Tag: Dicas

  • KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

    KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

    Desde 2013, com um vídeo no YouTube onde o CEO da Google Ventures explica como o Google usava OKRs naquela época e, posteriormente, em 2018, com o livro do John Doerr, ‘Avalie o que Importa’, os OKRs se popularizaram no mundo e o que vemos desde então é uma confusão com a sopa de letrinhas das ferramentas de gestão, afinal: qual é a diferença entre KPIs – Key Performance Indicators (Indicadores Chave de Desempenho) e OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves)?

    Vamos lá, os KPIs são métricas-chave que indicam o passado, são indicadores de retrovisor, que mostram como foi o andamento, a situação, a saúde dos processos e atividades diárias. A partir desses dados históricos, é possível tomar decisões sobre o que fazer adiante. Em geral, são indicadores de receita, satisfação do cliente, quantidades vendidas, custos, entre outros, além de não possuírem um prazo definido.

    Já os OKRs são framework de definição de metas ambiciosas com uma estrutura própria com Objetivo e Resultados-chave, são um olhar para frente. Possuem um prazo, geralmente trimestral, além de ser recomendado usar as outras características de metas SMART. E ao invés de usar indicadores de retrovisor, é mais indicado usar indicadores de tendência nesses KRs. Portanto, claramente as duas ferramentas têm propósitos diferentes.

    Lá em 2017, quando me vi no meio da maior implementação de OKRs das Américas, a analogia a seguir nos ajudou a discernir o melhor o papel de cada uma: os KPIs são os indicadores no painel de um carro: combustível, óleo, entre outros. Enquanto os OKRs são o Waze. Você precisa saber se tem gasolina para chegar ao seu destino, e você pode errar a rota ao longo do caminho e recalculá-la para chegar ao seu objetivo.

    Por outro lado, se os propósitos são diferentes, por que as pessoas confundem? O ponto é que, dentro do processo de gestão, em vários momentos, a aplicação dos conceitos das ferramentas se misturam. Os KPIs existem pela natureza da operação, do que a empresa faz e dos processos vigentes. Ambos possuem métricas e vemos um KPI sendo KR, bem como melhorar um KPI sendo um objetivo. São métricas e as pessoas querem melhorar a métrica.

    No fundo, a confusão acontece mesmo quando não identificamos o melhor momento para usar um conceito e outro. Por essa razão, é fundamental saber e conseguir aplicar as duas ferramentas simultaneamente, pois se complementam e vão melhorar a sua gestão como um todo. É como uma arte, existem diferentes formas de se aplicar um pincel, uma tinta e os dois são meios para se criar o produto final.

    Neste sentido, é preciso prestar bastante atenção na realidade da sua empresa de forma geral e como a gestão está sendo conduzida, pois a partir de um indicador existente (um KPI), pode surgir uma meta de negócio (um OKR), mas nem todos os KPIs precisarão ser melhorados, inclusive, muitas vezes não teremos recursos financeiros, materiais e até humanos para melhorar vários ao mesmo tempo.

    Diante deste cenário, é necessário aprender a priorizar, escolher onde apostar as fichas naquele determinado momento: estas fichas são OKRs. Ou seja, você precisa analisar os KPIs, que são os indicadores que já aconteceram, para conseguir traçar os OKRs, que ainda vão acontecer. E assim, tudo estará interligado e fazendo sentido, para que você cumpra suas metas, atinja os seus objetivos e conquiste os melhores resultados no final do ciclo.

    Você não consegue resolver vários problemas ao mesmo tempo, você precisa entender quais problemas enfrenta para conseguir eventualmente aumentar sua receita. Apenas a partir disso, é possível definir seus OKRs, priorizar os problemas e à medida que avançar na direção de resolvê-los propriamente, então você escolhe outro, ajustando sua rota e indo cada vez mais de encontro ao seu objetivo.

  • Especialista em gestão empresarial aponta como reduzir o churn rate e garantir a retenção de clientes

    Especialista em gestão empresarial aponta como reduzir o churn rate e garantir a retenção de clientes

    É fato que o churn rate se tornou um indicador para o sucesso e a longevidade das empresas. Esta métrica, que mede a taxa de perda de clientes, tem um impacto direto na saúde financeira e no crescimento das organizações. Por isso, gerenciar esses dados é essencial para empresas que buscam manter suas bases ativas e garantir uma posição competitiva no mercado.

    Ao monitorar de perto este indicador e implementar estratégias para reduzi-lo, as organizações podem melhorar a retenção de clientes, aumentar a receita e fortalecer sua posição frente à concorrência. O foco na experiência do cliente, a personalização da comunicação e o uso de ferramentas adequadas são essenciais para alcançar esses objetivos.

    Segundo Marcus Marques, especialista em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, a taxa de evasão ou cancelamento mede o percentual de clientes que interrompem seu relacionamento com uma empresa durante um período específico. Em outras palavras, trata-se de uma certa quantidade que deixa de utilizar os produtos ou serviços de uma organização. “Uma taxa elevada pode indicar problemas de satisfação, qualidade dos serviços oferecidos ou na competitividade dos preços praticados. E esse movimento indica um alerta, que influencia diretamente a sustentabilidade financeira a longo prazo da empresa”, aponta.

    Por essa razão, o constante monitoramento permite aos gestores identificar áreas problemáticas e desenvolver estratégias específicas para melhorar a retenção de clientes. “É fundamental que as organizações implementem sistemas eficientes de gestão, como CRMs, para acompanhar adequadamente o histórico de compras e interações, possibilitando uma análise mais precisa do churn rate e suas causas”, avalia o especialista.

    Marcus aponta que existem diversos tipos de churn rate que devem ser analisados para obter uma visão abrangente. “Há o voluntário, que é o tipo mais comum, referindo-se àqueles que optam por cancelar ou abandonar o serviço por vontade própria, e o involuntário, que ocorre quando o cliente interrompe o relacionamento com a empresa ‘sem querer’, como no caso de um cartão de cobrança recorrente que expira ou quando o cliente esquece de renovar o contrato”, destaca.

    O revenue churn (churn de receita) indica quanto de receita a empresa deixou de ganhar com a evasão de clientes. “Essa modalidade pode ser dividida em gross revenue churn (churn de receita bruta) e net revenue churn (churn de receita líquida). O early churn foca nos clientes que abandonam a empresa logo no início do relacionamento, o que pode indicar problemas no processo de onboarding ou na entrega inicial de valor. O churn negativo representa um resultado favorável, mostrando que a receita aumentou mesmo após a evasão de alguns clientes dentro de um período específico”, detalha o especialista em gestão de empresas.

    Como calcular o churn rate

    A fórmula mais simples e amplamente utilizada para calcular o churn rate consiste em dividir o número de clientes perdidos em um período específico pelo número total que havia no início desse mesmo período, multiplicando o resultado por 100 para obter a porcentagem. Matematicamente, a fórmula pode ser expressa da seguinte maneira: churn rate = (número de clientes perdidos / número total de clientes no início do período) x 100.

    Algumas das principais vantagens de utilizar ferramentas específicas para fazer este cálculo incluem a automatização do processo de coleta e análise de dados, geração de relatórios personalizados e dashboards interativos, integração com outros sistemas de gestão de clientes (CRM), capacidade de segmentar os dados por diferentes critérios (tipo de cliente, plano de assinatura etc.) e alertas automáticos para variações significativas da taxa.

    É importante ressaltar que, independentemente do método ou ferramenta escolhida, o mais importante é manter a consistência na abordagem ao longo do tempo. “Isso permite que as empresas comparem os resultados de diferentes períodos de forma precisa e identifiquem tendências relevantes para a tomada de decisões estratégicas”, avalia Marques.

    Perda de receita

    O efeito mais direto e prejudicial de um alto churn rate é a diminuição da receita. Para empresas que dependem de modelos de negócio baseados em assinatura ou recorrência, como softwares, serviços de streaming e clubes de assinatura, a perda de clientes tem um impacto direto na receita recorrente mensal (Monthly Recurring Revenue – MRR). Essa redução na receita pode comprometer a saúde financeira da empresa e dificultar investimentos em melhorias e expansão.

    Além disso, a perda de clientes também afeta negativamente o valor do tempo de vida do cliente (Lifetime Value – LTV). Quanto maior a rotatividade ou evasão, menor será o LTV, pois os clientes permanecem menos tempo na empresa e geram menos receita ao longo do seu ciclo de vida.

    Danos à reputação da marca

    Quando muitos clientes rompem o relacionamento com uma empresa, isso pode ser interpretado como um sinal de que algo na oferta não está adequado. Essa percepção negativa pode se espalhar rapidamente, afetando não apenas os atuais, mas também potenciais novos clientes.

    Para mitigar esses impactos negativos, as empresas precisam identificar as causas subjacentes da evasão de clientes e implementar estratégias proativas de retenção. Dessa forma, é possível reduzir os efeitos negativos e criar oportunidades para melhorar seus produtos, serviços e experiência do cliente, fortalecendo sua posição no mercado e promovendo um crescimento sustentável.

