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  • O status do WhatsApp pode ser uma estratégia eficaz de marketing para empresas

    O status do WhatsApp pode ser uma estratégia eficaz de marketing para empresas

    O marketing de influência – ou seja, estratégias que utilizam influenciadores digitais para conectar uma marca com o público – é eficiente e acessível para empresas menores também. É o que explica a consultora Paula Tebett, especialista em marketing digital com 15 anos de experiência e professora de cursos de MBA.

    Paula Tebett oferece dicas e orientações no episódio 8 da série Conexão Poli Digital – um conjunto de videocasts ao vivo promovido pela Poli Digital, plataforma que automatiza e unifica canais de comunicação entre empresas e clientes. O episódio e toda a série estão disponíveis gratuitamente no YouTube, no endereço https://www.youtube.com/@poli.digital.

    A especialista ressalta que o primeiro passo para uma empresa que deseja adotar o marketing de influência é identificar influenciadores cujo perfil se alinha às características do público com o qual se pretende comunicar. Por influenciadores, não se deve entender apenas celebridades, mas também pessoas formadoras de opinião em determinados nichos ou locais.

    Dessa forma, a estratégia é aplicável não só para grandes empresas, pois é possível contratar formadores de opinião em escalas menores. O que é fundamental, reitera Paula Tebett, é que o influenciador ou a influenciadora “tenha a ver com a marca”, ou seja, o público-alvo deve ser observado ao selecionar um influencer. “É preciso localizar os influenciadores certos, de nichos específicos.”

    Assim, o quesito primordial não é o número de seguidores em redes sociais. O primeiro ponto a ser analisado é se o que o influenciador ou influenciadora comunica, como se posiciona, como age, está em convergência com os propósitos da marca.

    Para as práticas de marketing de influência, um equívoco recorrente, observa a consultora, está nos conteúdos designados ao influenciador ou influenciadora, bem como nas formas de veiculação. “Não adianta, por exemplo, pedir para o influenciador ficar fazendo ‘stories’ [recurso do Instagram] por fazer. É importante que seja um conteúdo que gere identificação entre os seguidores e o influenciador”, sublinha.

    Paula Tebett chama a atenção para uma ferramenta com grande potencial, mas geralmente pouco explorada: o ‘status’ do WhatsApp. “Quase ninguém vê que pode ser uma estratégia”, afirma, mencionando suas próprias experiências bem-sucedidas com o uso desse recurso. “Quando utilizo, recebo muitas mensagens de retorno.”

    A especialista também considera indispensável que uma empresa disponha de canais de comunicação automatizados e centralizados para o relacionamento com consumidores e clientes. Ela exemplifica, citando como é comum empresas receberem pelo Instagram um comentário ou mensagem de um consumidor e responderem pedindo para que ele entre em contato pelo WhatsApp.

    “A pessoa [na maioria dos casos] não vai fazer isso. Esse é um dos erros mais comuns que as empresas não podem cometer. É preciso haver essa centralização automatizada por parte da empresa e não ficar levando o cliente de um lugar [canal de comunicação] para outro”, alerta.

    Nesse sentido, Paula Tebett destaca a importância de plataformas como a Poli Digital, cuja solução tecnológica integra as comunicações de WhatsApp, Instagram e Facebook, viabiliza o uso de um mesmo número por vários atendentes e permite a criação de fluxogramas e automações para o atendimento ao cliente, entre outras funcionalidades. A Poli Digital é parceira oficial da Meta, grupo detentor do WhatsApp, Instagram e Facebook.

  • Dicas para as lojas virtuais atraírem clientes durante o Dia das Crianças

    Dicas para as lojas virtuais atraírem clientes durante o Dia das Crianças

    O Dia das Crianças é uma das épocas mais lucrativas para o comércio eletrônico no Brasil, com um faturamento que atingiu R$ 5,95 bilhões no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM). A data é marcada por um aumento significativo nas vendas, e os comerciantes que possuem lojas virtuais ou operam em marketplaces encontram uma excelente oportunidade para alavancar seus negócios. No entanto, para se destacar em meio à concorrência, é necessário ir além das ofertas atraentes e focar em uma boa estratégia de gestão do negócio para melhor organização e agilidade.

    Claudio Dias, CEO da Magis5, startup especializada em automação e integração de marketplaces, traz algumas dicas valiosas para quem deseja potencializar suas vendas nesse período. Ele afirma que o primeiro passo para conquistar os consumidores é garantir que a operação seja ágil e sem complicações. “Em períodos de alta demanda, como o Dia das Crianças, processos eficientes e uma experiência de compra sem fricções são essenciais para alcançar bons resultados”, explica Dias.

    Dias também reforça que otimizar a presença nos marketplaces é fundamental. “Com ou sem um site próprio, os comerciantes virtuais podem aumentar suas vendas ao inserirem seus produtos nos grandes marketplaces, que já atraem um grande número de consumidores,” comenta. 

    A partir daí, é importante garantir que o anúncio esteja completo de informações, com categorização, descrição de produtos,  facilitando a busca dos clientes pelos produtos desejados, o que ajuda a aumentar ainda mais a taxa de conversão.

    Além disso, contar com uma ferramenta de gestão simplifica o gerenciamento do negócio, especialmente em períodos de datas comemorativas, quando o volume de vendas e operações tende a crescer. Essa automação não apenas ajuda a manter o fluxo de trabalho organizado, mas também garante que a empresa responda de maneira eficiente à alta demanda.

    “Tecnologias como a da Magis5 facilitam a operação, desde o controle de estoque à emissão da nota fiscal, permitindo que o processo de venda seja gerenciado de forma facilitada e prática. Essa operação, em épocas de alta demanda, como essas, traz tranquilidade ao seller e agilidade aos clientes”, acrescenta Dias.

    Outra dica é utilizar ferramentas de promoção, como os anúncios patrocinados, também pode aumentar significativamente a visibilidade dos produtos e gerar mais vendas. “O uso de vídeos demonstrativos, mostrando os produtos em ação, é outra boa estratégia, pois oferece uma experiência de compra mais imersiva. As campanhas podem ser realizadas dentro dos marketplaces mesmo, facilitando o processo”, acrescenta Dias.

    A criatividade nas campanhas também passa a ser um ponto forte para destacar um produto no comércio eletrônico. A criação de kits de produtos é indicada como estratégia que ajuda a vender mais e fidelizar clientes. Além disso, criar campanhas que contem histórias emocionantes e relevantes para o Dia das Crianças e conectá-las às ofertas pode gerar mais engajamento e despertar o desejo de compra. 

    Aproveitar tendências de mercado e temas em alta, como a crescente conscientização ambiental, também pode ser uma excelente oportunidade para gerar negócios. “Promover produtos eco-friendly e práticas de produção responsáveis tende a atrair consumidores engajados com a preservação do meio ambiente, criando um vínculo mais forte com marcas que refletem esses mesmos princípios e valores”, diz o CEO da Magis5.

    Por fim, a simplificação do processo de checkout é outro fator importantíssimo para evitar o abandono de carrinhos. Dias enfatiza que um fluxo de compra descomplicado, aliado a um atendimento ao cliente ágil e disponível pode fazer toda a diferença na conversão de visitantes em compradores. 

    “Ao utilizar a Magis5, um hub de gerenciamento, os vendedores podem se organizar e otimizar suas operações, especialmente em períodos de alta demanda como datas comemorativas. A expertise e a automação oferecidas pela plataforma podem ser a diferença entre manter a competitividade nos marketplaces e se destacar, gerando melhores resultados e fortalecendo a presença da marca”, finaliza Claudio Dias.

  • Dicas para as lojas virtuais atraírem clientes durante o Dia das Crianças

    Dicas para as lojas virtuais atraírem clientes durante o Dia das Crianças

    O Dia das Crianças é uma das épocas mais lucrativas para o comércio eletrônico no Brasil, com um faturamento que atingiu R$ 5,95 bilhões no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM). A data é marcada por um aumento significativo nas vendas, e os comerciantes que possuem lojas virtuais ou operam em marketplaces encontram uma excelente oportunidade para alavancar seus negócios. No entanto, para se destacar em meio à concorrência, é necessário ir além das ofertas atraentes e focar em uma boa estratégia de gestão do negócio para melhor organização e agilidade.

    Claudio Dias, CEO da Magis5, startup especializada em automação e integração de marketplaces, traz algumas dicas valiosas para quem deseja potencializar suas vendas nesse período. Ele afirma que o primeiro passo para conquistar os consumidores é garantir que a operação seja ágil e sem complicações. “Em períodos de alta demanda, como o Dia das Crianças, processos eficientes e uma experiência de compra sem fricções são essenciais para alcançar bons resultados”, explica Dias.

