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  • Energia: o desafio dos data centers na era da Inteligência Artificial

    Energia: o desafio dos data centers na era da Inteligência Artificial

    A ascensão da Inteligência Artificial (IA) está transformando indústrias e aumentando a dependência por data centers. O uso intensivo de recursos computacionais da IA está gerando um alto consumo de energia para operar servidores e manter a refrigeração nesses espaços, destacando a necessidade de adotar soluções energéticas resilientes, eficientes e sustentáveis para assegurar um fornecimento limpo, estável e ininterrupto.

    Por esse motivo, a IA impõe a expansão e a modernização dos data centers no mundo. De acordo com relatório da Goldman Sachs, a exigência por energia nestes centros está projetada para crescer 165% até 2030, impulsionada pela IA. A taxa de ocupação de datacenters (85% atualmente) deve subir para 95% até o fim de 2026. Ainda, é esperado que a IA represente cerca de 27% da demanda de energia até 2027, frente a 14% hoje.

    Embora novos desenvolvimentos recentes tenham mostrado uma necessidade menor de energia para treinamentos e funcionamento dos modelos, o impacto energético da IA continua sendo expressivo. Diante desse cenário, os data centers precisam investir em uma infraestrutura que garanta a qualidade da energia, sem falhas. E a solução para isso está no UPS, que apoia os negócios ao fornecer confiabilidade de energia, diminuindo riscos de interrupções que resultem em falhas nos sistemas de IA, com perda de dados e enormes prejuízos financeiros.

    Os UPSs proporcionam maior flexibilidade e eficácia operacional ao funcionar como verdadeiros hubs inteligentes de gerenciamento energético. Desenvolvidos com tecnologias de ponta e projetados para terem ampla longevidade, os UPSs otimizam a distribuição de energia e reduzem desperdícios nos data centers. Eles possibilitam que os centros possam escalar suas operações conforme necessário, sem perder a potência e obtendo total estabilidade e previsibilidade. Com os UPSs, as empresas podem focar nos negócios enquanto se tornam mais sustentáveis, monitorando a saúde da rede elétrica e ajustando a distribuição de energia conforme a carga de trabalho.

    O avanço tecnológico e o crescente uso da IA tornaram a energia um fator central na competitividade dos data centers. No entanto, essa revolução só será sustentável se for alimentada corretamente. Para as empresas que administram esses ambientes, a questão vai além da garantia de disponibilidade contínua, tornando imperativo que também repensem como a energia é gerida para evitar desperdícios, mitigar impactos ambientais e manter a vantagem competitiva no longo prazo.

    Investir em sistemas robustos, como UPSs de última geração, juntamente estratégias de geração energética inteligente, com foco em fontes renováveis, é essencial para que esses centros sejam a infraestrutura de base que suporta a inovação e a segurança das iniciativas de IA. Assim, com a revolução digital andando lado a lado da revolução energética nos negócios, os data centers poderão ir rumo a um futuro responsável, sustentável e inovador.

  • Guia de CRM ajuda empresas a se comunicar com clientes via WhatsApp

    Guia de CRM ajuda empresas a se comunicar com clientes via WhatsApp

    Um sistema de gerenciamento do relacionamento com o cliente, mais conhecido pela sigla CRM no marketing digital, é uma tecnologia que reúne informações relevantes sobre leads em potencial e clientes ativos de uma empresa.

    Atualmente, uma das principais formas de utilizar o CRM para vendas é por meio da integração com o WhatsApp Business. Segundo a RD Station, esse tipo de extensão chegou a registrar um crescimento de 90% recentemente.

    Diante desse cenário, a Kommo, especialista em CRM para mensagens, produziu um guia para auxiliar empresas na comunicação com clientes via WhatsApp.

    WhatsApp é o principal canal de comunicação no Brasil

    Atualmente, dados indicam que 99% dos dispositivos móveis em uso no Brasil possuem o WhatsApp instalado. A interface intuitiva da plataforma contribuiu para sua adoção em larga escala no país.

    Com um grande potencial de alcance, o WhatsApp ganhou espaço como uma ferramenta essencial para estratégias de marketing, aumentando a busca por soluções de CRM voltadas para vendas no aplicativo.

    O que é CRM para WhatsApp e como funciona?

    O CRM para WhatsApp é uma integração que centraliza todas as interações entre empresas e usuários, sejam leads ou clientes fidelizados, em um único painel de gerenciamento.

    Embora a API do WhatsApp Business ofereça recursos avançados, ela não possui uma interface própria. Por isso, o uso de um CRM é essencial, principalmente para empresas de médio e grande porte que precisam gerenciar um grande volume de interações.

    Geralmente, essa integração é realizada por meio de uma empresa terceirizada, responsável por desenvolver a plataforma. Com isso, o WhatsApp pode ser utilizado de maneira mais profissional, facilitando a gestão das atividades comerciais.

    Suporte é essencial na escolha de um CRM

    Ao selecionar um CRM para WhatsApp, o suporte oferecido pela plataforma é um fator essencial. Um atendimento eficiente garante respostas rápidas e precisas para os usuários, melhorando a experiência do cliente.

    Além disso, um CRM eficaz possibilita a personalização do atendimento com base em interações anteriores, além de permitir acompanhar o histórico das conversas e o envio de diversos tipos de mídia, como imagens, vídeos e documentos.

