Tag: Dicas

  • Posicionamento é o segredo para vender mais a partir das redes sociais

    Posicionamento é o segredo para vender mais a partir das redes sociais

    Na era das redes sociais, um simples pão pode conquistar mais seguidores e engajamento do que muitas marcas estabelecidas. Um exemplo curioso aconteceu com um perfil dedicado a postar fotos deste produto, que, em apenas 33 dias, acumulou mais de 60 mil seguidores. O segredo? Consistência, criatividade e o uso estratégico de desafios para atrair o público. 

    Uma recente pesquisa intitulada “Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil”, realizada em parceria entre Resultados Digitais, Mundo do Marketing, Rock Content e Vendas B2B, revelou que 94% das empresas brasileiras adotam o marketing digital como estratégia principal de crescimento. Além disso, a pesquisa indicou que 50,9% das empresas investem entre 1% e 2% do faturamento em ações nesse tipo de estratégia, enquanto 17,5% destinam entre 3% e 4%. Por outro lado, dados da consultoria Gartner mostram que os investimentos globais em marketing aumentaram de 6,4% em 2021 para 9,5% em 2022.

    De acordo com Samuel Pereira, especialista em audiência e escala digital, este fenômeno reforça uma lição essencial: quando a marca adota um planejamento consistente e intrigante nas plataformas, o jogo muda completamente. “O posicionamento digital tem o poder de transformar a percepção do público e, consequentemente, a história de qualquer negócio. Publicar regularmente, criando conteúdo que desperte interesse, pode ser a chave para escalar as vendas através do crescimento da audiência”, diz.

    Para ele, as marcas que se destacam nas redes sociais não estão simplesmente vendendo um produto ou serviço, mas sim construindo uma comunidade. Quando uma corporação se posiciona de forma estratégica, o público não apenas segue, mas se engaja, se identifica e, o mais importante, se fideliza.

    Como se posicionar nas redes sociais

    Ao desenvolver uma estratégia eficaz de social branding, as marcas aumentam sua visibilidade, ao mesmo tempo que fortalecem sua identidade, geram maior engajamento e criam uma base de seguidores fiéis. “Além disso, esse posicionamento nas redes sociais permite um ciclo virtuoso onde o crescimento da audiência resulta em maior confiança, lealdade e, claro, aumento de conversão”, pontua o especialista.

    Este case do pão e outras histórias semelhantes mostram que qualquer negócio, independentemente do seu tamanho, pode alcançar um público considerável e impulsionar as vendas ao utilizar as plataformas de forma inteligente e estratégica. O primeiro passo é entender que consistência, autenticidade e a capacidade de gerar valor para o público são os principais motores de sucesso no mundo digital.

  • Dados inteligentes: Como otimizar o processo de aquisição de talentos e melhorar a performance do recrutamento

    Dados inteligentes: Como otimizar o processo de aquisição de talentos e melhorar a performance do recrutamento

    Em um mercado de recrutamento cada vez mais competitivo, usar dados de forma inteligente virou uma das principais formas para encontrar e contratar os melhores talentos. Empresas que aproveitam a tecnologia e as análises de dados no processo seletivo saem na frente quando o assunto é atrair e reter profissionais qualificados. 

    Para Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs, “o uso de dados bem aplicados muda completamente a forma como os recrutadores enxergam e escolhem os candidatos, trazendo mais eficiência e precisão para as contratações”. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, empresas que utilizam dados de forma estratégica no recrutamento têm 30% mais chances de acertar na contratação em menos tempo. 

