Tag: E-Commerce

  • A ética na Inteligência Artificial é um imperativo moral e tecnológico

    A ética na Inteligência Artificial é um imperativo moral e tecnológico

    A inteligência artificial (IA) tem transformado diversos setores da sociedade, desde a medicina até os serviços financeiros. No entanto, essa revolução tecnológica traz consigo uma série de desafios éticos que necessitam de uma análise cuidadosa. A IA ética refere-se à criação e implementação de sistemas de IA de forma que respeitem valores fundamentais como privacidade, justiça, responsabilidade e transparência.

    Um dos principais desafios éticos da IA é a questão de privacidade. Sistemas de IA muitas vezes dependem de uma grande quantidade de dados pessoais para funcionar efetivamente. Isso levanta preocupações sobre como estes dados são coletados, armazenados e utilizados. A coleta massiva de dados pode levar a violações de privacidade se não for gerida de forma apropriada. É crucial que as empresas e instituições que utilizam IA implementem políticas rigorosas de proteção de dados, garantindo que informações pessoais dos indivíduos sejam utilizadas de forma ética e com consentimento explícito. Medidas como anonimização de dados, criptografia e limites claros sobre o uso dos dados, podem ajudar a proteger a privacidade dos usuários.

    A justiça e não discriminação são outros pilares fundamentais da IA ética. Algoritmos de inteligência artificial podem, inadvertidamente, perpetuar ou até mesmo amplificar preconceitos existentes, se forem treinados com dados enviesados. Isso pode resultar em decisões injustas em áreas críticas como emprego, crédito e até mesmo na justiça criminal. Desenvolvedores e pesquisadores de IA têm a responsabilidade de garantir que seus sistemas sejam justos e imparciais, o que pode ser alcançado por meio de práticas como a auditoria regular dos algoritmos e a utilização de conjuntos de dados diversos e representativos. Além disso, é essencial promover a diversidade nas equipes de desenvolvimento para que diferentes perspectivas sejam consideradas na criação dos algoritmos.

    A transparência é uma consideração crucial na IA ética, pois muitas vezes seus sistemas funcionam como “caixas pretas”, onde mesmo o criador do algoritmo pode não entender completamente como certas decisões são tomadas. Isso pode ser problemático em contextos em que a explicabilidade é essencial, como na área de saúde ou na aplicação da lei. Promover a transparência significa desenvolver sistemas que possam fornecer explicações claras e compreensíveis sobre como e por que uma decisão foi tomada. Isso não só aumenta a confiança do público nos sistemas de IA, mas também permite uma maior responsabilização. Ferramentas de explicação e visualização dos processos de tomada de decisão podem ajudar a tornar os sistemas mais transparentes.

    A responsabilidade, por sua vez, refere-se à necessidade de haver mecanismos claros para responsabilizar aqueles que criaram e utilizam sistemas de Inteligência Artificial. Quando um sistema de IA toma uma decisão errada ou prejudicial, é fundamental que haja clareza sobre quem é responsável, se são os desenvolvedores, os usuários ou ambos. Estabelecer uma cadeia de responsabilidade clara pode ajudar a mitigar os riscos associados à IA e garantir que haja remédios apropriados quando ocorrerem falhas. A definição de regulamentações específicas e a criação de órgãos de supervisão podem ser passos importantes para garantir a responsabilidade adequada.

    Por fim, a IA ética também envolve considerar o impacto social e econômico mais amplo da tecnologia. À medida que a IA automatiza mais tarefas, existe a preocupação de que possa levar à perda de empregos em grande escala, exacerbando desigualdades sociais e econômicas. Abordar esses impactos requer uma visão holística, incluindo a implementação de políticas de requalificação profissional e a criação de redes de segurança social robustas. Além disso, é importante fomentar a criação de novas oportunidades de trabalho que aproveitem as capacidades humanas complementares à IA.

    Concluindo, a IA ética é um campo multidisciplinar que exige a colaboração entre tecnólogos, legisladores, profissionais de compliance e a sociedade em geral. Garantir que os sistemas de inteligência Artificial sejam desenvolvidos e implementados de maneira ética não é apenas uma questão técnica, mas um imperativo moral que visa proteger e promover os valores humanos fundamentais. À medida que avançamos na era da IA, é essencial que essas considerações éticas estejam no centro do desenvolvimento tecnológico. Somente assim poderemos aproveitar plenamente os benefícios da IA enquanto minimizamos seus riscos e protegemos os direitos e dignidade dos indivíduos.

