Tag: E-Commerce

  • Teremos lojas sem vendedores? Como a IA pode contribuir para a jornada do cliente

    Teremos lojas sem vendedores? Como a IA pode contribuir para a jornada do cliente

    Hype é um conceito aplicado pelos times de marketing para se referir a ações promocionais de um produto ou serviço, intensas e por um curto período, focadas em assuntos bastante comentados em determinado momento. O uso de tecnologias digitais se mostra indispensável, mas inovações recentes, como a inteligência artificial, permitem às empresas planejar práticas que vão muito além do hype.

    Nesse sentido, a personalização no relacionamento com o cliente é o grande salto. “Quando se fala em transformação digital e o futuro do varejo, hoje temos de voltar nossas atenções para a inteligência artificial. Ela vai substituir as pessoas em algumas atividades? Teremos lojas sem vendedores? Para além dessas questões, temos de compreender como a IA pode contribuir para a jornada do cliente”, avalia o CEO do Grupo Irrah, César Baleco.

    A organização é especializada em produtos e soluções tecnológicas com foco no varejo. Inclui ferramentas de e-commerce, de gestão de lojas e de automação de canais de contato entre varejista e clientes – incluindo chatbot com inteligência artificial. Está no mercado há quase 20 anos, período em que acompanhou a intensa e acelerada inovação tecnológica. “Agora, vemos a IA chegando para revolucionar o varejo”, considera.

    Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, “praticamente em tempo real”, conforme pontua o especialista.

    “Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja, tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos”, ilustra o CEO.

    Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, amplia-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, “sob medida”, nas palavras de Baleco.

    O especialista explica que as lojas de varejo se tornarão tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. “Apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida, para cada cliente”, prevê.

    O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto, ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. “Um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo.”

    O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, observa o CEO do Grupo Irrah, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos.

  • Teremos lojas sem vendedores? Como a IA pode contribuir para a jornada do cliente

    Teremos lojas sem vendedores? Como a IA pode contribuir para a jornada do cliente

    Hype é um conceito aplicado pelos times de marketing para se referir a ações promocionais de um produto ou serviço, intensas e por um curto período, focadas em assuntos bastante comentados em determinado momento. O uso de tecnologias digitais se mostra indispensável, mas inovações recentes, como a inteligência artificial, permitem às empresas planejar práticas que vão muito além do hype.

    Nesse sentido, a personalização no relacionamento com o cliente é o grande salto. “Quando se fala em transformação digital e o futuro do varejo, hoje temos de voltar nossas atenções para a inteligência artificial. Ela vai substituir as pessoas em algumas atividades? Teremos lojas sem vendedores? Para além dessas questões, temos de compreender como a IA pode contribuir para a jornada do cliente”, avalia o CEO do Grupo Irrah, César Baleco.

    A organização é especializada em produtos e soluções tecnológicas com foco no varejo. Inclui ferramentas de e-commerce, de gestão de lojas e de automação de canais de contato entre varejista e clientes – incluindo chatbot com inteligência artificial. Está no mercado há quase 20 anos, período em que acompanhou a intensa e acelerada inovação tecnológica. “Agora, vemos a IA chegando para revolucionar o varejo”, considera.

    Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, “praticamente em tempo real”, conforme pontua o especialista.

    “Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja, tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos”, ilustra o CEO.

    Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, amplia-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, “sob medida”, nas palavras de Baleco.

    O especialista explica que as lojas de varejo se tornarão tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. “Apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida, para cada cliente”, prevê.

    O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto, ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. “Um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo.”

    O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, observa o CEO do Grupo Irrah, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos.

  • Startups precisam de mais do que uma boa ideia para atrair investimentos

    Startups precisam de mais do que uma boa ideia para atrair investimentos

    Atrair capital vai muito além de ter uma ideia inovadora. Startups que buscam recursos precisam demonstrar métricas concretas, um modelo de negócios bem estruturado e um plano claro de crescimento para convencer investidores cada vez mais seletivos.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth e mentora de startups, a preparação para captação de investimentos começa muito antes da primeira reunião com um investidor. “Os fundos de Venture Capital querem startups que saibam onde querem chegar e como vão utilizar os recursos. Um pitch bem-feito só funciona quando há um planejamento sólido por trás”, explica.

