Tag: Pesquisas

  • Verão impulsiona vendas gerais no e-commerce, mas produtos sazonais registram queda, aponta pesquisa

    Verão impulsiona vendas gerais no e-commerce, mas produtos sazonais registram queda, aponta pesquisa

    O verão de 2024 trouxe resultados mistos para o comércio eletrônico brasileiro, de acordo com pesquisa realizada pela Neotrust, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. Enquanto as vendas gerais apresentaram crescimento, os produtos tradicionalmente associados à estação, como protetor solar e câmeras fotográficas, registraram queda em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Segundo os dados da Neotrust, divulgados pela CNN, as vendas gerais no e-commerce cresceram 3,6% em janeiro e fevereiro deste ano, na comparação com os mesmos meses de 2023. O ticket médio das compras online também apresentou aumento de 7,2%, passando de R$ 455,15 para R$ 487,85.

    No entanto, ao analisar categorias específicas de produtos sazonais, a pesquisa identificou uma retração nas vendas. Itens como protetor solar, óculos de sol, câmeras fotográficas e artigos esportivos registraram queda de 10,2% no faturamento durante o verão de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Apesar da retração nos produtos sazonais, algumas categorias se destacaram positivamente. As vendas de ventiladores e circuladores de ar cresceram 41,3%, impulsionadas pelas altas temperaturas registradas em diversas regiões do país. Já os climatizadores e umidificadores de ar tiveram um aumento de 36,7% nas vendas online.

    De acordo com Paulina Gonçalves Dias, Head de Inteligência da Neotrust, os resultados refletem mudanças no comportamento dos consumidores. “O crescimento das vendas gerais no e-commerce demonstra a consolidação desse canal como uma opção conveniente e vantajosa para os brasileiros. No entanto, a queda nos produtos sazonais pode indicar uma maior cautela dos consumidores em relação a gastos considerados supérfluos, diante do cenário econômico ainda desafiador”, analisa.

    A pesquisa da Neotrust também revelou uma maior participação dos consumidores das regiões Norte e Nordeste nas compras online durante o verão. Juntas, essas regiões representaram 27,3% das vendas no período, um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação ao verão anterior. Esse crescimento sugere uma maior inclusão digital e acesso ao comércio eletrônico em áreas anteriormente menos representativas.

    Com a chegada do outono e a perspectiva de temperaturas mais amenas, a expectativa é de que as categorias de produtos sazonais associados ao verão continuem apresentando desaceleração nas vendas online. No entanto, a tendência de crescimento das vendas gerais no e-commerce deve se manter, à medida que os consumidores brasileiros se habituam a realizar compras por meio de canais digitais, em busca de conveniência, variedade e preços competitivos.

  • Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom

    Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom

    De acordo com dados da última análise do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou dezembro de 2024 a R$ 6,81 no País, o que representa uma alta de 4,7% ante novembro e de 7,07% no comparativo com a média registrada em janeiro de 2024. (R$ 6,36). 

    “Assim como em novembro, o preço do frete no último mês de 2024 apresentou alta como consequência de fatores importantes de ordem econômica, com destaque para as recentes altas do dólar, que pressionam os custos de insumos do setor de transporte. Os níveis altos da taxa básica de juros (Selic) também exercem papel importante na alta do frete, bem como o aumento do diesel, que segundo o IPTL (Índice de Preços Edenred Ticket Log), apresentou o maior preço médio de 2024 em dezembro”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Repom. 

    Média anual

    Apesar da alta em dezembro ante novembro, o índice aponta também que houve queda de 12,63% quando comparada a média dos valores praticados em 2024 (R$ 6,36) à média de 2023 (R$ 7,28).

    “No decorrer de 2024, o preço do frete foi influenciado pela estabilidade do combustível e pelo bom desempenho da indústria e construção civil, enquanto o agronegócio foi impactado pela queda das commodities e eventos climáticos. Para o início de 2025, espera-se que o preço médio do frete siga em alta, impulsionada por fatores econômicos e fiscais e pela recuperação do agronegócio.”, conclui Fernandes.

    O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A Edenred Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, há 30 anos é especializada na gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio com 8 milhões de transações anuais e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil.

  • Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom

    Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom

    De acordo com dados da última análise do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou dezembro de 2024 a R$ 6,81 no País, o que representa uma alta de 4,7% ante novembro e de 7,07% no comparativo com a média registrada em janeiro de 2024. (R$ 6,36). 

    “Assim como em novembro, o preço do frete no último mês de 2024 apresentou alta como consequência de fatores importantes de ordem econômica, com destaque para as recentes altas do dólar, que pressionam os custos de insumos do setor de transporte. Os níveis altos da taxa básica de juros (Selic) também exercem papel importante na alta do frete, bem como o aumento do diesel, que segundo o IPTL (Índice de Preços Edenred Ticket Log), apresentou o maior preço médio de 2024 em dezembro”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Repom. 

    Média anual

    Apesar da alta em dezembro ante novembro, o índice aponta também que houve queda de 12,63% quando comparada a média dos valores praticados em 2024 (R$ 6,36) à média de 2023 (R$ 7,28).

    “No decorrer de 2024, o preço do frete foi influenciado pela estabilidade do combustível e pelo bom desempenho da indústria e construção civil, enquanto o agronegócio foi impactado pela queda das commodities e eventos climáticos. Para o início de 2025, espera-se que o preço médio do frete siga em alta, impulsionada por fatores econômicos e fiscais e pela recuperação do agronegócio.”, conclui Fernandes.

    O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A Edenred Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, há 30 anos é especializada na gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio com 8 milhões de transações anuais e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil.

  • Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    A evolução do comportamento do consumidor está criando oportunidades para as empresas que sabem como se adaptar. O recente relatório da Euromonitor International, “Tendências Globais de Consumo em 2025”, destaca algumas das principais mudanças nos hábitos de compra, incluindo maior foco em sustentabilidade, bem-estar e estratégias digitais.

    De acordo com o estudo, 72% dos consumidores estavam preocupados com o aumento do custo de itens essenciais em 2024, enquanto apenas 18% relataram compras por impulso com frequência. Essa realidade demonstra uma transição para um consumo mais consciente e planejado, alinhado às necessidades financeiras e à busca por valor. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, explica como essa mudança está impactando as marcas. “O consumidor moderno está cada vez mais atento à relação custo-benefício, exigindo soluções que realmente atendam às suas necessidades. Esse movimento está forçando as empresas a repensarem desde os produtos até a maneira como se comunicam”, ela explica.

    Bem-estar como prioridade

    Uma das principais tendências identificadas é o aumento do interesse em produtos e serviços relacionados à saúde e à longevidade. Em 2025, espera-se que as vendas globais de vitaminas e suplementos alcancem US$139,9 bilhões. Esse dado reflete o desejo de consumidores por soluções preventivas que promovam uma vida mais saudável.

    Andrea Eboli ressalta que esse foco em bem-estar vai além da saúde física. “As pessoas estão buscando um equilíbrio geral, o que inclui saúde mental, produtividade e até mesmo maior conexão com a comunidade. Marcas que conseguirem entregar valor nessas áreas terão um diferencial importante”, analisa.

    As empresas podem atender a essa demanda por meio de produtos funcionais e serviços especializados, como apps de bem-estar que monitoram hábitos diários. Além disso, os consumidores também esperam transparência em relação à eficácia desses produtos, exigindo evidências científicas.

    Consumo sustentável ganha força

    A sustentabilidade também continua em destaque. Em 2024, 5 milhões de produtos online incluíram selos de sustentabilidade, indicando a importância de soluções ecológicas para os consumidores. Contudo, a acessibilidade financeira ainda é um desafio.

    Andrea aponta que esse é um ponto crítico para muitas empresas. “Oferecer produtos sustentáveis sem aumentar custos de forma significativa é um dos maiores desafios da atualidade. É preciso mostrar que a sustentabilidade pode estar ao alcance de todos, sem comprometer a qualidade ou o preço”, afirma.

    Para superar esse obstáculo, as marcas podem investir em soluções inovadoras que combinam sustentabilidade com outras vantagens, como durabilidade ou funcionalidade aprimorada. Produtos multifuncionais que aliam valor ecológico a benefícios diretos ao consumidor são exemplos claros dessa tendência.

