Tag: Dicas

  • Sistemas integrados com IA reduzem falhas contratuais e erros na administração empresarial

    Sistemas integrados com IA reduzem falhas contratuais e erros na administração empresarial

    A gestão de documentos sempre foi um desafio para empresas de diversos setores, principalmente no campo jurídico, onde a organização e o armazenamento adequados de informações são essenciais para garantir a conformidade regulatória. Com a digitalização de processos, a inteligência artificial (IA) vem desempenhando um papel cada vez mais importante, otimizando a forma como as empresas lidam com grandes volumes de dados.

    A gestão de documentos enfrenta desafios que a automação está ajudando a superar. Segundo a Zion Market Research, a adoção de IA no setor jurídico pode reduzir em até 30% os custos associados a litígios, ilustrando como essa tecnologia não apenas organiza, mas também previne problemas. Empresas que adotam essas soluções têm alcançado mais precisão e agilidade, deixando para trás processos manuais suscetíveis a erros. 

    É comum que documentos desorganizados resultem em falhas contratuais e problemas de compliance. Segundo Nícolas Fabeni, CEO da StartLaw, lawtech curitibana especializada em inteligência jurídica, no setor jurídico, a automação baseada em IA transforma a forma como as empresas organizam e utilizam suas informações. “Uma gestão eficiente é fundamental. Com a Inteligência Artificial, o que antes demandava dias agora pode ser feito em minutos, de forma mais precisa e segura”, afirma.

    Garantir que documentos estejam em conformidade com as normas é um processo complexo. “No entanto, a automação com IA facilita essa tarefa, permitindo atualizações rápidas e prevenindo erros que poderiam resultar em complicações jurídicas”, pontua o advogado especialista. 

    Além da organização

    O CEO da StartLaw ressalta, ainda, que o uso de IA não se limita à organização de documentos. “A inteligência artificial também desempenha um papel importante na revisão de contratos, detectando inconsistências, cláusulas ambíguas ou erros que poderiam passar despercebidos em uma análise manual. Com o uso de algoritmos avançados, essas ferramentas identificam riscos potenciais e sugerem correções antes que os problemas se tornem maiores, reduzindo o tempo necessário para revisar contratos e aumentando a segurança jurídica”, declara.

    Para Nícolas, a digitalização e automação são mudanças estruturais inevitáveis para o futuro do setor jurídico. “A StartLaw, por exemplo, está liderando essa transformação, utilizando IA para simplificar processos burocráticos e garantir a conformidade regulatória de seus clientes. Hoje e nos próximos anos, a automação será uma ferramenta decisiva para o sucesso das empresas”, finaliza.

  • Psicólogos organizacionais precisam garantir uma cultura empresarial coerente com a estratégia de negócios

    Psicólogos organizacionais precisam garantir uma cultura empresarial coerente com a estratégia de negócios

    De acordo com o Catálogo Brasileiro de Ocupações (CBO), o psicólogo organizacional é um profissional que exerce atividades no campo da psicologia aplicada ao trabalho, como uma via de mão dupla, que viabiliza o alinhamento entre as necessidades e expectativas dos profissionais com os objetivos estratégicos da empresa.

    “A psicologia na área corporativa começou a ampliar sua atuação para além da seleção de pessoal e adaptação ao trabalho a partir da década de 1950. Com a crescente complexidade das empresas e maior valorização do bem-estar dos trabalhadores, a área passou a abranger temas como motivação, liderança, desenvolvimento organizacional, ambiente profissional, saúde ocupacional e ergonomia”, diz Neide Leite Galante, Head de Recursos Humanos, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas no ButtiniMoraes.

    Segundo a head de RH do ButtiniMoraes, atualmente, a área está em constante evolução para acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e as novas demandas das companhias. “Hoje, a atuação de um psicólogo organizacional tem extrema relevância nas ações de planejamento estratégico de uma empresa, devendo ser, necessariamente, inserida em seus propósitos, desde a definição da missão, visão e, principalmente, de valores, quando deseja se consolidar, crescer e se destacar perante a concorrência”, explica Neide.

    Para que uma empresa consiga alcançar seus objetivos, é necessário que se tenha uma gestão de pessoas eficaz, voltada para a geração de valores da cultura empresarial, partindo do capital humano, trabalhando com diversidade e transformando os negócios em vantagem competitiva. É necessário definir, ainda, prioridades para desenvolver um ambiente de trabalho que garanta uma cultura coerente com a estratégia de negócio.