    O que torna uma startup atraente para investidores?

    Para conquistar aportes financeiros, as startups precisam demonstrar tração e potencial de crescimento. Segundo um levantamento da CB Insights, 35% das startups falham por não conseguirem captar investimentos, muitas vezes devido à falta de clareza no modelo de negócios ou na execução.

    Marilucia destaca alguns aspectos que fazem diferença na hora de atrair investidores:

    • Mercado e problema claro: É essencial demonstrar um problema real e relevante no mercado e como a startup resolve essa dor melhor do que a concorrência.
    • Modelo de negócios sustentável: Startups precisam provar que seu produto ou serviço gera receita previsível e tem potencial de escalabilidade.
    • Métricas financeiras e operacionais: CAC (Custo de Aquisição de Clientes), LTV (Lifetime Value), MRR (Receita Recorrente Mensal) e churn rate são indicadores fundamentais para mostrar o desempenho da empresa.
    • Equipe preparada e comprometida: Investidores avaliam não apenas o produto, mas também o time por trás dele. A capacidade de execução é um fator decisivo na hora de apostar em uma startup.

    O poder de um pitch bem estruturado

    O pitch é a primeira grande oportunidade de chamar a atenção dos investidores e deve ser direto e impactante. “Um pitch mal estruturado pode comprometer até mesmo startups promissoras”, alerta Marilucia.

    Para aumentar as chances de sucesso, um pitch eficaz deve conter:

    1. Proposta de valor: O que a startup faz e qual problema resolve.
    2. Tamanho do mercado: Oportunidade de crescimento e potencial de receita.
    3. Modelo de negócios: Como a empresa gera dinheiro.
    4. Diferencial competitivo: O que torna a startup única.
    5. Métricas e tração: Resultados já alcançados, clientes e projeções.
    6. Equipe: Quem são os fundadores e por que são os melhores para executar o negócio.
    7. Uso do investimento: Como o dinheiro será aplicado para gerar crescimento.

    Planejamento financeiro estruturado

    A falta de organização financeira é uma das principais razões pelas quais startups perdem investimentos. De acordo com dados da CB Insights, 38% das startups fecham por falta de controle de caixa.

    Para se preparar para uma rodada de investimentos, as startups devem:

    • Ter uma projeção clara de receitas e despesas.
    • Controlar o burn rate (taxa de consumo do caixa).
    • Demonstrar como o investimento será convertido em crescimento.
    • Manter documentações organizadas para due diligence (auditoria financeira e jurídica feita pelos investidores antes do aporte).

    “O investidor precisa ver que a startup sabe administrar recursos e tem um plano claro de crescimento sustentável”, explica Marilucia.

    Networking e parcerias estratégicas

    Além da preparação interna, criar conexões estratégicas é fundamental para startups que buscam captar investimentos. Programas de aceleração, eventos do setor e mentorias são oportunidades valiosas para expandir a rede de contatos e atrair a atenção de investidores.

    “A captação de investimentos começa muito antes da reunião com um fundo. Construir um relacionamento com investidores e estar presente no ecossistema aumenta as chances de conseguir um aporte no momento certo”, reforça Marilucia.

    Investidores buscam startups preparadas

    O mercado de Venture Capital tem se tornado cada vez mais seletivo. Segundo o relatório “Estado Global de Venture Capital 2023”, os aportes diminuíram globalmente, tornando os investidores mais criteriosos. Isso significa que startups que se preparam estrategicamente têm muito mais chances de se destacar.

    “Não basta ter uma ideia promissora. O mercado premia empreendedores que conseguem provar seu valor e demonstrar que estão prontos para crescer”, conclui Marilucia.

