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  • Dicas de CEO: líderes revelam 19 conselhos para quem está começando a empreender no Brasil

    Dicas de CEO: líderes revelam 19 conselhos para quem está começando a empreender no Brasil

    Com 42 milhões de empreendedores, segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil se destaca como um dos países com mais pessoas envolvidas no universo dos negócios.  Empreender ocupa o terceiro lugar na lista dos maiores desejos dos brasileiros, ficando atrás apenas de viajar pelo país e adquirir a casa própria. No entanto, transformar esse sonho em realidade não é tarefa simples. Os desafios vão desde a alta carga tributária e a burocracia até a obtenção de crédito, a criação de propostas inovadoras e o desenvolvimento de habilidades de gestão e capacitação profissional.

    Para apoiar quem está iniciando sua trajetória ou buscando dar um novo impulso aos negócios, CEOs e cofounders de empresas e startups líderes em seus segmentos compartilham recomendações valiosas. Confira as dicas e aprenda com quem já trilhou esse caminho:

    1. Valide sua ideia rapidamente

    Diego Daminelli, fundador e CEO da Branddi, empresa especialista no combate à concorrência desleal no ambiente digital, lista seus 2 conselhos, indica que testar a sua ideia o mais rápido possível no mercado real é fundamental para coletar feedbacks. “Não espere pela perfeição. Aprenda com os primeiros clientes e ajuste o produto com base nas necessidades reais.”

    2. Seja resiliente

    Ele ainda alerta que empreender envolve desafios constantes e a habilidade de se adaptar é uma estratégia que precisa ser considerada. “Desenvolva a capacidade de se adaptar a obstáculos e fracassos”, afirma. 

    Guilherme Maia, Co-Founder da EmCash, fintech as a service especializada em crédito corporativo, também reforça a importância da resiliência para quem está empreendendo. “Não desista diante das dificuldades. Adote uma mentalidade positiva e persistente no dia a dia, ajustando as estratégias sempre que necessário”, comenta.

    3. Conheça bem o seu mercado

    Maia ainda destaca como dica o conhecimento do mercado. “É fundamental entender quem são seus concorrentes, seu público-alvo e as tendências do setor. Realizar pesquisas e estar atento às movimentações do mercado permite que o empreendedor se antecipe às mudanças e ajuste sua estratégia. Incorpore a prática de análise de mercado regularmente para tomar decisões informadas”.

    Zhang Shuzong, CEO da Finvity, plataforma que oferece soluções escaláveis e sob medida para planejamento financeiro, patrimonial e sucessório, também fala do conhecimento sobre o público-alvo como um pilar essencial. “Realizar pesquisas para identificar as necessidades e desejos, seja através de redes sociais e/ou feedbacks diretos, ajudará a personalizar ofertas e a criar uma conexão mais forte com seus clientes”, afirma o executivo.

    4. Defina metas claras, específicas e alcançáveis

    Para Zhang, “ter objetivos definidos, dentro da realidade de cada negócio, ajuda a direcionar esforços e medir seu progresso”. 

    E definir objetivos em diferentes prazos também pode fazer muita diferença para quem está começando seu negócio. Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz, Startup que oferece soluções de prospecção e de sales engagement de ponta a ponta para negócios B2B, explica que “saber onde quer chegar é algo complexo de fazer com segurança, mas não deixe de pensar nisso e de montar um plano simples e ajustável. Paralelamente, elabore planos de ação de curto prazo para alcançar metas rapidamente, tendo em mente que cada passo dado deve levar você no sentido do objetivo de longo prazo. Esse equilíbrio permite manter o foco no futuro enquanto gerencia efetivamente as operações diárias. Não esqueça: faturamento é ego, mas o caixa é rei.”

    5. Começar Vendendo

    O executivo da Meetz também aponta que a esperar a perfeição logo no início não pode ser um fator determinante para não iniciar logo suas vendas. “Não espere que tudo esteja perfeito antes de lançar seu produto ou serviço. Inicie as vendas o quanto antes e entenda que isso serve para validar sua ideia no mercado real, além de te dar insights sobre como o cliente quer de fato receber o que comprou, e como você gera valor com isso. Com cada ciclo de venda e entrega, aprenda e ajuste seu negócio para crescer de forma contínua. Como sempre digo: se nasceu pronto, nasceu tarde”, recomenda Dias.

    6. Não tenha medo de errar

    Gustavo Costa, fundador e CEO da LGL Case, agência de marketing e de experiência em eventos, destaca também o medo de errar como algo que deve ser deixado de lado. “Entender que o erro é parte do processo de crescimento é fundamental para qualquer empreendedor. A diferença se faz, na sua atitude perante ao erro. Você pode sentar e esperar ventos favoráveis, ou arregaçar as mangas e de forma ágil, corrigir as velas do seu navio. Sobre trabalhar duro, esse sempre foi meu lema de vida. Trabalhar duro significa entregar mais, superar expectativas e fomentar experiências incríveis aos nossos clientes. O mundo está cheio de pessoas nota 10, mas que se contentam com 6. Aos empreendedores, seja o exemplo daquilo que você espera de seus colaboradores”.

    7. Aprendizado contínuo

    Costa ainda ressalta sobre a relevância de ter uma equipe melhor que você, que está empreendendo. “Contrate pessoas melhores que você. Por mais efetiva que seja sua gestão, sempre existirão especialistas que poderão somar diferentes expertises e visões ao seu negócio. Ache esses talentos. As motive. As prepare para dias de alegria, mas também para os de guerra. Torne sua empresa apta a processos de aprendizado contínuo. Fomente inovação, permita-se às novas ideias. O mundo nunca foi tão veloz. Sua empresa precisa, ao menos, imprimir ritmo semelhante”.

