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  • IAB Brasil lança guia com estratégias e modelos de negócio para Retail Media

    IAB Brasil lança guia com estratégias e modelos de negócio para Retail Media

    O IAB Brasil lança o “Guia de Retail Media para Varejistas”, um material desenvolvido para ajudar varejistas a transformar suas operações em plataformas eficazes de mídia. O guia aborda desde a construção da área de Retail Media até estratégias para maximizar resultados, destacando a importância da organização de dados próprios e da colaboração com anunciantes.

    O material, desenvolvido pelo comitê de Retail Media do IAB Brasil, é uma resposta ao crescimento exponencial do mercado no Brasil, impulsionado pela digitalização do consumo e pela integração entre canais físicos e digitais. Uma pesquisa da eMarketer mostra que o investimento global em publicidade de Retail Media deve atingir quase US$ 100 bilhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta de 17,2%. No Brasil, o estudo mostra que o setor também segue em forte expansão, com investimentos projetados para alcançar US$ 2,07 bilhões em 2028.

    O guia aborda diferentes tipos de programas (como anúncios dentro das lojas virtuais, nas lojas físicas e até em outros sites parceiros), modelos de negócio (como aqueles em que o varejista faz tudo sozinho ou aqueles em que ele usa plataformas de terceiros) e formas de organizar as finanças. Todos esses programas e modelos de negócios são explicados a partir da análise de cases, como Coca Cola e Heineken, que ilustram como diferentes formatos podem ser aplicados para atingir objetivos específicos ao longo da jornada do consumidor.

    O material é voltado para varejistas, profissionais de marketing e publicidade, anunciantes, gestores de mídia digital, especialistas em dados, tomadores de decisão de empresas que desejam explorar o potencial da solução.

    Para acessar o guia completo, clique aqui.

  • “Quebrando Tabus”: empreendedoras fazem sucesso com e-commerce de autocuidado íntimo exclusivo para mulheres

    “Quebrando Tabus”: empreendedoras fazem sucesso com e-commerce de autocuidado íntimo exclusivo para mulheres

    Desafios no mercado de trabalho, maternidade e a luta pelo direito de decidir sobre o próprio corpo: o que define a mulher de hoje? Seja qual for a resposta, uma coisa é certa – é preciso quebrar tabus. Rompendo paradigmas e desconstruindo preconceitos, uma fisioterapeuta pélvica e uma especialista em marketing, ambas de Porto Alegre (RS), uniram educação sexual e e-commerce para vender produtos eróticos e de autocuidado íntimo exclusivo para mulheres com a loja virtual VagiShop.

    A história do negócio começou com o interesse de Ana Gehring, uma das fundadoras, pela sexualidade feminina. Formada em Fisioterapia Pélvica pela PUCRS, especializou-se na área e passou a atender mulheres em consultório, ensinando técnicas como o pompoarismo – um tipo de ginástica pélvica que fortalece a musculatura vaginal, proporcionando benefícios como aumento do prazer sexual e auxílio no tratamento e prevenção  da incontinência urinária. Ao perceber as dúvidas recorrentes de suas pacientes, Ana decidiu criar um perfil no Instagram para educar e informar sobre a saúde íntima feminina de forma leve e coloquial. Assim, em 2016, nasceu a página @Vaginasemneura, que hoje soma 870 mil seguidores.

    “Sempre me interessei pela sexualidade feminina, principalmente por ser um tema cercado de tabus. Na faculdade, já sabia que esse era o caminho que queria seguir. Com a página, pude desmistificar o tema e levar conhecimento a muitas mulheres que não teriam condições de frequentar um consultório. Preconceitos só são quebrados com conhecimento”, afirma Ana, que completa “Ainda hoje, temos muitas seguidoras que visualizam nosso conteúdo, mas não seguem o perfil por vergonha ou receio de que vejam o nome @Vaginasemneura em seus perfis”.

    Plataforma de e-commerce impulsiona negócio

    Em 2019, o sucesso da página levou Ana a se unir com a especialista em marketing digital Nalu Dorscheid. Nalu, que já tinha experiência com comércio online, enxergou o potencial de monetização das iniciativas de Ana, que acumulava.. “O programa revelou que nossas alunas também buscavam recomendações de produtos complementares. Então lançamos nosso primeiro produto, o VagiFit. Não imaginamos que íamos ter tanta procura ao lançar, tivemos que nos organizar para a demanda”, relembra.

    Com o crescimento das vendas, as empreendedoras precisaram buscar tecnologia para suportar o aumento do tráfego no site. Foi então que adotaram a plataforma de e-commerce Tray, pertencente à LWSA, que permite criar lojas online integradas a canais digitais, além de facilitar ações de marketing e vendas, criando assim a VagiShop, loja virtual dedicada exclusivamente à saúde íntima e ao prazer feminino, se diferenciando do negócio tradicional das sex shops. 

    “Com o crescimento do comércio digital, quem empreende online precisa contar com soluções que ofereçam sites seguros e bem estruturados, incluindo serviços de logística, pagamentos e marketing”, explica Thiago Mazetto, diretor da Tray.