    Nesse sentido, o psicólogo tem um papel fundamental nas companhias de modo a tornar suas contribuições conhecidas, fazer conexões interdisciplinares de suas atividades e influenciar os demais profissionais para que compreendam e valorizem suas práticas, atuando como um parceiro estratégico para o sucesso da empresa, de forma a contribuir significativamente em diversos aspectos. “Sua missão é promover o bem-estar individual e organizacional em conformidade com a cultura e estratégia de negócio, e para alcançá-la, deve atuar em diversas áreas, como:

    • Cultura Organizacional – a fim de desenvolver e fortalecer a cultura da companhia, garantindo que ela seja ética, positiva e esteja alinhada aos valores. Deve também promover a comunicação interna eficaz, criando canais para que os profissionais se sintam ouvidos e valorizados. Além disso, deve gerir mudanças estratégicas de forma eficaz, minimizando impactos negativos e promovendo a adaptação dos profissionais às novas realidades.
    • Gestão de Pessoas – atrair, selecionar e integrar novos talentos, garantindo que as pessoas certas estejam nos cargos certos; desenvolver programas de treinamento e desenvolvimento para aprimorar as habilidades e conhecimentos dos profissionais. Precisa também gerir o desempenho dos profissionais e fornecer feedback construtivo para ajudá-los a melhorar. Outras atribuições são implementar programas de gestão de carreira e sucessão, preparando os talentos para o futuro, e gerenciar conflitos interpessoais e grupais para promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.
    • Saúde e bem-estar – cuidar da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores, prevenindo o estresse, burnout e outros problemas relacionados ao trabalho. Implementar programas de promoção da saúde e qualidade de vida no trabalho. Orientar os colaboradores sobre ergonomia e saúde ocupacional. Assessorar a empresa na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
    • Liderança – deve auxiliar os gestores a desenvolverem suas habilidades de liderança e gestão de pessoas, para que possam motivar suas equipes e alcançar melhores resultados, bem como promover um estilo de liderança positivo e participativo, que valorize a colaboração e o trabalho em equipe, além de desenvolver programas de coaching e mentoring.
    • Pesquisa e Desenvolvimento – tem de realizar pesquisas para identificar as necessidades dos profissionais e da empresa, desenvolver e implementar novas ferramentas e metodologias para melhorar a gestão de pessoas, além de se manter atualizado sobre as últimas tendências em psicologia organizacional e gestão de recursos humanos.
    • Prevenção de Conflitos – deve ter também a habilidade essencial de mediar conflitos interpessoais e grupais por meio de técnicas de comunicação assertivas, escuta ativa e negociações, auxiliando na resolução de conflitos de forma pacífica e construtiva a fim de promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

    “O psicólogo organizacional é um parceiro essencial para o sucesso da empresa e contribuir de forma significativa em diversos aspectos, pois ao atuar de forma estratégica e alinhada com a cultura da companhia, colabora para promover maior satisfação dos profissionais e para garantir que a organização esteja preparada para os desafios do mundo dos negócios e alcance dos objetivos”, enfatiza Neide.

  • Psicólogos organizacionais precisam garantir uma cultura empresarial coerente com a estratégia de negócios

    Psicólogos organizacionais precisam garantir uma cultura empresarial coerente com a estratégia de negócios

    De acordo com o Catálogo Brasileiro de Ocupações (CBO), o psicólogo organizacional é um profissional que exerce atividades no campo da psicologia aplicada ao trabalho, como uma via de mão dupla, que viabiliza o alinhamento entre as necessidades e expectativas dos profissionais com os objetivos estratégicos da empresa.

    “A psicologia na área corporativa começou a ampliar sua atuação para além da seleção de pessoal e adaptação ao trabalho a partir da década de 1950. Com a crescente complexidade das empresas e maior valorização do bem-estar dos trabalhadores, a área passou a abranger temas como motivação, liderança, desenvolvimento organizacional, ambiente profissional, saúde ocupacional e ergonomia”, diz Neide Leite Galante, Head de Recursos Humanos, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas no ButtiniMoraes.

    Segundo a head de RH do ButtiniMoraes, atualmente, a área está em constante evolução para acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e as novas demandas das companhias. “Hoje, a atuação de um psicólogo organizacional tem extrema relevância nas ações de planejamento estratégico de uma empresa, devendo ser, necessariamente, inserida em seus propósitos, desde a definição da missão, visão e, principalmente, de valores, quando deseja se consolidar, crescer e se destacar perante a concorrência”, explica Neide.

    Para que uma empresa consiga alcançar seus objetivos, é necessário que se tenha uma gestão de pessoas eficaz, voltada para a geração de valores da cultura empresarial, partindo do capital humano, trabalhando com diversidade e transformando os negócios em vantagem competitiva. É necessário definir, ainda, prioridades para desenvolver um ambiente de trabalho que garanta uma cultura coerente com a estratégia de negócio.

    Nesse sentido, o psicólogo tem um papel fundamental nas companhias de modo a tornar suas contribuições conhecidas, fazer conexões interdisciplinares de suas atividades e influenciar os demais profissionais para que compreendam e valorizem suas práticas, atuando como um parceiro estratégico para o sucesso da empresa, de forma a contribuir significativamente em diversos aspectos. “Sua missão é promover o bem-estar individual e organizacional em conformidade com a cultura e estratégia de negócio, e para alcançá-la, deve atuar em diversas áreas, como:

