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  • Regulamentação da Inteligência Artificial: desafios e soluções na Nova Era Digital

    Regulamentação da Inteligência Artificial: desafios e soluções na Nova Era Digital

    Com a evolução acelerada da Inteligência Artificial, a regulamentação do uso da IA tornou-se um tema central e urgente no Brasil. A nova tecnologia traz um potencial imenso para inovar e transformar diversos setores, mas também levantam questões críticas sobre ética, transparência e governança. No contexto brasileiro, onde a transformação digital avança em ritmo acelerado, encontrar o equilíbrio entre inovação e regulamentação adequada é fundamental para garantir um desenvolvimento sustentável e responsável da IA.

    Em entrevista exclusiva, Samir Karam, COO da Performa_IT, oferece uma análise aprofundada sobre os desafios e soluções emergentes na regulamentação da IA, destacando a importância do equilíbrio entre inovação e ética no setor tecnológico.

    A regulamentação da IA no Brasil ainda está em fase de estruturação, o que traz tanto desafios quanto oportunidades. Por um lado, a regulamentação cria diretrizes mais claras para um uso responsável da tecnologia, garantindo princípios como transparência e ética. Por outro, há o risco de burocratização excessiva, que pode desacelerar a inovação. O equilíbrio entre regulação e liberdade para inovar é essencial para que o Brasil se mantenha competitivo no cenário global”, inicia Samir Karam, COO da Performa_IT – empresa full service provider de soluções tecnológicas, referência em transformação digital e inteligência artificial.

    Shadow AI e Deepfakes: Riscos e Soluções

    Um dos conceitos mais preocupantes discutidos por Samir Karam é o de “shadow AI”, que se refere ao uso de inteligência artificial dentro de uma organização sem o devido controle ou supervisão. Essa prática pode levar a vários problemas, como vazamento de dados, decisões enviesadas e riscos de segurança.

    Por exemplo, imagine uma equipe de marketing utilizando uma ferramenta de IA para analisar o comportamento dos consumidores sem a aprovação da área de TI ou compliance. Além de expor a empresa a riscos legais, o uso não regulamentado dessa tecnologia pode resultar na coleta e análise inadequada de dados sensíveis, violando a privacidade dos usuários.

    Outro cenário é o desenvolvimento de algoritmos de IA para decisões de contratação, que sem supervisão adequada podem reproduzir vieses inconscientes presentes nos dados de treinamento, resultando em decisões injustas e discriminatórias.

    Assim como no caso das deepfakes, onde vídeos ou áudios criados utilizam inteligência artificial para manipular imagens, sons e movimentos de uma pessoa, fazendo com que pareça dizer ou fazer algo que, na realidade, nunca aconteceu. Essa tecnologia pode ser usada de forma mal-intencionada para espalhar desinformação, fraudar identidades e causar danos à reputação de indivíduos.

    As soluções para o shadow AI e deepfakes caminham pela criação de políticas robustas de governança de IA, de acordo com Samir Karam, COO da Performa_IT:

    “Essas políticas incluem a implementação de auditorias frequentes, a fim de garantir que as práticas de IA estejam alinhadas com as diretrizes de ética e transparência da organização. Além disso, é essencial o uso de ferramentas que detectem atividades não autorizadas e monitorem continuamente os sistemas de IA para prevenir abusos e garantir a segurança dos dados.”

    Samir enfatiza que, sem essas medidas, o uso descontrolado de IA pode não apenas comprometer a confiança dos consumidores, mas também expor as organizações a severas repercussões legais e reputacionais.

    Fake News e desafios éticos na IA

    A disseminação de fake news geradas por IA é outra preocupação crescente. “O combate às fake news geradas por IA exige uma combinação de tecnologia e educação. Ferramentas de verificação automatizada, identificação de padrões sintéticos em imagens e textos, além da rotulagem de conteúdos gerados por IA, são passos importantes. Mas também precisamos investir na conscientização do público, ensinando a identificar fontes confiáveis e a questionar conteúdos duvidosos”, afirma Samir.

    Garantir a transparência e a ética no desenvolvimento de IA é um dos pilares defendidos por Samir. Ele destaca que “algumas das melhores práticas incluem a adoção de modelos explicáveis (XAI – Explainable AI), auditorias independentes, uso de dados diversificados para evitar vieses e a criação de comitês de ética em IA.”

    Uma das principais preocupações de segurança cibernética associadas à IA incluem ataques sofisticados, como o phishing – uma técnica de ataque em que os criminosos tentam enganar indivíduos para que revelem informações confidenciais, como senhas e dados bancários, se passando por entidades confiáveis em comunicações digitais. Esses ataques podem ser ainda mais sofisticados quando combinados com IA, criando e-mails e mensagens personalizadas que são difíceis de distinguir das reais. Para mitigar esses riscos, Samir sugere que “é fundamental investir em soluções de detecção baseadas em IA, implementar autenticação multifator e garantir que os modelos de IA sejam treinados para detectar e mitigar tentativas de manipulação.”

    Colaboração para Políticas eficazes de IA

    A colaboração entre empresas, governos e academia é vital para a formulação de políticas eficazes de IA. Samir ressalta que “a IA impacta diversos setores, então a regulamentação precisa ser construída de forma colaborativa. Empresas trazem a visão prática do uso da tecnologia, governos estabelecem diretrizes de segurança e privacidade, enquanto a academia contribui com pesquisas e metodologias para um desenvolvimento mais seguro e ético.”

    A natureza multifacetada da inteligência artificial significa que seus impactos e aplicações variam amplamente entre diferentes setores, desde a saúde até a educação, passando por finanças e segurança pública. Por essa razão, a criação de políticas eficazes requer uma abordagem integrada que considere todas essas variáveis.

    Empresas são fundamentais nesse processo, pois são elas que implementam e utilizam a IA em grande escala. Elas fornecem insights sobre as necessidades do mercado, os desafios práticos e as inovações tecnológicas mais recentes. A contribuição do setor privado ajuda a garantir que as políticas de IA sejam aplicáveis e relevantes no contexto real.

    Governos, por sua vez, têm a responsabilidade de estabelecer diretrizes que protejam os cidadãos e garantam a ética no uso da IA. Eles criam regulamentações que abordam questões de segurança, privacidade e direitos humanos. Além disso, os governos podem facilitar a colaboração entre diferentes partes interessadas e promover programas de financiamento para a pesquisa em IA.