    A revolução digital e a IA

    A digitalização também está transformando o mercado. Em 2024, mais de 23 mil novas marcas foram lançadas online em 54 categorias de bens de consumo. Além disso, 42% dos consumidores fizeram compras via livestreaming, motivados pela facilidade de compreender os produtos apresentados.

    A inteligência artificial também se tornou um recurso valioso. De acordo com a Euromonitor, 65% dos profissionais planejam investir em IA generativa nos próximos cinco anos. Não é exagero dizer que a capacidade de oferecer recomendações personalizadas está revolucionando a experiência de compra.

    Andrea destaca a importância da IA nesse contexto. “A personalização é uma tendência irreversível. Com a inteligência artificial, as marcas conseguem entregar soluções sob medida para diferentes perfis de consumidor, melhorando tanto a experiência quanto a fidelização”, conclui.

    O relatório da Euromonitor demonstra que compreender e atender às expectativas do consumidor será fundamental para o sucesso das empresas nos próximos anos. Marcas que investirem em bem-estar, sustentabilidade e tecnologia estarão melhor posicionadas para capturar essas oportunidades. “O futuro do consumo é guiado por escolhas conscientes e pela busca por valor real. Adaptar-se a isso é essencial para sobreviver e crescer”, finaliza Andrea.

  • Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    Novo relatório da Euromonitor destaca como o consumidor está moldando o futuro

    A evolução do comportamento do consumidor está criando oportunidades para as empresas que sabem como se adaptar. O recente relatório da Euromonitor International, “Tendências Globais de Consumo em 2025”, destaca algumas das principais mudanças nos hábitos de compra, incluindo maior foco em sustentabilidade, bem-estar e estratégias digitais.

    De acordo com o estudo, 72% dos consumidores estavam preocupados com o aumento do custo de itens essenciais em 2024, enquanto apenas 18% relataram compras por impulso com frequência. Essa realidade demonstra uma transição para um consumo mais consciente e planejado, alinhado às necessidades financeiras e à busca por valor. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, explica como essa mudança está impactando as marcas. “O consumidor moderno está cada vez mais atento à relação custo-benefício, exigindo soluções que realmente atendam às suas necessidades. Esse movimento está forçando as empresas a repensarem desde os produtos até a maneira como se comunicam”, ela explica.

    Bem-estar como prioridade

    Uma das principais tendências identificadas é o aumento do interesse em produtos e serviços relacionados à saúde e à longevidade. Em 2025, espera-se que as vendas globais de vitaminas e suplementos alcancem US$139,9 bilhões. Esse dado reflete o desejo de consumidores por soluções preventivas que promovam uma vida mais saudável.

    Andrea Eboli ressalta que esse foco em bem-estar vai além da saúde física. “As pessoas estão buscando um equilíbrio geral, o que inclui saúde mental, produtividade e até mesmo maior conexão com a comunidade. Marcas que conseguirem entregar valor nessas áreas terão um diferencial importante”, analisa.

    As empresas podem atender a essa demanda por meio de produtos funcionais e serviços especializados, como apps de bem-estar que monitoram hábitos diários. Além disso, os consumidores também esperam transparência em relação à eficácia desses produtos, exigindo evidências científicas.

    Consumo sustentável ganha força

    A sustentabilidade também continua em destaque. Em 2024, 5 milhões de produtos online incluíram selos de sustentabilidade, indicando a importância de soluções ecológicas para os consumidores. Contudo, a acessibilidade financeira ainda é um desafio.

    Andrea aponta que esse é um ponto crítico para muitas empresas. “Oferecer produtos sustentáveis sem aumentar custos de forma significativa é um dos maiores desafios da atualidade. É preciso mostrar que a sustentabilidade pode estar ao alcance de todos, sem comprometer a qualidade ou o preço”, afirma.

    Para superar esse obstáculo, as marcas podem investir em soluções inovadoras que combinam sustentabilidade com outras vantagens, como durabilidade ou funcionalidade aprimorada. Produtos multifuncionais que aliam valor ecológico a benefícios diretos ao consumidor são exemplos claros dessa tendência.

