Tag: E-Commerce

  • ESPM promove série de aulas abertas remotas e gratuitas no mês de julho

    ESPM promove série de aulas abertas remotas e gratuitas no mês de julho

    A ESPM, escola de Marketing e Inovação voltada para negócios, está com inscrições para as aulas abertas, remotas e gratuitas, com início em 17 de julho. Os interessados em participar podem realizar a inscrição no site da instituição.

    O portfólio de aulas abertas da ESPM para o sétimo mês do ano conta com cursos sobre Brand Strategy, comércio digital, planejamento digital e muitos outros. Confira a programação completa abaixo:

    • Aula aberta: Brand Strategy: Construção de marcas de valor 

    Data: 17/07/2024

    Horário: Às 19h30

    Descrição: O que são marcas de valor; proposta de valor de marca; posicionamento e identidade; propósito e personalidade; entre outros. 

    Modalidade: Online, via Linkedin

    Inscreva-se aqui  

    • Aula aberta: Como melhorar o processo de planejamento digital

    Data: 18/07/2024 

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Como ser assertivo na construção de um planejamento de comunicação e marketing digital, em uma realidade competitiva, repleta de canais, ferramentas e tecnologias e inteligência artificial.

    Modalidade: Online, via Linkedin

    Inscreva-se aqui 

    • Aula aberta: Comércio digital, muito além de um site de e-commerce

    Data: 22/07/2024

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Debate sobre as oportunidades que a transformação do comércio traz para as marcas

    Modalidade: Online, via Linkedin

    Inscreva-se aqui 

    • Aula aberta: Ciclo de vida de clientes, você precisa entender disso!

    Data: 23/07/2024

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Como aumentar resultados a partir da visão do customer lifecycle.

    Modalidade: Online, via Linkedin

    Inscreva-se aqui 

    • Aula aberta: Chegou a IA! E aí?

    Data: 24/07/2024

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Como o advento da IA traz, como qualquer tecnologia disruptiva, benefícios e desafios

    Modalidade: Online, via Linkedin

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    • Aula aberta: O consumidor de luxo em mercados emergentes

    Data: 25/07/2024 

    Horário: Às 19h30 

    Descrição: Quais são as adaptações necessárias para atuar nesses novos mercados, discutindo o cenário no Brasil e outras economias.

    Modalidade: Online, via Linkedin

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    • Aula aberta: As novas ciências do comportamento e consumo

    Data: 29/07/2024

    Horário: Às 19h30 

    Descrição: Com a crescente preocupação do marketing em gerar mais dados e entender o comportamento de seus usuários, consumidores e clientes, novas ciências e tecnologias behavior centric são utilizadas pelas organizações

    Modalidade: Online, via Linkedin

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    • Aula aberta: Jornadas de experiência em momentos de crise

    Data: 30/07/2024

    Horário: Às 19h30 

    Descrição: Imersão nos desafios e oportunidades de criar soluções em tempos de crise, sejam elas externas ou internas.

    Modalidade: Online, via Linkedin

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    • Aula aberta: A (R)evolução dos jogos no mundo dos negócios

    Data: 31/07/2024

    Horário: Às 19h30 

    Descrição: Panorama da evolução do modelo de negócios dos games e as aplicações no mundo dos negócios

    Modalidade: Online, via Linkedin

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  • Como as marcas podem aumentar o desempenho dos Reels no Instagram e Facebook? IA responde

    Como as marcas podem aumentar o desempenho dos Reels no Instagram e Facebook? IA responde

    As plataformas de mídia social estão no radar de todos os profissionais de marketing. As marcas não apenas conseguem hiper-segmentar os consumidores utilizando dados das redes sociais para entender exatamente o perfil demográfico, como também podem facilmente alcançar e expandir qualquer audiência ao redor do mundo. Além disso, as empresas são capazes de rastrear o ROI, o que, por sua vez, possibilita a otimização de campanhas para futuras estratégias de marketing.

    Uma maneira de anunciar nas redes sociais é através dos cada vez mais populares Meta Reels. Inicialmente com 15 segundos de duração, os Reels foram expandidos para permitir vídeos mais longos com diferentes qualidades de produção. Essa evolução atraiu os profissionais de marketing que buscam se engajar com suas audiências de novas e criativas maneiras, seja através dos Stories dos Reels ou dos formatos no feed.

    Dados do site Statista indicam que o Brasil é o quinto maior mercado de mídias sociais do mundo e o maior da América Latina em audiência, com mais de 84% da população acessando diariamente as redes. De olho neste cenário, os profissionais de marketing precisam estar atentos a cada movimento do público.

    Com diferentes formatos de Reels gerando resultados variados, as marcas que desejam impulsionar o desempenho de suas campanhas precisam entender as nuances associadas não apenas aos diferentes orçamentos de produção, mas também aos diferentes canais. Um estudo da Vidmob, plataforma de IA líder global em desempenho criativo, realizou uma análise detalhada com o objetivo de entender a eficácia dos Reels para a publicidade. Desde conteúdos de baixa fidelidade (lo-fi) e conteúdos gerados por usuários (UGC) até a diferença de postar nos Reels do Facebook versus Reels do Instagram, o estudo mostrou que os resultados são específicos ao conteúdo e à plataforma.