    Principais causas do churn

    O churn é um fenômeno complexo que pode ser desencadeado por diversos fatores. Compreender as principais causas que levam os clientes a abandonarem uma empresa é fundamental para desenvolver estratégias eficazes de retenção. “Uma das principais causas é a insatisfação dos clientes com o produto ou serviço oferecido. Isso pode ocorrer quando o produto não atende às expectativas criadas durante o processo de venda, a solução não acompanha as evoluções do mercado, perdendo em qualidade e funcionalidades, o cliente não consegue perceber o valor do produto ou serviço em relação ao investimento feito, ou há problemas técnicos recorrentes ou dificuldades de uso que frustram os usuários”, aponta Marques.

    Para reduzir o churn rate e manter os clientes engajados, as empresas precisam adotar estratégias eficazes que coloquem o consumidor em primeiro lugar. A experiência do cliente tem um impacto direto na taxa de churn, e, para garantir que todo o processo seja positivo, é essencial ouvir atentamente o feedback para identificar possíveis problemas e áreas de melhoria, além de implementar uma cultura centrada no cliente em toda a empresa, não apenas na equipe de atendimento.

    Investir em um processo de onboarding eficiente, que ajude os novos clientes a entenderem e utilizarem o produto ou serviço de forma adequada, e oferecer suporte ágil e eficaz em todos os pontos de contato são formas de priorizar a satisfação de todos os que são atendidos por um determinado serviço. “Dessa forma, as empresas podem aumentar a satisfação e reduzir a probabilidade de cancelamentos”, aconselha o especialista.

    Um programa de fidelidade bem estruturado também pode ser uma ferramenta poderosa para reduzir o churn rate. Algumas estratégias incluem criar um sistema de recompensas que oferece benefícios exclusivos para clientes frequentes, desenvolver parcerias com outras empresas para oferecer vantagens adicionais, implementar um sistema de pontos ou níveis que incentive o engajamento contínuo, e oferecer descontos ou promoções especiais para clientes fiéis.

    Personalizar a comunicação também pode ser uma ferramenta poderosa nesse processo. “A personalização tem se tornado uma estratégia para envolver e conquistar os consumidores, e para isso é preciso coletar dados sobre preferências, comportamentos e histórico de compra e utilizar essas informações para criar mensagens e ofertas direcionadas e relevantes. Implementar estratégias de e-mail marketing personalizadas, considerando o histórico de interações do cliente”, conclui.

  • Vendedores de startups precisam ter valores alinhados aos da empresa

    Vendedores de startups precisam ter valores alinhados aos da empresa

    O trabalho em uma startup muitas vezes é árduo e cheio de desafios, por isso é fundamental contar com uma equipe cujos valores estejam alinhados com os objetivos da empresa, havendo o chamado “fit cultural” entre contratante e contratados. Isso também é válido para a área de vendas, que precisa de motivação constante para alcançar os melhores resultados e cumprir metas.

    Um estudo da SHRM (Society for Human Resource Management) mostrou que o fit cultural é uma das principais razões pelas quais as pessoas permanecem em suas funções. Empresas que contratam com base em compatibilidade cultural relatam uma redução de até 50% na rotatividade de funcionários. Outro estudo, realizado pela Universidade de Harvard, apontou que funcionários que têm fit cultural com a empresa tendem a ser 17% mais produtivos.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, formar uma equipe de vendas alinhada aos valores da empresa é indispensável para o crescimento de qualquer startup. “Quando os profissionais compartilham dos mesmos objetivos e crenças, isso pode evitar conflitos e garantir um comprometimento genuíno com a missão da empresa”, afirma.

    Mas como contratar uma equipe de vendas que, além das habilidades necessárias, ainda tenha valores e crenças similares aos da startup? De acordo com Marilucia, a própria entrevista de contratação é um bom momento para checar. “Primeiramente, é importante que sejam feitas perguntas que identifiquem se o candidato se daria bem trabalhando em uma startup em si, já que trata-se de um ambiente muito diferente do mercado formal. Por exemplo, o candidato lida bem com mudanças rápidas de estratégia e pressão constante? Alguns não”, orienta a executiva. 

    Outro ponto é buscar entender se o candidato tem valores similares aos do negócio em si. “Se estamos falando de uma startup voltada a cuidados com os pets, por exemplo, é natural que quem vai estar na equipe precisa gostar de pets, caso contrário não haverá motivação alguma para se debruçar sobre os benefícios do produto ou servi-lo e tentar vendê-lo. A pessoa pode até vir de uma área completamente diferente, mas precisa comprar a ideia, precisa acreditar nos valores do negócio”, afirma Marilucia Pertile. 

    Outra forma de avaliar se um candidato à área comercial possui fit cultural com a startup é realizando simulações. “É possível fazer perguntas para saber como a pessoa lidaria com determinadas situações e, naturalmente, treinamentos constantes são necessários para reforçar a forma de atuação que é considerada adequada pela empresa”, orienta a co-fundadora da Start Growth. 

    Para Marilucia Pertile, os líderes também precisam estar atentos ao comportamento do vendedor com o time e clientes, mantendo a porta aberta para diálogos constantes e pesquisas de feedback. “É preciso haver um alinhamento constante para que bons resultados sejam obtidos”, finaliza.

    Confira habilidades e características-chave de um bom vendedor:

    • Ter valores e crenças alinhados com os da startup
    • Acreditar no negócio e gostar do que está sendo oferecido
    • Saber como lidar com dificuldades e cenários complexos
    • Saber lidar com mudanças bruscas de estratégia e pressões
    • Ser proativo e confiante
    • Ser colaborativo, pois ninguém faz nada sozinho em uma startup
  • Vendedores de startups precisam ter valores alinhados aos da empresa

    Vendedores de startups precisam ter valores alinhados aos da empresa

    O trabalho em uma startup muitas vezes é árduo e cheio de desafios, por isso é fundamental contar com uma equipe cujos valores estejam alinhados com os objetivos da empresa, havendo o chamado “fit cultural” entre contratante e contratados. Isso também é válido para a área de vendas, que precisa de motivação constante para alcançar os melhores resultados e cumprir metas.

    Um estudo da SHRM (Society for Human Resource Management) mostrou que o fit cultural é uma das principais razões pelas quais as pessoas permanecem em suas funções. Empresas que contratam com base em compatibilidade cultural relatam uma redução de até 50% na rotatividade de funcionários. Outro estudo, realizado pela Universidade de Harvard, apontou que funcionários que têm fit cultural com a empresa tendem a ser 17% mais produtivos.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, formar uma equipe de vendas alinhada aos valores da empresa é indispensável para o crescimento de qualquer startup. “Quando os profissionais compartilham dos mesmos objetivos e crenças, isso pode evitar conflitos e garantir um comprometimento genuíno com a missão da empresa”, afirma.

    Mas como contratar uma equipe de vendas que, além das habilidades necessárias, ainda tenha valores e crenças similares aos da startup? De acordo com Marilucia, a própria entrevista de contratação é um bom momento para checar. “Primeiramente, é importante que sejam feitas perguntas que identifiquem se o candidato se daria bem trabalhando em uma startup em si, já que trata-se de um ambiente muito diferente do mercado formal. Por exemplo, o candidato lida bem com mudanças rápidas de estratégia e pressão constante? Alguns não”, orienta a executiva. 

    Outro ponto é buscar entender se o candidato tem valores similares aos do negócio em si. “Se estamos falando de uma startup voltada a cuidados com os pets, por exemplo, é natural que quem vai estar na equipe precisa gostar de pets, caso contrário não haverá motivação alguma para se debruçar sobre os benefícios do produto ou servi-lo e tentar vendê-lo. A pessoa pode até vir de uma área completamente diferente, mas precisa comprar a ideia, precisa acreditar nos valores do negócio”, afirma Marilucia Pertile. 

    Outra forma de avaliar se um candidato à área comercial possui fit cultural com a startup é realizando simulações. “É possível fazer perguntas para saber como a pessoa lidaria com determinadas situações e, naturalmente, treinamentos constantes são necessários para reforçar a forma de atuação que é considerada adequada pela empresa”, orienta a co-fundadora da Start Growth. 

    Para Marilucia Pertile, os líderes também precisam estar atentos ao comportamento do vendedor com o time e clientes, mantendo a porta aberta para diálogos constantes e pesquisas de feedback. “É preciso haver um alinhamento constante para que bons resultados sejam obtidos”, finaliza.