    A revolução digital e a IA

    A digitalização também está transformando o mercado. Em 2024, mais de 23 mil novas marcas foram lançadas online em 54 categorias de bens de consumo. Além disso, 42% dos consumidores fizeram compras via livestreaming, motivados pela facilidade de compreender os produtos apresentados.

    A inteligência artificial também se tornou um recurso valioso. De acordo com a Euromonitor, 65% dos profissionais planejam investir em IA generativa nos próximos cinco anos. Não é exagero dizer que a capacidade de oferecer recomendações personalizadas está revolucionando a experiência de compra.

    Andrea destaca a importância da IA nesse contexto. “A personalização é uma tendência irreversível. Com a inteligência artificial, as marcas conseguem entregar soluções sob medida para diferentes perfis de consumidor, melhorando tanto a experiência quanto a fidelização”, conclui.

    O relatório da Euromonitor demonstra que compreender e atender às expectativas do consumidor será fundamental para o sucesso das empresas nos próximos anos. Marcas que investirem em bem-estar, sustentabilidade e tecnologia estarão melhor posicionadas para capturar essas oportunidades. “O futuro do consumo é guiado por escolhas conscientes e pela busca por valor real. Adaptar-se a isso é essencial para sobreviver e crescer”, finaliza Andrea.

  • Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake news continuam sendo uma preocupação central para os brasileiros. Segundo pesquisa da Hibou, 70% acreditam que redes sociais devem ser responsabilizadas pela disseminação de informações falsas39% defendem que as plataformas assumam toda a responsabilidade pelos conteúdos postados. 60% dos brasileiros não acharam boa ideia a Meta encerrar seu programa de combate a fake news e deixar isso nas mãos da comunidade.

    Quando se trata de apontar os principais veículos associados à disseminação de fake news, o Facebook lidera com 45% das menções, seguido pelo WhatsApp (42%) e Instagram (39%). Outras plataformas, como TikTok (35%) e X, antigo Twitter (34%), também aparecem no ranking. Esses dados revelam uma percepção pública consolidada sobre a responsabilidade de grandes redes sociais no controle do conteúdo que circula em suas plataformas, reforçando a pressão para que essas empresas adotem medidas mais rigorosas e eficazes no combate às notícias falsas.

    “O impacto das fake news vai além da desinformação: ele afeta diretamente a confiança nas marcas, nas instituições e até nos meios de comunicação. É imprescindível que empresas, veículos e plataformas trabalhem juntos para garantir um ambiente digital mais seguro e transparente”, avalia Lígia Mello, CSO da Hibou.

    A confiança na origem das informações é um fator crítico no combate à disseminação de fake news no Brasil. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros verificam sempre a fonte antes de compartilhar uma notícia em suas redes sociais, demonstrando um comportamento preventivo para evitar a propagação de conteúdos falsos. Contudo, 32% só verificam a fonte quando algo parece errado, e ainda há um grupo preocupante: 13% compartilham notícias sem conferir sua veracidade, revelando o papel do impulso e da falta de checagem na perpetuação de desinformação.

    Mas o que leva os brasileiros a desconfiar de uma notícia? A identificação de fake news é uma prática cada vez mais comum. As pessoas estão mais atentas aos sinais de confiabilidade de notícias. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados conferem se uma notícia aparece em diferentes sites ou redes sociais antes de acreditar nela, indicando uma busca ativa por validação cruzada. Além disso, 44% dos participantes evitam conteúdos com títulos sensacionalistas, reconhecendo o apelo exagerado como um dos principais indícios de falsidade. Outros 38% avaliam a credibilidade do site em que encontraram a informação, reforçando a importância de veículos confiáveis no combate à desinformação. Entretanto, apenas 7% confiam em conteúdos compartilhados por influenciadores digitais, sugerindo que o público ainda é cético quanto à legitimidade da informação disseminada por essas figuras públicas.

    As fake news não apenas desinformam, mas também afetam diretamente a percepção sobre marcas. De acordo com o estudo, 26% dos consumidores disseram gostar menos de produtos anunciados ao lado de notícias falsas, mesmo reconhecendo que muitas vezes as marcas não têm controle sobre onde suas propagandas aparecem. Além disso, 32% dos entrevistados acreditam que essas empresas ajudam a financiar fake news de forma indireta, reforçando a necessidade de uma estratégia publicitária mais cuidadosa no ambiente digital.

  • Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake News: 7 em cada 10 Brasileiros exigem ação das redes sociais contra notícias falsas

    Fake news continuam sendo uma preocupação central para os brasileiros. Segundo pesquisa da Hibou, 70% acreditam que redes sociais devem ser responsabilizadas pela disseminação de informações falsas39% defendem que as plataformas assumam toda a responsabilidade pelos conteúdos postados. 60% dos brasileiros não acharam boa ideia a Meta encerrar seu programa de combate a fake news e deixar isso nas mãos da comunidade.

    Quando se trata de apontar os principais veículos associados à disseminação de fake news, o Facebook lidera com 45% das menções, seguido pelo WhatsApp (42%) e Instagram (39%). Outras plataformas, como TikTok (35%) e X, antigo Twitter (34%), também aparecem no ranking. Esses dados revelam uma percepção pública consolidada sobre a responsabilidade de grandes redes sociais no controle do conteúdo que circula em suas plataformas, reforçando a pressão para que essas empresas adotem medidas mais rigorosas e eficazes no combate às notícias falsas.

    “O impacto das fake news vai além da desinformação: ele afeta diretamente a confiança nas marcas, nas instituições e até nos meios de comunicação. É imprescindível que empresas, veículos e plataformas trabalhem juntos para garantir um ambiente digital mais seguro e transparente”, avalia Lígia Mello, CSO da Hibou.

    A confiança na origem das informações é um fator crítico no combate à disseminação de fake news no Brasil. Segundo a pesquisa, 51% dos brasileiros verificam sempre a fonte antes de compartilhar uma notícia em suas redes sociais, demonstrando um comportamento preventivo para evitar a propagação de conteúdos falsos. Contudo, 32% só verificam a fonte quando algo parece errado, e ainda há um grupo preocupante: 13% compartilham notícias sem conferir sua veracidade, revelando o papel do impulso e da falta de checagem na perpetuação de desinformação.

    Mas o que leva os brasileiros a desconfiar de uma notícia? A identificação de fake news é uma prática cada vez mais comum. As pessoas estão mais atentas aos sinais de confiabilidade de notícias. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados conferem se uma notícia aparece em diferentes sites ou redes sociais antes de acreditar nela, indicando uma busca ativa por validação cruzada. Além disso, 44% dos participantes evitam conteúdos com títulos sensacionalistas, reconhecendo o apelo exagerado como um dos principais indícios de falsidade. Outros 38% avaliam a credibilidade do site em que encontraram a informação, reforçando a importância de veículos confiáveis no combate à desinformação. Entretanto, apenas 7% confiam em conteúdos compartilhados por influenciadores digitais, sugerindo que o público ainda é cético quanto à legitimidade da informação disseminada por essas figuras públicas.

    As fake news não apenas desinformam, mas também afetam diretamente a percepção sobre marcas. De acordo com o estudo, 26% dos consumidores disseram gostar menos de produtos anunciados ao lado de notícias falsas, mesmo reconhecendo que muitas vezes as marcas não têm controle sobre onde suas propagandas aparecem. Além disso, 32% dos entrevistados acreditam que essas empresas ajudam a financiar fake news de forma indireta, reforçando a necessidade de uma estratégia publicitária mais cuidadosa no ambiente digital.

  • Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

    Demanda por FinOps cresce 21% em 2024 segundo empresa do grupo FCamara

    FinOps, solução que une Finanças e Devops em uma prática envolvendo as equipes  de negócios e de engenharia da computação, é uma prática que analisa o uso de dados em nuvem para otimizar tanto a disponibilidade, quanto a redução de custos com armazenamento. Para se entender como esse tipo de implementação vem sendo cada vez mais procurada, a SGA, do grupo FCamara, observou um aumento de 21% na demanda de 2024.

    Em quatro anos, a empresa conseguiu gerar uma economia de R$ 72 milhões aos seus clientes por FinOps, principalmente nos setores financeiro, saúde e de varejo. “Até dezembro, vamos concluir, aproximadamente, 130 projetos, resultando em uma otimização significativa no uso de dados em nuvem”, salienta Sgorlon. Em um dos casos mais recentes da empresa, o cliente alcançou uma economia de R$2,6 milhões em um ano. No primeiro trimestre, a redução foi de R$ 660 mil, ou menos 20% nos custos com nuvem.