    “Para melhorar o desempenho de suas campanhas, as marcas devem entender as nuances dos diferentes formatos de Reels, levando em conta tanto os variados orçamentos de produção quanto os distintos canais de distribuição, como Instagram e Facebook. As análises fornecidas por IA podem orientar os profissionais de marketing que buscam melhores resultados em suas campanhas”, diz Miguel Caeiro, Head Latam da Vidmob.

    Conteúdo “amador” se destaca

    Embora se assemelhe ao UGC, o conteúdo lo-fi pode ser criado de forma intencional por uma marca para passar uma sensação de produção “caseira”.

    O estudo da Vidmob descobriu que os usuários das redes preferem o conteúdo lo-fi que se assemelha ao UGC, em vez do conteúdo de alta fidelidade (hi-fi), que geralmente está associado a anúncios roteirizados vistos na televisão e em canais de streaming.

    O conteúdo lo-fi mostrou um aumento de 81% na taxa de cliques (CTR) e aumento de 13,6% na visualização nos primeiros 25% do vídeo (VT25%), em comparação com a média dos anúncios. Em comparação, o conteúdo hi-fi teve queda de 71% no CTR e uma diminuição de 14,5% no VT25% em comparação com a média.

    Instagram vs. Facebook

    Apesar de serem redes da Meta, o Instagram e o Facebook possuem estruturas diferentes. Porém, as estratégias bem-sucedidas de uma plataforma, aparentemente, influenciam o desempenho da outra.

    A análise da Vidmob revelou que utilizar imagens-chave de produtos ou presença humana no início de qualquer Reels é fundamental para o seu VTR, que é a taxa que representa a proporção de usuários que assistem a um anúncio em vídeo até o final, em relação às impressões totais do anúncio. Foi registrado um aumento de 8% na VT25% para imagens e de 10% para presença humana. Em comparação, os criativos com muito texto registraram queda de 60% na VT25%.

    Os dados revelaram ainda que o público de ambas as plataformas da Meta mostrou interesse nos diferentes tipos de conteúdo lo-fi. O Instagram proporciona uma experiência que permite aos espectadores seguir e se conectar com os influenciadores de forma mais íntima, enquanto o Facebook fornece um conteúdo mais funcional com uma sensação menos pessoal.

    A pesquisa confirmou que o conteúdo liderado por talentos teve resultados mais expressivos no Instagram, com um aumento de 20% na VT25%, mas uma diminuição de 33% na VT25% para Reels no Facebook.

    A eficácia criativa é fundamental para alcançar um ROI mais alto

    O estudo confirma que a execução criativa nas redes sociais é fundamental para impulsionar o desempenho de campanhas que, por sua vez, devem ser ajustadas à individualidade do conteúdo e canal – Instagram ou Facebook.

    Ainda segundo os resultados, a melhor chance para as marcas otimizarem seus resultados de Reels é analisando os dados criativos coletados com informações específicas da marca, que geram insights importantes para que suas equipes possam avaliá-las e transformá-las em estratégias viáveis.

    Ao analisar a produção criativa com um ponto de vista analítico, apoiado por dados criativos observados no dia a dia, as marcas podem otimizar sua criatividade e gerar melhores resultados.

    “O formato Reels cria uma forte conexão com o público nas redes sociais. Sua simplicidade, aliada ao grande potencial de compartilhamento, aproxima a marca das pessoas e aumenta a possibilidade de campanhas se tornarem virais”, diz Caeiro.

  • Pix transaciona mais de R$ 11 trilhões no primeiro semestre de 2024

    Pix transaciona mais de R$ 11 trilhões no primeiro semestre de 2024

    Dados recentes do Banco Central mostram que, no primeiro semestre de 2024, o método de pagamento Pix teve mais de 28 bilhões de transações, o equivalente a mais de R$ 11 trilhões transacionados. Tais cifras reforçam o quanto a plataforma se tornou essencial no país, facilitando tanto a vida dos usuários – que não pagam mais taxas para transferir dinheiro – quanto para os comerciantes, que têm encargos menores do que as maquininhas de cartão, por exemplo.

    Nathan Marion, gerente geral da Yuno, orquestradora global de pagamentos, aponta que o motivo para tamanho sucesso da plataforma vai além da economia com taxas bancárias. “O Pix é um método muito prático, que permite fazer uma transação com poucos cliques diretamente do celular. O dinheiro cai na conta do favorecido instantaneamente, sem a necessidade de se esperar vários dias úteis  como em outras modalidades. Por esses motivos, seu uso é incentivado pelos comerciantes, que concedem preços especiais a quem optar pelo método”, aponta.

    Tanto isso é verdade que um levantamento recente da Cielo mostrou que, no e-commerce, o Pix já bateu o cartão de crédito como o método favorito dos usuários, sendo o mais utilizado por cerca de 67% das pessoas. “O mesmo estudo mostra que, enquanto 92% dos varejistas veem um aumento na utilização do Pix, o dinheiro em espécie vem perdendo tração, com 80% dos comerciantes dizendo que seu uso caiu bastante”, pontua Nathan Marion.

    Para o executivo, a tendência é que o Pix esteja cada vez mais forte no país, que tem sido um dos líderes globais na utilização de métodos A2A (account-to-account, ou conta a conta, na tradução em português). “Além desses dados do Banco Central e da Cielo, o estudo The Global Payment Report, da Worldpay, mostrou que a modalidade tem capacidade de atingir metade do valor transacionado nos PDVs no Brasil até 2027”, explica.