    A ética na inteligência artificial é, portanto, não apenas uma área de estudo, mas uma prática essencial para a construção de um futuro tecnológico justo e equitativo. Com o compromisso contínuo de todos os envolvidos, podemos criar sistemas de IA que não apenas inovam, mas também respeitam e promovem os valores fundamentais da sociedade.

  • Blockchain: 5 mitos sobre a tecnologia que está transformando o mercado

    Blockchain: 5 mitos sobre a tecnologia que está transformando o mercado

    O blockchain é uma tecnologia que ganha cada vez mais destaque no mercado por sua capacidade de registrar e verificar transações de maneira segura, transparente e descentralizada. Originalmente desenvolvida como a base para a criptomoeda Bitcoin, a ferramenta tem se expandido para diversas aplicações em várias indústrias. 

    O blockchain, nada mais é do que uma estrutura de dados que registra transações em blocos ligados em uma cadeia, formando uma espécie de livro-razão digital. Cada bloco contém um conjunto de transações verificadas e um hash que o liga ao bloco anterior. Assim, uma vez que um bloco é adicionado à cadeia, ele não pode ser modificado sem alterar todos os blocos subsequentes, garantindo a imutabilidade dos dados.

    Dada a sua relativa novidade e complexidade, é comum que conceitos errôneos permeiam sobre seu funcionamento e aplicações. Para aproveitar ao máximo essa tecnologia inovadora é importante entender suas limitações e desmistificar conceitos equivocados. 

    Confira cinco mitos comuns sobre o assunto!

    Mito 1: o blockchain é apenas para criptomoedas

    Embora o blockchain tenha sido inicialmente desenvolvido como a base para a criptomoeda Bitcoin, suas aplicações vão muito além das moedas digitais. A tecnologia pode ser usada em setores como agronegócio, saúde, logística, energia para registrar e verificar transações de maneira segura e transparente.

    Mito 2: o blockchain é completamente anônimo

    O blockchain é pseudônimo, não anônimo. Mesmo que as identidades das partes envolvidas em transações possam ser mascaradas por endereços de carteira criptografados, as transações ainda podem ser rastreadas no registro público.

    Mito 3: Blockchain é uma tecnologia insegura

    A segurança é um dos principais pontos fortes desta ferramenta. Graças à sua arquitetura descentralizada e uso de criptografia, a tecnologia oferece uma maneira segura de registrar e verificar transações. No entanto, como em qualquer sistema, a segurança pode ser comprometida por más práticas ou falhas humanas.

    Mito 4: todas as blockchains são iguais

    Existem diferentes tipos de blockchains, incluindo públicos, privados e permissionados, cada um com suas próprias características e casos de uso. Eles podem ser configurados de várias maneiras para atender a necessidades específicas.

    Mito 5: o blockchain é apenas uma base de dados

    Embora a tecnologia seja uma forma de banco de dados distribuído, ele também oferece recursos adicionais, como descentralização, transparência, e a capacidade de verificar transações em tempo real, tornando-o mais do que apenas um banco de dados comum.

  • Blockchain: 5 mitos sobre a tecnologia que está transformando o mercado

    Blockchain: 5 mitos sobre a tecnologia que está transformando o mercado

    O blockchain é uma tecnologia que ganha cada vez mais destaque no mercado por sua capacidade de registrar e verificar transações de maneira segura, transparente e descentralizada. Originalmente desenvolvida como a base para a criptomoeda Bitcoin, a ferramenta tem se expandido para diversas aplicações em várias indústrias. 

    O blockchain, nada mais é do que uma estrutura de dados que registra transações em blocos ligados em uma cadeia, formando uma espécie de livro-razão digital. Cada bloco contém um conjunto de transações verificadas e um hash que o liga ao bloco anterior. Assim, uma vez que um bloco é adicionado à cadeia, ele não pode ser modificado sem alterar todos os blocos subsequentes, garantindo a imutabilidade dos dados.

