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  • Notificações push têm taxa de abertura 10 vezes maior do que os e-mails

    Notificações push têm taxa de abertura 10 vezes maior do que os e-mails

    Abrir seu celular e encontrar uma mensagem que não apenas chama sua atenção, mas que também oferece uma promoção exclusiva, um lembrete de concluir sua compra em determinado site com um cupom de desconto exclusivo ou até mesmo um convite para um evento especial, isso sem que você tenha feito qualquer esforço para procurá-lo é incrível. E o melhor de tudo: essa interação acontece de forma segura, garantindo que seus dados e informações pessoais estejam protegidos.

    Essa é a mágica das notificações push, que não só transformam a maneira como interagimos com marcas, mas também redefinem o relacionamento entre empresas e consumidores. Um dado ilustra bem essa transformação: as notificações push têm uma taxa de abertura até 10 vezes maior do que os e-mails, revelando um mundo de oportunidades para quem sabe aproveitá-las.

    A Indigitall, multinacional de tecnologia espanhola que acaba de se estabelecer no mercado brasileiro, desenvolveu um sistema de push criptografado. Mas o que isso significa? As notificações push são aqueles avisos que recebemos dos aplicativos instalados em nossos celulares. “Criptografado” significa que essas notificações vêm com recursos que garantem a segurança das informações e a proteção da relação entre cliente e instituição.

    Como explica Victor Okuma, country manager da Indigitall no Brasil, responsável por liderar a operação e a expansão da plataforma no país. “Não oferecemos apenas soluções de comunicação digital, mas também estabelecemos um novo padrão para o relacionamento com os clientes. A adoção de notificações push, especialmente as criptografadas, melhora a segurança e a experiência do usuário, maximizando os resultados em diversos setores. Para ele “A estratégia omnicanal integrada com IA garante que as empresas não só atinjam, mas superem as expectativas dos clientes, promovendo um relacionamento duradouro e eficaz”.

    A empresa de CPaaS (Comunicações como Serviço) com sede na Espanha e atuação em 26 países, está focada em expandir sua presença no Brasil. Sua plataforma omnichannel integra e automatiza diversos canais de comunicação em uma única solução. Parceira oficial do Grupo Meta (WhatsApp, Instagram e Facebook), a Indigitall aposta no enorme potencial de crescimento deste tipo de solução no país.

    Oferece soluções que abrangem diversos canais, incluindo WhatsApp, Web Push, App Push e Wallet Push. Com presença em mercados globais como Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, México, Peru, Chile, Colombia e Brasil, a Indigitall possibilita campanhas personalizadas que incluem notificações, promoções de desconto e experiências interativas.

    A implementação de notificações push oferece uma série de vantagens para as empresas, como explica Okuma.

    “Em primeiro lugar, a segurança é aprimorada, já que as notificações criptografadas garantem um canal seguro para a transmissão de dados sensíveis, superando os tradicionais SMS. Além disso, as mensagens são entregues de forma imediata, o que melhora a usabilidade e aumenta a satisfação do cliente. Por fim, as notificações push se mostram uma opção custo-efetiva, uma vez que são mais baratas do que os SMS, proporcionando grandes economias e segurança em campanhas de marketing”, e ele conclui: “Dessa forma, as empresas podem não apenas fortalecer seu relacionamento com os clientes, mas também otimizar seus recursos e estratégias de comunicação”.

    Personalização e Automação na jornada do cliente

    A multinacional oferece a possibilidade de criar uma jornada do cliente totalmente personalizável, atendendo às necessidades e perfis de cada comprador conta Okuma: “A plataforma integra todos os canais de comunicação em um único ambiente, permitindo uma automação eficiente entre eles. Um dos recursos oferecidos são os bots inteligentes, que podem ser integrados a qualquer aplicativo. Esses bots estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, proporcionando respostas relevantes e conversas fluidas em tom humano, em qualquer idioma”.

    De acordo com a empresa, a utilização dos bots resultou em um aumento de 35% nas vendas pelo aplicativo e de 74% na satisfação do usuário. “Esses resultados são impulsionados pela capacidade dos programas de enviar mensagens direcionadas à etapa de compra ou fidelização em que o cliente se encontra, otimizando o marketing e reduzindo o trabalho manual e repetitivo que, de outra forma, demandaria grandes esforços”. E ele destaca que “Essa eficiência não apenas melhora as vendas ao focar na otimização da experiência do usuário, as empresas não apenas atraem novos clientes, mas também cultivam a lealdade e a satisfação a longo prazo.

