Tag: Dicas

  • Afinal, quem pode me ajudar? Transferências entre setores e demora no SAC afetam a experiência do cliente

    Afinal, quem pode me ajudar? Transferências entre setores e demora no SAC afetam a experiência do cliente

    Quem já precisou recorrer ao SAC de algumas empresas sabe bem as dificuldades do atendimento ao cliente. Além dos inúmeros protocolos e longas esperas, é comum que os atendentes passem a chamada de um setor para outro várias vezes até identificarem a sua demanda. Em muitos casos, inclusive, o cliente precisa explicar sua solicitação repetidas vezes até ser entendido. Mas oferecer um suporte de qualidade é determinante para a avaliação final do usuário sobre sua experiência de compra. Por isso, as empresas estão adotando novos métodos — como a integração de plataformas e o fim dos protocolos de atendimento, por exemplo, passando a chamá-lo de conversas.

    Um levantamento realizado pela NeoAssist, empresa de atendimento omnichannel, identificou que ao integrar diversos canais de atendimento, como chat, e-mail, redes sociais e telefone, é possível reduzir o tempo de atendimento em até 35%, aumentando a satisfação dos usuários em até 25%. Pensando nisso, a NeoAssist desenvolveu uma tecnologia em prol do consumidor, eliminando a necessidade de protocolos e facilitando a vida do cliente.

    “Na prática, o público pode iniciar o atendimento por um canal e continuar em outro, sem precisar repetir suas informações ou ser redirecionado para outros setores. Isso permite uma experiência unificada e demonstra ao cliente que a sua empresa é coesa, tem boa comunicação interna e propriedade para resolver todas as demandas em questão”, diz William Dantas, diretor de dados e inteligência artificial da NeoAssist.

    Com essa abordagem, a empresa consegue não apenas aumentar a satisfação do cliente e melhorar sua imagem externa, mas também otimizar o tempo em que cada atendimento acontece. Além disso, tem a visão do cliente como um todo, sem olhar um protocolo individualmente, mas sim toda interação com a sua marca. A depender do porte da empresa e do nível de automação implementado, a redução no número de atendimentos pode ser de 20% a 25%. Isso se deve à capacidade dos bots e (mais recentemente) da IA de resolver questões simples automaticamente e de forma preventiva, sem a necessidade de interação com humanos, o que – além de tudo – promove a independência do cliente.

    “A vantagem da tecnologia é ter o foco no consumidor. Por meio de uma plataforma omnichannel, integramos diferentes canais de comunicação, automatizamos processos e eliminamos burocracias. O público percebe que estamos no controle da situação e reforça sua confiança na marca”, conclui.

  • Como evitar que a inteligência artificial se torne um problema de segurança nas empresas

    Como evitar que a inteligência artificial se torne um problema de segurança nas empresas

    A proteção de dados sensíveis, a prevenção contra ataques cibernéticos e a garantia da integridade dos sistemas de IA são pilares fundamentais para enfrentar as crescentes ameaças digitais nas empresas. O estudo Global Cybersecurity Outlook 2024 revelou que 54% das organizações não estão preparadas para lidar com as vulnerabilidades em suas cadeias de abastecimento, o que eleva os riscos para seus parceiros. Nos últimos 12 meses, 41% das empresas que enfrentaram incidentes cibernéticos apontaram terceiros como a origem do problema, desde ataques simples até sofisticadas operações de ciberespionagem. E o impacto não se limita às grandes corporações: apenas no primeiro semestre de 2023, a América Latina sofreu mais de 63 bilhões de ataques cibernéticos, com o Brasil entre os países mais atingidos, destacando a necessidade urgente de mais robustez na proteção de dados.

    O que os líderes tecnológicos dizem sobre o assunto?
    Recentemente, no Fórum de Segurança de Aspen, foi lançada a Coalização para a IA Segura (CoSAI), composta por líderes tecnológicos como Google, Amazon, Intel, IBM, Microsoft e NVIDIA, com o objetivo de estabelecer padrões robustos de segurança para IA.

    Nesse sentido, Srikrishna Shankavaram, principal arquiteto de segurança cibernética da equipe de Desenvolvimento Avançado e IA da Zebra Technologies, destacou que uma das principais áreas de foco da Coalizão para IA Segura (CoSAI) será a segurança da cadeia de fornecimento de software para sistemas de Inteligência Artificial. “Dada a natureza complexa e interconectada dos ecossistemas de IA, qualquer vulnerabilidade em um estágio pode comprometer todo o sistema”, explicou Shankavaram.

    De acordo com o Estudo Global Cybersecurity Leadership Insights da EY, em termos de custos, durante 2022, 37% das empresas indicaram que as fugas de dados representaram uma despesa de cerca de 1,5 milhões de dólares; e 35% comentaram que esse valor atingiu entre 1,5 e 3 milhões de dólares para suas empresas.

    E quais medidas de segurança tomar na era da Inteligência Artificial?
    Em resposta a esse problema, a Zebra Technologies desenvolveu um portfólio abrangente de soluções de cibersegurança para proteger dispositivos móveis e dados empresariais. Por meio de tecnologias como Zebra LifeGuard™, Mobility DNA e soluções de autenticação biométrica, a Zebra garante a segurança dos dispositivos e a privacidade dos dados.