    Exemplificando o porquê dessa propensão, Marion fala a respeito de novas modalidades do Pix, que está disposto a dominar também o mercado de compras parceladas. “Além da transferência padrão, que já é um sucesso, há o Pix Garantido, que pode abocanhar parte do mercado hoje dominado pelo cartão de crédito, já que um estudo da Serasa Experian aponta que 71% dos consumidores costumam parcelar suas compras sempre que possível. Esse novo serviço, além de vantajoso para quem não tem limite de crédito no banco, ainda pode evitar gastos com anuidades”.

    O mercado de compras recorrentes, como serviços de assinatura e streaming, também podem ser englobados pelo Pix. Isso porque está previsto, para o final deste ano, o lançamento do Pix Automático, modalidade que permite o agendamento de contas diversas por meio da plataforma. “Dados de um estudo da Fiserv já nos mostram que a Geração Z está disposta a abandonar o cartão de crédito em pagamentos de contas como luz e água (32%), ou então em transações recorrentes de assinaturas (19%). O Pix Automático pode chegar a essas pessoas, movimentando a economia em diferentes setores, pois mais serviços passarão a ser pagos pela plataforma, como, por exemplo, o agendamento de faturas de gás e luz e também outras finalidades como mensalidades escolares e até parcelamentos de consórcio”, pontua Nathan Marion.

    Dessa maneira, a ferramenta também ajuda com que mais pessoas façam parte do sistema financeiro nacional, pois a facilidade em seu uso e sua versatilidade englobam até mesmo aqueles indivíduos com pouca familiaridade com serviços bancários. “De acordo com o Banco Central, o Pix contribuiu para a inclusão financeira de mais de 71 milhões de brasileiros, sendo os estados com menos agências bancárias físicas os que mais utilizam a plataforma”, explica o executivo.

    Com cerca de três anos de existência, o Pix atingiu recentemente seu recorde de operações, chegando a 224 milhões de transações em um único dia. Em 2023, foi o meio de pagamento mais popular do Brasil, com quase 43 bilhões de operações, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Com tamanha penetração no mercado brasileiro e facilidade em seu uso, podemos afirmar que esses números tendem a aumentar cada vez mais, tornando o Pix como a opção favorita do brasileiro em qualquer transação”, finaliza Marion.

  • Internet e juventude rural: conectados para a sucessão no campo

    Internet e juventude rural: conectados para a sucessão no campo

    Os dados da PNAD Contínua do IBGE, de 2022, mostram um grande avanço no acesso à internet nos últimos anos, principalmente no meio rural. A porcentagem de pessoas com acesso à internet subiu de 32% para 78%, entre 2016 e 2022, uma ampliação de 144%. O crescimento do número de pessoas que faz uso da internet nos domicílios rurais, desde 2016, foi mais expressivo no Sul e Centro-Oeste, onde estão também as melhoras “taxas de cobertura”: nestas regiões, apenas 15% dos domicílios não tinha acesso efetivo à internet em decorrência da indisponibilidade da oferta do serviço na área.

    No setor do tabaco, os números são ainda mais expressivos. Pesquisa do CEPA/UFRGS, realizada em 2023, apurou que 92,1% dos produtores de tabaco da Região Sul do Brasil possui acesso à internet na própria residência; e 1,6% tem acesso à Internet em uma localidade próxima (associação ou clube, por exemplo). O acesso à Internet viabiliza a participação dos produtores de tabaco nas diversas redes sociais. Na Região Sul, quase 95% desses produtores participa de alguma rede social: WhatsApp e Facebook estão entre as mais utilizadas, com 98,9% e 84,6%. Já Instagram e Youtube são utilizadas por 37,8% e 24,1% dos produtores, respectivamente.

    Os dados apontam que o uso da internet tem crescido entre os produtores rurais brasileiros, mas será que isso altera o contexto da sucessão no campo? Do uso de softwares e programas específicos para a gestão da propriedade à utilização de novos equipamentos ou técnicas que reduzam o custo da produção, a internet traz inúmeras facilidades, mas ela também torna ainda mais importante a busca por qualificação e atualização sobre novos equipamentos e tecnologias disponíveis para a propriedade.

    “Mais do que conexão, para que a juventude rural queira permanecer no campo ela precisa de oportunidades de qualificação voltadas à sua realidade. E esse é o principal objetivo do Instituto Crescer Legal, uma iniciativa do setor do tabaco, que tem ofertado renda e aprendizagem profissional aos adolescentes do meio rural”, comenta Iro Schünke, diretor presidente do Instituto.

    Fundado em 2015, o Instituto Crescer Legal já se fez presente em 20 municípios da Região Sul do Brasil, onde foram sediadas 54 turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural. O formato inovador, validado pelo Ministério do Trabalho, utiliza a lei da aprendizagem. Ao usar cotas de suas empresas associadas e apoiadoras, todas indústrias do setor do tabaco, o Instituto Crescer Legal proporciona aos filhos de produtores rurais, de 14 a 17 anos, a contratação como jovens aprendizes para que frequentem o curso de Empreendedorismo e Gestão Rural no contraturno escolar, garantindo que fiquem longe de atividades impróprias para a idade.

