam dar seus primeiros passos no mundo do marketing digital, mas sem a preparação inicial que serve como base para demonstrar, perfeitamente, a entrega de resultados do trabalho dos profissionais dessa área, torna-se difícil a confecção de relatórios.

    Conquistar esses resultados eficazes em si não é algo complexo, o problema, de fato, reside na coleta de dados para apresentação de números que podem embasar a percepção do trabalho, o que não é algo simples e demanda o investimento em uma ferramenta que será a peça-chave para esses objetivos: o CRM (Client Relationship Management).

    Apesar de ainda ser muito associado à essa conquista de metas, muitos esquecem ou não compreendem que o marketing pode ter múltiplos objetivos, sendo, como exemplo, ser comumente utilizado por pequenas e médias empresas apenas para a geração de leads. Porém, quando este processo é conduzido diretamente em certas plataformas sem o apoio de ferramentas robustas que controlem a chegada dos leads e os conduzam em uma jornada aderente a seu perfil, há um grande risco de perda de dados referentes ao motivo de saída, bem como a falta de controle sobre o desempenho da equipe de vendas.

    Evitando esses prejuízos, com a aplicação das ferramentas disponibilizadas pelo sistema de gerenciamento de clientes, como é conhecido o CRM, as empresas têm a possibilidade de trabalhar com o marketing conversacional, buscando adotar conversas em tempo real como estratégia central para engajar seus leads e guiá-los em cada etapa da jornada de compra. Assim, a empresa e sua equipe podem criar experiências genuínas e envolventes, com um toque empático e próximo, fortalecendo conexões com seus consumidores.

    Essa necessidade vem sendo percebida no mercado desde o século XX, quando os CRMs foram primeiramente implementados manualmente através do Rolodex, uma lista de contatos em papel. Em 1987, no entanto, o primeiro software similar aos CRMs que são disponibilizados atualmente entrou no mercado, nomeado “ACT!”. O ponto a ser evidenciado aqui é a necessidade observada de tal artifício dentro da área digital desde o século passado.

    Hoje, segundo uma pesquisa realizada pela Nucleus Research, que busca prover pesquisas relacionadas ao ROI (Retorno Sobre Investimento), foi constatado que, para cada dólar investido em um CRM, oito são retornados para a empresa. Estamos falando de um retorno de 800% – ou seja, o dinheiro aplicado para a contratação de um desses aplicativos se paga e, adicionalmente, traz lucros para a companhia.

    Contudo, mesmo diante de um dado incontestável e de tantos empreendimentos internacionais que já incorporam o CRM em suas rotinas, muitas empresas ainda estão relutantes em apostar em uma ferramenta que já está no mercado há quase quatro décadas e, com isso, além de perderem possíveis clientes, também perderão dados relacionados ao tratamento desses leads, bem como seus motivos de desistência.

    Um cliente satisfeito não é tenderá a se tornar fiel à marca, como também recomendá-la organicamente a muitas outras pessoas. E, se a sua empresa não quer perder espaço para a concorrência e compreender, exatamente, a jornada de seus consumidores para convertê-los em uma experiência memorável, recorrer ao CRM não representará mais um custo tecnológico, mas sim um investimento a longo prazo que será essencial para potencializar, constantemente, suas vendas, lucratividade e destaque no setor.

  • Após vazamento de chaves Pix ataques de phishing podem aumentar

    Após vazamento de chaves Pix ataques de phishing podem aumentar

    A Netskope alerta para um possível aumento nos golpes de phishing após o Banco Central comunicar o vazamento de dados de mais de 25 mil chaves Pix. Embora a instituição financeira tenha declarado em nota sobre os meios oficiais de comunicação com os usuários afetados, estima-se que mais pessoas caiam em golpes desta natureza ao longo dos próximos dias.

    Os criminosos exploram frequentemente incidentes como este para realizar ataques de engenharia social, visando obter outros dados pessoais e financeiros das vítimas. De acordo com o recente relatório do Netskope Threat Labs, o setor de serviços financeiros enfrenta riscos significativos de phishing e malware, com 4,7 em cada 1.000 usuários clicando em links de phishing e 9,8 em cada 1.000 usuários acessando outros links maliciosos mensalmente.

    Para evitar as fraudes, os usuários – tanto domésticos, quanto corporativos – devem redobrar a atenção com mensagens suspeitas, verificar sempre a autenticidade de solicitações de informações pessoais e sigilosas, bem como a autenticidade dos sites e aplicações que irão acessar, e manter os dispositivos e softwares de segurança atualizados.

  • Entenda as razões para apostar no mercado de varejo mobile em 2025

    Entenda as razões para apostar no mercado de varejo mobile em 2025

    O varejo mobile tem se consolidado como um dos segmentos mais promissores do comércio digital. Com consumidores cada vez mais conectados, o uso de aplicativos para compras cresceu exponencialmente nos últimos anos, tornando-se um canal essencial para varejistas que desejam expandir sua presença e competitividade.

    Segundo o relatório State of Mobile 2025, da Sensor Tower, o segmento continua evoluindo, impulsionado por mudanças no comportamento do consumidor, avanço da inteligência artificial (IA) e globalização do e-commerce. Considerando o cenário, investir nesse tipo de negócio não é apenas opção, mas uma necessidade para empresas que buscam inovar e crescer.

    Crescimento contínuo do mobile commerce

    Em 2024, os consumidores gastaram cerca de US$ 150 bilhões em aplicativos, aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. Além disso, o tempo médio diário por usuário subiu para 3,5 horas, e o total de horas gastas em aplicativos ultrapassou 4,2 trilhões, aumento de 5,8%. Os dados indicam que as pessoas não apenas passaram mais tempo em dispositivos móveis, como aumentaram os gastos em plataformas digitais.