    8. O conceito da ilha

    Eduardo Abichequer, fundador e CEO da Yuool, startup de tênis confortáveis e sustentáveis, afirma que empreender é uma das atividades mais desafiadoras que se pode realizar, “especialmente em um país que, muitas vezes, impõe mais obstáculos do que oferece apoio aos empreendedores”. Nesse contexto,o executivo acredita firmemente no conceito da “ilha”: “ao se comprometer com um empreendimento, deve-se “queimar os barcos”, ou seja, eliminar qualquer possibilidade de recuo, garantindo que a única alternativa seja o sucesso. Essa mentalidade tem sido crucial ao longo da nossa jornada, pois, apesar dos desafios recorrentes e das situações que, por vezes, parecem impossíveis, a determinação em encontrar a solução prevalece”.

    9. O não, eu já tenho

    Abichequer também reforça que “pensar grande” é um bom caminho para quem está iniciando. “Parto do princípio de que o “não” já é a resposta garantida se não houver uma tentativa. Por isso, busco sempre explorar caminhos, por mais difíceis que sejam, onde todas as partes envolvidas possam se beneficiar do sucesso da tarefa. Acredito que essa abordagem não apenas amplia as chances de sucesso, mas também fomenta parcerias e oportunidades que, de outra forma, poderiam passar despercebidas”.

    10. Foco no produto

    Fábio Napchan, fundador e CEO da Quality24, healthtech que oferece soluções de apoio à gestão hospitalar de forma integrada, acredita em dois pontos essenciais para o sucesso, o primeiro deles é focar no produto. “Minha primeira dica é focar, desde o início, no cliente. É muito comum, no começo da jornada, o empreendedor olhar somente para o produto, seja por inexperiência comercial ou por paixão pela ideia —  sendo muito importante, mas, muitas vezes, pode “cegar” o empreendedor. É fundamental priorizar a validação rápida do seu produto ou serviço com clientes reais, mesmo que em versão simplificada —  isso economiza recursos valiosos e permite ajustes cruciais baseados em feedback genuíno. O foco no cliente deve ser um exercício recorrente – o que significa dizer que deve fazer parte de um processo contínuo dentro da empresa. Para isso, é fundamental criar uma rotina semanal, quinzenal ou mensal (dependendo dos recursos da empresa) para realizar entrevistas, pesquisas e touchpoints com clientes, coletando feedbacks que ajudem a refinar o produto ou serviço”. 

    11. Mentores são essenciais

    Já o segundo é o apoio de pessoas mais experientes no mercado. “A segunda dica é cultivar uma rede de mentores e outros empreendedores do seu setor; esse networking não só abre portas para grandes oportunidades, mas também oferece aprendizados preciosos através das experiências compartilhadas por quem já enfrentou desafios similares. Para isso, é importante participar de eventos de networking como feiras, simpósios, podcasts e quaisquer outros meios de encontro e discussão relativos ao seu setor, além de estar sempre aberto a ajudar outros empreendedores que estejam enfrentando desafios similares aos seus”, conta Napchan.

    O CEO e fundador da Monest, Thiago Oliveira, também reforça essa dica, ressaltando que encontrar as autoridades do seu nicho é um ótimo caminho para aprender com os melhores. “Com certeza eles já passaram por diversos desafios que você ainda vai passar e podem te auxiliar nesses primeiros passos que são os mais difíceis. Provavelmente o setor que você está inserido tem uma comunidade com diversos profissionais onde você pode encontrar muito apoio”, destaca Oliveira.

    12. Decida quem são os seus parceiros

    Ainda nessa linha de mentores, Alex Tabor, fundador e CEO da Tuna, fintech que oferece múltiplas combinações de provedores de pagamentos e antifraude, personalizando seus serviços conforme as necessidades de cada cliente, indica que o apoio do time da formação dos produtos também é relevante para o sucesso do negócio. “Para quem está começando a empreender, há dois principais objetivos: decidir quais produtos criar, e com quem fazer. Gosto mais de decidir com quem primeiro, pois com um time forte a probabilidade de alcançar sucesso aumenta muito, e com o time formado, você consegue definir os produtos conforme a capacidade da equipe de devolver esse produto melhor do que outros times, que teriam características diferentes. Idealmente, o time deve ser composto por duas ou três pessoas inteligentes e dedicadas, que tenham uma ótima sinergia cultural com você, além de ter fortalezas que complementam as suas. Por exemplo, um pode ser muito forte em TI, e o outro em vendas e marketing”.

    13. Ao criar o produto, pense nos possíveis erros

    Ele ainda reforça que “uma vez que você tem uma ideia de um produto que talvez gere valor, é mais ágil pensar nos motivos que podem não funcionar na prática e ir tentando mostrar, com testes, o que não funcionaria por determinados motivos. Por exemplo, se quer vender algo na internet, pode ser que o seu produto não seja algo que as pessoas buscam no online, o que dificultaria angariar clientes. Nesse caso, pode comprar anúncios no Google para as palavras que tem a ver com o produto. Mas, se você vê que tem um bom volume de buscas, esse motivo de não funcionar já foi descartado. Depois, passe para o próximo motivo e repita o exercício. Se testar todas as hipóteses com testes reais e nenhum resultado mostrar que não funcionará, você já tem um produto mínimo viável no ar funcionando”, aponta Tabor.

    14. Faça da tecnologia uma aliada do seu negócio

    Fernanda Clarkson, Sócia Fundadora e CMO da SuperFrete, plataforma que impulsiona o ecossistema de comércio eletrônico, ao conectar empreendedores, por meio de dados e tecnologia aos melhores fretes, indica a tecnologia como uma aliada. “Invista em plataformas que centralizem suas operações, desde a gestão financeira até o controle de estoque e logística para e-commerce. Essas ferramentas ajudam a economizar tempo, reduzir custos e aumentar a eficiência, liberando você para focar em estratégias de crescimento.”