    A parceria com a Tray permitiu que as empreendedoras revissem uma estratégia de vendas em outro canal a tempo de obter um recorde de faturamento na Black Friday 2023. “Vimos que a estratégia anterior não performou bem, as vendas estavam muito baixas na análise mensal. Criamos a loja com a Tray e, às vésperas da Black Friday, e com a loja online batemos nosso recorde de faturamento naquele ano”, destaca Nalu.

    Hoje o portfólio de produtos que hoje inclui: higiene íntima, cosméticos, pompoarismo e vibradores. Entre os itens mais procurados estão sabonetes, hidratantes e lubrificantes íntimos, além de outros acessórios.

    Enfrentando tabus

    Desde o início, o propósito da VagiShop era unir educação e prestação de serviços para o autocuidado feminino. No entanto, em um mercado ainda permeado por preconceitos e desafios próprios, Nalu destaca os obstáculos para a escalabilidade do negócio. 

    Entre as barreiras estão as restrições das plataformas, que frequentemente classificam o conteúdo como inadequado. “Em 2023, o perfil no Instagram chegou a ser desativado sob alegação de violação das diretrizes da plataforma. Tivemos o mesmo problema, em 2024, com o YouTube. Foi necessário recorrer judicialmente para reaver nossas contas”, conta a especialista em marketing.

    O tabu se estende às relações de parcerias, com a recusa de algumas influenciadoras a colaborações com a marca, por receio e vergonha de se expor a um assunto tão sensível. As consumidoras também buscam discrição ao adquirir os produtos. “Utilizamos embalagens discretas e, no extrato do cartão, o nome da loja é uma sigla. O sigilo é essencial, as clientes se sentem intimidadas, tanto que a maior parte dos chamados de atendimentos são para saber o quão discreto é o nosso envio.” explica Nalu.

    Apesar dos desafios, as empreendedoras seguem trilhando um caminho de sucesso. Os próximos planos incluem uma linha própria de produtos para cuidados íntimos e um aplicativo, por assinatura, que contará com diversos especialistas em conteúdos saúde, educação sexual e bem-estar feminino.

  • “Quebrando Tabus”: empreendedoras fazem sucesso com e-commerce de autocuidado íntimo exclusivo para mulheres

    “Quebrando Tabus”: empreendedoras fazem sucesso com e-commerce de autocuidado íntimo exclusivo para mulheres

    Desafios no mercado de trabalho, maternidade e a luta pelo direito de decidir sobre o próprio corpo: o que define a mulher de hoje? Seja qual for a resposta, uma coisa é certa – é preciso quebrar tabus. Rompendo paradigmas e desconstruindo preconceitos, uma fisioterapeuta pélvica e uma especialista em marketing, ambas de Porto Alegre (RS), uniram educação sexual e e-commerce para vender produtos eróticos e de autocuidado íntimo exclusivo para mulheres com a loja virtual VagiShop.

    A história do negócio começou com o interesse de Ana Gehring, uma das fundadoras, pela sexualidade feminina. Formada em Fisioterapia Pélvica pela PUCRS, especializou-se na área e passou a atender mulheres em consultório, ensinando técnicas como o pompoarismo – um tipo de ginástica pélvica que fortalece a musculatura vaginal, proporcionando benefícios como aumento do prazer sexual e auxílio no tratamento e prevenção  da incontinência urinária. Ao perceber as dúvidas recorrentes de suas pacientes, Ana decidiu criar um perfil no Instagram para educar e informar sobre a saúde íntima feminina de forma leve e coloquial. Assim, em 2016, nasceu a página @Vaginasemneura, que hoje soma 870 mil seguidores.

    “Sempre me interessei pela sexualidade feminina, principalmente por ser um tema cercado de tabus. Na faculdade, já sabia que esse era o caminho que queria seguir. Com a página, pude desmistificar o tema e levar conhecimento a muitas mulheres que não teriam condições de frequentar um consultório. Preconceitos só são quebrados com conhecimento”, afirma Ana, que completa “Ainda hoje, temos muitas seguidoras que visualizam nosso conteúdo, mas não seguem o perfil por vergonha ou receio de que vejam o nome @Vaginasemneura em seus perfis”.

    Plataforma de e-commerce impulsiona negócio

    Em 2019, o sucesso da página levou Ana a se unir com a especialista em marketing digital Nalu Dorscheid. Nalu, que já tinha experiência com comércio online, enxergou o potencial de monetização das iniciativas de Ana, que acumulava.. “O programa revelou que nossas alunas também buscavam recomendações de produtos complementares. Então lançamos nosso primeiro produto, o VagiFit. Não imaginamos que íamos ter tanta procura ao lançar, tivemos que nos organizar para a demanda”, relembra.

    Com o crescimento das vendas, as empreendedoras precisaram buscar tecnologia para suportar o aumento do tráfego no site. Foi então que adotaram a plataforma de e-commerce Tray, pertencente à LWSA, que permite criar lojas online integradas a canais digitais, além de facilitar ações de marketing e vendas, criando assim a VagiShop, loja virtual dedicada exclusivamente à saúde íntima e ao prazer feminino, se diferenciando do negócio tradicional das sex shops. 

