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  • 90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    À medida que as empresas enfrentam ameaças cibernéticas crescentes e requisitos de conformidade rigorosos, se torna cada vez mais imprescindível, para o mercado, o suporte de prestadores de serviços de TI (MSPs) que sejam capazes de garantir a segurança gerenciada de seus dados e operações. Essa é a aposta da grande maioria dos dirigentes deste tipo de empresa ao redor do mundo, segundo o estudo The MSP Horizons Report 2025. O relatório mostra que 90% dos executivos que participaram da pesquisa preveem um aumento na receita de seus serviços de cibersegurança nos próximos três anos. Esse cenário significa um aumento de dez pontos percentuais em relação aos 80% registrados no ano passado. O trabalho foi desenvolvido pela N-able, fornecedora líder de soluções de software baseadas em nuvem para provedores de serviços gerenciados.

    A expectativa de ampliação nos ganhos com serviços de proteção cibernética é compartilhada por empresas brasileiras como a ADDEE, maior referência nacional no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de Serviços de TI. Segundo o CEO e fundador da companhia, Rodrigo Gazola, neste ano a ADDEE direcionará esforços estratégicos para potencializar ainda mais sua atuação em segurança, em parceria com a própria N-able, de quem ela é representante exclusiva no Brasil. 

    “Soluções como EDR, MDR, Backup e DNS Filtering estarão no foco da comunicação e das campanhas, acompanhadas de um reforço no suporte técnico e na capacitação dos prestadores”, disse.

    Backup SaaS avança e exige adaptação

    Uma das áreas de crescimento mais destacadas pelos entrevistados no MSP Horizons Report foi o chamado Backup SaaS, referente, por exemplo, a aplicativos como Microsoft 365, Google Workspace ou Salesforce. Entre os executivos entrevistados, 53% disseram que adicionarão essa prática no futuro.

    Com base nas respostas, os responsáveis pela pesquisa avaliam que o futuro do backup e recuperação de desastres está sendo moldado por uma grande movimentação nesta indústria. Eles afirmam que os fornecedores de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto) estão adquirindo ou construindo tecnologias de backup, assim como os fornecedores corporativos estão adquirindo players focados em pequenas e médias empresas (PMEs) e vice-versa. Neste cenário a percepção é de que o backup também oferece aos MSPs a oportunidade de aumentar seus mercados endereçáveis totais devido ao seu forte movimento de revenda potencial.

    Gazola explica que, no Brasil, o RMM foi o catalisador da mudança operacional dos prestadores de serviços gerenciados de TI, permitindo o monitoramento e a gestão remota de ambientes, o que transformou a prestação de serviços de TI.

    “Essas soluções seguem sendo estratégicas para a ADDEE, pois representam a base para que os MSPs entreguem valor agregado aos clientes. Há 15 anos atrás, essas soluções eram escassas ou caras, dentro do mercado nacional e nós pudemos trazer uma transformação na forma que as empresas enxergavam suas operações e serviços. Ainda hoje continuamos a fazer esse trabalho”, afirma.

    Para a realização do MSP Horizons Report, mais de 450 MSPs de todos os continentes foram solicitados a fornecer feedback por meio de um questionário online distribuído pela própria N-Able e pela Canalys, por meio de seu site Candefero. Os contatos foram feitos entre outubro e novembro de 2024 sendo que a Canalys ainda entrevistou 16 empresas do setor durante o processo, o que proporcionou feedback qualitativo sobre os principais tópicos e tendências no mercado de TI.

  • Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    “Não estou vendo resultados”. Essa é uma frase muito comum no mercado dita por clientes que buscam dar seus primeiros passos no mundo do marketing digital, mas sem a preparação inicial que serve como base para demonstrar, perfeitamente, a entrega de resultados do trabalho dos profissionais dessa área, torna-se difícil a confecção de relatórios.

    Conquistar esses resultados eficazes em si não é algo complexo, o problema, de fato, reside na coleta de dados para apresentação de números que podem embasar a percepção do trabalho, o que não é algo simples e demanda o investimento em uma ferramenta que será a peça-chave para esses objetivos: o CRM (Client Relationship Management).

    Apesar de ainda ser muito associado à essa conquista de metas, muitos esquecem ou não compreendem que o marketing pode ter múltiplos objetivos, sendo, como exemplo, ser comumente utilizado por pequenas e médias empresas apenas para a geração de leads. Porém, quando este processo é conduzido diretamente em certas plataformas sem o apoio de ferramentas robustas que controlem a chegada dos leads e os conduzam em uma jornada aderente a seu perfil, há um grande risco de perda de dados referentes ao motivo de saída, bem como a falta de controle sobre o desempenho da equipe de vendas.

    Evitando esses prejuízos, com a aplicação das ferramentas disponibilizadas pelo sistema de gerenciamento de clientes, como é conhecido o CRM, as empresas têm a possibilidade de trabalhar com o marketing conversacional, buscando adotar conversas em tempo real como estratégia central para engajar seus leads e guiá-los em cada etapa da jornada de compra. Assim, a empresa e sua equipe podem criar experiências genuínas e envolventes, com um toque empático e próximo, fortalecendo conexões com seus consumidores.

    Essa necessidade vem sendo percebida no mercado desde o século XX, quando os CRMs foram primeiramente implementados manualmente através do Rolodex, uma lista de contatos em papel. Em 1987, no entanto, o primeiro software similar aos CRMs que são disponibilizados atualmente entrou no mercado, nomeado “ACT!”. O ponto a ser evidenciado aqui é a necessidade observada de tal artifício dentro da área digital desde o século passado.