    Dias também reforça que otimizar a presença nos marketplaces é fundamental. “Com ou sem um site próprio, os comerciantes virtuais podem aumentar suas vendas ao inserirem seus produtos nos grandes marketplaces, que já atraem um grande número de consumidores,” comenta. 

    A partir daí, é importante garantir que o anúncio esteja completo de informações, com categorização, descrição de produtos,  facilitando a busca dos clientes pelos produtos desejados, o que ajuda a aumentar ainda mais a taxa de conversão.

    Além disso, contar com uma ferramenta de gestão simplifica o gerenciamento do negócio, especialmente em períodos de datas comemorativas, quando o volume de vendas e operações tende a crescer. Essa automação não apenas ajuda a manter o fluxo de trabalho organizado, mas também garante que a empresa responda de maneira eficiente à alta demanda.

    “Tecnologias como a da Magis5 facilitam a operação, desde o controle de estoque à emissão da nota fiscal, permitindo que o processo de venda seja gerenciado de forma facilitada e prática. Essa operação, em épocas de alta demanda, como essas, traz tranquilidade ao seller e agilidade aos clientes”, acrescenta Dias.

    Outra dica é utilizar ferramentas de promoção, como os anúncios patrocinados, também pode aumentar significativamente a visibilidade dos produtos e gerar mais vendas. “O uso de vídeos demonstrativos, mostrando os produtos em ação, é outra boa estratégia, pois oferece uma experiência de compra mais imersiva. As campanhas podem ser realizadas dentro dos marketplaces mesmo, facilitando o processo”, acrescenta Dias.

    A criatividade nas campanhas também passa a ser um ponto forte para destacar um produto no comércio eletrônico. A criação de kits de produtos é indicada como estratégia que ajuda a vender mais e fidelizar clientes. Além disso, criar campanhas que contem histórias emocionantes e relevantes para o Dia das Crianças e conectá-las às ofertas pode gerar mais engajamento e despertar o desejo de compra. 

    Aproveitar tendências de mercado e temas em alta, como a crescente conscientização ambiental, também pode ser uma excelente oportunidade para gerar negócios. “Promover produtos eco-friendly e práticas de produção responsáveis tende a atrair consumidores engajados com a preservação do meio ambiente, criando um vínculo mais forte com marcas que refletem esses mesmos princípios e valores”, diz o CEO da Magis5.

    Por fim, a simplificação do processo de checkout é outro fator importantíssimo para evitar o abandono de carrinhos. Dias enfatiza que um fluxo de compra descomplicado, aliado a um atendimento ao cliente ágil e disponível pode fazer toda a diferença na conversão de visitantes em compradores. 

    “Ao utilizar a Magis5, um hub de gerenciamento, os vendedores podem se organizar e otimizar suas operações, especialmente em períodos de alta demanda como datas comemorativas. A expertise e a automação oferecidas pela plataforma podem ser a diferença entre manter a competitividade nos marketplaces e se destacar, gerando melhores resultados e fortalecendo a presença da marca”, finaliza Claudio Dias.

  • O que devemos saber ao abrir um negócio?

    O que devemos saber ao abrir um negócio?

    Existe uma parcela da população que acredita naquela história de que abrir um negócio é a forma mais fácil de ganhar dinheiro, pois vai ser seu e você será o dono, ou seja, você é seu próprio chefe e não tem que ficar aguentando outros lhe dizendo o que tem que fazer, poderá tomar as próprias decisões e fazer o que bem entender. Em partes, isso é verdade, mas se não forem as decisões corretas, o seu projeto pode acabar mais rápido do que começou e você precisará arcar com todas as responsabilidades.

    Em tempos de desemprego, muitos ingressam neste mundo dos negócios não por opção ou vocação, mas por enxergarem nessa possibilidade o único caminho. O relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2019, resultado da parceria entre o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade e o Sebrae, mostra que 88,4% dos empreendedores iniciais afirmaram que abriram uma empresa para ganhar a vida porque os empregos são escassos.

    Quando uma pessoa opta por esse caminho, é importante saber que gerir um negócio próprio não é a mesma coisa que ser empregado, tipo CLT, aliás, é bem diferente. Neste último caso, o colaborador é normalmente demandado a fazer coisas e tem sua renda garantida ao final do mês, enquanto que quem abre seu próprio negócio tem que “ir caçar o leão”, não pode esperar de braços cruzados alguém vir comprar seu produto ou contratar seus serviços.

    Neste sentido, uma ferramenta que ajuda na gestão do negócio, são os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, pois incentivam o alinhamento constante, geram foco e clareza, e um maior engajamento dos colaboradores. Todos esses são fatores cruciais para aumentar a probabilidade de atingir resultados extraordinários, não importa o porte da empresa ou segmento de atuação, e também para quem se aventura em um negócio próprio por necessidade.

    E o que você deve considerar quando ingressa nesse mundo? Seguindo o que determinam os OKRs, vem o objetivo. Avalie as prioridades, trace os objetivos e planeje detalhadamente as ações necessárias para alcançá-los sem perder o foco. Mantenha em mente o propósito que deseja alcançar. Ajustes são sempre necessários e os OKRs, não só permitem que sejam feitos, como entendem que devem ocorrer periodicamente, como a cada três meses.

    Por fim, e não menos importante, mantenha o engajamento dos colaboradores que você contratar para fazerem parte do seu time, mesmo que isso seja feito à distância, como ocorre com frequência atualmente, diante dos modelos de trabalho híbrido e home office. É preciso que todos estejam alinhados com a estratégia da empresa e saibam exatamente o que precisam fazer para contribuir com os resultados do negócio.

    Hoje em dia, a gestão por OKRs é cada vez mais uma opção acertada no gerenciamento dos negócios, seja pela natural rapidez com que as coisas mudam ou pelas tecnologias que abrem novas possibilidades constantemente e em todos os segmentos, o que impõe ajustes constantes nos planos de estratégia. O fato é que abrir um negócio de fato pode até ser fácil, o difícil mesmo é mantê-lo vivo, saudável e funcionando bem.

  • Incentive a lealdade à sua marca: os resultados da empresa vão agradecer

    Incentive a lealdade à sua marca: os resultados da empresa vão agradecer

    Não importa o mercado, o tamanho da empresa e as muitas realidades: o impacto da reputação e a lealdade dos clientes rendem vendas maiores e melhores, da mesma forma que a agregação de valor em produtos e serviços premium dirigidos ao segmento mais fiel a marcas e companhias.

    Uma empresa que deseja ter clientes leais, a lealdade deve ser compreendida internamente de alto a baixo – até pelo porteiro que recebe uma visita com cordialidade. Os benefícios reputacionais estendem a fidelidade a todos os públicos, clientes, fornecedores, instituições de crédito e investimentos, imprensa, revendedores, prestadores de serviço e por aí vai.

    De que clientes leais são mais lucrativos ninguém duvida.

    Em primeiro lugar, eles eximem companhias e marcas do enorme esforço de captação para atrair aqueles ainda não aderentes a seus produtos e serviços. Em segundo, porque têm o potencial de consumir mais e melhor do que os demais, incrementando os resultados em volume e lucratividade.

    Isso também todo mundo sabe: clientes leais muitas vezes tornam-se verdadeiros embaixadores, expandindo o alcance da divulgação a respeito de marcas e empresas de forma orgânica e qualificada – principalmente em tempos de primazia de redes sociais, onde a recomendação ou a boa nota é essencial para a tomada de decisão de compra dos consumidores.

    Aí entra a famosa reputação.

    Empresas com boa reputação vendem mais, fazem melhores negócios, têm maiores chances de ter sucesso em negociações. Vendedores de empresas bem-conceituadas passam menos tempo nas salas de espera, são recebidos com maior atenção e têm mais facilidade de conversar com as várias pessoas que, de uma forma ou de outra, podem ter papel importante em algum momento do processo de vendas, recepção de documentos ou solução de pendências.

    Ninguém escolhe marca, produto ou serviço cuja reputação esteja comprometida.

    A questão é que para ter boa reputação é preciso caprichar em muitos territórios, já que ela, a reputação, é construída ao longo da vida, peça a peça, como num gigantesco quebra-cabeças em que uma delas – talvez a mais sutil – é reflexo da qualidade do relacionamento com clientes e outros públicos.