    Michele de Cássia Dzindzny, educadora social do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal da turma de São João do Triunfo (PR), conta como o convívio com os aprendizes e a identificação com suas realidades têm sido inspiradoras. “Por meio do curso, os aprendizes têm oportunidade de relatar suas vivências e a pensar em melhorias. A gente pode ver o orgulho que sentem em falar das suas comunidades, o respeito pela agricultura e demonstram notar as oportunidades que o meio rural oferece. Para nós, um município pequeno que tem como carro-chefe a agricultura, principalmente através da cultura do tabaco, o Instituto significa novas chances para o jovem rural”, comenta.

  • Empresas que valorizam a Diversidade e Inclusão têm melhores resultados comerciais e de produtividade

    Empresas que valorizam a Diversidade e Inclusão têm melhores resultados comerciais e de produtividade

    Cada dia mais as empresas estão buscando desenvolver e aplicar iniciativas que tragam Diversidade e Inclusão (D&I) para o ambiente de trabalho. De acordo com um estudo feito pelo Instituto Identidades do Brasil (IDBR), a diversidade, hoje, é sinônimo de inovação, melhores resultados, empatia, segurança psicológica, inclusão, igualdade e maior produtividade. Por conta disso, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha do Paraná (AHK Paraná) criou o Comitê de Diversidade & Inclusão que permite a troca de experiências, além de disseminar as estratégias que as empresas associadas estão adotando no combate a estereótipos de gênero e discriminação.

    Estimular um ambiente de trabalho que valoriza e respeita todas as pessoas, promovendo tanto o sucesso dos colaboradores quanto o da própria organização, é o desejo das empresas. Segundo o IDBR, a cada 10% de aumento na diversidade étnico-racial, acontece um salto de quase 4% na produtividade das empresas. O mesmo também foi registrado com a diversidade de gênero. Esse aumento também reflete no setor econômico da empresa. O estudo avaliou que para cada 1 ponto percentual no incremento da diversidade étnico-racial nas empresas de serviços, a produtividade dos negócios aumentou 0,19%. Em entidades comerciais o aumento foi de 0,16%.

    O Comitê criado pela Câmara é coordenado pelas associadas Melina Fachin, advogada da Fachin Advogados Associados, Claudia Cadenas, CEO da Via Humana Consultoria e pela coordenadora de Recursos Humanos da Schwan Cosmetics do Brasil, Carla Grolla, que irão promover encontros periodicamente para debater sobre etarismo no ambiente de trabalho, igualdade de gênero, inclusão LGBTQIA+, racismo e inclusão de pessoas com deficiência (PCD’s).

    “Os temas serão pautados para que as pessoas possam compreender as necessidades dos diferentes grupos e acolher pautas pertinentes que tragam mais conhecimento e informação para romper com o machismo, racismo, homofobia e outras formas de preconceito enraizadas na sociedade. Nosso objetivo é criar uma cultura de inclusão na qual todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, se sintam valorizados e tenham as mesmas oportunidades dentro das empresas”, explica Claudia Cadenas.

    Aplicar medidas para tornar uma empresa inclusiva não é simples, é necessário que os líderes tenham um compromisso genuíno com a igualdade e a inclusão, pois de acordo Melina Fachin, criar um ambiente realmente inclusivo trará mudanças em todos os processos da empresa, desde a contratação, até o convívio diário dos trabalhadores.

    “É necessário implementar práticas que garantam a contratação de pessoas de diversos grupos sociais, eliminando preconceitos e barreiras. Além de oferecer treinamentos regulares sobre diversidade e inclusão para todos os funcionários, para aumentar a conscientização e reduzir preconceitos para assim criar um ambiente onde todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados, independentemente de suas diferenças. A empresa também precisa garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento e estabelecer métricas para monitorar o progresso em termos de diversidade e inclusão e ajustar as estratégias conforme necessário”, afirma a advogada.

    Para Carla Grolla, o Comitê de Diversidade & Inclusão da AHK Paraná permite que os associados analisem a opinião de várias pessoas de diferentes áreas e com cases diversos, permitindo a troca e o trabalho a favor do processo de desenvolvimento. Além de fomentar o tema em empresas que ainda não têm o assunto abordado em seu contexto.  “O trabalho do Comitê da AHK é promover encontros com temas latentes no âmbito de diversidade aos associados e assim conseguir que isso se multiplique nas empresas, para que seja possível a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”.

    Criado no início de 2024, o Comitê já realizou dois encontros: os quais tiveram um para debater a igualdade de gênero dentro das empresas e outro para debater sobre a inclusão de PCD’s, que tiveram uma grande participação dos associados da AHK Paraná. A ideia das coordenadoras é realizar mais dois encontros em 2024, que ainda não tem temas predefinidos.

  • Tokenização não é criar tokens: é revolucionar o mercado

    Tokenização não é criar tokens: é revolucionar o mercado

    Quando alguém fala sobre tokenização, logo se pensa em criar tokens, mas o conceito vai além da simples criação de ativos digitais. Ele é uma transformação profunda na maneira como os ativos são representados e negociados, abrindo novas possibilidades para liquidez e acessibilidade no mercado financeiro. Assim, criar tokens é apenas o produto mais simples da tokenização, já que toda a transformação que ela promove vem muito antes e é muito mais importante do que o ativo digital em si.  