    Hoje, segundo uma pesquisa realizada pela Nucleus Research, que busca prover pesquisas relacionadas ao ROI (Retorno Sobre Investimento), foi constatado que, para cada dólar investido em um CRM, oito são retornados para a empresa. Estamos falando de um retorno de 800% – ou seja, o dinheiro aplicado para a contratação de um desses aplicativos se paga e, adicionalmente, traz lucros para a companhia.

    Contudo, mesmo diante de um dado incontestável e de tantos empreendimentos internacionais que já incorporam o CRM em suas rotinas, muitas empresas ainda estão relutantes em apostar em uma ferramenta que já está no mercado há quase quatro décadas e, com isso, além de perderem possíveis clientes, também perderão dados relacionados ao tratamento desses leads, bem como seus motivos de desistência.

    Um cliente satisfeito não é tenderá a se tornar fiel à marca, como também recomendá-la organicamente a muitas outras pessoas. E, se a sua empresa não quer perder espaço para a concorrência e compreender, exatamente, a jornada de seus consumidores para convertê-los em uma experiência memorável, recorrer ao CRM não representará mais um custo tecnológico, mas sim um investimento a longo prazo que será essencial para potencializar, constantemente, suas vendas, lucratividade e destaque no setor.

  • Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    Como a falta de um CRM prejudica as vendas?

    “Não estou vendo resultados”. Essa é uma frase muito comum no mercado dita por clientes que buscam dar seus primeiros passos no mundo do marketing digital, mas sem a preparação inicial que serve como base para demonstrar, perfeitamente, a entrega de resultados do trabalho dos profissionais dessa área, torna-se difícil a confecção de relatórios.

    Conquistar esses resultados eficazes em si não é algo complexo, o problema, de fato, reside na coleta de dados para apresentação de números que podem embasar a percepção do trabalho, o que não é algo simples e demanda o investimento em uma ferramenta que será a peça-chave para esses objetivos: o CRM (Client Relationship Management).

    Apesar de ainda ser muito associado à essa conquista de metas, muitos esquecem ou não compreendem que o marketing pode ter múltiplos objetivos, sendo, como exemplo, ser comumente utilizado por pequenas e médias empresas apenas para a geração de leads. Porém, quando este processo é conduzido diretamente em certas plataformas sem o apoio de ferramentas robustas que controlem a chegada dos leads e os conduzam em uma jornada aderente a seu perfil, há um grande risco de perda de dados referentes ao motivo de saída, bem como a falta de controle sobre o desempenho da equipe de vendas.

    Evitando esses prejuízos, com a aplicação das ferramentas disponibilizadas pelo sistema de gerenciamento de clientes, como é conhecido o CRM, as empresas têm a possibilidade de trabalhar com o marketing conversacional, buscando adotar conversas em tempo real como estratégia central para engajar seus leads e guiá-los em cada etapa da jornada de compra. Assim, a empresa e sua equipe podem criar experiências genuínas e envolventes, com um toque empático e próximo, fortalecendo conexões com seus consumidores.

    Essa necessidade vem sendo percebida no mercado desde o século XX, quando os CRMs foram primeiramente implementados manualmente através do Rolodex, uma lista de contatos em papel. Em 1987, no entanto, o primeiro software similar aos CRMs que são disponibilizados atualmente entrou no mercado, nomeado “ACT!”. O ponto a ser evidenciado aqui é a necessidade observada de tal artifício dentro da área digital desde o século passado.

    Hoje, segundo uma pesquisa realizada pela Nucleus Research, que busca prover pesquisas relacionadas ao ROI (Retorno Sobre Investimento), foi constatado que, para cada dólar investido em um CRM, oito são retornados para a empresa. Estamos falando de um retorno de 800% – ou seja, o dinheiro aplicado para a contratação de um desses aplicativos se paga e, adicionalmente, traz lucros para a companhia.

    Contudo, mesmo diante de um dado incontestável e de tantos empreendimentos internacionais que já incorporam o CRM em suas rotinas, muitas empresas ainda estão relutantes em apostar em uma ferramenta que já está no mercado há quase quatro décadas e, com isso, além de perderem possíveis clientes, também perderão dados relacionados ao tratamento desses leads, bem como seus motivos de desistência.

    Um cliente satisfeito não é tenderá a se tornar fiel à marca, como também recomendá-la organicamente a muitas outras pessoas. E, se a sua empresa não quer perder espaço para a concorrência e compreender, exatamente, a jornada de seus consumidores para convertê-los em uma experiência memorável, recorrer ao CRM não representará mais um custo tecnológico, mas sim um investimento a longo prazo que será essencial para potencializar, constantemente, suas vendas, lucratividade e destaque no setor.

  • Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    A Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, implementou sua inteligência artificial (IA) no mensageiro instantâneo, ampliando as funcionalidades do aplicativo. A tecnologia, que já estava disponível em outros países desde abril de 2024, demorou um pouco mais para chegar ao Brasil devido a imposições da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    A IA do WhatsApp tem como base modelos de linguagem avançados, como o LLaMA (sigla para Large Language Model Meta AI), treinados com grandes quantidades de dados textuais para entender e gerar linguagem natural de maneira eficaz. “A IA da Meta é capaz de responder a perguntas, dar recomendações, pesquisar notícias sobre assuntos do nosso interesse na web sem sair do app e gerar imagens e pequenos gifs para compartilhamento”, explica Pierre dos Santos, Analista de IA da Leste Telecom.

    “Porém, a ferramenta ainda está em fase Beta, por isso contém muitos erros em sua utilização. Isso será aprimorado com o tempo, e a IA poderá até ter seu modo de utilização revisto, pois possui muitas oportunidades para adição de novos serviços, inclusive os relacionados à acessibilidade”, complementa.