    Academia é a terceira peça essencial nesse quebra-cabeça. As Universidades e Institutos de pesquisas fornecem uma base teórica sólida e desenvolvem novas metodologias para garantir que a IA seja desenvolvida de forma segura e ética. A pesquisa acadêmica também desempenha um papel crucial na identificação e mitigação de vieses nos algoritmos de IA, garantindo que as tecnologias sejam justas e equitativas.

    Essa colaboração tripartite permite que as políticas de IA sejam robustas e adaptáveis, abordando tanto os benefícios quanto os riscos associados ao uso da tecnologia. Um exemplo prático dessa colaboração pode ser visto em programas de parceria público-privada, onde empresas de tecnologia trabalham em conjunto com instituições acadêmicas e agências governamentais para desenvolver soluções de IA que respeitem as normas de segurança e privacidade.

    Samir destaca que, sem essa abordagem colaborativa, há um risco de criar regulamentações que sejam desconectadas da realidade prática ou que inibam a inovação. “É essencial encontrar um equilíbrio entre regulamentação e liberdade para inovar, de modo que possamos maximizar os benefícios da IA enquanto minimizamos os riscos,” conclui.

    Mitos da Inteligência Artificial

    No cenário atual, onde a inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em nosso dia a dia, muitos mitos e mal-entendidos surgem sobre o seu funcionamento e impacto.

    Para esclarecer, desmistificando esses pontos, e finalizar a entrevista, Samir Karam respondeu a diversas perguntas em um formato de pingue-pongue, abordando os mitos mais comuns e fornecendo insights valiosos sobre a realidade da IA.

    1. Quais são os mitos mais comuns sobre a inteligência artificial que você encontra e como você os esclarece?

    Um dos maiores mitos é que a IA é infalível e completamente imparcial. Na realidade, ela reflete os dados com os quais foi treinada, e se houver vieses nesses dados, a IA pode reproduzi-los. Outro mito comum é que IA significa automação completa, quando, na verdade, muitas aplicações são apenas assistentes para tomada de decisão.

    1. A IA realmente pode substituir todos os empregos humanos? Qual é a realidade sobre isso?

    A IA não vai substituir todos os empregos, mas vai transformar muitos deles. Novas funções surgirão, exigindo que profissionais desenvolvam novas habilidades. O cenário mais provável é uma colaboração entre humanos e IA, onde a tecnologia automatiza tarefas repetitivas e os humanos focam no que exige criatividade e julgamento crítico.

    1. É verdade que a IA pode se tornar consciente e dominar a humanidade, como vemos em filmes de ficção científica?

    Hoje, não existe nenhuma evidência científica de que IA possa se tornar consciente. Os modelos atuais são ferramentas estatísticas avançadas que processam dados para gerar respostas, mas sem qualquer forma de cognição ou intenção própria.

    1. Todas as inteligências artificiais são perigosas ou podem ser usadas para fins prejudiciais? O que devemos saber sobre isso?

    Como qualquer tecnologia, a IA pode ser usada para o bem ou para o mal. O perigo não está na IA em si, mas no uso que se faz dela. Por isso, a regulação e o uso responsável são tão importantes.

    1. Existe uma percepção de que a IA é infalível. Quais são as limitações reais da inteligência artificial?

    A IA pode cometer erros, principalmente quando treinada com dados limitados ou enviesados. Além disso, os modelos de IA podem ser facilmente enganados por ataques adversários, onde pequenas manipulações nos dados podem levar a resultados inesperados.

    1. A IA é apenas uma moda passageira ou é uma tecnologia que veio para ficar?

    IA veio para ficar. Seu impacto é comparável ao da eletricidade e da internet. No entanto, seu desenvolvimento está em constante evolução, e ainda veremos muitas mudanças nos próximos anos.

    1. Os sistemas de IA são realmente capazes de tomar decisões completamente imparciais? Como os preconceitos podem afetar os algoritmos?

    Nenhuma IA é completamente imparcial. Se os dados usados para treiná-la contêm viés, os resultados também serão enviesados. O ideal é que as empresas adotem práticas de mitigação de vieses e realizem auditorias constantes.

    1. Todas as aplicações de IA envolvem vigilância e coleta de dados pessoais? O que as pessoas deveriam saber sobre privacidade e IA?

    Nem toda IA envolve vigilância, mas a coleta de dados é uma realidade em muitas aplicações. O mais importante é que os usuários saibam quais dados estão sendo coletados e tenham controle sobre isso. A transparência e a conformidade com legislações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e o GDPR (General Data Protection Regulation – Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia) são fundamentais.

  • Regulamentação da Inteligência Artificial: desafios e soluções na Nova Era Digital

    Regulamentação da Inteligência Artificial: desafios e soluções na Nova Era Digital

    Com a evolução acelerada da Inteligência Artificial, a regulamentação do uso da IA tornou-se um tema central e urgente no Brasil. A nova tecnologia traz um potencial imenso para inovar e transformar diversos setores, mas também levantam questões críticas sobre ética, transparência e governança. No contexto brasileiro, onde a transformação digital avança em ritmo acelerado, encontrar o equilíbrio entre inovação e regulamentação adequada é fundamental para garantir um desenvolvimento sustentável e responsável da IA.

    Em entrevista exclusiva, Samir Karam, COO da Performa_IT, oferece uma análise aprofundada sobre os desafios e soluções emergentes na regulamentação da IA, destacando a importância do equilíbrio entre inovação e ética no setor tecnológico.

    A regulamentação da IA no Brasil ainda está em fase de estruturação, o que traz tanto desafios quanto oportunidades. Por um lado, a regulamentação cria diretrizes mais claras para um uso responsável da tecnologia, garantindo princípios como transparência e ética. Por outro, há o risco de burocratização excessiva, que pode desacelerar a inovação. O equilíbrio entre regulação e liberdade para inovar é essencial para que o Brasil se mantenha competitivo no cenário global”, inicia Samir Karam, COO da Performa_IT – empresa full service provider de soluções tecnológicas, referência em transformação digital e inteligência artificial.

    Shadow AI e Deepfakes: Riscos e Soluções

    Um dos conceitos mais preocupantes discutidos por Samir Karam é o de “shadow AI”, que se refere ao uso de inteligência artificial dentro de uma organização sem o devido controle ou supervisão. Essa prática pode levar a vários problemas, como vazamento de dados, decisões enviesadas e riscos de segurança.