    Dada a sua relativa novidade e complexidade, é comum que conceitos errôneos permeiam sobre seu funcionamento e aplicações. Para aproveitar ao máximo essa tecnologia inovadora é importante entender suas limitações e desmistificar conceitos equivocados. 

    Confira cinco mitos comuns sobre o assunto!

    Mito 1: o blockchain é apenas para criptomoedas

    Embora o blockchain tenha sido inicialmente desenvolvido como a base para a criptomoeda Bitcoin, suas aplicações vão muito além das moedas digitais. A tecnologia pode ser usada em setores como agronegócio, saúde, logística, energia para registrar e verificar transações de maneira segura e transparente.

    Mito 2: o blockchain é completamente anônimo

    O blockchain é pseudônimo, não anônimo. Mesmo que as identidades das partes envolvidas em transações possam ser mascaradas por endereços de carteira criptografados, as transações ainda podem ser rastreadas no registro público.

    Mito 3: Blockchain é uma tecnologia insegura

    A segurança é um dos principais pontos fortes desta ferramenta. Graças à sua arquitetura descentralizada e uso de criptografia, a tecnologia oferece uma maneira segura de registrar e verificar transações. No entanto, como em qualquer sistema, a segurança pode ser comprometida por más práticas ou falhas humanas.

    Mito 4: todas as blockchains são iguais

    Existem diferentes tipos de blockchains, incluindo públicos, privados e permissionados, cada um com suas próprias características e casos de uso. Eles podem ser configurados de várias maneiras para atender a necessidades específicas.

    Mito 5: o blockchain é apenas uma base de dados

    Embora a tecnologia seja uma forma de banco de dados distribuído, ele também oferece recursos adicionais, como descentralização, transparência, e a capacidade de verificar transações em tempo real, tornando-o mais do que apenas um banco de dados comum.

  • Programa de Inclusão digital da Microsoft apoiado pela SoulCode Academy formam PCDs para o mercado de tecnologia

    Programa de Inclusão digital da Microsoft apoiado pela SoulCode Academy formam PCDs para o mercado de tecnologia

    O mercado de tecnologia segue em um crescimento exponencial, no entanto, ainda desponta como um dos menos diversos. Focada nisso, e buscando capacitar pessoas com deficiência a fim de garantir a empregabilidade, como também para promover a inovação e o desenvolvimento econômico do Brasil, a Microsoft contou com o apoio educacional da SoulCode Academy, edtech brasileira que tem como propósito democratizar a educação digital, gerando impacto social e inclusão digital, para ampliar a formação de PCDs para o mercado de tecnologia.

    A parceria integra o Microsoft Conecta+, portal que reúne todos os programas de capacitação e recapacitação gratuitos da empresa, e formou no fim de junho cerca de 30 alunos com deficiência em um Bootcamp focado em Conceitos de Nuvem e Inteligência Artificial na Nuvem da Microsoft. 

    “A iniciativa com a SoulCode está em linha com o objetivo da Microsoft de capacitar a população brasileira em tecnologia e ter em seu quadro de funcionários um time diverso, que traga diferentes perspectivas para o negócio e inove a partir das suas experiências individuais”, afirmou Cristiane Carvalho, diretora de recursos humanos da Microsoft Brasil.

    Capacitar com inclusão já tem transformado realidades

    Os alunos participaram de aulas 100% online e ao vivo, de segunda a sexta-feira, em período integral, das 8h às 18h, durante 12 semanas. Além da formação técnica, a capacitação também incluiu mentoria de profissionais da Microsoft, desenvolvimento de habilidades comportamentais e 1 hora de aula de inglês diariamente para cada participante por meio da plataforma Tech English da SoulCode.

    “O curso me deu a oportunidade de aprender tecnologia e ganhar uma carreira e também me tornaram uma pessoa melhor. Aprendi sobre técnicas importantes para o cenário da tecnologia, mas também melhorei minha capacidade de trabalhar em grupo e aprendi até sobre a importância da inclusão”, conta Alexandre Caus Haddade, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    “Eu sempre fui deslegitimada e tinha medo do contato com outras pessoas, mas foi incrível como os professores foram receptivos e como fui respeitada. A formação me permite poder trabalhar e buscar dignidade, além da possibilidade de crescimento enquanto profissional”, relata Bruna Gago, mulher transexual, gaga e diagnosticada com TEA.