    Mocinha ou vilã? Depende do uso

    Com tantos debates sobre o uso de inteligência artificial, que já foi comprovada estar por trás de práticas como fake news e deepfake, muitas pessoas ficam receosas ao ter a IA da Meta disponível no WhatsApp, sem ao menos a possibilidade de desativar o recurso. “A Meta informou que o conteúdo das conversas com a IA poderá ser utilizado para treinar os algoritmos de inteligência artificial, mas não associa esse conteúdo a informações pessoais dos usuários”, tranquiliza Pierre.

    Apesar de não ter divulgado publicamente como os dados serão utilizados para a segmentação de anúncios, além do foco no treinamento da IA, pode ser que o uso contínuo da ferramenta gere impacto no recebimento de anúncios e publicidades a longo prazo. A coleta dos dados, que é uma prática comum no mercado de tecnologia, pode ser usada para personalização de anúncios, segmentação de público e previsão de comportamento, por exemplo.

    “No entanto, minha expectativa é que a Meta priorize a privacidade e o consentimento do usuário, utilizando a IA de forma ética e transparente para beneficiar tanto os usuários quanto os anunciantes em consonância com a nossa legislação”, opina o analista.

    Mesmo que a tecnologia não tenha acesso a conversas particulares no WhatsApp e os dados dos usuários continuem protegidos pela criptografia do mensageiro, de acordo com a documentação da IA, as mensagens compartilhadas com a ferramenta podem ser usadas para fornecer respostas relevantes para você ou para melhorar essa tecnologia. “Portanto, não envie mensagens contendo informações que você não quer compartilhar com a IA. Ao menos, podemos deletar as mensagens enviadas para a IA digitando /reset-all-ais na conversa”, adverte.

    Use com parcimônia

    Pierre também diz que a IA é uma ferramenta poderosa que pode ser útil em vários contextos. No entanto, é essencial usar com responsabilidade e cuidado, sempre pensando na segurança e privacidade dos dados pessoais. Para isso, ele compartilha algumas dicas básicas, porém valiosas:

    • Use a IA como uma ferramenta auxiliar, não como um substituto para o pensamento crítico;
    • Utilize a IA para tarefas que você considera seguras e sem risco à sua privacidade, evitando compartilhar informações pessoais ou confidenciais com a IA na conversa;
    • Evite usar a IA para tomar decisões importantes;
    • Pesquise apenas sobre temas de interesse geral, evitando assuntos sensíveis ou controversos.

    “É verdade que, a cada dia, está cada vez mais difícil identificar se um conteúdo foi gerado por IA, mas existem alguns sinais que podem te ajudar a desconfiar: fonte desconhecida ou duvidosa; conteúdo muito bom para ser verdade; ausência de informações sobre a autoria; linguagem artificial; conteúdo genérico e sem originalidade; e falta de emoção e subjetividade”, conclui o especialista.

  • Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    Como usar a IA do WhatsApp com segurança e responsabilidade

    A Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, implementou sua inteligência artificial (IA) no mensageiro instantâneo, ampliando as funcionalidades do aplicativo. A tecnologia, que já estava disponível em outros países desde abril de 2024, demorou um pouco mais para chegar ao Brasil devido a imposições da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    A IA do WhatsApp tem como base modelos de linguagem avançados, como o LLaMA (sigla para Large Language Model Meta AI), treinados com grandes quantidades de dados textuais para entender e gerar linguagem natural de maneira eficaz. “A IA da Meta é capaz de responder a perguntas, dar recomendações, pesquisar notícias sobre assuntos do nosso interesse na web sem sair do app e gerar imagens e pequenos gifs para compartilhamento”, explica Pierre dos Santos, Analista de IA da Leste Telecom.

    “Porém, a ferramenta ainda está em fase Beta, por isso contém muitos erros em sua utilização. Isso será aprimorado com o tempo, e a IA poderá até ter seu modo de utilização revisto, pois possui muitas oportunidades para adição de novos serviços, inclusive os relacionados à acessibilidade”, complementa.

    Mocinha ou vilã? Depende do uso

    Com tantos debates sobre o uso de inteligência artificial, que já foi comprovada estar por trás de práticas como fake news e deepfake, muitas pessoas ficam receosas ao ter a IA da Meta disponível no WhatsApp, sem ao menos a possibilidade de desativar o recurso. “A Meta informou que o conteúdo das conversas com a IA poderá ser utilizado para treinar os algoritmos de inteligência artificial, mas não associa esse conteúdo a informações pessoais dos usuários”, tranquiliza Pierre.

    Apesar de não ter divulgado publicamente como os dados serão utilizados para a segmentação de anúncios, além do foco no treinamento da IA, pode ser que o uso contínuo da ferramenta gere impacto no recebimento de anúncios e publicidades a longo prazo. A coleta dos dados, que é uma prática comum no mercado de tecnologia, pode ser usada para personalização de anúncios, segmentação de público e previsão de comportamento, por exemplo.

    “No entanto, minha expectativa é que a Meta priorize a privacidade e o consentimento do usuário, utilizando a IA de forma ética e transparente para beneficiar tanto os usuários quanto os anunciantes em consonância com a nossa legislação”, opina o analista.

    Mesmo que a tecnologia não tenha acesso a conversas particulares no WhatsApp e os dados dos usuários continuem protegidos pela criptografia do mensageiro, de acordo com a documentação da IA, as mensagens compartilhadas com a ferramenta podem ser usadas para fornecer respostas relevantes para você ou para melhorar essa tecnologia. “Portanto, não envie mensagens contendo informações que você não quer compartilhar com a IA. Ao menos, podemos deletar as mensagens enviadas para a IA digitando /reset-all-ais na conversa”, adverte.