    Confira habilidades e características-chave de um bom vendedor:

    • Ter valores e crenças alinhados com os da startup
    • Acreditar no negócio e gostar do que está sendo oferecido
    • Saber como lidar com dificuldades e cenários complexos
    • Saber lidar com mudanças bruscas de estratégia e pressões
    • Ser proativo e confiante
    • Ser colaborativo, pois ninguém faz nada sozinho em uma startup
  • Open Source é responsável por inovações mais ágeis em empresas brasileiras

    Open Source é responsável por inovações mais ágeis em empresas brasileiras

    Em recente visita ao Brasil, o CEO da SUSE, Dirk-Peter Van Leeuwen, compartilhou valiosos insights sobre o impacto crescente das soluções open source no cenário tecnológico global e local. Durante sua estadia, DP discutiu como a SUSE está liderando a inovação em áreas críticas como computação em nuvem, inteligência artificial e segurança de dados, destacando o papel fundamental do open source na aceleração dessas tecnologias. O executivo também enfatizou o comprometimento da SUSE com o mercado brasileiro e também latino-americano.

    “Ao possibilitar uma inovação rápida e colaborativa, projetos de open source têm impulsionado avanços significativos nos setores da internet, da nuvem e da IA. Diferente do software proprietário, que restringe o acesso ao seu código, o open source permite o compartilhamento e a melhoria ampla, promovendo um ambiente onde a tecnologia evolui de maneira mais rápida e inclusiva”, explicou DP. Segundo o CEO, que possui cerca de 30 anos de experiência no setor, sendo aproximadamente 20 deles com código aberto, as ferramentas do open source foram fundamentais para os desenvolvimentos iniciais de machine learning.  os princípios do open source – melhorias colaborativas, compartilhamento de conhecimento e transparência – serão essenciais para a saúde futura da IA.

    Mercado brasileiro e expansão

    Desde outubro de 2023, quando finalizou o ano fiscal da SUSE, a empresa mais que dobrou o número de funcionários da equipe de vendas da América Latina. “O Brasil tem grande potencial de crescimento e sabemos que nosso modelo oferece todo o suporte para empresas, além das vantagens do open source para acelerar o crescimento das organizações.”, ressalta DP. À medida que a SUSE continua a expandir sua presença na América Latina, incluindo um novo escritório no México, a empresa permanece comprometida em fornecer soluções inovadoras e seguras para as empresas globalmente.

    Linux e Kubernetes foram reconhecidos como tecnologias transformadoras, com o recente reconhecimento da SUSE pelo Gartner® como Líder no Magic Quadrant™ de Gestão de Contêineres, graças ao produto da SUSE, Rancher Prime, plataforma nativa da nuvem que ajuda organizações a gerenciar e proteger suas cargas de trabalho em contêineres. É projetada para uso empresarial e pode ser utilizada para rodar Kubernetes localmente, na nuvem e na borda. Esse reconhecimento destaca a capacidade de execução e visão abrangente da SUSE. Segundo o Gartner, o Magic Quadrant é o resultado de uma pesquisa profunda em um mercado específico, proporcionando uma visão ampla das posições relativas dos principais concorrentes. Os líderes não apenas executam bem suas estratégias atuais, como também estão bem preparados para o futuro.

    Tendências – Olhando para o futuro, a SUSE pretende aprimorar ainda mais suas soluções de infraestrutura, com foco em IA e outras tecnologias emergentes. As novas soluções de IA da empresa são projetadas para proteger dados sensíveis, garantindo que eles permaneçam seguros mesmo diante de possíveis vulnerabilidades.

  • Open Source é responsável por inovações mais ágeis em empresas brasileiras

    Open Source é responsável por inovações mais ágeis em empresas brasileiras

    Em recente visita ao Brasil, o CEO da SUSE, Dirk-Peter Van Leeuwen, compartilhou valiosos insights sobre o impacto crescente das soluções open source no cenário tecnológico global e local. Durante sua estadia, DP discutiu como a SUSE está liderando a inovação em áreas críticas como computação em nuvem, inteligência artificial e segurança de dados, destacando o papel fundamental do open source na aceleração dessas tecnologias. O executivo também enfatizou o comprometimento da SUSE com o mercado brasileiro e também latino-americano.

    “Ao possibilitar uma inovação rápida e colaborativa, projetos de open source têm impulsionado avanços significativos nos setores da internet, da nuvem e da IA. Diferente do software proprietário, que restringe o acesso ao seu código, o open source permite o compartilhamento e a melhoria ampla, promovendo um ambiente onde a tecnologia evolui de maneira mais rápida e inclusiva”, explicou DP. Segundo o CEO, que possui cerca de 30 anos de experiência no setor, sendo aproximadamente 20 deles com código aberto, as ferramentas do open source foram fundamentais para os desenvolvimentos iniciais de machine learning.  os princípios do open source – melhorias colaborativas, compartilhamento de conhecimento e transparência – serão essenciais para a saúde futura da IA.

    Mercado brasileiro e expansão

    Desde outubro de 2023, quando finalizou o ano fiscal da SUSE, a empresa mais que dobrou o número de funcionários da equipe de vendas da América Latina. “O Brasil tem grande potencial de crescimento e sabemos que nosso modelo oferece todo o suporte para empresas, além das vantagens do open source para acelerar o crescimento das organizações.”, ressalta DP. À medida que a SUSE continua a expandir sua presença na América Latina, incluindo um novo escritório no México, a empresa permanece comprometida em fornecer soluções inovadoras e seguras para as empresas globalmente.

    Linux e Kubernetes foram reconhecidos como tecnologias transformadoras, com o recente reconhecimento da SUSE pelo Gartner® como Líder no Magic Quadrant™ de Gestão de Contêineres, graças ao produto da SUSE, Rancher Prime, plataforma nativa da nuvem que ajuda organizações a gerenciar e proteger suas cargas de trabalho em contêineres. É projetada para uso empresarial e pode ser utilizada para rodar Kubernetes localmente, na nuvem e na borda. Esse reconhecimento destaca a capacidade de execução e visão abrangente da SUSE. Segundo o Gartner, o Magic Quadrant é o resultado de uma pesquisa profunda em um mercado específico, proporcionando uma visão ampla das posições relativas dos principais concorrentes. Os líderes não apenas executam bem suas estratégias atuais, como também estão bem preparados para o futuro.

    Tendências – Olhando para o futuro, a SUSE pretende aprimorar ainda mais suas soluções de infraestrutura, com foco em IA e outras tecnologias emergentes. As novas soluções de IA da empresa são projetadas para proteger dados sensíveis, garantindo que eles permaneçam seguros mesmo diante de possíveis vulnerabilidades.

  • Saúde mental: CEOs compartilham segredos para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional

    Saúde mental: CEOs compartilham segredos para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional

    Carreira que exige foco e dedicação intensa, o empreendedorismo é realidade para 19,5% da população brasileira (cerca de 42 milhões de pessoas), segundo a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas. Somente entre micro e pequenas empresas, mais de 27% do PIB brasileiro é gerado, segundo o Sebrae. Com toda esta responsabilidade, empresários e grandes executivos estão sujeitos a questões como estresse e outros problemas de saúde mental ao longo da carreira. De acordo com o estudo da rede Endeavor denominado “Saúde e Performance de Pessoas Empreendedoras”, tais efeitos atingem 7 a cada 10 empresários no Brasil. 

    Para manter os pés no chão e buscar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, CEOs de marcas nacionais compartilham estratégias aplicadas no dia a dia que são fundamentais na preservação da saúde mental. 

    Eleandro da Costa, CEO da Jumper! Profissões e Idiomas
    Reservo toda sexta à noite para jantar fora e fazer algum programa em casal”
    A entrada de Eleandro Costa na rede Jumper! Profissões e Idiomas, exigiu muita entrega e dedicação. Antes de se tornar CEO e sócio, ele começou como franqueado com sua mulher e os dois trabalhavam das 8h às 22h, de segunda à sábado e às vezes até aos domingos. Com o passar do tempo, ele começou a sentir dores de cabeça, tontura e foi diagnosticado com pressão alta. Assim que iniciou um tratamento, ele redobrou o cuidado com a saúde física e mental, conseguiu se recuperar e parou de fazer uso dos medicamentos em apenas dois meses. “Busquei mais conhecimento sobre inteligência emocional e isso foi fator determinante em meu desempenho e qualidade de vida, pois me preparei para enfrentar os desafios do dia a dia e sendo mais efetivo nas tomadas de decisões”, disse o CEO. Após a mudança, o negócio cresceu, Eleandro passou a cuidar de mais franquias e a dividir o seu tempo também com seus dois filhos, sendo presente nas programações em família, nas atividades com as crianças e claro, na vida a dois com sua esposa: “Apesar da expansão de franquias e o negócio crescendo cada vez mais, sempre tiramos tempo de qualidade e criamos muitas memórias juntos. Tiramos um tempo para os filhos e para o casal, pois eu e minha esposa reservamos toda sexta à noite para jantar fora e fazer algum programa a dois”, disse. Outra atividade que Eleandro não abre mão é a prática de atividades e sua vida espiritual com Deus. Ele faz academia duas vezes na semana, pratica corridas de 5km frequentemente e joga futebol duas vezes na semana. As viagens também fazem parte da manutenção da saúde mental do CEO, que otimiza o tempo ouvindo podcasts e audiolivros sempre voltados ao franchising, inteligência financeira, gestão de equipes e empreendedorismo.