    Com a preparação correta, startups não apenas aumentam suas chances de captar investimentos, mas também garantem que os recursos recebidos serão aplicados de forma eficiente para impulsionar o crescimento e a consolidação do negócio.

  • Digitalização financeira do varejo traz crescimento acelerado com pagamentos sem contato via aplicativos bancários 

    Digitalização financeira do varejo traz crescimento acelerado com pagamentos sem contato via aplicativos bancários 

    Os pagamentos sem contato via aplicativos se consolidaram no varejo. Impulsionados pela digitalização financeira global e pela tecnologia Near Field Communication (NFC), o método se tornou preferência entre consumidores que buscam agilidade, praticidade e segurança em suas transações financeiras. Empresas do setor financeiro e varejistas também enxergam a mudança como uma oportunidade para melhorar a experiência do cliente e ampliar suas estratégias digitais.

    O mercado global de pagamentos digitais deve atingir US$ 14,8 trilhões até 2027, segundo projeções da Statista. E no Brasil, esse crescimento é impulsionado por inovações como o Pix, que já responde por mais de 30% das transações bancárias no país, e pelas wallets digitais, como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay, que permitem o pagamento por aproximação sem a necessidade de cartões físicos.

    “Os pagamentos sem contato representam uma revolução na forma como lidamos com o dinheiro. Além de oferecer mais conveniência, eles garantem maior segurança ao evitar o contato físico com maquininhas e a exposição de dados sensíveis do cartão”, explica Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos financeiros.

    O impacto no varejo e na experiência do consumidor

    A adesão ao pagamento digital no varejo vem crescendo de forma acelerada. Redes de supermercados, restaurantes e grandes lojas de departamento já oferecem a opção como padrão de pagamento, reduzindo filas e tornando as transações mais rápidas. Além disso, aplicativos de delivery e mobilidade urbana integraram os pagamentos por aproximação às suas plataformas, facilitando ainda mais o processo de compra.

    Para os varejistas, a adoção desse modelo também gera benefícios operacionais. Estudos indicam que os pagamentos digitais reduzem custos com fraudes e chargebacks, além de promover maior fidelização dos clientes. Segundo uma pesquisa da McKinsey, consumidores que utilizam carteiras digitais gastam, em média, 30% a mais do que aqueles que pagam com dinheiro ou cartões tradicionais.

    “A digitalização dos meios de pagamento não é apenas uma tendência, mas uma transformação estrutural do mercado. Empresas que oferecem essa experiência integrada e fluida conquistam maior engajamento dos clientes e criam oportunidades de monetização”, destaca Franco.

    Segurança e desafios da digitalização

    A segurança é um dos pilares da adoção dos pagamentos sem contato. As carteiras digitais utilizam autenticação biométrica, criptografia avançada e tokenização para proteger os dados dos usuários. No entanto, o avanço da digitalização também impõe desafios às empresas, como a necessidade de atualizações constantes em cibersegurança e a adaptação dos consumidores menos familiarizados com as novas tecnologias.

    Outro desafio está na inclusão digital. Apesar do crescimento expressivo, muitas pessoas ainda não possuem acesso a smartphones compatíveis com a tecnologia NFC ou enfrentam dificuldades para utilizar os serviços bancários digitais. “A massificação dos pagamentos sem contato passa por um esforço conjunto entre empresas, governos e instituições financeiras para democratizar o acesso à tecnologia e garantir que mais pessoas possam usufruir dos benefícios desse avanço”, afirma Franco.

    O futuro dos pagamentos digitais

    A evolução dos pagamentos sem contato deve continuar acelerada nos próximos anos, com novas tecnologias e integrações que tornarão a experiência do usuário ainda mais fluida. Tendências como o Tap to Pay, que permite transformar smartphones em maquininhas de pagamento, e a adoção do Pix por aproximação indicam que o setor seguirá inovando.