    15. Diversifique suas opções de frete

    Além disso, para quem atua com e-commerce, Clarkson recomenda “oferecer diversas opções de frete e entrega, como frete expresso e econômico é essencial para atender diferentes perfis de consumidores. Isso permite maior flexibilidade, melhora a experiência do cliente e pode aumentar as taxas de conversão no seu site.”

    16. Desenvolvimento regional

    Ricardo Ferreira, CEO da Rethink, consultoria de tecnologia, design e estratégia focada no desenvolvimento de serviços e produtos digitais, reforça que para aqueles que estão fora do eixo Rio-São Paulo, é importante valorizar e investir no ecossistema local. “O potencial de inovação pode surgir em qualquer lugar, independentemente da localização. O suporte da comunidade em que estamos inseridos nos fortalece e nos dá novas oportunidades de expansão, especialmente em mercados menos explorados. Hoje, aconselho empresas a investirem nas conexões locais, porque o crescimento pode vir de onde menos se espera”. 

    17. Busque conhecimento constantemente

    Ferreira ainda recomenda a busca constante de novos aprendizados. “Na minha opinião, a principal habilidade que um profissional deve buscar, independente da área de atuação, é o aprendizado contínuo. Por meio dele, é possível se adaptar a novas tecnologias, processos e métodos de trabalho, bem como desenvolver a capacidade de compreender o outro e se relacionar bem com pares, líderes e parceiros”. 

    18. Cuide da sua saúde física e mental

    Um negócio de sucesso não pode existir se seus líderes não tiverem uma saúde que permita o investimento de tempo e energia na dedicação para a empresa. Por isso, Henrique Flôres, cofundador da Contraktor recomenda que os novos empreendedores façam exercícios físicos regularmente e tenham uma alimentação saudável. “Inclua uma rotina de mindfulness no seu dia, durma 8h por dia. Ajude ao próximo, pois a generosidade melhora o humor, gera mais disposição e aumenta a confiança. Cuide bem da sua saúde física e mental, elas serão fundamentais para você resistir ao sem-número de obstáculos sobrevindos em uma longa maratona de construção de um negócio.”

    19. Seu empreendimento demanda seu tempo

    Atrelado a isso, Rafael Teixeira, CEO da Clínica da Cidade, alerta que “empreender não significa trabalhar menos, muito pelo contrário. Suas responsabilidades e a carga de trabalho aumentam significativamente. Por isso, é fundamental ter um propósito claro e forte naquilo em que se investe tempo e dinheiro”.

  • Golpes podem disparar no Dia das Crianças: especialista alerta sobre como se proteger em compras online

    Golpes podem disparar no Dia das Crianças: especialista alerta sobre como se proteger em compras online

    O Dia das Crianças está se aproximando e vem acompanhado do desejo de presentear os pequenos. Em função disso, o aumento de promoções e condições especiais em compras online se torna uma consequência, gerando oportunidades não só para os consumidores, mas também para os cibercriminosos. 

    De acordo com um estudo recente realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 3 em 10 consumidores foram vítimas ou passaram por tentativas de fraude durante compras virtuais em 2024. No ano passado, aproximadamente 7,2 milhões de brasileiros sofreram algum dano financeiro por golpes digitais.

    Pensando nisso, Denis Riviello, diretor de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, alerta sobre a necessidade de redobrar a atenção ao realizar compras na internet neste período. 

    Para garantir os presentes sem prejuízos, confira dicas de como realizar uma compra online segura e se prepare para essa data:

    1. Cautela com os dados pessoais

    Compartilhar informações pessoais na internet pode ser extremamente perigoso e certos hábitos de consumo digital podem expor dados sensíveis sem que o usuário perceba. Por isso, o especialista alerta para evitar salvar os números do cartão de crédito em dispositivos ou navegadores, mesmo os considerados seguros. 

    “Uma opção é utilizar cartões de crédito temporários, criados especialmente para uma compra específica, além de optar por pagamentos via PIX ou outros métodos que não permitam a reutilização dos dados fornecidos”, aconselha.

    1. Verificar a reputação da loja

    Para checar a reputação de alguma loja ou e-commerce, os sites de reclamações podem ser bons aliados para identificar empresas fraudulentas, já que contam com as avaliações e experiências de outros consumidores. 

    Segundo Rivello, é importante consultar o histórico da empresa em outras fontes online. “Com essas informações, o consumidor pode optar por negociar apenas com empresas que apresentem uma reputação positiva e confiável”, aconselha.

    1. Atenção com os e-mails 

    Os e-mails também oferecem um grande risco aos consumidores, uma vez que são diariamente utilizados para envio de spams. Para evitar cair em golpes como esses, o especialista da CG One recomenda que os compradores sempre verifiquem o domínio do remetente, ou seja, a parte que aparece após o ‘@’. 

    “Se o domínio for diferente do site oficial ou parecer genérico, é um sinal de alerta”, explica. 

    1. Buscar sinais de autenticidade

    Por mais elaborados que alguns sites falsos pareçam ser, é possível identificar indícios de fraude prestando atenção em alguns detalhes. Para Riviello, o primeiro passo é certificar-se que o URL comece com “https://” e que haja um ícone de cadeado na barra de endereço, indicando que a conexão entre o dispositivo e o servidor é segura. 

    Além disso, o especialista ressalta que sites confiáveis geralmente possuem uma seção de “contato” ou “sobre nós”. 

    1. Desconfiar de ofertas irresistíveis 

    Em épocas comemorativas como o Dia das Crianças, é comum surgirem anúncios de produtos em grande quantidade ou promoções exageradamente vantajosas. No entanto, o profissional recomenda cuidado redobrado com ofertas e condições boas demais para serem verdade. 