    Outro fator relevante é a expansão global de marketplaces focados nos dispositivos móveis. Empresas como Temu e Shein demonstram como é possível escalar um negócio globalmente a partir da estratégia digital bem estruturada. No entanto, o sucesso desses modelos exige uma experiência de usuário aprimorada e integração eficiente entre os canais físicos e digitais.

    Inteligência artificial como diferencial competitivo

    O relatório da Sensor Tower aponta ainda que os aplicativos de IA generativa atingiram US$ 1,3 bilhão em receita global, crescimento significativo em comparação aos US$ 455 milhões em 2023. O número total de downloads de apps de IA disparou, chegando a 1,5 bilhão em 2024. No varejo, a IA permite personalização avançada, recomendações de produtos mais assertivas e experiências interativas que aumentam o engajamento do consumidor. A tecnologia também melhora a eficiência operacional, otimizando a logística e a gestão de estoques com base em dados preditivos.

    Brasil: mercado promissor

    O Brasil é destaque entre os mercados emergentes mais promissores, atraindo o interesse de grandes marcas internacionais. Apesar da forte concorrência, ainda há muitas oportunidades para empresas que compreendem as particularidades do consumidor brasileiro e conseguem adaptar suas estratégias para atender tanto às compras online quanto ao varejo físico. A integração entre canais – físico, web e dispositivos móveis – já não é mais um diferencial, mas necessidade estratégica. Companhias que conseguem unir essas experiências e oferecer serviços adicionais com os apps, como atendimento personalizado, programas de fidelidade e conteúdos exclusivos, saem na frente.

    O varejo digital focado em dispositivos móveis representa uma grande oportunidade para empresas que desejam inovar e expandir em 2025. O crescimento no tempo de uso dos aplicativos, o avanço da IA e a ampliação dos marketplaces globais são fatores determinantes para a evolução do setor. No Brasil, a crescente demanda e a transformação digital do comércio tornam o cenário ainda mais propício para investimentos. Para varejistas que ainda não consolidaram a presença nesse ambiente, o momento de agir é agora. Adaptar-se a essa realidade não é apenas uma tendência, mas um requisito essencial para manter a competitividade.

  • Magis5 lança ferramenta gratuita de diagnóstico de maturidade de e-commerces e impulsiona vendas

    Magis5 lança ferramenta gratuita de diagnóstico de maturidade de e-commerces e impulsiona vendas

    Se você tem uma loja virtual, já deve ter se perguntado: será que o meu e-commerce está no caminho certo? O que posso melhorar para vender mais?

    A paulista Magis5 acaba de lançar uma ferramenta gratuita de Diagnóstico de Maturidade para ajudar lojistas a entenderem melhor o desempenho de seus e-commerces, oferecendo insights valiosos sobre o que pode ser melhorado para aumentar as vendas.

    A análise é realizada por meio de um questionário detalhado sobre a operação do e-commerce. Com base nas respostas, a plataforma utiliza Inteligência Artificial Generativa, integrada a um banco de dados da Magis5, para fornecer insights personalizados e recomendações práticas, baseadas em cases de sucesso já validados no mercado.

    A empresa possui parceria com os principais players do mercado, como Amazon, Mercado Livre, SHEIN, ShopeeMagalu, AliExpress, Americanas e MadeiraMadeira, e, por meio de uma tecnologia própria, automatiza processos, como criação de anúncios, gestão de estoque, expedição e controle financeiro, enquanto oferece dashboards em tempo real para uma visão estratégica e detalhada de toda a operação.

    Agora, além de automatização, a empresa usa da sua expertise para oferecer a ferramenta de diagnóstico e análise. “O mercado de e-commerce brasileiro está projetado para superar R$ 234 bilhões em faturamento em 2025, segundo a ABComm, e, nesse cenário, ferramentas que auxiliam no entendimento dos pontos fortes e fracos do negócio são essenciais para quem busca o crescimento sustentável”, diz Claudio Dias, CEO da Magis5.

    Como funciona o Diagnóstico de Maturidade para E-commerce

    A ferramenta da Magis5, além de ser totalmente gratuita, é de fácil utilização pelo lojista, onde o próprio fornece informações para gerar o seu resultado. O diagnóstico começa com uma avaliação da maturidade do e-commerce. A ferramenta identifica em qual estágio o negócio se encontra e quais áreas demandam maior atenção. “Essa análise inicial é importante para que os gestores compreendam seu posicionamento no mercado e tracem estratégias alinhadas com suas necessidades de forma rápida e prática”, explica Claudio.

    Além de identificar pontos fortes e fracos, a ferramenta fornece recomendações práticas para otimizar processos, melhorar a gestão e aumentar a eficiência operacional. “Com base na análise, os empreendedores recebem orientações direcionadas para corrigir deficiências e explorar suas vantagens competitivas”, destaca o CEO. 

    Com uma interface simples, a plataforma é adequada tanto para quem tem experiência no comércio eletrônico quanto para quem está começando.

    Segundo a empresa, o diagnóstico pode ser um aliado importante para ajustar as estratégias antes das grandes datas do varejo, como promoções e datas comemorativas. “Nosso compromisso é oferecer uma solução que agregue valor real aos negócios, permitindo um planejamento estratégico focado no crescimento sustentável. O momento atual é ideal para os empreendedores cuidarem da saúde de seus negócios. Com tempo disponível para implementar novas ferramentas e testar aplicações antes de períodos de alta movimentação, como no Dia das Mães e na Black Friday, as empresas têm a oportunidade de preparar o terreno para um crescimento sólido em 2025.”