    Kommo é alternativa para integrar WhatsApp com CRM

    Entre as opções disponíveis no mercado, a Kommo se destaca como uma das parceiras oficiais da Meta, oferecendo recursos avançados para otimizar as vendas através do WhatsApp, como:

    • Captação de Leads pelo WhatsApp: a plataforma disponibiliza links, QR codes, widgets e formulários personalizados para facilitar o contato direto com os clientes.
    • Caixa de Entrada Unificada: centraliza mensagens de diferentes canais, como WhatsApp, redes sociais e e-mail, facilitando o gerenciamento e tornando o atendimento mais eficiente.
    • Transmissão de Mensagens no WhatsApp: permite o envio segmentado de promoções e comunicados para diferentes grupos de clientes, utilizando modelos prontos para campanhas estratégicas.
    • Chatbot para Automação de Engajamento: chatbots personalizados garantem respostas automáticas e interações ágeis, respeitando a opção do usuário de receber ou não mensagens promocionais.
    • Painel de Análise de Desempenho: acompanhamento de métricas essenciais, como tempo de resposta e volume de vendas, fornecendo insights para otimizar estratégias.
    • Funil de Vendas: estrutura a jornada do cliente, organizando leads em diferentes etapas para facilitar a conversão.
    • Gerenciamento de Leads: armazena e analisa informações estratégicas para aumentar a taxa de conversão.
    • Atendimento Personalizado: possibilita a vinculação de múltiplos números de WhatsApp a uma única conta, permitindo que diversos membros da equipe interajam com os clientes de forma individualizada.
    • Modelos de Mensagens Personalizadas: respostas pré-configuradas agilizam a comunicação e garantem conformidade com as diretrizes do WhatsApp Business.
    • Automação de Tarefas: ferramentas automatizadas otimizam processos repetitivos, como o envio de propostas e documentos, aumentando a produtividade.

    Como integrar o WhatsApp com um CRM?

    O processo de integração pode variar conforme o provedor. No caso da Kommo, existem duas principais opções:

    • WhatsApp Lite: versão gratuita voltada para pequenas empresas, que conecta o WhatsApp Business ao CRM por meio de um QR Code.
    • WhatsApp Cloud API: alternativa mais avançada, recomendada pela Meta para médias e grandes empresas, substituindo a API do WhatsApp Business para garantir um gerenciamento escalável dos clientes.

    Em um cenário comercial cada vez mais dinâmico, investir em soluções que tornem a comunicação com os clientes mais ágil e eficiente é essencial para o sucesso das estratégias de marketing digital.

  • Guia de CRM ajuda empresas a se comunicar com clientes via WhatsApp

    Guia de CRM ajuda empresas a se comunicar com clientes via WhatsApp

    Um sistema de gerenciamento do relacionamento com o cliente, mais conhecido pela sigla CRM no marketing digital, é uma tecnologia que reúne informações relevantes sobre leads em potencial e clientes ativos de uma empresa.

    Atualmente, uma das principais formas de utilizar o CRM para vendas é por meio da integração com o WhatsApp Business. Segundo a RD Station, esse tipo de extensão chegou a registrar um crescimento de 90% recentemente.

    Diante desse cenário, a Kommo, especialista em CRM para mensagens, produziu um guia para auxiliar empresas na comunicação com clientes via WhatsApp.

    WhatsApp é o principal canal de comunicação no Brasil

    Atualmente, dados indicam que 99% dos dispositivos móveis em uso no Brasil possuem o WhatsApp instalado. A interface intuitiva da plataforma contribuiu para sua adoção em larga escala no país.

    Com um grande potencial de alcance, o WhatsApp ganhou espaço como uma ferramenta essencial para estratégias de marketing, aumentando a busca por soluções de CRM voltadas para vendas no aplicativo.

    O que é CRM para WhatsApp e como funciona?

    O CRM para WhatsApp é uma integração que centraliza todas as interações entre empresas e usuários, sejam leads ou clientes fidelizados, em um único painel de gerenciamento.

    Embora a API do WhatsApp Business ofereça recursos avançados, ela não possui uma interface própria. Por isso, o uso de um CRM é essencial, principalmente para empresas de médio e grande porte que precisam gerenciar um grande volume de interações.

    Geralmente, essa integração é realizada por meio de uma empresa terceirizada, responsável por desenvolver a plataforma. Com isso, o WhatsApp pode ser utilizado de maneira mais profissional, facilitando a gestão das atividades comerciais.

    Suporte é essencial na escolha de um CRM

    Ao selecionar um CRM para WhatsApp, o suporte oferecido pela plataforma é um fator essencial. Um atendimento eficiente garante respostas rápidas e precisas para os usuários, melhorando a experiência do cliente.

    Além disso, um CRM eficaz possibilita a personalização do atendimento com base em interações anteriores, além de permitir acompanhar o histórico das conversas e o envio de diversos tipos de mídia, como imagens, vídeos e documentos.

    Kommo é alternativa para integrar WhatsApp com CRM

    Entre as opções disponíveis no mercado, a Kommo se destaca como uma das parceiras oficiais da Meta, oferecendo recursos avançados para otimizar as vendas através do WhatsApp, como:

    • Captação de Leads pelo WhatsApp: a plataforma disponibiliza links, QR codes, widgets e formulários personalizados para facilitar o contato direto com os clientes.
    • Caixa de Entrada Unificada: centraliza mensagens de diferentes canais, como WhatsApp, redes sociais e e-mail, facilitando o gerenciamento e tornando o atendimento mais eficiente.
    • Transmissão de Mensagens no WhatsApp: permite o envio segmentado de promoções e comunicados para diferentes grupos de clientes, utilizando modelos prontos para campanhas estratégicas.
    • Chatbot para Automação de Engajamento: chatbots personalizados garantem respostas automáticas e interações ágeis, respeitando a opção do usuário de receber ou não mensagens promocionais.
    • Painel de Análise de Desempenho: acompanhamento de métricas essenciais, como tempo de resposta e volume de vendas, fornecendo insights para otimizar estratégias.
    • Funil de Vendas: estrutura a jornada do cliente, organizando leads em diferentes etapas para facilitar a conversão.
    • Gerenciamento de Leads: armazena e analisa informações estratégicas para aumentar a taxa de conversão.
    • Atendimento Personalizado: possibilita a vinculação de múltiplos números de WhatsApp a uma única conta, permitindo que diversos membros da equipe interajam com os clientes de forma individualizada.
    • Modelos de Mensagens Personalizadas: respostas pré-configuradas agilizam a comunicação e garantem conformidade com as diretrizes do WhatsApp Business.
    • Automação de Tarefas: ferramentas automatizadas otimizam processos repetitivos, como o envio de propostas e documentos, aumentando a produtividade.

    Como integrar o WhatsApp com um CRM?

    O processo de integração pode variar conforme o provedor. No caso da Kommo, existem duas principais opções:

    • WhatsApp Lite: versão gratuita voltada para pequenas empresas, que conecta o WhatsApp Business ao CRM por meio de um QR Code.
    • WhatsApp Cloud API: alternativa mais avançada, recomendada pela Meta para médias e grandes empresas, substituindo a API do WhatsApp Business para garantir um gerenciamento escalável dos clientes.