    “Promoções muito atraentes podem ser usadas como armadilha para atrair consumidores a sites falsos ou lojas não confiáveis, colocando em risco seus dados pessoais e financeiros. Essa prática é conhecida como engenharia social, e se trata de uma técnica utilizada para a manipulação dos compradores, explorando o desejo de economizar.”, explica.

    1. Proteção cibernética nunca é demais

    Para garantir uma maior proteção cibernética, é aconselhável que o comprador utilize soluções de proteção adicionais, como por exemplo antivírus e mantenha os softwares de proteção atualizados, além de optar por navegadores que identificam sites perigosos. 

    “Essas extensões são plugins que ampliam as funções do navegador, podendo bloquear anúncios para aumentar a segurança. É uma boa ideia pesquisar quais são as extensões mais recomendadas para o navegador de cada um e instalá-las”, finaliza Riviello.

  • Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

    Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

    A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

    De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

    O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

    Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

    Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

    Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

  • Como prevenir lavagem de dinheiro em tempos de Bets e Criptos?

    Como prevenir lavagem de dinheiro em tempos de Bets e Criptos?

    A cada notícia sobre um golpe envolvendo criptomoedas ou um novo escândalo de famosos associados a empresas de apostas esportivas, as populares Bets, a sensação que se tem é de que o submundo do crime está muitos passos à frente do mundo civilizado em suas estratégias para transformar recursos obtidos ilegalmente em ativos que aparentam ser legítimos, a chamada lavagem de dinheiro.

    Afinal, diante do clamor do mundo dos negócios por inovações que levam ao surgimento e disseminação de mecanismos como as criptomoedas e do clamor popular pela possibilidade de juntar o útil (ganhar dinheiro) com o agradável (confiar em seu time do coração) nas apostas, como fiscalizar a ocorrência de milhares de transações a cada minuto para evitar que toda essa boa vontade seja usada para financiar atividades criminosas e o terrorismo, por exemplo?

    No Brasil, a Lei nº 9.613, de 1998, conhecida como Lei da Lavagem de Dinheiro, é a base legal que define o crime e estabelece penas severas para os envolvidos. Além disso, ela criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), responsável por receber comunicações de operações suspeitas e produzir inteligência financeira para combater esse tipo de crime.

    Por sua vez, o Banco Central atua diretamente junto ao Sistema Brasileiro de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT). Ele regulamenta as normas para que as instituições financeiras implementem políticas de PLD/FT, monitorando e fiscalizando sua aderência e aplicando sanções administrativas quando necessário. Além disso, o BC mantém o Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) e comunica atividades suspeitas ao COAF e ao Ministério Público.

    Mas na prática, a tecnologia é a chave na prevenção da lavagem de dinheiro. Ferramentas avançadas de análise de dados permitem às instituições financeiras detectarem padrões de atividades suspeitas e identificar potenciais casos. A implementação e integração de softwares especializados é recomendada para melhorar a eficiência na detecção e fortalecer os processos de conformidade e auditoria interna.

    Uma das exigências fundamentais neste sentido é que as instituições financeiras conheçam profundamente seus clientes. Isso envolve realizar uma identificação completa de todas as partes envolvidas em transações financeiras, tanto Pessoas Físicas quanto Pessoas Jurídicas. O processo de KYC não se limita apenas à coleta de documentos, contudo também inclui a verificação da origem dos fundos e a análise contínua das transações para identificar comportamentos suspeitos.

    Preocupada com o assunto, a Febraban realizará entre os dias 15 e 16 de outubro, em São Paulo a 14ª edição do Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT), considerado o maior evento sobre o assunto no Brasil. Não por acaso o tema central deste ano será “Abordagem integrada entre as áreas de controles”.

    A programação permitirá uma reflexão a respeito de tópicos sensíveis e estratégicos não apenas para os bancos, mas para todo o conjunto da sociedade que acaba, de uma forma ou de outra, sendo ameaçada por esta prática.

    Alguns temas já definidos são por exemplo: “Desafios na interação das Unidades de Inteligência Financeira”, “Ações estratégicas de combate e prevenção a ilícitos”, “Uso de inteligência artificial em PLDFT”, “Apostas esportivas e seus impactos” e “Crimes Socioambientais – trabalho escravo, crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”. 

    Como vemos pela amplitude das discussões, torna-se completamente utópico imaginar que uma nova lei ou uma nova solução tecnológica sozinha conseguirá dar conta do desafio.

    Neste cenário, o compartilhamento de informações e tecnologias integradas é o único caminho para fortalecer o combate ao crime financeiro. e mitigar os riscos associados à lavagem de dinheiro garantindo a conformidade com as regulamentações vigentes.

  • Como prevenir lavagem de dinheiro em tempos de Bets e Criptos?

    Como prevenir lavagem de dinheiro em tempos de Bets e Criptos?

    A cada notícia sobre um golpe envolvendo criptomoedas ou um novo escândalo de famosos associados a empresas de apostas esportivas, as populares Bets, a sensação que se tem é de que o submundo do crime está muitos passos à frente do mundo civilizado em suas estratégias para transformar recursos obtidos ilegalmente em ativos que aparentam ser legítimos, a chamada lavagem de dinheiro.

    Afinal, diante do clamor do mundo dos negócios por inovações que levam ao surgimento e disseminação de mecanismos como as criptomoedas e do clamor popular pela possibilidade de juntar o útil (ganhar dinheiro) com o agradável (confiar em seu time do coração) nas apostas, como fiscalizar a ocorrência de milhares de transações a cada minuto para evitar que toda essa boa vontade seja usada para financiar atividades criminosas e o terrorismo, por exemplo?

    No Brasil, a Lei nº 9.613, de 1998, conhecida como Lei da Lavagem de Dinheiro, é a base legal que define o crime e estabelece penas severas para os envolvidos. Além disso, ela criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), responsável por receber comunicações de operações suspeitas e produzir inteligência financeira para combater esse tipo de crime.