    “Com o crescimento do comércio digital, quem empreende online precisa contar com soluções que ofereçam sites seguros e bem estruturados, incluindo serviços de logística, pagamentos e marketing”, explica Thiago Mazetto, diretor da Tray.

    A parceria com a Tray permitiu que as empreendedoras revissem uma estratégia de vendas em outro canal a tempo de obter um recorde de faturamento na Black Friday 2023. “Vimos que a estratégia anterior não performou bem, as vendas estavam muito baixas na análise mensal. Criamos a loja com a Tray e, às vésperas da Black Friday, e com a loja online batemos nosso recorde de faturamento naquele ano”, destaca Nalu.

    Hoje o portfólio de produtos que hoje inclui: higiene íntima, cosméticos, pompoarismo e vibradores. Entre os itens mais procurados estão sabonetes, hidratantes e lubrificantes íntimos, além de outros acessórios.

    Enfrentando tabus

    Desde o início, o propósito da VagiShop era unir educação e prestação de serviços para o autocuidado feminino. No entanto, em um mercado ainda permeado por preconceitos e desafios próprios, Nalu destaca os obstáculos para a escalabilidade do negócio. 

    Entre as barreiras estão as restrições das plataformas, que frequentemente classificam o conteúdo como inadequado. “Em 2023, o perfil no Instagram chegou a ser desativado sob alegação de violação das diretrizes da plataforma. Tivemos o mesmo problema, em 2024, com o YouTube. Foi necessário recorrer judicialmente para reaver nossas contas”, conta a especialista em marketing.

    O tabu se estende às relações de parcerias, com a recusa de algumas influenciadoras a colaborações com a marca, por receio e vergonha de se expor a um assunto tão sensível. As consumidoras também buscam discrição ao adquirir os produtos. “Utilizamos embalagens discretas e, no extrato do cartão, o nome da loja é uma sigla. O sigilo é essencial, as clientes se sentem intimidadas, tanto que a maior parte dos chamados de atendimentos são para saber o quão discreto é o nosso envio.” explica Nalu.

    Apesar dos desafios, as empreendedoras seguem trilhando um caminho de sucesso. Os próximos planos incluem uma linha própria de produtos para cuidados íntimos e um aplicativo, por assinatura, que contará com diversos especialistas em conteúdos saúde, educação sexual e bem-estar feminino.

  • Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo online em ritmo acelerado. Segundo a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024. Esse avanço reflete a adoção de tecnologias que tornam a jornada de compra mais personalizada, otimizam a gestão dos negócios e automatizam processos essenciais.

    Para pequenos e médios lojistas, compreender o impacto da IA e sua aplicação prática pode ser um diferencial competitivo. Lucas Bacic, Chief Product Officer (CPO) da Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o e-commerce, destaca que a IA já não é uma tecnologia restrita a grandes empresas. “A adoção da IA deixou de ser uma tendência e se tornou parte do cotidiano do e-commerce, ajudando lojistas a tomarem decisões mais estratégicas e melhorarem a experiência dos clientes”, afirma.

    Por que a IA já é indispensável para o e-commerce?

    A inteligência artificial oferece diversas aplicações que podem tornar as operações de e-commerce mais eficientes. Entre os principais benefícios, estão:

    • Recomendações personalizadas – Sugestão de produtos com base no comportamento de compra do cliente, aumentando as chances de conversão;
    • Atendimento automatizado – Chatbots e assistentes virtuais agilizam respostas e reduzem o tempo de espera;
    • Gestão de estoques – Previsão de demanda para evitar rupturas ou excesso de produtos;
    • Automação de campanhas – E-mails e notificações personalizadas para engajar clientes;
    • Recuperação de carrinhos abandonados – Envio de lembretes estratégicos para incentivar a finalização da compra;
    • Otimização da venda multicanal – IA auxilia na criação de descrições de produtos e na integração com marketplaces.

    “A IA permite que os lojistas personalizem a experiência do cliente e automatizem processos, o que se reflete diretamente em melhores resultados”, comenta Bacic.

    Como implementar IA no seu e-commerce?

    Lojistas que desejam incorporar inteligência artificial às suas operações podem começar com estratégias acessíveis:

    • Escolha de ferramentas adequadas: soluções como chatbots, sistemas de recomendação de produtos e automação de campanhas facilitam a rotina do e-commerce;
    • Personalização da experiência de compra: análise do comportamento do cliente para sugerir ofertas mais relevantes;
    • Uso de dados para tomada de decisões: IA processa grandes volumes de informações e oferece insights estratégicos para precificação e ações de marketing;
    • Adoção de plataformas com IA integrada: ferramentas que já oferecem automação reduzem a necessidade de conhecimento técnico avançado.

    “Na Loja Integrada, combinamos dados estruturados do mercado com automação para aproveitar ao máximo cada oportunidade de venda. Isso permite que o lojista compreenda o comportamento dos clientes e transforme cada interação em uma chance real de conversão. Além disso, oferecemos diferenciais como estratégias de promoções nativas na plataforma, como combos de produtos, promoções por marca ou categoria, segmentação por CEP e desconto progressivo”, diz Lucas Bacic. 