    A combinação de segurança, conveniência e rapidez está consolidando os pagamentos digitais como a nova norma no varejo e no cotidiano dos consumidores. Para empresas, a adoção dessa tecnologia representa um diferencial competitivo essencial na era da digitalização financeira.

  • 2025 será um ano de ouro para o e-commerce brasileiro e impulsionará empresas de tecnologia

    2025 será um ano de ouro para o e-commerce brasileiro e impulsionará empresas de tecnologia

    O ano de 2025 desponta como um cenário promissor para o e-commerce brasileiro. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a projeção de crescimento para o setor é de 10% em relação a 2024, conquistando um faturamento de R$ 224,7 bilhões este ano. Para Elton Matos, sócio-fundador e CEO da Airlocker, primeira franquia brasileira de armários inteligentes, a mudança nos hábitos de consumo, com mais brasileiros aderindo às compras online, surge um leque de oportunidades para empresas que buscam expandir suas operações. 

    “À medida que o consumo digital cresce, a necessidade de investir em soluções inovadoras para resolver os desafios logísticos também aumentam, especialmente no que se refere às entregas de produtos. A possibilidade do entregador aparecer em um horário em que não há ninguém para receber ou deixar a encomenda em um local inseguro, são preocupações cada vez mais frequentes entre os consumidores”, revela o CEO.

    Segundo pesquisa realizada pela Octadesk e Opinion Box, 77% dos mais de 2 mil entrevistados afirmaram que compraram online ao longo de 2024. Considerando o potencial do contexto, empresas que atuam com alternativas que tragam mais segurança e praticidade para o dia a dia dos consumidores estão bem posicionadas para se destacar como uma tendência promissora no mercado, como é o caso dos armários inteligentes. Esses dispositivos, cada vez mais comuns em áreas urbanas, oferecem um meio eficiente e conveniente para que as entregas sejam feitas de maneira mais segura, permitindo que os consumidores retirem suas encomendas em horários flexíveis, além de proporcionarem maior controle sobre a compra e resolver problemas logísticos.

    O empresário afirma que a tecnologia deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser um elemento essencial na rotina diária da população. “A Airlocker é um reflexo dos novos hábitos de consumo, atuando na etapa final da cadeia logística, no que chamamos de ‘last mile’, uma espécie de intermediário entre os centros de distribuição e o consumidor final. Nos últimos dois anos, crescemos 200% e, atualmente, são cerca de três mil mercadorias entregues através dos nossos ‘smart lockers’”, conta Elton. 

  • Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras 

    Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras 

    A inteligência artificial tem se consolidado como uma das mais impactantes transformações tecnológicas da sociedade atual, influenciando desde a economia global até o cotidiano das pessoas. Em uma análise abrangente sobre o tema, apresentada no evento Yalo Connect IA que reuniu líderes das maiores indústrias do Brasil, o professor, pesquisador e colunista do Uol, Diogo Cortiz, explorou as múltiplas dimensões da IA, destacando seus aspectos técnicos, geopolíticos e econômicos, resgatando a trajetória dessa tecnologia desde a década de 1950, traçando um paralelo com a história da computação, período marcado pelo entusiasmo do futuro e a desilusão da limitação da época. 

    Dentre esse espectro, três fatores principais têm acelerado o desenvolvimento da IA: o aumento do poder computacional, a digitalização massiva de dados e a ascensão de ferramentas com inteligência artificial. O aprimoramento dessas ferramentas tornou o processamento de grandes volumes de informação mais eficiente, enquanto a digitalização, intensificada pela web e pelas redes sociais, gerou uma base imensa de dados para alimentar os modelos de IA. A inteligência artificial transformou a forma como a tecnologia é percebida e utilizada. 

    “A IA já fazia parte da nossa vida, por meio de interfaces que a gente usava, sistemas de recomendação, sistemas de fraude. Já éramos bombardeados de inteligência artificial, mas de uma forma oculta. O que mudou é que agora já podemos notá-la, se tiver dados. E isso traz uma nova dinâmica para o mercado e para a sociedade”, explicou o professor Diogo Cortiz.  