    Suas plataformas analíticas avançadas, alimentadas por inteligência artificial, detectam proativamente ameaças, enquanto as soluções de gerenciamento de identidade controlam quem tem acesso a quais informações. Essas soluções não só fortalecem a defesa contra ataques cibernéticos, mas também aprimoram a eficiência operacional das empresas. Isso é essencial para preservar a integridade dos dados e garantir que a inteligência artificial seja usada de forma ética e responsável, trazendo benefícios para indivíduos, organizações e a sociedade.

    Segundo Manuel González, Gerente Regional de Produtos para a América Latina da Zebra Technologies, “na Zebra, entendemos que a segurança da inteligência artificial não é apenas uma prioridade técnica, mas um compromisso abrangente com nossos clientes e parceiros. Apoiamos e estamos comprometidos com iniciativas que buscam estabelecer padrões de segurança mais elevados em toda a indústria”.

    González reforça que Zebra continua aprimorando seu portfólio de IA, que inclui desde aprendizado de máquina para gerenciamento de tarefas no varejo até aplicativos de visão inteligente, IA de voz e IA generativa para dispositivos vestíveis e scanners de auto-checkout. Estas inovações permitem que as empresas criem serviços digitais seguros e escaláveis, apoiados pela plataforma Zebra Savanna.

  • Black Friday: como a tecnologia pode transformar a jornada do cliente e mover os ponteiros do seu negócio

    Black Friday: como a tecnologia pode transformar a jornada do cliente e mover os ponteiros do seu negócio

    A Black Friday é uma data amplamente aguardada no Brasil. E não apenas pelos consumidores, atentos às ofertas, mas também pelas marcas, que se preparam para um aumento significativo nas vendas e nas interações com os clientes. 

    Nessa hora, a capacidade de oferecer uma experiência excepcional, focada na jornada completa do cliente e aliada às soluções tecnológicas, é fator decisivo para o sucesso nas vendas e para a fidelização. 

    Isso porque, no contexto atual, não basta “responder” o consumidor. É necessário criar  conexão para que a experiência seja tão fluida e memorável, que o retorno para um novo negócio seja praticamente certo.

    Digo isso me valendo de pesquisa recente da Offerwise, encomendada pela Google, onde 65% dos brasileiros disseram aguardar que as marcas tragam inovações na Black Friday deste ano, especialmente no que diz respeito aos diferenciais e melhorias que podem oferecer ao consumidor. 

    E, uma dica: se sua empresa ainda não está surfando nas ondas das novas tecnologias (ou pelo menos entendendo como elas podem ser úteis ao seu negócio), estar entre as principais marcas lembradas pelos consumidores pode ser um pouco difícil. As novas tecnologias podem tanto melhorar a jornada dos clientes quanto otimizar processos, deixando tudo mais ágil, fácil e próximo (palavra muito importante na relação com os clientes). Ainda mais quando combinada a outros recursos tecnológicos nem tão novos assim.

    A inteligência artificial, por exemplo, traz dentre seus vários recursos a capacidade do entendimento e análise comportamental. Isto permite às companhias, principalmente em sazonalidades como a Black Friday, sair na frente da concorrência com recomendações, promoções, atendimento e pós-venda personalizados para cada cliente, aumentando as conversões e melhorando a satisfação.

    Além disso, coletar e usar dados para mapear e entender melhor as preferências dos clientes, respeitando a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, apoia as companhias  no ajuste das estratégias, até mesmo em tempo real.

    Outro ponto que vale destaque é a integração entre o físico e o digital. Essa junção de experiências faz toda a diferença em qualquer segmento, mas pode ficar ainda melhor se tiver a possibilidade de omnicanalidade presente, ou seja, a interação em diferentes canais de comunicação.

    A transação envolvendo documentos é outra beneficiada pela tecnologia. Quer um exemplo? Seguradoras e Financeiras podem conquistar novos clientes também na Black Friday, e vão enviar contratos e outros documentos para firmar o acordo, certo? Tudo isso pode ser feito a partir de uma solução com criptografia e outros elementos para que a segurança e a rastreabilidade sejam pontos fortes na relação cliente-empresa.

    E isso sem falar nos chatbots de inteligência artificial que, para as empresas, reduzem a complexidade de criar o canal de comunicação com o cliente, tornando-o apto a conversar em minutos. E para os clientes, oferecem uma ponte de comunicação com a marca, segura, ágil e assertiva, cujos dados se revertem em melhoria contínua, se bem aproveitados pelas empresas com esta finalidade.

    Então, se valer da tecnologia em períodos de alta demanda, como é a Black Friday, é mais do que importante. É crucial! Só assim para manter seu negócio atualizado e, ao mesmo tempo, seus clientes felizes com uma experiência que realmente faça sentido para cada um deles, de maneira personalizada e fluida.

  • Mais do que de se comunicar, líderes da atualidade devem focar em ser compreendidos

    Mais do que de se comunicar, líderes da atualidade devem focar em ser compreendidos

    Engajar líderes como comunicadores eficazes é um dos maiores desafios enfrentados pela comunicação interna das organizações. Segundo pesquisas anuais da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) em parceria com a agência Ação Integrada, essa dificuldade foi identificada por 64% das empresas em 2024, 74% em 2023 e 70% em 2022. Esses dados deixam claro o desafio das empresas: em um mundo corporativo que produz e recebe informações a todo o momento, mais do que serem ouvidos, os líderes precisam ser compreendidos pelos seus liderados.