    Use com parcimônia

    Pierre também diz que a IA é uma ferramenta poderosa que pode ser útil em vários contextos. No entanto, é essencial usar com responsabilidade e cuidado, sempre pensando na segurança e privacidade dos dados pessoais. Para isso, ele compartilha algumas dicas básicas, porém valiosas:

    • Use a IA como uma ferramenta auxiliar, não como um substituto para o pensamento crítico;
    • Utilize a IA para tarefas que você considera seguras e sem risco à sua privacidade, evitando compartilhar informações pessoais ou confidenciais com a IA na conversa;
    • Evite usar a IA para tomar decisões importantes;
    • Pesquise apenas sobre temas de interesse geral, evitando assuntos sensíveis ou controversos.

    “É verdade que, a cada dia, está cada vez mais difícil identificar se um conteúdo foi gerado por IA, mas existem alguns sinais que podem te ajudar a desconfiar: fonte desconhecida ou duvidosa; conteúdo muito bom para ser verdade; ausência de informações sobre a autoria; linguagem artificial; conteúdo genérico e sem originalidade; e falta de emoção e subjetividade”, conclui o especialista.

  • Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    O brasileiro tem vivido mudanças em seu estilo de vida nos últimos anos, entre elas o “êxodo urbano”, que é a troca das grandes capitais por cidades menores em busca, principalmente, de qualidade de vida. Esse movimento tem remodelado o mercado do varejo, criando uma demanda por soluções que sejam próximas, ágeis e acessíveis. Tudo alinhado ao estilo e às expectativas desse novo público.

    O varejo hiperlocal, como foi intitulado esse fenômeno, parte da premissa de que tanto consumidores quanto empresas olham para o que está próximo, pensando localmente e priorizando a conveniência e as oportunidades, respectivamente.

    Exemplos não faltam. Grandes redes como o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour já estão investindo em formatos menores e mais próximos das comunidades, como o Minuto Pão de Açúcar e o Carrefour Express. Já startups como a sueca Lifvs, com lojas autônomas e disponíveis 24 horas, ou a brasileira Ame Go, que automatiza compras com IA e wi-fi, mostram como a conveniência está transformando o varejo.

    “O futuro do varejo será cada vez mais descentralizado e conectado. As lojas não precisam ser grandes, mas sim ágeis, convenientes e adaptadas às necessidades locais”, ressalta César Baleco, CEO da IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista.

    Além das grandes redes que têm investido nos comércios locais, o varejo hiperlocal também está alinhado ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil, que representam a maioria das empresas abertas recentemente. Em setembro de 2024, foram registrados 349,5 mil novos pequenos negócios, 96% do total de CNPJ s criados no período, segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal. No acumulado do ano, 3,3 milhões de novas empresas foram abertas, sendo aproximadamente 3,2 milhões, compostas por MEIs, micro e pequenas empresas.

    Segundo Baleco, essa transformação tende a ficar ainda mais acentuada. Durante a pandemia, 72% dos brasileiros passaram a priorizar pequenos negócios, e 80% afirmaram que continuarão incentivando estabelecimentos locais, segundo a Accenture. 

    “O futuro do varejo está em ser próximo, ágil e, acima de tudo, conectado”, afirma ele, ressaltando que a tecnologia deixa de ser apenas um facilitador para se tornar um diferencial estratégico para quem busca se destacar nesse novo formato de mercado.

    E as formas de utilizar esse diferencial são inúmeras. “Não podemos esquecer que o consumidor está próximo, mas também está conectado, e, apesar de mais propício a comprar do que está próximo, enfrenta uma concorrência muitas vezes esmagadora no universo virtual. Diante disso, é necessário que os comerciantes locais lancem mão das tecnologias existentes hoje para se sobressair”, diz o CEO da IRRAH. Ele cita exemplos emblemáticos, como o caso da varejista sueca Lifvs, por exemplo, que, escolheu a zona rural como destino de suas lojas automatizadas, oferecendo mais opções a comunidades sem acesso a supermercados. A rede abriu 19 em formato de contêiner são transportadas até o local de funcionamento, sendo destravadas via um aplicativo.

    Mas, os negócios locais não precisam lançar mão de estratégias tão ousadas para cativar o seu público e vencer a concorrência no mundo tecnológico. Segundo Baleco, existem ferramentas acessíveis hoje no meerado que, por exemplo, automatizam campanhas e atendimentos e, que, com um pouco de criatividade, podem fazer a diferença e garantir uma experiência inesquecível aos clientes.

    “Imagine lançar uma campanha digital para atrair pessoas que ainda não conhecem sua loja. Você pode oferecer descontos exclusivos para que essas pessoas venham até o seu estabelecimento, criando uma oportunidade de conquistá-las. Para os clientes que já frequentam o local, a campanha pode incentivá-los a se inscrever em seu canal online para receber novidades, promoções e atualizações, estimulando compras mais frequentes. As possibilidades para aumentar o engajamento e as vendas são inúmeras!”, explica.

    Baleco conta que o Grupo IRRAH está presente em mais de 70 países, impulsionando o conceito de varejo hiperlocal. A empresa tem ajudado negócios a automatizar o atendimento e a conectar consumidores a empresas. Entre as soluções inovadoras estão o GTP Maker, que utiliza IA para criar assistentes virtuais; a Dispara Aí, que desenvolve campanhas que impulsionam as vendas; o E-vendi, um e-commerce otimizado para WhatsApp, e o KIGI, um ERP estratégico que transforma a gestão varejista em um ecossistema totalmente integrado.