    Personalização e impacto nas vendas

    Um dos grandes diferenciais da IA no e-commerce é a capacidade de personalizar a experiência do consumidor.  No entanto, segundo o estudo State of the AI Connected Customer, da Salesforce, embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos — um aumento de 39% em relação a 2023 —, apenas 49% acreditam que seus dados são utilizados de forma adequada. Esse cenário levanta um alerta sobre a necessidade de equilibrar personalização e privacidade.

    “Os dados coletados precisam ter um propósito bem definido, trazendo benefícios tanto para o lojista quanto para o consumidor. Manter transparência sobre o uso da IA, por exemplo, é essencial para construir uma relação de confiança”, destaca o especialista.

    O CPO da Loja Integrada lista os aplicativos mais comuns:

    • Recomendações baseadas no comportamento do cliente: sugestões de produtos alinhadas ao histórico de navegação e compras;
    • Ofertas personalizadas: descontos progressivos e promoções dinâmicas para incentivar compras recorrentes;
    • Lembretes de carrinho abandonado: notificações que ajudam a recuperar vendas perdidas;
    • Automação de campanhas de engajamento: e-mails e mensagens personalizadas para fortalecer o relacionamento com os clientes.

    O futuro do e-commerce é movido por IA

    A inteligência artificial já influencia a maioria das vendas no varejo digital e continuará evoluindo rapidamente. Para lojistas, adaptar-se a essa transformação significa garantir processos mais eficientes, personalização na experiência de compra e maior competitividade no mercado. “O setor do e-commerce ainda está em fase de adaptação para a Era da IA. Esse é o momento para que mesmo pequenos e médios negócios tentem, errem e aprendam até se beneficiarem da melhor performance mesmo com infraestrutura mais enxuta”, finaliza o CPO.

  • Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    Em 2025, mais da metade das vendas já são impactadas por IA

    A inteligência artificial (IA) está transformando o varejo online em ritmo acelerado. Segundo a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024. Esse avanço reflete a adoção de tecnologias que tornam a jornada de compra mais personalizada, otimizam a gestão dos negócios e automatizam processos essenciais.

    Para pequenos e médios lojistas, compreender o impacto da IA e sua aplicação prática pode ser um diferencial competitivo. Lucas Bacic, Chief Product Officer (CPO) da Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o e-commerce, destaca que a IA já não é uma tecnologia restrita a grandes empresas. “A adoção da IA deixou de ser uma tendência e se tornou parte do cotidiano do e-commerce, ajudando lojistas a tomarem decisões mais estratégicas e melhorarem a experiência dos clientes”, afirma.

    Por que a IA já é indispensável para o e-commerce?

    A inteligência artificial oferece diversas aplicações que podem tornar as operações de e-commerce mais eficientes. Entre os principais benefícios, estão:

    • Recomendações personalizadas – Sugestão de produtos com base no comportamento de compra do cliente, aumentando as chances de conversão;
    • Atendimento automatizado – Chatbots e assistentes virtuais agilizam respostas e reduzem o tempo de espera;
    • Gestão de estoques – Previsão de demanda para evitar rupturas ou excesso de produtos;
    • Automação de campanhas – E-mails e notificações personalizadas para engajar clientes;
    • Recuperação de carrinhos abandonados – Envio de lembretes estratégicos para incentivar a finalização da compra;
    • Otimização da venda multicanal – IA auxilia na criação de descrições de produtos e na integração com marketplaces.

    “A IA permite que os lojistas personalizem a experiência do cliente e automatizem processos, o que se reflete diretamente em melhores resultados”, comenta Bacic.

    Como implementar IA no seu e-commerce?

    Lojistas que desejam incorporar inteligência artificial às suas operações podem começar com estratégias acessíveis:

    • Escolha de ferramentas adequadas: soluções como chatbots, sistemas de recomendação de produtos e automação de campanhas facilitam a rotina do e-commerce;
    • Personalização da experiência de compra: análise do comportamento do cliente para sugerir ofertas mais relevantes;
    • Uso de dados para tomada de decisões: IA processa grandes volumes de informações e oferece insights estratégicos para precificação e ações de marketing;
    • Adoção de plataformas com IA integrada: ferramentas que já oferecem automação reduzem a necessidade de conhecimento técnico avançado.

    “Na Loja Integrada, combinamos dados estruturados do mercado com automação para aproveitar ao máximo cada oportunidade de venda. Isso permite que o lojista compreenda o comportamento dos clientes e transforme cada interação em uma chance real de conversão. Além disso, oferecemos diferenciais como estratégias de promoções nativas na plataforma, como combos de produtos, promoções por marca ou categoria, segmentação por CEP e desconto progressivo”, diz Lucas Bacic. 