    Em um cenário comercial cada vez mais dinâmico, investir em soluções que tornem a comunicação com os clientes mais ágil e eficiente é essencial para o sucesso das estratégias de marketing digital.

  • Bitso Business cria nova empresa Juno e lança stablecoin MXNB para facilitar pagamentos na América Latina

    Bitso Business cria nova empresa Juno e lança stablecoin MXNB para facilitar pagamentos na América Latina

    Bitso Business –  segmento B2B da Bitso, que fornece a infraestrutura para pagamentos transfronteiriços eficientes e transparentes – anunciou hoje a criação da Juno, sua subsidiária dedicada à emissão e gestão de ativos virtuais. Como primeiro lançamento, a Juno anuncia o token MXNB na rede Arbitrum, uma stablecoin atrelada ao valor do peso mexicano, com paridade de 1:1 garantida por reservas fiduciárias. Devido à sua alta segurança, escalabilidade, velocidade e crescente ecossistema na América Latina, a Arbitrum é a blockchain de base e a rede inicial onde o crescimento do MXNB será impulsionado.

    O setor de stablecoins vem crescendo rapidamente, atingindo uma capitalização superior a  230 bilhões de dólares em março de 2025, e movimentando trilhões em volume de transação anualmente. A expectativa do mercado é de que as stablecoins aprimorem ainda mais a infraestrutura financeira, cujo processo de inovação em relação às moedas fiduciárias tem sido lento, em áreas como pagamentos e transferências internacionais. Um estudo recente da Bitso Business, conduzido pela PCMI, revelou que a tecnologia blockchain e as stablecoins estão se tornando o método preferido para transferências globais, pela sua capacidade de eliminar intermediários, cortar custos e aumentar a velocidade nas transações.

    Diante desse cenário promissor e o crescente número de projetos relacionados a stablecoins em desenvolvimento, a Bitso Business nomeou recentemente Ben Reid como o novo Head de Stablecoins. Ele liderará a estratégia da empresa para acelerar a adoção global desses ativos em mercados emergentes, oferecendo às empresas e consumidores maior eficiência nos pagamentos, inclusão financeira e acesso ampliado aos mercados financeiros.

    “As empresas globais enfrentam desafios monetários significativos para atender clientes em novos mercados e realizar pagamentos transfronteiriços, como altos custos e tempos de transação ineficientes. As stablecoins oferecem uma alternativa rápida, econômica e transparente atrelada a uma moeda fiduciária, e têm sido fundamentais para expandir o acesso a mercados estrangeiros e transformar os pagamentos em todo o mundo. A MXNB permite que empresas globais façam negócios na América Latina de uma maneira mais eficiente, e a Juno será um player essencial na emissão e troca de tokens digitais, ajudando a impulsionar as oportunidades na região”, disse Ben Reid, Head de Stablecoins da Bitso Business.

    Para impulsionar a distribuição e crescimento da MXNB em um ecossistema vibrante e influente, com projetos ativos em pagamentos, remessas, gestão de patrimônio, DeFi e gaming, entre outros, a Juno firmou uma parceria com a Arbitrum, uma das soluções de escalabilidade Layer 2 (L2) mais adotadas no Ethereum. Essa tecnologia foi projetada para aumentar a velocidade das transações e reduzir os custos, mantendo a segurança e descentralização do Ethereum.

    “Atuar em conjunto com a Bitso Business e a Juno com o MXNB permite que a Arbitrum participe de um projeto altamente significativo para a indústria de pagamentos digitais transfronteiriços”, disse Austin Ballard, Gerente de Parcerias da Offchain Labs. “A escolha da Arbitrum como blockchain nativa para a implementação da MXNB aproveita a expertise e as capacidades do ecossistema Arbitrum no México e demais mercados, além de conectar-se à comunidades de desenvolvedores consolidadas na América Latina e a uma rede de parceiros em serviços financeiros e fintechs. Isso impulsionará o desenvolvimento de produtos para esse token em uma região onde empresas locais e globais estão ávidas por soluções como essa”.

    Como parte do grupo Bitso, a Juno operará de forma independente para gerenciar operações de stablecoins, incluindo a MXNB, garantindo aderência aos mais altos padrões de custódia segregada, gestão e transparência para fundos tanto em moedas fiduciárias quanto em cripto.

    A MXNB combina as vantagens da tecnologia blockchain — como transparência, velocidade de transação e acessibilidade global — com estabilidade assegurada por rigorosos mecanismos de controle operacional. Ela é totalmente lastreada pelo valor equivalente em pesos mexicanos, e as reservas são auditadas regularmente por terceiros para garantir transparência e confiança.

    stablecoin MXNB atenderá a diversos casos de uso institucionais, incluindo:

    • Pagamentos transfronteiriços: Com o MXNB, as empresas poderão converter fundos entre outras stablecoins atreladas à sua moeda local. A Juno permite que as empresas convertam stablecoins lastreadas em dólares a MXNB, para que possam realizar  transferência rápida de valores para outras instituições, seja por meio de transferências de criptomoedas ou de pesos mexicanos, facilitadas pelo sistema SPEI.
    • Fintechs e carteiras digitais: Infraestrutura que expande o acesso ao mercado para entidades estrangeiras e locais por meio de ativos digitais, abrindo oportunidades de expansão regional com custos reduzidos.
    • Pagamentos digitais: Provedores de serviços de pagamento podem expandir suas ofertas integrando a MXNB em suas soluções, permitindo liquidações mais rápidas e taxas de transação menores para indivíduos e comerciantes.
    • Remessadoras de dinheiro: Empresas de remessas podem utilizar a MXNB para  realizar pagamentos mais rápidos e com menores custos aos destinatários.

    Para facilitar o acesso corporativo à MXNB, a Juno desenvolveu a Juno Mint Platform, que oferece operação via navegador, além de um conjunto completo de APIs. Essas ferramentas possibilitam aos clientes o acesso a serviços como de emissão e resgate de tokens, envio e recebimento de pagamentos de moeda fiduciária a MXNB por meio de infraestruturas de pagamento locais e conversões entre stablecoins.