    “Essas tecnologias não só otimizam as operações, como também tornaram o varejo mais dinâmico e competitivo. A integração entre inovação e proximidade é, sem dúvida, a chave para o sucesso neste novo cenário”, conclui César Baleco.

  • Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    Marcas investem no varejo hiperlocal para atrair e fidelizar clientes

    O brasileiro tem vivido mudanças em seu estilo de vida nos últimos anos, entre elas o “êxodo urbano”, que é a troca das grandes capitais por cidades menores em busca, principalmente, de qualidade de vida. Esse movimento tem remodelado o mercado do varejo, criando uma demanda por soluções que sejam próximas, ágeis e acessíveis. Tudo alinhado ao estilo e às expectativas desse novo público.

    O varejo hiperlocal, como foi intitulado esse fenômeno, parte da premissa de que tanto consumidores quanto empresas olham para o que está próximo, pensando localmente e priorizando a conveniência e as oportunidades, respectivamente.

    Exemplos não faltam. Grandes redes como o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour já estão investindo em formatos menores e mais próximos das comunidades, como o Minuto Pão de Açúcar e o Carrefour Express. Já startups como a sueca Lifvs, com lojas autônomas e disponíveis 24 horas, ou a brasileira Ame Go, que automatiza compras com IA e wi-fi, mostram como a conveniência está transformando o varejo.

    “O futuro do varejo será cada vez mais descentralizado e conectado. As lojas não precisam ser grandes, mas sim ágeis, convenientes e adaptadas às necessidades locais”, ressalta César Baleco, CEO da IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista.

    Além das grandes redes que têm investido nos comércios locais, o varejo hiperlocal também está alinhado ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil, que representam a maioria das empresas abertas recentemente. Em setembro de 2024, foram registrados 349,5 mil novos pequenos negócios, 96% do total de CNPJ s criados no período, segundo levantamento do Sebrae com dados da Receita Federal. No acumulado do ano, 3,3 milhões de novas empresas foram abertas, sendo aproximadamente 3,2 milhões, compostas por MEIs, micro e pequenas empresas.

    Segundo Baleco, essa transformação tende a ficar ainda mais acentuada. Durante a pandemia, 72% dos brasileiros passaram a priorizar pequenos negócios, e 80% afirmaram que continuarão incentivando estabelecimentos locais, segundo a Accenture. 

    “O futuro do varejo está em ser próximo, ágil e, acima de tudo, conectado”, afirma ele, ressaltando que a tecnologia deixa de ser apenas um facilitador para se tornar um diferencial estratégico para quem busca se destacar nesse novo formato de mercado.

    E as formas de utilizar esse diferencial são inúmeras. “Não podemos esquecer que o consumidor está próximo, mas também está conectado, e, apesar de mais propício a comprar do que está próximo, enfrenta uma concorrência muitas vezes esmagadora no universo virtual. Diante disso, é necessário que os comerciantes locais lancem mão das tecnologias existentes hoje para se sobressair”, diz o CEO da IRRAH. Ele cita exemplos emblemáticos, como o caso da varejista sueca Lifvs, por exemplo, que, escolheu a zona rural como destino de suas lojas automatizadas, oferecendo mais opções a comunidades sem acesso a supermercados. A rede abriu 19 em formato de contêiner são transportadas até o local de funcionamento, sendo destravadas via um aplicativo.

    Mas, os negócios locais não precisam lançar mão de estratégias tão ousadas para cativar o seu público e vencer a concorrência no mundo tecnológico. Segundo Baleco, existem ferramentas acessíveis hoje no meerado que, por exemplo, automatizam campanhas e atendimentos e, que, com um pouco de criatividade, podem fazer a diferença e garantir uma experiência inesquecível aos clientes.

    “Imagine lançar uma campanha digital para atrair pessoas que ainda não conhecem sua loja. Você pode oferecer descontos exclusivos para que essas pessoas venham até o seu estabelecimento, criando uma oportunidade de conquistá-las. Para os clientes que já frequentam o local, a campanha pode incentivá-los a se inscrever em seu canal online para receber novidades, promoções e atualizações, estimulando compras mais frequentes. As possibilidades para aumentar o engajamento e as vendas são inúmeras!”, explica.

    Baleco conta que o Grupo IRRAH está presente em mais de 70 países, impulsionando o conceito de varejo hiperlocal. A empresa tem ajudado negócios a automatizar o atendimento e a conectar consumidores a empresas. Entre as soluções inovadoras estão o GTP Maker, que utiliza IA para criar assistentes virtuais; a Dispara Aí, que desenvolve campanhas que impulsionam as vendas; o E-vendi, um e-commerce otimizado para WhatsApp, e o KIGI, um ERP estratégico que transforma a gestão varejista em um ecossistema totalmente integrado.

    “Essas tecnologias não só otimizam as operações, como também tornaram o varejo mais dinâmico e competitivo. A integração entre inovação e proximidade é, sem dúvida, a chave para o sucesso neste novo cenário”, conclui César Baleco.

  • 78% dos brasileiros já deixaram de usar aplicativos móveis por preocupações com segurança

    78% dos brasileiros já deixaram de usar aplicativos móveis por preocupações com segurança

    As marcas de dispositivos móveis que reforçaram a transparência e a proteção de dados durante a Semana do Consumidor tiveram mais chances de atrair e reter clientes. Dados coletados pela Appdome, líder em proteção de experiências móveis, destacam o impacto digital desse período entre os brasileiros que utilizam apps de lojas online. O levantamento mostra que 84,5% dos consumidores preferem usar aplicativos móveis para fazer compras, um índice 53% superior à média global.