    Personalização e impacto nas vendas

    Um dos grandes diferenciais da IA no e-commerce é a capacidade de personalizar a experiência do consumidor.  No entanto, segundo o estudo State of the AI Connected Customer, da Salesforce, embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos — um aumento de 39% em relação a 2023 —, apenas 49% acreditam que seus dados são utilizados de forma adequada. Esse cenário levanta um alerta sobre a necessidade de equilibrar personalização e privacidade.

    “Os dados coletados precisam ter um propósito bem definido, trazendo benefícios tanto para o lojista quanto para o consumidor. Manter transparência sobre o uso da IA, por exemplo, é essencial para construir uma relação de confiança”, destaca o especialista.

    O CPO da Loja Integrada lista os aplicativos mais comuns:

    • Recomendações baseadas no comportamento do cliente: sugestões de produtos alinhadas ao histórico de navegação e compras;
    • Ofertas personalizadas: descontos progressivos e promoções dinâmicas para incentivar compras recorrentes;
    • Lembretes de carrinho abandonado: notificações que ajudam a recuperar vendas perdidas;
    • Automação de campanhas de engajamento: e-mails e mensagens personalizadas para fortalecer o relacionamento com os clientes.

    O futuro do e-commerce é movido por IA

    A inteligência artificial já influencia a maioria das vendas no varejo digital e continuará evoluindo rapidamente. Para lojistas, adaptar-se a essa transformação significa garantir processos mais eficientes, personalização na experiência de compra e maior competitividade no mercado. “O setor do e-commerce ainda está em fase de adaptação para a Era da IA. Esse é o momento para que mesmo pequenos e médios negócios tentem, errem e aprendam até se beneficiarem da melhor performance mesmo com infraestrutura mais enxuta”, finaliza o CPO.

  • Plataforma que fatura R$ 2 milhões sem investidores se destaca no marketing digital

    Plataforma que fatura R$ 2 milhões sem investidores se destaca no marketing digital

    A Filtrify, plataforma especializada em ferramentas para afiliados, alcançou um faturamento de R$ 2 milhões sem nenhum investimento externo, um modelo conhecido como bootstrapping. O crescimento acelerado reflete a demanda crescente por novas formas de ganhar dinheiro na internet. Segundo uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data, 48% dos brasileiros buscam uma renda extra para lidar com as despesas mensais, o que impulsiona o mercado de afiliados e soluções voltadas para esse público. 

    Com 14 mil clientes ativos, a Filtrify se tornou uma peça-chave para profissionais que vendem infoprodutos e produtos físicos na internet. Seu crescimento foi impulsionado pela recomendação de afiliados profissionais, que faturam milhões por ano e enxergaram nas soluções da empresa um grande diferencial competitivo. Essa abordagem, que é adotada por uma pequena parcela de startups, está se tornando cada vez mais comum no universo das empresas de tecnologia, refletindo um movimento global em direção ao crescimento com responsabilidade financeira. “Nosso crescimento aconteceu de forma orgânica. Quando os grandes afiliados testaram nossas ferramentas e perceberam seu potencial, começaram a indicá-las para suas audiências, que somam cerca de 3 milhões de pessoas”, explica Paulo Silva, CEO da Filtrify.

    Por trás desse crescimento está a trajetória de Paulo Silva, profissional com mais de 20 anos de experiência no setor de tecnologia. Antes de fundar a empresa, ele já havia atuado na criação de startups nas áreas de games e fintechs, além de ter trabalhado em grandes companhias como B3, Natura e JBS. Também foi CTO do Willbank, experiência que reforçou sua visão estratégica sobre tecnologia e crescimento sustentável.

    A estratégia que impulsionou a Filtrify foi a capacidade de negociação com influenciadores do marketing digital. A partir do momento em que um dos grandes nomes do setor adotou e divulgou a ferramenta, outros influenciadores passaram a promovê-la, gerando um efeito de tração contínuo. Essa abordagem orgânica permitiu que a empresa expandisse sua base de usuários sem precisar recorrer a investimentos externos.

    O que diferencia a empresa no mercado é a oferta de uma suíte completa de soluções para afiliados. Atualmente, quem deseja atuar nesse segmento precisa contratar diversas ferramentas separadas para cada etapa do processo de vendas, o que pode ser caro e complexo. A Filtrify resolve esse problema ao oferecer um conjunto integrado de soluções, facilitando desde a captação de leads até a conversão final. “Nosso objetivo sempre foi simplificar a jornada do afiliado, dando a ele todas as ferramentas necessárias para fazer sua primeira venda e escalar o faturamento com mais facilidade”, destaca Silva.

    Com um mercado aquecido e uma base crescente de clientes, a Filtrify se consolida como a principal escolha para afiliados que desejam transformar a busca por renda extra em um negócio rentável. A combinação de tecnologia, estratégia e uma comunidade engajada segue impulsionando a expansão da empresa e fortalecendo sua posição no setor.

    Para o futuro, a startup não descarta futuras captações, mas já considera vôos mais altos dada a consolidação do MVP (sigla em inglês para mínimo produto viável) e início da tração.