    Após uma experiência positiva de compra, 54% dos consumidores tendem a se tornar leais a uma marca, segundo um estudo da HubSpot e Bain & Company. Esse dado destaca a importância de proporcionar interações personalizadas e satisfatórias, pois, além de influenciar a fidelidade do cliente, relatórios da Salesforce e Zendesk indicam que cerca de 83% dos consumidores consideram a experiência de compra tão importante quanto o produto em si.

    Reconhecendo essa importância, a Indigitall foi criada em 2013 com a missão de ajudar seus clientes na transformação digital e na melhoria da experiência do usuário. Segundo Victor Okuma, “o push criptografado é específico para dados sensíveis e transações econômicas”, aplicável por bancos, instituições financeiras e até mesmo sites de comércio eletrônico, servindo para notificações de empréstimos, confirmação de compras online e campanhas específicas.

    Victor explica que “A inteligência artificial é a espinha dorsal de nossas soluções, o que contribui para um aumento de 50% no número de novos clientes potenciais e uma redução de custos de campanha entre 40% e 60%. A capacidade de analisar o comportamento do consumidor em tempo real permite que as empresas segmentem suas audiências e personalizem a comunicação”, algo que, segundo a Harvard Business Review, é vital para otimizar a jornada do cliente.

    Notificações Push como uma Abordagem Omnicanal

    Dessa forma as notificações push são ferramentas indispensáveis para manter os clientes informados e engajados. Existem três principais tipos:

    1. Web Push: Mensagens que aparecem no navegador, acessíveis em qualquer dispositivo, do desktop ao celular. Com mais de 3,5 milhões de aplicativos na Google Play Store e 2,2 milhões na Apple App Store, as Web Push são cruciais no marketing digital, especialmente considerando que 57% do tráfego global da web provém de dispositivos móveis.
    2. App Push: Mensagens diretas enviadas para dispositivos móveis com o aplicativo instalado, garantindo que os usuários tenham acesso fácil a informações importantes e promoções.
    3. Wallet Push: Notificações enviadas para smartphones, onde os cartões de fidelidade e ofertas são armazenados no iOS Wallet ou Google Wallet. Este formato é econômico e eficaz, pois mantém as ofertas organizadas e de fácil acesso.

    Exemplos de Sucesso com Notificações

    As campanhas da Indigitall não apenas informam, mas também encantam. Aqui estão alguns exemplos:

    • ModaStore: “Obrigado por se inscrever! Você receberá um desconto de 15% em seu próximo pedido por ter se inscrito.”
    • com: “Feliz aniversário! Aproveite um presente gratuito em sua próxima compra.”

    “Essas mensagens foram projetadas para criar um impacto emocional e engajar os clientes, resultando em taxas de conversão elevadas”, finaliza.

  • Consumidor prefere compras online e idas às lojas físicas diminuem

    Consumidor prefere compras online e idas às lojas físicas diminuem

    O consumidor tem comprado cada vez mais em lojas virtuais e marketplaces e optado menos por lojas físicas, segundo a pesquisa CX Trends 2025, realizada pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box. 

    De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados revelaram preferência por lojas físicas – 3 pontos percentuais a menos que o apurado na edição do ano passado do mesmo estudo. Já a busca por compras em sites e lojas virtuais chegou a 77% dos consumidores. Ainda, entre os pesquisados, 43% ainda afirmaram fazer compras por aplicativos das lojas e 15% disseram comprar por meio de redes sociais, como Whatsapp e Instagram. 

    A conveniência e os custos impulsionam essa preferência do consumidor pelo online. Segundo o estudo, entre os motivos da compra online estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço baixo (53%). Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%). 

    Personalização de mensagens influencia compras

    Além do frete grátis e comodidade, a hiperpersonalização e a inteligência artificial (IA) influenciam 6 a cada 10 decisões de compra de produtos ou serviços. Nos últimos 12 meses, 68% dos consumidores destacaram a personalização no atendimento como fator de decisão, enquanto 50% apontaram que já tiveram experiência com  IA ao fazerem suas compras – um crescimento de 8 pontos percentuais em relação ao ano anterior. 

    Além disso, 35% dos entrevistados afirmaram ter vivenciado recomendações personalizadas por meio de IA em suas compras de produtos ou contratação de serviço. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades. A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, e não substituí-lo. Essa combinação cria uma experiência que realmente faz a diferença para o cliente e traz uma oportunidade de aumento de receita para as empresas”, afirma Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk. 

    O CX Trends 2025 foi realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, apoiado pela Vindi, Locaweb, Moskit, Bling e KingHost, e ouviu mais de 2 mil consumidores online acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Para acessar o relatório completo, clique aqui. 