    Por exemplo, imagine uma equipe de marketing utilizando uma ferramenta de IA para analisar o comportamento dos consumidores sem a aprovação da área de TI ou compliance. Além de expor a empresa a riscos legais, o uso não regulamentado dessa tecnologia pode resultar na coleta e análise inadequada de dados sensíveis, violando a privacidade dos usuários.

    Outro cenário é o desenvolvimento de algoritmos de IA para decisões de contratação, que sem supervisão adequada podem reproduzir vieses inconscientes presentes nos dados de treinamento, resultando em decisões injustas e discriminatórias.

    Assim como no caso das deepfakes, onde vídeos ou áudios criados utilizam inteligência artificial para manipular imagens, sons e movimentos de uma pessoa, fazendo com que pareça dizer ou fazer algo que, na realidade, nunca aconteceu. Essa tecnologia pode ser usada de forma mal-intencionada para espalhar desinformação, fraudar identidades e causar danos à reputação de indivíduos.

    As soluções para o shadow AI e deepfakes caminham pela criação de políticas robustas de governança de IA, de acordo com Samir Karam, COO da Performa_IT:

    “Essas políticas incluem a implementação de auditorias frequentes, a fim de garantir que as práticas de IA estejam alinhadas com as diretrizes de ética e transparência da organização. Além disso, é essencial o uso de ferramentas que detectem atividades não autorizadas e monitorem continuamente os sistemas de IA para prevenir abusos e garantir a segurança dos dados.”

    Samir enfatiza que, sem essas medidas, o uso descontrolado de IA pode não apenas comprometer a confiança dos consumidores, mas também expor as organizações a severas repercussões legais e reputacionais.

    Fake News e desafios éticos na IA

    A disseminação de fake news geradas por IA é outra preocupação crescente. “O combate às fake news geradas por IA exige uma combinação de tecnologia e educação. Ferramentas de verificação automatizada, identificação de padrões sintéticos em imagens e textos, além da rotulagem de conteúdos gerados por IA, são passos importantes. Mas também precisamos investir na conscientização do público, ensinando a identificar fontes confiáveis e a questionar conteúdos duvidosos”, afirma Samir.

    Garantir a transparência e a ética no desenvolvimento de IA é um dos pilares defendidos por Samir. Ele destaca que “algumas das melhores práticas incluem a adoção de modelos explicáveis (XAI – Explainable AI), auditorias independentes, uso de dados diversificados para evitar vieses e a criação de comitês de ética em IA.”

    Uma das principais preocupações de segurança cibernética associadas à IA incluem ataques sofisticados, como o phishing – uma técnica de ataque em que os criminosos tentam enganar indivíduos para que revelem informações confidenciais, como senhas e dados bancários, se passando por entidades confiáveis em comunicações digitais. Esses ataques podem ser ainda mais sofisticados quando combinados com IA, criando e-mails e mensagens personalizadas que são difíceis de distinguir das reais. Para mitigar esses riscos, Samir sugere que “é fundamental investir em soluções de detecção baseadas em IA, implementar autenticação multifator e garantir que os modelos de IA sejam treinados para detectar e mitigar tentativas de manipulação.”

    Colaboração para Políticas eficazes de IA

    A colaboração entre empresas, governos e academia é vital para a formulação de políticas eficazes de IA. Samir ressalta que “a IA impacta diversos setores, então a regulamentação precisa ser construída de forma colaborativa. Empresas trazem a visão prática do uso da tecnologia, governos estabelecem diretrizes de segurança e privacidade, enquanto a academia contribui com pesquisas e metodologias para um desenvolvimento mais seguro e ético.”

    A natureza multifacetada da inteligência artificial significa que seus impactos e aplicações variam amplamente entre diferentes setores, desde a saúde até a educação, passando por finanças e segurança pública. Por essa razão, a criação de políticas eficazes requer uma abordagem integrada que considere todas essas variáveis.

    Empresas são fundamentais nesse processo, pois são elas que implementam e utilizam a IA em grande escala. Elas fornecem insights sobre as necessidades do mercado, os desafios práticos e as inovações tecnológicas mais recentes. A contribuição do setor privado ajuda a garantir que as políticas de IA sejam aplicáveis e relevantes no contexto real.

    Governos, por sua vez, têm a responsabilidade de estabelecer diretrizes que protejam os cidadãos e garantam a ética no uso da IA. Eles criam regulamentações que abordam questões de segurança, privacidade e direitos humanos. Além disso, os governos podem facilitar a colaboração entre diferentes partes interessadas e promover programas de financiamento para a pesquisa em IA.

    Academia é a terceira peça essencial nesse quebra-cabeça. As Universidades e Institutos de pesquisas fornecem uma base teórica sólida e desenvolvem novas metodologias para garantir que a IA seja desenvolvida de forma segura e ética. A pesquisa acadêmica também desempenha um papel crucial na identificação e mitigação de vieses nos algoritmos de IA, garantindo que as tecnologias sejam justas e equitativas.

    Essa colaboração tripartite permite que as políticas de IA sejam robustas e adaptáveis, abordando tanto os benefícios quanto os riscos associados ao uso da tecnologia. Um exemplo prático dessa colaboração pode ser visto em programas de parceria público-privada, onde empresas de tecnologia trabalham em conjunto com instituições acadêmicas e agências governamentais para desenvolver soluções de IA que respeitem as normas de segurança e privacidade.

    Samir destaca que, sem essa abordagem colaborativa, há um risco de criar regulamentações que sejam desconectadas da realidade prática ou que inibam a inovação. “É essencial encontrar um equilíbrio entre regulamentação e liberdade para inovar, de modo que possamos maximizar os benefícios da IA enquanto minimizamos os riscos,” conclui.

    Mitos da Inteligência Artificial

    No cenário atual, onde a inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em nosso dia a dia, muitos mitos e mal-entendidos surgem sobre o seu funcionamento e impacto.

    Para esclarecer, desmistificando esses pontos, e finalizar a entrevista, Samir Karam respondeu a diversas perguntas em um formato de pingue-pongue, abordando os mitos mais comuns e fornecendo insights valiosos sobre a realidade da IA.

    1. Quais são os mitos mais comuns sobre a inteligência artificial que você encontra e como você os esclarece?

    Um dos maiores mitos é que a IA é infalível e completamente imparcial. Na realidade, ela reflete os dados com os quais foi treinada, e se houver vieses nesses dados, a IA pode reproduzi-los. Outro mito comum é que IA significa automação completa, quando, na verdade, muitas aplicações são apenas assistentes para tomada de decisão.

