Tag: E-Commerce

  • Meta, Cielo, Kimberly-Clark e Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial discutem os impactos das mudanças regulatórias, tecnológicas e de mercado

    Meta, Cielo, Kimberly-Clark e Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial discutem os impactos das mudanças regulatórias, tecnológicas e de mercado

    No dia 19 de março, a reconhecida empresa britânica de pesquisa e classificação do mercado jurídico, Chambers and Partners, realizará o Chambers São Paulo Fórum 2025 no Hotel Unique, em São Paulo, uma mesa-redonda sobre os principais temas concernentes à vida e prática dos advogados, aos escritórios de advocacia do país e à atividade dos tribunais no Brasil.

    Os problemas apresentados pelas mudanças regulatórias, inovação tecnológica, dinâmicas de mercado e outros fatores que precisam ser gerenciados e resolvidos por advogados, empresas e o sistema judiciário formam um ecossistema jurídico de inter-relações complexas.

    O painel intitulado “Gestão de Crises: Regulação, Tecnologia e Mudanças de Mercado” se concentrará no impacto de mudanças, como a gestão da regulação, a influência de novas tecnologias no Direito, a conformidade com outras leis Ambientais, Trabalhistas e de Governança (Sobrecarga Judicial), globalização, novos modelos de negócios, considerações éticas e direitos humanos no ciberespaço, e outras mudanças envolvidas no processo de gestão eficiente de crises. A palestra, que será às 13h30, contará com a mediação de Raphael Vicente, o Diretor Geral da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial. As palestras serão proferidas também por Luiza Carrera de Magalhães, Chefe de Assessoria Jurídica do Brasil da Kimberly-Clark; Ramon Alberto dos Santos, Conselheiro-Geral Associado | Privacidade Legal (América Latina e Canadá) da Meta; e, Cinthia Martins da Costa, Superintendente Executiva Jurídica – Regulatório e Relações Governamentais da Cielo.

    Ainda existe a possibilidade de se inscrever de forma gratuita aqui.

    Serviço

    Chambers Fórum São Paulo 2025

    Quando: 19 de março de 2025

    Onde: Hotel Unique, São Paulo/SP

    Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700 – Jardim Paulistaver.

  • Fintech investe mais de R$20 milhões em IA e reduz inadimplência em 35%

    Fintech investe mais de R$20 milhões em IA e reduz inadimplência em 35%

    A fintech TMB, especializada em pagamentos via boleto parcelado e soluções para o infoprodutor, registrou um crescimento de 22% no faturamento após implementar uma solução de inteligência artificial (IA) no setor de cobrança. A mudança, que elevou em 35% a efetividade dos pagamento, tem impactado diretamente os resultados da empresa.

    Reinaldo Boesso, CEO da empresa, explica que a operação de cobrança é intensiva. Com uma base de aproximadamente 400 mil alunos, o call center realiza, em média, cinco ligações diárias para cada cliente. “A quantidade de ligações é enorme, e esse volume só foi administrado com o suporte da nossa tecnologia de IA”, destaca.

    A solução de inteligência artificial foi implementada com três principais objetivos: estabelecer uma régua inteligente para abordar os clientes de forma personalizada, fornecer feedback instantâneo – através de análise de áudio que avalia 10 quesitos da abordagem – e promover treinamentos contínuos com base nesses dados. Com essa abordagem, a eficiência das operações aumentou 272% e o tempo médio de resolução das cobranças foi reduzido em 87%.

    Segundo Boesso, esse cenário permitiu um crescimento de 22% no faturamento, só fazendo essa mudança na cobrança. “Hoje a TMB não tem parcela ou setup, só ganhamos quando conseguimos receber dos alunos, então o impacto é direto. 

    O executivo aponta ainda que a meta da fintech é manter a inadimplência abaixo de 10%, objetivo que, segundo ele, proporcionará maior tranquilidade para os clientes operarem com a empresa. “Boa parte ainda tem certo receio em relação à inadimplência”.

    “Hoje, a IA não só recupera pagamentos, como qualifica o time da empresa, avaliando scripts e treinando automaticamente aqueles com desempenho abaixo da média”, ressaltou o CEO, enfatizando o papel da equipe exclusiva de Pesquisa e Desenvolvimento da Cobrança, que realiza testes A/B semanalmente para aprimorar processos e resultados.

    O robusto investimento de mais de R$20 milhões, realizado em 2024, abrangeu tecnologia, treinamento e qualificação dos colaboradores, reforçando a preocupação com a inovação e a melhoria contínua de seus processos. “Essa estratégia tecnológica permitiu otimizar  o fluxo de caixa e também diminuiu as barreiras operacionais, contribuindo para aumentar a confiança dos clientes no sistema de cobrança da fintech”, avalia Reinaldo.

    A trajetória desenhada por Boesso demonstra como a integração de soluções digitais e análise de dados pode transformar processos tradicionais, contribuindo para a competitividade e o crescimento sustentável da empresa em um mercado desafiador.

    Além dos resultados expressivos no faturamento, a estratégia tecnológica da TMB tem gerado repercussão positiva no ambiente de negócios. Por meio da integração de soluções digitais avançadas, a fintech também elevou os índices de satisfação dos clientes. “Ao reduzir o tempo de resolução das cobranças e otimizar o atendimento, conseguimos estabelecer uma relação mais transparente e confiável com nossos parceiros”, finaliza.

