Tag: Dicas

  • Como a tecnologia pode contribuir para superar importantes desafios logísticos?

    Como a tecnologia pode contribuir para superar importantes desafios logísticos?

    Nos últimos anos, o setor de logística tem experimentado um crescimento significativo. Recentemente, a empresa americana Mordor Intelligence divulgou dados que apontam que este valor está projetado para crescer em média 4,30% ao ano, atingindo S$129,3 bilhões até 2029 apenas no Brasil, o que, em conversão direta, representa cerca de R$645 bilhões.

    No entanto, paralelamente a esta evolução, o setor tem enfrentado uma série de desafios complexos e interconectados, sobretudo no nosso país, considerando a complexidade da malha viária, que, em muitas regiões, é bastante precária. Atrelado a isso, é fundamental destacar a ineficiência do transporte multimodal e a necessidade de conectar pontos distantes com infraestrutura limitada. Assim, as empresas precisam lidar diariamente com problemas que vão desde atrasos nas entregas até o alto custo de operação. Isso tudo com a crescente demanda por entregas rápidas e a expectativa por maior eficiência operacional que colocam uma pressão ainda maior sobre o setor.

    Outro obstáculo complexo enfrentado pelo setor logístico está relacionado à segurança, que é agravada pelos altos índices de criminalidade que impactam diretamente as operações. A tecnologia surge, então, como uma aliada estratégica na mitigação de riscos, oferecendo soluções capazes de aumentar a proteção de cargas e otimizar a segurança das rotas. Ferramentas como rastreamento em tempo real, sistemas de monitoramento avançado e plataformas de gestão de risco permitem maior visibilidade, além de uma resposta mais ágil e eficaz a possíveis ocorrências. 

    Nesse sentido, a adoção e integração de tecnologias avançadas se torna uma escolha assertiva para organizações que visam superar esses desafios históricos e emergentes, como também progredir em sua produtividade e lucratividade. A automação, o uso de drones, a análise de dados em tempo real e a inteligência artificial (IA) são algumas das ferramentas que têm o poder de transformar o setor, permitindo a criação de novas oportunidades para otimização dos serviços. A seguir, destaco as principais aplicações da integração de inovações à área:

    1. Otimização de rotas e planejamento de entregas

    A eficiência no planejamento de rotas é fundamental para reduzir custos e melhorar o tempo de entrega. Tecnologias como Big Data e IA têm revolucionado essa área. Algoritmos de otimização de rotas, que analisam dados em tempo real, permitem que as empresas ajustem os trajetos com base em condições de tráfego, clima e outros fatores imprevistos. Isso não apenas reduz o tempo de viagem, mas também minimiza o consumo de combustível e as emissões de carbono.

    2. Rastreamento e visibilidade em tempo real

    O rastreamento em tempo real é uma das inovações mais significativas na logística moderna. Sistemas de GPS, RFID e IoT (Internet das Coisas) permitem o monitoramento contínuo das mercadorias durante o transporte. Isso proporciona visibilidade total para as empresas e seus clientes, possibilitando a identificação rápida de quaisquer problemas e a tomada de decisões informadas. A capacidade de rastrear cada etapa do processo logístico melhora a transparência e a confiança do cliente.

    3.  Automação e robótica em armazéns

    Sistemas automatizados de armazenamento e recuperação (AS/RS), robôs móveis e veículos autônomos são exemplos de como a tecnologia pode acelerar processos e melhorar a precisão, aumentando a eficiência e reduzindo erros humanos. Robôs podem realizar tarefas repetitivas, como picking e packing, liberando os profissionais para tarefas mais complexas e estratégicas. Além disso, a automação ajuda a minimizar os erros de inventário e otimiza o uso do espaço.

    4. Gestão inteligente de inventário

    A tecnologia também desempenha um papel importante na gestão de inventário. Sistemas baseados em IA e Machine Learning (ML) ajudam as empresas a prever a demanda com maior precisão, ajustando automaticamente os níveis de estoque para evitar excessos ou faltas. Esses sistemas analisam dados históricos e tendências de mercado para otimizar o inventário, reduzindo o custo de armazenagem e melhorando a disponibilidade de produtos.

    5. Planejamento de recursos e cadeia de suprimentos

    O planejamento eficaz da cadeia de suprimentos é a base para uma operação logística bem-sucedida. Ferramentas de planejamento e simulação baseadas em IA ajudam as empresas a criar cenários “e se” e a identificar possíveis gargalos antes que se tornem problemas reais. 

    6. Integração e interoperabilidade

    Soluções tecnológicas modernas promovem a integração entre sistemas de gestão de transporte (TMS), sistemas de gestão de armazéns (WMS) e plataformas de ERP. Essa integração garante que todos os dados relevantes estejam disponíveis em um único lugar, facilitando a tomada de decisões e a coordenação entre as diversas partes da cadeia logística.

    Sem dúvidas, empresas que utilizam essas tecnologias estão reduzindo custos e oferecendo um serviço mais ágil e confiável, superando as barreiras geográficas e de infraestrutura. O Brasil é um país desafiador, mas existem instrumentos capazes de auxiliar as empresas a operarem com mais vantagem competitiva e é fundamental estar atento a essas alternativas.