    Atualmente essa tecnologia inteligente pode ser usada como estratégia geopolítica, uma vez que países e blocos econômicos disputam a liderança no desenvolvimento e controle dessa tecnologia, tendo a IA como um diferencial competitivo para segurança nacional, inovação industrial e influência global. Estados Unidos e China (as maiores potências globais) são os principais protagonistas dessa corrida, investindo bilhões de dólares em pesquisas, infraestrutura e talentos especializados. Já a União Europeia busca equilibrar inovação com métodos de regulamentação, estabelecendo algumas normas que garantam o uso ético e responsável da Inteligência. 

    Além disso, com a popularização de algumas ferramentas, a interação com a IA se tornou acessível, permitindo novas possibilidades de uso e ampliando seu impacto social. Essa rápida popularização evidencia que a IA não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas uma mudança de paradigma, redefinindo a relação entre humanos e máquinas e abrindo caminho para novas aplicações em diversas áreas. 

    Não só na mira de governos e instituições, o meio corporativo também vem investindo pesado no uso da IA para melhoria de eficiência e custos da indústria. Recentemente, a mexicana Yalo, plataforma inteligente de vendas, hoje também presente no Brasil, anunciou globalmente que vem desenvolvendo o primeiro agente inteligente de vendas capaz de atuar como um trabalhador digital que recria as habilidades de vendedores humanos. Essa solução já está sendo testada em algumas empresas e logo será lançada a versão beta com grandes marcas no Brasil e ao redor do mundo.  

    “As empresas buscam soluções completas e não apenas ferramentas tecnológicas. Por esse motivo estamos trabalhando no desenvolvimento do primeiro agente de vendas 100% movido por IA. A ideia é projetar um membro adicional da equipe para cumprir missões específicas e criar uma força de trabalho digital que potencialize e complemente as equipes humanas”, mencionou Manuel Centeno, General Manager da Yalo no Brasil. 

  • Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras 

    Corrida da IA: países disputam liderança e empresas buscam soluções inovadoras 

    A inteligência artificial tem se consolidado como uma das mais impactantes transformações tecnológicas da sociedade atual, influenciando desde a economia global até o cotidiano das pessoas. Em uma análise abrangente sobre o tema, apresentada no evento Yalo Connect IA que reuniu líderes das maiores indústrias do Brasil, o professor, pesquisador e colunista do Uol, Diogo Cortiz, explorou as múltiplas dimensões da IA, destacando seus aspectos técnicos, geopolíticos e econômicos, resgatando a trajetória dessa tecnologia desde a década de 1950, traçando um paralelo com a história da computação, período marcado pelo entusiasmo do futuro e a desilusão da limitação da época. 

    Dentre esse espectro, três fatores principais têm acelerado o desenvolvimento da IA: o aumento do poder computacional, a digitalização massiva de dados e a ascensão de ferramentas com inteligência artificial. O aprimoramento dessas ferramentas tornou o processamento de grandes volumes de informação mais eficiente, enquanto a digitalização, intensificada pela web e pelas redes sociais, gerou uma base imensa de dados para alimentar os modelos de IA. A inteligência artificial transformou a forma como a tecnologia é percebida e utilizada. 

    “A IA já fazia parte da nossa vida, por meio de interfaces que a gente usava, sistemas de recomendação, sistemas de fraude. Já éramos bombardeados de inteligência artificial, mas de uma forma oculta. O que mudou é que agora já podemos notá-la, se tiver dados. E isso traz uma nova dinâmica para o mercado e para a sociedade”, explicou o professor Diogo Cortiz.  

    Atualmente essa tecnologia inteligente pode ser usada como estratégia geopolítica, uma vez que países e blocos econômicos disputam a liderança no desenvolvimento e controle dessa tecnologia, tendo a IA como um diferencial competitivo para segurança nacional, inovação industrial e influência global. Estados Unidos e China (as maiores potências globais) são os principais protagonistas dessa corrida, investindo bilhões de dólares em pesquisas, infraestrutura e talentos especializados. Já a União Europeia busca equilibrar inovação com métodos de regulamentação, estabelecendo algumas normas que garantam o uso ético e responsável da Inteligência. 