    O segredo? Para a TEDx Speaker e especialista em comunicação, Giovana Pedroso, está primeiro em compreender. “É preciso ir além das conversas superficiais e primeiras trocas de palavras. É ouvir o que não foi dito, o que representa um desafio enorme”, destaca Giovana. “Muitas vezes, o problema está no contexto, manifestado pelos sinais não verbais. Um funcionário que começa a chegar atrasado e, ao ser questionado, culpa o despertador, pode estar lidando com problemas pessoais mais graves. A linguagem corporal, como olhar para o chão ou a postura fechada, pode revelar muito mais”, completa.

    Para decifrar as entrelinhas, Giovana aponta a confiança e o respeito como atributos fundamentais. “Só que diferente do respeito, a confiança não surge apenas da autoridade formal. A relação entre líder e liderado é construída nas trocas estabelecidas todos os dias, nas boas, claras e frequentes conversas, nas pequenas demonstrações de interesse e na preocupação verdadeira com o outro”, elenca a especialista em comunicação.

    Boas práticas para gestores

    Segundo a especialista, os benefícios da clareza e da humanidade na comunicação de um líder vão além de relações mais saudáveis no ambiente profissional. “Podem representar, numa última linha, o aumento do resultado da empresa, considerando que a construção de relacionamentos profissionais saudáveis reduz o turnover e estimula a criatividade”, evidencia.

    Pensando nisso, algumas contribuições práticas podem ajudar os gestores a compreenderem e serem mais compreendidos:

    ● Objetivos claros para reuniões: defina claramente o propósito do encontro e eduque a equipe a fazer o mesmo. Quanto mais específico o objetivo, mais produtiva será a conversa;

    ●  Fatos acima de opiniões: decisões devem ser baseadas em fatos, evitando vieses pessoais que podem distorcer a realidade;

    ● Feedback objetivo e rápido: foque na situação e não em julgamentos pessoais ao dar feedback, mas seja direto e rápido ao fornecer feedback;

    ● Incentivar ideias da equipe: incentive a participação e o compartilhamento de ideias, mas não dê foco à autoria das ideias, é mais diálogo sobre a proposta do que sobre quem é o autor;

    ● Refletir antes de falar: questione seus próprios pensamentos antes de comunicar. Cris Argyris, da Harvard Business School, sugere dividir uma folha ao meio: de um lado, escreva o que pensa; do outro, o que realmente deve ser dito. Isso ajuda a evitar vieses e julgamentos apressados.

  • Black Friday 2024: dicas de estratégias personalizadas para se destacar em um mercado dominado por gigantes

    Black Friday 2024: dicas de estratégias personalizadas para se destacar em um mercado dominado por gigantes

    Com a chegada da Black Friday, pequenos e médios empreendedores enfrentam o desafio de se destacar em um mercado amplamente dominado por grandes varejistas. Para essas empresas, explorar suas vantagens competitivas e adaptar estratégias é fundamental para obter sucesso nesse período.

    Ricardo Leite, Diretor do UOL Host, ressalta que a proximidade dos pequenos negócios com seus clientes é uma grande oportunidade para criar ações promocionais exclusivas e direcionadas. “É preciso ser criativo e oferecer ofertas personalizadas. Todos estão promovendo ações nesta época, então é essencial que sua campanha se destaque e fale diretamente ao seu público. Aproveite o fato de conhecer bem seus clientes. Não adianta apostar em promoções genéricas se o seu público tem necessidades específicas. Por exemplo, se você vende produtos artesanais, uma estratégia focada em personalização será provavelmente mais eficaz do que grandes descontos”, explica o executivo.

    Dados do mercado indicam uma tendência de crescimento nas vendas online para 2024, com muitas empresas estendendo suas campanhas promocionais por todo o mês de novembro.

    No marketing, uma comunicação eficiente é essencial para atrair clientes. Preparar materiais de divulgação específicos para redes sociais, grupos de WhatsApp e websites é indispensável, assim como usar plataformas de e-commerce que ofereçam newsletters personalizadas, fortalecendo o relacionamento com o público.

    Segundo Leite, as redes sociais, como Instagram, TikTok e WhatsApp, são grandes aliadas, mas manter o site ou a loja virtual atualizada e com boa usabilidade, com descrições detalhadas dos produtos, seus diferenciais e benefícios, é fundamental, pois são o destino das campanhas.

    “Cada rede social possui sua própria linguagem e formato de interação, o que permite impactar diferentes públicos de forma certeira durante o período de promoções”, explica. “No Instagram, por exemplo, o apelo visual é essencial, e stories e posts com imagens e vídeos atraentes são eficazes para capturar a atenção rapidamente. Já no TikTok, vídeos curtos e criativos com desafios ou trends podem viralizar uma promoção. O WhatsApp, por sua vez, oferece uma comunicação mais direta e personalizada, ideal para o envio de ofertas exclusivas e promoções de última hora”, complementa.