    Thiago Ferreira Lima, CEO da Clínica Seven
    “Corpo, mente e alma alinhados”
    Para o executivo, é primordial cuidar de si e da família para equilibrar-se e isso refletir nos negócios. “Costumo dividir meu cuidado pessoal em três pilares: corpo, mente e alma. Meu dia começa às 5h. Diariamente acordo nesse horário e, em casa mesmo, pedalo enquanto consumo conteúdos ligados aos negócios, como podcasts e vídeos. Aí então começo minha rotina familiar, acordando meus filhos para tomar banho e café da manhã todos juntos. Quando saem para a escola, volto aos meus cuidados pessoais com musculação e leitura de notícias do dia. Muitas vezes uso o fim da manhã, enquanto estou sozinho, para rabiscar novos projetos e ideias para a Clínica Seven. No período da tarde me dedico à empresa, analisando resultados, distribuindo as demandas e alinhando as novas estratégias com líderes e diretores. Minhas noites são reservadas para minha família e leitura de livros sobre desenvolvimento pessoal. É assim que concilio minha rotina entre trabalho e vida pessoal”, afirma o CEO.

    Giordania Tavares, CEO da Rayflex 
    “Procuro me dedicar em cada tarefa do dia. Ou seja, quando estou no trabalho, estou no trabalho e quando estou em casa me dedico às coisas de casa”
    Separar o trabalho de atividades pessoais é fundamental para garantir um equilíbrio saudável e alcançar uma boa qualidade de vida. “Como viajo bastante a trabalho, sempre reservo um tempinho para curtir o local, isto me dá uma sensação boa não apenas de tarefa cumprida do trabalho. Além disso, procuro estar com o meu filho e esposo, fazendo atividades como ficar na praia, caminhar, andar de bicicleta e outras atividades totalmente diferentes da minha rotina empresarial. Gosto de estar com os amigos, viajar e, de ficar comigo mesma, para, por exemplo, passar algumas horas em casa cuidando de plantas e de vez em quando, tomar uma taça de vinho, ouvindo uma boa música”, comenta Giordania.

    Felipe Otoni, CEO da SegSmart
    “O principal é definir horários e metas de cada coisa” 
    Disciplina é a palavra de ordem para quem deseja balancear a rotina de forma saudável. “No meu caso, levanto às 05h da manhã, tomo café, vou estudar e todos os dias, às 07h, treino. Depois volto para o trabalho e separo um horário para ter reunião com líderes e sócios, sempre formando novos líderes por meio do compartilhamento de conhecimento. O principal é valorizar, ter horário para todas as coisas e sempre definir pessoas, cada vez mais capacitadas, para poder absorver as demandas. Além disso, algo que me ajuda bastante é estar em uma rede de network que estão dez anos na frente a nível de resultado e qualidade de vida, pois eu aprendo muito. Minha rede de network é com grandes CEO’s que me ensinam muito, que mostram o que eles fizeram, o que deu certo e o que eles fazem no dia a dia para poder coordenar uma grande companhia”, conta Otoni.

    Angelo Max Donaton, CEO e fundador da Lavô
    “Aprendi a delegar e tenho uma vida bem regrada”
    Agenda organizada, com horários definidos e tarefas delegadas para seus responsáveis são primordiais para a rotina do empresário. “A primeira coisa que eu tenho em mente é delegar. Isso aí eu custei a aprender, mas quando aprendi eu vi que realmente é essencial. Precisamos  saber delegar e entender que nós não somos insubstituíveis, que podemos confiar e fazer com que as pessoas ao nosso redor tenham ali atitude e consigam tomar as decisões. Outra coisa importante é se conhecer. Por exemplo, eu sou uma pessoa que não funciona muito bem de manhã, então faço as reuniões e tomo decisões sempre a partir das 10h. Também tento sempre ter horário para tudo.  Eu almoço sempre ao meio-dia e tomo um café ou como algum lanche às 3h da tarde. Tenho uma vida  bem regrada e giro tudo em torno disso. Tento ao máximo não sair muito dessa rotina para que eu consiga conciliar a minha vida pessoal com a minha vida profissional. 

    Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville
    “Tenho duas proteções de tela no celular: a foto corporativa avisa que estou no trabalho, e quando estou em casa, uso uma foto da família”
    Microférias com a meta de 12 viagens por ano com a família, emendando os feriados, fazendo o planejamento antes do ano começar. “Eu tenho uma menina de 10 anos e um menino de 6, então quando estou em casa, o horário do meio-dia eu reservo para receber minha filha que vem do colégio. À tarde eu levo meu filho para a escola. Também sou eu que dou banho nele e o preparo para dormir. No final de semana, quanto o tempo permite, vamos à praia, andamos de bicicleta. Se o clima não ajuda, vamos ao cinema. E tenho, ainda, duas proteções de tela no meu celular, que é um aviso para a família: quando estou no trabalho, uso uma foto corporativa, e quando estou em casa, uma foto da família, assim eles sabem que estou disponível não apenas de corpo, mas de mente. Ter esta rotina próxima à família é fundamental para eu manter o equilíbrio profissional, porque não me sinto em falta em nenhuma das minhas atividades, como executivo e chefe de família.”

    Edson Ramuth, CEO da Emagrecentro
    “Nas refeições, desligo o celular e aproveito para me dedicar às atividades pessoais”
    Saber identificar as prioridades nas tarefas do trabalho e na vida pessoal é essencial para manter uma boa saúde mental e garantir um desempenho eficaz. “Por isso, valorizo uma abordagem equilibrada que inclui dedicar tempo a momentos com a família, como viagens, idas ao teatro e cinema, e jantares com amigos. Além disso, organizo minha agenda para incluir atividades de lazer que ajudam a reduzir o estresse, como frequentar a academia, jogar tênis três vezes por semana, manter uma alimentação saudável e garantir pelo menos sete horas de sono por noite. Também faço questão de desligar o celular durante o almoço e o jantar para aproveitar melhor os momentos com a família. Essas práticas não só promovem o bem-estar, mas também contribuem para uma produtividade mais alta e uma maior satisfação em todas as áreas da minha vida”, comenta Ramuth. 

    Renata Barbalho, CEO da Espanha Fácil“Escolhi o endereço do meu escritório próximo a escola do meu filho para poder conciliar com os horários de aula”
    Para alcançar um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a empresária optou por um escritório estrategicamente localizado próximo à escola do filho. “Deixo o carro no estacionamento e vou caminhando com ele até a escola, aproveitando esses momentos juntos. Depois, volto para o trabalho e, ao final do dia, o busco. Antes, era o motorista que fazia isso, mas preferi mudar para ter mais tempo de qualidade com minha família. Em casa, sempre dedico um tempo para estar com meu filho e meu marido. Valorizo nosso jantar em família, e nos fins de semana, buscamos estar com amigos e familiares. A cada trimestre, também faço uma pausa para viajar com minhas amigas. Além de cuidar da saúde emocional e familiar, mantenho uma rotina de exercícios físicos diários, completando 10 mil passos por dia, que acompanho com um aplicativo. Faço musculação de segunda a sexta, geralmente à noite, para garantir consistência, e até levo meus equipamentos quando viajo. Minha alimentação é controlada, sempre levo minha comida para o escritório porque acredito que uma dieta equilibrada é essencial para manter a mente e o corpo saudáveis. Também reservo espaço para a espiritualidade, pois acredito no equilíbrio entre corpo, mente e espírito como o segredo para manter o bem-estar em todas as áreas da vida,” finaliza.

    Rafael Schinoff, CEO da Padrão Enfermagem
    “Procuro dividir as tarefas por turnos”
    É importante organizar a agenda de compromissos pessoais e profissionais semanalmente para manter o foco e priorizar as atividades mais importantes. “Pela parte da manhã me dedico a tarefas estratégicas e operacionais, como responder e-mails, analisar relatórios financeiros, fazer pagamentos e avaliar novos investimentos para aprimorar o know-how da marca. À tarde, foco em reuniões, tanto online quanto presenciais, além de auxiliar diretamente a equipe de vendas de franquias para a expansão da rede e treinamento de novos franqueados. Também invisto em networking, buscando novas oportunidades e parcerias estratégicas para fortalecer a marca. Conto com uma sócia muito parceira que é responsável pelo relacionamento com a rede e uma equipe qualificada responsável pelo suporte operacional e marketing institucional, o que me garante total apoio nas outras atividades. Para manter o equilíbrio mental, reservo as noites para atividades pessoais e os finais de semana para fazer pequenas viagens à serra gaúcha ou ao litoral, que me permitem descansar e renovar as energias”, comenta.