  • Inflação força mudanças no consumo e brasileiros cortam gastos, revela nova pesquisa da Bain

    Inflação força mudanças no consumo e brasileiros cortam gastos, revela nova pesquisa da Bain

    A nova edição do estudo Consumer Pulse, realizado anualmente pela consultoria estratégica Bain & Company, indica que 26% dos brasileiros avaliam que sua situação financeira decaiu em relação ao ano anterior. A percepção sobre o aumento dos preços também se intensificou, com 90% dos entrevistados notando alta nos valores de bens e serviços em 2025, acima dos 81% que relataram essa percepção em 2024. Os itens apontados como os principais responsáveis pela inflação foram alimentos, seguidos pela conta de energia, cuidados pessoais, vestuário e saúde.

    Com a alta no custo de vida, 83% dos brasileiros afirmaram que reduziram ou pretendem reduzir seus gastos pessoais, com destaque para vestuário e delivery de alimentos. Apenas 14% dos brasileiros conseguem poupar sem deixar de comprar aquilo que desejam e 11% poupam comprando apenas o essencial. Outra mudança com foco em uma maior economia foi a disposição para testar novas marcas mais baratas, comportamento adotado por 42% dos consumidores

    O estudo identificou ainda diferenças no comportamento de consumo entre diferentes faixas de renda. Enquanto aqueles com maiores rendimentos buscam cortar despesas em restaurantes e delivery, consumidores com menos recursos reduzem a compra de alimentos, roupas e procuram economizar na conta de energia. Entre os 45% dos entrevistados que aderiram a programas de fidelidade, os consumidores de alta renda relacionam a participação a recompensas e conversão de gastos em benefícios, enquanto os demais têm como principal motivação a possibilidade de economizar no dia a dia.

    A busca por preços menores também tem impulsionado mudanças no local onde o brasileiro compra. O comércio online e o atacado ganharam mais espaço, com 39% dos entrevistados aumentando a frequência de compras pela internet e 32% comprando mais em atacadistas. No e-commerce, os fatores mais mencionados como atrativos para os  consumidores são preços mais acessíveis (indicados por 61%), entrega gratuita (55%) e descontos (54%).

    Perfis diversos, hábitos distintos

    A pesquisa também identificou comportamentos diferentes entre os consumidores, de acordo com renda e geração:

    • 47% da Geração Z comprou produtos de novas marcas nos últimos três meses, contra 36% dos boomers;
    • Consumidores de baixa renda confiam menos em instituições financeiras, registrando um índice 1,7 vez menor que o de alta renda.
    • Apesar de afirmarem reduzir gastos, 16% dos consumidores de baixa renda mantêm despesas com entretenimento, comportamento mantido por 26% da alta renda;
    • 80% da alta renda participa de programas de fidelidade, contra 25% da baixa renda.

    “Os dados levantados pela pesquisa mostram que, apesar do pessimismo em relação ao presente, há uma resiliência no otimismo dos brasileiros para o futuro. As empresas que ficarem atentas às tendências apresentadas na pesquisa e nas diferenças geracionais que se desenham no panorama de consumo têm a chance de melhor se adaptarem ao mercado nos próximos anos”, afirma Ricardo De Carli, sócio e líder da prática de Bens de Consumo da Bain na América do Sul.

    A pesquisa Consumer Pulse foi realizada pela Bain & Company em janeiro de 2025 com cerca de 7.500 entrevistados na América Latina, dentre os quais 2 mil brasileiros, com divisões por faixas etária e renda segmentadas de acordo com dados demográficos da região.

  • Tentativas de fraudes bancárias cresceram 10,4% em 2024 e poderiam gerar prejuízo de até R$ 51,6 bilhões, revela Serasa Experian

    Tentativas de fraudes bancárias cresceram 10,4% em 2024 e poderiam gerar prejuízo de até R$ 51,6 bilhões, revela Serasa Experian

    Dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelam que, em 2024, o número de golpes evitados contra bancos e cartões de crédito cresceram 10,4% em relação ao ano anterior, representando 53,4% das fraudes registradas no período. Caso fossem concretizadas, o prejuízo estimado chegaria a R$ 51,6 bilhões.

    Além disso, segundo outra pesquisa realizada pela Serasa Experian com consumidores, 50,7% dos brasileiros foram vítimas de fraudes no último ano, um salto de 9 pontos percentuais em relação a 2023. Desse total, 54,2% das vítimas afirmaram ter perdido dinheiro.