    Além disso, com a popularização de algumas ferramentas, a interação com a IA se tornou acessível, permitindo novas possibilidades de uso e ampliando seu impacto social. Essa rápida popularização evidencia que a IA não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas uma mudança de paradigma, redefinindo a relação entre humanos e máquinas e abrindo caminho para novas aplicações em diversas áreas. 

    Não só na mira de governos e instituições, o meio corporativo também vem investindo pesado no uso da IA para melhoria de eficiência e custos da indústria. Recentemente, a mexicana Yalo, plataforma inteligente de vendas, hoje também presente no Brasil, anunciou globalmente que vem desenvolvendo o primeiro agente inteligente de vendas capaz de atuar como um trabalhador digital que recria as habilidades de vendedores humanos. Essa solução já está sendo testada em algumas empresas e logo será lançada a versão beta com grandes marcas no Brasil e ao redor do mundo.  

    “As empresas buscam soluções completas e não apenas ferramentas tecnológicas. Por esse motivo estamos trabalhando no desenvolvimento do primeiro agente de vendas 100% movido por IA. A ideia é projetar um membro adicional da equipe para cumprir missões específicas e criar uma força de trabalho digital que potencialize e complemente as equipes humanas”, mencionou Manuel Centeno, General Manager da Yalo no Brasil. 

  • Número de usuários de delivery no Brasil deve chegar a 90,5 milhões até 2029

    Número de usuários de delivery no Brasil deve chegar a 90,5 milhões até 2029

    O Brasil é um dos principais mercados globais de delivery de comida, e a tendência é de crescimento contínuo. As plataformas de entrega vêm investindo em variedade e qualidade, ampliando as opções disponíveis aos consumidores.

    Nesse contexto, a estimativa é de que o país tenha 90,5 milhões de usuários de delivery até o final de 2029, segundo dados da Statista. Ou seja, o número vai se aproximar da metade da população brasileira.

    Com esse crescimento, as empresas do setor buscam atender novos públicos de maneira mais eficiente, o que também aumenta a demanda.

    Delivery de alimentos segue em expansão entre os brasileiros

    Atualmente, cerca de 40% dos brasileiros utilizam plataformas de delivery, conforme levantamento da Ticket. Após o crescimento causado pela pandemia, o segmento manteve sua trajetória de alta devido à busca por praticidade e rapidez no dia a dia.

    Globalmente, o setor deve movimentar US$ 1,4 trilhão em 2025, de acordo com a Statista. Além disso, o número de consumidores vai continuar em alta, podendo corresponder a cerca de um terço da população mundial até o final de 2029.

    No Brasil, o iFood lidera o mercado, mas um número cada vez maior de restaurantes tem investido em plataformas próprias de entrega. Além disso, incertezas econômicas tornam o delivery uma alternativa atrativa, pois permite otimizar custos operacionais.

    Perfil do consumidor de delivery no Brasil

    O crescimento da demanda por delivery está diretamente ligado às mudanças nos hábitos de consumo. A pesquisa da Ticket divulgou dados relevantes sobre o perfil dos brasileiros que utilizam esses serviços.

    A Geração Z, composta por pessoas entre 15 e 28 anos, é o principal público do delivery, com 51% desse grupo utilizando plataformas do tipo. Essa faixa etária, mais digitalizada e conectada às inovações tecnológicas, tem maior familiaridade com serviços online.

    Os pedidos mais frequentes incluem fast food, como hambúrgueres e pizzas, além de pratos tradicionais da culinária brasileira e carnes. Ao mesmo tempo, o consumo de alimentos saudáveis cresceu 98% nos últimos anos, segundo o Sebrae.