    Por sua vez, o Banco Central atua diretamente junto ao Sistema Brasileiro de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT). Ele regulamenta as normas para que as instituições financeiras implementem políticas de PLD/FT, monitorando e fiscalizando sua aderência e aplicando sanções administrativas quando necessário. Além disso, o BC mantém o Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) e comunica atividades suspeitas ao COAF e ao Ministério Público.

    Mas na prática, a tecnologia é a chave na prevenção da lavagem de dinheiro. Ferramentas avançadas de análise de dados permitem às instituições financeiras detectarem padrões de atividades suspeitas e identificar potenciais casos. A implementação e integração de softwares especializados é recomendada para melhorar a eficiência na detecção e fortalecer os processos de conformidade e auditoria interna.

    Uma das exigências fundamentais neste sentido é que as instituições financeiras conheçam profundamente seus clientes. Isso envolve realizar uma identificação completa de todas as partes envolvidas em transações financeiras, tanto Pessoas Físicas quanto Pessoas Jurídicas. O processo de KYC não se limita apenas à coleta de documentos, contudo também inclui a verificação da origem dos fundos e a análise contínua das transações para identificar comportamentos suspeitos.

    Preocupada com o assunto, a Febraban realizará entre os dias 15 e 16 de outubro, em São Paulo a 14ª edição do Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT), considerado o maior evento sobre o assunto no Brasil. Não por acaso o tema central deste ano será “Abordagem integrada entre as áreas de controles”.

    A programação permitirá uma reflexão a respeito de tópicos sensíveis e estratégicos não apenas para os bancos, mas para todo o conjunto da sociedade que acaba, de uma forma ou de outra, sendo ameaçada por esta prática.

    Alguns temas já definidos são por exemplo: “Desafios na interação das Unidades de Inteligência Financeira”, “Ações estratégicas de combate e prevenção a ilícitos”, “Uso de inteligência artificial em PLDFT”, “Apostas esportivas e seus impactos” e “Crimes Socioambientais – trabalho escravo, crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”. 

    Como vemos pela amplitude das discussões, torna-se completamente utópico imaginar que uma nova lei ou uma nova solução tecnológica sozinha conseguirá dar conta do desafio.

    Neste cenário, o compartilhamento de informações e tecnologias integradas é o único caminho para fortalecer o combate ao crime financeiro. e mitigar os riscos associados à lavagem de dinheiro garantindo a conformidade com as regulamentações vigentes.

  • Como profissionalizar empresas familiares?

    Como profissionalizar empresas familiares?

    O sucesso ou insucesso de qualquer negócio dependerá de uma série de variáveis relacionadas à sua gestão. Isso faz com que muitos busquem métodos e estratégias de profissionalização de suas operações visando seu crescimento contínuo. No caso das empresas familiares, muitas costumam trazer executivos experientes que contribuam com seus conhecimentos para remodelar os processos e alavancar a marca em seu segmento – algo que pode ser completamente benéfico neste objetivo, desde que certos cuidados sejam devidamente compreendidos.

    Hoje, cerca de 90% das empresas em nosso país são familiares, conforme dados do IBGE. Delas, 60% almejam expandir suas operações para novos mercados, junto com 51% que desejam lançar produtos e serviços cada vez melhores, segundo outras informações compartilhadas pela PwC. Tamanha ambição é normal de ser vista em qualquer empreendedor em algum momento de sua trajetória e, muitos casos, acaba virando a chave em suas visões da compreensão da importância da profissionalização perante essas conquistas.

    Normalmente, existem três grandes motivadores desta profissionalização: quando a empresa se encontra em dificuldades financeiras e enxerga, neste processo, a saída para evitar o fechamento de suas portas e se reestruturar economicamente; por decisão do próprio empresário ao pensar na sucessão do seu negócio, entendendo que seus herdeiros podem não estar devidamente preparados para assumir seu posto; ou no desejo de realiza uma fusão ou aquisição, onde a vinda de um executivo é de extrema importância para assegurar este procedimento com responsabilidade e êxito.

    Independente do fato gerador da profissionalização, a chegada deste talento representará mudanças significativas dentro do ecossistema empresarial, criando um espaço inexistente anteriormente que precisa ser devidamente preparado para que este possa assumir suas responsabilidades – as quais também precisam ser claramente conversadas e entendidas entre as partes para que não haja nenhum empecilho devido à falta de comunicação.

    Uma pedra que costuma aparecer muito no caminho deste processo é a inflexão de certos empresários em renunciar a suas tarefas para este novo talento. Isso é algo que não pode existir na decisão de profissionalizar o negócio, visto que será preciso conceder e delegar grande parte de suas responsabilidades para o executivo. Afinal, seu papel será estratégico para o destaque competitivo e, sem o espaço adequado ou autonomia para exercer suas funções, o plano necessário para alavancar a marca terá dificuldades de sair do papel.

    Por parte destes executivos, muitos deles acabam aceitando este desafio na busca por uma ressignificação de suas carreiras. Algo além, onde possam contribuir com suas expertises, conhecimentos e, dessa forma, se sentirem úteis na construção de uma marca de sucesso. Isso faz com que, por parte deles, seja preciso uma postura humilde na forma de se portar, compreendendo a posição que assumirá e prezando pela união com o empreendedor e todos os membros daquele ambiente.

    Os conselhos são excelentes espaços para que estes empresários ocupem, no papel de provedor de informações, de forma que consigam continuar pilotando seus negócios ao mesmo tempo em que deixem ao executivo a responsabilidade, em si, da gestão da empresa.

    É uma dinâmica complexa, que reforça a necessidade de um planejamento minucioso compreendendo a definição do papel que será desempenhado pelo executivo, evitando que se misture com as do empresário; e uma dose generosa de inteligência emocional por ambas as partes – de forma que o empresário saiba delegar e deixar certos ofícios, e que o executivo compreenda sua posição e até onde pode ir para atingir os objetivos estipulados.