    1. A IA realmente pode substituir todos os empregos humanos? Qual é a realidade sobre isso?

    A IA não vai substituir todos os empregos, mas vai transformar muitos deles. Novas funções surgirão, exigindo que profissionais desenvolvam novas habilidades. O cenário mais provável é uma colaboração entre humanos e IA, onde a tecnologia automatiza tarefas repetitivas e os humanos focam no que exige criatividade e julgamento crítico.

    1. É verdade que a IA pode se tornar consciente e dominar a humanidade, como vemos em filmes de ficção científica?

    Hoje, não existe nenhuma evidência científica de que IA possa se tornar consciente. Os modelos atuais são ferramentas estatísticas avançadas que processam dados para gerar respostas, mas sem qualquer forma de cognição ou intenção própria.

    1. Todas as inteligências artificiais são perigosas ou podem ser usadas para fins prejudiciais? O que devemos saber sobre isso?

    Como qualquer tecnologia, a IA pode ser usada para o bem ou para o mal. O perigo não está na IA em si, mas no uso que se faz dela. Por isso, a regulação e o uso responsável são tão importantes.

    1. Existe uma percepção de que a IA é infalível. Quais são as limitações reais da inteligência artificial?

    A IA pode cometer erros, principalmente quando treinada com dados limitados ou enviesados. Além disso, os modelos de IA podem ser facilmente enganados por ataques adversários, onde pequenas manipulações nos dados podem levar a resultados inesperados.

    1. A IA é apenas uma moda passageira ou é uma tecnologia que veio para ficar?

    IA veio para ficar. Seu impacto é comparável ao da eletricidade e da internet. No entanto, seu desenvolvimento está em constante evolução, e ainda veremos muitas mudanças nos próximos anos.

    1. Os sistemas de IA são realmente capazes de tomar decisões completamente imparciais? Como os preconceitos podem afetar os algoritmos?

    Nenhuma IA é completamente imparcial. Se os dados usados para treiná-la contêm viés, os resultados também serão enviesados. O ideal é que as empresas adotem práticas de mitigação de vieses e realizem auditorias constantes.

    1. Todas as aplicações de IA envolvem vigilância e coleta de dados pessoais? O que as pessoas deveriam saber sobre privacidade e IA?

    Nem toda IA envolve vigilância, mas a coleta de dados é uma realidade em muitas aplicações. O mais importante é que os usuários saibam quais dados estão sendo coletados e tenham controle sobre isso. A transparência e a conformidade com legislações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e o GDPR (General Data Protection Regulation – Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia) são fundamentais.

  • Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Apesar de a inteligência artificial (IA) continuar sendo um dos temas centrais nas discussões empresariais em 2025, quase metade das companhias (45%) não possui uma estratégia específica voltada à ferramenta, como indicado por uma pesquisa recente publicada pela ISC², organização especializada em treinamento para profissionais de segurança cibernética.

    “Isso significa que, na prática, essa defasagem impede a maioria das empresas de transformar a IA em uma vantagem competitiva. Cria-se um ciclo de inovação limitado, que pode ser vulnerável aos concorrentes mais avançados”, comenta Vera Thomaz, CMO (Chief Marketing Officer) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

    Entre os fatores que levam a esse cenário podemos destacar a capacitação e a qualificação profissional, já que a IA exige mão de obra especializada para ser implementada e efetivamente aproveitada. Outra barreira é a dificuldade de integrar a IA ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente devido à infraestrutura tecnológica limitada.

    “Sem uma base tecnológica sólida e adaptável, torna-se desafiador processar grandes volumes de dados e implementar soluções avançadas de forma eficaz. A falta de padronização e consistência nas bases de dados, aliada à dependência de sistemas antigos e pouco flexíveis, também torna a inserção da IA demorada, complexa e cara”, continua Vera.

    Além disso, ainda existem dúvidas e incertezas acerca da regulamentação e ética para esse tipo de tecnologia, com uma preocupação voltada para o risco de vazamento de dados, gerando hesitação em parte dos empresários brasileiros. Mas, ao contrário do que se pensa, a segurança digital é outra área aprimorada por meio da IA. Atualmente, existem múltiplos modelos de inteligência artificial no mercado que conseguem facilitar a detecção de fraudes e ameaças cibernéticas em tempo real, protegendo tanto os dados da empresa quanto dos clientes. 

    Esse tipo de tecnologia também tem o potencial de otimizar processos complexos, fazer análises preditivas, identificar riscos, padronizar e estruturar informações de forma dinâmica, representando uma forte vantagem competitiva, principalmente em termos de produtividade.

    “Empresas que estão investindo na capacitação, modernização e integração da IA em suas operações estarão um passo à frente da concorrência, conquistando mais agilidade, inovação e rentabilidade no mercado”, conclui a CMO.

  • ‘Agente de IA’ desponta como evolução da inteligência artificial e pode resolver até 80% dos problemas no atendimento ao cliente

    ‘Agente de IA’ desponta como evolução da inteligência artificial e pode resolver até 80% dos problemas no atendimento ao cliente

    No universo da inteligência artificial, uma nova onda se aproxima rapidamente. Trata-se dos agentes de IA, que executam tarefas cada vez mais complexas e tomam decisões de forma autônoma. No atendimento ao cliente, essa evolução é vista com bons olhos. Até 2029, essa tecnologia resolverá 80% dos problemas comuns de atendimento sem intervenção humana, de acordo com uma projeção recente da consultoria Gartner. 

    Enquanto chatbots tradicionais, por exemplo, são mecânicos e seguem roteiros predefinidos, o agente de IA consegue agir de maneira autônoma, para realizar compras online por conta própria a partir do comando humano, por exemplo. 

    Para o setor de atendimento ao cliente, isso significa uma nova forma de engajamento, facilitando o serviço dos atendentes com produtividade e automação das interações, e redução de custos operacionais para as empresas. Porém, também mudará a comunicação feita pelos consumidores. 

    “Essa transição impactará a forma que o próprio cliente se comunica com a empresa, pois ele também poderá ter acesso ao agente de inteligência artificial. Os consumidores poderão usá-la para sanar dúvidas, solicitar trocas e devoluções e fazer reclamações em seu nome. Esse cenário demanda uma adaptação estratégica de ambos os lados, para que o relacionamento não seja afetado e a resolução de problemas seja prática”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel e detentora da inteligência artificial Núb.ia.