    Essa abordagem, fundamentada na inteligência artificial, tem servido de modelo para outras empresas do setor, demonstrando como a inovação pode transformar processos tradicionais e impulsionar a competitividade em um cenário econômico desafiador.

    Para o futuro, a TMB aposta na expansão de seu portfólio de soluções financeiras, visando consolidar sua posição no mercado e atender às demandas do criador de conteúdo. O robusto investimento em treinamento, tecnologia e desenvolvimento contínuo busca também ampliar as oportunidades de crescimento dos infoprodutores. Com a perspectiva de diversificar produtos e estabelecer parcerias estratégicas, a fintech projeta novos horizontes para transformar a dinâmica do crédito no setor, reafirmando seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade financeira.

  • Fintech investe mais de R$20 milhões em IA e reduz inadimplência em 35%

    Fintech investe mais de R$20 milhões em IA e reduz inadimplência em 35%

    A fintech TMB, especializada em pagamentos via boleto parcelado e soluções para o infoprodutor, registrou um crescimento de 22% no faturamento após implementar uma solução de inteligência artificial (IA) no setor de cobrança. A mudança, que elevou em 35% a efetividade dos pagamento, tem impactado diretamente os resultados da empresa.

    Reinaldo Boesso, CEO da empresa, explica que a operação de cobrança é intensiva. Com uma base de aproximadamente 400 mil alunos, o call center realiza, em média, cinco ligações diárias para cada cliente. “A quantidade de ligações é enorme, e esse volume só foi administrado com o suporte da nossa tecnologia de IA”, destaca.

    A solução de inteligência artificial foi implementada com três principais objetivos: estabelecer uma régua inteligente para abordar os clientes de forma personalizada, fornecer feedback instantâneo – através de análise de áudio que avalia 10 quesitos da abordagem – e promover treinamentos contínuos com base nesses dados. Com essa abordagem, a eficiência das operações aumentou 272% e o tempo médio de resolução das cobranças foi reduzido em 87%.

    Segundo Boesso, esse cenário permitiu um crescimento de 22% no faturamento, só fazendo essa mudança na cobrança. “Hoje a TMB não tem parcela ou setup, só ganhamos quando conseguimos receber dos alunos, então o impacto é direto. 

    O executivo aponta ainda que a meta da fintech é manter a inadimplência abaixo de 10%, objetivo que, segundo ele, proporcionará maior tranquilidade para os clientes operarem com a empresa. “Boa parte ainda tem certo receio em relação à inadimplência”.

    “Hoje, a IA não só recupera pagamentos, como qualifica o time da empresa, avaliando scripts e treinando automaticamente aqueles com desempenho abaixo da média”, ressaltou o CEO, enfatizando o papel da equipe exclusiva de Pesquisa e Desenvolvimento da Cobrança, que realiza testes A/B semanalmente para aprimorar processos e resultados.

    O robusto investimento de mais de R$20 milhões, realizado em 2024, abrangeu tecnologia, treinamento e qualificação dos colaboradores, reforçando a preocupação com a inovação e a melhoria contínua de seus processos. “Essa estratégia tecnológica permitiu otimizar  o fluxo de caixa e também diminuiu as barreiras operacionais, contribuindo para aumentar a confiança dos clientes no sistema de cobrança da fintech”, avalia Reinaldo.

    A trajetória desenhada por Boesso demonstra como a integração de soluções digitais e análise de dados pode transformar processos tradicionais, contribuindo para a competitividade e o crescimento sustentável da empresa em um mercado desafiador.

    Além dos resultados expressivos no faturamento, a estratégia tecnológica da TMB tem gerado repercussão positiva no ambiente de negócios. Por meio da integração de soluções digitais avançadas, a fintech também elevou os índices de satisfação dos clientes. “Ao reduzir o tempo de resolução das cobranças e otimizar o atendimento, conseguimos estabelecer uma relação mais transparente e confiável com nossos parceiros”, finaliza.

    Essa abordagem, fundamentada na inteligência artificial, tem servido de modelo para outras empresas do setor, demonstrando como a inovação pode transformar processos tradicionais e impulsionar a competitividade em um cenário econômico desafiador.

    Para o futuro, a TMB aposta na expansão de seu portfólio de soluções financeiras, visando consolidar sua posição no mercado e atender às demandas do criador de conteúdo. O robusto investimento em treinamento, tecnologia e desenvolvimento contínuo busca também ampliar as oportunidades de crescimento dos infoprodutores. Com a perspectiva de diversificar produtos e estabelecer parcerias estratégicas, a fintech projeta novos horizontes para transformar a dinâmica do crédito no setor, reafirmando seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade financeira.

  • Consumidores preferem compras Online e o deslocamento às lojas físicas diminui

    Consumidores preferem compras Online e o deslocamento às lojas físicas diminui

    O padrão de consumo vem mudando e recentemente shoppers têm preferido adquirir produtos em lojas virtuais e marketplaces ao invés de lojas físicas. Essa é uma das conclusões da pesquisa CX Trends 2025, desenvolvida pela Octadesk e em parceria com o Opinion Box.