    Imagine um cliente satisfeitíssimo com sua compra. A pesquisa anterior à aquisição mostrou uma legião de adoradores. O processo de venda e pagamento que encontrou foi fluido, muitas vezes com simpáticos, educados e prestimosos profissionais pelo caminho. A entrega no prazo agregou pontinho extra de satisfação. O uso do produto, porém, deixou alguma dúvida e o cliente foi levado a entrar em contato, digamos, com a assistência técnica, onde ele se deparou com atendentes mal-humorados ou impacientes; pronto:  razão de sobra para impactar seu apreço pela transação.

    Não adianta coisa alguma o vendedor ser hábil no relacionamento, se lá na outra ponta o cliente encontra um atendimento seco, frio, insensível. Como todos esses processos têm impacto reputacional, basta uma ponta cair para a marca, produto, serviço ou empresa perder pontos e talvez ser desconsiderada em uma próxima aquisição.

    Isso também ocorre em âmbito interno com empregados, expostos a um sem fim de relacionamentos. Compradores, financiadores e outros tantos públicos passam pelo mesmo roteiro. O tom do relacionamento deve vir de cima, do topo corporativo, e descer ladeira abaixo até o porteiro que recebe uma visita com cordialidade.

    Pacotes prontos – soluções mágicas

    Quando se fala de marketing de relacionamento muitas vezes surgem propostas mágicas de soluções expressas em programas muitos deles inspirados, talvez, no antigo modelo de pizzarias, “compre 10 e ganhe uma de graça”.

    Quando esse tipo de programa era novidade esse modelo até que podia funcionar, mas houve uma brutal evolução e tais programas se tornaram um negócio em si mesmos. O segmento de empresas especializadas no fornecimento e troca de pontos (ou milhas) acumulados a cada aquisição por produtos, serviços e passagens aéreas, reunido sob a Associação Brasileira de Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), mostrou que seu faturamento atingiu R$ 5,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 7,6% maior que em mesmo período do ano anterior.

    A questão é que embora programas deste tipo caiam como uma luva para companhias com dezenas de milhões de clientes, como aéreas e cartões (de onde nasceram boa parte das empresas especializadas no segmento), fatalmente não são adequados àquelas empresas com características diferentes, sobretudo na área de b-to-b.

    Cada caso é um caso único, inexistem empresas iguais com realidades idênticas, por isso programas de relacionamento devem ser desenhados sob medida. Uma indústria de medicamentos tem características de mercado que pouco têm a ver com uma fábrica de postes ou outra de dobradiças.

    Personalização

    Sem personalização não há como se falar em marketing de relacionamento, cuja aplicação prática não se limita a jogadinhas bem boladas, mas depende de planejamento amplo e muita disciplina e contribuir para que a empresa como um todo seja bem-vista e, com isso, colabore para o relacionamento fazer sua parte na construção da reputação.

    Os recursos infinitos proporcionados pela tecnologia da informação proporcionam inúmeras alternativas para programas em que a personalização está presente e o impacto garantido. Mas nem sempre o uso desses recursos é necessário ou indicado.

    Um exemplo interessante é o de uma consultoria de locação de mão de obra que, entre outras atividades muito bem estudadas, aproveitava a leitura dos jornais do dia para pescar fatos referentes a seus clientes ou ao mercado de atuação do dito cujo. Isso feito, era enviada uma nota pessoal cumprimentando o diretor da empresa-cliente. Outro, um revendedor de carros de luxo, que mandava um simples lápis – isso, um lápis de boa qualidade, mas de qualquer forma um simples lápis – para compradores de alto nível de renda com uma observação na linha “vamos escrever juntos belas histórias com seu novo Porsche”.

    Claro que na seara digital, onde abundam dados sobre os clientes, hoje, derrubadas muitas das barreiras de custos tecnológicos, praticamente não há motivos para não os empregar para personalizar o relacionamento, além de boas recomendações de compras.

    Pratique o bom relacionamento e incentive a lealdade como um dos pilares reputacionais. Os resultados da empresa agradecerão.

  • Mentoria inversa: o que os CEOs e fundadores de empresas aprendem com a nova geração

    Mentoria inversa: o que os CEOs e fundadores de empresas aprendem com a nova geração

    Segundo uma pesquisa publicada na Wolters Kluwer, empresa global de soluções de software e serviços, os jovens empreendedores desenvolveram uma inclinação natural para a resolução de problemas e busca de respostas por conta própria. Além disso, eles são mais propensos a iniciar negócios que tenham um impacto positivo no mundo, usam a tecnologia a seu favor e têm mais probabilidade de serem flexíveis e adaptáveis, segundo o levantamento. Todas estas características são vistas de forma positiva por empreendedores mais experientes e que já estão com as marcas consolidadas no mercado.

    Influenciar a cultura empresarial, trocar experiências, revolucionar o mercado, escutar com humildade, capacidade de inovar, entre outras, são lições que estão na lista de aprendizado de líderes experientes. CEOs e fundadores de empresas de diversos segmentos contam o que aprendem no dia a dia com a nova geração de empreendedores que atuam em suas companhias. 

    “A riqueza da diversidade entre gerações tem influenciado diretamente a nossa cultura”Lucas André, CEO e fundador da Fast Tennis.
    A diversidade entre as gerações gera uma cultura rica e equilibrada entre agilidade e maturidade. “Nosso modelo de negócios precisa ser flexível e adaptável às transformações do consumidor, e o encontro de gerações tem sido fundamental para isso. Um ponto que enriquece bastante nossas discussões e tomadas de decisão é a multiplicidade do nosso time, que conta com integrantes de várias idades. A riqueza da diversidade entre gerações tem influenciado diretamente a nossa cultura. Com a pluralidade de ideias e a ousadia de questionar o status quo, os jovens trazem uma mentalidade inovadora, flexível e adaptativa, que muitas vezes complementa a maturidade e a experiência dos profissionais mais seniores” afirma o CEO da Fast Tennis, rede de academias de tênis que traz uma proposta inovadora e se dedica a transformar a prática do esporte em uma experiência única e divertida.

    “A troca de experiências é fundamental para o sucesso do negócio”, Claudinei dos Anjos, CEO e fundador da Anjos Colchões & Sofás
    O espírito empreendedor é algo nato, independentemente da idade. Algumas pessoas já nascem com essa habilidade de inovar, criar e buscar oportunidades, enquanto outras, se não demonstram isso, podem nunca desenvolver. “Um exemplo disso é o meu filho Leonardo dos Anjos, que no projeto de franquias, assumiu a responsabilidade pela expansão e, ao estudar e se conectar com grandes empresários, ajudou na evolução. Ele exemplifica o que é ser um empreendedor: sempre buscando aprimorar-se e assumir novas responsabilidades e evoluir. É essencial investir nos jovens, que estão mais aptos a compreender as inovações em redes sociais, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Essa geração está mais antenada e não tem medo de arriscar, em contrapartida os mais velhos podem contribuir com seu espírito empreendedor. Com uma combinação de experiência trazendo uma nova visão para os negócios”, declara.

    “O preconceito com os mais jovens não pode existir, pois eles estão fazendo uma revolução do mercado”, Ycaro Martins, CEO e sócio fundador de Vaapty
    Em um mundo mais dinâmico, a geração mais jovem de  empreendedores que vem revolucionando o mercado através da tecnologia. “Eles estão criando desde bancos a startups, criam soluções que nos conectam e trazem eficácia para o consumidor através da tecnologia e criatividade. São pessoas que consomem muitos dados e têm mais insights com essas ferramentas. Ao mesmo tempo, a gente percebe que é uma geração que também arrisca, cria e investe tempo em buscar coisas de grande impacto no mercado”, diz Ycaro Martins, CEO e sócio fundador da Vaapty. O empresário também tem o hábito de ouvir o seu time para trazer insights e soluções que vão influenciar na utilização de processo e na criação de soluções, como foi a ideia de profissionais mais jovens de sua equipe, que incentivaram a usar a inteligência artificial para alavancar as vendas. Essa troca também acontece entre os mais novos e os mais velhos através de encontros semanais com o time e mensais com o conselho. O CEO da Vaapty pontua que empresas mais jovens têm a cultura estampada na empresa e vai desde comemoração, a processos diários e trazem uma ótica que não é praticada na maior parte das empresas, mas é algo que ele se inspira e aplica em sua empresa. “Os líderes mais velhos precisam estar atentos ao que essa geração pode trazer para agregar, seja no modelo de negócio, na cultura da empresa e como fazer para implementar isso nas suas operações. O preconceito com os mais jovens não pode existir, mesmo que essa seja uma geração mais difícil. Eles têm muita coisa boa e estão fazendo uma revolução no mercado”, disse o CEO.