    A relevância desse valor pode ser vista analisando os dados do relatório da Tangoe, empresa especializada em gestão de custos de TI, que entrevistou mais de 500 profissionais. A pesquisa aponta que os custos de nuvem empresarial aumentaram, em média, 30% no último ano, sendo a IA uma das principais responsáveis por esse aumento. Portanto, ao mesmo tempo em que a adoção de nuvem trouxe facilidade de armazenamento nas organizações, surgiu um desafio na gestão de orçamento. 

    O FinOps responde a essa necessidade de equilibrar o uso e os custos, proporcionando soluções que alinham as áreas financeiras às operacionais – duas frentes que precisam, efetivamente, manter um bom diálogo para a saúde dos negócios. Segundo a Global Market Estimates, o mercado global de FinOps na nuvem deve avançar de US$ 832 milhões em 2023 para US$2.750 milhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18,8% no período.

    Pertencente ao ecossistema de tecnologia e inovação da multinacional brasileira FCamara, a SGA é especializada em desenvolver soluções em nuvem, incluindo FinOps, com o uso de ferramentas da IBM, como Apptio (Cloudability) e Turbonomic. “Temos observado resultados expressivos na otimização do consumo de cloud para empresas de médio e grande porte”, afirma Armindo Sgorlon, CEO da SGA. Toda essa economia que proporcionamos aos nossos clientes fez com que recursos fossem realocados em áreas estratégicas, como desenvolvimento de colaboradores, segurança e infraestrutura. “Esse sucesso possibilitou que as empresas expandissem seus workloads de forma sustentável e investissem em inovações cruciais que antes eram inviáveis”, acrescenta.

    Esses ganhos refletem diretamente na otimização de processos internos e externos, permitindo que recursos anteriormente mal aproveitados na nuvem sejam redirecionados para iniciativas estratégicas, como segurança, inteligência artificial e atendimento ao cliente, elevando a eficiência das operações empresariais.

  • Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

    Estudo inédito da Conta Simples e Visa aponta que MPMEs gastam mais de 20 horas semanais com gestão de despesas

    As  micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) dedicam 21,47 horas semanais à gestão de despesas — o equivalente ao trabalho de mais de 2 dias e meio de um funcionário, tendo como base uma jornada de trabalho de 8 horas diárias. Esses dados estão inseridos no “Panorama da Gestão de Despesas Corporativas no Brasil – edição 2025“, pesquisa inédita realizada pela Conta Simples, principal plataforma de gestão de despesas corporativas do Brasil, e a Visa, líder global em tecnologia de pagamentos. O estudo oferece um olhar detalhado do estado atual sobre como as empresas gerem suas finanças e os obstáculos enfrentados por elas.  

    Em 46% dessas empresas, a tarefa recai sobre os donos ou sócios, limitando o tempo disponível para atividades estratégicas. Nas microempresas, esse número sobe para 59%.  Para o CEO e cofundador da Conta Simples, Rodrigo Tognini, esse número é ainda muito expressivo e evidencia o quanto as MPMEs brasileiras estão gerindo seu financeiro de forma tradicional e arcaica, principalmente porque em grande parte das empresas são os donos ou sócios que se dedicam a essa atividade, tempo que poderia ser destinado para outras funções mais estratégicas.   

    “Com o estudo, ficou evidente que, com a falta de organização, controle e condução adequadas da gestão de finanças, cria-se uma barreira e um gargalo para o crescimento e desenvolvimento das MPMEs. Isso tudo porque a forma como ela é feita ainda se parece com décadas atrás, sem as ferramentas certas, e soluções que alavanquem essas jornadas. Entendemos que com uma administração mais estruturada e otimizada, as empresas podem deixar que sua liderança fique livre para focar no que realmente importa: o crescimento do negócio”, avalia Tognini.