    “Pessoas que divergem da norma não têm oportunidade de ficar escolhendo emprego e, a partir do momento que conseguimos um trabalho digno pela nossa capacitação, passamos a ter perspectivas de crescimento profissional”, continuou Bruna.

    “Ao pensar em tecnologia, ainda pensamos em homens cis, brancos e sem deficiências. Enquanto PCD e ciente dos meus recortes sociais, eu sabia que precisaria me dedicar mais que os outros e recebi todo o suporte necessário para isso durante o bootcamp”, conta Bruna.

    “A inclusão ainda está começando no mercado de tecnologia e oportunidades de capacitação como essa da Microsoft e SoulCode são a demonstração dessa luta. Uma pessoa com o Transtorno do Espectro Autista não é melhor ou pior que ninguém, ela só é uma pessoa com uma visão diferente e isso pode ser muito importante para uma empresa”, afirma Alexandre.

  • Poltrona na Caixa, nova empresa do empresário Rubens Stuque, chega para revolucionar e modernizar o tradicional mercado de móveis

    Poltrona na Caixa, nova empresa do empresário Rubens Stuque, chega para revolucionar e modernizar o tradicional mercado de móveis

    A startup Sofá na Caixa, empresa liderada pelo empresário Rubens Stuque (CEO), lançou sua nova marca, a Poltrona na Caixa – seguindo os mesmos moldes da companhia ‘carro chefe’ que, desde seu lançamento em fevereiro, já faturou mais de R$15.9 milhões. Com objetivo de revolucionar e modernizar o setor de móveis , a Poltrona na Caixa tem a perspectiva de vender 15 mil unidades e faturar R$ 30 milhões em 12 meses. 

    “Nosso objetivo é moldar o mercado do futuro e nos diferenciar ao proporcionar uma experiência de compra online simples e intuitiva, que atenda às expectativas do consumidor moderno. Cada poltrona foi meticulosamente projetada para se adaptar a qualquer ambiente doméstico, independente do tamanho. Além disso, estamos comprometidos com a acessibilidade, oferecendo preços competitivos sem sacrificar a qualidade. Nossa logística é eficiente e otimizada, desde a produção até um modelo de vendas focado no cliente, garantindo uma entrega rápida e confiável,” comenta Stuque.

    O executivo acrescenta que a Poltrona na Caixa busca remover as barreiras tradicionais de compra e distribuição e modernizar um produto clássico e nostálgico para atender as necessidades do consumidor atual.

    Proposta da poltrona

    A Poltrona na Caixa acompanha o propósito do CEO de revolucionar o mercado de móveis e surgiu após o questionamento: “como trazer a poltrona reclinável para o digital?”. A partir daí, o empreendedor começou a planejar uma versão atualizada e repaginada de um produto “nostálgico”. 

    As poltronas seguem o molde tradicional reclinável com o toque minimalista e versátil da marca, se encaixando perfeitamente em cada ambiente da casa – complemento para quarto ou sala – e uma ótima companhia para o home-office ou para partidas de videogame.

    Diferente do sofá, a poltrona na caixa não vem embalada a vácuo. É um produto montável e que não necessita do auxílio de ferramentas em sua instalação e desmontagem. Uma similaridade é que a caixa do produto também é de fácil transporte – cabe perfeitamente em elevadores e passa por portas estreitas. 

    Fábrica e centro de distribuição

    Nos meses iniciais, o projeto Poltrona na Caixa ganhará um espaço no site oficial do Sofá na Caixa.  Entretanto, a fábrica e centro de distribuição não serão os mesmos. Ao contrário da confecção dos sofás, as poltronas seguem com operações separadas, utilizando fábricas distintas para cada produção.

    A fábrica, que também funcionará como centro de distribuição, está localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo. No futuro, a companhia terá também novos pontos de distribuição. A inauguração da subsidiária “Poltrona na Caixa” acontece  no começo do mês de agosto de 2024 e segue a mesma estratégia da marca parceira com entregas para todo o Brasil.

  • Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    A quantidade de empresas dos EUA que contrataram trabalhadores brasileiros subiu de 865, em 2022, para 1.271 no ano passado – alta de 46,9%. Entre as companhias que mais buscaram a mão de obra nacional estão nomes como Dakota Provisions, Microsoft, Google, Fogo de Chão, Amazon, McKinsey e Siemens. 

    Os dados fazem parte da edição de 2024 da pesquisa “As Empresas dos EUA que mais Contratam Brasileiros”, realizada anualmente pela AG Immigration, escritório de advocacia especializado em green cards

    De acordo com os números – coletados a partir de centenas de milhares de pedidos de contratação de novos estrangeiros feitos ao Departamento de Trabalho estadunidense –, o Brasil foi o sétimo país que mais teve cidadãos indo trabalhar nos EUA em 2023. A lista é liderada por Índia (26,6 mil), China (6,7 mil) e México (2,1 mil). 

    O estudo leva em conta os imigrantes recém-chegados aos EUA como residentes permanentes, sem considerar os que obtiveram o documento do green card em anos anteriores, aqueles que foram trabalhar em caráter temporário ou os casos em que a comunicação de contratação ao Departamento de Trabalho é dispensada. 

    Leda Oliveira, CEO da AG Immigration, explica que o fluxo imigratório para os EUA tem se intensificado bastante nos últimos anos, em razão da escassez de mão de obra no mercado americano e do baixo ritmo de crescimento da economia brasileira. “O acesso à educação superior no Brasil nas últimas duas décadas também contribuiu para esse fenômeno, especialmente no que diz respeito à contratação de profissionais com nível superior”, diz. 

    Em 2023, 28.050 brasileiros obtiveram o green card, que é o documento que concede a residência permanente ao estrangeiro. É o maior volume da história e o segundo recorde consecutivo. Desses, pouco mais de 11 mil foram para profissionais com habilidades extraordinárias, que em geral são aqueles com elevada formação acadêmica ou grande reconhecimento, nacional ou internacional, em sua área. 

    Empresas Que Mais Contrataram Brasileiros

    A indústria de produção de proteína animal e o ramo de serviços de limpeza e conservação predial foram os que mais contrataram brasileiros em 2023. A lista é liderada pela Dakota Provisions, de produção de carne, que admitiu 33 cidadãos do Brasil no ano passado, todos para a posição de embaladores e empacotadores.

    Em seguida, aparece a United Maintenance Company, especializada em fornecer serviços de limpeza e zeladoria. A companhia contratou 32 brasileiros para atuarem como faxineiros, zeladores e camareiros. Na terceira posição, está a West Liberty Foods, empresa do estado do Iowa que produz proteína bovina e de frango e que foi responsável por abrir 25 vagas para brasileiros trabalharem na operação de suas máquinas de processamento de carne.

    Como tem acontecido em outros anos, empresas de tecnologia dos EUA também se destacaram entre as dez que mais contratam brasileiros. Em 2023, por exemplo, o Google empregou 17 profissionais da área, sendo a grande maioria de desenvolvedores de software e analistas de sistemas. É a mesma situação da Microsoft, que levou 18 trabalhadores, para as mesmas funções.

    Um nome conhecido dos amantes da carne também entrou no ranking de empresas dos EUA que mais contratam brasileiros. A churrascaria Fogo de Chão, que hoje possui diversas unidades em solo americano, levou 13 profissionais para trabalhar na Terra do Tio Sam, todos para a posição de chefs de cozinha.

    A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos brasileiros (278) foi contratada para trabalhar no estado da Flórida. Massachusetts (109), Califórnia (98), Texas (79) e Nova York (74) completam as cinco primeiras colocações de destinos.

    ´Nível Educacional dos Brasileiros nos EUA

    A pesquisa da AG Immigration mostrou que houve aumento na contratação de brasileiros de todos os níveis educacionais. De acordo com os números, 635 deles não tinham formação, 174 possuíam apenas o ensino médio, 22 eram tecnólogos, 319 tinham a graduação, 96 eram mestres e 24, doutores.

    “Ainda que as vagas de menor qualificação predominem, já que há muito mais demanda para elas, é notável como o perfil do brasileiro que migra para a América mudou nas últimas décadas. Eles ocupam, cada vez mais, posições que exigem conhecimento e formação especializados”, analisa Leda. 