    Assim, o estudo da Gartner também aborda que, a partir desse novo comportamento, será necessário adaptar o atendimento não só para clientes humanos, mas também para “clientes máquina”. Isso implica diretamente em priorizar a automação, dado que o volume de interações poderá mudar. Esse pode ser o início de uma grande mudança na IA conversacional, que está deixando de ser apenas um recurso para o suporte ao cliente e permeando outros níveis operacionais e de relacionamento.

    “A aposta do mercado é que o agente de IA seja a próxima evolução da tecnologia, e a previsão para daqui a quatro anos é que já seja possível sentir os resultados do seu uso. Até lá, nossa missão é preparar o terreno para entregar a melhor experiência aos clientes, eles usando ou não a IA durante suas jornadas de compra”, complementa o CEO da NeoAssist.

    Inovação e IA marcam palestras do Web Summit Rio

    Os próximos passos da IA têm sido destaque em eventos de peso. Entre os dias 27 e 30 de abril, será realizado o Web Summit Rio e, entre as palestras, não faltam temas envolvendo inteligência artificial. Desde finanças e ESG até design, além do papel dos agentes de IA.

    De olho no que há de mais novo em tecnologia, customer experience e inteligência artificial, a NeoAssist é uma das empresas que estará presente no evento. Os visitantes poderão conversar com a equipe e os executivos da marca para realizar networking, debater a importância da visão omnichannel no atendimento e conhecer a Núb.ia — IA proprietária que sugere, resume e analisa sentimentos de consumidores no atendimento.

    Web Summit Rio

    Data: 27 a 30 de abril

    Local: Riocentro Convention & Events Center – Rio de Janeiro (RJ)

    Site: Link

  • ZenoX investiga maior vazamento financeiro de 2025, com 3.4 milhões de cartões comprometidos

    ZenoX investiga maior vazamento financeiro de 2025, com 3.4 milhões de cartões comprometidos

    ZenoX, startup de cibersegurança do Grupo Dfense especializada em inteligência artificial contra ameaças digitais, conduziu uma investigação detalhada sobre o vazamento de 3,4 milhões de cartões de crédito, denominado “JOKER”. O incidente, que foi classificado como o maior vazamento de dados financeiros até agora em 2025, foi atribuído ao grupo cibercriminoso B1ACK’S STASH, conhecido por comercializar dados financeiros na dark web. A análise revelou que atores maliciosos estão elevando seu jogo ao combinar phishing avançado, comprometimento de e-commerce e geração artificial de dados para maximizar impacto e retorno financeiro.

    Estratégia e métodos do vazamento
    As campanhas identificadas não parecem ter sido direcionadas a bancos específicos, mas sim voltadas à captação massiva de dados de cartões de crédito por diferentes métodos, como:

    • Gateways de pagamento falsos;
    • Websites fraudulentos;
    • Phishing por e-mail;
    • Scripts Man-in-the-Middle em lojas online legítimas.

    “O padrão de atuação evidencia que B1ack busca maximizar seus ganhos revendendo ou utilizando os dados roubados. Para isso, explora mercados da dark web, fóruns de carding e transações diretas, fortalecendo sua influência por meio de uma estratégia de marketing eficaz no submundo cibercriminal”, afirma Ana Cerqueira, CRO da ZenoX

    Impacto e riscos identificados
    Embora o total divulgado inicialmente fosse de 3,4 milhões de cartões, a apuração da ZenoX sugere que entre 1,4 e 2 milhões de registros são autênticos. Desse total, 93,96% permaneciam ativos no momento da investigação, representando um risco significativo para consumidores e instituições financeiras, especialmente na região do Sudeste Asiático.

    É apontado, também, que um parcela significativa dos 3,4 milhões de registros de cartões divulgados por B1ack pode ter sido gerada artificialmente, e não obtida exclusivamente por meio de comprometimentos legítimos. Foram identificadas anomalias de códigos CVVs, datas de expiração e dados demográficos, indicando  geração artificial significativa de parte dos dados.

    “Estimamos que entre 40% e 60% dos registros podem ter sido criados artificialmente. Esse artifício busca ampliar o impacto do vazamento, aumentando a reputação do grupo criminoso no mercado clandestino”, destaca Cerqueira.

    As implicações deste vazamento transcendem o impacto econômico imediato e evidenciam mudanças estruturais na forma como dados comprometidos são coletados, manipulados e explorados comercialmente. Dessa forma, são exigidas ações ágeis de mitigação

    Exposição do Brasil no vazamento
    O Brasil ocupa a 40ª posição entre os países mais afetados, com 3.367 cartões comprometidos, representando 0,10% do total. Apesar da exposição moderada, a presença de registros brasileiros é a maior da América Latina, superando Argentina (712), Chile (459), Colômbia (139) e México (2.791).

    A análise de endereços IP vinculados a cartões nacionais revela um padrão diversificado, indicando múltiplas campanhas de phishing e possíveis comprometimentos de e-commerces, e não por um ataque centralizado. São Paulo lidera em volume de dados vazados, refletindo sua relevância como centro financeiro. 

    A exposição relativamente menor do Brasil, em contraste com a alta concentração no Sudeste Asiático, pode ser atribuída a fatores como diferenças nas tecnologias de segurança das instituições financeiras locais, menor foco do atacante na região ou a distância geográfica das operações principais do B1ack. “Embora não seja um dos países mais impactados, a presença de mais de 3.000 cartões comprometidos no Brasil destaca vulnerabilidades específicas que demandam atenção de instituições financeiras e órgãos reguladores”, conclui Cerqueira. 

    A íntegra do estudo realizado pela ZenoX pode ser acessada aqui.

  • Pix para a China: XTransfer e Ouribank unem forças para impulsionar o comércio internacional

    Pix para a China: XTransfer e Ouribank unem forças para impulsionar o comércio internacional

    A XTransfer, a plataforma de pagamento transfronteiriça B2B líder mundial e número 1 da China, e o Ouribank, um dos principais bancos cambiais do Brasil, celebraram uma parceria global. Esta colaboração visa reduzir o custo e o tempo de processamento dos pagamentos transfronteiriços para os clientes da XTransfer, beneficiando particularmente os comerciantes chineses e globais com mercados significativos na América Latina. As empresas com uma conta XTransfer poderão receber transferências Pix de clientes Brasileiros. 