    Trabalhar nichos pode ser também um diferencial estratégico poderoso. Ao focar em um produto específico em que você é especialista, você pode posicioná-lo como o destaque central de sua campanha. Isso não só atrai um público altamente interessado, como diferenciar sua oferta de grandes varejistas que geralmente trabalham com um portfólio amplo e genérico. Ao oferecer algo exclusivo ou difícil de encontrar em outros lugares, você aumenta sua competitividade e cria um senso de urgência, fortalecendo o vínculo com o cliente e potencializando suas chances de conversão durante eventos como a Black Friday.

    Por fim, Leite recomenda que todas as ações sejam planejadas com antecedência, com uma comunicação atrativa e a escolha de produtos que diferenciem o negócio da concorrência. Essas estratégias permitem que pequenos e médios empreendedores aproveitem ao máximo as oportunidades que a data oferece.

  • Como implementar a gestão da criatividade

    Como implementar a gestão da criatividade

    “Tudo que poderia ter sido inventado, já foi” – quem disse essa frase foi Charles Duell, diretor do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, em 1889. Pode ser difícil entender esse sentimento de estagnação, ainda mais se estamos falando de mais de 100 anos atrás. Mas essa é a verdade: é difícil olhar para futuro e visualizar novas invenções. Agora, que já até chegamos na era dos carros voadores, o questionamento vem ainda mais forte: como avançar mais do que já avançamos?   

    Em setembro do ano passado, o Brasil subiu 5 posições no ranking global da inovação, atingindo a 49ª posição – sendo o primeiro colocado na América Latina. A estatística mostra um crescimento do país na área, o que é bem interessante, principalmente, para atrair o olhar de novos investidores para cá.

    Mas, por trás do crescimento de empresas inovadoras, existe a criatividade de um time envolvida. E é aí que entra o grande desafio. No ano passado, 67% dos executivos brasileiros, ouvidos para a pesquisa Estudo Nacional sobre Evolução Digital e Inovação de Negócios , constataram que acreditam que a cultura organizacional é um dos principais fatores que faz com que as empresas não inovem. Mas então, como aplicar a gestão criativa em uma empresa? Tudo começa pelo investimento em talentos. Muito além de buscar apenas por aqueles que têm os requisitos da vaga, é também preciso se preocupar com o todo, com o time que se está construindo.

    Para entender a melhor forma de fazer isso, vamos imaginar um cenário. De um lado, temos a equipe X: onde todos os colaboradores vivem na mesma região, são da mesma raça, frequentam os mesmos lugares, tem as mesmas vivências e estão inseridos no mesmo contexto social. Do outro, temos a equipe Y: cada indivíduo aqui, vêm de lugares diferentes, passam por situações diferentes, consomem conteúdos diferentes e são de raças e classes diferentes. Qual time é mais propenso a chegar em novas ideias e soluções para o mercado?

    Algumas empresas já têm essa resposta – no início deste ano, a startup Blend Edu, revelou que, no ano passado, 72% das empresas ouvidas na pesquisa , já possuíam uma área dedicada a gestão da diversidade e inclusão. O número mostra o quanto a pauta é relevante para a sociedade atual. Isso porque pessoas inseridas em diferentes contextos, irão construir um ambiente diversificado, trazendo mais ideias e pontos de vista, que são fundamentais para a criatividade de uma empresa. Sabe quando vemos uma propaganda ou produto tão genial, que nos questionamos como nunca ninguém pensou em algo assim antes? Te garanto que foi um time muito bem capacitado que o criou.

    Mas então, digamos que você construiu seu “dream team” diversificado: o que vem depois?  A contratação não é uma solução milagrosa, o que mais vai importar é o pós, é a gestão dos funcionários – uma equipe de gestão que se preocupa em ser criativa, também precisa olhar para o ambiente que está promovendo para os colaboradores. E é aqui que muitas empresas derrapam. Segundo a consultoria Korn Ferry, o erro da maioria das gestões, é contratar pessoas de grupos minoritários, mas não levar a pauta a sério. Estabelecer “cotas” de contratação, pensando na diversidade, mas não se preocupar em capacitar e reter os funcionários, além de não proporcionar um ambiente acolhedor, só irá afundar a reputação da empresa – e espantar os talentos valiosos.

    A gestão criativa e a inovadora andam lado a lado. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma cultura de inovação é composta por 8 pilares. São eles: oportunidades, ideação, desenvolvimento, execução, avaliação, cultura organizacional e recursos. Essas palavrinhas, resumidamente, aplicadas no dia a dia, irão possibilitar que a sua empresa esteja a par do mercado, pronta para encarar os desafios que surgem. É olhar, primeiro, para dentro – garantir que os processos, metas, colaboradores, organização e valores, estão alinhados e funcionando bem. Só assim as estruturas irão prosperar com os crescentes desafios do mercado.

    Estamos na era da Inteligência Artificial (IA). Hoje, em poucos segundos, conseguimos pedir para a tecnologia atender a (quase) todos os nossos pedidos. Com alguns cliques, qualquer pessoa com acesso a essas ferramentas, consegue criar os mais diferentes pensamentos. Mas, em meio a tanto avanço, é essencial relembrar que a tecnologia atua como aliada, e não como substituta à mente humana. O trabalho proveniente de um time formado por diferentes talentos, não deve ser subestimado. Empresas que entendem a importância de formar um time criativo de pessoas e investir nos recursos necessários para melhorar a qualidade do trabalho, se sobressaem no mercado.