    Dos brasileiros com ensino superior, a formação mais comum foi a de Administração de Empresas, com 98 profissionais com um diploma da área. Em seguida, aparecem Engenharia Elétrica (39), Ciência da Computação (38), Engenharia Mecânica (28) e Tecnologia da Informação (26). 

    O levantamento da AG Immigration também revelou onde esses profissionais se formaram. Como nos anos anteriores, a Universidade de São Paulo liderou a lista, com 23 ex-alunos contratados por empresas dos EUA em 2023. Atrás, estão Faculdade Estácio (16), Unicamp (15), Unesp (13) e Mackenzie (12). 

    Salários de Encher os Olhos

    O maior salário identificado pela pesquisa, entre os brasileiros contratados por empresas dos EUA em 2023, foi de um médico formado pela Universidade Gama Filho, que foi trabalhar como neurologista na Hartford Healthcare, empresa de saúde de Massachusetts. O especialista foi admitido com um salário equivalente a R$ 328 mil mensais, na conversão de 5,25 reais para cada dólar.

    Um oftalmologista da Innovis Health (R$ 262 mil/mês), um desenvolvedor do Goldman Sachs (R$ 131 mil/mês), um gerente financeiro do Burger King (R$ 131 mil/mês) e um gerente de RH da Syngenta (R$ 120 mil/mês) também se destacaram.

    O menor salário identificado pela pesquisa foi para uma babá contratada no Texas para ganhar R$ 7,6 mil por mês. Na média, a remuneração mensal do brasileiro ficou em R$ 29,2 mil – abaixo dos R$ 55,1 mil globais, considerando-se todas as nacionalidades dos 52.715 novos imigrantes contratados por empresas dos EUA em 2023. 

    “Números como esses mostram por que tem havido uma fuga de cérebros do Brasil. São salários muito superiores aos que existem no mercado nacional. Temos notado, particularmente, um êxodo mais acentuado de profissionais da área da saúde, como dentistas, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, da engenharia, do direto, do marketing e de vendas”, pontua a CEO da AG Immigration, que há 14 anos vive nos EUA.

    A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site da AG Immigration.

  • Sites de apostas são bloqueados após decisão da justiça; veja quais

    Sites de apostas são bloqueados após decisão da justiça; veja quais

    Após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a realizar o bloqueio de alguns sites de apostas.

    A determinação atende a um agravamento de instrumento por parte da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), que havia pedido o bloqueio ou suspensão dos sites “que exploram irregularmente apostas de quota fixa”.

    Ao todo, a Loterj listou 115 empresas que atuam hoje no estado do Rio de Janeiro e não possuem a licença estadual para explorar apostas.

    Aposta Legal testou acesso às casas

    De acordo com a decisão, a Anatel deveria verificar a legitimidade operacional das empresas listadas pela Loterj e, em caso negativo, tomar as providências cabíveis, nos limites do estado do Rio de Janeiro.

    No entanto, a equipe do Aposta Legal Brasil já encontrou links de casas de apostas bloqueados em outros estados do Brasil, como Ceará e Minas Gerais. 

    Buscando trazer a informação de forma transparente a seus leitores, o Aposta Legal criou uma ferramenta interativa que traz a listagem completa de todas as casas de apostas que podem ser bloqueadas pela Anatel e a situação de cada uma atualmente. 

    A equipe está realizando testes com outras grandes casas de apostas e atualizará a matéria à medida que novos bloqueios forem encontrados.

  • Sites de apostas são bloqueados após decisão da justiça; veja quais

    Sites de apostas são bloqueados após decisão da justiça; veja quais

    Após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a realizar o bloqueio de alguns sites de apostas.

    A determinação atende a um agravamento de instrumento por parte da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), que havia pedido o bloqueio ou suspensão dos sites “que exploram irregularmente apostas de quota fixa”.

    Ao todo, a Loterj listou 115 empresas que atuam hoje no estado do Rio de Janeiro e não possuem a licença estadual para explorar apostas.

    Aposta Legal testou acesso às casas

    De acordo com a decisão, a Anatel deveria verificar a legitimidade operacional das empresas listadas pela Loterj e, em caso negativo, tomar as providências cabíveis, nos limites do estado do Rio de Janeiro.