    Estratégias para usar dados no recrutamento

    1. Análise preditiva para identificar padrõesUma das grandes inovações que os recrutadores têm à disposição é a análise preditiva. Usando algoritmos para identificar padrões em currículos, avaliações e desempenhos, é possível prever quais candidatos têm mais chances de sucesso em uma determinada vaga. “Com a análise preditiva, conseguimos montar perfis mais adequados baseados em sucessos anteriores, o que ajuda a reduzir a subjetividade nas decisões”, comenta Hosana.
    2. Acompanhamento de métricas de desempenhoOutro ponto essencial é monitorar as métricas de desempenho do processo de recrutamento, como o tempo para fechar uma vaga, a taxa de aceitação de ofertas e a retenção de novos funcionários. Essas métricas ajudam a identificar gargalos e encontrar oportunidades de melhoria. De acordo com um estudo feito pelo LinkedIn, cerca de 76%  dos recrutadores respondentes acreditam que para aumentar a eficiência do processo seletivo, é necessária a utilização de métricas avançadas.
    3. Inteligência Artificial (IA) para triagem de candidatosA IA vem se tornando uma grande aliada na triagem de currículos, acelerando a seleção inicial e identificando candidatos mais alinhados às necessidades da vaga. “No Infojobs, usamos IA para otimizar a triagem e análise de currículos, permitindo que a gente foque nos candidatos com real potencial nas demais etapas”, explica Hosana.
    4. Melhorando a experiência do candidatoAlém de otimizar a seleção, os dados ajudam a personalizar a experiência do candidato. Com feedbacks estruturados e avaliações, é possível identificar falhas no processo e aprimorar a jornada do candidato, garantindo uma experiência positiva. “Quando usamos dados para entender melhor a jornada do candidato, conseguimos não apenas otimizar o processo seletivo, mas também tornar essa experiência mais humana e personalizada. Um processo bem conduzido pode ser decisivo na aceitação da oferta,” explica Hosana.

    Tendências futuras no uso de dados

    Para Hosana, o futuro da aquisição de talentos está fortemente ligado à capacidade das empresas de interpretar e aplicar os dados eficientemente. “Estamos apenas no início do uso de dados no recrutamento. Ainda há muito espaço para crescer, e as empresas que conseguirem integrar essas ferramentas de maneira estratégica, ajustando seus processos continuamente, estarão mais preparadas para competir no mercado e conquistar os melhores profissionais”, afirma.

    Ela acrescenta que o diferencial não está apenas na quantidade de dados, mas na qualidade e na capacidade de transformá-los em insights acionáveis. “Não basta acumular informações. O verdadeiro desafio é saber o que fazer com esses dados e como utilizá-los para personalizar cada etapa do recrutamento, desde a atração até a retenção de talentos”, ressalta.

    Além disso, Hosana acredita que a evolução das tecnologias, como a Inteligência Artificial e as análises preditivas, permitirá um nível de personalização nunca visto antes no processo seletivo. “Estamos falando de processos que serão cada vez mais ágeis e assertivos, onde recrutadores poderão antecipar comportamentos, prever necessidades e ajustar estratégias em tempo real, com base em dados concretos.”, conclui.

  • Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Em tempos de incerteza econômica, a educação financeira é primordial para aqueles que buscam evitar o endividamento e alcançar a realização de sonhos, como a compra de um imóvel, e objetivos de longo prazo, como a garantia de uma aposentadoria confortável.

    De acordo com o Banco Central e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em 2023, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde, com quase 80% das famílias em débito. Isso reforça a importância de uma gestão financeira consciente, baseada em planejamento e organização, para conquistar a tão almejada estabilidade econômica.

    Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, a educação financeira tem o potencial de transformar vidas, ensinando desde a criação de um orçamento pessoal até estratégias de investimento. Consultorias financeiras que focam nessa questão oferecem estratégias personalizadas que ajudam a proteger o patrimônio. “Uma consultoria deve ir muito além de oferecer produtos financeiros, deve preparar as pessoas para um futuro próspero e seguro. Ao oferecer um planejamento adaptado às necessidades de cada um, conseguimos desenvolver uma estratégia sólida alinhada aos seus objetivos de vida”, explica.

    Mudança na mentalidade de investimento

    Apesar dos desafios, os brasileiros, tradicionalmente mais focados em poupança, têm começado a explorar outros instrumentos financeiros mais rentáveis. Em 2023, o país viu um aumento de 10% no número de investidores em títulos públicos, com mais de 2 milhões de pessoas investindo no Tesouro Direto, segundo dados do Banco Central. “Isso reflete uma mudança na mentalidade financeira, com mais pessoas buscando proteger seus recursos de forma estratégica, mas muitos ainda têm dúvidas de como continuar explorando essas oportunidades de investimento”, pontua Jenni.