    Uma equipe de gestão que se preocupa com essas questões, deve acompanhar tendências e ter líderes que são adeptos à inovação, além de engajar a equipe e estimular a criatividade, e prezar pela diversidade e inclusão de profissionais. Esses são hábitos que devem ser postos em prática para atingir um ambiente propício para a criatividade se manifestar. Se a sua empresa não investir e nem acompanhar o que o mercado está pedindo (como inovação, criatividade e originalidade), ela deixa de existir. Essa é a verdade nua e crua – basta lembrar de grandes nomes do mercado, que faliram porque “pararam no tempo”.

    A lição mais valiosa que tenho aprendido nos últimos anos, liderando um time latino-americano em uma empresa de soluções em tecnologia, é que precisamos nos reinventar sempre. Sair da zona de conforto é um desafio e tanto, mas é o que precisamos fazer o tempo inteiro – e às vezes nem nos damos conta de como essas mudanças podem acontecer de forma natural. Quando entendemos a necessidade de nos adaptar no cenário em que estamos inseridos, ao invés de lutar contra esse movimento, é quando conseguimos evoluir.

  • Como implementar a gestão da criatividade

    Como implementar a gestão da criatividade

    “Tudo que poderia ter sido inventado, já foi” – quem disse essa frase foi Charles Duell, diretor do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, em 1889. Pode ser difícil entender esse sentimento de estagnação, ainda mais se estamos falando de mais de 100 anos atrás. Mas essa é a verdade: é difícil olhar para futuro e visualizar novas invenções. Agora, que já até chegamos na era dos carros voadores, o questionamento vem ainda mais forte: como avançar mais do que já avançamos?   

    Em setembro do ano passado, o Brasil subiu 5 posições no ranking global da inovação, atingindo a 49ª posição – sendo o primeiro colocado na América Latina. A estatística mostra um crescimento do país na área, o que é bem interessante, principalmente, para atrair o olhar de novos investidores para cá.

    Mas, por trás do crescimento de empresas inovadoras, existe a criatividade de um time envolvida. E é aí que entra o grande desafio. No ano passado, 67% dos executivos brasileiros, ouvidos para a pesquisa Estudo Nacional sobre Evolução Digital e Inovação de Negócios , constataram que acreditam que a cultura organizacional é um dos principais fatores que faz com que as empresas não inovem. Mas então, como aplicar a gestão criativa em uma empresa? Tudo começa pelo investimento em talentos. Muito além de buscar apenas por aqueles que têm os requisitos da vaga, é também preciso se preocupar com o todo, com o time que se está construindo.

    Para entender a melhor forma de fazer isso, vamos imaginar um cenário. De um lado, temos a equipe X: onde todos os colaboradores vivem na mesma região, são da mesma raça, frequentam os mesmos lugares, tem as mesmas vivências e estão inseridos no mesmo contexto social. Do outro, temos a equipe Y: cada indivíduo aqui, vêm de lugares diferentes, passam por situações diferentes, consomem conteúdos diferentes e são de raças e classes diferentes. Qual time é mais propenso a chegar em novas ideias e soluções para o mercado?

    Algumas empresas já têm essa resposta – no início deste ano, a startup Blend Edu, revelou que, no ano passado, 72% das empresas ouvidas na pesquisa , já possuíam uma área dedicada a gestão da diversidade e inclusão. O número mostra o quanto a pauta é relevante para a sociedade atual. Isso porque pessoas inseridas em diferentes contextos, irão construir um ambiente diversificado, trazendo mais ideias e pontos de vista, que são fundamentais para a criatividade de uma empresa. Sabe quando vemos uma propaganda ou produto tão genial, que nos questionamos como nunca ninguém pensou em algo assim antes? Te garanto que foi um time muito bem capacitado que o criou.

    Mas então, digamos que você construiu seu “dream team” diversificado: o que vem depois?  A contratação não é uma solução milagrosa, o que mais vai importar é o pós, é a gestão dos funcionários – uma equipe de gestão que se preocupa em ser criativa, também precisa olhar para o ambiente que está promovendo para os colaboradores. E é aqui que muitas empresas derrapam. Segundo a consultoria Korn Ferry, o erro da maioria das gestões, é contratar pessoas de grupos minoritários, mas não levar a pauta a sério. Estabelecer “cotas” de contratação, pensando na diversidade, mas não se preocupar em capacitar e reter os funcionários, além de não proporcionar um ambiente acolhedor, só irá afundar a reputação da empresa – e espantar os talentos valiosos.

    A gestão criativa e a inovadora andam lado a lado. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma cultura de inovação é composta por 8 pilares. São eles: oportunidades, ideação, desenvolvimento, execução, avaliação, cultura organizacional e recursos. Essas palavrinhas, resumidamente, aplicadas no dia a dia, irão possibilitar que a sua empresa esteja a par do mercado, pronta para encarar os desafios que surgem. É olhar, primeiro, para dentro – garantir que os processos, metas, colaboradores, organização e valores, estão alinhados e funcionando bem. Só assim as estruturas irão prosperar com os crescentes desafios do mercado.