    A China tem sido o parceiro comercial mais importante do Brasil desde 2009 e é uma das principais fontes de Investimento Estrangeiro do país. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a ultrapassar 100 mil milhões de dólares em exportações para a China e é o maior parceiro comercial da China na América Latina. Em 2024, o comércio bilateral da China com o Brasil cresceu 3,5% em termos homólogos, atingindo cerca de 188 mil milhões de dólares. 

    Quando as empresas efectuam pagamentos transfronteiras, encontram frequentemente desafios como longos prazos de envio, custos elevados e perdas cambiais. Um estudo do EBANX e XTransfer mostrou que, no Brasil, uma transação desse tipo pode levar até 14 dias para ser concluída se feito usando métodos convencionais. Isso se traduz em uma menor capacidade operacional das empresas, ineficiência e custos inesperados.

    A XTransfer dedica-se a fornecer às empresas de comércio exterior soluções de pagamento e cobrança transfronteiriças seguras, conformes, rápidas, convenientes e de baixo custo, reduzindo significativamente o custo da expansão global e aumentando a competitividade global. Com mais de 600.000 clientes da empresa, XTransfer transformou-se o número 1 da indústria na China.

    Quatro décadas de experiência fizeram do Ouribank uma referência no mercado cambial. É uma das pioneiras da tecnologia eFX e trabalha com algumas das maiores fintechs cambiais do Brasil com soluções FxaaS desde 2019. 

    As duas partes trabalham em conjunto nos Serviços de pagamento e de câmbio. Ao integrar a infra-estrutura do Ouribank, a XTransfer pode agora oferecer aos clientes uma gama mais ampla de opções locais de pagamento e cobrança de fundos. As empresas globais de comércio exterior com uma conta XTransfer podem agora receber pagamentos em Real brasileiro (BRL) de seus consumidores brasileiros, que podem pagar fornecedores chineses e globais em BRL via PIX sem as complexidades cambiais.

    A nova parceria entre a XTransfer e o Ouribank beneficia não apenas as empresas globais de comércio exterior envolvidas nos mercados latino-americanos, mas também as empresas brasileiras que trabalham com fornecedores internacionais, especialmente os da China. Esta colaboração ajuda a simplificar e promover as transacções comerciais transfronteiriças do Brasil.

    Para Bill Deng, fundador e CEO da XTransfer, “a parceria com o Ouribank marca um marco importante na nossa expansão nos mercados do Brasil e da América Latina. Esta colaboração não só impulsiona o crescimento global da XTransfer, mas também transforma a experiência comercial das PME latino-americanas. Aguardamos com expectativa o êxito a longo prazo desta aliança.”

    Bruno Luigi Foresti, Director do Ouribank, disse: “No segmento de câmbio e pagamentos, atendemos empresas de todos os portes, desde pequenos empreendedores até grandes corporações, incluindo instituições financeiras internacionais que oferecem serviços de pagamento no Brasil. Com o Hub, estamos avançando no setor de tecnologia de pagamentos, oferecendo soluções que reduzem o atrito nas transações internacionais sem comprometer a tradição e a experiência que construímos ao longo de mais de quatro décadas. Estamos confiantes de que a nossa parceria com a XTransfer trará benefícios significativos para ambas as organizações.”

  • Koin expande presença no Pix Parcelado com novas parcerias no varejo brasileiro

    Koin expande presença no Pix Parcelado com novas parcerias no varejo brasileiro

    A Koin, fintech especializada em soluções financeiras para o comércio digital, amplia sua atuação no segmento de Pix Parcelado ao firmar novas parcerias estratégicas com grandes marcas do varejo brasileiro. Empresas como Boca Rosa Beauty, Marisa, Livelo, TNG e Livo passam a oferecer a modalidade Buy Now, Pay Later (BNPL) – ou Compre Agora, Pague Depois –, que permite aos consumidores adquirirem produtos de imediato e parcelarem o pagamento sem a necessidade de cartão de crédito. 

    O Pix Parcelado se consolida como uma alternativa acessível para quem busca flexibilidade financeira. Com a possibilidade de dividir pagamentos via transferência Pix, a solução amplia o acesso ao crédito e facilita a jornada de compra, beneficiando tanto consumidores quanto lojistas. “A evolução do comércio eletrônico e o maior uso do Pix pelos brasileiros têm estimulado a necessidade de o mercado diversificar as formas de pagamento. Por isso, o Pix Parcelado é uma das grandes apostas para o BNPL”, explica Ignacio Croce, diretor comercial da Koin. 

    Marcas fortalecem ecossistema de pagamentos da Koin 

    As novas parceiras da Koin são referências em seus segmentos. A Boca Rosa Beauty, liderada pela influenciadora Bianca Andrade, movimenta milhões anualmente no setor de beleza. A Marisa, gigante do varejo de moda, e a Livelo, líder em programas de recompensas, conectam milhares de consumidores a produtos e experiências. Já a Yescoo se destaca pelo mix variado de vestuário, enquanto a TNG é reconhecida pela qualidade e design contemporâneo. A Livo, consolidada no segmento de eyewear premium, reforça a diversidade do portfólio de clientes da fintech. 

    Segundo o executivo, o BNPL, juntamente do Pix, representa o meio de pagamento digital com o maior potencial de crescimento no País. “A proposta do BNPL é oferecer uma experiência de pagamento mais acessível e descomplicada”, destaca. Conforme os prazos e as condições, o parcelamento pode ser feito sem juros ou com taxas reduzidas, tornando-se uma solução atraente para diferentes perfis de consumidores. 

    A chegada de marcas de peso ao portfólio da Koin confirma a tendência de crescimento do BNPL. “Em nossos levantamentos, identificamos que 25% dos 100 maiores e-commerces nacionais oferecem o BNPL como opção de pagamento, e as projeções apontam que o mercado brasileiro de BNPL deverá superar os US$ 10 bilhões nos próximos anos”, comenta Croce.

  • Mais da metade das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025

    Mais da metade das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025

    Visualize uma competição acirrada em um circuito automobilístico, onde cada carro é uma empresa disputando a atenção do consumidor. No centro dessa corrida, o tráfego pago é como um turbo que impulsiona os veículos para a frente, proporcionando a velocidade necessária para superar os concorrentes. Sem essa injeção de energia, as chances de destaque diminuem, e a meta de conquistar o público-alvo se torna uma tarefa mais desafiadora. No universo do marketing digital, aqueles que utilizam, de maneira estratégica, a mídia paga não apenas aceleram sua presença no mercado, mas também se posicionam como líderes, alcançando rapidamente os clientes ideais.