    Alexandre Ravani, CEO e fundador da PróRir
    “Tirar períodos de férias ao longo do ano me ajuda a descansar e manter a saúde mental”
    Ao longo do ano, o empreendedor tira férias de 15 a 20 dias para fazer uma viagem mais longa e, uma vez por semestre, reserva cinco dias para uma mini férias para descansar e manter a saúde mental. “Meu dia começa cedo, às 6:30, e termina por volta das 18:30. Após esse horário, tento fazer alguma atividade física como musculação, aeróbico ou uma caminhada na orla da praia. Isso reduz meu estresse e me ajuda a ter força para me manter bem ao longo da semana”, diz Ravani. 

    Rosane Orth Argenta, CEO da Saúde Livre Vacinas 
    “Tentamos conciliar viagens de trabalho com microférias em família”
    Organizar o tempo por etapas e criar um planejamento básico do ano sobre os projetos que serão realizados, incluindo as principais viagens de trabalho e de férias são as estratégias que funcionam para a Rosane Orth Argenta, CEO da Saúde Livre Vacinas. “Uma coisa que sempre fizemos, foi conciliar viagens de trabalho com microférias em família, às vezes por coincidência já que as viagens de trabalho e estudo acabam sendo muitas vezes em locais turísticos. Ou então vamos mesmo para conhecer lugares novos e explorar mais cidades já bem conhecidas, como por exemplo São Paulo, que oferece sempre muitas novidades em cultura, gastronomia e lazer”, diz Rosane, que é sócia fundadora da rede ao lado do marido, Fabio Argenta. Ela também organiza todas as ações necessárias para obter o resultado desejado mensalmente, semanalmente e diariamente. Durante o dia, a CEO não abre mão das ações essenciais e é flexível com atividades secundárias, que podem ser executadas em outro horário. Ela também sempre reserva um tempo para a família e para fazer atividades físicas, que são essenciais para seu bem estar e equilíbrio emocional, como andar de bicicleta e colocar a leitura em dia.

    Henrique Galvani, CEO da Arara Seed
    “O equilíbrio começa com a recarga da bateria social, exercício físico e música”
    O caminho para distinguir o CNPJ de CPF é desafiador. Desta maneira, é essencial manter a mente focada e a energia renovada. “A música também desempenha um papel importante na minha vida. Toco ukulele (um instrumento hawaiano) em uma banda com amigos chamada CidadeLuzes, o que não só me relaxa, mas me conecta com a minha criatividade de uma forma leve e descontraída. Todo ano, faço questão de me desafiar com algo novo para ampliar meu repertório pessoal e profissional. Acredito que, ao cultivar essas áreas, consigo equilibrar as demandas do trabalho com o prazer de viver novas experiências”, explica o executivo.

    Tiago Machado, CEO do Club M Brasil 
    “Defino as minhas prioridades”
    É imprescindível traçar objetivos e prioridades. “É muito difícil manter um equilíbrio em todas as fases da vida por um longo período de tempo. Por exemplo, quando se está conduzindo um novo projeto, o seu tempo está mais dedicado ao lado profissional para garantir que tudo aconteça com excelência. Já em determinados períodos do ano, é necessário reservar um tempo maior para a família, quer seja em viagens de lazer ou momentos de qualidade em casa. Para mim, o que realmente faz a diferença é definir as prioridades do momento e o objetivo que se deseja alcançar a longo prazo, lembrando que se necessário for, a rota pode mudar, mas jamais o objetivo final de cada meta traçada”, revela. 

    Rodrigo Balotin, CEO da Bubble Mix
    “Atividades pessoais são fundamentais para preservar minha saúde mental”
    O CEO da Bubble Mix, rede pioneira de bubble tea no Brasil, Rodrigo Balotin, aposta em atividades pessoais ao longo da semana intensa de trabalho. “É sagrado na minha agenda: toda quinta-feira eu almoço com a minha filha na escola dela e duas ou três vezes por ano levo a pequena e a minha esposa para viajar. Além disso, segunda é noite de jogo de tabuleiro com os amigos e às quartas eu jogo tênis. Também tento manter uma rotina de academia duas ou três vezes por semana”, conta. 

    Luis Fernando Carvalho, CEO da Homenz
    “A cada dois meses gosto de fazer uma viagem”
    Para equilibrar a vida, ele dedica um tempo especial a cada dois meses para fazer uma viagem. Essas viagens não só lhe proporcionam um aumento de energia e disposição, mas também são essenciais para seu bem-estar geral. “’Durante esses períodos, desfruto de momentos preciosos de clareza mental, que me permitem refletir sobre os desafios enfrentados no dia a dia no trabalho. Além disso, o período de férias é fundamental para alinhar prioridades e renovar perspectivas, o que contribui para um desempenho mais eficaz e uma maior satisfação tanto no trabalho quanto na vida pessoal”, comenta Luis Fernando.

    Fritz Paixão, CEO da CleanNew
    “Cuidar da mente e corpo para dar conta do trabalho é prioridade”
    A vida corrida do executivo se divide entre a empresa, família e os compromissos como digital influencer. Para conciliar todos os compromissos, ele afirma ser primordial cuidar do corpo e da mente. “Hoje tenho uma agenda na qual a disciplina em cuidar da mente e corpo para dar conta do trabalho é prioridade. Meu dia começa às 6h da manhã, onde vou treinar na academia e a partir daí inicio minhas atividades profissionais. Tenho uma secretária e assessora pessoal que ajuda a cuidar do que esqueço e organizar minha agenda profissional de gravação, já que produzo muitos conteúdos para as redes sociais. Sobre liderança empresarial, hoje me dedico a ensinar o time a pensar como eu, assim eles conseguem tomar as melhores decisões, mesmo que eu não esteja presente no momento”, ressalta o CEO. 

    Felipe Buranello, CEO e sócio-fundador da Maria Brasileira
    “Começo o dia alinhando o corporativo e não abro mão de almoçar todos os dias com minha esposa”
    Logo no primeiro horário do dia já começo com uma reunião com o meu comitê de diretoria. Esse é um momento que repasso agendas, principais atribuições e tudo mais. Isso ajuda muito a minha rotina profissional. No meu pessoal, todos os dias almoço com minha esposa e logo após vamos à missa, assim ficamos juntos durante esse período atrelamos esse momento com minha vida espiritual. Além desse hábito, tenho alguns compromissos da semana que não abro mão e a terapia é um deles. Outra prática importante é a de não responder mais mensagens que não sejam essenciais a partir das 20h, além da academia 3 vezes na semana”, destaca o executivo.

    Rafael Corte, CEO do JAH 
    “Os finais de semanas são os dias da família, é o momento que reservo para criar laços e momentos de qualidade”  
    Para Corte, a gestão do tempo vai além de simplesmente separar as horas do dia entre o trabalho e a vida pessoal. Ele acredita que o verdadeiro equilíbrio está em criar momentos de qualidade, tanto com a família quanto em seu relacionamento conjugal. “Tenho programado duas viagens ‘maiores’ durante o ano. Uma delas é em família, com minha esposa, filha e, geralmente, alguns dos avós. Essa viagem é um momento especial para criarmos memórias e fortalecermos nossos laços familiares.” Além da viagem em família, o executivo destaca a importância de manter viva a conexão com sua esposa em meio à correria do dia a dia. “A outra viagem é só eu e ela, para algum lugar diferente, para lembrarmos que não somos apenas pais ou profissionais, mas também marido e mulher”, comenta. Para ele, a chave para uma vida equilibrada está em saber priorizar os momentos certos, sem perder de vista o que realmente importa em cada fase da vida. “Esse cuidado em estar presente e aproveitar cada fase é o que, no final das contas, traz aquela sensação de realização e bem-estar”, conclui Corte.

    Marcos Nagano, CEO da 10 Pasteis
    “Primeiro, é fundamental dedicar-me por completo a tudo que estou fazendo. No trabalho, isso significa estar 100% focado, sem distrações com outras atividades. E quando estou no lazer, aplico a mesma regra: desconectar totalmente do trabalho.”
    Nagano destaca a importância de estabelecer limites claros para evitar que o trabalho invada momentos de descanso. “Depois das 20 horas, não vejo mais mensagens, porque não vai me ajudar em nada. Não vou conseguir resolver nada, e aos fins de semana, muito menos. Aí já é rotina, a gente tem as equipes de plantão, e eu também não vou conseguir fazer nada. Então, o principal hábito que eu tenho é separar o trabalho do meu tempo pessoal”, explica. Outro ponto que Nagano enfatiza é a capacidade de deixar os problemas do trabalho no local onde pertencem: no trabalho. “Quando saio da empresa, deixo todos os problemas lá. Consigo separar muito bem isso. Chego em casa e não toco no assunto. Se alguém quiser falar de trabalho em casa, eu sugiro: ‘Vamos marcar uma reunião? Vamos agendar um horário?’”, diz ele. Para Nagano, essa habilidade de desligar do trabalho ao final do dia é fundamental para manter o equilíbrio e a saúde mental. “Esses são os hábitos principais que me ajudam a manter o foco e a produtividade, tanto no trabalho quanto nos momentos com a minha família e lazer”, conclui.