    Estamos na era da Inteligência Artificial (IA). Hoje, em poucos segundos, conseguimos pedir para a tecnologia atender a (quase) todos os nossos pedidos. Com alguns cliques, qualquer pessoa com acesso a essas ferramentas, consegue criar os mais diferentes pensamentos. Mas, em meio a tanto avanço, é essencial relembrar que a tecnologia atua como aliada, e não como substituta à mente humana. O trabalho proveniente de um time formado por diferentes talentos, não deve ser subestimado. Empresas que entendem a importância de formar um time criativo de pessoas e investir nos recursos necessários para melhorar a qualidade do trabalho, se sobressaem no mercado.

    Uma equipe de gestão que se preocupa com essas questões, deve acompanhar tendências e ter líderes que são adeptos à inovação, além de engajar a equipe e estimular a criatividade, e prezar pela diversidade e inclusão de profissionais. Esses são hábitos que devem ser postos em prática para atingir um ambiente propício para a criatividade se manifestar. Se a sua empresa não investir e nem acompanhar o que o mercado está pedindo (como inovação, criatividade e originalidade), ela deixa de existir. Essa é a verdade nua e crua – basta lembrar de grandes nomes do mercado, que faliram porque “pararam no tempo”.

    A lição mais valiosa que tenho aprendido nos últimos anos, liderando um time latino-americano em uma empresa de soluções em tecnologia, é que precisamos nos reinventar sempre. Sair da zona de conforto é um desafio e tanto, mas é o que precisamos fazer o tempo inteiro – e às vezes nem nos damos conta de como essas mudanças podem acontecer de forma natural. Quando entendemos a necessidade de nos adaptar no cenário em que estamos inseridos, ao invés de lutar contra esse movimento, é quando conseguimos evoluir.

  • O panorama tecnológico com a Reforma Tributária

    O panorama tecnológico com a Reforma Tributária

    A Reforma Tributária no Brasil está prestes a transformar o cenário fiscal do país, trazendo a tecnologia para o centro das atenções. Com a digitalização de várias entidades governamentais, as autoridades fiscais estão se valendo de aplicativos, softwares e Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a fiscalização e o cumprimento das normas tributárias. Nesse contexto, é imperativo que empresas e profissionais adotem ferramentas baseadas em IA para mitigar riscos e garantir conformidade com as novas regulações.

    As mudanças nas legislações tributárias, impulsionadas pela Reforma, têm gerado uma avalanche de informações que evoluem rapidamente, tornando desafiador para empresas e profissionais manterem-se atualizados e compreenderem o impacto dessas alterações em suas operações. Estudos indicam que a tecnologia é crucial para o impulso da produtividade e inovação em diversos setores, incluindo o tributário. De fato, a digitalização das práticas fiscais tem demonstrado benefícios significativos em termos de conformidade, eficiência e aumento de receita.

    Um recente relatório do Thomson Reuters Institute oferece uma visão detalhada sobre a preparação dos profissionais tributários corporativos para a Reforma no Brasil. A pesquisa, intitulada “Reforma Tributária do Brasil: insights, desafios e oportunidades para profissionais de impostos corporativos”, destaca que os maiores desafios enfrentados pelos profissionais incluem a sobrecarga de trabalho e os custos associados à adaptação dos sistemas de gestão tributária ao novo modelo. Apesar de não eliminarem completamente os desafios, a tecnologia e a IA são vistas como aliadas fundamentais para suavizar a transição.

    O relatório também sublinha que a adaptação à Reforma exigirá sistemas de gestão tributária que ofereçam maior automação, precisão nos cálculos e agilidade na implementação de novos SPEDs e documentos fiscais eletrônicos. Contadores e profissionais da área deverão investir em tecnologia para melhorar a eficiência e minimizar erros humanos durante esse período de transição.

    A pesquisa revela ainda que pelo menos 50% dos entrevistados esperam um aumento significativo no investimento em seus departamentos fiscais nos primeiros quatro anos da reforma, com 40% prevendo que esse investimento continuará até o final do período de transição, em 2033. Para uma transição bem-sucedida, será necessário mais do que sistemas digitais adaptados; as organizações devem desenvolver planos de ação integrados e estratégicos.

    Além de implementar tecnologias avançadas, é crucial que as empresas se mantenham atualizadas com as novas normas, capacitem seus profissionais e promovam a colaboração interna e externa com especialistas e consultores. Seguindo essa abordagem, os profissionais tributários estarão melhor equipados para liderar suas organizações através das transformações provocadas pela Reforma Tributária no Brasil.

  • 5 impactos da publicidade digital na América Latina

    5 impactos da publicidade digital na América Latina

    De acordo com um estudo do Cenp, foram investidos R$ 57,5 bilhões em mídia em 2023, aumento de 10% em comparação ao ano anterior. Principalmente por conta da publicidade digital, o dado mostra que a área está sendo olhada cada vez mais de perto pelas empresas brasileiras. E, na América Latina como um todo, a tendência vem sendo a mesma.

    Bruno Almeida, CEO da US Media, hub de soluções de mídia, ressalta que essa aceleração passou a ocorrer após a pandemia de Covid-19. “Quando o digital se consolidou como o principal canal de comunicação e marketing, muitas companhias locais começaram a se adaptar rapidamente para sustentar um crescimento contínuo e inovar em suas estratégias”, diz.

    Olhando para esse cenário, o executivo listou os 5 maiores impactos da publicidade digital na América Latina. Confira:

    • Adaptação cultural e flexibilidade

    A diversidade cultural da América Latina exige que as campanhas de publicidade digital sejam culturalmente relevantes e adaptadas às preferências locais. Por essa razão, a adaptação de mensagens, imagens e até mesmo plataformas para refletir as nuances de cada país começou a se intensificar, inclusive com o trabalho junto a parceiros e equipes regionais.