    A diretora da Visa, Juliana Amoroso, reforça que hoje um dos bens mais preciosos das empresas é a gestão do tempo e essa é uma grande dor dos empreendedores das pequenas, médias e microempresas, que acabam acumulando funções e horas de trabalho. “Ao adotarem soluções inovadoras, esses empreendedores conseguem automatizar processos repetitivos, reduzir erros humanos e liberar tempo valioso que pode ser direcionado às atividades estratégicas essenciais para o desenvolvimento da companhia”, conta.

    Gestão de finanças na ponta do lápis – literalmente

    Uma gestão ágil e eficiente é aquela que promove mais controle, segurança e permite decisões mais assertivas na alocação de recursos, algo impossível para 39% das MPMEs, que ainda utilizam recursos manuais, como cadernos, para gerir suas despesas – aproximadamente 7,5 milhões das 21,8 milhões de empresas ativas. As microempresas (45%) são as que mais se valem de soluções inadequadas, seguidas pelas pequenas com 36% e as médias empresas com 28%. Esse método antiquado gera mais dores de cabeça do que soluções, já que consome tempo excessivo e aumenta a probabilidade de erro, o que compromete a eficiência operacional.  

    Ainda de acordo com o levantamento, as planilhas são o recurso mais utilizado pelas empresas brasileiras para a gestão das despesas (65%), com destaque também para utilização de aplicativos e extratos dos bancos (52%). Os principais motivos para a resistência à adoção de soluções especializadas são o hábito (45%), a percepção de custo alto (44%) e não acharem necessário (38%). 

    Entre as empresas no Norte e Nordeste o número de entrevistados que apontaram “achar mais fácil fazer a gestão da forma que estão acostumados” foi maior, 70% e 67% respectivamente. Já as empresas que afirmaram não acharem uma plataforma necessária foi maior no Sul, com 55%.  Quando questionadas sobre os fatores que poderiam incentivar a implementação de plataformas de gestão, as respostas apontaram para o custo-benefício (49%), seguido por linguagem simples (39%) e suporte acessível (36%).  

    “A tecnologia não é mais um luxo, é uma necessidade. Gerir despesas de forma eficiente é viabilizar o sucesso de qualquer estratégia. Os softwares de gestão financeira permitem categorizar automaticamente os gastos corporativos, analisar dados em tempo real, controlar o orçamento com precisão e gerar relatórios personalizados. Esses benefícios possibilitam não apenas agilizar os processos, mas também reduzir significativamente o risco de erros e trazer insights para uma tomada de decisão mais estratégica e ágil”, esclarece Taeli Klaumann, CFO da Conta Simples.

    Finanças pessoais e corporativas em um mesmo cartão impactam na gestão do negócios

    Outro costume que pode representar um fator limitante na eficiência das operações diárias é a utilização do cartão de crédito Pessoa Física para despesas do negócio. O levantamento aponta que 16% das MPMEs brasileiras (cerca de 3,5 milhões de empresas) ainda têm esse costume, uma prática que não apenas compromete a organização financeira, mas também prejudica a credibilidade da empresa junto a fornecedores e instituições financeiras, dificultando o acesso a crédito corporativo.

    As empresas que optam por cartões de crédito empresariais relataram benefícios como a eliminação de processos burocráticos, registro de notas fiscais, solicitações de reembolso e prestação de contas. A preferência pelo uso de cartões de crédito nas empresas é justificada por atributos como parcelamento e prazos de pagamento (52%), organização financeira (22%) e praticidade (16%).

    A diretora da Visa do Brasil comenta que os números refletem a importância de investir em uma gestão financeira mais profissional. “É fundamental que as empresas separem as finanças pessoais das corporativas para evitar complicações e garantir maior controle e transparência na gestão financeira. Com a adoção dos cartões empresariais, os empreendedores e colaboradores podem usufruir de benefícios como a simplificação de processos, a eficiência nas operações e a ampliação do controle financeiro. Isso transforma os fluxos de pagamento B2B, melhorando a eficiência e proporcionando uma experiência de pagamento mais fluida e segura para as MPMEs em todo o Brasil”.

    Ainda assim, o estudo aponta que há espaço para maior penetração de cartões empresariais no mercado, dado que 5 em cada 10 empresas que possuem cartões de crédito têm apenas 1 ou 2 unidades disponíveis para a equipe, o que pode ser um fator limitante na eficiência das operações diárias.