    Os dados são da pesquisa Consumer Expectations on Mobile Application Security, que destaca a crescente importância dos apps no varejo digital. Durante a Semana do Consumidor 2024, houve um aumento significativo nas transações online no Brasil. Segundo a Visa Consulting & Analytics, o volume de transações realizadas com credenciais Visa cresceu 15% em relação ao mesmo período de 2023. Os segmentos de vestuário e lojas de departamento se destacaram, com um crescimento de 20% nas transações.

    No e-commerce, o número de compras também registrou forte alta: as transações cresceram 20% em relação ao ano anterior, enquanto os setores de vestuário e lojas de departamento tiveram um aumento de 30% nas compras online. Pequenas e médias empresas de varejo digital movimentaram R$88 milhões, um crescimento de 44% em comparação a 2023. O ticket médio foi de R$244, com os cartões de crédito representando 49% das transações e o PIX aumentando sua participação de 34% para 42,5%.

    As tendências indicam que esses números continuarão crescendo em 2025, especialmente nas compras via aplicativos de lojas. Um estudo da CNDL e SPC Brasil revelou que 86% dos internautas compraram por meio de apps no último ano, um aumento de 7 pontos percentuais em relação a 2021. Com a desconfiança em grandes plataformas e o excesso de informações enganosas, os consumidores estão migrando para experiências mais controladas e personalizadas, reforçando que o futuro do e-commerce está nos aplicativos de marca e nos marketplaces fechados.

    Aplicativos móveis ultrapassaram sites tradicionais no varejo digital

    “Nos últimos três anos, os aplicativos móveis superaram os sites online, tornando inegável que os apps substituíram os sites tradicionais como o principal canal de compras no Brasil”, afirma Chris Roeckl, Diretor de Produto da Appdome.

    A experiência do cliente se tornou um fator decisivo para o futuro do varejo digital. Um aplicativo bem projetado oferece conveniência, personalização e segurança, elementos essenciais para fidelizar consumidores e incentivar compras recorrentes. Recursos como navegação intuitiva, recomendações personalizadas por inteligência artificial e opções de pagamento facilitadas ajudam a eliminar barreiras na jornada de compra, aumentando as taxas de conversão e reduzindo o abandono de carrinhos. Essa tendência é reforçada por uma pesquisa da Akamai, que revelou que 77% dos brasileiros desistem de compras online devido a uma experiência insatisfatória no site ou app, especialmente em transações entre R$101 e R$200.

    Segurança e privacidade serão fundamentais para o sucesso no e-commerce

    O futuro do e-commerce será dominado por marcas que garantirem um ambiente digital seguro e uma excelente experiência ao usuário. Entre os principais receios dos consumidores ao comprar via apps móveis, hackers e fraudes digitais lideram com 61,3% e 54,5%, respectivamente. O relatório da Appdome indica que 78% dos entrevistados já apagaram ou cancelaram aplicativos móveis por preocupações com privacidade e segurança.

    Para as empresas, isso significa que investir em cibersegurança, transparência no uso de dados e medidas como autenticação avançada e experiência livre de falhas são estratégias essenciais para fortalecer a credibilidade e confiança do consumidor.

    “Aplicativos móveis que demonstram compromisso com segurança e experiência do usuário conquistam maior fidelidade dos clientes, reduzem taxas de abandono e, consequentemente, geram mais lucros no longo prazo”, explica Roeckl.

    Nesse cenário, fica claro que os aplicativos móveis não são apenas o futuro do e-commerce, mas também a chave para construir relacionamentos duradouros entre marcas e consumidores. No entanto, essa preferência vem acompanhada de uma demanda crescente por segurança e privacidade, tornando essencial que as empresas invistam em tecnologias robustas para proteger seus usuários enquanto oferecem uma experiência excepcional.

    “Aqueles que proporcionarem uma experiência fluida, personalizada e, acima de tudo, confiável terão uma vantagem competitiva significativa, garantindo maior engajamento, lealdade e crescimento sustentável no mercado digital”, conclui o especialista da Appdome.

  • Rede de delivery cria embalagem que “conversa” com o cliente

    Rede de delivery cria embalagem que “conversa” com o cliente

    Quando empresas atuam apenas com delivery, um dos grandes desafios enfrentados pelas marcas é construir uma identificação com seus clientes. Afinal, sem uma operação física, a relação tende a ficar muito superficial, com poucas oportunidades para se criar um elo com o consumidor, algo essencial para o processo de fidelização.

    Uma pesquisa da SalesForce, inclusive, apontou que para 95% dos brasileiros, a experiência é tão importante quanto o produto ou serviço adquirido. Foi por isso que a rede MTG Foods – maior delivery de comida japonesa e poke do sul do Brasil, através das marcas Matsuri to Go e Mok The Poke – decidiu investir não só na qualidade dos alimentos, mas também nas embalagens que acompanham os produtos. E assim nasceu a “caixinha que conversa” com o cliente.

    “Sempre nos preocupamos com o nosso storytelling e a percepção que o nosso cliente teria de nós. Por isso, desde nossa fundação, adotamos embalagens que contam histórias e interagem com nossos clientes, além de garantir uma excelente experiência no momento de consumir nossos produtos” afirma Raphael Koyama, CEO da rede.

    As embalagens são acompanhadas de uma mensagem que começa com a seguinte abordagem: “Olá, sou uma caixinha que conversa :)”. Na sequência, um pequeno texto reforça a mensagem, que tem sempre algum tema e objetivo específico. O cliente, então, pode escanear QR-Codes e interagir com com conteúdos e ações promovidas pela rede.