  • Data & Analytics: o coração operacional

    Data & Analytics: o coração operacional

    A capacidade de tomar decisões estratégicas com base em dados precisos e relevantes é o diferencial competitivo que está definindo quais realmente são as grandes corporações do mercado. A eficácia do Data & Analytics (D&A), no entanto, vai além de simplesmente coletar informações: ela permite transformá-las em insights acionáveis e, principalmente, em ações concretas que impulsionam o crescimento. E isso precisa ser aproveitado.

    O crescimento exponencial do mercado de Data & Analytics

    O mercado de D&A tem experimentado uma expansão em escala global e o Brasil não fica atrás nessa tendência. Segundo dados levantados pela Mordor Intelligence, o mercado brasileiro de Data Analytics deve ultrapassar a marca de US$ 5,53 bilhões até 2029, impulsionado pelo aumento da eficiência dos negócios e pelo uso expandido de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), big data e análises baseadas em Software-as-a-Service.

    Esse momento representa não apenas uma oportunidade para empresas especializadas em tecnologia, mas também um desafio para as grandes corporações que precisam desenvolver estruturas de dados ou selecionar plataformas modernas que coletem, tratem e os disponibilizem de forma inteligente.

    O D&A é responsável por orientar as estratégias de negócios e permitir que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças do mercado. O analytics em tempo real, aliado a ferramentas de inteligência artificial e machine learning, permite a identificação de padrões, previsão de tendências, avaliação de riscos e oportunidades, e otimização de processos – tudo de forma ágil e eficiente. Em um mundo onde a velocidade das decisões pode minimizar a possibilidade de fracasso, o D&A se torna um coração operacional, impulsionando a eficiência e o crescimento sustentável.

    O desafio da transformação digital


    Mesmo que esse poder de transformação seja inegável, a implementação bem-sucedida requer mais do que tecnologia de ponta. O desafio de desenvolver estruturas de dados robustas e integradas, capazes de suportar as demandas de uma grande empresa, exige um investimento significativo em talentos, processos e infraestrutura.

    Para muitas organizações, a alternativa é buscar parcerias estratégicas com empresas especializadas em tecnologia e análise de dados, que ofereçam plataformas flexíveis e soluções personalizadas para atender às necessidades específicas. A abordagem permite que as empresas se beneficiem das mais recentes inovações em D&A, sem a necessidade de manter internamente toda a infraestrutura necessária, ao mesmo tempo em que podem se concentrar em demandas essenciais e na geração de valor para clientes e acionistas.

    O futuro

    Mesmo que o mercado de Data & Analytics continue a expandir e evoluir, as empresas brasileiras enfrentam o desafio de acelerar a jornada de transformação digital e desenvolver uma cultura orientada por dados. Uma pesquisa da PwC em parceria com a Fundação Dom Cabral revelou que a maturidade das empresas brasileiras em relação à transformação digital é de 3,3 em uma escala que vai de um a seis.

    À medida que mais organizações reconhecem o valor estratégico do D&A, líderes e tomadores de decisão devem investir não apenas em tecnologia, mas também em capacitação, governança de dados e uma cultura organizacional que valorize a análise baseada em evidências.

    O futuro pertence às companhias que conseguirem transformar dados em insights, e, consequentemente, insights em ações. Quem deseja ter sucesso e não se atenta a esse aspecto hoje, fará isso amanhã. É questão de tempo.

  • Data & Analytics: o coração operacional

    Data & Analytics: o coração operacional

    A capacidade de tomar decisões estratégicas com base em dados precisos e relevantes é o diferencial competitivo que está definindo quais realmente são as grandes corporações do mercado. A eficácia do Data & Analytics (D&A), no entanto, vai além de simplesmente coletar informações: ela permite transformá-las em insights acionáveis e, principalmente, em ações concretas que impulsionam o crescimento. E isso precisa ser aproveitado.

    O crescimento exponencial do mercado de Data & Analytics

    O mercado de D&A tem experimentado uma expansão em escala global e o Brasil não fica atrás nessa tendência. Segundo dados levantados pela Mordor Intelligence, o mercado brasileiro de Data Analytics deve ultrapassar a marca de US$ 5,53 bilhões até 2029, impulsionado pelo aumento da eficiência dos negócios e pelo uso expandido de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), big data e análises baseadas em Software-as-a-Service.

    Esse momento representa não apenas uma oportunidade para empresas especializadas em tecnologia, mas também um desafio para as grandes corporações que precisam desenvolver estruturas de dados ou selecionar plataformas modernas que coletem, tratem e os disponibilizem de forma inteligente.

    O D&A é responsável por orientar as estratégias de negócios e permitir que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças do mercado. O analytics em tempo real, aliado a ferramentas de inteligência artificial e machine learning, permite a identificação de padrões, previsão de tendências, avaliação de riscos e oportunidades, e otimização de processos – tudo de forma ágil e eficiente. Em um mundo onde a velocidade das decisões pode minimizar a possibilidade de fracasso, o D&A se torna um coração operacional, impulsionando a eficiência e o crescimento sustentável.

    O desafio da transformação digital


    Mesmo que esse poder de transformação seja inegável, a implementação bem-sucedida requer mais do que tecnologia de ponta. O desafio de desenvolver estruturas de dados robustas e integradas, capazes de suportar as demandas de uma grande empresa, exige um investimento significativo em talentos, processos e infraestrutura.