    De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados reportaram assiduidade em visitar lojas presenciais. Esse número representa uma queda de 3 pontos percentuais do indicador apurado na edição do ano passado do mesmo estudo. Por outro lado, a proporção de consumistas que preferem ser atendidos em sites e lojas virtuais aumentou para 77%. Além, 43% dos pesquisados afirmam que fazem compras por meio de aplicativos das lojas, enquanto 15% afirmam realizar compras sociais via Whatsapp e Instagram.

    A praticidade e os custos associados estimulam ainda mais essa preferência do consumidor pelo online. O estudo aponta que entre as motivações da compra online, destacam-se: Frete grátis (62%), Qualidade do produto ou serviço (56%), e o Preço (53%). Em relação aos canais, as principais fontes de aquisição foram: Lojas online (68%), Marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

    Nos últimos anos, estratégias que envolvem a utilização de AI para entrega de conteúdo personalizado ganharam destaque.

    Comerciantes e publicitários têm buscado novos métodos de envolver os clientes. Além do frete grátis e comodidade, a hiperpersonalização e a inteligência artificial (IA) influenciam 6 a cada 10 decisões de compra de produtos ou serviços.

    Proporções elevadas em um ano considerável têm ocorrido nas respostas de pesquisa ao apontar uso de IA e atendimento ao cliente como fatores de decisão: incomparáveis 68% destacaram a personalização nos últimos 12 meses, enquanto 50% afirmaram ter interagido com IA durante suas compras, um aumento de 8% em relação feito no ano anterior.

    Além disso, 35% dos entrevistados afirmaram ter vivenciado recomendações personalizadas por meio de IA em suas compras de produtos ou contratação de serviço. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades,” afirmou Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk. “A tecnologia deve ser empregada como parceira do atendimento para realçar a interação humana e não suprimir. Essa mescla entrega uma experiência que fará a diferença pronta para os clientes e que fornece mais lucro às empresas.”

    O CX Trends 2025 consiste no levantamento realizado pela Octadesk, em conjunto com o Opinion Box e apoio da Vindi, Locaweb, Moskit, Bling e KingHost e mais de 2.000 consumidores acima de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões do Brasil. A pesquisa tem um erro estimado de 2,2 pontos percentuais. Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.

  • Consumidores preferem compras Online e o deslocamento às lojas físicas diminui

    Consumidores preferem compras Online e o deslocamento às lojas físicas diminui

    O padrão de consumo vem mudando e recentemente shoppers têm preferido adquirir produtos em lojas virtuais e marketplaces ao invés de lojas físicas. Essa é uma das conclusões da pesquisa CX Trends 2025, desenvolvida pela Octadesk e em parceria com o Opinion Box.

    De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados reportaram assiduidade em visitar lojas presenciais. Esse número representa uma queda de 3 pontos percentuais do indicador apurado na edição do ano passado do mesmo estudo. Por outro lado, a proporção de consumistas que preferem ser atendidos em sites e lojas virtuais aumentou para 77%. Além, 43% dos pesquisados afirmam que fazem compras por meio de aplicativos das lojas, enquanto 15% afirmam realizar compras sociais via Whatsapp e Instagram.

    A praticidade e os custos associados estimulam ainda mais essa preferência do consumidor pelo online. O estudo aponta que entre as motivações da compra online, destacam-se: Frete grátis (62%), Qualidade do produto ou serviço (56%), e o Preço (53%). Em relação aos canais, as principais fontes de aquisição foram: Lojas online (68%), Marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

    Nos últimos anos, estratégias que envolvem a utilização de AI para entrega de conteúdo personalizado ganharam destaque.

    Comerciantes e publicitários têm buscado novos métodos de envolver os clientes. Além do frete grátis e comodidade, a hiperpersonalização e a inteligência artificial (IA) influenciam 6 a cada 10 decisões de compra de produtos ou serviços.

    Proporções elevadas em um ano considerável têm ocorrido nas respostas de pesquisa ao apontar uso de IA e atendimento ao cliente como fatores de decisão: incomparáveis 68% destacaram a personalização nos últimos 12 meses, enquanto 50% afirmaram ter interagido com IA durante suas compras, um aumento de 8% em relação feito no ano anterior.

    Além disso, 35% dos entrevistados afirmaram ter vivenciado recomendações personalizadas por meio de IA em suas compras de produtos ou contratação de serviço. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades,” afirmou Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk. “A tecnologia deve ser empregada como parceira do atendimento para realçar a interação humana e não suprimir. Essa mescla entrega uma experiência que fará a diferença pronta para os clientes e que fornece mais lucro às empresas.”

    O CX Trends 2025 consiste no levantamento realizado pela Octadesk, em conjunto com o Opinion Box e apoio da Vindi, Locaweb, Moskit, Bling e KingHost e mais de 2.000 consumidores acima de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões do Brasil. A pesquisa tem um erro estimado de 2,2 pontos percentuais. Clique aqui para ter acesso ao relatório completo.

  • 64% dos apps decepcionam usuários, diz pesquisa da Eitri

    64% dos apps decepcionam usuários, diz pesquisa da Eitri

    Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200mil aplicativos em geral, incluindo aplicativos de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência.

    Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%).

    Pontos fortes e fracos dos apps

    Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.

    Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce.

    O que os usuários mais valorizam?

    Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto.

    A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada.

    “Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri.

  • 64% dos apps decepcionam usuários, diz pesquisa da Eitri

    64% dos apps decepcionam usuários, diz pesquisa da Eitri

    Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200mil aplicativos em geral, incluindo aplicativos de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência.

    Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%).

    Pontos fortes e fracos dos apps

    Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.

    Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce.

    O que os usuários mais valorizam?

    Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto.

    A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada.

    “Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri.

  • Logtech brasileira registra crescimento de 90% com gestão estratégica e sem investimento externo

    Logtech brasileira registra crescimento de 90% com gestão estratégica e sem investimento externo

    No mercado brasileiro de startups, o modelo boostrap tem ganhado notória relevância. Caracterizado como uma forma de gerenciamento sem investimento externo, o bootstrapping tem sido amplamente adotado no país, de acordo com o relatório Founders Overview, desenvolvido pela ACE em conjunto com Bhub e a55 em 2023, 44,6% dos empreendedores brasileiros estruturaram seus negócios sem investimentos internos, utilizando apenas capital próprio. Nesse contexto, a Unlog, startup de logística que atua no modelo de bootstrap, registrou um crescimento de quase 90% em seu faturamento em 2024, mais que dobrando seu resultado de Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (EBTIDA), e a expectativa é que o faturamento também dobre neste ano.

    Segundo Natalia Baranov, Diretora Executiva Financeira da Unlog, a organização faz parte de uma parcela de empresas que se consolidam e crescem no mercado brasileiro fazendo o básico, mas essencial para o empreendedorismo, a adaptação às mudanças de mercado, inovação, fortalecimento do time de pessoas e uma boa gestão financeira. “Percebemos que, com as transformações no perfil do consumidor e as mudanças no setor, precisávamos ter atualizações tecnológicas e de gestão operacional para atender a necessidade do mercado e buscar cada vez mais por soluções inovadoras. A demanda do consumidor é constante, mas além de entrega rápida a um menor custo, nosso cliente também exige projetos de sustentabilidade e que seu parceiro ou fornecedor esteja alinhado com sua estratégia”, afirma.

    O crescimento acentuado da logtech se dá em oposição a um fenômeno comum para muitas startups brasileiras, o encerramento das atividades por conta da falta de capital. Segundo um levantamento realizado pelo Distrito para a InfoMoney, mais de 8 mil negócios fecharam entre janeiro de 2015 e setembro de 2024 e apenas 10% delas receberam algum tipo de investimento. A evolução também acompanha um movimento intenso em torno do segmento de transporte e logística, uma vez que, de acordo com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o setor privado deve investir R$ 124,3 bilhões no setor entre 2022 e 2026. Dentro desse mercado aquecido, a Unlog se destaca com a oferta de serviços e produtos, como gestão de entregas, logística last-mile, gestão de frotas, estoques e carga e delivery on demand para grandes e pequenos clientes de diversos setores.

    “Com a necessidade de crescimento e um cenário de aumento nos juros e consequentemente no custo de capital externo, enxugamos as despesas que não faziam parte da operação para aumentar o caixa, investimos em soluções de tecnologia com sistemas de roteirização e armazenamento e fortalecemos o treinamento de pessoas da operação. Graças a esse olhar estratégico, pudemos aprimorar nosso atendimento e assegurar os resultados expressivos alcançados no ano passado”, conclui Baranov. Neste ano, a startup pretende investir estrategicamente em pontos-chave como eficiência em custo, escalabilidade, atendimento nacional e gestão estratégica do capital interno, visando assim alcançar o dobro de faturamento e mais dois pontos percentuais em seu resultado EBTIDA em relação a 2024. 

  • Seu dinheiro, suas regras: como os consumidores estão ditando as regras do mercado

    Seu dinheiro, suas regras: como os consumidores estão ditando as regras do mercado

    O Dia do Consumidor não é apenas uma data comemorativa — é um campo de batalha, e cabe a cada um de nós decidir quais marcas merecem sair vitoriosas.

    Os hábitos de compra dos consumidores não se resumem a conseguir um bom desconto. Eles representam poder, influência e valores. Cada compra é um voto de confiança ou rejeição. As marcas que entendem isso lutam para conquistar sua lealdade, trabalham duro para superar suas expectativas e se esforçam para oferecer uma experiência impecável. As que não compreendem? Bem, essas ficam para trás.

    É curioso como algumas marcas parecem ler nossa mente, tornando a experiência de compra simples e intuitiva. Isso não acontece por acaso. É o resultado da pressão exercida pelos consumidores, cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos serviços e produtos.

    Toda escolha de compra é um posicionamento. Cada transação define quais empresas prosperam e quais desaparecem. E a melhor parte? A mudança está nas mãos dos consumidores, moldando o futuro da economia muitas vezes sem perceber.

    Empresas inteligentes ouvem os consumidores, demonstram empatia, antecipam necessidades  e eliminam problemas antes mesmo de surgirem. Naturalmente nos sentimos atraídos por essas experiências.  Afinal, quando algo simplesmente funciona, sabemos que alguém dedicou tempo e esforço para que isso acontecesse. 