  • Bitso Business cria nova empresa Juno e lança stablecoin MXNB para facilitar pagamentos na América Latina

    Bitso Business cria nova empresa Juno e lança stablecoin MXNB para facilitar pagamentos na América Latina

    Bitso Business –  segmento B2B da Bitso, que fornece a infraestrutura para pagamentos transfronteiriços eficientes e transparentes – anunciou hoje a criação da Juno, sua subsidiária dedicada à emissão e gestão de ativos virtuais. Como primeiro lançamento, a Juno anuncia o token MXNB na rede Arbitrum, uma stablecoin atrelada ao valor do peso mexicano, com paridade de 1:1 garantida por reservas fiduciárias. Devido à sua alta segurança, escalabilidade, velocidade e crescente ecossistema na América Latina, a Arbitrum é a blockchain de base e a rede inicial onde o crescimento do MXNB será impulsionado.

    O setor de stablecoins vem crescendo rapidamente, atingindo uma capitalização superior a  230 bilhões de dólares em março de 2025, e movimentando trilhões em volume de transação anualmente. A expectativa do mercado é de que as stablecoins aprimorem ainda mais a infraestrutura financeira, cujo processo de inovação em relação às moedas fiduciárias tem sido lento, em áreas como pagamentos e transferências internacionais. Um estudo recente da Bitso Business, conduzido pela PCMI, revelou que a tecnologia blockchain e as stablecoins estão se tornando o método preferido para transferências globais, pela sua capacidade de eliminar intermediários, cortar custos e aumentar a velocidade nas transações.

    Diante desse cenário promissor e o crescente número de projetos relacionados a stablecoins em desenvolvimento, a Bitso Business nomeou recentemente Ben Reid como o novo Head de Stablecoins. Ele liderará a estratégia da empresa para acelerar a adoção global desses ativos em mercados emergentes, oferecendo às empresas e consumidores maior eficiência nos pagamentos, inclusão financeira e acesso ampliado aos mercados financeiros.

    “As empresas globais enfrentam desafios monetários significativos para atender clientes em novos mercados e realizar pagamentos transfronteiriços, como altos custos e tempos de transação ineficientes. As stablecoins oferecem uma alternativa rápida, econômica e transparente atrelada a uma moeda fiduciária, e têm sido fundamentais para expandir o acesso a mercados estrangeiros e transformar os pagamentos em todo o mundo. A MXNB permite que empresas globais façam negócios na América Latina de uma maneira mais eficiente, e a Juno será um player essencial na emissão e troca de tokens digitais, ajudando a impulsionar as oportunidades na região”, disse Ben Reid, Head de Stablecoins da Bitso Business.

    Para impulsionar a distribuição e crescimento da MXNB em um ecossistema vibrante e influente, com projetos ativos em pagamentos, remessas, gestão de patrimônio, DeFi e gaming, entre outros, a Juno firmou uma parceria com a Arbitrum, uma das soluções de escalabilidade Layer 2 (L2) mais adotadas no Ethereum. Essa tecnologia foi projetada para aumentar a velocidade das transações e reduzir os custos, mantendo a segurança e descentralização do Ethereum.

    “Atuar em conjunto com a Bitso Business e a Juno com o MXNB permite que a Arbitrum participe de um projeto altamente significativo para a indústria de pagamentos digitais transfronteiriços”, disse Austin Ballard, Gerente de Parcerias da Offchain Labs. “A escolha da Arbitrum como blockchain nativa para a implementação da MXNB aproveita a expertise e as capacidades do ecossistema Arbitrum no México e demais mercados, além de conectar-se à comunidades de desenvolvedores consolidadas na América Latina e a uma rede de parceiros em serviços financeiros e fintechs. Isso impulsionará o desenvolvimento de produtos para esse token em uma região onde empresas locais e globais estão ávidas por soluções como essa”.

    Como parte do grupo Bitso, a Juno operará de forma independente para gerenciar operações de stablecoins, incluindo a MXNB, garantindo aderência aos mais altos padrões de custódia segregada, gestão e transparência para fundos tanto em moedas fiduciárias quanto em cripto.

    A MXNB combina as vantagens da tecnologia blockchain — como transparência, velocidade de transação e acessibilidade global — com estabilidade assegurada por rigorosos mecanismos de controle operacional. Ela é totalmente lastreada pelo valor equivalente em pesos mexicanos, e as reservas são auditadas regularmente por terceiros para garantir transparência e confiança.

    stablecoin MXNB atenderá a diversos casos de uso institucionais, incluindo:

    • Pagamentos transfronteiriços: Com o MXNB, as empresas poderão converter fundos entre outras stablecoins atreladas à sua moeda local. A Juno permite que as empresas convertam stablecoins lastreadas em dólares a MXNB, para que possam realizar  transferência rápida de valores para outras instituições, seja por meio de transferências de criptomoedas ou de pesos mexicanos, facilitadas pelo sistema SPEI.
    • Fintechs e carteiras digitais: Infraestrutura que expande o acesso ao mercado para entidades estrangeiras e locais por meio de ativos digitais, abrindo oportunidades de expansão regional com custos reduzidos.
    • Pagamentos digitais: Provedores de serviços de pagamento podem expandir suas ofertas integrando a MXNB em suas soluções, permitindo liquidações mais rápidas e taxas de transação menores para indivíduos e comerciantes.
    • Remessadoras de dinheiro: Empresas de remessas podem utilizar a MXNB para  realizar pagamentos mais rápidos e com menores custos aos destinatários.

    Para facilitar o acesso corporativo à MXNB, a Juno desenvolveu a Juno Mint Platform, que oferece operação via navegador, além de um conjunto completo de APIs. Essas ferramentas possibilitam aos clientes o acesso a serviços como de emissão e resgate de tokens, envio e recebimento de pagamentos de moeda fiduciária a MXNB por meio de infraestruturas de pagamento locais e conversões entre stablecoins.

  • Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Mesmo após tantos anos desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, muitas empresas continuam descumprindo a norma. A LGPD, que entrou em vigor em setembro de 2020, foi criada com o objetivo de proteger os dados pessoais dos cidadãos brasileiros, estabelecendo regras claras sobre como as empresas devem coletar, armazenar e tratar essas informações. No entanto, apesar do tempo decorrido, muitas empresas avançaram pouco na implementação da norma.

    Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre as empresas que não possuem um encarregado de dados, também conhecido como Data Protection Officer (DPO). A falta de um DPO é uma das principais infrações identificadas, já que este profissional é essencial para garantir que a empresa esteja em conformidade com a LGPD. O DPO atua como um intermediário entre a empresa, os titulares dos dados e a ANPD, sendo responsável por monitorar o cumprimento das políticas de proteção de dados e por orientar a organização sobre as melhores práticas.

    E esses dados podem ser apenas a “ponta do iceberg”. Na realidade, ninguém sabe qual é o número de empresas que ainda não aderiram à norma. Não há um levantamento oficial único que consolide os números exatos de todas as empresas não aderentes à LGPD Pesquisas independentes apontam que, em termos gerais, o percentual pode variar entre 60% e 70% das empresas brasileiras, especialmente entre as de pequeno e médio porte. No caso das grandes, o número é ainda maior, podendo chegar a 80%.  

    Por que a falta de um DPO faz diferença

    Em 2024, seguramente o Brasil ultrapassou o número de 700 milhões de ataques de cibercriminosos. Estima-se que ocorram quase 1.400 golpes por minuto e, claro, as empresas são os principais alvos dos criminosos. Crimes como o ransomware – no qual geralmente os dados se tornam “reféns” e que, para que não sejam publicados online, as empresas precisam pagar uma enorme soma financeira, se tornaram corriqueiros. Mas até quando o sistema – as vítimas e as seguradoras – vão suportar tamanho volume de ataques?

    Não há como responder essa pergunta de maneira apropriada, ainda mais quando as próprias vítimas deixam de tomar as ações necessárias para a proteção das informações. A falta de um profissional focado na proteção de dados ou, em algumas situações, quando o suposto responsável pela área acumula tantas funções que não consegue desempenhar essa atividade de forma satisfatória, agrava ainda mais essa situação.  

    É claro que a designação de um encarregado, por si só, não resolve todos os desafios de adequação, mas mostra que a empresa está empenhada em estruturar um conjunto de práticas coerentes com a LGPD. Entretanto, essa falta de priorização não reflete apenas em possibilidade de sanções, mas também em riscos reais de incidentes de segurança, que vão gerar um prejuízo considerável. As multas aplicáveis pela ANPD são apenas uma parte do problema, pois as perdas intangíveis, como a confiança do mercado, podem ser ainda mais dolorosas. Nesse panorama, a fiscalização mais intensa é vista como uma ação necessária para reforçar os mecanismos de cumprimento da legislação e incentivar as organizações a colocarem a privacidade dos titulares em pauta.  

    Contratar um DPO ou terceirizar?

    Contratar um DPO em tempo integral pode ser uma tarefa complicada, pois nem sempre há a demanda ou interesse em se alocar recursos internos para essa demanda.  

    Neste sentido, a terceirização vem sendo apontada como uma solução para empresas que desejam cumprir a legislação de forma efetiva, mas não dispõem de uma grande estrutura ou de recursos para manter um time multidisciplinar voltado à proteção de dados. Quando se recorre a um prestador de serviços especializado, a empresa ganha acesso a profissionais que têm mais experiência para lidar com os requisitos da LGPD em diferentes setores do mercado. Além disso, com um responsável externo a empresa passa a encarar a proteção de dados como algo integrado à estratégia, em vez de um problema pontual que só recebe atenção quando chega uma notificação ou quando ocorre algum vazamento.  

    Isso contribui para a criação de processos robustos sem que seja necessário um investimento volumoso em recrutamento, treinamento e retenção de talentos. A terceirização do encarregado de dados vai além de simplesmente nomear uma pessoa de fora. O prestador costuma fornecer consultoria contínua, realizando atividades de mapeamento e análise de risco, auxiliando na elaboração de políticas internas, conduzindo treinamentos para as equipes e acompanhando a evolução da legislação e das normativas da ANPD.  

    Além disso, há a vantagem de se contar com uma equipe que já possui vivência em casos práticos, o que reduz a curva de aprendizado e ajuda a prevenir incidentes que poderiam gerar multas ou danos à reputação.  

    Até onde vai a responsabilidade do DPO terceirizado

    É importante destacar que a terceirização não exime a organização de suas responsabilidades legais. A ideia é que a empresa mantenha o compromisso de garantir a segurança dos dados que coleta e trata, pois a legislação brasileira deixa claro que a responsabilidade sobre incidentes não recai apenas sobre o encarregado, mas sobre a instituição como um todo.  

    O que a terceirização faz é oferecer um suporte profissionalizado, que entende os caminhos necessários para manter a organização em linha com a LGPD. A prática de delegar esse tipo de tarefa para um parceiro externo já é adotada em outros países, onde a proteção de dados se tornou um ponto crítico de gestão de riscos e governança corporativa. A União Europeia, por exemplo, com o Regulamento Geral de Proteção de Dados, exige que muitas empresas nomeiem um encarregado de proteção de dados. Lá, diversas empresas optaram pela terceirização do serviço com a contratação de consultorias especializadas, trazendo a expertise para “dentro de casa”, sem precisar criar todo um departamento para isso.  

    O encarregado, de acordo com a legislação, precisa ter autonomia para reportar falhas e propor melhorias, e parte das diretrizes internacionais sugere que o profissional deva estar livre de pressões internas que limitem sua capacidade de fiscalização. As consultorias que oferecem esse serviço desenvolvem contratos e metodologias de trabalho que asseguram esse tipo de independência, mantendo uma comunicação transparente com os gestores e estabelecendo critérios claros de governança.  

    Esse mecanismo protege tanto a empresa quanto o próprio profissional, que precisa ter a liberdade de indicar vulnerabilidades mesmo que isso vá contra práticas consolidadas dentro de determinado setor ou departamento.  

    A intensificação da fiscalização da ANPD é um sinal de que o cenário de tolerância está dando lugar a uma postura mais firme, e quem optar por não tratar desse problema agora poderá enfrentar consequências mais pesadas em um futuro não muito distante.  