  • Plataforma que fatura R$ 2 milhões sem investidores se destaca no marketing digital

    Plataforma que fatura R$ 2 milhões sem investidores se destaca no marketing digital

    A Filtrify, plataforma especializada em ferramentas para afiliados, alcançou um faturamento de R$ 2 milhões sem nenhum investimento externo, um modelo conhecido como bootstrapping. O crescimento acelerado reflete a demanda crescente por novas formas de ganhar dinheiro na internet. Segundo uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data, 48% dos brasileiros buscam uma renda extra para lidar com as despesas mensais, o que impulsiona o mercado de afiliados e soluções voltadas para esse público. 

    Com 14 mil clientes ativos, a Filtrify se tornou uma peça-chave para profissionais que vendem infoprodutos e produtos físicos na internet. Seu crescimento foi impulsionado pela recomendação de afiliados profissionais, que faturam milhões por ano e enxergaram nas soluções da empresa um grande diferencial competitivo. Essa abordagem, que é adotada por uma pequena parcela de startups, está se tornando cada vez mais comum no universo das empresas de tecnologia, refletindo um movimento global em direção ao crescimento com responsabilidade financeira. “Nosso crescimento aconteceu de forma orgânica. Quando os grandes afiliados testaram nossas ferramentas e perceberam seu potencial, começaram a indicá-las para suas audiências, que somam cerca de 3 milhões de pessoas”, explica Paulo Silva, CEO da Filtrify.

    Por trás desse crescimento está a trajetória de Paulo Silva, profissional com mais de 20 anos de experiência no setor de tecnologia. Antes de fundar a empresa, ele já havia atuado na criação de startups nas áreas de games e fintechs, além de ter trabalhado em grandes companhias como B3, Natura e JBS. Também foi CTO do Willbank, experiência que reforçou sua visão estratégica sobre tecnologia e crescimento sustentável.

    A estratégia que impulsionou a Filtrify foi a capacidade de negociação com influenciadores do marketing digital. A partir do momento em que um dos grandes nomes do setor adotou e divulgou a ferramenta, outros influenciadores passaram a promovê-la, gerando um efeito de tração contínuo. Essa abordagem orgânica permitiu que a empresa expandisse sua base de usuários sem precisar recorrer a investimentos externos.

    O que diferencia a empresa no mercado é a oferta de uma suíte completa de soluções para afiliados. Atualmente, quem deseja atuar nesse segmento precisa contratar diversas ferramentas separadas para cada etapa do processo de vendas, o que pode ser caro e complexo. A Filtrify resolve esse problema ao oferecer um conjunto integrado de soluções, facilitando desde a captação de leads até a conversão final. “Nosso objetivo sempre foi simplificar a jornada do afiliado, dando a ele todas as ferramentas necessárias para fazer sua primeira venda e escalar o faturamento com mais facilidade”, destaca Silva.

    Com um mercado aquecido e uma base crescente de clientes, a Filtrify se consolida como a principal escolha para afiliados que desejam transformar a busca por renda extra em um negócio rentável. A combinação de tecnologia, estratégia e uma comunidade engajada segue impulsionando a expansão da empresa e fortalecendo sua posição no setor.

    Para o futuro, a startup não descarta futuras captações, mas já considera vôos mais altos dada a consolidação do MVP (sigla em inglês para mínimo produto viável) e início da tração.

  • 43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela Youpix, em parceria com a Nielsen, reforçou a importância dos influenciadores no atual cenário do mercado de marketing de influência. Segundo o levantamento, 43% dos consumidores se lembram mais dos criadores de conteúdo do que da própria marca em parcerias, sejam elas pagas ou orgânicas.

    O estudo ainda destaca como a influência dos creators impacta na hora de escolher um produto e realizar uma compra. 52% dos consumidores se sentem seguros em utilizar marcas usadas por influenciadores. Além disso, a pesquisa “O Efeito da Influência no Consumo” mostra que 54% dos usuários adoram saber os produtos e marcas que os influencers usam. 

    De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, a confiança dos consumidores nos influenciadores vem da proximidade e autenticidade que esses creators constroem ao longo do tempo.

    “Diferente das marcas, que muitas vezes falam de forma institucional, os influenciadores se comunicam como amigos, compartilhando experiências reais e construindo conexões genuínas com seus seguidores. Os consumidores enxergam os influenciadores como pessoas comuns que testam, aprovam e recomendam produtos de forma transparente. Essa relação gera identificação e credibilidade, tornando a recomendação do creator mais impactante do que a publicidade tradicional”, explica.

    O profissional diz também que o marketing de influência não se baseia apenas na exposição de produtos, mas na construção de narrativas envolventes:  “Quando um influenciador integra uma marca ao seu dia a dia de maneira natural e coerente com seu estilo de vida, os seguidores assimilam essa recomendação como algo confiável e relevante para eles”.

    Mas, afinal, como as marcas podem se certificar de que o influenciador é confiável o suficiente para divulgar seu produto? Na opinião de Fabio, a escolha do influencer certo vai muito além de número de seguidores. Para ele, as marcas precisam analisar o engajamento real do creator, a coerência do seu conteúdo com os valores da empresa e, principalmente, a autenticidade da sua relação com o público: “Um influenciador confiável é aquele que construiu uma audiência fiel baseada na transparência e na consistência de suas recomendações”.