    • Cultura Organizacional – a fim de desenvolver e fortalecer a cultura da companhia, garantindo que ela seja ética, positiva e esteja alinhada aos valores. Deve também promover a comunicação interna eficaz, criando canais para que os profissionais se sintam ouvidos e valorizados. Além disso, deve gerir mudanças estratégicas de forma eficaz, minimizando impactos negativos e promovendo a adaptação dos profissionais às novas realidades.
    • Gestão de Pessoas – atrair, selecionar e integrar novos talentos, garantindo que as pessoas certas estejam nos cargos certos; desenvolver programas de treinamento e desenvolvimento para aprimorar as habilidades e conhecimentos dos profissionais. Precisa também gerir o desempenho dos profissionais e fornecer feedback construtivo para ajudá-los a melhorar. Outras atribuições são implementar programas de gestão de carreira e sucessão, preparando os talentos para o futuro, e gerenciar conflitos interpessoais e grupais para promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.
    • Saúde e bem-estar – cuidar da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores, prevenindo o estresse, burnout e outros problemas relacionados ao trabalho. Implementar programas de promoção da saúde e qualidade de vida no trabalho. Orientar os colaboradores sobre ergonomia e saúde ocupacional. Assessorar a empresa na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
    • Liderança – deve auxiliar os gestores a desenvolverem suas habilidades de liderança e gestão de pessoas, para que possam motivar suas equipes e alcançar melhores resultados, bem como promover um estilo de liderança positivo e participativo, que valorize a colaboração e o trabalho em equipe, além de desenvolver programas de coaching e mentoring.
    • Pesquisa e Desenvolvimento – tem de realizar pesquisas para identificar as necessidades dos profissionais e da empresa, desenvolver e implementar novas ferramentas e metodologias para melhorar a gestão de pessoas, além de se manter atualizado sobre as últimas tendências em psicologia organizacional e gestão de recursos humanos.
    • Prevenção de Conflitos – deve ter também a habilidade essencial de mediar conflitos interpessoais e grupais por meio de técnicas de comunicação assertivas, escuta ativa e negociações, auxiliando na resolução de conflitos de forma pacífica e construtiva a fim de promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

    “O psicólogo organizacional é um parceiro essencial para o sucesso da empresa e contribuir de forma significativa em diversos aspectos, pois ao atuar de forma estratégica e alinhada com a cultura da companhia, colabora para promover maior satisfação dos profissionais e para garantir que a organização esteja preparada para os desafios do mundo dos negócios e alcance dos objetivos”, enfatiza Neide.

  • Empresas estão prevendo acidentes por meio de inteligência artificial

    Empresas estão prevendo acidentes por meio de inteligência artificial

    Em 2023, o Brasil registrou números alarmantes de acidentes de trabalho, com quase 500 mil ocorrências reportadas, resultando em quase 3.000 mortes e centenas de milhares de lesões que causaram afastamento dos trabalhadores. Esses acidentes não são apenas tragédias humanas, mas também representam um impacto financeiro significativo para as organizações e a economia como um todo.

    Desde 2012, os custos associados a doenças e acidentes de trabalho no país alcançaram cerca de R$ 100 bilhões, devido às despesas com tratamento médico, perda de produtividade e indenizações. Diante desse cenário, a adoção de tecnologias avançadas para a prevenção de acidentes se tornou viável e decisiva.

    Empresas inovadoras têm desenvolvido soluções baseadas em inteligência artificial (IA) generativa para identificar e monitorar controles de risco em atividades industriais, permitindo ações prescritivas antes que um acidente ocorra. Essa abordagem utiliza dados de incidentes passados para criar modelos de recomendação que auxiliem as equipes de segurança a tomar decisões proativas. 

    Felippe Ribas, Engenheiro de Segurança do Trabalho na startup Dshbird, focada em segurança corporativa e análises preditivas, comenta sobre a importância das ferramentas: “A capacidade de prever e, principalmente, prescrever ações com base em dados reais e análise contínua é um divisor de águas na gestão da segurança industrial. Recursos que oferecem insights baseados em inteligência artificial permitem que as empresas não apenas respondam a incidentes, mas ajudem a evitá-los, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente”. 

    Essas soluções são essenciais para setores como o de Construção Civil e Transporte Rodoviário, onde os principais tipos de acidentes incluem quedas de altura, choques elétricos e acidentes de trânsito, muitas vezes exacerbados pela fadiga dos trabalhadores e a falta de manutenção adequada de equipamentos.

    O monitoramento constante e a recomendação de ações corretivas em tempo real – proporcionados por essas tecnologias – têm o potencial de reduzir significativamente as estatísticas de acidentes nesses setores e, por consequência, salvar vidas.

    Em um país onde a segurança do trabalho ainda enfrenta desafios monumentais, a aplicação de tecnologias de IA generativa marca uma nova era na prevenção de acidentes. “Com a adoção, espera-se não apenas uma baixa nos índices, mas também a mudança cultural nas indústrias, onde o método proativo se torne a norma, e não a exceção”, finaliza Ribas

  • Empresas estão prevendo acidentes por meio de inteligência artificial

    Empresas estão prevendo acidentes por meio de inteligência artificial

    Em 2023, o Brasil registrou números alarmantes de acidentes de trabalho, com quase 500 mil ocorrências reportadas, resultando em quase 3.000 mortes e centenas de milhares de lesões que causaram afastamento dos trabalhadores. Esses acidentes não são apenas tragédias humanas, mas também representam um impacto financeiro significativo para as organizações e a economia como um todo.