    O método SIM (Sustentação, Investimento e Multiplicação), utilizado pela Invest4U, tem como objetivo proporcionar um plano de vida que considere tanto a proteção quanto a multiplicação do patrimônio dos clientes. “A educação financeira é a base para qualquer conquista de longo prazo. Quando as pessoas entendem como gerenciar seus recursos de forma eficiente, eles passam a investir com mais segurança e clareza, e isso abre portas para a realização de sonhos que antes pareciam distantes”, explica a CEO.

    Investimentos para um futuro próspero

    Para aqueles que desejam uma renda confortável após o fim da carreira, é importante começar a investir cedo, priorizando opções como renda fixa, previdência privada e títulos públicos, pois oferecem estabilidade e previsibilidade de retornos. “O Tesouro IPCA+, por exemplo, é um título muito procurado, já que combina a variação da inflação com uma taxa prefixada, protegendo o poder de compra dos investidores ao longo do tempo”, ressalta Jenni.

    A previdência privada, com suas modalidades PGBL e VGBL, também é uma ferramenta interessante, especialmente para quem busca sucessão patrimonial devido ao benefício fiscal que permite deduções de até 12% na renda tributável, como é o caso da PGBL. “Com aportes mensais moderados, esses produtos podem garantir rendimentos que sustentem uma renda passiva no futuro, sem comprometer o capital acumulado”, recomenda a especialista.

  • Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Em tempos de incerteza econômica, a educação financeira é primordial para aqueles que buscam evitar o endividamento e alcançar a realização de sonhos, como a compra de um imóvel, e objetivos de longo prazo, como a garantia de uma aposentadoria confortável.

    De acordo com o Banco Central e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em 2023, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde, com quase 80% das famílias em débito. Isso reforça a importância de uma gestão financeira consciente, baseada em planejamento e organização, para conquistar a tão almejada estabilidade econômica.

    Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, a educação financeira tem o potencial de transformar vidas, ensinando desde a criação de um orçamento pessoal até estratégias de investimento. Consultorias financeiras que focam nessa questão oferecem estratégias personalizadas que ajudam a proteger o patrimônio. “Uma consultoria deve ir muito além de oferecer produtos financeiros, deve preparar as pessoas para um futuro próspero e seguro. Ao oferecer um planejamento adaptado às necessidades de cada um, conseguimos desenvolver uma estratégia sólida alinhada aos seus objetivos de vida”, explica.

    Mudança na mentalidade de investimento

    Apesar dos desafios, os brasileiros, tradicionalmente mais focados em poupança, têm começado a explorar outros instrumentos financeiros mais rentáveis. Em 2023, o país viu um aumento de 10% no número de investidores em títulos públicos, com mais de 2 milhões de pessoas investindo no Tesouro Direto, segundo dados do Banco Central. “Isso reflete uma mudança na mentalidade financeira, com mais pessoas buscando proteger seus recursos de forma estratégica, mas muitos ainda têm dúvidas de como continuar explorando essas oportunidades de investimento”, pontua Jenni.

    O método SIM (Sustentação, Investimento e Multiplicação), utilizado pela Invest4U, tem como objetivo proporcionar um plano de vida que considere tanto a proteção quanto a multiplicação do patrimônio dos clientes. “A educação financeira é a base para qualquer conquista de longo prazo. Quando as pessoas entendem como gerenciar seus recursos de forma eficiente, eles passam a investir com mais segurança e clareza, e isso abre portas para a realização de sonhos que antes pareciam distantes”, explica a CEO.

    Investimentos para um futuro próspero

    Para aqueles que desejam uma renda confortável após o fim da carreira, é importante começar a investir cedo, priorizando opções como renda fixa, previdência privada e títulos públicos, pois oferecem estabilidade e previsibilidade de retornos. “O Tesouro IPCA+, por exemplo, é um título muito procurado, já que combina a variação da inflação com uma taxa prefixada, protegendo o poder de compra dos investidores ao longo do tempo”, ressalta Jenni.

    A previdência privada, com suas modalidades PGBL e VGBL, também é uma ferramenta interessante, especialmente para quem busca sucessão patrimonial devido ao benefício fiscal que permite deduções de até 12% na renda tributável, como é o caso da PGBL. “Com aportes mensais moderados, esses produtos podem garantir rendimentos que sustentem uma renda passiva no futuro, sem comprometer o capital acumulado”, recomenda a especialista.