    Para as empresas que desejam um caminho mais seguro, a terceirização é uma escolha capaz de equilibrar custo, eficiência e confiabilidade. Com esse tipo de parceria, é possível corrigir lacunas no ambiente interno e estruturar uma rotina de compliance que irá proteger a empresa tanto das sanções quanto dos riscos associados à falta de transparência e de segurança em relação aos dados pessoais que estão sob sua responsabilidade.

  • Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Aumento da fiscalização da ANPD coloca empresas na parede

    Mesmo após tantos anos desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, muitas empresas continuam descumprindo a norma. A LGPD, que entrou em vigor em setembro de 2020, foi criada com o objetivo de proteger os dados pessoais dos cidadãos brasileiros, estabelecendo regras claras sobre como as empresas devem coletar, armazenar e tratar essas informações. No entanto, apesar do tempo decorrido, muitas empresas avançaram pouco na implementação da norma.

    Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a fiscalização sobre as empresas que não possuem um encarregado de dados, também conhecido como Data Protection Officer (DPO). A falta de um DPO é uma das principais infrações identificadas, já que este profissional é essencial para garantir que a empresa esteja em conformidade com a LGPD. O DPO atua como um intermediário entre a empresa, os titulares dos dados e a ANPD, sendo responsável por monitorar o cumprimento das políticas de proteção de dados e por orientar a organização sobre as melhores práticas.

    E esses dados podem ser apenas a “ponta do iceberg”. Na realidade, ninguém sabe qual é o número de empresas que ainda não aderiram à norma. Não há um levantamento oficial único que consolide os números exatos de todas as empresas não aderentes à LGPD Pesquisas independentes apontam que, em termos gerais, o percentual pode variar entre 60% e 70% das empresas brasileiras, especialmente entre as de pequeno e médio porte. No caso das grandes, o número é ainda maior, podendo chegar a 80%.  

    Por que a falta de um DPO faz diferença

    Em 2024, seguramente o Brasil ultrapassou o número de 700 milhões de ataques de cibercriminosos. Estima-se que ocorram quase 1.400 golpes por minuto e, claro, as empresas são os principais alvos dos criminosos. Crimes como o ransomware – no qual geralmente os dados se tornam “reféns” e que, para que não sejam publicados online, as empresas precisam pagar uma enorme soma financeira, se tornaram corriqueiros. Mas até quando o sistema – as vítimas e as seguradoras – vão suportar tamanho volume de ataques?

    Não há como responder essa pergunta de maneira apropriada, ainda mais quando as próprias vítimas deixam de tomar as ações necessárias para a proteção das informações. A falta de um profissional focado na proteção de dados ou, em algumas situações, quando o suposto responsável pela área acumula tantas funções que não consegue desempenhar essa atividade de forma satisfatória, agrava ainda mais essa situação.  

    É claro que a designação de um encarregado, por si só, não resolve todos os desafios de adequação, mas mostra que a empresa está empenhada em estruturar um conjunto de práticas coerentes com a LGPD. Entretanto, essa falta de priorização não reflete apenas em possibilidade de sanções, mas também em riscos reais de incidentes de segurança, que vão gerar um prejuízo considerável. As multas aplicáveis pela ANPD são apenas uma parte do problema, pois as perdas intangíveis, como a confiança do mercado, podem ser ainda mais dolorosas. Nesse panorama, a fiscalização mais intensa é vista como uma ação necessária para reforçar os mecanismos de cumprimento da legislação e incentivar as organizações a colocarem a privacidade dos titulares em pauta.  

    Contratar um DPO ou terceirizar?

    Contratar um DPO em tempo integral pode ser uma tarefa complicada, pois nem sempre há a demanda ou interesse em se alocar recursos internos para essa demanda.  

    Neste sentido, a terceirização vem sendo apontada como uma solução para empresas que desejam cumprir a legislação de forma efetiva, mas não dispõem de uma grande estrutura ou de recursos para manter um time multidisciplinar voltado à proteção de dados. Quando se recorre a um prestador de serviços especializado, a empresa ganha acesso a profissionais que têm mais experiência para lidar com os requisitos da LGPD em diferentes setores do mercado. Além disso, com um responsável externo a empresa passa a encarar a proteção de dados como algo integrado à estratégia, em vez de um problema pontual que só recebe atenção quando chega uma notificação ou quando ocorre algum vazamento.  

    Isso contribui para a criação de processos robustos sem que seja necessário um investimento volumoso em recrutamento, treinamento e retenção de talentos. A terceirização do encarregado de dados vai além de simplesmente nomear uma pessoa de fora. O prestador costuma fornecer consultoria contínua, realizando atividades de mapeamento e análise de risco, auxiliando na elaboração de políticas internas, conduzindo treinamentos para as equipes e acompanhando a evolução da legislação e das normativas da ANPD.  

    Além disso, há a vantagem de se contar com uma equipe que já possui vivência em casos práticos, o que reduz a curva de aprendizado e ajuda a prevenir incidentes que poderiam gerar multas ou danos à reputação.  

    Até onde vai a responsabilidade do DPO terceirizado

    É importante destacar que a terceirização não exime a organização de suas responsabilidades legais. A ideia é que a empresa mantenha o compromisso de garantir a segurança dos dados que coleta e trata, pois a legislação brasileira deixa claro que a responsabilidade sobre incidentes não recai apenas sobre o encarregado, mas sobre a instituição como um todo.  

    O que a terceirização faz é oferecer um suporte profissionalizado, que entende os caminhos necessários para manter a organização em linha com a LGPD. A prática de delegar esse tipo de tarefa para um parceiro externo já é adotada em outros países, onde a proteção de dados se tornou um ponto crítico de gestão de riscos e governança corporativa. A União Europeia, por exemplo, com o Regulamento Geral de Proteção de Dados, exige que muitas empresas nomeiem um encarregado de proteção de dados. Lá, diversas empresas optaram pela terceirização do serviço com a contratação de consultorias especializadas, trazendo a expertise para “dentro de casa”, sem precisar criar todo um departamento para isso.  

    O encarregado, de acordo com a legislação, precisa ter autonomia para reportar falhas e propor melhorias, e parte das diretrizes internacionais sugere que o profissional deva estar livre de pressões internas que limitem sua capacidade de fiscalização. As consultorias que oferecem esse serviço desenvolvem contratos e metodologias de trabalho que asseguram esse tipo de independência, mantendo uma comunicação transparente com os gestores e estabelecendo critérios claros de governança.  