    Mas simplicidade não é algo fácil de alcançar. E aqui está um exemplo perfeito: 

    Elitismo vs. empatia: como um simples porta-copos colocou o ‘The Ultimate Driving Machine” da BMW em conflito com a experiência do cliente

    Nas aulas de Marketing e Negócios é comum os estudantes aprenderem sobre o clássico caso Toyota vs. BMW uma história que ilustra perfeitamente a diferença entre duas abordagens empresariais:

    • Marcas com pensamento “de dentro para fora” criam produtos baseados em suas próprias convicções, assumindo que sabem o que é melhor para o consumidor.
    • Marcas com pensamento “de fora para dentro” começam pelo consumidor, ouvindo suas necessidades e se adaptando a elas.

    E um pequeno objeto simboliza essa diferença: o porta-copos.

    Na década de 90, o conceito de drive-thru era uma das grandes novidades nos EUA, o modelo de negócio estava no auge, impulsionado pelo crescimento da Starbucks, isso mudou os hábitos dos consumidores nos Estados Unidos. Motoristas começaram a comprar café no caminho para o trabalho e logo perceberam que os porta-copos de seus carros eram pequenos e nada práticos.

    Os fabricantes alemães de automóveis foram rápidos em responder. Como mestres na arte e na ciência do design automotivo, os engenheiros da BMW rejeitaram a ideia de redesenhar seu engenhoso porta-copos retrátil, embora frágil e pequeno —, classificando-o como uma “verruga no design elegante do cockpit”. Afinal, os engenheiros alemães têm a reputação de serem os melhores do mundo. Para eles, essa exigência era um ataque à cultura da BMW. Lembre-se de que os engenheiros são quem detém o poder dentro da BMW; são eles que são promovidos aos cargos de liderança. Os times de engenharia, guiados pelo elitismo, declararam: “Estamos projetando o carro dos sonhos não uma sala de estar!”.

    A Toyota, por outro lado, adotou o Design Thinking e o Design Centrado no Usuário. Demonstrou empatia e escutou. Identificou o perfil e começou a projetar minivans, SUVs, picapes e carros que atendessem às mudanças nos Estados Unidos. 

    O resultado? A Toyota cresceu de 6,1% para 16,1% do mercado entre 1988 e 2007, enquanto a BMW avançou timidamente de 0,5% para 1,9%. Esse episódio resume bem o que separa marcas bem-sucedidas daquelas que ficam para trás: ouvir ou ignorar seus consumidores.

    Hoje, esse princípio se aplica a todas as áreas. As melhores marcas não são as que acham que sabem o que é melhor para o cliente, mas sim aquelas que entendem e atendem suas necessidades antes mesmo que ele perceba. Empresas arrogantes decidem por conta própria o que os clientes devem querer, sem se importar com suas necessidades reais.

    O consumidor no controle: empresas que ouvem e atendem

    Se você se dá ao trabalho de compartilhar seus interesses e necessidades com uma empresa, não deveria esperar que ela escutasse e criasse conexões relevantes e significativas com você?

    Vamos ver o exemplo da Cogna: com 73 marcas educacionais, a empresa se posiciona como “a maior e mais completa empresa de educação do país”. Ela oferece milhares de cursos e trilhas de aprendizado, desde novos idiomas até Arquitetura. E, para facilitar sua vida, a empresa investiu em tecnologia para conhecê-lo melhor e fazer recomendações personalizadas com base em seus interesses, ambições e conquistas acadêmicas e profissionais.

    A maioria nem percebe, mas ao navegar pelos canais digitais da Cogna, ela sugere os melhores caminhos educacionais, oferece opções de financiamento compatíveis com sua realidade financeira e envia lembretes motivacionais para ajudá-lo a manter o ritmo. Sim, por trás disso tudo há inteligência artificial e modelos preditivos, mas o que realmente importa é que ela respeita seu tempo, entende sua trajetória e ajuda a impulsionar sua carreira.

    Por que você gosta disso? Porque a educação deve ser um mapa personalizado, não uma caça ao tesouro.

    Nos bastidores: para oferecer essa experiência, foram necessários modelos avançados de IA, milhares de testes e um fluxo de produção de conteúdo adaptado para criar jornadas personalizadas em larga escala.

    O atendimento ao cliente precisa se modernizar – e rápido

    É inaceitável que, em plena era digital, ainda existam empresas que tratam seus clientes como inconvenientes. Quem nunca ligou para um serviço de atendimento e ouviu a clássica frase: “Estamos enfrentando um volume anormal de chamadas”? Se o volume é tão “anormal”, por que já existe uma mensagem gravada para isso? A verdade é que o consumidor moderno não quer esperar, não quer burocracia, não quer frustração.

    Empresas que entendem essa realidade já estão se destacando:

    • Atendimento via WhatsApp – alteração de pedidos, reembolsos, remarcação de voos, tudo sem a necessidade de baixar um novo aplicativo.
    • Chatbots inteligentes – resolvem problemas comuns rapidamente, sem a necessidade de uma ligação.
    • Notificações proativas – atualizações em tempo real sobre entregas, mudanças de status e orientações personalizadas.

    Isso não é um luxo. É o mínimo que o consumidor merece. E as empresas que não entenderem isso correm o risco de perder clientes rapidamente.