    Para muitas organizações, a alternativa é buscar parcerias estratégicas com empresas especializadas em tecnologia e análise de dados, que ofereçam plataformas flexíveis e soluções personalizadas para atender às necessidades específicas. A abordagem permite que as empresas se beneficiem das mais recentes inovações em D&A, sem a necessidade de manter internamente toda a infraestrutura necessária, ao mesmo tempo em que podem se concentrar em demandas essenciais e na geração de valor para clientes e acionistas.

    O futuro

    Mesmo que o mercado de Data & Analytics continue a expandir e evoluir, as empresas brasileiras enfrentam o desafio de acelerar a jornada de transformação digital e desenvolver uma cultura orientada por dados. Uma pesquisa da PwC em parceria com a Fundação Dom Cabral revelou que a maturidade das empresas brasileiras em relação à transformação digital é de 3,3 em uma escala que vai de um a seis.

    À medida que mais organizações reconhecem o valor estratégico do D&A, líderes e tomadores de decisão devem investir não apenas em tecnologia, mas também em capacitação, governança de dados e uma cultura organizacional que valorize a análise baseada em evidências.

    O futuro pertence às companhias que conseguirem transformar dados em insights, e, consequentemente, insights em ações. Quem deseja ter sucesso e não se atenta a esse aspecto hoje, fará isso amanhã. É questão de tempo.

  • Black Friday 2024: como o varejo pode se preparar

    Black Friday 2024: como o varejo pode se preparar

    A apenas alguns meses da Black Friday – que acontece dia 29 de novembro – as expectativas do varejo para a data são altas. A estimativa é de que o alcance em vendas seja de R$ 7,6 bilhões, 10% maior do que no ano passado, segundo pesquisa da Haus, divulgada em agosto. A Black Friday é uma das datas mais movimentadas e aguardadas do calendário, tanto pelos lojistas quanto pelos consumidores. Uma época tão movimentada como essa necessita de meses de preparo para que seja um sucesso. É o que explica Hélcio Lenz, diretor-presidente da América Latina da Körber Supply Chain Software.

    Apesar da intenção de consumo para 2024 – 55% dos brasileiros já revelaram que pretendem comprar e 43% pretendem gastar mais do que no ano passado, segundo pesquisa da Dito e Opinion Box, divulgada também em agosto – o mercado lida com um cenário de consumidores cada vez mais exigentes. Os resultados da Black Friday de 2023 comprovam isso, já que o faturamento recuou 15,1%, quando comparado com o mesmo período de 2022 – os dados são da plataforma Hora a Hora, da Confi.Neotrust.

    Enquanto os consumidores já estão começando suas listas de compras, os varejistas se preparam (ou pelo menos deveriam) para atender todos os pedidos com excelência, seja no comércio físico ou on-line. “A Black Friday é, sem dúvidas, uma das datas mais movimentadas do setor. As expectativas são sempre altas, as pessoas aguardam novembro para checar as ofertas e comprar diferentes produtos, de diferentes lojas. Se o negócio não está devidamente preparado para oferecer uma boa experiência de compra para o consumidor, as consequências poderão ser sentidas não só durante esse período, como também poderão marcá-lo negativamente para o resto do ano”, alerta Lenz.

    Sejam iniciantes ou veteranos de inúmeras Black Fridays, todos os varejistas podem se beneficiar das dicas valiosas do especialista, que podem auxiliar o comércio a passar pela data com sucesso. Confira:

    • Tudo começa pelo centro de distribuição: não importa se o armazém é pequeno, ou se abrange milhares de metros. Uma organização inteligente dos produtos é o primeiro passo para o fluxo de pedidos funcionar com mais agilidade e eficiência. Para isso acontecer, é recomendado o uso de softwares de gerenciamento de armazéns (WMS), que auxiliam no controle do estoque e, com a captura de dados, conseguem sugerir as melhores formas de distribuição de produtos no centro de distribuição. O WMS pode identificar quais produtos sairão mais na Black Friday e sugerir que eles fiquem na frente do armazém, para serem expedidos mais rápido, por exemplo.
    • Omnichannel veio para ficar: estratégia já muito conhecida no varejo, grandes empresas do setor já mostraram os resultados da omnicanalidade para o crescimento dos negócios. Integrar os diferentes canais, como loja física, virtual, site, aplicativo e canais de comunicação coloca o cliente como centro da operação, dando diferentes possibilidades e opções para que uma compra seja realizada. Tecnologias como um Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS) podem ser aliadas para a implementação dessa estratégia, pois integram todo o processo, da compra até a entrega, oferecendo a melhor experiência para o cliente.
    • Robôs para operar junto com seres humanos: outra tecnologia relativamente nova no mercado, e que, sem dúvidas, deve estar no radar das operações, é a implementação de robôs no armazém. Os Robôs Móveis Autônomos (AMR) podem auxiliar os funcionários dentro do centro de distribuição, pois realizam a movimentação dos paletes (prateleiras que armazenam os produtos) para os humanos, permitindo que as pessoas sejam realocadas para tarefas mais nobres, enquanto os robôs fazem todo o deslocamento e trabalho pesado. Com isso, os pedidos podem sair do armazém mais rapidamente, e com menos margem de erro.
    • Agilidade na entrega dos pedidos: segundo a pesquisa da Dito e Opinion Box, na Black Friday do ano passado, o e-commerce foi o canal pelo qual as pessoas mais compraram (43% dos entrevistados optaram pelas lojas virtuais). As compras on-line, intensificadas após a pandemia, vieram para ficar. O consumidor quer receber o pedido em poucos dias, até mesmo horas. Na corrida das entregas, ganha aquele que levar o pedido até a pessoa o mais rápido possívelsem danificação na embalagem ou envio do produto errado, para que a experiência de compra seja um sucesso do começo ao fim. Sendo assim, além de organizar o estoque do centro de distribuição, para que a expedição seja rápida, os processos da transportadora também devem estar alinhados, para que a agilidade aconteça de ponta a ponta na cadeia.
    • Conheça o perfil do consumidor: entender quem é o consumidor, os hábitos de consumo, o que ele espera das lojas e da data de maneira geral, é essencial para traçar estratégias e garantir que o planejamento para a Black Friday seja o mais assertivo possível. Para isso, é necessário fazer uma pesquisa de mercado, mapear concorrentes e entender como eles estão fazendo isso e buscar por maneiras de conquistar o público, por meio de uma comunicação efetiva e em diferentes canais (o planejamento de marketing entra aqui).