    O custo da desinformação

    Todos esses dados trazem um número ainda mais alarmante: 100% das empresas entrevistadas não compreendem integralmente o significado de “gestão de despesas”.  Enquanto setores como vendas e marketing têm plataformas para automação e análise, o setor financeiro muitas vezes fica dependente de soluções genéricas que não atendem às suas necessidades específicas. O resultado é uma gestão financeira que está anos-luz atrás das outras áreas da empresa. 

    O CEO da Conta Simples esclarece a dúvida: “Gestão de despesas é o processo de planejar, monitorar e controlar os gastos de, no caso, uma empresa para garantir que os recursos financeiros sejam usados de maneira eficiente e alinhada aos objetivos estabelecidos. É um movimento que envolve a identificação das despesas, categorização, análise de padrões de consumo, criação de orçamentos e implementação de ferramentas ou estratégias para otimizar os gastos e evitar desperdícios”, resume.

    Confira o estudo completo de Conta Simples e Visa aqui.

  • Quatro em cada cinco brasileiros caem em golpes ao planejar viagens na alta temporada, segundo Norton

    Quatro em cada cinco brasileiros caem em golpes ao planejar viagens na alta temporada, segundo Norton

    Com a chegada da alta temporada entre fim e início de ano, os riscos de segurança aos viajantes aumentam. Uma pesquisa recente realizada pela Norton, marca de cibersegurança da Gen™, revelou que quatro em cada cinco (83%) dos brasileiros foram alvo de um golpe ao reservar uma viagem nas férias. No total, 8% dos brasileiros entrevistados ​​relataram ter detectado esse tipo de golpe em algum momento.

    Entre as modalidades de golpe mais comuns estão: descontos e ofertas falsas de viagens (41%); agências falsas de viagem (33%); sites de reservas fraudulentos (29%);  o malvertising (14%); e o phishing (11%). O impacto econômico também é significativo: 90% das vítimas relataram ter perdido dinheiro. A perda média entre as vítimas foi de R$ 2.375,98, sendo a maior registrada de R$ 25.000,00.

    Os riscos não terminam ao chegar no destino. Durante a viagem, 8% dos entrevistados que caíram em golpes ao reservar viagens de férias enfrentaram problemas como: comprometimento de informações de cartões de crédito ou bancárias (37%); golpe de aluguel de carros (29%); golpes em plataformas como Airbnb e hotéis (27%); e acomodações inadequadas (17%). Além disso, 14% tiveram seus dispositivos hackeados ou comprometidos em redes Wi-Fi públicas.

    Outro fator que agrava esses riscos é o uso excessivo e descuidado das redes sociais durante as férias. De acordo com a pesquisa, 6 em cada 10 entrevistados (60%) compartilharam demasiadamente informações nas redes sociais durante as férias. Especificamente, 37% postaram fotos de seus destinos de viagem e 32% marcaram outras pessoas nas publicações de férias sem pedir permissão. Da mesma maneira, 3 em cada 10 (31%) marcaram sua localização atual, 20% revelaram seus planos de viagem nas redes sociais e 14% postou foto de sua passagem (avião, trem ou ônibus) sem remover nenhuma informação pessoal – como nome, data de nascimento, entre outras.

    Iskander Sanchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton, recomenda que os viajantes tomem precauções para evitar cair em golpes, durante altas temporadas. Entre as dicas do especialista estão:

    • Verificar a autenticidade de ofertas, serviços e vendedores antes de realizar transações.
    • Compartilhar experiências de férias nas redes sociais apenas após a viagem e evitar publicar informações em tempo real.
    • Não compartilhar dados pessoais de documentos de viagem.
    • Utilizar uma VPN para se proteger ao usar redes Wi-Fi públicas.

    Com essas medidas de segurança, a Norton busca conscientizar os usuários sobre os riscos associados às viagens durante altas temporadas, incentivando práticas responsáveis para desfrutar das férias com segurança.

    Metodologia

    O estudo foi realizado online no Brasil pela Dynata em nome da Gen, entre os dias 2 e 11 de setembro de 2024, com 1.000 adultos maiores de 18 anos.