    Desde 2012, os custos associados a doenças e acidentes de trabalho no país alcançaram cerca de R$ 100 bilhões, devido às despesas com tratamento médico, perda de produtividade e indenizações. Diante desse cenário, a adoção de tecnologias avançadas para a prevenção de acidentes se tornou viável e decisiva.

    Empresas inovadoras têm desenvolvido soluções baseadas em inteligência artificial (IA) generativa para identificar e monitorar controles de risco em atividades industriais, permitindo ações prescritivas antes que um acidente ocorra. Essa abordagem utiliza dados de incidentes passados para criar modelos de recomendação que auxiliem as equipes de segurança a tomar decisões proativas. 

    Felippe Ribas, Engenheiro de Segurança do Trabalho na startup Dshbird, focada em segurança corporativa e análises preditivas, comenta sobre a importância das ferramentas: “A capacidade de prever e, principalmente, prescrever ações com base em dados reais e análise contínua é um divisor de águas na gestão da segurança industrial. Recursos que oferecem insights baseados em inteligência artificial permitem que as empresas não apenas respondam a incidentes, mas ajudem a evitá-los, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente”. 

    Essas soluções são essenciais para setores como o de Construção Civil e Transporte Rodoviário, onde os principais tipos de acidentes incluem quedas de altura, choques elétricos e acidentes de trânsito, muitas vezes exacerbados pela fadiga dos trabalhadores e a falta de manutenção adequada de equipamentos.

    O monitoramento constante e a recomendação de ações corretivas em tempo real – proporcionados por essas tecnologias – têm o potencial de reduzir significativamente as estatísticas de acidentes nesses setores e, por consequência, salvar vidas.

    Em um país onde a segurança do trabalho ainda enfrenta desafios monumentais, a aplicação de tecnologias de IA generativa marca uma nova era na prevenção de acidentes. “Com a adoção, espera-se não apenas uma baixa nos índices, mas também a mudança cultural nas indústrias, onde o método proativo se torne a norma, e não a exceção”, finaliza Ribas

  • Coexistência de leis sobre vazamento de dados pode trazer insegurança jurídica às empresas e ao cidadão

    Coexistência de leis sobre vazamento de dados pode trazer insegurança jurídica às empresas e ao cidadão

    A inclusão da responsabilidade civil por vazamento de dados é algo muito bem regulado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Porém, o assunto também passa a ser tratado no Código Civil, com as alterações que estão sendo feitas no mesmo e a criação do Direito Digital.

    Tratar do mesmo tema em duas leis ou regulamentos distintos, mesmo que de níveis diversos, pode vir a gerar confusões e dificuldades interpretativas. É papel dos juristas – sejam eles advogados, juízes, procuradores ou promotores – apaziguar as dúvidas, cabendo aos Tribunais uniformizar o entendimento sobre as questões postas à apreciação.

    A concomitância de leis costuma trazer insegurança jurídica e maior complexidade à vida do cidadão e das pessoas jurídicas. Porém, ainda há muito o que se amadurecer, tanto no Brasil quanto em outros países, no que diz respeito ao vazamento de dados. Embora os casos ocorridos chamem bastante atenção, a quantidade dos mesmos ainda é considerada pequena se comparada ao fluxo de dados existente no mundo.

    As alterações do Código Civil introduzem conceitos e regras sobre a prestação de serviços digitais (art. 609), bens digitais do falecido (art. 1791-A), legados de bens digitais (art. 1918-A) e alguns conceitos, princípios e regras do Direito Digital. Tratam do tema dos dados em vários pontos, como no Art. 1791-A § 3°, que prevê que “são nulas de pleno direito quaisquer cláusulas contratuais voltadas a restringir os poderes da pessoa de dispor sobre os próprios dados, salvo aqueles que, por sua natureza, estrutura e função tiverem limites de uso, de fruição ou de disposição”.

    Também são apontados critérios para definir a licitude e a regularidade dos atos e das atividades que se desenvolvem no ambiente digital. Este é caracterizado como o “espaço virtual interconectado por meio da internet, compreendendo redes mundiais de computadores, dispositivos móveis, plataformas digitais, sistemas de comunicação online e quaisquer outras tecnologias interativas que permitam a criação, o armazenamento, a transmissão e a recepção de dados e informações.”.

    Ao listar os fundamentos da disciplina denominada Direito Digital, o Código Civil alterado indica “o respeito à privacidade, à proteção de dados pessoais e patrimoniais, bem como à autodeterminação informativa”. Já a LGPD não se restringe a regular os dados circulantes na internet, abordando também dados tratados em ambientes internos e externos dos controladores e operadores, seja de forma escrita, física ou até verbal.

    O Código Civil modificado e a LGPD coexistem. Eles não são contraditórios. Desta forma, o Código Civil servirá de base para interpretação de eventuais lacunas da LGPD. Por exemplo, nele se analise a dúvida surgida sobre se a pessoa falecida tem direito à proteção de dados. Da mesma forma para a transmissão hereditária de dados. A LGPD não trata dessa questão específica, mas as alterações do Código Civil deixam claro que o falecido tem este direito.