    “Não são apenas fatores isolados que alavancam um negócio, é um conjunto de ações, pesquisas e investimentos que o fazem crescer. Falando especificamente da Black Friday, é importante que cada varejista entenda bem o próprio negócio, o que está dando certo e o que não está; quais as prioridades a serem resolvidas; quais investimentos fazer, além de estar atento às movimentações e tendências do mercado. O setor e os consumidores aguardam ansiosos as vendas desse ano”, completa Lenz.

  • Black Friday 2024: como o varejo pode se preparar

    Black Friday 2024: como o varejo pode se preparar

    A apenas alguns meses da Black Friday – que acontece dia 29 de novembro – as expectativas do varejo para a data são altas. A estimativa é de que o alcance em vendas seja de R$ 7,6 bilhões, 10% maior do que no ano passado, segundo pesquisa da Haus, divulgada em agosto. A Black Friday é uma das datas mais movimentadas e aguardadas do calendário, tanto pelos lojistas quanto pelos consumidores. Uma época tão movimentada como essa necessita de meses de preparo para que seja um sucesso. É o que explica Hélcio Lenz, diretor-presidente da América Latina da Körber Supply Chain Software.

    Apesar da intenção de consumo para 2024 – 55% dos brasileiros já revelaram que pretendem comprar e 43% pretendem gastar mais do que no ano passado, segundo pesquisa da Dito e Opinion Box, divulgada também em agosto – o mercado lida com um cenário de consumidores cada vez mais exigentes. Os resultados da Black Friday de 2023 comprovam isso, já que o faturamento recuou 15,1%, quando comparado com o mesmo período de 2022 – os dados são da plataforma Hora a Hora, da Confi.Neotrust.

    Enquanto os consumidores já estão começando suas listas de compras, os varejistas se preparam (ou pelo menos deveriam) para atender todos os pedidos com excelência, seja no comércio físico ou on-line. “A Black Friday é, sem dúvidas, uma das datas mais movimentadas do setor. As expectativas são sempre altas, as pessoas aguardam novembro para checar as ofertas e comprar diferentes produtos, de diferentes lojas. Se o negócio não está devidamente preparado para oferecer uma boa experiência de compra para o consumidor, as consequências poderão ser sentidas não só durante esse período, como também poderão marcá-lo negativamente para o resto do ano”, alerta Lenz.

    Sejam iniciantes ou veteranos de inúmeras Black Fridays, todos os varejistas podem se beneficiar das dicas valiosas do especialista, que podem auxiliar o comércio a passar pela data com sucesso. Confira:

    • Tudo começa pelo centro de distribuição: não importa se o armazém é pequeno, ou se abrange milhares de metros. Uma organização inteligente dos produtos é o primeiro passo para o fluxo de pedidos funcionar com mais agilidade e eficiência. Para isso acontecer, é recomendado o uso de softwares de gerenciamento de armazéns (WMS), que auxiliam no controle do estoque e, com a captura de dados, conseguem sugerir as melhores formas de distribuição de produtos no centro de distribuição. O WMS pode identificar quais produtos sairão mais na Black Friday e sugerir que eles fiquem na frente do armazém, para serem expedidos mais rápido, por exemplo.
    • Omnichannel veio para ficar: estratégia já muito conhecida no varejo, grandes empresas do setor já mostraram os resultados da omnicanalidade para o crescimento dos negócios. Integrar os diferentes canais, como loja física, virtual, site, aplicativo e canais de comunicação coloca o cliente como centro da operação, dando diferentes possibilidades e opções para que uma compra seja realizada. Tecnologias como um Sistema de Gerenciamento de Pedidos (OMS) podem ser aliadas para a implementação dessa estratégia, pois integram todo o processo, da compra até a entrega, oferecendo a melhor experiência para o cliente.
    • Robôs para operar junto com seres humanos: outra tecnologia relativamente nova no mercado, e que, sem dúvidas, deve estar no radar das operações, é a implementação de robôs no armazém. Os Robôs Móveis Autônomos (AMR) podem auxiliar os funcionários dentro do centro de distribuição, pois realizam a movimentação dos paletes (prateleiras que armazenam os produtos) para os humanos, permitindo que as pessoas sejam realocadas para tarefas mais nobres, enquanto os robôs fazem todo o deslocamento e trabalho pesado. Com isso, os pedidos podem sair do armazém mais rapidamente, e com menos margem de erro.
    • Agilidade na entrega dos pedidos: segundo a pesquisa da Dito e Opinion Box, na Black Friday do ano passado, o e-commerce foi o canal pelo qual as pessoas mais compraram (43% dos entrevistados optaram pelas lojas virtuais). As compras on-line, intensificadas após a pandemia, vieram para ficar. O consumidor quer receber o pedido em poucos dias, até mesmo horas. Na corrida das entregas, ganha aquele que levar o pedido até a pessoa o mais rápido possívelsem danificação na embalagem ou envio do produto errado, para que a experiência de compra seja um sucesso do começo ao fim. Sendo assim, além de organizar o estoque do centro de distribuição, para que a expedição seja rápida, os processos da transportadora também devem estar alinhados, para que a agilidade aconteça de ponta a ponta na cadeia.
    • Conheça o perfil do consumidor: entender quem é o consumidor, os hábitos de consumo, o que ele espera das lojas e da data de maneira geral, é essencial para traçar estratégias e garantir que o planejamento para a Black Friday seja o mais assertivo possível. Para isso, é necessário fazer uma pesquisa de mercado, mapear concorrentes e entender como eles estão fazendo isso e buscar por maneiras de conquistar o público, por meio de uma comunicação efetiva e em diferentes canais (o planejamento de marketing entra aqui).