    Esse mecanismo protege tanto a empresa quanto o próprio profissional, que precisa ter a liberdade de indicar vulnerabilidades mesmo que isso vá contra práticas consolidadas dentro de determinado setor ou departamento.  

    A intensificação da fiscalização da ANPD é um sinal de que o cenário de tolerância está dando lugar a uma postura mais firme, e quem optar por não tratar desse problema agora poderá enfrentar consequências mais pesadas em um futuro não muito distante.  

    Para as empresas que desejam um caminho mais seguro, a terceirização é uma escolha capaz de equilibrar custo, eficiência e confiabilidade. Com esse tipo de parceria, é possível corrigir lacunas no ambiente interno e estruturar uma rotina de compliance que irá proteger a empresa tanto das sanções quanto dos riscos associados à falta de transparência e de segurança em relação aos dados pessoais que estão sob sua responsabilidade.

  • WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    Em 2020, durante uma entrevista, afirmei: ‘Quem não se preparou para o WhatsApp comeu bola’. Naquele momento, já era evidente que o aplicativo se tornaria indispensável no dia a dia dos brasileiros, dado que o tempo médio de uso diário do aplicativo se aproximava de uma hora e meia. Hoje, essa previsão se concretizou: o WhatsApp não é apenas um meio de comunicação, mas um espaço híbrido que mistura interações pessoais e profissionais. Essa fusão entre vida pessoal e trabalho reflete um comportamento único do mercado brasileiro, criando um ambiente ideal para inovação financeira.

    Nós estamos entre os maiores mercados do aplicativo no mundo, ao lado de Índia e Indonésia. O WhatsApp já se tornou uma tecnologia essencial para milhões de brasileiros. Mais do que um aplicativo de mensagens, ele se transformou em um sistema operacional do dia a dia, onde negócios são fechados, clientes são atendidos e transações acontecem. Por isso, acredito que um assistente financeiro inteligente deve estar exatamente onde as pessoas já estão.

    Vivemos um momento único no setor financeiro. Estamos testemunhando uma mudança de era, onde a inteligência artificial (IA) não é mais uma promessa distante, mas uma ferramenta prática e acessível, capaz de transformar a maneira como gerenciamos nossas finanças.

    Ao longo das últimas décadas, testemunhamos diversas transformações tecnológicas: a era da internet (1995-2000), a era da computação em nuvem, a era mobile e, agora, a era da IA. Na transição da era mobile, onde usabilidade e design predominavam, para a era da IA, estamos migrando de um modelo apenas focado na experiência do usuário para um também centrado na execução de tarefas. O Google foi pioneiro ao integrar machine learning em suas buscas, mas a OpenAI revolucionou ao transformar “search” em “answer”.

    A maneira como interagimos com serviços financeiros está mudando. Bancos tradicionais ainda impõem burocracias e processos demorados. As fintechs trouxeram inovação, mas muitas mantêm modelos de monetização que não fazem sentido para o pequeno empreendedor, com tarifas, assinaturas mensais e excesso de funcionalidades que acabam sendo subutilizadas. 

    O que os empreendedores realmente precisam não é de uma solução repleta de recursos técnicos, mas de um serviço intuitivo, eficiente e, principalmente, acessível. Em vez de navegar por menus complexos ou preencher múltiplos formulários, um usuário deveria resolver sua necessidade financeira por meio de um simples comando de voz ou mensagem de texto.

    A próxima evolução das plataformas conversacionais no setor financeiro não se limita apenas à automação do atendimento, mas sim à criação de experiências contínuas e integradas. Isso significa que um usuário pode iniciar uma transação em um aplicativo de mensagens, continuar no navegador e concluir a operação em outro dispositivo sem perder o fluxo da interação.

    Essa conectividade omnicanal, aliada à IA, tornará a experiência mais fluida e eficiente, permitindo que empreendedores e consumidores ganhem tempo, eliminem burocracias e reduzam custos operacionais.

    O crescimento das plataformas conversacionais no setor financeiro demonstra que o futuro pertencerá às soluções que reduzem complexidade, otimizam processos e colocam a tecnologia para trabalhar a favor dos usuários. A tendência é clara: o dinheiro e os serviços financeiros estarão cada vez mais acessíveis dentro das plataformas de comunicação que já fazem parte do dia a dia da população.

    À medida que novas tecnologias emergem, a expectativa é que essas soluções não se limitem apenas a operações bancárias, mas integrem pagamentos, análise financeira, concessão de crédito e investimentos de maneira simples e eficiente.

    Os bancos tradicionais precisarão se reinventar. As fintechs que não priorizarem a experiência intuitiva perderão espaço. A verdadeira inovação estará nas soluções que realmente empoderam o usuário, tornando as finanças mais acessíveis, ágeis e conectadas ao mundo real.

    O futuro já começou – e ele será conversacional.

  • WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    WhatsApp e a Nova Era da Inteligência Artificial

    Em 2020, durante uma entrevista, afirmei: ‘Quem não se preparou para o WhatsApp comeu bola’. Naquele momento, já era evidente que o aplicativo se tornaria indispensável no dia a dia dos brasileiros, dado que o tempo médio de uso diário do aplicativo se aproximava de uma hora e meia. Hoje, essa previsão se concretizou: o WhatsApp não é apenas um meio de comunicação, mas um espaço híbrido que mistura interações pessoais e profissionais. Essa fusão entre vida pessoal e trabalho reflete um comportamento único do mercado brasileiro, criando um ambiente ideal para inovação financeira.

    Nós estamos entre os maiores mercados do aplicativo no mundo, ao lado de Índia e Indonésia. O WhatsApp já se tornou uma tecnologia essencial para milhões de brasileiros. Mais do que um aplicativo de mensagens, ele se transformou em um sistema operacional do dia a dia, onde negócios são fechados, clientes são atendidos e transações acontecem. Por isso, acredito que um assistente financeiro inteligente deve estar exatamente onde as pessoas já estão.