    Entre os tipos de fraudes mais recorrentes relatadas pelos respondentes, o uso indevido de cartões de crédito liderou o ranking (47,9%), seguido por golpes financeiros como boletos falsos e fraudes via Pix (32,8%), phishing (21,6%) e invasão de contas bancárias ou redes sociais (19,1%).

    Confiança no setor impactada pela incidência das fraudes

    Ainda segundo a pesquisa, essas ocorrências demonstraram impactar a confiança dos consumidores nos métodos de pagamento online. O uso do pix para realizar transações caiu de 69% em 2023 para 60% em 2024 e a perspectiva de segurança sobre a modalidade foi de 32% para 22% no mesmo período. Por outro lado, o cartão de crédito ganhou espaço, com 84% dos pagamentos serem realizados por meio dele (ante 79% em 2023) e considerado confiável para 60% dos respondentes (46% no ano anterior). Veja, no gráfico a seguir, a relação de uso e confiança nos métodos de pagamento:

    Em relação à capacidade de proteção das instituições, apenas 49% dos entrevistados consideram as empresas de cartão de crédito como eficazes na proteção contra fraudes – um aumento em relação aos 41% de 2023, mas ainda abaixo do ideal. Agências governamentais (37%) e marketplaces de comércio eletrônico (33%) também figuram entre os segmentos que os brasileiros consideram mais seguros, enquanto provedores de pagamento tiveram queda na credibilidade, de 27% para 23%.

    Sete em cada 10 consumidores (76%) ouvidos pela pesquisa declararam, ainda, que é provável ou muito provável pagarem mais caro por uma marca em que ofereça segurança on-line – em 2023 esse indicador era de 62%. O diretor de autenticação e prevenção à fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, alerta que “esse crescimento reflete a crescente preocupação com a integridade dos dados e o impacto do risco reputacional, especialmente para os bancos, que precisam reforçar a confiança dos clientes ao oferecer soluções seguras e robustas contra fraudes”.

    Proteção em camadas como solução contra fraudes

    Para conter esse avanço, tecnologias mais seguras de autenticação são essenciais. O levantamento aponta que a biometria física é o método mais reconhecido pelos consumidores para proteção contra fraudes, passando de 59% em 2023 para 67% em 2024. Outros métodos, como códigos PIN enviados para celulares (de 45% para 48%) e perguntas de segurança (de 36% para 40%), também são utilizados, mas enfrentam limitações contra golpes sofisticados. Veja as modalidades de autenticação mais conhecidas no gráfico a seguir:

    Caio Rocha explica que a relação entre golpes financeiros e autenticação digital é direta: os criminosos exploram falhas humanas por meio da engenharia social para roubarem dados e se passarem pelos consumidores, acessando contas bancárias, realizando transações indevidas e aplicando golpes cada vez mais sofisticados. Quanto mais forte for o processo de autenticação, menores são as chances de sucesso dos criminosos. 

    “Quanto mais robusto for o processo de autenticação, menores são as chances de sucesso dos criminosos. Com o avanço de golpes sofisticados, como deepfakes e fraudes impulsionadas por inteligência artificial, é importante considerar a adoção de tecnologias que sejam aprimoradas constantemente, além de uma estratégia de prevenção à fraude em camadas, combinando diferentes tecnologias para reforçar a segurança e fortalecer a confiança nos serviços digitais”, conclui.

    Metodologia da Pesquisa

    O estudo da Serasa Experian apresenta os resultados da 2ª Onda com Consumidores Finais, dando continuidade ao estudo iniciado em 2023. O levantamento foi realizado com o objetivo de entender as experiências online dos consumidores e como os serviços de autenticação e prevenção à fraude são percebidos e valorizados. A pesquisa buscou mapear essas experiências, medir a percepção sobre provedores de serviços de autenticação e prevenção à fraude, incluindo a Serasa Experian, avaliar a incidência de fraudes na amostra, analisar perdas financeiras e compreender os impactos dessas fraudes na preocupação com a segurança digital. Também foi analisado quais métodos antifraude os consumidores conhecem e quais transmitem maior sensação de segurança.

    Os dados foram coletados em dois períodos distintos: de 07 a 22 de novembro de 2023 (804 entrevistas) e de 04 a 18 de novembro de 2024 (877 entrevistas), todas realizadas com pessoas físicas (PF). A margem de erro para os resultados é de 3,4% em 2024 e 3,5% em 2023, com intervalo de confiança de 95%. 

    A amostra representa um perfil demográfico predominantemente formado por pessoas da classe B, com idade média de 41 anos e residentes em capitais. Entre os respondentes, 54% são do gênero feminino e 47% do masculino. A idade média passou de 39 anos em 2023 para 41 anos em 2024. Em termos regionais, a maior concentração está no Sudeste, com 45% dos respondentes em 2024, enquanto o Centro-Oeste registrou crescimento na participação, passando de 7% para 10%.