    “Não são apenas fatores isolados que alavancam um negócio, é um conjunto de ações, pesquisas e investimentos que o fazem crescer. Falando especificamente da Black Friday, é importante que cada varejista entenda bem o próprio negócio, o que está dando certo e o que não está; quais as prioridades a serem resolvidas; quais investimentos fazer, além de estar atento às movimentações e tendências do mercado. O setor e os consumidores aguardam ansiosos as vendas desse ano”, completa Lenz.

  • Como driblar o abandono de carrinho? Veja 5 dicas fundamentais para evitar

    Como driblar o abandono de carrinho? Veja 5 dicas fundamentais para evitar

    Em um mercado cada vez mais desafiador e competitivo, trazer um cliente para o ecossistema de uma empresa é o principal desafio dos empreendedores. No entanto, a real garantia de sucesso dos negócios depende do desenvolvimento de uma estratégia eficaz para lidar com os episódios de abandono de carrinho. Uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research identificou que o comércio eletrônico pode perder cerca de US$ 18 bilhões em vendas anuais por conta de casos como esse. Fato é que além de desperdiçar uma venda, esse contexto também impacta de forma negativa em questões como retorno de investimento em marketing, dificuldade em analisar o desempenho das campanhas online e até mesmo na própria reputação da marca.

    Para driblar situações assim, especialistas indicam entender os motivos que levaram os consumidores a abandonarem as compras e desenvolver abordagens personalizadas focadas em incentivar a conclusão das vendas. “Seja por método de pagamento, dúvida sobre o produto, frete ou valor total da compra, a verdade é que não existe uma fórmula mágica para atender a todos os consumidores, mas é importante buscar estratégias diversificadas a fim de trazer de volta alguém que saiu da plataforma ou que teve que interromper a sua jornada de compra”, afirma Thatiany Almeron, gerente de E-commerce da Sestini, referência em malas, bolsas, mochilas e acessórios. 

    Ainda de acordo com a executiva, ferramentas como e-mail, WhatsApp e SMS são aliados nessa missão se usados com cautela. “A comunicação deve ser personalizada e oportuna, evitando sobrecarregar o cliente, porém garantindo que ele se sinta visto e incentivado a concluir a compra”, explica Thatiany. Pensando em auxiliar empreendedores a lidarem melhor com o abandono de carrinho, a gerente separou algumas dicas fundamentais. Confira abaixo: 

    Simplifique o processo de checkout

    Reduza o número de etapas necessárias para a finalização da compra. “Um processo de pagamento rápido e intuitivo diminui as chances de abandono. Uma sugestão é oferecer a opção de checkout como visitante, sem a necessidade de ter que criar uma conta”, diz a especialista. 

    Mantenha a transparência

    Surpresas no preço final da compra são uma das principais razões para o abandono de carrinho. “O ideal é informar com clareza logo no início da jornada todos os custos envolvidos, incluindo taxas de envio e impostos”, esclarece Thatiany. 

    Diversifique os pagamentos

    É fundamental disponibilizar diferentes métodos de pagamento para o cliente, como cartões de crédito, débito, pix e afins. “Essa diversificação garante que o cliente possa escolher a forma mais conveniente para ele”, pontua a gerente. 

    Utilize lembretes

    Ferramentas como e-mails, SMS ou WhatsApp podem ser utilizadas para lembrar os consumidores sobre os seus carrinhos abandonados. “Não deixe de oferecer incentivos. Desconto ou frete grátis auxiliam na conclusão de qualquer compra”, detalha a especialista. 

    Invista no pós-venda 

    Estratégias de pós-venda não só ajudam a construir um relacionamento de longo prazo com o consumidor, mas também os incentiva a completar futuras compras, reduzindo a probabilidade de um abandono no futuro. “Mantenha o contato por meio de e-mails personalizados ou mensagens que ofereçam suporte adicional com atualizações sobre o status do pedido e recomendações de produtos relacionados. Outra possibilidade dessa iniciativa é pedir um feedback sobre a experiência a fim de identificar possíveis áreas de melhoria e mostrar que a marca valoriza a opinião do seu cliente”, finaliza Thatiany. 