    Os consumidores têm poder – está na hora de usá-lo

    Seu dinheiro é poder. Sua voz importa. Use-a com propósito. Gaste com princípios. Exija mais das marcas. O que você compra molda o mercado e o futuro. Cada transação é uma escolha.

    Imponha seus valores sobre as empresas. Invista no que faz sentido hoje e no que construirá um futuro melhor: um planeta mais sustentável, uma empresa que retribui à comunidade ou um negócio que respeita seu tempo e suas necessidades.

    Cada real que você gasta é um voto no mercado. Exija qualidade, desafie padrões, faça sua voz ser ouvida.

    Como em Jogos Vorazes: “Que as melhores marcas estejam sempre a seu favor.” Em outras palavras, que sobrevivam apenas as marcas que verdadeiramente trabalham para você — facilitando sua vida, entregando valor e respeitando o que você acredita. A decisão é sua e de mais ninguém.

    Cada escolha que você faz com seu dinheiro molda o mercado. Exija excelência, desafie limites e faça-se ouvir. Nesse jogo, não é a sorte que decide quem vence — é você. Cada compra é um voto, cada interação um julgamento. As marcas que não correspondem? Ficam para trás.

    Marcas que colocam você em primeiro lugar vencem por um motivo: elas se esforçam para tornar sua experiência mais simples, personalizada e sem atrito. E isso dá trabalho.

    O segredo de uma grande experiência do consumidor não é fazer a empresa parecer inteligente. É fazer você se sentir inteligente. Isso é empatia.

    Como um porta-copos, por exemplo.

    Da próxima vez que algo for fácil — seja o check-in do voo, a entrega de um pacote ou encontrar um produto perfeito —, saiba que não foi por acaso. Alguém pensou em você.

    E você está no comando de quem continua no jogo.

    Feliz Dia do Consumidor!

  • Dia do Consumidor: 8 curiosidades sobre a era da transformação digital e do consumo

    Dia do Consumidor: 8 curiosidades sobre a era da transformação digital e do consumo

    A transformação digital tem remodelado profundamente os hábitos de consumo no Brasil. Com a digitalização crescente, os consumidores brasileiros estão cada vez mais conectados, exigindo experiências de compra integradas e personalizadas.

    Conforme o Índice de Transformação Digital Brasil (ITDBr) 2024, elaborado pela PwC Brasil em parceria com a Fundação Dom Cabral, 41% das empresas ainda reconhecem a transformação digital como crucial para seus investimentos, evidenciando uma disposição para explorar novas tecnologias mesmo em períodos de restrição financeira. O estudo ainda revela que 45,1% das empresas entrevistadas adotaram  uma postura cautelosa com relação às iniciativas digitais, limitando-se a investimentos modestos.

    “A digitalização não é mais um diferencial, mas uma necessidade para as empresas que desejam se manter competitivas. Os consumidores esperam experiências fluidas e integradas em todos os canais, e aqueles que não investirem em inovação correm o risco de perder relevância. Adaptar-se à transformação digital significa não apenas implementar novas tecnologias, mas repensar modelos de negócio para atender às novas demandas do mercado” destaca o especialista em dados, palestrante e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e autor do livro  “Organizações Cognitivas: Alavancando o Poder da IA Generativa e dos Agentes Inteligentes”, Kenneth Corrêa.

    O que mudou nos hábitos de compra?

    O que antes era uma jornada de compra restrita às lojas físicas e dependente de tempo e deslocamento, hoje se tornou uma experiência rápida e dinâmica, graças à digitalização. 

    Antigamente, a pesquisa e comparação de preços eram demoradas, exigindo consultas diretas com vendedores e catálogos. Agora, os consumidores podem pesquisar, comparar e comprar produtos de qualquer lugar, a qualquer hora, por meio de dispositivos móveis.

    A personalização se tornou um grande diferencial, com ofertas ajustadas ao perfil do consumidor com base em dados de navegação e compras anteriores. De acordo com dados da Outgrow, 90% dos consumidores preferem marcas que oferecem experiências personalizadas e são 40% mais propensos a visualizar itens recomendados com base em informações compartilhadas com a marca.

    Além disso, métodos de pagamento como o PIX e o pagamento por aproximação,  tornam as compras mais rápidas e sem fricções, mudando a relação com os pagamentos via cartão de crédito. 

    Segundo a pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, publicada pelo Banco Central, o Pix já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. O serviço é adotado por 76,4% da população, seguido pelo cartão de débito (69,1%) e dinheiro em espécie (68,9%). 

    A fidelização também mudou. No passado, programas tradicionais de pontos eram a principal estratégia. Hoje, as empresas investem em atendimento personalizado, pós-venda eficiente, cashback e comunicação acessível, conquistando a lealdade dos clientes de forma mais eficaz.

    Desde a ascensão do comércio eletrônico até a popularização dos pagamentos digitais, das redes sociais e da economia compartilhada, a conectividade remodelou a relação entre consumidores e marcas. A seguir, os especialistas destacam sete grandes curiosidades impulsionadas pela internet que impactaram significativamente o mercado.

    Curiosidade 1: surgimento do comércio eletrônico  

    O e-commerce revolucionou o varejo, e o primeiro grande marketplace brasileiro foi lançado em 1999. Conforme o relatório “The Global Payments Report”, o mercado global de compras online deve crescer mais de 55,3% até o fim de 2025, movimentando cerca de US$ 8 trilhões.