    “Trabalhar o exercício da humildade escutando esses jovens é mais do que um conselho, é uma necessidade para permanência da inovação e melhoria contínua na empresa”, Cristiano Hoffmann, diretor de operações da DoctorFit
    A Geração Z, traz consigo uma mentalidade mais rápida para resolução de problemas, velocidade de soluções, facilidade e familiaridade com tecnologias, explica Cristiano Hoffmann, diretor de operações da DoctorFit, uma franquia de estúdios de treinamento personalizado, com uma metodologia inovadora. “Logo, se você consegue conectar a visão da empresa com o propósito momentâneo de cada um, mesmo que ele não permaneça muito tempo, ele agregará muito na companhia. Outro ponto é que por serem nativos digitais, introduzir novos sistemas e processos que envolvem ferramentas online se torna mais fácil quando se possui empreendedores da geração Z”, diz. O diretor de operações da DoctorFit conta que um franqueado da rede desenvolveu uma ação para melhorar sua retenção de cliente, e a resposta foi muito positiva. “No geral, nosso modelo de negócio sempre foi bom, onde possuímos uma perda de clientes mensais de 5%, agora com a estratégia dele, nossa perda caiu para 2%, ou seja, aumentamos o tempo de permanência do cliente em nosso negócio”, explica. A franqueadora trouxe para perto jovens franqueados com muito conhecimento em tecnologia, marketing, vendas e gestão, que elevou a empresa para um outro patamar, pois agora, além de uma abordagem técnica e sistema altamente funcional, a rede tem todos os elementos que uma performance empresarial necessita. “Empreender no Brasil, por si já é um negócio arriscado, logo, trabalhar o exercício da humildade escutando esses jovens é mais do que um conselho, é uma necessidade para permanência da inovação e melhoria contínua na empresa. Sejam humildes, escutem esses jovens empreendedores no que eles tem de melhor. Utilize sua experiência para guiá-los, mas a energia deles para a execução”, aconselha Cristiano Hoffmann.

    “A diversidade de pensamento cria um equilíbrio saudável e amplia a visão de negócios”Rafael Schinoff, CEO e fundador da Padrão Enfermagem
     A nova geração tem muito a ensinar, especialmente em relação à tecnologia e aos novos formatos de trabalho, como o híbrido e o remoto. “Como alguém da geração X, percebo que os jovens chegam ao mercado com uma mentalidade mais flexível, menos apegada ao modelo tradicional de CLT, e mais abertos a explorar diferentes formas de atuação. Essa tendência força as empresas a se adaptarem, o que considero uma evolução necessária. Nós, como empresários, precisamos estar dispostos a integrar essas mudanças em nossos negócios. Na nossa empresa, por exemplo, o setor de comunicação e marketing tem sido diretamente influenciado pela visão dos jovens empreendedores. Eles trazem uma facilidade natural para adaptar as estratégias de marketing aos novos canais digitais, conectando-se de forma mais eficaz com nosso público-alvo. Essa capacidade de adaptação tem modernizado nossa comunicação e impactado positivamente a forma como nos relacionamos com os clientes. Apesar de, por vezes, minha geração ter resistência a certas mudanças, os jovens nos incentivam a ser mais flexíveis, o que é extremamente benéfico para o crescimento da organização”, declara. 

    “A criatividade dos jovens, combinada com a experiência dos mais veteranos, pode gerar grandes inovações para o negócio”, Rosane Argenta, CEO e fundadora da Saúde Livre Vacinas. 
    Essa troca entre gerações é enriquecedoraum dos maiores insights foi a importância de ser mais objetiva na gestão, utilizando ferramentas e sistemas para acompanhar o negócio. Enquanto os mais jovens podem aprender resiliência e paciência, os mais experientes ganham agilidade ao adotar ferramentas e métodos inovadores.“Como líder experiente, aprendi muito com a nova geração de empreendedores e os membros mais jovens da equipe. Um exemplo interessante veio de uma franqueada que trouxe um conceito lúdico de outro segmento para a nossa operação. Ela personalizou os planos de vacinação e criou personagens temáticos, como o “Baby Mundi Travel”, um plano para bebês que viajam. Essa abordagem não só chamou a atenção dos clientes, como também tornou o momento da vacinação mais agradável para as crianças e mais tranquilo para os pais. Realizamos frequentemente eventos onde empreendedores que se destacam compartilham suas práticas de sucesso, o que tem sido valioso para todos. Os jovens empreendedores, em particular, têm uma abordagem mais analítica. Eles querem clareza sobre o investimento e o retorno, e utilizam métricas de forma precisa para medir os resultados a curto, médio e longo prazo. Isso contrasta com os empreendedores mais experientes, que tendem a investir tempo, dinheiro e energia sem medir tanto os esforços, confiando na persistência para alcançar resultados”, declara

    “O empreendedor jovem tem muito mais responsabilidade ambiental e social”Rodrigo Bourscheidt, CEO e fundador da Energy+.
    A Energy+ tem muitos colaboradores com idades entre 20 e 25 anos, que pensam de maneira mais integrada e comunicativa. Várias ferramentas foram implantadas a partir de ideias desse time como o Chatbot, a integração entre as plataformas e a identidade visual da empresa. “A Tarsila, uma jovem da geração Z, começou na empresa como atendente, passou para recepcionista e muito rápido assumiu funções de liderança na Energy+. Ela solucionou problemas de geração distribuída que tínhamos antes da sua chegada. Quando fundamos nossa associação, ela se tornou a vice-presidente e agora é franqueada da rede. O que posso dizer é que essa geração é a força do nosso trabalho e, por outro lado, também é o consumidor dos nossos produtos, que são totalmente modernos, conectados e voltados para o público jovem, que tem muito mais responsabilidade ambiental e social, e esse aspecto faz toda a diferença no nosso negócio. É, sim, um desafio se adaptar, mas quando a gente consegue fazer a transição, o resultado é extraordinário”, diz o executivo.

    “O que chama a minha atenção é o desapego dos jovens às mudanças”Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville
    Os jovens dão lições e insights valiosos, principalmente com relação à velocidade de aprendizado. Eles estão preparados para aprender de várias formas diferentes, seja pela escrita, áudio, vídeo, escola, mentoria e tudo mais. “O que chama a minha atenção é o desapego à mudança, porque eles estão focados no resultado e, por ser uma geração mais nova, eles têm o imediatismo muito próximo. Na Ecoville tem uma jovem colaboradora formada em Direito. Ela era advogada, mas não se achou na profissão, então tentou Arquitetura, e também não se identificou, por fim chegou no Marketing. São áreas totalmente diferentes, onde as duas primeiras são exatas. Essa geração me ensina muito isso, de não ter medo de tentar quantas vezes forem necessárias. O conselho que dou para os novos líderes é que muitas vezes a ansiedade de querer fazer o novo nem sempre dá certo, a gente sabe disso, mas é preciso escutar, dar ouvidos, porque essa galera nova tem uma amplitude maior de visão e pode enxergar coisas que estejam no nosso ponto cego. Então dê ouvidos para esta geração, crie oportunidades para eles. Faça um teste pequeno, valide o processo, a ideia, e depois parta para a escala. O resultado pode ser surpreendente”, diz.

    “Acho importante a troca de conhecimento e habilidades que vem dessa nova geração de empreendedores”, João Piffer, CEO e fundador da PróRir.
    Os jovens de hoje tendem a ter uma comunicação mais direta, menos hierarquizada, são mais abertos ao feedback e à colaboração. Estão muito focados na agilidade dos processos e frequentemente adotam uma mentalidade de inovação constante, incentivando a experimentação e a adaptação rápida, permitindo que as empresas se ajustem rapidamente às mudanças do mercado. “Antes trabalhávamos como uma empresa que era responsável por toda a gestão do marketing digital da rede. Além de não trabalhar com a diversidade de imagens e vídeos que incluíssem diferentes etnias, gêneros, idades, orientações sexuais e habilidades, que são nosso público-alvo, tinha um delay muito grande na comunicação, interação e envolvimento nas redes sociais. Então resolvemos colocar um jovem para ficar responsável por esse setor. A mudança estratégica foi gigante e imediata. Nossas narrativas ficaram mais diversificadas, com histórias de pessoas de diferentes origens e experiências, mostrando como nosso serviço atende a diferentes necessidades. O meu conselho para os líderes é que sejam abertos a mudanças, mantenham suas mentes dispostas a ouvir e considerar as ideias e perspectivas da nova geração.  Promovam um ambiente colaborativo, valorizem a diversidade e inclusão, experimentem mais, sejam inovativos. Demonstrem sempre disponibilidade para se adaptarem ao novo e celebrem suas vitórias com sua equipe”, diz Piffer.