  • Como driblar o abandono de carrinho? Veja 5 dicas fundamentais para evitar

    Como driblar o abandono de carrinho? Veja 5 dicas fundamentais para evitar

    Em um mercado cada vez mais desafiador e competitivo, trazer um cliente para o ecossistema de uma empresa é o principal desafio dos empreendedores. No entanto, a real garantia de sucesso dos negócios depende do desenvolvimento de uma estratégia eficaz para lidar com os episódios de abandono de carrinho. Uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research identificou que o comércio eletrônico pode perder cerca de US$ 18 bilhões em vendas anuais por conta de casos como esse. Fato é que além de desperdiçar uma venda, esse contexto também impacta de forma negativa em questões como retorno de investimento em marketing, dificuldade em analisar o desempenho das campanhas online e até mesmo na própria reputação da marca.

    Para driblar situações assim, especialistas indicam entender os motivos que levaram os consumidores a abandonarem as compras e desenvolver abordagens personalizadas focadas em incentivar a conclusão das vendas. “Seja por método de pagamento, dúvida sobre o produto, frete ou valor total da compra, a verdade é que não existe uma fórmula mágica para atender a todos os consumidores, mas é importante buscar estratégias diversificadas a fim de trazer de volta alguém que saiu da plataforma ou que teve que interromper a sua jornada de compra”, afirma Thatiany Almeron, gerente de E-commerce da Sestini, referência em malas, bolsas, mochilas e acessórios. 

    Ainda de acordo com a executiva, ferramentas como e-mail, WhatsApp e SMS são aliados nessa missão se usados com cautela. “A comunicação deve ser personalizada e oportuna, evitando sobrecarregar o cliente, porém garantindo que ele se sinta visto e incentivado a concluir a compra”, explica Thatiany. Pensando em auxiliar empreendedores a lidarem melhor com o abandono de carrinho, a gerente separou algumas dicas fundamentais. Confira abaixo: 

    Simplifique o processo de checkout

    Reduza o número de etapas necessárias para a finalização da compra. “Um processo de pagamento rápido e intuitivo diminui as chances de abandono. Uma sugestão é oferecer a opção de checkout como visitante, sem a necessidade de ter que criar uma conta”, diz a especialista. 

    Mantenha a transparência

    Surpresas no preço final da compra são uma das principais razões para o abandono de carrinho. “O ideal é informar com clareza logo no início da jornada todos os custos envolvidos, incluindo taxas de envio e impostos”, esclarece Thatiany. 

    Diversifique os pagamentos

    É fundamental disponibilizar diferentes métodos de pagamento para o cliente, como cartões de crédito, débito, pix e afins. “Essa diversificação garante que o cliente possa escolher a forma mais conveniente para ele”, pontua a gerente. 

    Utilize lembretes

    Ferramentas como e-mails, SMS ou WhatsApp podem ser utilizadas para lembrar os consumidores sobre os seus carrinhos abandonados. “Não deixe de oferecer incentivos. Desconto ou frete grátis auxiliam na conclusão de qualquer compra”, detalha a especialista. 

    Invista no pós-venda 

    Estratégias de pós-venda não só ajudam a construir um relacionamento de longo prazo com o consumidor, mas também os incentiva a completar futuras compras, reduzindo a probabilidade de um abandono no futuro. “Mantenha o contato por meio de e-mails personalizados ou mensagens que ofereçam suporte adicional com atualizações sobre o status do pedido e recomendações de produtos relacionados. Outra possibilidade dessa iniciativa é pedir um feedback sobre a experiência a fim de identificar possíveis áreas de melhoria e mostrar que a marca valoriza a opinião do seu cliente”, finaliza Thatiany. 

  • A chave para fortalecer o CRM

    A chave para fortalecer o CRM

    O e-mail marketing é uma das ferramentas mais antigas do marketing digital, mas, sem dúvidas, ainda uma das mais eficazes. Nos últimos anos, um debate sobre a relevância no cenário digital atual levou ao argumento de que o e-mail marketing está morto, porém, considerando as nuances do segmento e as constantes transformações no comportamento do consumidor, o método está vivo e mais relevante do que nunca, especialmente quando considerado o papel crucial em estratégias de relacionamento e engajamento do cliente.

    O mito precisa ser desmistificado. A verdade é que o e-mail marketing, assim como todo o setor, evoluiu. Houveram mudanças significativas na forma como é utilizado e obrigatoriamente já que, há 11 anos – quando o email marketing era um dos principais canais de comunicação –  a penetração dos smartphones no Brasil era de apenas 30%. Neste período, a demanda por comunicação omnichannel aumentou, e, apesar de ainda ser um desafio para muitas empresas, é essencial para alcançar os clientes.

    O poder da personalização

    O e-mail marketing permite uma comunicação direta e personalizada com os clientes, aumentando significativamente o engajamento. Com segmentação, é possível enviar mensagens altamente relevantes no momento certo, aumentando a probabilidade de conversão e fidelização.