    “Toda estratégia publicitária bem-sucedida depende da compreensão dos valores culturais de cada país”, ressalta Almeida. “Muitas marcas latino-americanas perceberam que só poderiam atingir esse objetivo se fossem flexíveis, permitindo ajustes rápidos em resposta às mudanças nos hábitos dos consumidores e no ambiente em que estão inseridos”, completa.

    • Retornos expressivos em diversos setores

    Vários setores diferentes têm se beneficiado significativamente da publicidade digital no território latino-americano. O CEO cita alguns exemplos: “O e-commerce experimentou um crescimento explosivo, impulsionado pela capacidade dos anúncios digitais de conectar consumidores a produtos e serviços de forma rápida e personalizada.  Já o mercado de entretenimento, como música, filmes e séries, se vê aquecido também pelo boom dos formatos de vídeo digital  e CTV. Ou ainda podemos falar do turismo e do varejo, que otimizam o retorno de suas campanhas com a segmentação de públicos específicos”, afirma.

    • Crescimento de PMES

    Outra característica da publicidade digital é a democratização do acesso ao mercado, permitindo que Pequenas e Médias Empresas (PMEs) concorram de igual para igual com grandes corporações. Isso vem impactando positivamente o crescimento econômico latino-americano, melhorando PIBs inteiros.

    “À medida que as PMEs adotam estratégias digitais, elas conseguem otimizar seus recursos e atingir consumidores que, em teoria, estariam fora de seu alcance”, pontua o executivo. 

    • Digital multimídia

    Digital  multimídia, ou seja, todos os canais são de uma forma ou de outra digital, combinando publicidade digital com mídias tradicionais. Essa integração ajuda as marcas a obterem uma presença mais forte e consistente. 

    Almeida exemplifica: “Uma campanha digital pode ser complementada por anúncios em TV ou rádio digitais, ou ainda por outdoors / OOH digitais estrategicamente posicionados, amplificando o impacto e o engajamento do público-alvo.”

    • Desenvolvimento de novas tecnologias

    Segundo o relatório State of Marketing Report 2024, mais de 60% dos profissionais de marketing pretendem aumentar seus investimentos em inteligência artificial. O número ressalta que o aprimoramento de novas tecnologias deve continuar acontecendo no mercado publicitário, inclusive na América Latina. 

    “Novos formatos estão surgindo a todo momento, desde aplicativos globais como Uber e Netflix até plataformas regionais, então a inovação só tende a crescer”, conclui Almeida.

  • Especialista destaca vantagens do uso do CRM e como a ferramenta está auxiliando a gestão de lojas e impulsionando o crescimento do varejo

    Especialista destaca vantagens do uso do CRM e como a ferramenta está auxiliando a gestão de lojas e impulsionando o crescimento do varejo

    Devido ao mercado estar cada vez mais acirrado, os lojistas enfrentam o desafio constante de manter e expandir sua base de clientes. Para alcançar esse objetivo, o uso de ferramentas tecnológicas que auxiliem na gestão do relacionamento com os consumidores tornou-se fundamental. O sistema de CRM (Customer Relationship Management) surge como um aliado estratégico, oferecendo soluções que vão além da organização de contatos e pedidos.

    A implementação desse sistema permite que os lojistas entendam melhor as necessidades e preferências dos seus clientes. Com uma visão mais clara sobre os hábitos de compra e o comportamento de cada consumidor, é possível personalizar ofertas e melhorar a comunicação. Isso resulta em um aumento significativo na satisfação e na fidelização dos clientes, criando um ciclo positivo que gera mais vendas e fortalece a marca no mercado.

    De acordo com Rica Mello,  que já atuou como consultor estratégico das gigantes McKinsey e Bain & Company, hoje especialista em gestão de empresas e fundador do grupo BCBF, o CRM tem a função de aprimorar o relacionamento com o público, e ao mesmo tempo  proporciona maior controle sobre as operações internas do negócio. “A centralização de dados e a automatização de processos reduzem erros e aumentam a eficiência da equipe”,  pontua. 

    Rica, que hoje é uma referência em gestão empresarial, destaca que dessa forma o lojista consegue focar seus esforços no desenvolvimento de estratégias que realmente façam a diferença, como campanhas de marketing direcionadas e promoções personalizadas.

    Por dentro da utilização do CRM

    O especialista aponta que a possibilidade de segmentar os clientes de acordo com diferentes critérios, como comportamento de compra, localização e preferências são pontos estratégicos. Isso permite que os lojistas criem campanhas direcionadas, aumentando as chances de conversão. Essa abordagem personalizada não só otimiza o orçamento de marketing, mas também fortalece o vínculo com seus consumidores.

    Capacidade de acompanhar o ciclo de vida dos clientes, desde o primeiro contato até o pós-venda. Esse processo ajuda os lojistas a identificar oportunidades de melhoria e a ajustar suas estratégias para maximizar os resultados. Ao monitorar todo o processo de interação com o cliente, é possível identificar quais etapas da jornada precisam ser aprimoradas, garantindo uma melhor experiência de compra.