    “A nova geração sempre traz inovação para a empresa”Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval Fertilizantes.
    Promover reuniões, treinamentos técnicos e trocas de ideias são fundamentais para desafiar os jovens da empresa a criarem projetos inovadores para fazer coisas diferentes dentro do agro que é tão tradicional. Para isso, a Naval Fertilizantes também realiza constantes viagens nacionais e internacionais com toda a equipe para buscar o que tem de melhor no mercado em termos de inovação. “Nós tivemos um caso em Sorriso (MT) em que o colaborador fez a aplicação de um produto e além de avaliar pelo olhar, ele mandou fazer a análise de folhas e comprovou o resultado positivo. Isso nos ajudou muito a fechar o negócio, virou um case e agora estamos fazendo em todos os clientes, como um padrão da rede. O meu conselho para os empresários, é que eles estejam sempre atentos ao que está acontecendo em volta deles, sempre aprendendo e sempre buscando conversar com o pessoal mais jovem para entender que a cabeça dele não é igual à cabeça do mais novo. Então, os dois têm um enorme valor para o mercado, mas o jovem faz parte das gerações que estão mudando o mundo, diz.

    A nova geração de jovens empresários desafia os métodos tradicionais e com estratégia inovadora e  muita tecnologia irão moldar o futuro dos negócios”, Renata Barbalho, CEO e fundadora da Espanha Fácil.
    Trabalhar em conjunto com esses jovens não é apenas uma oportunidade de compartilhar experiências, mas também de aprender com seu espírito inovador. Fundamental para se manter competitivo em um cenário em constante mudança. “Minha participação em vários clubes de empreendedores no Brasil e em conselhos empresariais na Espanha me oferece a oportunidade de interagir diretamente com essa nova geração de empresários. Em muitos desses encontros, tanto no Brasil quanto na Espanha, as trocas são enriquecedoras. Dou e recebo conselhos, aprendendo com as ideias inovadoras desses jovens empreendedores. Eles estão profundamente conectados à tecnologia e mostram que, mesmo sendo jovens, possuem uma visão madura sobre os desafios do mercado atual. O valor dessa troca de conhecimento entre gerações é imenso, pois fortalece tanto a base de experiência quanto a capacidade de inovação. Empresas que entendem essa colaboração estão preparadas para continuar crescendo, apoiando-se no aprendizado contínuo e na união de forças entre jovens e veteranos. Com quase 17 anos de atuação, a Espanha Fácil sempre conciliou métodos tradicionais com uma ampla gama de serviços personalizados”, comenta.

    “Os jovens que trazem insights legais, principalmente no que diz respeito à conectividade e inovação” Angelo Max Donaton, CEO e fundador da Lavô.
    Cultivar a convivência entre pessoas de diferentes idades e extrair o lado positivo de cada experiência é um fator fundamental para a Lavô. Com propósito de simplificar e democratizar as lavanderias self-service no país, a rede estende esse objetivo também às relações de seus prestadores de serviço e todos possuem canal aberto para trocas e sugestões. “ Nossa operação é toda terceirizada e temos dentro das empresas que nos prestam serviço muitos jovens que trazem insights legais, principalmente no que diz respeito à conectividade e inovação.  Eu acredito que é necessário ouvir essa geração, deixar o canal aberto o tempo todo e sempre incentivar as diferentes opiniões. Na rede, temos essa diversidade e isso nos ajuda em pequenos gestos, como na dificuldade dos franqueados com o passo a passo da gestão dentro da plataforma, por exemplo. Uma de nossas jovens parceiras percebeu essa dificuldade e elaborou um documento instrutivo de como clicar, visualizar e baixar o documento. Isso ajudou muito e hoje seguimos esse modelo para que todos possam ter a informação da mesma maneira, sem essa barreira digital que para essa geração é tão natural”, afirma.

    “Com os jovens de hoje a troca de conhecimento flui através de muito papo e alinhamento”, Felipe Buranello, CEO da Maria Brasileira
    A empatia e disponibilidade para troca de conhecimento são características marcantes nos jovens de hoje. “Essa nova geração tem um lado de se importar muito e verdadeiramente com as pessoas, em todos os aspectos. Acredito que nós sempre nos importamos, mas a chegada de empreendedores dessa geração parece que nos completou, transbordou o que já era bom. Em meio a tantos benefícios que conviver com essa geração nos traz, um dos principais pontos positivos que enxergo nos jovens de hoje é que a troca de conhecimento flui através de muito papo e alinhamento. Por isso, acredito na importância de tratar com prioridade as trocas entre equipe e líderes, para estar sempre por dentro e não só ser a pessoa que fala, mas a que também escuta. O CEO não é a figura que só tem que dar feedback, pelo contrário, ele tem que receber também e sinto que este é um momento muito propício para isso”, afirma. 

    “A energia e a disposição dos novos líderes são características valiosas”, Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e idiomas
    A nova geração empreendedora tem um perfil de liderança marcado pela colaboração e pelo envolvimento, segundo Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e idiomas: “Temos muitos jovens assumindo cargos de liderança, tanto na franquia quanto na franqueadora, e isso tem sido fundamental para impulsionar nossa cultura de trabalho em equipe e inovação”, diz. Na rede de ensino, que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, para crianças e adultos, o CEO conta que a iniciativa da ‘Turminha Kids’, surgiu de um jovem da equipe, um exemplo concreto de como a nova geração está trazendo ideias inovadoras para a marca. “A iniciativa atendeu a uma necessidade real do mercado e trouxe resultados positivos, demonstrando o poder da criatividade dos jovens. A energia e a disposição dos novos líderes são características valiosas. Eles têm a capacidade de se dedicar a novos projetos com entusiasmo e não se intimidam diante de desafios. No entanto, para que essa energia se traduza em resultados concretos, é fundamental oferecer as ferramentas e o suporte necessários, além de um mentor experiente que os oriente e os guie nesse processo de desenvolvimento”, explica Eleandro. Para estimular a participação e a criatividade, eles fazem reuniões que incentivam a troca de ideias, a escuta ativa e a liberdade para líderes se sintam confiantes para apresentar suas ideias e colocar seus planos em prática. “A capacidade de pensar fora da caixa e a abertura para novas ideias e tendências são características marcantes da nova geração. Eles demonstram uma grande iniciativa para buscar soluções inovadoras e se adaptar às mudanças do mercado. Essa mentalidade aberta e proativa é fundamental para que as empresas se mantenham competitivas em um mundo em constante transformação”, diz o CEO da Jumper! Profissões e idiomas.

  • Mentoria inversa: o que os CEOs e fundadores de empresas aprendem com a nova geração

    Mentoria inversa: o que os CEOs e fundadores de empresas aprendem com a nova geração

    Segundo uma pesquisa publicada na Wolters Kluwer, empresa global de soluções de software e serviços, os jovens empreendedores desenvolveram uma inclinação natural para a resolução de problemas e busca de respostas por conta própria. Além disso, eles são mais propensos a iniciar negócios que tenham um impacto positivo no mundo, usam a tecnologia a seu favor e têm mais probabilidade de serem flexíveis e adaptáveis, segundo o levantamento. Todas estas características são vistas de forma positiva por empreendedores mais experientes e que já estão com as marcas consolidadas no mercado.

    Influenciar a cultura empresarial, trocar experiências, revolucionar o mercado, escutar com humildade, capacidade de inovar, entre outras, são lições que estão na lista de aprendizado de líderes experientes. CEOs e fundadores de empresas de diversos segmentos contam o que aprendem no dia a dia com a nova geração de empreendedores que atuam em suas companhias. 

    “A riqueza da diversidade entre gerações tem influenciado diretamente a nossa cultura”Lucas André, CEO e fundador da Fast Tennis.
    A diversidade entre as gerações gera uma cultura rica e equilibrada entre agilidade e maturidade. “Nosso modelo de negócios precisa ser flexível e adaptável às transformações do consumidor, e o encontro de gerações tem sido fundamental para isso. Um ponto que enriquece bastante nossas discussões e tomadas de decisão é a multiplicidade do nosso time, que conta com integrantes de várias idades. A riqueza da diversidade entre gerações tem influenciado diretamente a nossa cultura. Com a pluralidade de ideias e a ousadia de questionar o status quo, os jovens trazem uma mentalidade inovadora, flexível e adaptativa, que muitas vezes complementa a maturidade e a experiência dos profissionais mais seniores” afirma o CEO da Fast Tennis, rede de academias de tênis que traz uma proposta inovadora e se dedica a transformar a prática do esporte em uma experiência única e divertida.