    Um estudo publicado pelo E-commerce Brasil em 2021, por exemplo, revelou que a estratégia, quando aplicada em casos de aniversário, gera 481% mais transações do que campanhas promocionais comuns.Isso demonstra o poder das iniciativas personalizadas e afirma que, quando bem executado, o canal pode ser extremamente eficaz em impulsionar as vendas e engajamento do cliente.

    Além de ser uma ferramenta poderosa por si só, o email marketing também pode complementar outras estratégias de marketing. Ele pode ser integrado a campanhas de redes sociais, estratégias de conteúdo e até mesmo iniciativas de SEO. 

    Por exemplo, newsletters podem promover novos posts de blog ou vídeos, e campanhas de e-mail podem ser usadas para retargeting de clientes que interagiram com anúncios de mídia social. O resultado é o alcance de clientes em diferentes pontos de contato, aumentando a eficácia do planejamento como um todo.

    O papel das automações

    Outro aspecto fundamental do e-mail marketing são as automações. Elas permitem criar fluxos de trabalho que enviam notificações com base em comportamentos específicos do cliente, como abandono de carrinho e navegação no site.  Isso não só economiza tempo, mas também aumenta a relevância das mensagens, melhorando as taxas de abertura e clique. Além disso, as automações permitem nutrir leads ao longo do funil de vendas, fornecendo conteúdo relevante em cada etapa do processo de compra.

    Garantindo o sucesso 

    Para garantir a efetividade das campanhas de email marketing, é essencial acompanhar e analisar as métricas de desempenho que incluem a taxa de abertura, de cliques, conversão e a taxa de cancelamento de assinatura. Essas medições ajudam a entender o desempenho das campanhas e a fazer ajustes para otimizar os resultados. O uso de testes A/B também é uma prática recomendada, permitindo que diferentes elementos das campanhas sejam testados para identificar as melhores abordagens.

    Adaptabilidade às preferências dos consumidores

    O email marketing é altamente adaptável e pode se ajustar às mudanças nas preferências dos consumidores. Com análises efetivas e feedback dos clientes, as campanhas podem ser continuamente ajustadas para melhor atender as preferências descobertas. À medida que o comportamento dos consumidores evolui, o e-mail marketing pode acompanhar essas mudanças, mantendo-se como um canal eficaz de engajamento e comunicação.

    A relevância de qualquer ferramenta de marketing depende da capacidade de adaptação às ações de quem mais importa: o cliente. Neste caso não é diferente. O e-mail marketing pode cumprir o seu papel na definição de sucesso de uma campanha, mas, para mantê-lo vivo, é preciso apostar com as cartas certas.

  • A chave para fortalecer o CRM

    A chave para fortalecer o CRM

    O e-mail marketing é uma das ferramentas mais antigas do marketing digital, mas, sem dúvidas, ainda uma das mais eficazes. Nos últimos anos, um debate sobre a relevância no cenário digital atual levou ao argumento de que o e-mail marketing está morto, porém, considerando as nuances do segmento e as constantes transformações no comportamento do consumidor, o método está vivo e mais relevante do que nunca, especialmente quando considerado o papel crucial em estratégias de relacionamento e engajamento do cliente.

    O mito precisa ser desmistificado. A verdade é que o e-mail marketing, assim como todo o setor, evoluiu. Houveram mudanças significativas na forma como é utilizado e obrigatoriamente já que, há 11 anos – quando o email marketing era um dos principais canais de comunicação –  a penetração dos smartphones no Brasil era de apenas 30%. Neste período, a demanda por comunicação omnichannel aumentou, e, apesar de ainda ser um desafio para muitas empresas, é essencial para alcançar os clientes.

    O poder da personalização

    O e-mail marketing permite uma comunicação direta e personalizada com os clientes, aumentando significativamente o engajamento. Com segmentação, é possível enviar mensagens altamente relevantes no momento certo, aumentando a probabilidade de conversão e fidelização.

    Um estudo publicado pelo E-commerce Brasil em 2021, por exemplo, revelou que a estratégia, quando aplicada em casos de aniversário, gera 481% mais transações do que campanhas promocionais comuns.Isso demonstra o poder das iniciativas personalizadas e afirma que, quando bem executado, o canal pode ser extremamente eficaz em impulsionar as vendas e engajamento do cliente.

    Além de ser uma ferramenta poderosa por si só, o email marketing também pode complementar outras estratégias de marketing. Ele pode ser integrado a campanhas de redes sociais, estratégias de conteúdo e até mesmo iniciativas de SEO. 

    Por exemplo, newsletters podem promover novos posts de blog ou vídeos, e campanhas de e-mail podem ser usadas para retargeting de clientes que interagiram com anúncios de mídia social. O resultado é o alcance de clientes em diferentes pontos de contato, aumentando a eficácia do planejamento como um todo.

    O papel das automações

    Outro aspecto fundamental do e-mail marketing são as automações. Elas permitem criar fluxos de trabalho que enviam notificações com base em comportamentos específicos do cliente, como abandono de carrinho e navegação no site.  Isso não só economiza tempo, mas também aumenta a relevância das mensagens, melhorando as taxas de abertura e clique. Além disso, as automações permitem nutrir leads ao longo do funil de vendas, fornecendo conteúdo relevante em cada etapa do processo de compra.