    De outra forma, pode-se analisar a questão do vazamento de dados. A LGPD é clara ao estabelecer penalidades para o vazamento. As alterações do Código Civil, por sua vez, estabelecem definições conceituais para o tema. Isso acontece, por exemplo, quando introduz a garantia de segurança do ambiente digital, revelada pelos sistemas de proteção de dados, como parâmetro fundamental para a interpretação dos fatos ocorridos no ambiente digital.

    As alterações do Código Civil chegam a repetir algumas previsões da LGPD, como por exemplo a que fala sobre a proteção de dados ser direito das pessoas naturais. Não se pode perder de vista que elas  adicionam à LGPD a proteção de dados para as pessoas jurídicas se os fatos ocorrerem no ambiente digital: “São direitos das pessoas, naturais ou jurídicas, no ambiente digital, além de outros previstos em lei ou em documentos e tratados internacionais de que o Brasil seja signatário: I – o reconhecimento de sua identidade, presença e liberdade no ambiente digital; II – a proteção de dados e informações pessoais, em consonância com a legislação de proteção de dados pessoais;”

     O Código Civil alterado ainda adiciona previsões relativas a dados cerebrais, como: “(…)VI – direito à proteção contra práticas discriminatórias, enviesadas a partir de dados cerebrais. § 3º Os neurodireitos e o uso ou acesso a dados cerebrais poderão ser regulados por normas específicas, desde que preservadas as proteções e as garantias conferidas aos direitos de personalidade.”

    Especificamente sobre o vazamento de dados, o novo Art. 609-E trouxe a previsão de que “os prestadores de serviços digitais tomarão medidas para salvaguardar a segurança esperada e necessária para o meio digital e a natureza do contrato, em especial contra fraudes, contra programas informáticos maliciosos, contra violações de dados ou contra a criação de outros riscos em matéria de cibersegurança. Parágrafo único. Os prestadores de serviços digitais são civilmente responsáveis, na forma prevista neste Código e pelo Código de Defesa do Consumidor, pelos vazamentos de informações e de dados dos usuários ou de terceiros.”

    Em resumo, as alterações do Código Civil repetem ou adicionam proteções em relação às estabelecidas pela LGPD, mas sempre no que se referir aos dados existentes no ambiente digital. O Superior Tribunal de Justiça (STF) é o melhor parâmetro que se pode ter quando se analisa a jurisprudência sobre vazamento de dados, já que todos os processos que tiverem recurso serão decididos pelo mesmo, em última instância.

    Atualmente, o STF tem decidido no sentido de que o titular dos dados vazados deve provar o dano efetivo ao buscar indenização. Portanto, o dano não é considerado como presumido. Não havendo dano, não haverá indenização, embora o responsável possa ser multado pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).

    Com o passar dos anos, será possível observar as ocorrências práticas para que se possa legislar com mais eficiência sobre o assunto, sem retirar a liberdade necessária de atuação das empresas nesse quesito. Deve-se chegar a um ponto de equilíbrio entre proibições, penalidades e permissões, para que todos possam melhor usufruir da circulação de dados. Os entendimentos sobre o tema irão se uniformizando à medida em que o volume de questões jurídicas forem aumentando e sendo colocadas sob apreciação.

  • Como ter sucesso nos negócios? Confira as dicas destes três empresários

    Como ter sucesso nos negócios? Confira as dicas destes três empresários

    O sonho de ter o próprio negócio é vivido por 48 milhões de brasileiros, como revela a pesquisa ‘Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM) 2023’, realizada pelo Sebrae, em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). Entre o pensamento e a ação, algumas dicas de quem entende do ofício ajudam no processo de montar uma empresa. 

    Para Roberto Oliveira, CEO e cofundador da Blip, principal plataforma de inteligência conversacional, enquanto empreendedor é preciso “estar preparado para o imprevisível”, equilibrar a vida pessoal com a profissional e sempre estar atento ao caixa. “Ninguém vence os juros compostos. Ser agressivo no mercado e cauteloso nas finanças com certeza é uma boa prática para ter um negócio de sucesso. Mantenha sempre o olho no caixa. O mercado financeiro brasileiro infelizmente trabalha com juros altos e prazos curtos, o que não é compatível com o desenvolvimento de um negócio em fase de crescimento, em que a expectativa de lucro está no futuro”, pontua Roberto.

    Ele também recomenda a leitura de dois livros: “Build: An Unorthodox Guide to Making Things Worth Making” (em português “Criar: Um guia nada ortodoxo para criar produtos que fazem a diferença”), de Tony Fadell e “The Hard Thing about Hard Things: Building a Business When There Are No Easy Answers” (em português: “O lado difícil das situações difíceis: Como construir um negócio quando não existem respostas prontas”), de Ben Horowitz, obras que falam sobre carreira, inovação e empreendedorismo.  

    “Quem empreende precisa acreditar e muito no negócio, ter foco e resiliência. Os momentos de altos e baixos sempre vão existir, mas a gente consegue driblar a dificuldade e resistir às turbulências, se acreditarmos no negócio e tivermos um time de confiança junto conosco”, afirma Roberto. 

    Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, elenca como prioridade a busca por ajudar a sanar uma dor relevante do mercado. “É essencial enxergar os problemas que acontecem no dia a dia das pessoas ou das empresas e como podem ser resolvidos de alguma forma com seu serviço ou tecnologia. Depois, entender o tamanho deste mercado e validar a resolução com poucos clientes”, diz Marcelo. 

    “Outra questão pertinente é começar de forma mais contida e escalar à medida que conseguir mais clientes. E, claro, nunca gastar muito dinheiro em uma solução: é bom realizar testes com o mínimo de dinheiro possível”, indica Marcelo. O executivo explica que o processo todo envolve muitas falhas, mas é preciso consertá-las rápido. 

    “Haverão erros inúmeras vezes, o importante é ter aprendido e não repeti-los. Por fim, uma boa orientação é ter bons sócios. Startups com fundadores solitários levam 3,6 vezes mais tempo para escalar o business”, conclui Marcelo. 

    Tiago Mavichian, CEO e fundador da Companhia de Estágios, empresa líder em recrutamento e seleção de estagiários e trainees, desde criança queria ser empresário. Para ele, antes de empreender, de fato, deve–se pesquisar sobre o segmento de atuação, ter um bom plano de negócio e avaliar se terá sócio ou investidor como parceiro estratégico. 

    “Hoje até mesmo na internet você consegue modelos de planos de negócios bem estruturados para ter como referência, a ideia é reunir todos os dados e informações das pesquisas que você for fazendo e criar um documento que servirá de guia para as tomadas de decisões e ações práticas do negócio”, diz Tiago. 

    De acordo com ele, não existe idade certa para empreender, mas é importante ter maturidade profissional. “Mais relevante do que se preocupar com a idade é se preparar para encarar o desafio. Na dúvida, faça um projeto piloto, teste o conceito, trabalhe no setor e busque formas de ganhar mais maturidade profissional”, finaliza o executivo.   

  • Como ter sucesso nos negócios? Confira as dicas destes três empresários

    Como ter sucesso nos negócios? Confira as dicas destes três empresários

    O sonho de ter o próprio negócio é vivido por 48 milhões de brasileiros, como revela a pesquisa ‘Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM) 2023’, realizada pelo Sebrae, em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe). Entre o pensamento e a ação, algumas dicas de quem entende do ofício ajudam no processo de montar uma empresa. 

    Para Roberto Oliveira, CEO e cofundador da Blip, principal plataforma de inteligência conversacional, enquanto empreendedor é preciso “estar preparado para o imprevisível”, equilibrar a vida pessoal com a profissional e sempre estar atento ao caixa. “Ninguém vence os juros compostos. Ser agressivo no mercado e cauteloso nas finanças com certeza é uma boa prática para ter um negócio de sucesso. Mantenha sempre o olho no caixa. O mercado financeiro brasileiro infelizmente trabalha com juros altos e prazos curtos, o que não é compatível com o desenvolvimento de um negócio em fase de crescimento, em que a expectativa de lucro está no futuro”, pontua Roberto.

    Ele também recomenda a leitura de dois livros: “Build: An Unorthodox Guide to Making Things Worth Making” (em português “Criar: Um guia nada ortodoxo para criar produtos que fazem a diferença”), de Tony Fadell e “The Hard Thing about Hard Things: Building a Business When There Are No Easy Answers” (em português: “O lado difícil das situações difíceis: Como construir um negócio quando não existem respostas prontas”), de Ben Horowitz, obras que falam sobre carreira, inovação e empreendedorismo.  

    “Quem empreende precisa acreditar e muito no negócio, ter foco e resiliência. Os momentos de altos e baixos sempre vão existir, mas a gente consegue driblar a dificuldade e resistir às turbulências, se acreditarmos no negócio e tivermos um time de confiança junto conosco”, afirma Roberto. 

    Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, elenca como prioridade a busca por ajudar a sanar uma dor relevante do mercado. “É essencial enxergar os problemas que acontecem no dia a dia das pessoas ou das empresas e como podem ser resolvidos de alguma forma com seu serviço ou tecnologia. Depois, entender o tamanho deste mercado e validar a resolução com poucos clientes”, diz Marcelo. 

    “Outra questão pertinente é começar de forma mais contida e escalar à medida que conseguir mais clientes. E, claro, nunca gastar muito dinheiro em uma solução: é bom realizar testes com o mínimo de dinheiro possível”, indica Marcelo. O executivo explica que o processo todo envolve muitas falhas, mas é preciso consertá-las rápido. 

    “Haverão erros inúmeras vezes, o importante é ter aprendido e não repeti-los. Por fim, uma boa orientação é ter bons sócios. Startups com fundadores solitários levam 3,6 vezes mais tempo para escalar o business”, conclui Marcelo. 

    Tiago Mavichian, CEO e fundador da Companhia de Estágios, empresa líder em recrutamento e seleção de estagiários e trainees, desde criança queria ser empresário. Para ele, antes de empreender, de fato, deve–se pesquisar sobre o segmento de atuação, ter um bom plano de negócio e avaliar se terá sócio ou investidor como parceiro estratégico. 