  • 30% dos produtos comprados online são devolvidos: a logística reversa fortalece a economia circular e ESG

    30% dos produtos comprados online são devolvidos: a logística reversa fortalece a economia circular e ESG

    De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu 27% no último ano, movimentando cerca de R$186 bilhões. A expectativa é de que até o final de 2024 esse valor alcance R$205,11 bilhões, com 418,6 milhões de pedidos, e um número de compradores que pode chegar a 91 milhões.

    Um estudo da Invesp revela que 30% dos produtos comprados online são devolvidos, um número muito superior ao das lojas físicas, onde a taxa de devolução é de 8,89%. Essa alta taxa de devoluções não apenas representa um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também gera um impacto ambiental considerável.

    Como explica o CEO da plataforma de leilões online Kwara, Thiago da Mata, “O aumento da demanda de compradores online resulta em um volume significativo de devoluções, tornando essencial uma gestão eficaz desses itens. Executar a venda dos bens  de logística reversa através de leilão se torna uma solução ágil e transparente para gerir o retorno desses produtos de forma eficiente, rentável e ecológica”. Ou seja, com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, as devoluções de produtos têm aumentado significativamente, impulsionando a prática da logística reversa, uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e eficiência operacional.  

    Por que os leilões de reaproveitamento são eficazes?

    A pesquisa “E-commerce Trends 2024”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, mostra que a maioria dos consumidores começou a comprar online nos últimos cinco anos. Entre os entrevistados, 64% afirmaram que a frequência de compras aumentou nos últimos 12 meses, com 85% comprando online ao menos uma vez por mês e 62% realizando até cinco compras mensais. 

    “Esse crescimento no número de compras e novos adeptos ao modelo online está diretamente ligado ao aumento no volume de devoluções de produtos, reforçando a importância de soluções sustentáveis. Essa prática não só desafoga os centros logísticos, como também proporciona aos consumidores a chance de comprar produtos com descontos de até 90% em relação ao preço de referência do mercado, incentivando um consumo mais consciente.”, afirma Thiago.

    Em vez de descartar os produtos devolvidos, muitas empresas optam por leiloar esses itens, oferecendo aos consumidores a oportunidade de adquirir produtos que nunca chegaram ao destino final a preços reduzidos. Para as empresas, essa prática permite recuperar rapidamente parte do valor investido, além de reduzir o acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição. Isso também promove a economia circular, reduzindo o desperdício e fomentando a sustentabilidade.

    Leilões de logística reversa e as práticas ESG

    Os leilões de recuperação de ativos não só minimizam o impacto ambiental, como também estão alinhados às práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance), promovendo transparência e eficiência na gestão de recursos. Segundo o Instituto de Logística Reversa, a implementação de um programa eficaz pode reduzir em até 30% o desperdício de materiais, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos. 

    Para da Mata, as empresas que adotam essas soluções demonstram um compromisso sólido com a responsabilidade social e ambiental, fortalecendo sua imagem perante um público cada vez mais atento às práticas ESG. “Ao dar um destino duradouro às mercadorias devolvidas, às empresas reforçam suas responsabilidades ambientais e sociais, atendendo às expectativas de consumidores que valorizam a preservação ambiental”.

    Conforme a McKinsey & Company, 60% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis, evidenciando a importância de integrar a técnica aos modelos de negócios.

    Além dos benefícios ambientais, os leilões de produtos devolvidos oferecem vantagens financeiras. As empresas conseguem recuperar parte do valor investido, enquanto os consumidores têm acesso a produtos a preços competitivos no mercado secundário. Essa prática também se alinha aos princípios de governança, que priorizam a transparência e a eficiência na gestão de recursos.

    Como funcionam os leilões de logística reversa?

    Nos leilões de logística reversa, itens que seriam descartados, como equipamentos eletrônicos, móveis, máquinas industriais e diversos outros tipos de itens são recuperados por empresas e colocados à venda em leilões, que ocorrem principalmente em plataformas online especializadas, conectando compradores a esses ativos de forma ágil e eficiente. 

    “Ao adotar estratégias de desativação utilizando a ferramenta de leilões online, as empresas têm a oportunidade não apenas de liberar capital rapidamente, mas também de otimizar seus recursos eficazmente. Os leilões oferecem uma plataforma dinâmica e global que permite às empresas alcançar uma ampla base de potenciais compradores, maximizando assim o valor de seus ativos. É uma abordagem essencial para empresas que buscam agilidade, eficiência e lucratividade em um mercado competitivo em constante evolução.”, comenta o CEO. 