    Paula Faria, CEO da Sua Hora Unha
    “O equilíbrio entre autocuidado, troca de experiências e convivência me ajuda a liderar de maneira eficaz e alinhada com meus valores”
    Começar o dia na academia nutrindo corpo e mente, é o momento em que aproveita para ouvir conteúdo sobre negócios, que trazem insights e preparam Paula Faria, CEO da Sua Hora Unha para os desafios do dia. A empresária revela outra prática que acrescenta muito: se encontrar regularmente com mulheres empreendedoras, que compartilham dos mesmos propósitos e enfrentam os mesmos desafios de conciliação da vida profissional e pessoal. “Na minha rotina, sempre priorizo momentos de dedicação à família, com tempo de qualidade. Acredito que esse equilíbrio entre autocuidado, troca de experiências e convivência me ajuda a liderar de maneira eficaz e alinhada com meus valores”, conta. 

    Eduardo Córdova, CEO do market4u
    Para transmitir equilíbrio é preciso estar em equilíbrio e eu consigo conquistar isso administrando tempo de qualidade entre a minha  família, lazer e trabalho”
    Para Córdova, um CEO desempenha papeis fundamentais para o sucesso de uma empresa, sendo responsável por implementar uma visão estratégica, fortalecer a cultura organizacional e garantir o crescimento sustentável do negócio. Para realizar essas funções com eficácia, o equilíbrio pessoal é essencial. “Para mim, manter o equilíbrio entre família, lazer e trabalho é essencial. Ter tempo de qualidade com a minha família, praticar esportes e meditação, além de investir em momentos de descanso e aprendizado, como a leitura devocional, são fundamentais para tomar decisões com clareza e discernimento”, afirma o executivo. O empresário investe também em sono regulado para acordar descansado, sem prejudicar as decisões que serão tomadas no dia seguinte, realiza viagens curtas todos os meses, para mudar de ambiente e ter novos estímulos.

    Magno Santana e Dalmo Santana, sócios-fundadores da Massa no Copo
    “Estabelecer limites claros entre minha vida pessoal e profissional é essencial para manter o equilíbrio”, Magno
    “A fé em Deus me guia e dá sentido às minhas ações, especialmente nos momentos difíceis”, Dalmo
    Magno sempre investiu em práticas de saúde integrativa, como medicação, leitura, atividade física e alimentação equilibrada, mas foi após enfrentar um mini acidente vascular cerebral (AVC), que decidiu ressignificar sua vida. “Depois desse episódio, entendi que precisava estabelecer limites claros entre a minha vida pessoal e profissional para manter o equilíbrio. Hoje, minha busca é por um bom balanço entre mente, corpo e espírito, sempre priorizando a sanidade e o bem-estar”, afirma. Já para o irmão, Dalmo, com quem divide a liderança da empresa, a vida se baseia na tríade Deus, família e trabalho, pilares que ele considera essenciais para manter o equilíbrio em todas as áreas. “A fé em Deus me guia e dá sentido às minhas ações, especialmente nos momentos difíceis. Minha família é meu alicerce, onde encontro amor e apoio, e o trabalho é onde busco realização pessoal e profissional, garantindo o sustento e a expressão das minhas habilidades entre esses três pilares é fundamental para uma vida plena e satisfatória”, afirma Dalmo.

    Leandro Souza, presidente do Grupo Impettus 
    Ter momentos de desconexão aos finais de semana e viajar três vezes ao ano, são essenciais para evitar o esgotamento”
    Para o empreendedor, manter o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é fundamental para garantir a saúde mental e bem-estar. Praticar atividades físicas como futevôlei e musculação, assim como ter momentos de desconexão total nos finais de semana, são hábitos essenciais para evitar o esgotamento e promover a qualidade de vida. “Eu sempre reservo tempo para mim aos finais de semana e faço questão de tirar três férias de 10 dias por ano. Esse equilíbrio é essencial para manter a mente saudável e a produtividade em alta”, afirma Souza.

    Camila Migliorini, CEO da Mr. Fit
    “Duas das minhas práticas essenciais são meditação diária e exercícios físicos, além de tempo de qualidade com minha família para recarregar as energias”
    Camila destaca que todos os dias, reserva alguns minutos pela manhã para meditar e acalmar a mente antes de começar as atividades. “Isso não só me ajuda a manter o foco e a clareza mental, como também me prepara para lidar com o estresse de maneira mais equilibrada”, revela. A empresária também enfatiza a importância do tempo em família. “Mesmo com uma agenda lotada, faço questão de reservar momentos para estar com minha família, seja em um jantar simples em casa ou em outra ocasião especial. Esses momentos são essenciais para recarregar as energias e fortalecer nossos laços afetivos”, conta. Outro pilar na vida de Camila é a prática regular de exercícios físicos. “A atividade física virou uma prioridade para mim. Além de cuidar da saúde, o exercício me ajuda a manter o equilíbrio emocional e a enfrentar as pressões do trabalho com mais tranquilidade”. Ela acredita que esse conjunto de práticas permite uma integração mais harmoniosa entre os diferentes aspectos da vida. “A chave está em estar presente e consciente em cada área. Saber o que merece sua atenção em cada momento é o segredo para um equilíbrio verdadeiro”, conclui Migliorini.

    Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha“Hoje, organizo tudo na minha agenda: desde os horários de almoço até academia e viagens. Coloco o mesmo peso nesses compromissos”
    Para Guilherme, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é um pilar fundamental na rotina. ”Mudei de São Paulo para Santa Catarina justamente para alcançar um ambiente que me permitisse viver esse equilíbrio plenamente. Hoje, organizo tudo na minha agenda desde os horários de almoço até a academia e viagem, seja na agenda, no laptop e no celular. Coloco o mesmo peso nesses compromissos e isso me ajuda a manter a disciplina, de modo que cuido da saúde e aproveito melhor os momentos pessoais, sem deixar de lado o trabalho. Inclusive eu acho que ter esse equilíbrio faz você ser muito mais produtivo e criativo no trabalho, então eu penso nisso como um investimento para minha vida, mas também para a empresa”, comenta o executivo.

    André Oliveira, CEO da CredFácil
    “Agenda organizada, atividades físicas e tempo de qualidade com a família, contribui significativamente para o equilíbrio pessoal e profissional”
    O empresário adota uma série de hábitos eficazes para garantir um equilíbrio saudável entre sua vida profissional e pessoal como uma agenda bem definida, atividades físicas, tempo com a família e a pesca. “Costumo reservar horários específicos para reuniões de trabalho e atividades familiares, garantindo que ambas as áreas recebam a atenção necessária. Valorizo o tempo de qualidade com minha família, me dedico para estar presente na vida dos meus filhos e participar ativamente de momentos importantes”, conta. Para o empresário, a prática dos exercícios físicos ajudam na saúde física e mental, e também aliviam o estresse, proporcionando um melhor desempenho no trabalho. Já a pesca é um hobby em que encontra prazer, pois oferece uma oportunidade de relaxamento profundo e desconexão do emprego. 

    Thariel Manteiga, CEO da Prohouse Colchões
    “Se alimentar bem, dormir oito horas, praticar esportes e tempo de qualidade com a família te ajudam a encontrar o equilíbrio”
    Para o empresário o equilíbrio é encontrado com uma alimentação leve e uma boa noite de sono de oito horas dormidas. “Gosto de praticar esportes ao menos quatro vezes na semana e bem cedo. Além disso, priorizo o tempo livre e de qualidade com minha família”, conta. 

    Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval fertilizantes
    “A moeda mais preciosa do mundo é o tempo de qualidade que passamos com quem amamos”
    A maior vantagem de ser dono de uma empresa é ter a liberdade de escolher os seus horários e os períodos de férias. “Eu acredito que no início de um negócio, o empreendedor deve trabalhar muitas horas por dia, mas com o tempo, as mini ou microférias devem estar presentes no calendário. Meu filho de 14 anos ama futebol, então eu fiz uma surpresa e dei de presente para ele assistir a final da Copa América, mesmo sem saber quem estaria na final. Ficamos 10 dias nos Estados Unidos, entre Disney e Copa, e foi muito gratificante ver a felicidade dele. Na semana de 20/09 é aniversário da minha esposa e ela ama a praia. Eu já reservei quatro dias, só eu e ela, pra gente ir para o Nordeste. Para o negócio valer a pena não adianta nada ter dinheiro e não ter liberdade. Eu acho que a moeda mais preciosa do mundo é o tempo de qualidade que passamos com quem amamos”, diz o empreendedor.