    “Hoje até mesmo na internet você consegue modelos de planos de negócios bem estruturados para ter como referência, a ideia é reunir todos os dados e informações das pesquisas que você for fazendo e criar um documento que servirá de guia para as tomadas de decisões e ações práticas do negócio”, diz Tiago. 

    De acordo com ele, não existe idade certa para empreender, mas é importante ter maturidade profissional. “Mais relevante do que se preocupar com a idade é se preparar para encarar o desafio. Na dúvida, faça um projeto piloto, teste o conceito, trabalhe no setor e busque formas de ganhar mais maturidade profissional”, finaliza o executivo.   

  • Marketing de afiliados: conheça os riscos quando é mau implementado

    Marketing de afiliados: conheça os riscos quando é mau implementado

    A maioria das empresas que valorizam a proteção digital de suas marcas já tem o costume de monitorar ativamente seus concorrentes. Entretanto, poucas delas costumam se atentar ao que é feito por seus parceiros e afiliados. É aí que um grande perigo se esconde: a comissão indevida. Mas o que é, afinal, essa prática? Como é realizada? Quais são os seus impactos na lucratividade das companhias e, principalmente, como evitar que se torne uma questão jurídica?

    O que é comissão indevida?

    O marketing de afiliados é uma tendência crescente no universo corporativo, afinal, permite mais flexibilidade, reduz custos e aumenta a visibilidade de seus produtos e serviços. Porém, é essencial que as políticas determinadas no acordo de afiliação sejam seguidas.

    Para Gustavo Mariotto, CSO da Branddi, empresa especializada no combate à concorrência desleal no ambiente online, não é isso que ocorre em casos de comissão indevida. “Neles, o afiliado quebra o acordo firmado e extrapola o que foi determinado para ganhar vantagens financeiras, “roubando” tráfego orgânico da empresa principal para lucrar em cima de conversões que não aconteceriam em campanhas patrocinadas. Essa prática combina o brand bidding ao desvio de atribuição do que foi acordado entre matriz e afiliado previamente”, afirma.

    Comissão indevida, desvio de atribuição e brand bidding

    O uso não autorizado de palavras-chave institucionais de uma marca por uma empresa concorrente é chamada de brand bidding. Mas quando essa prática é realizada por uma companhia parceira ou afiliada, é batizado de desvio de atribuição. 

    Segundo Mariotto, essas ocorrências, que têm dominado o debate judicial corporativo atualmente, ocorrem quando a empresa afiliada se utiliza de forma maliciosa das campanhas patrocinadas de sua parceira. Isto é, buscam de forma desleal elevar os seus links acima até mesmo da marca principal para ganhar comissões. 

    Isso pode envolver diversas situações, como: 

    • Clique fraudulento: quando um clique é registrado em um link de afiliado de forma artificial, ou seja, sem que haja a intenção real de realizar uma compra ou ação;
    • Venda duplicada: quando uma mesma venda é atribuída a mais de um afiliado, gerando pagamentos em duplicidade;
    • Cookização indevida: ocorre quando um cookie é inserido no dispositivo de um usuário sem o seu consentimento, com o objetivo de atribuir uma venda a um afiliado de forma incorreta;
    • Violação das regras do programa: quando o afiliado utiliza métodos não permitidos para promover os produtos ou serviços, como spam, compra de tráfego pago sem autorização, etc.

    Um dos principais pontos sobre as comissões indevidas é que elas podem afetar marcas das mais diferentes formas, tanto na eficiência de suas campanhas pagas, quanto na relação com seus parceiros e gastos. 

    Confira abaixo as três principais questões negativas causadas por desvios de atribuição e comissões indevidas:

    Aumento do CPC institucional da marca

    Como as palavras-chave da empresa estão sendo utilizadas de forma não autorizada, é comum que as comissões indevidas aumentem o custo por clique das campanhas.

    Dessa forma, a marca não consegue ver retornos expressivos em suas estratégias de marketing, já que esse valor está sendo alterado. 

    Aumento de gastos financeiros 

    Essa, que é uma das principais consequências das comissões indevidas, é também um dos piores pesadelos das marcas. Afinal, todo gasto desnecessário diminui o montante que poderia ser investido em ações realmente orientadas para os objetivos da companhia. 

    Porém, para tratar sobre esse aumento de gastos, é preciso considerar todo o panorama envolvido nestes casos. Isso porque, além do aumento do CPC institucional, esse tipo de concorrência desleal ainda aumenta os gastos da empresa com comissões e ações que não geraram retorno ou valor real. 

    Além disso, ainda existe o risco de que esses processos se tornem judiciais, o que, além de envolver investimentos financeiros, ainda envolve o desperdício de tempo de grande parte da equipe na resolução de ações litigiosas burocráticas e lentas.

    Aumento da desconfiança entre afiliados e anunciantes

    Por fim, outro principal resultado dos desvios de atribuição e pagamento de comissão indevida é a criação de um clima constante de desconfiança entre anunciantes e afiliados. Afinal, eles podem gerar acusações errôneas e quebrar o vínculo harmonioso existente até então.