    “A troca de experiências é fundamental para o sucesso do negócio”, Claudinei dos Anjos, CEO e fundador da Anjos Colchões & Sofás
    O espírito empreendedor é algo nato, independentemente da idade. Algumas pessoas já nascem com essa habilidade de inovar, criar e buscar oportunidades, enquanto outras, se não demonstram isso, podem nunca desenvolver. “Um exemplo disso é o meu filho Leonardo dos Anjos, que no projeto de franquias, assumiu a responsabilidade pela expansão e, ao estudar e se conectar com grandes empresários, ajudou na evolução. Ele exemplifica o que é ser um empreendedor: sempre buscando aprimorar-se e assumir novas responsabilidades e evoluir. É essencial investir nos jovens, que estão mais aptos a compreender as inovações em redes sociais, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Essa geração está mais antenada e não tem medo de arriscar, em contrapartida os mais velhos podem contribuir com seu espírito empreendedor. Com uma combinação de experiência trazendo uma nova visão para os negócios”, declara.

    “O preconceito com os mais jovens não pode existir, pois eles estão fazendo uma revolução do mercado”, Ycaro Martins, CEO e sócio fundador de Vaapty
    Em um mundo mais dinâmico, a geração mais jovem de  empreendedores que vem revolucionando o mercado através da tecnologia. “Eles estão criando desde bancos a startups, criam soluções que nos conectam e trazem eficácia para o consumidor através da tecnologia e criatividade. São pessoas que consomem muitos dados e têm mais insights com essas ferramentas. Ao mesmo tempo, a gente percebe que é uma geração que também arrisca, cria e investe tempo em buscar coisas de grande impacto no mercado”, diz Ycaro Martins, CEO e sócio fundador da Vaapty. O empresário também tem o hábito de ouvir o seu time para trazer insights e soluções que vão influenciar na utilização de processo e na criação de soluções, como foi a ideia de profissionais mais jovens de sua equipe, que incentivaram a usar a inteligência artificial para alavancar as vendas. Essa troca também acontece entre os mais novos e os mais velhos através de encontros semanais com o time e mensais com o conselho. O CEO da Vaapty pontua que empresas mais jovens têm a cultura estampada na empresa e vai desde comemoração, a processos diários e trazem uma ótica que não é praticada na maior parte das empresas, mas é algo que ele se inspira e aplica em sua empresa. “Os líderes mais velhos precisam estar atentos ao que essa geração pode trazer para agregar, seja no modelo de negócio, na cultura da empresa e como fazer para implementar isso nas suas operações. O preconceito com os mais jovens não pode existir, mesmo que essa seja uma geração mais difícil. Eles têm muita coisa boa e estão fazendo uma revolução no mercado”, disse o CEO.

    “Trabalhar o exercício da humildade escutando esses jovens é mais do que um conselho, é uma necessidade para permanência da inovação e melhoria contínua na empresa”, Cristiano Hoffmann, diretor de operações da DoctorFit
    A Geração Z, traz consigo uma mentalidade mais rápida para resolução de problemas, velocidade de soluções, facilidade e familiaridade com tecnologias, explica Cristiano Hoffmann, diretor de operações da DoctorFit, uma franquia de estúdios de treinamento personalizado, com uma metodologia inovadora. “Logo, se você consegue conectar a visão da empresa com o propósito momentâneo de cada um, mesmo que ele não permaneça muito tempo, ele agregará muito na companhia. Outro ponto é que por serem nativos digitais, introduzir novos sistemas e processos que envolvem ferramentas online se torna mais fácil quando se possui empreendedores da geração Z”, diz. O diretor de operações da DoctorFit conta que um franqueado da rede desenvolveu uma ação para melhorar sua retenção de cliente, e a resposta foi muito positiva. “No geral, nosso modelo de negócio sempre foi bom, onde possuímos uma perda de clientes mensais de 5%, agora com a estratégia dele, nossa perda caiu para 2%, ou seja, aumentamos o tempo de permanência do cliente em nosso negócio”, explica. A franqueadora trouxe para perto jovens franqueados com muito conhecimento em tecnologia, marketing, vendas e gestão, que elevou a empresa para um outro patamar, pois agora, além de uma abordagem técnica e sistema altamente funcional, a rede tem todos os elementos que uma performance empresarial necessita. “Empreender no Brasil, por si já é um negócio arriscado, logo, trabalhar o exercício da humildade escutando esses jovens é mais do que um conselho, é uma necessidade para permanência da inovação e melhoria contínua na empresa. Sejam humildes, escutem esses jovens empreendedores no que eles tem de melhor. Utilize sua experiência para guiá-los, mas a energia deles para a execução”, aconselha Cristiano Hoffmann.

    “A diversidade de pensamento cria um equilíbrio saudável e amplia a visão de negócios”Rafael Schinoff, CEO e fundador da Padrão Enfermagem
     A nova geração tem muito a ensinar, especialmente em relação à tecnologia e aos novos formatos de trabalho, como o híbrido e o remoto. “Como alguém da geração X, percebo que os jovens chegam ao mercado com uma mentalidade mais flexível, menos apegada ao modelo tradicional de CLT, e mais abertos a explorar diferentes formas de atuação. Essa tendência força as empresas a se adaptarem, o que considero uma evolução necessária. Nós, como empresários, precisamos estar dispostos a integrar essas mudanças em nossos negócios. Na nossa empresa, por exemplo, o setor de comunicação e marketing tem sido diretamente influenciado pela visão dos jovens empreendedores. Eles trazem uma facilidade natural para adaptar as estratégias de marketing aos novos canais digitais, conectando-se de forma mais eficaz com nosso público-alvo. Essa capacidade de adaptação tem modernizado nossa comunicação e impactado positivamente a forma como nos relacionamos com os clientes. Apesar de, por vezes, minha geração ter resistência a certas mudanças, os jovens nos incentivam a ser mais flexíveis, o que é extremamente benéfico para o crescimento da organização”, declara. 

    “A criatividade dos jovens, combinada com a experiência dos mais veteranos, pode gerar grandes inovações para o negócio”, Rosane Argenta, CEO e fundadora da Saúde Livre Vacinas. 
    Essa troca entre gerações é enriquecedoraum dos maiores insights foi a importância de ser mais objetiva na gestão, utilizando ferramentas e sistemas para acompanhar o negócio. Enquanto os mais jovens podem aprender resiliência e paciência, os mais experientes ganham agilidade ao adotar ferramentas e métodos inovadores.“Como líder experiente, aprendi muito com a nova geração de empreendedores e os membros mais jovens da equipe. Um exemplo interessante veio de uma franqueada que trouxe um conceito lúdico de outro segmento para a nossa operação. Ela personalizou os planos de vacinação e criou personagens temáticos, como o “Baby Mundi Travel”, um plano para bebês que viajam. Essa abordagem não só chamou a atenção dos clientes, como também tornou o momento da vacinação mais agradável para as crianças e mais tranquilo para os pais. Realizamos frequentemente eventos onde empreendedores que se destacam compartilham suas práticas de sucesso, o que tem sido valioso para todos. Os jovens empreendedores, em particular, têm uma abordagem mais analítica. Eles querem clareza sobre o investimento e o retorno, e utilizam métricas de forma precisa para medir os resultados a curto, médio e longo prazo. Isso contrasta com os empreendedores mais experientes, que tendem a investir tempo, dinheiro e energia sem medir tanto os esforços, confiando na persistência para alcançar resultados”, declara

    “O empreendedor jovem tem muito mais responsabilidade ambiental e social”Rodrigo Bourscheidt, CEO e fundador da Energy+.
    A Energy+ tem muitos colaboradores com idades entre 20 e 25 anos, que pensam de maneira mais integrada e comunicativa. Várias ferramentas foram implantadas a partir de ideias desse time como o Chatbot, a integração entre as plataformas e a identidade visual da empresa. “A Tarsila, uma jovem da geração Z, começou na empresa como atendente, passou para recepcionista e muito rápido assumiu funções de liderança na Energy+. Ela solucionou problemas de geração distribuída que tínhamos antes da sua chegada. Quando fundamos nossa associação, ela se tornou a vice-presidente e agora é franqueada da rede. O que posso dizer é que essa geração é a força do nosso trabalho e, por outro lado, também é o consumidor dos nossos produtos, que são totalmente modernos, conectados e voltados para o público jovem, que tem muito mais responsabilidade ambiental e social, e esse aspecto faz toda a diferença no nosso negócio. É, sim, um desafio se adaptar, mas quando a gente consegue fazer a transição, o resultado é extraordinário”, diz o executivo.