    E os números não mentem: 51,7% das empresas planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025, segundo uma pesquisa da Conversion. O motivo? O retorno sobre investimento (ROI) que esse canal proporciona. De acordo com um levantamento da HubSpot, empresas que investem em tráfego pago veem um crescimento médio de 40% na geração de leads qualificados. Além disso, o Google Ads, sozinho, gera um ROI médio de 200% para anunciantes, segundo dados da WordStream. Esse crescimento não é à toa. Em um cenário digital saturado, não basta apenas estar presente; é preciso ser visto.

    Para João Paulo Sebben de Jesus, proprietário da PeakX, assessoria de marketing digital especializada em soluções personalizadas, já se foi o tempo em que bastava publicar um post e torcer para que ele alcançasse o público certo organicamente. “Hoje, o tráfego pago é a bússola que direciona a mensagem ao usuário ideal, no momento perfeito e com a oferta mais relevante. Seja no Google Ads, onde captamos a intenção de compra, ou no Instagram e TikTok, onde o conteúdo gera desejo, cada plataforma tem seu papel estratégico”.

    João Paulo explica que o Google Ads é ideal para conversões diretas, captando consumidores que já estão buscando um produto ou serviço específico, normalmente de necessidade, já que o nível de consciência é alto a respeito da solução que buscam. “O Meta Ads (Facebook e Instagram) é excelente para construção de marca, engajamento e para trabalhar produtos que despertam desejo, nos dando a oportunidade de segmentar nosso público para despertar esse desejo. Até para produtos de necessidade é interessante, já que conseguimos trabalhar conteúdos persuasivos, evidenciando um problema, sua implicação e a necessidade de solução. O TikTok Ads é poderoso para alcançar um público segmentado, gerar viralização e vendas, e o LinkedIn Ads é a melhor opção para empresas B2B que querem alcançar tomadores de decisão.”

    Assim, a escolha da plataforma é decisiva para os resultados das campanhas. “Buscamos sempre um equilíbrio entre alcance e engajamento para fortalecer a marca, custo-benefício e retorno sobre investimento. Unir as plataformas estrategicamente como Meta Ads (Facebook e Instagram), TikTok Ads e Google Ads é ideal para criar um ecossistema que se alimenta, cercando o possível cliente de várias formas, respeitando as características dessas frentes e criando comunicações complementares para levar a pessoa do topo ao fundo do funil, transformando-a em um lead extremamente qualificado.”

    Cada uma dessas ferramentas permite que empresas segmentem seus anúncios de forma extremamente precisa, considerando idade, localização, interesses, intenção de compra e até mesmo comportamento online.

    Um exemplo prático: imagine uma loja de roupas esportivas que quer vender mais tênis de corrida. Com o tráfego pago, ela pode segmentar anúncios para: pessoas que pesquisam por “melhor tênis para corrida” no Google; impactar no Instagram usuários que demonstraram interesse no tipo de produto; e pessoas que interagiram recentemente com conteúdos sobre esportes no TikTok.

    Essa precisão aumenta drasticamente as chances de conversão, garantindo que cada real investido gere retorno real.

    Com o mercado de publicidade digital projetado para atingir US$ 870 bilhões até 2027, segundo a Statista, a pressão para que as empresas se adaptem e adotem estratégias de tráfego pago só tende a aumentar.

    Mas não se engane: não é só sobre gastar mais, é sobre investir melhor. As empresas que saem na frente não são necessariamente as que têm os maiores orçamentos, mas sim aquelas que usam dados, testes A/B e inteligência artificial para refinar campanhas continuamente.

    A segmentação bem aplicada permite que as empresas compreendam melhor seu público-alvo, identificando suas dores, desejos e gatilhos de decisão. Isso resulta em uma comunicação mais eficaz e persuasiva, aumentando a conversão de clientes. De acordo com uma pesquisa da Ebit/Nielsen, 70% das lojas virtuais já utilizam IA para análise de dados e automação de processos.

    O uso da IA permite otimizações avançadas, como testes A/B inteligentes, ajuste dinâmico de orçamentos e reconhecimento de público. “Aplicamos tecnologia em diversas etapas, desde a criação de landing pages otimizadas até a análise preditiva de comportamento. Isso garante que cada mensagem seja entregue ao público certo no momento ideal”, destaca.

    A PeakX vê essa tecnologia como uma grande oportunidade para otimizar campanhas. “O futuro do tráfego pago está na fusão entre dados e criatividade. De um lado, algoritmos analisam comportamentos, otimizam lances e ajustam anúncios em tempo real. Do outro, estratégias criativas garantem que cada visual, cada copy e cada chamada para ação sejam irresistíveis”, explica João Paulo.

    “No fim das contas, o que realmente importa não é apenas quantos cliques foram gerados, mas sim quantas conversões, quantos novos clientes e, acima de tudo, quanto crescimento real foi alcançado”, finaliza.

  • Bipa e Mastercard lançam cartão de crédito com cashback em Bitcoin

    Bipa e Mastercard lançam cartão de crédito com cashback em Bitcoin

    A Bipa, plataforma de vanguarda que integra Bitcoin, dólar digital e real em uma única conta bancária, firmou uma parceria com a Mastercard para lançar um cartão de crédito com cashback em Bitcoin e o design Mastercard Touch Card, introduzindo um padrão de cartão acessível para pessoas cegas ou com baixa visão, aumentando a segurança, inclusão e independência dos titulares do cartão Bipa no Brasil.

    O novo cartão da Bipa, uma das inovações mais recentes do mercado financeiro brasileiro, oferece cashback em Bitcoin em todas as compras para os clientes. Além disso, membros do Bipa Turbo têm acesso exclusivo à funcionalidade de utilizar seus criptoativos como garantia para aumentar o limite de crédito, possibilitando transações diárias sem a necessidade de vender esses bens digitais.

    Esse lançamento representa uma mudança significativa para investidores de Bitcoin e dólar digital. Com o cartão da Bipa, os usuários podem realizar pagamentos em qualquer estabelecimento que aceite Mastercard, utilizando Bitcoin, dólar digital ou real como garantia. Antes dessa novidade, esses ativos frequentemente ficavam inativos em corretoras ou carteiras. Agora, podem ser utilizados como garantia, agregando mais valor e praticidade ao dia a dia dos usuários.