    Para Thiago, “ao desmobilizar bens por meio de leilões online, as empresas criam um processo que pode se tornar recorrente, além de terceirizar a divulgação e até mesmo processos de inventário e cobrança. Além disso, o formato de leilão permite que as empresas criem uma cadência de venda de forma que minimize o risco de itens ficarem parados no estoque, transformando ativos ociosos em capital líquido de forma rápida e eficiente”.

    Com o aumento de 16,5% no número de lojas virtuais em 2023, que agora somam mais de 1,9 milhão, conforme levantamento do “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, a logística reversa e seus leilões se tornam ainda mais essenciais para garantir que o crescimento do e-commerce no Brasil siga um caminho sustentável e lucrativo. “Portanto, essa prática é vital para empresas que buscam expandir no comércio eletrônico de forma responsável, contribuindo para a economia circular e integrando práticas ESG que atendam às demandas de consumidores, da empresa e dos investidores”, conclui Thiago.

  • 30% dos produtos comprados online são devolvidos: a logística reversa fortalece a economia circular e ESG

    30% dos produtos comprados online são devolvidos: a logística reversa fortalece a economia circular e ESG

    De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu 27% no último ano, movimentando cerca de R$186 bilhões. A expectativa é de que até o final de 2024 esse valor alcance R$205,11 bilhões, com 418,6 milhões de pedidos, e um número de compradores que pode chegar a 91 milhões.

    Um estudo da Invesp revela que 30% dos produtos comprados online são devolvidos, um número muito superior ao das lojas físicas, onde a taxa de devolução é de 8,89%. Essa alta taxa de devoluções não apenas representa um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também gera um impacto ambiental considerável.

    Como explica o CEO da plataforma de leilões online Kwara, Thiago da Mata, “O aumento da demanda de compradores online resulta em um volume significativo de devoluções, tornando essencial uma gestão eficaz desses itens. Executar a venda dos bens  de logística reversa através de leilão se torna uma solução ágil e transparente para gerir o retorno desses produtos de forma eficiente, rentável e ecológica”. Ou seja, com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, as devoluções de produtos têm aumentado significativamente, impulsionando a prática da logística reversa, uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e eficiência operacional.  

    Por que os leilões de reaproveitamento são eficazes?

    A pesquisa “E-commerce Trends 2024”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, mostra que a maioria dos consumidores começou a comprar online nos últimos cinco anos. Entre os entrevistados, 64% afirmaram que a frequência de compras aumentou nos últimos 12 meses, com 85% comprando online ao menos uma vez por mês e 62% realizando até cinco compras mensais. 

    “Esse crescimento no número de compras e novos adeptos ao modelo online está diretamente ligado ao aumento no volume de devoluções de produtos, reforçando a importância de soluções sustentáveis. Essa prática não só desafoga os centros logísticos, como também proporciona aos consumidores a chance de comprar produtos com descontos de até 90% em relação ao preço de referência do mercado, incentivando um consumo mais consciente.”, afirma Thiago.

    Em vez de descartar os produtos devolvidos, muitas empresas optam por leiloar esses itens, oferecendo aos consumidores a oportunidade de adquirir produtos que nunca chegaram ao destino final a preços reduzidos. Para as empresas, essa prática permite recuperar rapidamente parte do valor investido, além de reduzir o acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição. Isso também promove a economia circular, reduzindo o desperdício e fomentando a sustentabilidade.

    Leilões de logística reversa e as práticas ESG

    Os leilões de recuperação de ativos não só minimizam o impacto ambiental, como também estão alinhados às práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance), promovendo transparência e eficiência na gestão de recursos. Segundo o Instituto de Logística Reversa, a implementação de um programa eficaz pode reduzir em até 30% o desperdício de materiais, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos. 

    Para da Mata, as empresas que adotam essas soluções demonstram um compromisso sólido com a responsabilidade social e ambiental, fortalecendo sua imagem perante um público cada vez mais atento às práticas ESG. “Ao dar um destino duradouro às mercadorias devolvidas, às empresas reforçam suas responsabilidades ambientais e sociais, atendendo às expectativas de consumidores que valorizam a preservação ambiental”.