    Tokenização, na essência, é a representação e conversão de direitos sobre um ativo em um token digital na blockchain. Esses tokens podem representar qualquer ativo, desde áreas para incorporação, crédito com colaterais como garantias, equity e commodities. A grande inovação da tokenização está em sua capacidade de descentralizar a oferta e trazer liquidez de maneiras que antes não eram possíveis sem a intermediação de instituições financeiras tradicionais como bancos e corretoras.   

    Enquanto alguns players de mercado enxergam na tokenização uma forma de prover liquidez descentralizando a oferta ou mesmo utilizando-se da oportunidade para servir bancos, outros veem a oportunidade de desempenhar novos papéis no mercado. Um exemplo disso é um escritório de agentes autônomos que aspira ser uma corretora ou um estruturador. Tradicionalmente, tornar-se uma corretora é um processo caro e exaustivo, que envolve altas contratações, análises de risco e operacional, além de tributos pesados. E tornar-se um estruturador traz consigo uma responsabilidade deixada antes apenas para quem tem o know-how.  

    Com a infraestrutura de tokenização, esses escritórios podem se tornar emissores de tokens, atuando de forma similar e completa, mas de maneira muito mais simplificada e econômica. Isso elimina a necessidade de se tornarem corretoras tradicionais, permitindo-lhes sentar à mesa com o tomador e oferecer diretamente produtos de investimento e serviços financeiros.  

    A infraestrutura de tokenização permite que agentes de mercado realizem funções que antes estavam fora de seu alcance devido a barreiras regulatórias e de custo. Ao se tornarem emissores de tokens, eles podem criar um ambiente onde a negociação de ativos se torna mais acessível e escalável. Esse processo envolve a pavimentação para que o gerenciamento e o token sirva apenas como como veículo da transação, substituindo ou complementando os métodos tradicionais de financiamento e investimento.  

    Assim, a tokenização faz para os agentes autônomos o que o Bank as a Service (BaaS) fez para as fintechs e empresas de pequeno e médio porte: cria um leque de oportunidades para que eles possam aproveitar sua base, expandir seus serviços e negócios de forma simples, rápida, barata e com a segurança de uma infraestrutura tecnológica robusta, pronta para escalar.  

    A tokenização atrai novos atores para o mercado, proporcionando autonomia e descentralização. Empresas que antes apenas consumiam os produtos financeiros que produziam, agora, podem se tornar participantes ativos na emissão e oferta desses produtos. Isso cria um ecossistema mais dinâmico e competitivo, onde a inovação é estimulada e as barreiras de entrada são reduzidas.  

    Por exemplo, uma empresa que anteriormente dependia de corretoras para distribuir seus produtos de crédito, agora, pode utilizar tokens para oferecê-los diretamente ao mercado. Isso não só reduz custos, mas também aumenta a eficiência e a transparência das transações. A tokenização permite que essas empresas se tornem estruturadores de mercado, criando e gerenciando seus próprios produtos financeiros com maior controle e flexibilidade.  

    Tokenização e liquidez 

    Embora a liquidez seja uma das grandes promessas da tokenização, ela não é o único benefício. A possibilidade de descentralizar a oferta de ativos e democratizar o acesso a investimentos é igualmente importante. Tokens podem ser facilmente negociados em plataformas digitais, aumentando a liquidez de ativos que antes eram difíceis de transacionar.  

    Além disso, a tokenização oferece uma solução operacional antes mesmo de trazer liquidez. Tokens podem ser usados para gerenciar ativos, rastrear propriedade e executar contratos de forma automatizada, reduzindo a necessidade de intermediários e aumentando a eficiência das operações.  

    A tokenização está mudando a paisagem financeira ao permitir que novos players entrem no mercado e ocupem posições anteriormente inacessíveis. À medida que mais players adotam essa tecnologia, veremos uma transformação contínua e um aumento nas oportunidades para todos os participantes do mercado.  

  • Tokenização não é criar tokens: é revolucionar o mercado

    Tokenização não é criar tokens: é revolucionar o mercado

    Quando alguém fala sobre tokenização, logo se pensa em criar tokens, mas o conceito vai além da simples criação de ativos digitais. Ele é uma transformação profunda na maneira como os ativos são representados e negociados, abrindo novas possibilidades para liquidez e acessibilidade no mercado financeiro. Assim, criar tokens é apenas o produto mais simples da tokenização, já que toda a transformação que ela promove vem muito antes e é muito mais importante do que o ativo digital em si.  

    Tokenização, na essência, é a representação e conversão de direitos sobre um ativo em um token digital na blockchain. Esses tokens podem representar qualquer ativo, desde áreas para incorporação, crédito com colaterais como garantias, equity e commodities. A grande inovação da tokenização está em sua capacidade de descentralizar a oferta e trazer liquidez de maneiras que antes não eram possíveis sem a intermediação de instituições financeiras tradicionais como bancos e corretoras.   

    Enquanto alguns players de mercado enxergam na tokenização uma forma de prover liquidez descentralizando a oferta ou mesmo utilizando-se da oportunidade para servir bancos, outros veem a oportunidade de desempenhar novos papéis no mercado. Um exemplo disso é um escritório de agentes autônomos que aspira ser uma corretora ou um estruturador. Tradicionalmente, tornar-se uma corretora é um processo caro e exaustivo, que envolve altas contratações, análises de risco e operacional, além de tributos pesados. E tornar-se um estruturador traz consigo uma responsabilidade deixada antes apenas para quem tem o know-how.  