    De acordo com uma pesquisa da Mastercard, cerca de 89% dos brasileiros estão dispostos a adotar novos ou não convencionais meios de pagamento. “Essa inovação da Bipa oferece uma alternativa valiosa aos métodos tradicionais de uso de criptoativos, promovendo maior flexibilidade e controle financeiro para seus usuários”, afirma Luiz Parreira, CEO da fintech.

    Cartão Bipa e Bipa Turbo

    O cartão Bipa transforma a experiência de usar crédito, oferecendo benefícios atrativos para todos os clientes. Além do cashback, com a funcionalidade de autoabastecimento, não é necessário ter um limite pré-aprovado nem realizar um depósito em reais para garantir limite de crédito. Basta possuir Bitcoin ou USDT para realizar compras no crédito, inclusive parceladas.

    Vale ressaltar que, ao utilizar o autoabastecimento, ocorre a venda do Bitcoin ou USDT para executar a compra no crédito. Essa funcionalidade é opcional para todos os clientes e se diferencia da garantia em USDT/BTC do Bipa Turbo, que não realiza a venda dos ativos. Assim, todos têm flexibilidade para escolher a melhor opção de acordo com suas necessidades e estratégias.

    O Bipa Turbo oferece ainda mais vantagens, pois além de permitir o uso de Bitcoin (BTC) ou USDT como colateral para obter um limite de crédito, ele também oferece o dobro de cashback. Essas funcionalidades exclusivas oferecem maior flexibilidade e otimização financeira, tornando-se ideal para quem busca maximizar os ganhos e integrar criptomoedas no dia a dia.

    “Ao unir o poder do Bitcoin e do dólar digital à praticidade do crédito, estamos redefinindo o conceito de flexibilidade financeira e criando novas possibilidades para nossos usuários”, pontua Guilherme Kenworthy, CFO da Bipa.

    O Cartão Bipa Mastercard também apresenta uma inovação no design do cartão físico: o primeiro Touch Card de crédito do Brasil. Com um entalhe exclusivo Mastercard, o cartão permite que pessoas cegas ou com visão parcial identifiquem facilmente que trata-se de um cartão de crédito, apenas pelo toque. Essa inovação, desenvolvida pela Mastercard, promove mais segurança, inclusão e independência para pessoas cegas, como parte das iniciativas de inclusão e acessibilidade da Mastercard.

    Nova Parceria de Cartão

    O novo cartão é resultado de uma colaboração estratégica entre a Bipa e a Mastercard, empresa global de tecnologia do setor de pagamentos. “Juntos, estamos unindo o alcance global e a expertise tecnológica da Mastercard com a inovação e agilidade da Bipa, para criar um produto que não só atende às necessidades dos nossos clientes, mas também reformula o mercado de pagamentos”, afirma Luiz Parreira, CEO da fintech.

    Grande demanda e interesse

    Desde o anúncio da parceria, mais de 70 mil usuários já se inscreveram na lista de espera para obter o novo cartão de crédito, evidenciando a alta demanda e o interesse pelo produto.

    Disponibilidade e acesso

    O cartão de crédito da Bipa pode ser solicitado diretamente pelo aplicativo, disponível para dispositivos iOS e Android. Essa conveniência oferece uma experiência financeira prática e inovadora. A liberação do cartão será realizada seguindo a ordem da fila de espera, mas é possível acelerar o acesso convidando amigos e familiares para se cadastrarem na plataforma da Bipa. Quanto mais convites forem aceitos, mais rápido será o avanço na lista.

  • Setor de Varejo perde R$ 31,7 bilhões ao ano por falta de investimentos em IoT

    Setor de Varejo perde R$ 31,7 bilhões ao ano por falta de investimentos em IoT

    A ausência de investimentos em tecnologias de Internet das Coisas (IoT) tem causado perdas significativas em diversos setores da economia brasileira. No varejo, por exemplo, a falta de automação e monitoramento inteligente resulta em um prejuízo bilionário. De acordo com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em parceria com a KPMG, o índice médio de perdas no varejo cresceu de 1,21% em 2021 para 1,48% em 2022, totalizando um impacto financeiro de R$ 31,7 bilhões ao ano.

    Essas perdas são atribuídas a quebras operacionais e erros de inventário. A falta de adoção de tecnologias avançadas, como sensores de rastreamento, identificação por radiofrequência (RFID) e inteligência artificial, dificulta o monitoramento do estoque e a identificação de riscos operacionais, reduzindo a eficiência e aumentando os custos das empresas. No entanto, empresas que já adotaram soluções tecnológicas para prevenção de perdas registraram reduções expressivas nos prejuízos operacionais.


    Mas o varejo não é o único setor impactado pela baixa adoção de IoT. Além do comércio, outras áreas da economia deixam de obter ganhos expressivos devido à falta de digitalização e automação.


    ● Administração Pública: A maioria dos prédios governamentais e órgãos públicos ainda opera com manutenção corretiva, sem sensores para controle de climatização e consumo energético, o que resulta em desperdício de recursos e custos elevados de operação.


    ● Indústria e Manufatura: Apesar dos avanços da Indústria 4.0 em linhas de produção, a gestão de facilities dentro das fábricas ainda é defasada. Muitas plantas industriais não utilizam sensores para manutenção preditiva de equipamentos prediais, monitoramento ambiental ou gestão automatizada de climatização, impactando a produtividade e a segurança do ambiente de trabalho.


    ● Transporte e Mobilidade: Estações de metrô, trem e terminais rodoviários enfrentam desafios na adoção de tecnologias para otimizar a higienização e manutenção, o que compromete a experiência dos usuários e gera custos operacionais desnecessários.


    A pesquisa da Associação Brasileira de Facility Management, Property e Workplace (ABRAFAC) destaca o avanço da digitalização no setor hospitalar, onde 52,7% das instituições já possuem sistemas de alertas e alarmes para monitoramento de processos e equipamentos em tempo real, e 57,1% utilizam paineis de visualização para gestão operacional. Esse progresso tem garantido maior segurança e previsibilidade na infraestrutura hospitalar, reduzindo desperdícios e melhorando a experiência dos pacientes.


    A EVOLV, especializada em soluções de IoT, tem sido uma das empresas responsáveis por essa transformação no Brasil. Com cases em hospitais, indústrias, estatais e mais de 25 aeroportos, a empresa desenvolve tecnologias que auxiliam na digitalização e automação da gestão predial, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional. No varejo, a adoção dessas soluções pode representar uma economia expressiva de 40% e um aumento na competitividade do setor.