    Conforme a McKinsey & Company, 60% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis, evidenciando a importância de integrar a técnica aos modelos de negócios.

    Além dos benefícios ambientais, os leilões de produtos devolvidos oferecem vantagens financeiras. As empresas conseguem recuperar parte do valor investido, enquanto os consumidores têm acesso a produtos a preços competitivos no mercado secundário. Essa prática também se alinha aos princípios de governança, que priorizam a transparência e a eficiência na gestão de recursos.

    Como funcionam os leilões de logística reversa?

    Nos leilões de logística reversa, itens que seriam descartados, como equipamentos eletrônicos, móveis, máquinas industriais e diversos outros tipos de itens são recuperados por empresas e colocados à venda em leilões, que ocorrem principalmente em plataformas online especializadas, conectando compradores a esses ativos de forma ágil e eficiente. 

    “Ao adotar estratégias de desativação utilizando a ferramenta de leilões online, as empresas têm a oportunidade não apenas de liberar capital rapidamente, mas também de otimizar seus recursos eficazmente. Os leilões oferecem uma plataforma dinâmica e global que permite às empresas alcançar uma ampla base de potenciais compradores, maximizando assim o valor de seus ativos. É uma abordagem essencial para empresas que buscam agilidade, eficiência e lucratividade em um mercado competitivo em constante evolução.”, comenta o CEO. 

    Para Thiago, “ao desmobilizar bens por meio de leilões online, as empresas criam um processo que pode se tornar recorrente, além de terceirizar a divulgação e até mesmo processos de inventário e cobrança. Além disso, o formato de leilão permite que as empresas criem uma cadência de venda de forma que minimize o risco de itens ficarem parados no estoque, transformando ativos ociosos em capital líquido de forma rápida e eficiente”.

    Com o aumento de 16,5% no número de lojas virtuais em 2023, que agora somam mais de 1,9 milhão, conforme levantamento do “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, a logística reversa e seus leilões se tornam ainda mais essenciais para garantir que o crescimento do e-commerce no Brasil siga um caminho sustentável e lucrativo. “Portanto, essa prática é vital para empresas que buscam expandir no comércio eletrônico de forma responsável, contribuindo para a economia circular e integrando práticas ESG que atendam às demandas de consumidores, da empresa e dos investidores”, conclui Thiago.

  • O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

    Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

    Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

    Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

    A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

    O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

    Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

    Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

    A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

    Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

  • O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

    Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

    Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

    Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

    A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

    O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

    Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

    Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

    A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

    Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

  • Saiba como startups devem lidar com o Vale da Morte

    Saiba como startups devem lidar com o Vale da Morte

    A expressão “Vale da Morte” é muito conhecida no mercado de startups por descrever uma fase crítica no ciclo de vida do negócio. Normalmente, trata-se do período em que as empresas estão mais vulneráveis, ou seja, entre o estágio de desenvolvimento do produto e o ponto em que a startup começa a gerar receita para cobrir os custos operacionais.

    Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral sobre as causas da mortalidade de startups brasileiras indicou que ao menos 25% delas deixam de existir no primeiro ano e 50% delas já estão fechadas até o quarto ano de vida. Mas por que isso acontece?

    Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, o “Vale da Morte” ou “Death Valley”, é a fase do ciclo de vida de uma startup em que se enfrentam altos desafios financeiros, tornando a startup muito propensa ao fracasso. “Podemos dizer que o vale da morte é quase um tudo ou nada, afinal, a alta criticidade desse período é o que vai determinar se o negócio vai ou não sobreviver”, afirma. 

    De acordo com Marilucia, durante o Vale da Morte, a startup já gastou uma parte significativa de seu capital inicial, entretanto, ainda não alcançou uma receita estável ou lucrativa. “A fase do Vale da Morte geralmente acontece após o primeiro investimento, quando o produto já está desenvolvido, análises de mercado já foram feitas e a ideia foi validada com clientes, contudo a startup ainda não gera receita e lucro o bastante para se manter. Ou seja, é uma fase em que ela precisa de recursos”, explica. 

    A executiva ressalta que, apesar de parecer assustador, é preciso considerar que todo empreendedor passa pelo Vale da Morte ao começar uma startup. “É um processo natural que faz parte do ciclo de amadurecimento do negócio. O segredo é ter a capacidade racional e financeira para passar por essa fase de forma rápida e com a menor quantidade de riscos possível”, avalia.