    Dados como o histórico de parcerias do influenciador e ferramentas de análise de dados são consideradas essenciais nesse processo de filtragem para escolher o criador de conteúdo ideal: “Na nossa agência, por exemplo, desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta que analisa métricas de autenticidade, engajamento e segurança de brand safety. Com ela, as marcas conseguem identificar se um creator tem seguidores reais, se o público interage de forma genuína e se há algum risco de reputação associado à sua imagem. Esse tipo de análise garante que as campanhas sejam feitas com influenciadores que realmente têm impacto e credibilidade junto à audiência”.

    METODOLOGIA

    O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.

  • 43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela Youpix, em parceria com a Nielsen, reforçou a importância dos influenciadores no atual cenário do mercado de marketing de influência. Segundo o levantamento, 43% dos consumidores se lembram mais dos criadores de conteúdo do que da própria marca em parcerias, sejam elas pagas ou orgânicas.

    O estudo ainda destaca como a influência dos creators impacta na hora de escolher um produto e realizar uma compra. 52% dos consumidores se sentem seguros em utilizar marcas usadas por influenciadores. Além disso, a pesquisa “O Efeito da Influência no Consumo” mostra que 54% dos usuários adoram saber os produtos e marcas que os influencers usam. 

    De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, a confiança dos consumidores nos influenciadores vem da proximidade e autenticidade que esses creators constroem ao longo do tempo.

    “Diferente das marcas, que muitas vezes falam de forma institucional, os influenciadores se comunicam como amigos, compartilhando experiências reais e construindo conexões genuínas com seus seguidores. Os consumidores enxergam os influenciadores como pessoas comuns que testam, aprovam e recomendam produtos de forma transparente. Essa relação gera identificação e credibilidade, tornando a recomendação do creator mais impactante do que a publicidade tradicional”, explica.

    O profissional diz também que o marketing de influência não se baseia apenas na exposição de produtos, mas na construção de narrativas envolventes:  “Quando um influenciador integra uma marca ao seu dia a dia de maneira natural e coerente com seu estilo de vida, os seguidores assimilam essa recomendação como algo confiável e relevante para eles”.

    Mas, afinal, como as marcas podem se certificar de que o influenciador é confiável o suficiente para divulgar seu produto? Na opinião de Fabio, a escolha do influencer certo vai muito além de número de seguidores. Para ele, as marcas precisam analisar o engajamento real do creator, a coerência do seu conteúdo com os valores da empresa e, principalmente, a autenticidade da sua relação com o público: “Um influenciador confiável é aquele que construiu uma audiência fiel baseada na transparência e na consistência de suas recomendações”.

    Dados como o histórico de parcerias do influenciador e ferramentas de análise de dados são consideradas essenciais nesse processo de filtragem para escolher o criador de conteúdo ideal: “Na nossa agência, por exemplo, desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta que analisa métricas de autenticidade, engajamento e segurança de brand safety. Com ela, as marcas conseguem identificar se um creator tem seguidores reais, se o público interage de forma genuína e se há algum risco de reputação associado à sua imagem. Esse tipo de análise garante que as campanhas sejam feitas com influenciadores que realmente têm impacto e credibilidade junto à audiência”.

    METODOLOGIA

    O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.

  • Nova profissão no radar: Gestor de Inteligência Artificial chega com força ao Brasil

    Nova profissão no radar: Gestor de Inteligência Artificial chega com força ao Brasil

    Se você ainda não conhece o cargo de Gestor de Inteligência Artificial, é hora de se familiarizar, pois ele chegou ao mercado brasileiro para ficar e está ganhando cada vez mais destaque nas empresas que buscam não apenas acompanhar, mas se antecipar à revolução digital. O principal desafio desse profissional? Conectar a IA ao negócio, aplicando tecnologias que parecem futurísticas, mas que já são uma realidade.

    Quando bem aplicada, a IA pode transformar a forma como as empresas interagem com seus clientes e gerem seus processos internos; e com a ajuda de um gestor de IA, a implementação eficaz e o uso estratégico dessa tecnologia está garantida.

    Segundo pesquisa realizada pela McKinsey, atualmente, 72% das empresas ao redor do mundo adotam tecnologias de Inteligência Artificial (IA), um aumento em relação aos 55% registrados no ano anterior. Além disso, 65% das organizações aumentaram seus orçamentos destinados à IA, refletindo a importância dessa tecnologia no ambiente corporativo.

    Para Mateus Miranda, CIO do Grupo IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista, com o avanço da inovação em todo o mundo nos últimos anos, o Gestor de Inteligência Artificial se torna a peça-chave para as empresas nessa nova realidade. “Ele é o responsável por transformar as ferramentas de IA em soluções práticas, conectando tecnologia com o cliente de maneira que gerem resultados reais. E, claro, esse profissional também vai estar sempre de olho no que está acontecendo no mercado global para garantir que a empresa não fique para trás, destaca.