    Além disso, uma pesquisa da Octadesk em parceria com a Opinion Box revelou que 62% dos consumidores realizam entre duas e cinco compras online por mês, e 85% compram pela internet ao menos uma vez nesse período. Diante desse cenário, o varejo físico precisou se reinventar, consolidando o Brasil como um dos principais mercados de e-commerce do mundo.

    “O crescimento do e-commerce não aconteceu por acaso. A conveniência, a variedade de produtos e a digitalização dos meios de pagamento tornaram as compras online uma escolha natural para os consumidores. Além disso, fatores como a popularização dos marketplaces, a agilidade na logística e o fortalecimento do mobile commerce impulsionam esse avanço. Hoje, com somente alguns cliques, é possível comparar preços, ler avaliações e finalizar uma compra de forma segura e instantânea, o que transforma a experiência de consumo e reforça a ascensão do comércio eletrônico”, avalia o especialista em vendas e CEO da Receita Previsível, Thiago Muniz. 

    Curiosidade 2: a expansão dos meios de pagamento digitais

    Se antes as compras dependiam exclusivamente de dinheiro em espécie ou cartões, hoje a digitalização trouxe alternativas mais práticas, como PIX, carteiras digitais, Open Finance e soluções de pagamento parcelado.

    O Open Finance, por exemplo, no último ano, ultrapassou a marca de 47 milhões de usuários em um mês, conforme dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). No final de 2024, havia 57,62 milhões de consentimentos ativos,  demonstrando um avanço consistente. 

    A expectativa é que o sistema alcance uma parcela ainda maior da população até o final de 2025, já que o Pix por Biometria e Aproximação é uma inovação do Open Finance e vai movimentar o mercado de pagamentos. “Com esse recurso, o usuário só precisa vincular uma conta a uma carteira digital e, através da tecnologia NFC e da autenticação biométrica do seu dispositivo, um pagamento será feito prontamente. Não é necessário nem abrir o aplicativo do banco. Isso representa mais comodidade para o consumidor, além de oferecer mais oportunidades e desafios para o empreendedor”, explica o Diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky.

    Curiosidade 3: a personalização na experiência do consumidor e o uso de dados

    Com o avanço da inteligência artificial e do big data, as empresas passaram a oferecer experiências cada vez mais personalizadas, analisando preferências, histórico de compras e comportamentos online para sugerir produtos e serviços de forma mais assertiva. O relatório Consumer Trends 2025 aponta que 78% dos consumidores preferem marcas que proporcionem experiências personalizadas. 

    Para Lucas Monteiro, Martech Leader da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, os negócios estão adotando uma abordagem cada vez mais holística para conhecer seus consumidores. 

    “Muitas empresas não estão se limitando apenas ao monitoramento das ações dos consumidores, mas também estão investindo em entender profundamente o que eles pensam, sentem e desejam. Com essa estratégia é possível criar experiências verdadeiramente personalizadas e construir relacionamentos duradouros,” ressalta.

    Neste cenário, os dados são fundamentais. O especialista da Keyrus ainda explica que “os dados podem conter as respostas aos maiores desafios de uma empresa em relação aos seus clientes especificamente. É possível, através da tecnologia de Customer Data, por exemplo, criar campanhas personalizadas para diferentes regiões e segmentos, prever a rotatividade de clientes, o que ajuda as empresas a melhorarem a interação com o cliente e aumentar as vendas, segmentando e direcionando as campanhas de marketing para o público certo”.

    Curiosidade 4: uso de pesquisas para conhecer o consumidor

    A coleta e análise de informações se tornaram essenciais para marcas que desejam compreender melhor seu público. Cada vez mais empresas adotam estratégias baseadas em dados para aprimorar suas ações de marketing, entender o comportamento do consumidor e personalizar suas ofertas. O uso intensivo dessas informações permite identificar tendências, preferências e hábitos de compra, tornando a comunicação mais eficiente e assertiva.

    Segundo a CMO da MindMiners, Danielle Almeida, ouvir e compreender o público-alvo não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica. “As marcas precisam se adaptar rapidamente para manterem sua competitividade. Por isso, entender as reais demandas dos consumidores e transformar esses dados em ações concretas é essencial para conquistar e fidelizar clientes em um mercado cada vez mais dinâmico”.   

    Curiosidade 5: a ascensão dos influenciadores digitais e as indicações de compra  

    Se antes as decisões de compra eram baseadas em propagandas tradicionais, hoje os influenciadores desempenham um papel fundamental na recomendação de produtos e marcas.

    No Brasil, 144 milhões de pessoas são ativas nas redes sociais, e os criadores de conteúdo moldam tendências e constroem a reputação das empresas. A Magalu, por exemplo, transformou sua assistente virtual, “Lu”, em uma influenciadora digital com milhões de seguidores, fortalecendo a conexão emocional com seus clientes.