    A preparação para o Vale da Morte, segundo Marilucia Pertile, requer a consciência de que será necessário muito trabalho, dedicação e resiliência. “É preciso trazer pessoas que ajudem e também lidar com certa flexibilidade para encarar um plano B ou C. Além disso, buscar mentores e investidores deve fazer parte do processo”, diz ela. 

    Para uma superação mais rápida do Vale da Morte, a co-fundadora da Start Growth sugere que a startup busque parceiros que possam ajudar com contrapartidas não financeiras e que também procure por algum cliente expressivo que esteja disposto a aprender e que ajude a validar hipóteses em busca do market fit.

  • Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

    Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

    A recuperação judicial é um dos sinais mais preocupantes de que uma empresa enfrenta graves problemas financeiros. Para evitar chegar a esse ponto, é fundamental que as pequenas e médias empresas (PMEs) gerenciem suas finanças de maneira inteligente e estratégica. As fintechs têm desempenhado um papel crucial nesse processo, oferecendo soluções que ajudam as empresas a evitar crises financeiras extremas.

    A gravidade do problema torna-se evidente nos recentes recordes de pedidos de recuperação judicial feitos por essas empresas. Em julho, as PMEs registraram 166 solicitações, representando 72,8% do total de 228 pedidos feitos por empresas de todos os tamanhos — o maior resultado para o mês desde o início da série histórica da Serasa Experian em 2005.

    Esses números evidenciam a falta de uma gestão financeira saudável, que leva muitas PMEs ao limite de suas capacidades, obrigando-as a buscar proteção judicial para renegociar suas dívidas. As fintechs oferecem uma abordagem mais eficiente e personalizada para a gestão financeira, permitindo que as PMEs organizem melhor seus fluxos de caixa e façam uma administração responsável de seus compromissos. Por meio de ferramentas inovadoras, essas empresas ajudam as PMEs a compreender suas finanças em detalhe e a tomar decisões baseadas em dados, o que é essencial para evitar atrasos nos pagamentos, inadimplência e a necessidade de recorrer à recuperação judicial.

    Uma gestão de crédito eficaz é essencial principalmente para as pequenas e médias empresas (PMEs), já que o acesso a financiamentos geralmente depende da clareza e exatidão na demonstração do fluxo de caixa. Empresas que não conseguem mostrar seus resultados de maneira clara enfrentam dificuldades para obter empréstimos de bancos e outras entidades financeiras. Quando o crédito é necessário, ele frequentemente vem com altas taxas, como cheque especial ou capital de giro, que podem comprometer a saúde financeira do negócio.

    Com condições de pagamento mais flexíveis e taxas de juros reduzidas, as PMEs conseguem manter um fluxo de caixa saudável, fortalecer suas relações comerciais e focar no crescimento do negócio sem a preocupação constante com crises financeiras. No Brasil, onde aproximadamente 8 milhões de empresas são PMEs representando 30% do PIB, mas recebem apenas 7,5% do crédito disponível, a atuação das fintechs se torna fundamental para melhorar essa discrepância e fomentar o desenvolvimento econômico do setor.

    Com abordagem inovadora e personalizada, a Justa e outras fintechs estão transformando a forma como as PMEs lidam com suas finanças, garantindo que essas empresas tenham o apoio necessário para crescer e prosperar. O sistema de “split”, que automatiza a divisão de pagamentos em transações comerciais permite que o valor pago em uma única transação seja automaticamente dividido entre diferentes partes envolvidas, garantindo segurança, economia de tempo para os participantes.

    O split é especialmente útil para PMEs que precisam garantir pagamentos recorrentes e evitar a bitributação. Por exemplo, quando um cliente realiza uma compra em uma loja, o valor pode ser dividido em tempo real entre o estabelecimento e o prestador de serviço, sem necessidade de etapas adicionais ou processos manuais. Esse sistema é um reflexo do avanço tecnológico nos meios de pagamento e ajuda a reduzir o risco de inadimplência, proporcionando um gerenciamento financeiro mais eficiente.

    *Eduardo Vils é presidente da fintech Justa, cuja missão é tornar o mercado mais Justo.