    Garantindo o sucesso 

    Para garantir a efetividade das campanhas de email marketing, é essencial acompanhar e analisar as métricas de desempenho que incluem a taxa de abertura, de cliques, conversão e a taxa de cancelamento de assinatura. Essas medições ajudam a entender o desempenho das campanhas e a fazer ajustes para otimizar os resultados. O uso de testes A/B também é uma prática recomendada, permitindo que diferentes elementos das campanhas sejam testados para identificar as melhores abordagens.

    Adaptabilidade às preferências dos consumidores

    O email marketing é altamente adaptável e pode se ajustar às mudanças nas preferências dos consumidores. Com análises efetivas e feedback dos clientes, as campanhas podem ser continuamente ajustadas para melhor atender as preferências descobertas. À medida que o comportamento dos consumidores evolui, o e-mail marketing pode acompanhar essas mudanças, mantendo-se como um canal eficaz de engajamento e comunicação.

    A relevância de qualquer ferramenta de marketing depende da capacidade de adaptação às ações de quem mais importa: o cliente. Neste caso não é diferente. O e-mail marketing pode cumprir o seu papel na definição de sucesso de uma campanha, mas, para mantê-lo vivo, é preciso apostar com as cartas certas.

  • Com o aumento constante de ciberataques em 2024, entenda os principais desafios e soluções para as empresas

    Com o aumento constante de ciberataques em 2024, entenda os principais desafios e soluções para as empresas

    A cibersegurança tem se tornado um dos pilares fundamentais para a sobrevivência e crescimento das empresas no cenário digital atual. Em 2024, as ameaças cibernéticas continuam a evoluir em complexidade e sofisticação, colocando em risco não apenas informações confidenciais, mas também a reputação e a continuidade dos negócios. 

    Entre as ameaças mais prevalentes, destacam-se os ataques de ransomware, que têm sido uma dor de cabeça constante para empresas de todos os tamanhos. Esses ataques bloqueiam o acesso aos dados da empresa, exigindo um resgate para a liberação. A sofisticação desses ataques aumentou, com criminosos cibernéticos utilizando técnicas avançadas de criptografia e ameaçando divulgar informações confidenciais caso o resgate não seja pago. 

    Outra ameaça significativa são os ataques de phishing, onde hackers enganam os funcionários para que divulguem informações sensíveis ou instalem malware. Estes ataques são cada vez mais direcionados e personalizados, tornando-os difíceis de detectar. Além disso, as ameaças internas representam um grande desafio. Funcionários insatisfeitos ou negligentes podem causar danos significativos, seja de forma intencional ou acidental. 

    A falta de treinamento adequado e de políticas de segurança robustas contribui para o aumento desse risco. A Internet das Coisas (IoT) também introduz novas vulnerabilidades, com dispositivos conectados muitas vezes sendo alvo de ataques devido a configurações de segurança inadequadas.

    Para combater essas ameaças, as empresas precisam adotar uma abordagem multifacetada de cibersegurança. A implementação de uma infraestrutura de segurança robusta é crucial. Isso inclui firewalls avançados, sistemas de detecção e prevenção de intrusões, e soluções de segurança baseadas em inteligência artificial que podem identificar e responder a ameaças em tempo real. A criptografia de dados, tanto em repouso quanto em trânsito, é fundamental para proteger informações sensíveis

    O treinamento contínuo de funcionários é outra peça chave na defesa contra ciberataques. Os colaboradores devem ser educados sobre as melhores práticas de cibersegurança, como reconhecer e evitar e-mails de phishing e utilizar senhas fortes e únicas. Programas de conscientização e simulações de ataques podem ajudar a manter a equipe alerta e preparada.

    A gestão de vulnerabilidades é igualmente importante. Realizar auditorias de segurança regulares e testes de penetração pode identificar e corrigir fraquezas antes que sejam exploradas por criminosos. Além disso, a implementação de uma política de atualizações e patches para todos os sistemas e dispositivos garante que as últimas proteções contra ameaças conhecidas estejam em vigor.

    Em 2024, a cibersegurança enfrenta desafios críticos e emergentes, evidenciados por dados recentes que destacam a gravidade da situação. Segundo relatório da Check Point Software, o aumento de ataques de ransomware, contou com um crescimento de 57% no número de incidentes direcionados a empresas em 2023 e um custo global previsto de US$ 26 bilhões para 2024, aponta a Cybersecurity Ventures,  reflete a crescente sofisticação e impacto desses ataques. Dispositivos IoT também estão no centro das preocupações, o relatório da Gartner com uma previsão de que até 2025, 75% dos ataques a esses dispositivos serão direcionados a empresas, e um custo anual relacionado a violações de dados da ordem de US$ 14 trilhões em 2023, segundo a Forrester Research. 

    À medida que as ameaças cibernéticas continuam a evoluir, as empresas devem estar preparadas para adaptar e fortalecer suas estratégias de segurança. Investir em tecnologia avançada, treinamento de funcionários e uma gestão proativa de vulnerabilidades são passos essenciais para proteger os ativos digitais e garantir a continuidade dos negócios. A cibersegurança é um processo contínuo e dinâmico, que exige vigilância constante e adaptação às novas ameaças que surgem no horizonte. Em 2024, as empresas que estiverem mais bem preparadas serão aquelas que não apenas adotarem as melhores práticas de segurança, mas também cultivarem uma cultura organizacional voltada para a proteção de seus dados e operações.