    “As empresas estão deixando de se comunicar apenas como marcas e passando a atuar como creators, ou seja, criadoras de conteúdo, para se aproximarem verdadeiramente de seus clientes. Por isso, os times de mídia das grandes companhias têm percebido que as campanhas publicitárias precisam ser mais humanizadas e autênticas, conectando-se com o público de forma eficiente e genuína. Essa conexão se baseia no entretenimento, ou seja, na capacidade de envolver e engajar o consumidor por meio das campanhas, gerando confiança e impulsionando a decisão de compra” declara o cofundador da Boomer,  Pedro Paulo Alves.  

    Curiosidade 6: fidelização por assinatura  

    A fidelização de clientes é um processo de retenção dos clientes já conquistados. A base dessa estratégia é a confiança entre o cliente e a organização, criada mediante um atendimento diferenciado e produtos e serviços de qualidade.

    Algumas das empresas mais lucrativas do mundo, como Apple e Coca-Cola, e alguns streamings como Netflix e Spotify, devem boa parte de seu sucesso aos clientes leais que estão sempre pontos para defendê-los.

    De acordo com o CEO da IDK, consultoria especializada em tecnologia, design e comunicação, Eduardo Augusto, um exemplo completo dessa fidelização por assinatura é o da Amazon.

    “A Amazon mudou o jogo no varejo e na tecnologia, criando novas regras para o mercado e transformando a forma como consumimos. Do Amazon Prime, que fez da entrega rápida um padrão e fidelizou os clientes por assinatura com mais de 200 milhões de membros no mundo, à AWS, que domina a computação em nuvem, a empresa não só inovou, ela reinventou setores inteiros. O Marketplace abriu portas para milhões de vendedores, enquanto a Alexa colocou a inteligência artificial na rotina de milhões de pessoas. O resultado é uma empresa que dita tendências em tecnologia, experiência do usuário, fidelização e operação”, afirma Eduardo.

    Curiosidade 7: o avanço da economia compartilhada e da economia circular  

    Além de diferentes modelos de consumo, como aluguel de imóveis (Airbnb), brechós online (Enjoei) e leilões online (Kwara), a busca por um consumo mais sustentável impulsiona a economia circular, um modelo que incentiva o reaproveitamento, a reciclagem e a ampliação do ciclo de vida dos produtos. 

    Para Raimundo Onetto, co-founder da Kwara, plataforma de leilões online,  o consumidor atual está mais consciente sobre o impacto ambiental de suas escolhas. 

    “Ao adquirir um produto em leilão, muitas vezes se está dando uma segunda vida a algo que ainda tem alto valor e está em perfeitas condições de uso, evitando o descarte precoce e reduzindo o desperdício. Esse movimento sustentável vai ao encontro dos valores de muitas pessoas que desejam consumir de forma mais responsável. Além disso, quando falamos de leilões de itens de qualidade — seja eletrônicos, veículos, maquinários ou até imóveis —, essa lógica de prolongar a utilidade do bem gera uma sensação positiva de economia e consciência ecológica. Essa combinação de oportunidade financeira com responsabilidade ambiental tem, sim, aumentado o interesse dos consumidores por esse formato de compra”, ressalta Raimundo.

    Curiosidade 8: o metaverso e o futuro do consumo digital

    Com a evolução da tecnologia, o metaverso surge como a próxima fronteira do consumo, permitindo experiências imersivas, lojas virtuais interativas e novas formas de interação entre marcas e clientes.

    “Grandes marcas já utilizam ambientes virtuais para treinamento, engajamento de clientes e novos modelos de negócio. A chave será encontrar casos de uso que realmente agreguem valor, além do hype de 2022/23. A principal aposta, do momento, são os óculos de realidade aumentada, que são mais leves, e que permitem que o usuário continue vendo o mundo real, enquanto vê uma camada adicional de informação em seu espectro de visão, projetado nas lentes”, explica Kenneth.

    Do presente para o futuro

    Nos próximos anos, a jornada de compra do consumidor será impactada por tecnologias cada vez mais avançadas e integradas. “A inteligência artificial generativa terá um papel central, permitindo experiências altamente personalizadas, desde recomendações de produtos até interações automatizadas com assistentes virtuais mais humanizados. O uso de dados e machine learning também deve se intensificar, proporcionando ofertas mais precisas e adaptadas ao comportamento do consumidor em tempo real”, comenta o especialista em tecnologia e negócios, CEO Advisor e Presidente da Editora Brasport, Antonio Muniz.

    Outra tendência forte é a evolução do comércio imersivo, impulsionado pelo metaverso e pela realidade aumentada. “Essas tecnologias permitirão que os consumidores testem produtos virtualmente antes da compra, melhorando a experiência e reduzindo a taxa de devoluções. Além disso, os meios de pagamento continuarão evoluindo, com a ascensão de métodos mais ágeis que tornarão as transações mais fluidas e seguras”, aponta Antonio. 

    Por fim, a sustentabilidade digital também ganhará destaque, com consumidores cada vez mais atentos ao impacto ambiental das suas compras. Empresas que adotarem práticas como logística verde, economia circular e menor pegada de carbono no e-commerce terão vantagem competitiva nesse novo cenário. 

    “Ou seja, a inovação contínua é importante para as empresas que desejam não apenas sobreviver, mas também prosperar em um mercado dinâmico, onde a adaptação e a capacidade de se antecipar às novas demandas do consumidor serão determinantes para o sucesso”, finaliza Muniz.