    Lucas André, CEO da Fast Tennis
    “O verdadeiro equilíbrio vem quando somos felizes em ambos os ambientes”
    Manter o equilíbrio em todas as áreas da vida pode ser a chave para a felicidade do indivíduo. O executivo acredita que o ser humano é integrado e o ideal é manter essa estabilidade para alcançar seus objetivos. “Acredito em um ser humano integrado, onde não há separação entre vida pessoal e profissional. Para mim, o verdadeiro equilíbrio vem quando somos felizes em ambos os ambientes, pois isso nos permite dar o nosso melhor como indivíduos. Não existe uma fórmula mágica para isso; cada pessoa deve encontrar seu próprio ponto de felicidade e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. O maior cuidado aqui é manter esse equilíbrio, ajustando conforme necessário para que possamos prosperar em todas as áreas da vida”, afirma.

    Rodrigo Bourscheidt, CEO e fundador da Energy+
    “Como viajo com frequência a trabalho, eu procuro passar um tempo de qualidade com os meus filhos. Eles me ajudam a recompor as energias”
    Bourscheidt tem três filhos, meninos, de 14, 13 e 6 anos. Para encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, já precisa viajar a trabalho com frequência, ele reserva um tempo para ficar com eles, fazer atividades juntos, em especial nos finais de semana. “Eles me ajudam a recompor as energias. Para mim é muito importante acompanhar o crescimento e o desenvolvimento deles, por isso são a minha prioridade. E o trabalho é o meio pelo qual eu consigo dar boas condições para que tenham um futuro promissor. Quanto a mim, todos os dias faço caminhadas e tiro férias pelo menos duas semanas por ano”, diz Rodrigo.

  • Por que empreender no setor de alimentação? Entenda os três principais motivos

    Por que empreender no setor de alimentação? Entenda os três principais motivos

    O setor de alimentação no Brasil tem se consolidado como um dos principais motores da economia, apresentando crescimento constante. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) aponta que o setor cresceu 8,5% no primeiro semestre de 2024, impulsionado pela recuperação econômica e pelo aumento da demanda por refeições fora de casa. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking global de food service, reforçando o potencial de expansão.

    A digitalização, o delivery e a variedade de modelos de negócios tornam o setor uma opção atraente para novos empreendedores, que vislumbram nele oportunidades, mesmo em um cenário econômico instável. A 10 PASTÉIS, maior rede de pastéis do país com 66 unidades em operação, é um exemplo de empresa que se destaca. Com quase três décadas de história, a marca adota a inovação como estratégia para manter sua relevância. Lucas Nagano, diretor de novos negócios da 10 PASTÉIS, afirma que a chave do sucesso é a busca constante por evolução. 

    “Acredito que o que nos trouxe até aqui é que nós nunca estamos satisfeitos com a nossa entrega e, assim, estamos sempre trabalhando para poder atender melhor nossos clientes. Temos um setor exclusivo para novos produtos e a equipe de operações trabalha diretamente buscando fornecedores, estudando tendências, desenvolvendo testes práticos de produtos e equipamentos e pesquisando as necessidades dos consumidores”, comenta Nagano. 

    O setor de alimentação no Brasil oferece diversos fatores favoráveis ao investimento, entre eles:

    1. Demanda crescente

    A urbanização e as mudanças no estilo de vida têm impulsionado a procura por refeições fora de casa, resultado da rotina acelerada e da falta de tempo. Esse cenário favorece a expansão de restaurantes, lanchonetes e serviços de entrega. Com uma população superior a 210 milhões de pessoas, o Brasil representa um mercado significativo, sobretudo com o crescimento da classe média, que busca alimentos de maior valor agregado. Além disso, os consumidores têm priorizado praticidade, saúde e sustentabilidade em suas escolhas, abrindo espaço para inovações.

    “Investimos constantemente em produtos diferenciados e no atendimento personalizado, com sabores sazonais e edições limitadas, como o Pastel Burguer e recheios inovadores, para proporcionar experiências exclusivas. O segredo é entender a carência do cliente ao seu redor, seja de algum serviço ou produto e, a partir disso, você tem o caminho para desenvolver as inovações que serão responsáveis pelo seu destaque em meio a concorrência”, revela o diretor de novos negócios da 10 PASTÉIS.

    2. Mercado em expansão

    O Brasil é o quinto maior mercado de food service do mundo, refletindo tanto a dimensão de sua população quanto a relevância do setor para a economia. Em 2022, o mercado movimentou R$ 208 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira de Indústria Alimentícia (ABIA), destacando o potencial para novos empreendedores, com oportunidades tanto em grandes centros quanto em cidades menores. 

    Ainda segundo a ABIA, a indústria alimentícia planeja investir R$ 120 bilhões até 2026, reforçando a confiança no setor. Iniciativas do governo, como linhas de crédito e incentivos fiscais, também impulsionam o segmento. “A resiliência do setor de alimentos, considerado essencial, e sua diversificação em commodities, produtos industrializados e serviços garantem uma demanda constante e oportunidades de investimento, mesmo em períodos de crise”, compartilha o executivo.

    3. Potencial de escalabilidade

    Modelos como food trucks, dark kitchens e franquias permitem a entrada de novos empreendedores com menores investimentos. A 10 PASTÉIS, por exemplo, adota o modelo de franquia, oferecendo suporte estruturado aos franqueados. No segundo trimestre de 2024, o setor de franquias registrou um faturamento de R$ 61,205 bilhões, com crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período de 2023, conforme a Associação Brasileira de Franchising (ABF). O food service foi o segundo setor mais destacado, com uma expansão de 16,4%, impulsionado pela busca por alimentação de bom custo-benefício, experiências gastronômicas e fortalecimento do delivery. A inovação tecnológica também tem sido um diferencial, com o uso de plataformas digitais que facilitam o desenvolvimento dos negócios e aumentam a eficiência, reduzindo custos operacionais.

    Nagano lembra que, apesar do potencial de crescimento, o setor de alimentação no Brasil envolve riscos, como variações nos preços de commodities, mudanças regulatórias e instabilidade econômica. No entanto, as oportunidades oferecidas tornam o mercado brasileiro atrativo para investidores em busca de diversificação e retornos de longo prazo. “Por isso, é fundamental pesquisar o modelo de negócio que mais se alinha ao seu perfil antes de investir”, conclui o executivo.

  • 5 soluções para otimizar tarefas e maximizar resultados nas empresas

    5 soluções para otimizar tarefas e maximizar resultados nas empresas

    Nos últimos anos, o mercado corporativo tem testemunhado um crescimento notável na adoção de soluções automatizadas que estão revolucionando a maneira como empresas e profissionais gerenciam suas atividades. Essas ferramentas simplificam tarefas repetitivas e impactam diretamente na eficiência e nos resultados financeiros. De acordo com um estudo da McKinsey & Company, a automação pode aumentar a produtividade das companhias em até 30%, permitindo que as equipes se concentrem em tarefas de maior valor estratégico e contribuam para uma melhoria geral na eficiência das operações.

    Essa transformação tecnológica reflete a necessidade crescente de inovação no ambiente corporativo, já que a automação oferece economia de tempo e redução de custos operacionais, tornando-se um diferencial competitivo. 

    Empresas de diversos setores estão se beneficiando dessa tendência. Confira abaixo algumas soluções que visam facilitar essa transição:

    Software que facilita a rotina jurídica e o entendimento dos processos

    Aurum, empresa de tecnologia pioneira na criação de soluções para advogados autônomos, escritórios de todos os tamanhos e departamentos jurídicos, investiu pouco mais de R$1 milhão em uma ferramenta de Inteligência Artificial do Astrea – software criado na nuvem e comercializado sob modelo de assinatura para pequenos e médios escritórios -, chamada de Astrea IA, destinada a facilitar a comunicação dos advogados com seus clientes. A solução transcende as barreiras do “juridiquês”, traduzindo os andamentos processuais para uma linguagem menos técnica e mais acessível. Além disso, a plataforma automatiza o envio dessas informações via e-mail, simplificando uma tarefa que, até então, exigia esforços manuais consideráveis por parte dos advogados. 

    Ferramenta de inteligência fiscal que ajuda na automação de processos tributários 

    Systax é uma empresa pertencente ao grupo global Vertex e, desde 2011, desenvolve soluções tecnológicas voltadas para o mercado tributário. Atualmente, a companhia se destaca pelo alto conhecimento das regras tributárias brasileiras, que recentemente sofreram mudanças com a Reforma Tributária. Contam com uma base de mais de 28 milhões de regras fiscais, nas quais, quando combinadas, geram e monitoram mais de 3,5 bilhões de itens de seus clientes – facilitando processos para empresas e garantindo melhor planejamento tributário. Uma das principais ferramentas oferecidas pela Systax é o motor de cálculo tributário, sobretudo o recente lançamento da marca, o ‘Vertex O Series’, uma solução global para cálculo de impostos indiretos. O recurso, somado ao vasto conhecimento da marca no sistema SAP, contribui para automatizar a tributação das operações de empresas, visto que hoje no Brasil as empresas gastam cerca de 1.500 horas de trabalho ao ano apenas para cumprir suas obrigações fiscais, valor quase 50% superior à Bolívia, segunda colocada nesse ranking listado pelo Banco Mundial. 