    Com a infraestrutura de tokenização, esses escritórios podem se tornar emissores de tokens, atuando de forma similar e completa, mas de maneira muito mais simplificada e econômica. Isso elimina a necessidade de se tornarem corretoras tradicionais, permitindo-lhes sentar à mesa com o tomador e oferecer diretamente produtos de investimento e serviços financeiros.  

    A infraestrutura de tokenização permite que agentes de mercado realizem funções que antes estavam fora de seu alcance devido a barreiras regulatórias e de custo. Ao se tornarem emissores de tokens, eles podem criar um ambiente onde a negociação de ativos se torna mais acessível e escalável. Esse processo envolve a pavimentação para que o gerenciamento e o token sirva apenas como como veículo da transação, substituindo ou complementando os métodos tradicionais de financiamento e investimento.  

    Assim, a tokenização faz para os agentes autônomos o que o Bank as a Service (BaaS) fez para as fintechs e empresas de pequeno e médio porte: cria um leque de oportunidades para que eles possam aproveitar sua base, expandir seus serviços e negócios de forma simples, rápida, barata e com a segurança de uma infraestrutura tecnológica robusta, pronta para escalar.  

    A tokenização atrai novos atores para o mercado, proporcionando autonomia e descentralização. Empresas que antes apenas consumiam os produtos financeiros que produziam, agora, podem se tornar participantes ativos na emissão e oferta desses produtos. Isso cria um ecossistema mais dinâmico e competitivo, onde a inovação é estimulada e as barreiras de entrada são reduzidas.  

    Por exemplo, uma empresa que anteriormente dependia de corretoras para distribuir seus produtos de crédito, agora, pode utilizar tokens para oferecê-los diretamente ao mercado. Isso não só reduz custos, mas também aumenta a eficiência e a transparência das transações. A tokenização permite que essas empresas se tornem estruturadores de mercado, criando e gerenciando seus próprios produtos financeiros com maior controle e flexibilidade.  

    Tokenização e liquidez 

    Embora a liquidez seja uma das grandes promessas da tokenização, ela não é o único benefício. A possibilidade de descentralizar a oferta de ativos e democratizar o acesso a investimentos é igualmente importante. Tokens podem ser facilmente negociados em plataformas digitais, aumentando a liquidez de ativos que antes eram difíceis de transacionar.  

    Além disso, a tokenização oferece uma solução operacional antes mesmo de trazer liquidez. Tokens podem ser usados para gerenciar ativos, rastrear propriedade e executar contratos de forma automatizada, reduzindo a necessidade de intermediários e aumentando a eficiência das operações.  

    A tokenização está mudando a paisagem financeira ao permitir que novos players entrem no mercado e ocupem posições anteriormente inacessíveis. À medida que mais players adotam essa tecnologia, veremos uma transformação contínua e um aumento nas oportunidades para todos os participantes do mercado.  

  • Primeira rede especializada em diaristas no Brasil surgiu de uma necessidade pessoal

    Primeira rede especializada em diaristas no Brasil surgiu de uma necessidade pessoal

    José Roberto Campanelli, 69 anos, é um engenheiro de alimentos com pós-graduação em marketing e finanças, que construiu uma carreira diversificada e bem-sucedida ao longo dos anos. Com passagens por negócios de fast food e joalheria, além de experiência em vendas em uma empresa de corretagem de algodão e fios têxteis, Campanelli se destacou por sua capacidade de adaptação a diferentes mercados.

    Sempre atento às oportunidades, o empresário identificou uma carência significativa no mercado de serviços domésticos ao enfrentar dificuldades para encontrar uma diarista. “Ficava pedindo indicações, os horários não batiam, foi bastante difícil. Justo em um momento que minha casa estava em obras”, conta Campanelli.

    Inspirado nesse episódio, ele fundou a Mary Help em 2011, a primeira rede de franquias de intermediação de serviços domésticos do Brasil. A empresa foi criada para intermediar, de forma segura e prática, serviços de limpeza, faxina, cuidados com idosos, babás, entre outros.

    O sucesso da Mary Help foi imediato em São José do Rio Preto, cidade de residência de Campanelli. Já no final do ano de sua criação, a empresa ingressou no ramo de franchising, com as primeiras unidades franqueadas iniciando suas operações em 2012. Ele, que até então conciliava diversas atividades, dedicou-se exclusivamente à Mary Help dois anos após sua fundação.

    Reconhecida pela excelência em seus serviços, a Mary Help conquistou quatro prêmios da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e hoje possui 164 unidades franqueadas em todas as regiões do Brasil. A empresa se destacou no setor de limpeza e conservação, inspirando o surgimento de um novo segmento de mercado, posteriormente copiado por outras empresas.

    Seguro exclusivo

    Recentemente, a Mary Help lançou um seguro inovador para suas profissionais, com coberturas que incluem indenizações para despesas médicas e hospitalares, invalidez parcial e total, morte acidental e auxílio funeral. Além disso, oferece uma renda diária garantida em casos de afastamento temporário por acidentes. “Essa ação é um marco para a Mary Help, que inovou mais uma vez, trazendo proteção para as profissionais que, em sua grande maioria, infelizmente, não contribuem para o INSS. Estamos comprometidos em garantir o bem-estar dessa classe profissional e fortalecer ainda mais nossa posição no mercado”, afirma Campanelli.