    Segundo ele, um Gestor de Inteligência Artificial domina ferramentas de IA e outras tecnologias como Machine Learning, IoT (Internet das Coisas), chatbots e assistentes virtuais, além de ter conhecimento de processamento de linguagem natural (NLP), visão computacional, automação de processos robóticos (RPA), ou seja, muitas soluções capazes de dar aquela mãozinha para profissionais de setores como o financeiro, de RH e atendimento ao cliente, o quais geralmente possuem muitas tarefas repetitivas. 

    “Mais do que gerenciar a tecnologia em si, ele atua como um facilitador, garantindo que as soluções de IA se integrem de maneira eficiente nas operações da empresa, mas sem perder o foco no valor humano. Ele será o responsável por coordenar a aplicação da IA em áreas-chave, como atendimento ao cliente, marketing e vendas, mas sempre com um olhar atento para não substituir a empatia, a visão estratégica e a capacidade de adaptação humana”, diz.

    Ele ainda destaca que “sua função será otimizar a relação entre tecnologia e pessoas, com a IA apoiando as operações, mas deixando as decisões mais críticas, que envolvem o contexto humano e as nuances do mercado, nas mãos dos gestores”.

    Origem

    Essa profissão teve origem nos EUA, impulsionada pelo crescimento acelerado da IA em grandes corporações de tecnologia, como Google, Microsoft e Amazon. A demanda por profissionais especializados surgiu à medida que essas empresas perceberam a necessidade de integrar inteligência artificial às estratégias de negócios, criando soluções mais eficientes e personalizadas. Hoje, estima-se que o mercado global de IA alcance um valor de $1,8 trilhão até 2030, com um crescimento anual médio de 37,3%, segundo dados da Bain & Company e Goldman Sachs

    Um relatório do Fórum Econômico Mundial indica que, até 2025, o mercado de trabalho global precisará de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA. 

    “O aumento na automação, a necessidade de análise de dados em larga escala e a busca por eficiência operacional estimula essa demanda, e aqueles que investem em habilidades em Machine Learning e Ciência de Dados encontram um cenário promissor”, sublinha.

    No Brasil, a demanda por profissionais de IA deve crescer 150% este ano, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), impulsionada pela crescente adoção de IA nas empresas, a necessidade de desenvolver novas tecnologias e aplicações de IA e pelo aumento da complexidade dos sistemas de IA. 

    Profissionais brasileiros na vanguarda

    Apesar dos desafios, o Brasil se destaca na América Latina no campo da Inteligência Artificial: é o maior consumidor da tecnologia, de acordo com uma pesquisa da IDC, e ocupa a 12ª posição no ranking global de desenvolvimento de IA, conforme o relatório do Fórum Econômico Mundial. 

    Esses números mostram a importância da IA no mercado brasileiro e a necessidade de profissionais capacitados para atender às demandas desse setor em expansão.

    Outro estudo, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), revelou que, de janeiro a novembro de 2023, 12.156 estudantes buscaram cursos relacionados à IA, representando um aumento de 246% em relação ao período anterior. O SENAI destaca que o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais até 2025, com mais de 470 mil vagas no setor de tecnologia da informação, impulsionadas pela ascensão da IA.

    E se a demanda está em alta, a remuneração também segue essa tendência. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, profissionais com habilidades em Inteligência Artificial podem receber ofertas de salários até 40% mais altos do que aqueles que não dominam a tecnologia.

    De observador a implementador de novas tendências em IA

    Nos últimos anos, a inteligência artificial tem revolucionado diversos setores ao redor do mundo, transformando a forma como empresas operam e se relacionam com seus clientes. Os Estados Unidos são, sem dúvida, os maiores propulsores dessa revolução. Contudo, as soluções de IA que surgem por lá ganham força aqui rapidamente, impulsionado por líderes visionários que sabem identificar e adaptar essas inovações ao contexto nacional. Um exemplo marcante dessa tendência é a atuação de Luiza Trajano, empresária renomada e presidente do Magazine Luiza, que tem se destacado na implementação de novas tecnologias no varejo brasileiro.

    “Embora muitos a considerem uma líder “à frente do seu tempo”, o segredo de seu sucesso é justamente o fato de trazer tendências que já estão em prática em outros mercados, como o americano, e executá-las com maestria no Brasil. “Luiza não só se inspira no que está acontecendo no exterior, mas também implementa essas inovações de maneira eficaz e adaptada à realidade brasileira, criando um modelo de sucesso”, destaca Miranda. 

    Essa iniciativa, tão importante para que os negócios se destaquem em um mundo cada vez mais inovador, torna essencial o trabalho do Gestor de Inteligência Artificial. “Esse profissional vai apoiar a empresa com soluções inovadoras, estando sempre atento às tendências do mercado”, diz.

    Contudo, o Gestor de IA vai estar mais do que somente alinhado às últimas novidades. Por estar ligado aos números gerados pela empresa de forma inteligente, ele possui a capacidade única de transformar dados em ações estratégicas com precisão. “A função do gestor de IA, nesse cenário, é exatamente essa: transformar dados em insights que guiam estratégias e decisões, aproximando cada vez mais a empresa das necessidades do cliente, de forma ágil e eficiente.”