    Solução de Inteligência Artificial que otimiza a detecção e resposta a ameaças cibernéticas

    CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, atualizou o portfólio com base no principal framework de segurança do mercado, o NIST Cybersecurity Framework, e investiu no oferecimento do SOC (Security Operation Center), uma solução que utiliza Inteligência Artificial para otimizar o processo de detecção e respostas a incidentes cibernéticos. A ferramenta possibilita a visibilidade do cenário de vulnerabilidades que podem estar expostas, incluindo endpoints, servidores, serviços de terceiros e softwares e tecnologias. Impulsionado por IA, o SOC garante uma interpretação mais precisa e um enriquecimento dos dados, fornecendo um contexto valioso para uma análise de segurança mais profunda e diminuindo em até 98% o número de alertas falso-positivos para a equipe.

    Primeira IA para desburocratizar operações cambiais 

    transferbank, fintech brasileira que operacionaliza pagamentos internacionais, possui uma ferramenta de inteligência artificial (IA) voltada à otimização de operações cambiais. Chamada Guia Câmbio, a tecnologia permite que bancos, corretoras e outras instituições consultem, rapidamente, as classificações, os impostos inerentes e documentos exigidos para a compra e venda de moedas estrangeiras, como previsto pelo Banco Central (BC), e recebam sugestões para a sua operação. Dessa forma, o Guia Câmbio dá um ganho de eficiência operacional ao backoffice na compra e venda de moedas estrangeiras respeitando a legislação brasileira. Além disso, traz recursos inteligentes para reduzir custos relacionados a tarefas mecânicas, seja em relação a potenciais falhas humanas ou treinamentos. É importante ressaltar que a autoridade monetária exige que cada envio ou recebimento do exterior deve ser classificado de acordo com um código que indica sua finalidade e garante a conformidade com a legislação. Cerca de 7 milhões de reais já foram investidos para o desenvolvimento da tecnologias de câmbio do transferbank, incluindo a ferramenta mencionada. 

    Plataforma de assinatura eletrônica para otimização das relações comerciais

    Clicksign, empresa que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital, se apresenta como uma solução estratégica para as corporações que desejam tornar seus processos mais simples, seguros e inteligentes. Suas diversas ferramentas, como assinatura eletrônica, aceite via WhatsApp e automações, permitem que mais negócios se concretizem com agilidade, desburocracia, velocidade e boa experiência, hoje exigidas nas relações comerciais. Com a automação da companhia, é possível enviar, gerenciar e monitorar documentos para assinatura com apenas alguns cliques, eliminando a necessidade de papel e agilizando o ciclo de negócios. A Clicksign ajuda na concretização e formalização de milhões de contratos e acordos todos os anos, facilitando a relação entre empresas e consumidores, e impulsionando os negócios em direção a geração de receita por meio de uma solução 100% digital.

  • Black Friday: 4 problemas fiscais comuns e como resolvê-los

    Black Friday: 4 problemas fiscais comuns e como resolvê-los

    A Black Friday é, para muitas empresas, um dos melhores períodos de vendas do ano inteiro. Ao mesmo tempo, o aumento na demanda traz desafios particulares, inclusive no que diz respeito à gestão fiscal. Certos problemas acabam atrapalhando a operação ou até mesmo causando impactos maiores no negócio, como multas e autuações.

    É o que conta Hugo Ramos, CEO da Oobj, referência nacional em soluções para Documentos Fiscais Eletrônicos (DF-e) e outras demandas fiscais digitais. “Todo ano, percebemos alguns erros comuns que afetam empresas de todos os segmentos, tanto no e-commerce quanto nas lojas físicas. Estar preparado para enfrentar essas situações pode evitar que elas escalem para problemas maiores”, explica.

    Assim, o profissional selecionou os principais contratempos fiscais que podem afetar as empresas na Black Friday de 2024, e o que fazer para reduzir os riscos associados. Confira abaixo:

    1. Duplicidade de notas fiscais

    Seja por problemas de conexão ou de processamento da SEFAZ ou mesmo por instabilidade interna no sistema da empresa, é possível que ocorra a geração de documentos fiscais repetidos.

    “Quando há duplicidade, o fechamento fiscal fica diferente do fechamento financeiro, o que causa cobranças indevidas de impostos. Além disso, se a mensageria fiscal não identificar esse erro em notas fiscais autorizadas, a geração das notas por parte do ERP estará incorreta, acarretando em multas e autuações pelo não pagamento de impostos ou por omissão de dados”, detalha Hugo.

    Para evitar a dor de cabeça, vale contar com um sistema fiscal especializado que consiga controlar a duplicidade de notas e verificar a existência de dados repetidos, para então cancelar documentos inválidos. Além disso, também é importante garantir a auditoria dos documentos fiscais eletrônicos autorizados, para ter certeza que o fechamento financeiro e fiscal será feito sem erros. Com isso, a obrigatoriedade de emitir notas será consistente e o risco de autuação reduzido.

    Além disso, outro impacto direto da duplicidade é no controle do estoque. Com um estoque incorreto, a empresa pode enfrentar problemas fiscais e logísticos, como pedidos errados, atrasos na entrega e planejamento inadequado de compras.

    1. Impossibilidade de comunicação com a Sefaz

    Falhas de comunicação entre o sistema fiscal e a SEFAZ são um problemas por si, pois podem aumentar o tempo de autorização de emissão da nota fiscal e de fechamento de cada venda. Em um efeito cascata, os clientes que estão na fila do caixa precisam esperar mais para serem atendidos, o que é especialmente complicado em época de Black Friday.

    Para evitar que isso ocorra, é importante monitorar a disponibilidade da SEFAZ, o que é automatizado por certos sistemas de gestão fiscal. Muitos também possuem uma funcionalidade que identifica espontaneamente os momentos em que é necessário entrar ou sair do modo contingência, em que a emissão não é imediata: o cliente recebe uma nota que ainda não tem validade até que a comunicação com a SEFAZ seja restabelecida.

    “Com a ferramenta adequada, a emissão em contingência é ativada automaticamente sempre que necessário. No restabelecimento da comunicação com a SEFAZ, o software de mensageria fiscal deve ser capaz de reprocessar, reenviar, identificar duplicidades e solicitar a autorização de todos os cupons fiscais emitidos nesse formato”, pontua o CEO.

    1. Emissão em contingência

    Apesar de resolver um problema, a emissão em contingência pode gerar outros. Com o alto volume de notas pode ser difícil gerenciar o número de documentos emitidos e rejeitados. Assim, a empresa pode perder o prazo de enviar à SEFAZ.  

    Por exemplo, o cliente pode consultar a nota na SEFAZ e não encontrar, porque a chave de acesso ainda não foi validada. Consequentemente, o consumidor tem a possibilidade então de acionar o PROCON. Portanto, para evitar riscos como esse, é necessário ter atenção durante o reenvio após a contingência, para identificar as notas rejeitadas.

    “Mais uma vez, essa é uma funcionalidade facilitada pelos sistemas de ponta de gestão fiscal. Também vale guardar o XML de todas as notas, inclusive as emitidas em contingência, para registrar a venda e tentativa de emissão”, sugere Hugo.

    1. NCM errado na nota fiscal 

    A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) tem como objetivo controlar e identificar o tributo de produtos. Dados incorretos de NCM no preenchimento da nota podem acarretar em rejeição da emissão e autorização da emissão com código errado, levando a impostos pagos incorretamente. Caso seja encontrado erro no código, o Fisco verifica os últimos lançamentos e faz a cobrança da diferença de alíquota, com multas e juros.

    Portanto, é essencial atualizar a base cadastral dos códigos NCM que a empresa utiliza em seu cotidiano. Se a NCM for inexistente, a nota fiscal também encontrará problemas e será rejeitada. Portanto, é preciso estar por dentro das classificações das mercadorias para evitar esse tipo de falha. 

    “Em situações assim, se o comerciante receber um produto com o código NCM incorreto, deverá passar para seu fornecedor o código correto, para evitar autuação fiscal”, conclui Ramos.

    Acima de tudo, é importante pontuar que com o aumento significativo das vendas na BF é muito importante que o sistema seja resiliente ou que consiga processar alta volumetria rapidamente. Isso é essencial para garantir a operação eficiente e o sucesso das vendas. Durante este período, o volume de transações aumenta exponencialmente, exigindo que o sistema seja capaz de lidar com essa demanda sem comprometer o desempenho ou causar interrupções. Evitando assim atrasos nas entregas, filas no caixa e claro, insatisfação de clientes.