  • Gamificação no trabalho emerge como a chave para engajar Baby Boomers, Millennials e Geração Z

    Gamificação no trabalho emerge como a chave para engajar Baby Boomers, Millennials e Geração Z

    Engajar colaboradores tem sido um dos maiores desafios do mercado corporativo. De acordo com o relatório global da Gallup, “State of the Global Workplace”, apenas 23% dos profissionais estão engajados no trabalho. Além disso, a diversidade de valores entre as gerações Z, Millennial e Baby Boomers pode representar um desafio adicional para manter o time envolvido em sincronia. Em contrapartida, com a expansão da tecnologia e dos recursos digitais, a gamificação emergiu como uma saída eficiente para potencializar a produtividade de colaboradores, independente da geração a qual pertencem. 

    A gamificação tem se destacado como uma ferramenta para motivar no ambiente de trabalho. Ela pode ser adotada de maneiras distintas, mas sempre com um objetivo comum: aumentar o engajamento e a produtividade. “Não existe uma solução única para profissionais com necessidades, preferências e históricos diferentes. O que as empresas podem fazer é garantir que eles tenham autonomia para optar pelo formato de reconhecimento que acharem melhor”, afirma Eduardo Rodrigues, CEO da Applause.

    Applause é uma startup de gerenciamento de incentivos que oferece uma plataforma baseada em gamificação com o objetivo de reconhecer os funcionários de acordo com suas próprias escolhas. Apesar das discrepâncias entre as faixas etárias no mercado de trabalho, um levantamento da empresa com cerca de 1200 resgates concluiu que as três gerações (Z, Millennials e Baby Boomers) optam pelo mesmo tipo de incentivo: Gift Card do iFood. 

    Na perspectiva de Rodrigues, a diferença entre esses colaboradores pode ser menor considerando um objetivo em comum. “As visões podem ser distintas, mas a busca incessante por reconhecimento une todas as gerações. Por isso, a eficácia da gamificação depende de uma compreensão aprofundada das características e expectativas de cada um. Ao alinhar as estratégias com essas nuances, as empresas podem criar ambientes de trabalho mais motivadores e produtivos para todos”. 

    Por mais que as gerações mais novas estejam mais familiarizadas com o universo digital, e Baby Boomers e Geração X tendem a ser mais resistentes ao uso de tecnologias digitais, a gamificação, quando implementada de maneira intuitiva, pode ser igualmente vantajosa. O segredo está em ajustar as ferramentas de forma que elas se alinhem aos objetivos organizacionais e sejam de fácil acesso.

    “A gamificação oferece uma abordagem que vai além do simples reconhecimento de desempenho. Ela cria uma atmosfera de competitividade saudável e incentiva todos os colaboradores a atingirem melhores resultados. Acima de tudo, a abordagem é baseada em adaptação e flexibilidade”, afirma Rodrigues. 

    Os comentários do especialista são baseados em dados. O levantamento Gamification in Marketing mostra que 70% de duas mil empresas globais analisadas usam gamificação de alguma forma. Já no Brasil, a Gupy afirma que quatro em cada dez empresas usam treinamentos baseados em gamificação para treinar funcionários. 

  • Geração Z é mais ambiciosa que Millenials, aponta pesquisa

    Geração Z é mais ambiciosa que Millenials, aponta pesquisa

    Jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 até o início de dos anos 2010) apresentam traços mais elevados de ambição, e são mais curiosos em relação à geração Millenial (nascidos entre 1981 e 1996). Essa é uma das conclusões da pesquisa realizada pela Hogan Assessments, em parceria com a consultoria brasileira Ateliê RH, distribuidora pioneira dos testes no país.

    “O problema é que se criou uma imagem de que os jovens da Geração Z não são tão ambiciosos quanto as gerações anteriores, e que preferem ter mais qualidade de vida”, aponta Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH. “Na verdade, a Geração Z desromantizou a relação com o trabalho. Eles estão mais interessados em ganhar dinheiro”, afirma o especialista.

    Uma pesquisa elaborada pela YouGov em 2024 sobre as diferenças geracionais na América Latina aponta que, na realidade, a maior diferença da Geração Z com as outras gerações é o fato de que esses jovens têm uma relação totalmente diferente com a sua trajetória profissional: apenas 43,5% declararam amar o seu trabalho – menor número entre todas as gerações comparadas pelo estudo (Millenials, X e Baby Boomers). Além disso, 47,4% dos jovens latinos estão muito mais focados em ganhar dinheiro do que em progredir em suas carreiras, de acordo com o instituto de pesquisa.