    São muitos questionamentos, mas todos válidos e essenciais para que não haja margem de dúvida sobre o que é esperado de cada um deles. Até porque, se não houver essa flexibilização por ambas as partes, qual o sentido de decidir profissionalizar sua empresa?

  • Como profissionalizar empresas familiares?

    Como profissionalizar empresas familiares?

    O sucesso ou insucesso de qualquer negócio dependerá de uma série de variáveis relacionadas à sua gestão. Isso faz com que muitos busquem métodos e estratégias de profissionalização de suas operações visando seu crescimento contínuo. No caso das empresas familiares, muitas costumam trazer executivos experientes que contribuam com seus conhecimentos para remodelar os processos e alavancar a marca em seu segmento – algo que pode ser completamente benéfico neste objetivo, desde que certos cuidados sejam devidamente compreendidos.

    Hoje, cerca de 90% das empresas em nosso país são familiares, conforme dados do IBGE. Delas, 60% almejam expandir suas operações para novos mercados, junto com 51% que desejam lançar produtos e serviços cada vez melhores, segundo outras informações compartilhadas pela PwC. Tamanha ambição é normal de ser vista em qualquer empreendedor em algum momento de sua trajetória e, muitos casos, acaba virando a chave em suas visões da compreensão da importância da profissionalização perante essas conquistas.

    Normalmente, existem três grandes motivadores desta profissionalização: quando a empresa se encontra em dificuldades financeiras e enxerga, neste processo, a saída para evitar o fechamento de suas portas e se reestruturar economicamente; por decisão do próprio empresário ao pensar na sucessão do seu negócio, entendendo que seus herdeiros podem não estar devidamente preparados para assumir seu posto; ou no desejo de realiza uma fusão ou aquisição, onde a vinda de um executivo é de extrema importância para assegurar este procedimento com responsabilidade e êxito.

    Independente do fato gerador da profissionalização, a chegada deste talento representará mudanças significativas dentro do ecossistema empresarial, criando um espaço inexistente anteriormente que precisa ser devidamente preparado para que este possa assumir suas responsabilidades – as quais também precisam ser claramente conversadas e entendidas entre as partes para que não haja nenhum empecilho devido à falta de comunicação.

    Uma pedra que costuma aparecer muito no caminho deste processo é a inflexão de certos empresários em renunciar a suas tarefas para este novo talento. Isso é algo que não pode existir na decisão de profissionalizar o negócio, visto que será preciso conceder e delegar grande parte de suas responsabilidades para o executivo. Afinal, seu papel será estratégico para o destaque competitivo e, sem o espaço adequado ou autonomia para exercer suas funções, o plano necessário para alavancar a marca terá dificuldades de sair do papel.

    Por parte destes executivos, muitos deles acabam aceitando este desafio na busca por uma ressignificação de suas carreiras. Algo além, onde possam contribuir com suas expertises, conhecimentos e, dessa forma, se sentirem úteis na construção de uma marca de sucesso. Isso faz com que, por parte deles, seja preciso uma postura humilde na forma de se portar, compreendendo a posição que assumirá e prezando pela união com o empreendedor e todos os membros daquele ambiente.

    Os conselhos são excelentes espaços para que estes empresários ocupem, no papel de provedor de informações, de forma que consigam continuar pilotando seus negócios ao mesmo tempo em que deixem ao executivo a responsabilidade, em si, da gestão da empresa.

    É uma dinâmica complexa, que reforça a necessidade de um planejamento minucioso compreendendo a definição do papel que será desempenhado pelo executivo, evitando que se misture com as do empresário; e uma dose generosa de inteligência emocional por ambas as partes – de forma que o empresário saiba delegar e deixar certos ofícios, e que o executivo compreenda sua posição e até onde pode ir para atingir os objetivos estipulados.

    São muitos questionamentos, mas todos válidos e essenciais para que não haja margem de dúvida sobre o que é esperado de cada um deles. Até porque, se não houver essa flexibilização por ambas as partes, qual o sentido de decidir profissionalizar sua empresa?

  • Como a Inteligência Artificial pode ajudar o marketing digital por meio da personalização

    Como a Inteligência Artificial pode ajudar o marketing digital por meio da personalização

    O conceito de Inteligência Artificial (IA) não é novo. Já se passaram quase 70 anos desde que o termo foi cunhado, com a IA passando por fases de grande entusiasmo, seguidas de períodos de frustração, como o famoso “inverno da IA” entre as décadas de 1960 e 1980.  No entanto, a verdadeira revolução da IA ocorreu nos últimos 15 anos. Entre 2010 e 2020, a IA não apenas replicou habilidades humanas, mas as superou em áreas como reconhecimento de imagens e processamento de linguagem natural. Isso foi impulsionado pelo aumento exponencial na capacidade computacional e pela evolução dos algoritmos.

    Durante esse período, o marketing começou a se transformar com a chegada do Marketing 4.0, conceito cunhado por Philip Kotler. Ele colocou em evidência a transição do marketing tradicional para o digital, focando na conectividade, no engajamento e no papel crescente das comunidades, e a IA passou a desempenhar um papel crucial nesse processo.  

    Hoje, com o Marketing 5.0, estamos em uma nova era, na qual a IA, a automação e a análise de dados em massa não só digitalizam processos, mas criam experiências personalizadas e profundas para os consumidores.

    Em 2024, a IA vai muito além de automações operacionais; ela transforma a forma como as empresas tomam decisões estratégicas, preveem tendências e personalizam experiências. A evolução de tecnologias, de simples prompts para APIs complexas, permitiu que a IA fosse aplicada em contextos de negócios cada vez mais específicos e impactantes. Não se trata apenas de eficiência, mas de oferecer ao consumidor a sensação de exclusividade.