    A marca nasceu em 2020 e desde então adota essa estratégia. “Temos um restaurante presencial em Londrina, chamado Matsuri, que foi fechado por causa das complicações financeiras causadas pela pandemia. Nós tínhamos muitos clientes e precisávamos comunicar que iríamos continuar, mas de uma maneira diferente. Utilizamos a caixinha que conversa para apresentar um vídeo, através do QR-Code, com os fundadores, explicando que iríamos operar apenas por delivery, através do Matsuri to Go”, explica Koyama.

    “Além disso, criamos uma embalagem com o lema ‘desistir não é uma opção’ e também uma carta assinada pelos fundadores”, complementa Raphael. Além da carta, a embalagem contava com um QR-Code que reproduzia um vídeo dos fundadores explicando o fechamento e que foi reproduzido mais de 25 mil vezes.

    A operação se tornou, rapidamente, um sucesso: em pouco tempo, novas lojas foram abertas e o Matsuri to Go se tornou a maior rede de comida japonesa delivery e take away do sul do Brasil, atualmente com 25 operações em 5 estados e mais de 60 mil pedidos por mês no delivery.

    Na Copa do Mundo de 2022, a marca utilizou a “caixinha que conversa” para promover um bolão: cada palpite correto geraria um cupom de R$10 para os clientes da rede, que ainda concorreriam a mais um cupom de R$50 para compras no aplicativo ou no site próprio. A embalagem ganhou cores verdes e amarelas em homenagem à seleção brasileira. Na época, a rede tinha apenas oito unidades, mas contou com mais de 1.100 clientes participando do bolão, que teve 220 ganhadores. 

    A versão mais atual das embalagens do Matsuri to Go carrega uma faixa temática, com uma mensagem de final de ano: “Em 2024, traçamos novos caminhos e alcançamos novos destinos. Em 2025, seguimos juntos, SUPERANDO DESAFIOS, escrevendo novas histórias”. A “caixinha que conversa” carrega uma mensagem para apresentar o momento atual da marca e os objetivos para 2025, com um vídeo gravado pelo CEO da rede em um dos Qr-Codes. No outro, uma playlist do Spotify, com músicas temáticas.

    “Transformamos as nossas embalagens em uma característica única da nossa marca. Durante o ano, criamos versões diferentes, sempre com o objetivo de nos manter próximos aos nossos clientes. Até o nosso lacre traz a mensagem ‘contém amor’, para comunicar os nossos valores e os nossos propósitos”, destaca Raphael. 

    Além disso, as embalagens acompanham playlists do Spotify, com as mesmas músicas que são reproduzidas no restaurante presencial de Londrina, que foi reaberto em 2023. Essas playlists já foram salvas por 889 usuários. O linktree, recurso utilizado para agrupar todos os links do QR-Code, já registrou mais de 27 mil engajamentos e os vídeos já registraram quase 30 mil visualizações. 

    MOK O POKE

    Com o crescimento do Matsuri to Go, surgiu a rede MTG Foods, abrigando também outra empresa: o Mok The Poke, fundado por Maria Clara Rocha, sócia do grupo. Focado no tradicional prato da culinária havaiana, o Mok The Poke também tem essência em suas embalagens.

    “O Poke tem como característica ser uma comida saudável e fácil de comer. Mas o que mais me cativou na culinária foi a praticidade que ela trazia para se adaptar ao meu dia-a-dia. Por isso, nossa embalagem precisaria servir de bowl para consumo, com resistência para líquidos, mas também precisaria ser prática para permitir que o cliente consumisse em qualquer lugar. Por isso, estudamos muitas opções até chegar no modelo caixinha que temos hoje, com tamanho personalizado, com os molhos também envasados para que os crispies chegassem crocantes e com uma bandeja para apoiar tudo”, explica Maria Clara.

    Além disso, a embalagem do Mok The Poke também tem a missão de comunicar a essência da marca. “Optamos por cores marcantes que vem da própria culinária, o laranja vibrante vem do salmão, o verde do frescor do mix de folhas e o amarelo dos tons dourados dos nossos crispies. Além disso, o poke é um prato muito bonito que gera desejo do cliente ‘comer com os olhos’ e fotografar. Então reforçamos nosso slogan e colocamos frases divertidas para deixar nossa embalagem mais cool e instagramável de todos os ângulos”, reforça a empresária.

    As unidades do Mok The Poke operam junto com as franquias do Matsuri to Go. Juntas são 50 unidades pelo Brasil, com um faturamento estimado de R$70 milhões para 2024. “Acreditamos que nosso crescimento tem muita relação com esse cuidado que temos com a experiência do nosso cliente. E as embalagens sempre foram uma das melhores oportunidades para garantir isso. Acho que deu certo”, brinca Raphael Koyama.

  • Rede de delivery cria embalagem que “conversa” com o cliente

    Rede de delivery cria embalagem que “conversa” com o cliente

    Quando empresas atuam apenas com delivery, um dos grandes desafios enfrentados pelas marcas é construir uma identificação com seus clientes. Afinal, sem uma operação física, a relação tende a ficar muito superficial, com poucas oportunidades para se criar um elo com o consumidor, algo essencial para o processo de fidelização.

    Uma pesquisa da SalesForce, inclusive, apontou que para 95% dos brasileiros, a experiência é tão importante quanto o produto ou serviço adquirido. Foi por isso que a rede MTG Foods – maior delivery de comida japonesa e poke do sul do Brasil, através das marcas Matsuri to Go e Mok The Poke – decidiu investir não só na qualidade dos alimentos, mas também nas embalagens que acompanham os produtos. E assim nasceu a “caixinha que conversa” com o cliente.