    “Outro ponto que difere a Geração Z é a abordagem à aprendizagem – os jovens preferem a aprendizagem formal, em detrimento de uma abordagem mais prática”, pontua Santos. Mensagens, posts, livros: a leitura é valorizada entre jovens Gen Z, que leem mais (59%) do que seus antecessores Millenials (53%). O hábito já se reflete, por exemplo, nas bibliotecas, que ganharam uma sobrevida: seus frequentadores mais assíduos têm entre 16 e 24 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope/Instituto Pró-Livro no ano passado.

    “Em contrapartida, os Gen Z podem se entediar mais facilmente que seus antecessores. E essa diferença acontece, em grande parte, porque esses jovens são nativos digitais – para eles, a experiência da tela é parte do cotidiano desde cedo – quando o iPhone 3G chegou no Brasil, em 2008, as crianças da Geração Z mais velhas tinham 11 anos. A instantaneidade na obtenção de informações e nas relações é algo normal, impensável para as gerações anteriores”, destaca Santos.

    A arrogância é um problema dessa geração?

    O senso comum e pesquisas realizadas por revistas e consultorias apontam a arrogância como um grande “calcanhar de Aquiles” desses jovens por terem uma expectativa desproporcional em relação ao seu progresso na carreira, superestimando a sua própria competência. Também se relata que o jovens têm menos abertura a críticas e feedbacks – o quê tem abalado sua evolução nos empregos.  

    Por outro lado, o estudo da Hogan Assessments, considerando a população brasileira, não aponta a escala de “Arrogante” do Inventário Hogan de Desafios diferenciando as gerações Millenials e X, talvez um pouco em relação aos Baby Boomers. Porém, digo de nota é que na amostra global para todas gerações, o índice desta escala é significativamente mais baixo mas segue o mesmo padrão de que não é uma tendência típica da Geração Z.

    Resta a indagação se particularmente no Brasil  a tendência de mostrar atitudes  arrogantes também está ligada à desilusão com o ambiente de trabalho, e a uma perspectiva negativa em relação ao mercado de uma maneira geral, e a uma postura de desconfiança em relação às promessas do mundo corporativo.

    Altruístas e ligados nos negócios

    Apesar de serem frequentemente retratados como desapegados ou desinteressados ​​em suas carreiras, os jovens da Geração Z demonstram uma grande preocupação com o impacto social e a ética dos negócios. A pesquisa da Hogan Assessments apontou que eles têm pontuações significativamente mais altas na escala de Altruísmo, o que indica um forte desejo de contribuir para o bem-estar da sociedade e fazer parte de empresas que tenham propósito e impacto positivo.

    Isso se reflete na forma como eles escolhem seus empregadores e marcas com as quais se relacionam. Empresas que demonstram compromisso genuíno com diversidade, sustentabilidade e responsabilidade social têm mais chances de atrair e reter talentos da Geração Z. Essa característica pode representar um desafio para organizações que não possuem um alinhamento claro com esses valores, pois essa geração tende a evitar marcas que consideram incoerentes ou envolvidas em práticas questionáveis.

    Ao mesmo tempo, os jovens da Geração Z apresentam um interesse significativo por questões financeiras e estratégias de negócios. A pesquisa revelou que, comparados aos Millennials, eles possuem uma motivação menor para valores científicos e acadêmicos e uma motivação maior para ganhos financeiros e comércio. Esse dado reforça a ideia de que, para essa geração, o sucesso profissional está diretamente ligado à remuneração e à estabilidade financeira, e não necessariamente ao prestígio ou à ascensão hierárquica.

    O estudo da Hogan utilizou como base os testes respondidos por 23 mil pessoas no Brasil, entre os anos de 2001 e 2022. A análise foi conduzida a partir da comparação dos três principais instrumentos de avaliação Hogan: o HPI, que descreve a personalidade normal, ou o lado “brilhante” da personalidade, o HDS, que avalia o “lado sombra”, que se manifesta em comportamentos que aparecem em momentos de estresse, e o MVPI – que mensura os motivos, valores e preferências de uma pessoa, ajudando a entender o que a impulsiona. As avaliações Hogan foram criadas a partir de uma metodologia específica para o mundo corporativo.

  • Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

    Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

    IAS Threat Lab publicou um novo relatório que revela um extenso e sofisticado esquema de fraude de anúncios, denominado “Vapor Threat”, que utiliza aplicativos Android falsos para implementar anúncios de vídeo intrusivos de tela cheia infinitos. 