    De acordo com um estudo da McKinsey, empresas que investem em IA de maneira estratégica estão criando novas fontes de receita e vantagens competitivas, não apenas automatizando processos. Um dos maiores impactos da IA no marketing está na combinação com neuromarketing, uma área que explora como o cérebro humano reage a estímulos emocionais. Ao personalizar a experiência do cliente de maneira dinâmica e em tempo real, a IA consegue ativar regiões cerebrais ligadas à recompensa e satisfação, criando um vínculo mais profundo e aumentando a lealdade dos consumidores.

    Essa capacidade de personalização é crucial, especialmente em um momento em que 75% das empresas não atingiram suas metas de marketing e 74% falharam nas de vendas, segundo o relatório de 2024 da RD Station. Nesse cenário, a IA se destaca como uma ferramenta essencial para tentar reverter essa tendência, ajudando as marcas a alinhar suas campanhas ao comportamento e às preferências individuais dos consumidores.

    Dados do Marigold’s 2024 Global Consumer Trends Index revelam que diferentes gerações respondem de formas distintas à personalização:

    • Geração Z (18–26 anos): 64% estão mais propensos a se engajar com mensagens alinhadas ao propósito da marca. Eles buscam autenticidade e são atraídos por conteúdos exclusivos e comunidades de marca. Contudo, 51% se frustram com personalizações excessivamente automatizadas e irrelevantes.
    • Millennials (27–42 anos): 66% valorizam o propósito da marca, mas estão mais engajados em programas de fidelidade. 42% se sentem insatisfeitos quando as comunicações não são devidamente personalizadas de acordo com suas expectativas.
    • Geração X (43–58 anos): Focam em conveniência e qualidade, com 59% priorizando esses aspectos ao realizar compras. Embora cautelosos com a privacidade de dados, também ficam descontentes com interações automatizadas que parecem invasivas ou desnecessárias.
    • Boomers (59+ anos): 46% são fiéis a marcas com as quais têm uma conexão de longo prazo e estão dispostos a pagar mais por essa relação. No entanto, essa geração também é intolerante à personalização que não agrega valor real.

    Esses dados demonstram que a personalização é mais do que uma tendência; ela é uma necessidade para marcas que desejam construir conexões genuínas com diferentes públicos. Cada geração tem expectativas únicas, e a IA permite que as empresas ajustem suas estratégias para criar um impacto mais profundo e relevante.

    Embora as vantagens do uso da IA no marketing sejam evidentes, com o aumento do uso de IA nas interações automatizadas, surge o desafio da saturação. Existe o risco de que, com tantas mensagens personalizadas, a autenticidade e a relevância se percam. Para evitar isso, será fundamental encontrar o equilíbrio entre a escalabilidade e a personalização genuína. 

    Marcas que conseguirem gerir essa complexidade estarão à frente, garantindo interações significativas e mantendo a confiança do consumidor em um cenário cada vez mais competitivo e repleto de conteúdo. A IA está, portanto, no centro dessa transformação, oferecendo não apenas eficiência, mas a capacidade de criar experiências únicas e memoráveis para cada consumidor, em todas as etapas de sua jornada.

  • Como a Inteligência Artificial pode ajudar o marketing digital por meio da personalização

    Como a Inteligência Artificial pode ajudar o marketing digital por meio da personalização

    O conceito de Inteligência Artificial (IA) não é novo. Já se passaram quase 70 anos desde que o termo foi cunhado, com a IA passando por fases de grande entusiasmo, seguidas de períodos de frustração, como o famoso “inverno da IA” entre as décadas de 1960 e 1980.  No entanto, a verdadeira revolução da IA ocorreu nos últimos 15 anos. Entre 2010 e 2020, a IA não apenas replicou habilidades humanas, mas as superou em áreas como reconhecimento de imagens e processamento de linguagem natural. Isso foi impulsionado pelo aumento exponencial na capacidade computacional e pela evolução dos algoritmos.

    Durante esse período, o marketing começou a se transformar com a chegada do Marketing 4.0, conceito cunhado por Philip Kotler. Ele colocou em evidência a transição do marketing tradicional para o digital, focando na conectividade, no engajamento e no papel crescente das comunidades, e a IA passou a desempenhar um papel crucial nesse processo.  

    Hoje, com o Marketing 5.0, estamos em uma nova era, na qual a IA, a automação e a análise de dados em massa não só digitalizam processos, mas criam experiências personalizadas e profundas para os consumidores.

    Em 2024, a IA vai muito além de automações operacionais; ela transforma a forma como as empresas tomam decisões estratégicas, preveem tendências e personalizam experiências. A evolução de tecnologias, de simples prompts para APIs complexas, permitiu que a IA fosse aplicada em contextos de negócios cada vez mais específicos e impactantes. Não se trata apenas de eficiência, mas de oferecer ao consumidor a sensação de exclusividade.

    De acordo com um estudo da McKinsey, empresas que investem em IA de maneira estratégica estão criando novas fontes de receita e vantagens competitivas, não apenas automatizando processos. Um dos maiores impactos da IA no marketing está na combinação com neuromarketing, uma área que explora como o cérebro humano reage a estímulos emocionais. Ao personalizar a experiência do cliente de maneira dinâmica e em tempo real, a IA consegue ativar regiões cerebrais ligadas à recompensa e satisfação, criando um vínculo mais profundo e aumentando a lealdade dos consumidores.

    Essa capacidade de personalização é crucial, especialmente em um momento em que 75% das empresas não atingiram suas metas de marketing e 74% falharam nas de vendas, segundo o relatório de 2024 da RD Station. Nesse cenário, a IA se destaca como uma ferramenta essencial para tentar reverter essa tendência, ajudando as marcas a alinhar suas campanhas ao comportamento e às preferências individuais dos consumidores.