    José Roberto Campanelli exemplifica o verdadeiro espírito empreendedor, transformando desafios em oportunidades e sempre buscando inovações que agreguem valor ao mercado e à sociedade.

  • Antecipando Necessidades: Desvendando o Poder do Atendimento Preditivo com Machine Learning

    Antecipando Necessidades: Desvendando o Poder do Atendimento Preditivo com Machine Learning

    O atendimento preditivo baseado em Machine Learning (ML) está revolucionando a forma como as empresas interagem com seus clientes, antecipando suas necessidades e oferecendo soluções personalizadas antes mesmo que os problemas surjam. Esta abordagem inovadora utiliza algoritmos avançados de aprendizado de máquina para analisar grandes volumes de dados e prever comportamentos futuros dos clientes, permitindo um atendimento mais eficiente e satisfatório.

    O coração do atendimento preditivo é a capacidade de processar e interpretar dados de múltiplas fontes. Isso inclui histórico de interações do cliente, padrões de compra, dados demográficos, feedback em redes sociais e até mesmo informações contextuais como hora do dia ou localização geográfica. Os algoritmos de ML são treinados com esses dados para identificar padrões e tendências que podem indicar futuras necessidades ou problemas dos clientes.

    Uma das principais vantagens do atendimento preditivo é a capacidade de oferecer suporte proativo. Por exemplo, se um algoritmo de ML detecta que um cliente está tendo problemas recorrentes com um produto específico, o sistema pode iniciar automaticamente um contato para oferecer assistência antes que o cliente precise solicitar ajuda. Isso não apenas melhora a experiência do cliente, mas também reduz a carga de trabalho nos canais de suporte tradicionais.

    Além disso, o atendimento preditivo pode personalizar significativamente as interações com os clientes. Ao analisar o histórico de um cliente, o sistema pode prever qual tipo de comunicação ou oferta terá maior probabilidade de ressonância. Por exemplo, alguns clientes podem preferir soluções de autoatendimento, enquanto outros podem valorizar mais o contato humano direto.

    O ML também pode ser usado para otimizar o roteamento de chamadas e mensagens. Ao analisar o problema previsto e o histórico do cliente, o sistema pode direcionar a interação para o agente mais adequado, aumentando as chances de uma resolução rápida e satisfatória.

    Outra aplicação poderosa do atendimento preditivo é na prevenção de churn (abandono de clientes). Algoritmos de ML podem identificar padrões de comportamento que indicam uma alta probabilidade de um cliente deixar o serviço, permitindo que a empresa tome medidas preventivas para retê-lo.

    No entanto, a implementação bem-sucedida do atendimento preditivo baseado em ML enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de dados de alta qualidade e em quantidade suficiente para treinar os modelos de ML de forma eficaz. As empresas precisam ter sistemas robustos de coleta e gerenciamento de dados para alimentar seus algoritmos.

    Além disso, há considerações éticas e de privacidade a serem levadas em conta. As empresas devem ser transparentes sobre como estão usando os dados dos clientes e garantir que estão em conformidade com regulamentações de proteção de dados como o GDPR na Europa ou a LGPD no Brasil.

    A interpretabilidade dos modelos de ML também é um desafio importante. Muitos algoritmos de ML, especialmente os mais avançados, funcionam como “caixas pretas”, tornando difícil explicar exatamente como chegaram a uma previsão específica. Isso pode ser problemático em setores altamente regulamentados ou em situações onde a transparência é crucial.

    Outro aspecto a considerar é o equilíbrio entre automação e toque humano. Embora o atendimento preditivo possa aumentar significativamente a eficiência, é importante não perder o elemento humano que muitos clientes ainda valorizam. A chave é usar o ML para aumentar e aprimorar as capacidades dos agentes humanos, não para substituí-los completamente.

    A implementação de um sistema de atendimento preditivo baseado em ML geralmente requer um investimento significativo em tecnologia e expertise. As empresas precisam considerar cuidadosamente o retorno sobre o investimento e ter uma estratégia clara para integrar essas capacidades em seus processos existentes de atendimento ao cliente.

    O treinamento contínuo e a atualização dos modelos de ML também são cruciais. O comportamento dos clientes e as tendências do mercado estão sempre evoluindo, e os modelos precisam ser regularmente atualizados para permanecerem precisos e relevantes.

    Apesar desses desafios, o potencial do atendimento preditivo baseado em ML é imenso. Ele oferece a possibilidade de transformar o atendimento ao cliente de uma função reativa para uma proativa, melhorando significativamente a satisfação do cliente e a eficiência operacional.

    À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ver aplicações ainda mais sofisticadas do ML no atendimento ao cliente. Isso pode incluir o uso de processamento de linguagem natural mais avançado para interações mais naturais, ou a integração com tecnologias emergentes como realidade aumentada para fornecer suporte visual em tempo real.

    Em conclusão, o atendimento preditivo baseado em Machine Learning representa um salto significativo na evolução do atendimento ao cliente. Ao aproveitar o poder dos dados e da inteligência artificial, as empresas podem oferecer experiências de cliente mais personalizadas, eficientes e satisfatórias. Embora existam desafios a serem superados, o potencial de transformação é imenso, prometendo um futuro onde o atendimento ao cliente é verdadeiramente inteligente, proativo e centrado no cliente.