    “O que chama a minha atenção é o desapego dos jovens às mudanças”Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville
    Os jovens dão lições e insights valiosos, principalmente com relação à velocidade de aprendizado. Eles estão preparados para aprender de várias formas diferentes, seja pela escrita, áudio, vídeo, escola, mentoria e tudo mais. “O que chama a minha atenção é o desapego à mudança, porque eles estão focados no resultado e, por ser uma geração mais nova, eles têm o imediatismo muito próximo. Na Ecoville tem uma jovem colaboradora formada em Direito. Ela era advogada, mas não se achou na profissão, então tentou Arquitetura, e também não se identificou, por fim chegou no Marketing. São áreas totalmente diferentes, onde as duas primeiras são exatas. Essa geração me ensina muito isso, de não ter medo de tentar quantas vezes forem necessárias. O conselho que dou para os novos líderes é que muitas vezes a ansiedade de querer fazer o novo nem sempre dá certo, a gente sabe disso, mas é preciso escutar, dar ouvidos, porque essa galera nova tem uma amplitude maior de visão e pode enxergar coisas que estejam no nosso ponto cego. Então dê ouvidos para esta geração, crie oportunidades para eles. Faça um teste pequeno, valide o processo, a ideia, e depois parta para a escala. O resultado pode ser surpreendente”, diz.

    “Acho importante a troca de conhecimento e habilidades que vem dessa nova geração de empreendedores”, João Piffer, CEO e fundador da PróRir.
    Os jovens de hoje tendem a ter uma comunicação mais direta, menos hierarquizada, são mais abertos ao feedback e à colaboração. Estão muito focados na agilidade dos processos e frequentemente adotam uma mentalidade de inovação constante, incentivando a experimentação e a adaptação rápida, permitindo que as empresas se ajustem rapidamente às mudanças do mercado. “Antes trabalhávamos como uma empresa que era responsável por toda a gestão do marketing digital da rede. Além de não trabalhar com a diversidade de imagens e vídeos que incluíssem diferentes etnias, gêneros, idades, orientações sexuais e habilidades, que são nosso público-alvo, tinha um delay muito grande na comunicação, interação e envolvimento nas redes sociais. Então resolvemos colocar um jovem para ficar responsável por esse setor. A mudança estratégica foi gigante e imediata. Nossas narrativas ficaram mais diversificadas, com histórias de pessoas de diferentes origens e experiências, mostrando como nosso serviço atende a diferentes necessidades. O meu conselho para os líderes é que sejam abertos a mudanças, mantenham suas mentes dispostas a ouvir e considerar as ideias e perspectivas da nova geração.  Promovam um ambiente colaborativo, valorizem a diversidade e inclusão, experimentem mais, sejam inovativos. Demonstrem sempre disponibilidade para se adaptarem ao novo e celebrem suas vitórias com sua equipe”, diz Piffer.

    “A nova geração sempre traz inovação para a empresa”Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval Fertilizantes.
    Promover reuniões, treinamentos técnicos e trocas de ideias são fundamentais para desafiar os jovens da empresa a criarem projetos inovadores para fazer coisas diferentes dentro do agro que é tão tradicional. Para isso, a Naval Fertilizantes também realiza constantes viagens nacionais e internacionais com toda a equipe para buscar o que tem de melhor no mercado em termos de inovação. “Nós tivemos um caso em Sorriso (MT) em que o colaborador fez a aplicação de um produto e além de avaliar pelo olhar, ele mandou fazer a análise de folhas e comprovou o resultado positivo. Isso nos ajudou muito a fechar o negócio, virou um case e agora estamos fazendo em todos os clientes, como um padrão da rede. O meu conselho para os empresários, é que eles estejam sempre atentos ao que está acontecendo em volta deles, sempre aprendendo e sempre buscando conversar com o pessoal mais jovem para entender que a cabeça dele não é igual à cabeça do mais novo. Então, os dois têm um enorme valor para o mercado, mas o jovem faz parte das gerações que estão mudando o mundo, diz.

    A nova geração de jovens empresários desafia os métodos tradicionais e com estratégia inovadora e  muita tecnologia irão moldar o futuro dos negócios”, Renata Barbalho, CEO e fundadora da Espanha Fácil.
    Trabalhar em conjunto com esses jovens não é apenas uma oportunidade de compartilhar experiências, mas também de aprender com seu espírito inovador. Fundamental para se manter competitivo em um cenário em constante mudança. “Minha participação em vários clubes de empreendedores no Brasil e em conselhos empresariais na Espanha me oferece a oportunidade de interagir diretamente com essa nova geração de empresários. Em muitos desses encontros, tanto no Brasil quanto na Espanha, as trocas são enriquecedoras. Dou e recebo conselhos, aprendendo com as ideias inovadoras desses jovens empreendedores. Eles estão profundamente conectados à tecnologia e mostram que, mesmo sendo jovens, possuem uma visão madura sobre os desafios do mercado atual. O valor dessa troca de conhecimento entre gerações é imenso, pois fortalece tanto a base de experiência quanto a capacidade de inovação. Empresas que entendem essa colaboração estão preparadas para continuar crescendo, apoiando-se no aprendizado contínuo e na união de forças entre jovens e veteranos. Com quase 17 anos de atuação, a Espanha Fácil sempre conciliou métodos tradicionais com uma ampla gama de serviços personalizados”, comenta.

    “Os jovens que trazem insights legais, principalmente no que diz respeito à conectividade e inovação” Angelo Max Donaton, CEO e fundador da Lavô.
    Cultivar a convivência entre pessoas de diferentes idades e extrair o lado positivo de cada experiência é um fator fundamental para a Lavô. Com propósito de simplificar e democratizar as lavanderias self-service no país, a rede estende esse objetivo também às relações de seus prestadores de serviço e todos possuem canal aberto para trocas e sugestões. “ Nossa operação é toda terceirizada e temos dentro das empresas que nos prestam serviço muitos jovens que trazem insights legais, principalmente no que diz respeito à conectividade e inovação.  Eu acredito que é necessário ouvir essa geração, deixar o canal aberto o tempo todo e sempre incentivar as diferentes opiniões. Na rede, temos essa diversidade e isso nos ajuda em pequenos gestos, como na dificuldade dos franqueados com o passo a passo da gestão dentro da plataforma, por exemplo. Uma de nossas jovens parceiras percebeu essa dificuldade e elaborou um documento instrutivo de como clicar, visualizar e baixar o documento. Isso ajudou muito e hoje seguimos esse modelo para que todos possam ter a informação da mesma maneira, sem essa barreira digital que para essa geração é tão natural”, afirma.

    “Com os jovens de hoje a troca de conhecimento flui através de muito papo e alinhamento”, Felipe Buranello, CEO da Maria Brasileira
    A empatia e disponibilidade para troca de conhecimento são características marcantes nos jovens de hoje. “Essa nova geração tem um lado de se importar muito e verdadeiramente com as pessoas, em todos os aspectos. Acredito que nós sempre nos importamos, mas a chegada de empreendedores dessa geração parece que nos completou, transbordou o que já era bom. Em meio a tantos benefícios que conviver com essa geração nos traz, um dos principais pontos positivos que enxergo nos jovens de hoje é que a troca de conhecimento flui através de muito papo e alinhamento. Por isso, acredito na importância de tratar com prioridade as trocas entre equipe e líderes, para estar sempre por dentro e não só ser a pessoa que fala, mas a que também escuta. O CEO não é a figura que só tem que dar feedback, pelo contrário, ele tem que receber também e sinto que este é um momento muito propício para isso”, afirma. 