    No entanto, a equipe do Aposta Legal Brasil já encontrou links de casas de apostas bloqueados em outros estados do Brasil, como Ceará e Minas Gerais. 

    Buscando trazer a informação de forma transparente a seus leitores, o Aposta Legal criou uma ferramenta interativa que traz a listagem completa de todas as casas de apostas que podem ser bloqueadas pela Anatel e a situação de cada uma atualmente. 

    A equipe está realizando testes com outras grandes casas de apostas e atualizará a matéria à medida que novos bloqueios forem encontrados.

  • A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A diversidade no local de trabalho tem se mostrado parte fundamental para que as empresas continuem inovando rumo ao sucesso. Equipes diversas refletem um espectro mais amplo de experiências e perspectivas e geram um ambiente mais inclusivo e empático, melhorando a dinâmica e a cultura corporativa. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta poderosa para nos ajudar a nos conectarmos de forma inclusiva, independentemente de diferenças de idade, origem étnica, gênero, capacidades físicas, orientação sexual, ou até mesmo neurodivergência.  

    No caso da neurodivergência, especificamente, já existem empresas, como a Microsoft, que buscam reconhecer o valor único que cada pessoa pode trazer. Programas como o Microsoft Neurodiversity Hiring não apenas adaptam processos de recrutamento para avaliar de maneira mais justa as habilidades desses candidatos, como ainda fornecem apoio contínuo quando integrados à equipe.  

    A neurodiversidade se refere à variabilidade no funcionamento neurológico que afeta como as pessoas interagem e compreendem o mundo. Inclui indivíduos com autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette e outras condições, cujos cérebros têm formas únicas de processar a informação. Para muitos desse grupo, encontrar e manter um emprego pode ser complicado devido às barreiras tradicionais nos processos de recrutamento e nas dinâmicas usadas nessas seleções.  

    No entanto, na realidade, o talento neurodivergente tem muito a oferecer. De acordo com um estudo da Deloitte, as equipes que incluem profissionais com essas características podem ser até 30% mais produtivas do que aquelas sem essa diversidade. Essa estatística destaca também a importância de incorporar diversas perspectivas e habilidades no ambiente de trabalho para a inovação e o sucesso empresarial.  

    Nesse contexto, a IA desempenha um papel crucial ao facilitar a integração e o desempenho diário de pessoas com esse tipo de condição. Atualmente, aplicativos como Word, OneNote e Outlook já possuem funções que ajudam a melhorar a compreensão da leitura, permitindo a personalização de formato de texto, narração em voz alta e tradução para diferentes idiomas. Para pessoas com dislexia ou outras dificuldades de leitura, esse tipo de solução tecnológica oferece um apoio inestimável, permitindo-lhes interagir com o conteúdo de maneira mais eficaz e confortável.  

    Além disso, plataformas de comunicação e colaboração como o Microsoft Teams incluem funcionalidades como a transcrição em tempo real de reuniões, o que pode ser extremamente útil para quem tem dificuldades auditivas ou déficit de atenção. Essa função permite aos usuários acompanharem o conteúdo das reuniões de maneira mais acessível, garantindo que todos os membros possam contribuir de maneira eficaz.  

    Sem dúvida, a capacidade da IA de personalizar experiências e se adaptar às necessidades individuais contribui para a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e compreensivo. Além disso, a Inteligência Artificial pode desempenhar um papel importante na formação dos empregados neuro-típicos para que compreendam e apoiem melhor seus colegas neurodivergentes. Já existem programas de treinamento e sensibilização baseados em IA que podem ajudar a construir uma cultura de respeito e colaboração, na qual cada pessoa se sinta valorizada.  

    A adoção de ferramentas com apoio da tecnologia pode ter um impacto positivo na moral e na coesão das equipes de trabalho. Quando todos os membros de um time se sentem valorizados e compreendidos, cresce a satisfação no trabalho e, consequentemente, a produtividade geral. Além disso, as empresas que se destacam por seu compromisso com a diversidade e a inclusão tendem a atrair um grupo mais amplo de talentos, fortalecendo ainda mais suas capacidades e vantagens competitivas.  