  • Antecipando Necessidades: Desvendando o Poder do Atendimento Preditivo com Machine Learning

    Antecipando Necessidades: Desvendando o Poder do Atendimento Preditivo com Machine Learning

    O atendimento preditivo baseado em Machine Learning (ML) está revolucionando a forma como as empresas interagem com seus clientes, antecipando suas necessidades e oferecendo soluções personalizadas antes mesmo que os problemas surjam. Esta abordagem inovadora utiliza algoritmos avançados de aprendizado de máquina para analisar grandes volumes de dados e prever comportamentos futuros dos clientes, permitindo um atendimento mais eficiente e satisfatório.

    O coração do atendimento preditivo é a capacidade de processar e interpretar dados de múltiplas fontes. Isso inclui histórico de interações do cliente, padrões de compra, dados demográficos, feedback em redes sociais e até mesmo informações contextuais como hora do dia ou localização geográfica. Os algoritmos de ML são treinados com esses dados para identificar padrões e tendências que podem indicar futuras necessidades ou problemas dos clientes.

    Uma das principais vantagens do atendimento preditivo é a capacidade de oferecer suporte proativo. Por exemplo, se um algoritmo de ML detecta que um cliente está tendo problemas recorrentes com um produto específico, o sistema pode iniciar automaticamente um contato para oferecer assistência antes que o cliente precise solicitar ajuda. Isso não apenas melhora a experiência do cliente, mas também reduz a carga de trabalho nos canais de suporte tradicionais.

    Além disso, o atendimento preditivo pode personalizar significativamente as interações com os clientes. Ao analisar o histórico de um cliente, o sistema pode prever qual tipo de comunicação ou oferta terá maior probabilidade de ressonância. Por exemplo, alguns clientes podem preferir soluções de autoatendimento, enquanto outros podem valorizar mais o contato humano direto.

    O ML também pode ser usado para otimizar o roteamento de chamadas e mensagens. Ao analisar o problema previsto e o histórico do cliente, o sistema pode direcionar a interação para o agente mais adequado, aumentando as chances de uma resolução rápida e satisfatória.

    Outra aplicação poderosa do atendimento preditivo é na prevenção de churn (abandono de clientes). Algoritmos de ML podem identificar padrões de comportamento que indicam uma alta probabilidade de um cliente deixar o serviço, permitindo que a empresa tome medidas preventivas para retê-lo.

    No entanto, a implementação bem-sucedida do atendimento preditivo baseado em ML enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de dados de alta qualidade e em quantidade suficiente para treinar os modelos de ML de forma eficaz. As empresas precisam ter sistemas robustos de coleta e gerenciamento de dados para alimentar seus algoritmos.

    Além disso, há considerações éticas e de privacidade a serem levadas em conta. As empresas devem ser transparentes sobre como estão usando os dados dos clientes e garantir que estão em conformidade com regulamentações de proteção de dados como o GDPR na Europa ou a LGPD no Brasil.

    A interpretabilidade dos modelos de ML também é um desafio importante. Muitos algoritmos de ML, especialmente os mais avançados, funcionam como “caixas pretas”, tornando difícil explicar exatamente como chegaram a uma previsão específica. Isso pode ser problemático em setores altamente regulamentados ou em situações onde a transparência é crucial.

    Outro aspecto a considerar é o equilíbrio entre automação e toque humano. Embora o atendimento preditivo possa aumentar significativamente a eficiência, é importante não perder o elemento humano que muitos clientes ainda valorizam. A chave é usar o ML para aumentar e aprimorar as capacidades dos agentes humanos, não para substituí-los completamente.

    A implementação de um sistema de atendimento preditivo baseado em ML geralmente requer um investimento significativo em tecnologia e expertise. As empresas precisam considerar cuidadosamente o retorno sobre o investimento e ter uma estratégia clara para integrar essas capacidades em seus processos existentes de atendimento ao cliente.

    O treinamento contínuo e a atualização dos modelos de ML também são cruciais. O comportamento dos clientes e as tendências do mercado estão sempre evoluindo, e os modelos precisam ser regularmente atualizados para permanecerem precisos e relevantes.

    Apesar desses desafios, o potencial do atendimento preditivo baseado em ML é imenso. Ele oferece a possibilidade de transformar o atendimento ao cliente de uma função reativa para uma proativa, melhorando significativamente a satisfação do cliente e a eficiência operacional.

    À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ver aplicações ainda mais sofisticadas do ML no atendimento ao cliente. Isso pode incluir o uso de processamento de linguagem natural mais avançado para interações mais naturais, ou a integração com tecnologias emergentes como realidade aumentada para fornecer suporte visual em tempo real.

    Em conclusão, o atendimento preditivo baseado em Machine Learning representa um salto significativo na evolução do atendimento ao cliente. Ao aproveitar o poder dos dados e da inteligência artificial, as empresas podem oferecer experiências de cliente mais personalizadas, eficientes e satisfatórias. Embora existam desafios a serem superados, o potencial de transformação é imenso, prometendo um futuro onde o atendimento ao cliente é verdadeiramente inteligente, proativo e centrado no cliente.