    “A energia e a disposição dos novos líderes são características valiosas”, Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e idiomas
    A nova geração empreendedora tem um perfil de liderança marcado pela colaboração e pelo envolvimento, segundo Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e idiomas: “Temos muitos jovens assumindo cargos de liderança, tanto na franquia quanto na franqueadora, e isso tem sido fundamental para impulsionar nossa cultura de trabalho em equipe e inovação”, diz. Na rede de ensino, que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, para crianças e adultos, o CEO conta que a iniciativa da ‘Turminha Kids’, surgiu de um jovem da equipe, um exemplo concreto de como a nova geração está trazendo ideias inovadoras para a marca. “A iniciativa atendeu a uma necessidade real do mercado e trouxe resultados positivos, demonstrando o poder da criatividade dos jovens. A energia e a disposição dos novos líderes são características valiosas. Eles têm a capacidade de se dedicar a novos projetos com entusiasmo e não se intimidam diante de desafios. No entanto, para que essa energia se traduza em resultados concretos, é fundamental oferecer as ferramentas e o suporte necessários, além de um mentor experiente que os oriente e os guie nesse processo de desenvolvimento”, explica Eleandro. Para estimular a participação e a criatividade, eles fazem reuniões que incentivam a troca de ideias, a escuta ativa e a liberdade para líderes se sintam confiantes para apresentar suas ideias e colocar seus planos em prática. “A capacidade de pensar fora da caixa e a abertura para novas ideias e tendências são características marcantes da nova geração. Eles demonstram uma grande iniciativa para buscar soluções inovadoras e se adaptar às mudanças do mercado. Essa mentalidade aberta e proativa é fundamental para que as empresas se mantenham competitivas em um mundo em constante transformação”, diz o CEO da Jumper! Profissões e idiomas.

  • Dia das Crianças: Como as marcas podem proteger seus consumidores

    Dia das Crianças: Como as marcas podem proteger seus consumidores

    O Dia das Crianças, comemorado amanhã, é uma data que celebra a infância e movimenta o comércio, atraindo papais e mamães em busca de presentes especiais para seus filhos. No entanto, os fraudadores consideram o momento oportuno para conseguirem fraudar produtos e dar golpes aos consumidores. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o Dia das Crianças de 2024 deve movimentar R$18 bilhões.

    De olho neste cenário, as marcas precisam se preparar para que isso não impacte a experiência de seus clientes em datas tão importantes, visto que a quebra de expectativa e frustração impactará negativamente a visão que este consumidor tem de seu negócio. 

    Abaixo, Diego Daminelli, fundador e CEO Branddi, empresa especializada no combate à concorrência desleal no ambiente online, destaca 5 tópicos de como as marcas podem proteger a si e aos seus consumidores nas compras para o Dia das Crianças, confira:

    1 – Realizar um monitoramento de sites fraudulentos: é essencial para promover a segurança online e contribuir para um ambiente digital mais confiável;

    2 – Monitorar marketplaces e seus produtos, com uso indevido de sua marca a produtos falsificados: protege a integridade da marca, garante a segurança do consumidor e minimiza impactos financeiros;

    3 – Promover campanhas de conscientização ao consumidor, incentivando a utilizar apenas os canais oficiais: protege consumidores, fortalece marcas e garante a integridade do mercado;

    4 – Promover transparência em promoções e ofertas de seus produtos: contribui para uma experiência positiva do consumidor e pode impulsionar as vendas, beneficiando tanto marcas quanto clientes;

    5 – E por fim, oferecer canais de suporte confiáveis, para atender ao seu consumidor em caso de dúvidas e problemas: garante a satisfação do cliente, constrói confiança e promove a lealdade à marca.

    Daminelli explica que durante as compras do Dia das Crianças, é fundamental adotar uma abordagem proativa que priorize a transparência, a segurança e a educação. “Garantir a autenticidade dos produtos e oferecer informações claras durante esta data é essencial para construir confiança e proporcionar uma experiência de compra segura e prazerosa. Só em 2024, a Branddi já derrubou mais de 50 mil sites fraudulentos e mais de R$25 milhões em produtos falsos em redes sociais e marketplaces”, finaliza.

  • Dia das Crianças: Como as marcas podem proteger seus consumidores

    Dia das Crianças: Como as marcas podem proteger seus consumidores

    O Dia das Crianças, comemorado amanhã, é uma data que celebra a infância e movimenta o comércio, atraindo papais e mamães em busca de presentes especiais para seus filhos. No entanto, os fraudadores consideram o momento oportuno para conseguirem fraudar produtos e dar golpes aos consumidores. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o Dia das Crianças de 2024 deve movimentar R$18 bilhões.

    De olho neste cenário, as marcas precisam se preparar para que isso não impacte a experiência de seus clientes em datas tão importantes, visto que a quebra de expectativa e frustração impactará negativamente a visão que este consumidor tem de seu negócio. 

    Abaixo, Diego Daminelli, fundador e CEO Branddi, empresa especializada no combate à concorrência desleal no ambiente online, destaca 5 tópicos de como as marcas podem proteger a si e aos seus consumidores nas compras para o Dia das Crianças, confira:

    1 – Realizar um monitoramento de sites fraudulentos: é essencial para promover a segurança online e contribuir para um ambiente digital mais confiável;

    2 – Monitorar marketplaces e seus produtos, com uso indevido de sua marca a produtos falsificados: protege a integridade da marca, garante a segurança do consumidor e minimiza impactos financeiros;

    3 – Promover campanhas de conscientização ao consumidor, incentivando a utilizar apenas os canais oficiais: protege consumidores, fortalece marcas e garante a integridade do mercado;

    4 – Promover transparência em promoções e ofertas de seus produtos: contribui para uma experiência positiva do consumidor e pode impulsionar as vendas, beneficiando tanto marcas quanto clientes;

    5 – E por fim, oferecer canais de suporte confiáveis, para atender ao seu consumidor em caso de dúvidas e problemas: garante a satisfação do cliente, constrói confiança e promove a lealdade à marca.

    Daminelli explica que durante as compras do Dia das Crianças, é fundamental adotar uma abordagem proativa que priorize a transparência, a segurança e a educação. “Garantir a autenticidade dos produtos e oferecer informações claras durante esta data é essencial para construir confiança e proporcionar uma experiência de compra segura e prazerosa. Só em 2024, a Branddi já derrubou mais de 50 mil sites fraudulentos e mais de R$25 milhões em produtos falsos em redes sociais e marketplaces”, finaliza.

  • Proteção financeira: 3 motivos para ofertar seguros em sua loja

    Proteção financeira: 3 motivos para ofertar seguros em sua loja

    O cenário econômico brasileiro tem enfrentado desafios críticos nos últimos anos, com níveis alarmantes de endividamento e inadimplência entre os consumidores. Segundo dados recentes do Serasa Experian, mais de 72 milhões de brasileiros estão com algum tipo de dívida em atraso, o que representa cerca de sete em cada dez famílias. Projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que o nível de endividamento deve crescer nos próximos meses, chegando a 79,9% em dezembro de 2024. Além disso, cerca de 8,6 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho, intensificando as dificuldades financeiras das famílias.

    Nesse contexto, os seguros de proteção financeira emergem como uma solução para proteger os compradores contra imprevistos e dificuldades econômicas causadas pela perda de renda. Além de ampliar a oferta para atender a uma demanda crescente, um serviço de proteção financeira — também chamado de seguro prestamista — traz diversos benefícios para os varejistas, incluindo fidelização dos clientes e oportunidade de gerar receita adicional.

    Maior credibilidade

    É inegável que os consumidores estão cada vez mais exigentes na hora de escolher produtos e serviços. Eles buscam não apenas qualidade, mas também marcas que realmente atendam às suas necessidades e ofereçam valor real. Ao proporcionar uma solução abrangente que garante o cumprimento das obrigações financeiras mesmo diante de situações adversas, a loja demonstra compromisso com a segurança e o bem-estar de seus clientes. Isso ajuda a atrair novos públicos, além de reforçar a lealdade dos que já conhecem a marca ao cuidar do que é importante para eles.

    Diferencial de mercado

    Em um mercado cada vez mais saturado, oferecer seguros de proteção financeira pode ser um excelente diferencial competitivo. Varejistas que enxergam além do óbvio e identificam as reais necessidades dos consumidores têm a chance de ampliar seu portfólio com soluções relevantes, especialmente no cenário econômico atual.

    Esses seguros garantem o pagamento parcial ou total das dívidas dos segurados em situações como perda de renda por desemprego involuntário, incapacidade física temporária, internação hospitalar por acidente, morte acidental, entre outros. Além disso, podem proporcionar benefícios como a agilidade no atendimento, o que contribui para melhorar a experiência do cliente e fortalecer a posição do lojista no mercado.

    Aumento nas vendas

    Os seguros de proteção financeira também podem gerar uma fonte significativa de receita adicional ao varejista, alcançando um público diversificado, tanto trabalhadores CLT quanto autônomos, profissionais liberais e funcionários públicos. Ao oferecer esses produtos, é possível aumentar o ticket médio das vendas ou até mesmo transformar visitantes inicialmente sem intenção de compra em consumidores, fortalecendo a eficiência e o sucesso da estratégia de vendas.