    Em geral, as organizações que reconhecem e abraçam a diversidade de inteligências não estão apenas fazendo a coisa certa do ponto de vista ético, mas se posicionando estrategicamente para o sucesso, apoiadas com o uso da IA como uma ferramenta essencial nessa jornada rumo à inclusão. 

  • A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A diversidade no local de trabalho tem se mostrado parte fundamental para que as empresas continuem inovando rumo ao sucesso. Equipes diversas refletem um espectro mais amplo de experiências e perspectivas e geram um ambiente mais inclusivo e empático, melhorando a dinâmica e a cultura corporativa. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta poderosa para nos ajudar a nos conectarmos de forma inclusiva, independentemente de diferenças de idade, origem étnica, gênero, capacidades físicas, orientação sexual, ou até mesmo neurodivergência.  

    No caso da neurodivergência, especificamente, já existem empresas, como a Microsoft, que buscam reconhecer o valor único que cada pessoa pode trazer. Programas como o Microsoft Neurodiversity Hiring não apenas adaptam processos de recrutamento para avaliar de maneira mais justa as habilidades desses candidatos, como ainda fornecem apoio contínuo quando integrados à equipe.  

    A neurodiversidade se refere à variabilidade no funcionamento neurológico que afeta como as pessoas interagem e compreendem o mundo. Inclui indivíduos com autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette e outras condições, cujos cérebros têm formas únicas de processar a informação. Para muitos desse grupo, encontrar e manter um emprego pode ser complicado devido às barreiras tradicionais nos processos de recrutamento e nas dinâmicas usadas nessas seleções.  

    No entanto, na realidade, o talento neurodivergente tem muito a oferecer. De acordo com um estudo da Deloitte, as equipes que incluem profissionais com essas características podem ser até 30% mais produtivas do que aquelas sem essa diversidade. Essa estatística destaca também a importância de incorporar diversas perspectivas e habilidades no ambiente de trabalho para a inovação e o sucesso empresarial.  

    Nesse contexto, a IA desempenha um papel crucial ao facilitar a integração e o desempenho diário de pessoas com esse tipo de condição. Atualmente, aplicativos como Word, OneNote e Outlook já possuem funções que ajudam a melhorar a compreensão da leitura, permitindo a personalização de formato de texto, narração em voz alta e tradução para diferentes idiomas. Para pessoas com dislexia ou outras dificuldades de leitura, esse tipo de solução tecnológica oferece um apoio inestimável, permitindo-lhes interagir com o conteúdo de maneira mais eficaz e confortável.  

    Além disso, plataformas de comunicação e colaboração como o Microsoft Teams incluem funcionalidades como a transcrição em tempo real de reuniões, o que pode ser extremamente útil para quem tem dificuldades auditivas ou déficit de atenção. Essa função permite aos usuários acompanharem o conteúdo das reuniões de maneira mais acessível, garantindo que todos os membros possam contribuir de maneira eficaz.  

    Sem dúvida, a capacidade da IA de personalizar experiências e se adaptar às necessidades individuais contribui para a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e compreensivo. Além disso, a Inteligência Artificial pode desempenhar um papel importante na formação dos empregados neuro-típicos para que compreendam e apoiem melhor seus colegas neurodivergentes. Já existem programas de treinamento e sensibilização baseados em IA que podem ajudar a construir uma cultura de respeito e colaboração, na qual cada pessoa se sinta valorizada.  

    A adoção de ferramentas com apoio da tecnologia pode ter um impacto positivo na moral e na coesão das equipes de trabalho. Quando todos os membros de um time se sentem valorizados e compreendidos, cresce a satisfação no trabalho e, consequentemente, a produtividade geral. Além disso, as empresas que se destacam por seu compromisso com a diversidade e a inclusão tendem a atrair um grupo mais amplo de talentos, fortalecendo ainda mais suas capacidades e vantagens competitivas.  

    Em geral, as organizações que reconhecem e abraçam a diversidade de inteligências não estão apenas fazendo a coisa certa do ponto de vista ético, mas se posicionando estrategicamente para o sucesso, apoiadas com o uso da IA como uma ferramenta essencial nessa jornada rumo à inclusão.