    Dados do Marigold’s 2024 Global Consumer Trends Index revelam que diferentes gerações respondem de formas distintas à personalização:

    • Geração Z (18–26 anos): 64% estão mais propensos a se engajar com mensagens alinhadas ao propósito da marca. Eles buscam autenticidade e são atraídos por conteúdos exclusivos e comunidades de marca. Contudo, 51% se frustram com personalizações excessivamente automatizadas e irrelevantes.
    • Millennials (27–42 anos): 66% valorizam o propósito da marca, mas estão mais engajados em programas de fidelidade. 42% se sentem insatisfeitos quando as comunicações não são devidamente personalizadas de acordo com suas expectativas.
    • Geração X (43–58 anos): Focam em conveniência e qualidade, com 59% priorizando esses aspectos ao realizar compras. Embora cautelosos com a privacidade de dados, também ficam descontentes com interações automatizadas que parecem invasivas ou desnecessárias.
    • Boomers (59+ anos): 46% são fiéis a marcas com as quais têm uma conexão de longo prazo e estão dispostos a pagar mais por essa relação. No entanto, essa geração também é intolerante à personalização que não agrega valor real.

    Esses dados demonstram que a personalização é mais do que uma tendência; ela é uma necessidade para marcas que desejam construir conexões genuínas com diferentes públicos. Cada geração tem expectativas únicas, e a IA permite que as empresas ajustem suas estratégias para criar um impacto mais profundo e relevante.

    Embora as vantagens do uso da IA no marketing sejam evidentes, com o aumento do uso de IA nas interações automatizadas, surge o desafio da saturação. Existe o risco de que, com tantas mensagens personalizadas, a autenticidade e a relevância se percam. Para evitar isso, será fundamental encontrar o equilíbrio entre a escalabilidade e a personalização genuína. 

    Marcas que conseguirem gerir essa complexidade estarão à frente, garantindo interações significativas e mantendo a confiança do consumidor em um cenário cada vez mais competitivo e repleto de conteúdo. A IA está, portanto, no centro dessa transformação, oferecendo não apenas eficiência, mas a capacidade de criar experiências únicas e memoráveis para cada consumidor, em todas as etapas de sua jornada.

  • União entre operadoras e ofertas de cloud dá novo fôlego para o mercado

    União entre operadoras e ofertas de cloud dá novo fôlego para o mercado

    O cenário de tecnologia tem sido palco de diversas frentes de transformações nos últimos anos, marcadas principalmente pela convergência de diferentes setores. Uma das sinergias recentes, mas que tem se destacado entre as mais promissoras, é a atuação conjunta entre as empresas de telecomunicações e os provedores de serviços em nuvem (cloud computing). Essa parceria estratégica tem revolucionado a forma como as empresas consomem tecnologia, oferecendo soluções mais completas, eficientes e personalizadas.

    O movimento de aproximação entre os dois setores tem se intensificado nos últimos anos, impulsionado pela crescente demanda do mercado corporativo por soluções integradas e pela busca por maior agilidade e flexibilidade nos negócios. As empresas de telecomunicações, com sua vasta infraestrutura de rede e expertise em conectividade, têm encontrado na nuvem uma oportunidade de expandir seus portfólios e atender às necessidades cada vez mais complexas de seus clientes B2B. 

    Dessa forma, a junção dos setores gera uma oferta de soluções personalizadas, isto é, pacotes que combinam serviços de telecomunicações com acesso a recursos de cloud computing. Tal movimento se baseia no oferecimento de produtos a partir do chamado Serviços de Valor Agregado (SVA), e se mostra vantajoso, principalmente por facilitar a contratação e a gestão desses serviços por parte das corporações, que passam a contar com uma única assinatura e um ponto de contato centralizado.

    Além de tornar os pacotes mais atrativos e cômodos para o cliente final, a integração dos produtos simplifica o controle e a resolução de eventuais problemas, uma vez que todos os serviços estão sob a mesma gestão. Para as operadoras, isso significa um diferencial competitivo no mercado, uma vez que elas passam a oferecer uma solução mais completa.

    Indo mais além, a convergência entre as áreas de telecomunicações e cloud computing é especialmente benéfica ainda por permitir que as fornecedoras de rede ampliem sua base de clientes e incrementem receita sem a necessidade de captar novos leads. Isso porque, ao oferecer serviços em nuvem como um complemento aos seus planos, as marcas podem atender a uma demanda latente de seus clientes corporativos e fortalecer o relacionamento com sua base.

    Pensando pelo lado dos provedores de cloud computing, as parcerias representam uma oportunidade de alcançar uma faixa de mercado mais ampla. Impulsionados pela expansão do mercado no Brasil – que, segundo a IDC, deve atingir US$ 1,5 bilhão em 2024 –, essas companhias veem nas parcerias com as empresas de telecomunicações uma via rápida para alcançar um público que já possui um relacionamento estabelecido com as marcas.

    Avaliando em um cenário mais macro, a recente dinâmica de mercado se mostra ainda mais relevante para os operadores de pequeno e médio porte, que tendem encontrar dificuldades para competir com os grandes players no que diz respeito à oferta de produtos. Ao se associar a fornecedores de tecnologia em nuvem, esses provedores podem oferecer aos seus parceiros uma gama mais ampla de serviços sem deixar de lado o seu grande diferencial estratégico, baseado muitas vezes na atuação e suporte mais próximos dos clientes.

    Em resumo, a convergência entre as áreas representa uma nova era de oportunidades, sobretudo para o nicho B2B. Essa atuação conjunta tende a ser benéfica para todas as três pontas do negócio e deve prevalecer como um mecanismo comum de um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.

    *Sidimar Carniel é COO da 4B Digital, principal plataforma de tecnologia em nuvem do país.