    Esta operação fraudulenta, denominada Vapor, tem este nome devido à sua capacidade de “vaporizar” qualquer funcionalidade real dos apps, deixando para trás apenas anúncios intrusivos. 

    No total, o Threat Lab identificou mais de 180 IDs de aplicativos como parte do esquema Vapor Threat, que acumularam mais de 56 milhões de downloads e geraram mais de 200 milhões de bids de publicidade diariamente desde 2024, sem que nenhuma funcionalidade real fosse entregue aos usuários.

    O IAS Threat Lab compartilhou as descobertas com a Google, que posteriormente removeu do Google Play todas as aplicações identificadas no relatório. No entanto, os fraudadores por trás da operação criaram várias contas de desenvolvedor, cada uma hospedando apenas um conjunto de aplicativos para distribuir sua operação e evitar a deteção. Esta configuração distribuída garante que a eliminação de uma única conta tenha um impacto mínimo na operação global.

    Para obter mais informações sobre como os aplicativos eram projetados para imitar aplicativos legítimos, o  impacto da fraude para os consumidores e nas marcas, a escala e o cronograma da operação, entre outros dados, o relatório pode ser baixado na íntegra (em ingles) por meio deste link.

    Para efeito de contextualização, o IAS Threat Lab é uma equipe dedicada de especialistas focados em identificar e derrubar operações sofisticadas de fraude usando análise de malware e engenharia reversa para descobrir ameaças emergentes antes que elas surjam.

  • Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

    Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

    IAS Threat Lab publicou um novo relatório que revela um extenso e sofisticado esquema de fraude de anúncios, denominado “Vapor Threat”, que utiliza aplicativos Android falsos para implementar anúncios de vídeo intrusivos de tela cheia infinitos. 

    Esta operação fraudulenta, denominada Vapor, tem este nome devido à sua capacidade de “vaporizar” qualquer funcionalidade real dos apps, deixando para trás apenas anúncios intrusivos. 

    No total, o Threat Lab identificou mais de 180 IDs de aplicativos como parte do esquema Vapor Threat, que acumularam mais de 56 milhões de downloads e geraram mais de 200 milhões de bids de publicidade diariamente desde 2024, sem que nenhuma funcionalidade real fosse entregue aos usuários.

    O IAS Threat Lab compartilhou as descobertas com a Google, que posteriormente removeu do Google Play todas as aplicações identificadas no relatório. No entanto, os fraudadores por trás da operação criaram várias contas de desenvolvedor, cada uma hospedando apenas um conjunto de aplicativos para distribuir sua operação e evitar a deteção. Esta configuração distribuída garante que a eliminação de uma única conta tenha um impacto mínimo na operação global.

    Para obter mais informações sobre como os aplicativos eram projetados para imitar aplicativos legítimos, o  impacto da fraude para os consumidores e nas marcas, a escala e o cronograma da operação, entre outros dados, o relatório pode ser baixado na íntegra (em ingles) por meio deste link.

    Para efeito de contextualização, o IAS Threat Lab é uma equipe dedicada de especialistas focados em identificar e derrubar operações sofisticadas de fraude usando análise de malware e engenharia reversa para descobrir ameaças emergentes antes que elas surjam.

  • Dia do consumidor: Geração Z tende a preferir comprar gift cards para presentear

    Dia do consumidor: Geração Z tende a preferir comprar gift cards para presentear


    O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, destaca-se como uma data significativa para o comércio eletrônico no Brasil. A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, tem desempenhado um papel crucial na transformação do cenário de compras, demonstrando uma clara preferência por transações online.

    De acordo com a pesquisa realizada pela Akamai, 74% dos consumidores da Geração Z no Brasil realizam compras online pelo menos uma vez por mês, evidenciando a crescente confiança e familiaridade desse grupo com o ambiente digital. Além disso, 62% desses jovens utilizam dispositivos móveis como principal meio para efetuar suas compras, reforçando a importância de plataformas otimizadas para smartphones e tablets, segundo estudo realizado pela MeSeems/MindMiners a pedido do Google.

    Paralelamente, a aquisição de gift cards tem emergido como uma tendência promissora entre os consumidores brasileiros. É o que mostra o relatório da Javelin Strategy & Research, onde 67% da Geração Z resgataram vales-presente online. “Esses cartões oferecem flexibilidade e praticidade, permitindo que os beneficiários escolham produtos ou serviços de sua preferência”, comenta Hidalgo Dal Colletto, CEO da Insys BR.