    A Branddi reuniu três dicas práticas para ajudar a sua marca a lidar de forma mais transparente e positiva com seus parceiros.

    Dica 1: Crie regras objetivas e claras para a sua política de afiliação: estabelecer diretrizes claras sobre o que é ou não permitido no programa de afiliação da sua marca reduz a possibilidade da existência de “áreas cinzas”. Isto é, todos saberão o que é ou não esperado e estarão cientes sobre os limites que não poderão ser cruzados.

    Dica 2: Realize auditorias regulares: a realização de auditorias regulares garante que todos os afiliados continuem em conformidade. Dessa forma, a sua marca consegue formar parcerias muito mais alinhadas e duradouras.

    Dica 3: Priorize um monitoramento constante: monitorar ativamente os termos e elementos exclusivos da sua marca é um passo essencial para encontrar ocorrências suspeitas antes que elas firam a sua empresa. 

  • Black Friday: como aumentar as vendas e se dar bem na data utilizando automação de WhatsApp

    Black Friday: como aumentar as vendas e se dar bem na data utilizando automação de WhatsApp

    De acordo com a Pesquisa de Intenção de compra Black Friday 2024, elaborada pela Wake em parceria com a OpinionBox, 66% dos consumidores brasileiros pretendem comprar algum produto na Black Friday deste ano. O relatório, que também aborda questões relacionadas à experiência do consumidor, aponta que o WhatsApp é um dos meios preferidos de interação dos clientes (30,1%) com as empresas quando o assunto é comunicação e propagandas da marca.

    Neste aspecto, o estudo Ranking Cielo-SBVC, elaborado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostrou que 46% das maiores varejistas que atuam no Brasil utilizam o WhatsApp como ferramenta de vendas. Ao mesmo passo, a pesquisa Panorama de Vendas 2024, elaborada pela RD Station, revelou que 70% dos profissionais de venda declaram que a rede é o canal mais eficaz no contato com o cliente.

    A partir desse cenário, Marcos Schütz, CEO da VendaComChat, rede de franquias especializada nos serviços de automação do Whatsapp, alerta para o fato de que iniciar ações automatizadas no aplicativo de mensagens instantâneas antes da Black Friday potencializam as vendas e melhoram a experiência do cliente. “Campanhas prévias ajudam, não apenas expandir a base de contatos como também a criar expectativa nos consumidores. Ao anunciar ofertas e descontos especiais que estarão disponíveis, as marcas despertam o interesse e a excitação, incentivando os clientes a se planejarem para as compras”, explica.

    Segundo o executivo, ferramentas de automação do WhatsApp oferecem várias funcionalidades projetadas para maximizar a eficiência do atendimento ao cliente e, consequentemente, ampliar as vendas. Isso porque, por meio do recurso, é possível atender um volume maior de consumidores simultaneamente, criar senso de urgência sobre as ofertas, responder perguntas frequentes e resolver problemas comuns com chatbot, além de gerenciar o fluxo de mensagens. “Essas capacidades de automatização asseguram que o serviço ao cliente seja não apenas rápido, mas também de alta qualidade, mesmo quando o volume de interações é significativamente maior”, comenta Marcos.

    Conforme o CEO da VendaComChat, alguns recursos são cruciais para se destacar durante a Black Friday, confira:


    Análise de DadosFerramentas de automação do WhatsApp viabilizam a coleta e a análise de dados dos clientes, de modo que os vendedores podem entender melhor os padrões de compra e otimizar as estratégias de marketing e vendas durante a Black Friday. “Esse tipo de ferramenta permite criar e enviar ofertas personalizadas com base no histórico de compra do cliente. Durante datas de alta demanda, isso pode ser usado para oferecer descontos exclusivos que são mais propensos a converter vendas, com base nas preferências e comportamento de compra anteriores dos consumidores”, esclarece Marcos.

    Programação de alertas sobre ofertas relâmpago e estoque limitado

    Por meio de mensagens automáticas, os varejistas podem avisar os clientes sobre o lançamento de futuras ofertas, promoções relâmpagos e sobre o estoque dos produtos mais desejados. Segundo Schütz, isso mantém os clientes informados e atentos até o início das promoções, motivando compras imediatas. 

    Gerenciamento no pico de atendimento

    O sistema pode mecanizar o agendamento de confirmações ou lembretes, reduzindo a carga administrativa sobre os funcionários, de modo a evitar atrasos ou confusões. Além disso, em períodos de alto tráfego, o gerenciamento de mensagens recebidas garante que todas sejam atendidas de forma oportuna, mantendo a qualidade e a rapidez do atendimento.

    Personalização de agradecimentos e solicitação de feedbacks

    Por último, o CEO ressalta que realizar um pós-venda eficiente é crucial para fidelizar os clientes adquiridos durante datas sazonais do varejo e por isso recomenda, “envie mensagens de agradecimento personalizadas após a compra, usando o nome do cliente e mencionando especificamente o produto adquirido. Isso mostra apreço e reconhecimento por ele. Além disso, enviar pesquisas de satisfação logo após a conclusão de um atendimento, pode proporcionar um feedback instantâneo que deve ser usado para ajustes rápidos em tempo real”, finaliza.