    Vivemos um momento único no setor financeiro. Estamos testemunhando uma mudança de era, onde a inteligência artificial (IA) não é mais uma promessa distante, mas uma ferramenta prática e acessível, capaz de transformar a maneira como gerenciamos nossas finanças.

    Ao longo das últimas décadas, testemunhamos diversas transformações tecnológicas: a era da internet (1995-2000), a era da computação em nuvem, a era mobile e, agora, a era da IA. Na transição da era mobile, onde usabilidade e design predominavam, para a era da IA, estamos migrando de um modelo apenas focado na experiência do usuário para um também centrado na execução de tarefas. O Google foi pioneiro ao integrar machine learning em suas buscas, mas a OpenAI revolucionou ao transformar “search” em “answer”.

    A maneira como interagimos com serviços financeiros está mudando. Bancos tradicionais ainda impõem burocracias e processos demorados. As fintechs trouxeram inovação, mas muitas mantêm modelos de monetização que não fazem sentido para o pequeno empreendedor, com tarifas, assinaturas mensais e excesso de funcionalidades que acabam sendo subutilizadas. 

    O que os empreendedores realmente precisam não é de uma solução repleta de recursos técnicos, mas de um serviço intuitivo, eficiente e, principalmente, acessível. Em vez de navegar por menus complexos ou preencher múltiplos formulários, um usuário deveria resolver sua necessidade financeira por meio de um simples comando de voz ou mensagem de texto.

    A próxima evolução das plataformas conversacionais no setor financeiro não se limita apenas à automação do atendimento, mas sim à criação de experiências contínuas e integradas. Isso significa que um usuário pode iniciar uma transação em um aplicativo de mensagens, continuar no navegador e concluir a operação em outro dispositivo sem perder o fluxo da interação.

    Essa conectividade omnicanal, aliada à IA, tornará a experiência mais fluida e eficiente, permitindo que empreendedores e consumidores ganhem tempo, eliminem burocracias e reduzam custos operacionais.

    O crescimento das plataformas conversacionais no setor financeiro demonstra que o futuro pertencerá às soluções que reduzem complexidade, otimizam processos e colocam a tecnologia para trabalhar a favor dos usuários. A tendência é clara: o dinheiro e os serviços financeiros estarão cada vez mais acessíveis dentro das plataformas de comunicação que já fazem parte do dia a dia da população.

    À medida que novas tecnologias emergem, a expectativa é que essas soluções não se limitem apenas a operações bancárias, mas integrem pagamentos, análise financeira, concessão de crédito e investimentos de maneira simples e eficiente.

    Os bancos tradicionais precisarão se reinventar. As fintechs que não priorizarem a experiência intuitiva perderão espaço. A verdadeira inovação estará nas soluções que realmente empoderam o usuário, tornando as finanças mais acessíveis, ágeis e conectadas ao mundo real.

    O futuro já começou – e ele será conversacional.

  • 90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    À medida que as empresas enfrentam ameaças cibernéticas crescentes e requisitos de conformidade rigorosos, se torna cada vez mais imprescindível, para o mercado, o suporte de prestadores de serviços de TI (MSPs) que sejam capazes de garantir a segurança gerenciada de seus dados e operações. Essa é a aposta da grande maioria dos dirigentes deste tipo de empresa ao redor do mundo, segundo o estudo The MSP Horizons Report 2025. O relatório mostra que 90% dos executivos que participaram da pesquisa preveem um aumento na receita de seus serviços de cibersegurança nos próximos três anos. Esse cenário significa um aumento de dez pontos percentuais em relação aos 80% registrados no ano passado. O trabalho foi desenvolvido pela N-able, fornecedora líder de soluções de software baseadas em nuvem para provedores de serviços gerenciados.

    A expectativa de ampliação nos ganhos com serviços de proteção cibernética é compartilhada por empresas brasileiras como a ADDEE, maior referência nacional no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de Serviços de TI. Segundo o CEO e fundador da companhia, Rodrigo Gazola, neste ano a ADDEE direcionará esforços estratégicos para potencializar ainda mais sua atuação em segurança, em parceria com a própria N-able, de quem ela é representante exclusiva no Brasil. 

    “Soluções como EDR, MDR, Backup e DNS Filtering estarão no foco da comunicação e das campanhas, acompanhadas de um reforço no suporte técnico e na capacitação dos prestadores”, disse.

    Backup SaaS avança e exige adaptação

    Uma das áreas de crescimento mais destacadas pelos entrevistados no MSP Horizons Report foi o chamado Backup SaaS, referente, por exemplo, a aplicativos como Microsoft 365, Google Workspace ou Salesforce. Entre os executivos entrevistados, 53% disseram que adicionarão essa prática no futuro.

    Com base nas respostas, os responsáveis pela pesquisa avaliam que o futuro do backup e recuperação de desastres está sendo moldado por uma grande movimentação nesta indústria. Eles afirmam que os fornecedores de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto) estão adquirindo ou construindo tecnologias de backup, assim como os fornecedores corporativos estão adquirindo players focados em pequenas e médias empresas (PMEs) e vice-versa. Neste cenário a percepção é de que o backup também oferece aos MSPs a oportunidade de aumentar seus mercados endereçáveis totais devido ao seu forte movimento de revenda potencial.

    Gazola explica que, no Brasil, o RMM foi o catalisador da mudança operacional dos prestadores de serviços gerenciados de TI, permitindo o monitoramento e a gestão remota de ambientes, o que transformou a prestação de serviços de TI.

    “Essas soluções seguem sendo estratégicas para a ADDEE, pois representam a base para que os MSPs entreguem valor agregado aos clientes. Há 15 anos atrás, essas soluções eram escassas ou caras, dentro do mercado nacional e nós pudemos trazer uma transformação na forma que as empresas enxergavam suas operações e serviços. Ainda hoje continuamos a fazer esse trabalho”, afirma.

    Para a realização do MSP Horizons Report, mais de 450 MSPs de todos os continentes foram solicitados a fornecer feedback por meio de um questionário online distribuído pela própria N-Able e pela Canalys, por meio de seu site Candefero. Os contatos foram feitos entre outubro e novembro de 2024 sendo que a Canalys ainda entrevistou 16 empresas do setor durante o processo, o que proporcionou feedback qualitativo sobre os principais tópicos e tendências no mercado de TI.