    Uma pesquisa conduzida pela Brazil Panels, consultoria especializada em pesquisa de mercado e marketing full service, revela que a troca de presentes é uma prática comum para 68,7% dos brasileiros, com variações conforme a classe social. Esse dado reforça que as compras via gift cards podem ser mais assertivas, atendendo às expectativas e desejos dos presenteados.

    “No contexto atual, onde a personalização e a conveniência são altamente valorizadas, os gift cards destacam-se como uma solução eficaz. Eles eliminam a incerteza na escolha de presentes e oferecem aos consumidores a liberdade de selecionar o que realmente desejam”, fala Hidalgo. 

    Para os varejistas, essa tendência representa uma oportunidade de engajar a Geração Z e outros segmentos, proporcionando experiências de compra alinhadas às preferências contemporâneas. “O Dia do Consumidor, assim como outras datas do varejo, nos ajudam a refletir sobre a evolução dos hábitos de consumo no Brasil, que traz a Geração Z liderando a preferência por compras online e uma adoção crescente de gift cards como uma alternativa prática e flexível para presentear”, conclui o CEO.

  • Dois terços dos consumidores não se arrependem após comprar produtos indicados por influenciadores, aponta pesquisa

    Dois terços dos consumidores não se arrependem após comprar produtos indicados por influenciadores, aponta pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela Youpix, em parceria com a Nielsen, mostra que dois terços dos consumidores não se arrependem ao comprar produtos que são indicados por influenciadores digitais. Entre o outro terço que foi desapontado, 61% se arrependeram porque o produto era ruim, enquanto 38% afirmaram que o criador de conteúdo mentiu na publicidade.

    O relatório “O Efeito da Influência no Consumo” revela ainda que 45% dos compradores sempre têm suas expectativas superadas quando confiam na recomendação de um creator, enquanto apenas 20% discordam. De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, essa alta satisfação dos consumidores para com os influenciadores reflete a confiança construída através de conexões autênticas.

    “Quando um creator indica um produto, ele faz isso de forma personalizada, compartilhando suas próprias experiências e mostrando a aplicação prática no dia a dia. Essa proximidade cria uma sensação de credibilidade muito maior do que a publicidade tradicional, que muitas vezes soa impessoal”, explica. A análise vai de encontro a outro dado da pesquisa da Youpix e Nielsen, em que é mostrado que conteúdos relacionados à aplicações de uso do produto incentivam a compra. Dicas de uso e tutoriais, por exemplo, foram apontados como os principais conteúdos que estimulam a compra de um produto recomendado por um influencer.

    “Além disso, os influenciadores conhecem bem suas audiências e entendem suas necessidades e preferências. Essa afinidade permite que eles selecionem produtos que realmente têm potencial para agradar seus seguidores, aumentando a chance de satisfação após a compra. Outro ponto importante é que, diferentemente de campanhas convencionais, os creators costumam responder comentários, tirar dúvidas e engajar com seu público, ampliando a segurança na hora da compra” continua o profissional.

    Fabio também diz que a transparência tem se tornado uma prática cada vez mais comum no mercado de influência. Segundo ele, quando os influenciadores deixam claro que um conteúdo é patrocinado, mas ainda assim fazem uma recomendação sincera, os seguidores valorizam essa honestidade. Essa combinação de autenticidade, proximidade e relevância explica por que tantos consumidores se sentem satisfeitos com suas compras, na opinião do especialista.

    Por fim, Gonçalves afirma que é fundamental que agências incentivem seus talentos a serem autênticos com seus seguidores, contribuindo para um mercado de influenciadores cada vez mais confiável e com alta satisfação por parte dos consumidores: “Na Viral Nation, por exemplo, instruímos nossos talentos a manterem conexões reais com o público ao priorizar a autenticidade, a transparência e a relevância nas parcerias. A agência incentiva os influenciadores a só aceitarem campanhas com marcas que façam sentido para suas audiências, evitando promoções sem coerência”. 

    “Além disso, nós orientamos que eles sejam transparentes sobre conteúdos patrocinados, utilizando marcações claras como #publi ou #ad e compartilhando experiências sinceras com os produtos. Ter um agente experiente é essencial nesse processo, pois muitas vezes as propostas parecem irrecusáveis, mas cabe a nós aconselhar o creator a dizer não se não acreditar no produto ou se a empresa exigir uma postagem antes que o produto realmente faça efeito. Essa orientação ajuda a evitar campanhas precipitadas, garantindo que as recomendações sejam genuínas. A curadoria cuidadosa das parcerias e o incentivo a um relacionamento próximo com os seguidores fortalecem a confiança nas publicidades feitas por influenciadores”, finaliza.

    METODOLOGIA

    O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.