    “Sempre nos preocupamos com o nosso storytelling e a percepção que o nosso cliente teria de nós. Por isso, desde nossa fundação, adotamos embalagens que contam histórias e interagem com nossos clientes, além de garantir uma excelente experiência no momento de consumir nossos produtos” afirma Raphael Koyama, CEO da rede.

    As embalagens são acompanhadas de uma mensagem que começa com a seguinte abordagem: “Olá, sou uma caixinha que conversa :)”. Na sequência, um pequeno texto reforça a mensagem, que tem sempre algum tema e objetivo específico. O cliente, então, pode escanear QR-Codes e interagir com com conteúdos e ações promovidas pela rede.

    A marca nasceu em 2020 e desde então adota essa estratégia. “Temos um restaurante presencial em Londrina, chamado Matsuri, que foi fechado por causa das complicações financeiras causadas pela pandemia. Nós tínhamos muitos clientes e precisávamos comunicar que iríamos continuar, mas de uma maneira diferente. Utilizamos a caixinha que conversa para apresentar um vídeo, através do QR-Code, com os fundadores, explicando que iríamos operar apenas por delivery, através do Matsuri to Go”, explica Koyama.

    “Além disso, criamos uma embalagem com o lema ‘desistir não é uma opção’ e também uma carta assinada pelos fundadores”, complementa Raphael. Além da carta, a embalagem contava com um QR-Code que reproduzia um vídeo dos fundadores explicando o fechamento e que foi reproduzido mais de 25 mil vezes.

    A operação se tornou, rapidamente, um sucesso: em pouco tempo, novas lojas foram abertas e o Matsuri to Go se tornou a maior rede de comida japonesa delivery e take away do sul do Brasil, atualmente com 25 operações em 5 estados e mais de 60 mil pedidos por mês no delivery.

    Na Copa do Mundo de 2022, a marca utilizou a “caixinha que conversa” para promover um bolão: cada palpite correto geraria um cupom de R$10 para os clientes da rede, que ainda concorreriam a mais um cupom de R$50 para compras no aplicativo ou no site próprio. A embalagem ganhou cores verdes e amarelas em homenagem à seleção brasileira. Na época, a rede tinha apenas oito unidades, mas contou com mais de 1.100 clientes participando do bolão, que teve 220 ganhadores. 

    A versão mais atual das embalagens do Matsuri to Go carrega uma faixa temática, com uma mensagem de final de ano: “Em 2024, traçamos novos caminhos e alcançamos novos destinos. Em 2025, seguimos juntos, SUPERANDO DESAFIOS, escrevendo novas histórias”. A “caixinha que conversa” carrega uma mensagem para apresentar o momento atual da marca e os objetivos para 2025, com um vídeo gravado pelo CEO da rede em um dos Qr-Codes. No outro, uma playlist do Spotify, com músicas temáticas.

    “Transformamos as nossas embalagens em uma característica única da nossa marca. Durante o ano, criamos versões diferentes, sempre com o objetivo de nos manter próximos aos nossos clientes. Até o nosso lacre traz a mensagem ‘contém amor’, para comunicar os nossos valores e os nossos propósitos”, destaca Raphael. 

    Além disso, as embalagens acompanham playlists do Spotify, com as mesmas músicas que são reproduzidas no restaurante presencial de Londrina, que foi reaberto em 2023. Essas playlists já foram salvas por 889 usuários. O linktree, recurso utilizado para agrupar todos os links do QR-Code, já registrou mais de 27 mil engajamentos e os vídeos já registraram quase 30 mil visualizações. 

    MOK O POKE

    Com o crescimento do Matsuri to Go, surgiu a rede MTG Foods, abrigando também outra empresa: o Mok The Poke, fundado por Maria Clara Rocha, sócia do grupo. Focado no tradicional prato da culinária havaiana, o Mok The Poke também tem essência em suas embalagens.

    “O Poke tem como característica ser uma comida saudável e fácil de comer. Mas o que mais me cativou na culinária foi a praticidade que ela trazia para se adaptar ao meu dia-a-dia. Por isso, nossa embalagem precisaria servir de bowl para consumo, com resistência para líquidos, mas também precisaria ser prática para permitir que o cliente consumisse em qualquer lugar. Por isso, estudamos muitas opções até chegar no modelo caixinha que temos hoje, com tamanho personalizado, com os molhos também envasados para que os crispies chegassem crocantes e com uma bandeja para apoiar tudo”, explica Maria Clara.

    Além disso, a embalagem do Mok The Poke também tem a missão de comunicar a essência da marca. “Optamos por cores marcantes que vem da própria culinária, o laranja vibrante vem do salmão, o verde do frescor do mix de folhas e o amarelo dos tons dourados dos nossos crispies. Além disso, o poke é um prato muito bonito que gera desejo do cliente ‘comer com os olhos’ e fotografar. Então reforçamos nosso slogan e colocamos frases divertidas para deixar nossa embalagem mais cool e instagramável de todos os ângulos”, reforça a empresária.

    As unidades do Mok The Poke operam junto com as franquias do Matsuri to Go. Juntas são 50 unidades pelo Brasil, com um faturamento estimado de R$70 milhões para 2024. “Acreditamos que nosso crescimento tem muita relação com esse cuidado que temos com a experiência do nosso cliente. E as embalagens sempre foram uma das melhores oportunidades para garantir isso. Acho que deu certo”, brinca Raphael Koyama.