    Facilidade na gestão das equipes de vendas e atendimento. Com todas as informações centralizadas, os gestores conseguem acompanhar o desempenho em tempo real e tomar decisões baseadas em dados concretos. “A automatização de tarefas como envio de e-mails e lembretes de follow-up também libera tempo dos colaboradores para focar em atividades mais estratégicas, o que reflete diretamente na produtividade”, pontua o especialista

    Integração dos diversos canais de atendimento. Com a expansão do e-commerce e a popularização das redes sociais como ferramentas de vendas, os lojistas precisam garantir que a comunicação com o cliente seja consistente, independentemente do meio utilizado. O CRM permite que todas as interações sejam registradas em um único lugar, facilitando o acompanhamento e oferecendo uma experiência omnichannel.

    Análises detalhadas de performance, tendências de mercado e feedbacks dos clientes ajudam a prever comportamentos futuros e a planejar ações mais assertivas. Essa inteligência de dados é essencial para antecipar demandas e adaptar o negócio às mudanças do mercado. “O uso  de CRM não se resume a organizar informações. Trata-se de uma transformação na forma  como os lojistas gerenciam seus negócios, proporcionando maior agilidade, eficiência e rentabilidade. Ao adotar esse sistema, os lojistas estão otimizando suas operações, além de criar um ambiente propício para o crescimento sustentável no longo prazo”, finaliza o CEO do grupo BCBF.

    Especialista destaca vantagens do uso do CRM e como a ferramenta está auxiliando a gestão de lojas e impulsionando o crescimento do varejo

    Centralização de dados e a automatização de processos reduzem erros e aumentam a eficiência da equipe contribuindo para o sucesso do lojista 

    Devido ao mercado estar cada vez mais acirrado, os lojistas enfrentam o desafio constante de manter e expandir sua base de clientes. Para alcançar esse objetivo, o uso de ferramentas tecnológicas que auxiliem na gestão do relacionamento com os consumidores tornou-se fundamental. O sistema de CRM (Customer Relationship Management) surge como um aliado estratégico, oferecendo soluções que vão além da organização de contatos e pedidos.

    A implementação desse sistema permite que os lojistas entendam melhor as necessidades e preferências dos seus clientes. Com uma visão mais clara sobre os hábitos de compra e o comportamento de cada consumidor, é possível personalizar ofertas e melhorar a comunicação. Isso resulta em um aumento significativo na satisfação e na fidelização dos clientes, criando um ciclo positivo que gera mais vendas e fortalece a marca no mercado.

    De acordo com Rica Mello,  que já atuou como consultor estratégico das gigantes McKinsey e Bain & Company, hoje especialista em gestão de empresas e fundador do grupo BCBF, o CRM tem a função de aprimorar o relacionamento com o público, e ao mesmo tempo  proporciona maior controle sobre as operações internas do negócio. “A centralização de dados e a automatização de processos reduzem erros e aumentam a eficiência da equipe”,  pontua. 

    Rica, que hoje é uma referência em gestão empresarial, destaca que dessa forma o lojista consegue focar seus esforços no desenvolvimento de estratégias que realmente façam a diferença, como campanhas de marketing direcionadas e promoções personalizadas.

    Por dentro da utilização do CRM

    O especialista aponta que a possibilidade de segmentar os clientes de acordo com diferentes critérios, como comportamento de compra, localização e preferências são pontos estratégicos. Isso permite que os lojistas criem campanhas direcionadas, aumentando as chances de conversão. Essa abordagem personalizada não só otimiza o orçamento de marketing, mas também fortalece o vínculo com seus consumidores.

    Capacidade de acompanhar o ciclo de vida dos clientes, desde o primeiro contato até o pós-venda. Esse processo ajuda os lojistas a identificar oportunidades de melhoria e a ajustar suas estratégias para maximizar os resultados. Ao monitorar todo o processo de interação com o cliente, é possível identificar quais etapas da jornada precisam ser aprimoradas, garantindo uma melhor experiência de compra.

    Facilidade na gestão das equipes de vendas e atendimento. Com todas as informações centralizadas, os gestores conseguem acompanhar o desempenho em tempo real e tomar decisões baseadas em dados concretos. “A automatização de tarefas como envio de e-mails e lembretes de follow-up também libera tempo dos colaboradores para focar em atividades mais estratégicas, o que reflete diretamente na produtividade”, pontua o especialista

    Integração dos diversos canais de atendimento. Com a expansão do e-commerce e a popularização das redes sociais como ferramentas de vendas, os lojistas precisam garantir que a comunicação com o cliente seja consistente, independentemente do meio utilizado. O CRM permite que todas as interações sejam registradas em um único lugar, facilitando o acompanhamento e oferecendo uma experiência omnichannel.

    Análises detalhadas de performance, tendências de mercado e feedbacks dos clientes ajudam a prever comportamentos futuros e a planejar ações mais assertivas. Essa inteligência de dados é essencial para antecipar demandas e adaptar o negócio às mudanças do mercado. “O uso  de CRM não se resume a organizar informações. Trata-se de uma transformação na forma  como os lojistas gerenciam seus negócios, proporcionando maior agilidade, eficiência e rentabilidade. Ao adotar esse sistema, os lojistas estão otimizando suas operações, além de criar um ambiente propício para o crescimento sustentável no longo prazo”, finaliza o CEO do grupo BCBF.