    Além disso, o aumento da demanda por opções naturais e veganas tem levado plataformas a diversificarem suas ofertas nesse segmento.

    Desafios e oportunidades para o setor

    Apesar do crescimento, o mercado de delivery apresenta desafios, principalmente para novas empresas, uma vez que o iFood detém 80% dos pedidos. No entanto, a adoção de plataformas próprias por restaurantes e supermercados vem ganhando espaço.

    Uma tendência consolidada é o modelo de dark kitchens, que funcionam como cozinhas para delivery, sem atendimento presencial. A Statista projeta que, até 2030, esse formato vai responder por metade dos serviços globais de entrega.

    A inteligência artificial também tem sido incorporada ao setor para personalizar o atendimento com base no comportamento dos consumidores. A análise de dados permite oferecer refeições e promoções de forma mais eficiente.

    A logística segue como um desafio, seja para entregas rápidas em grandes centros urbanos ou para alcançar regiões mais afastadas. Por isso, soluções como rotas automatizadas e o uso de veículos autônomos estão sendo testadas por empresas do setor.

    O aumento da demanda também reforça a necessidade de variedade nos cardápios. Empresas que priorizam dietas específicas e restrições alimentares podem se destacar em meio à concorrência.

    Tendência de crescimento deve se manter no futuro

    No Brasil, o mercado de delivery de comida deve atingir US$ 21,18 bilhões em receita em 2025. A expectativa é de um crescimento anual de 7,05% até 2029, alcançando US$ 27,81 bilhões.

    Com a expansão das dark kitchens e o avanço das inovações tecnológicas, o delivery tende a se tornar ainda mais acessível, ampliando sua atuação para outros segmentos da indústria alimentícia.

  • Consumo impulsiona o crescimento do varejo alimentar

    Consumo impulsiona o crescimento do varejo alimentar

    O varejo alimentar segue em alta e segundo dados do Radar Scanntech em parceria com a McKinsey, o setor cresceu 3,3% no faturamento em fevereiro de 2024, impulsionado pelo aumento do consumo e estratégias promocionais.

    Além disso, os produtos que registraram maior aumento nas vendas em valor foram:

    • Café: 61,3%
    • Ovos: 21,1%
    • Hidratante corporal: 19,8%
    • Água: 18,8%
    • Kit capilar: 18,7%
    • Frango in natura: 17,3%
    • Óleo: 16,6%

    Além disso, outra pesquisa recente da MindMiners destacou que os principais fatores que influenciam as escolhas dos consumidores no setor de alimentos, e que reflete um consumidor cada vez mais consciente e exigente, são: o preço, chegando a 68%, e sabor, em 64%. Além disso, uma Pesquisa da consultoria Capterra revelou que 49% dos consumidores consideram a rapidez o fator mais importante nas entregas. 

    É nesse cenário que a Daki, aplicativo de mercado online e referência em entregas ultrarrápidas, tem sido peça-chave na transformação do setor, investindo fortemente em tecnologia, malha logística e um modelo baseado em dark stores para garantir eficiência na última milha. Como reflexo dessa estratégia, a empresa registrou um crescimento de 66% nos pedidos de supermercado na plataforma em 2024.

    Outro ponto de destaque é o forte crescimento do mercado de delivery de supermercados. De acordo com um estudo da Ticket, 40% dos brasileiros pedem comida por delivery, e 11% fazem de um a dois pedidos semanais.

    A Daki fez um levantamento recente sobre os campeões de vendas no aplicativo, e isso ajuda a entender certos padrões de comportamento dos consumidores. A pesquisa foi separada pelas principais categorias:

    • Não Alimentar: Lava roupas lavagem perfeita Omo 3l; Papel higiênico folha dupla Daki 8 unidades; Papel higiênico Neve Supreme folha tripla 20m com 12 rolos; Papel higiênico Neve Toque de Seda 2p 5×12 20m; Papel higiênico Personal folha dupla  30m 12 unidades.
    • MerceariaLeite integral Piracanjuba 1l; Leite UHT integral Italac 1l; Azeite extra virgem Gallo 500ml; Leite condensado Moça 395g; Arroz branco 5kg tipo 1 Camil.
    • Líquido: Refrigerante Coca-Cola sem açúcar 2l; Cerveja Heineken sleek 350ml; Refrigerante Coca-Cola original 2l; Cerveja puro malte Spaten 350ml (gelada); Refrigerante Coca-Cola sem açúcar 1,5l.
    • Fresh: Ovo extra branco Hortmix 20 unidades; Carne moída de primeira Centroeste 500g (resfriada); Picanha em peça Centroeste 1kg (congelada); Filé de peito de frango congelado Sadia 1kg; Banana prata Hortmix 500g.
    • Perecíveis: Queijo mussarela fatiado Président 150g; Pão de queijo tradicional Daki 400g; Bebida láctea sabor chocolate YoPRO 15g high protein Danone 250ml; Pão bisnaguinha Panco originais pacote 300g; Requeijão cremoso tradicional Vigor copo 200g.
  • Mudança no jogo: Previsões para o mercado de iGaming após regulamentação nas casas de apostas

    Mudança no jogo: Previsões para o mercado de iGaming após regulamentação nas casas de apostas

    A regulamentação do mercado de apostas no Brasil, consolidada com a sanção da Lei 14.790, em dezembro de 2023, inaugurou um capítulo para o setor de iGaming — termo que se refere a todas as atividades baseadas em apostas que ocorrem em plataformas online. A medida estabeleceu regras mais claras e impulsionou o crescimento de um mercado antes limitado e informal. Além de abrir novas oportunidades para empresas e jogadores, a regulação fortalece a segurança jurídica, ampliando a confiança dos usuários e atraindo investimentos.

    Embora essa ação tenha dado um passo importante para estruturar o segmento no Brasil, alguns desafios significativos ainda persistem. Um dos principais é o mercado ilegal de apostas. Ele continua a representar uma parcela considerável do setor, movimentando cerca de R$ 8 bilhões por mês, segundo estimativa do Banco Central, sem a contribuição tributária gerada por um mercado formalizado. Essa situação prejudica a arrecadação fiscal e dificulta o pleno aproveitamento do potencial do setor no país.

    Para Marlon Tseng, CEO da Pagsmile, gateway de pagamentos especializada em soluções que conectam negócios a mercados emergentes, “a legalização e a regulamentação do iGaming no Brasil abrem caminho para um crescimento sustentável. Além da arrecadação tributária, a segurança jurídica estimula investimentos e a chegada de novos operadores, consolidando um setor mais competitivo e confiável para os consumidores”.

    Um levantamento da Associação Internacional de Integridade de Apostas (IBIA, sigla em inglês) aponta que o mercado brasileiro de apostas esportivas licenciadas pode gerar US$ 34 bilhões em faturamento até 2028 — um indicativo do potencial de crescimento do setor sob a nova regulamentação. Somente em 2024, segundo o Banco Central, o volume mensal de transferências para apostas variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões.

    Além disso, de acordo com outras estimativas do Banco Central, os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões em apostas online em setembro de 2024 (incluindo aqueles R$ 8 bilhões movimentados por empresas ilegais, que deixaram de gerar R$ 30 milhões ao governo em taxas de funcionamento). 

    Marlon reforça que, com um ambiente mais estruturado, o setor de apostas se torna mais atrativo para investidores e operadores. Ele explica que um mercado regulamentado beneficia não só as empresas, mas toda a economia, criando um ambiente onde a transparência e o cumprimento das leis garantem o fortalecimento do setor e atraem mais investidores interessados em participar de um mercado sólido e ético. 

    “Esse novo cenário favorece a inovação em modelos de negócios e exige que as plataformas se adaptem às exigências legais, impulsionando a entrada de novos players e a profissionalização do setor, posicionando o Brasil como um dos destinos mais promissores para apostas na América Latina”, conclui.