Tag: Pesquisas

  • 54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

    54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

    A chegada de um novo ano costuma trazer um senso renovado de propósito, estimulando reflexões e motivando as pessoas a reconsiderarem seus objetivos para o próximo ciclo, especialmente em contextos de mercado de trabalho aquecido. Essa tendência se confirma nos dados do último Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que revela que 54% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025, o que representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.   

    As seguidas quedas nas taxas de desemprego, especialmente entre os profissionais qualificados, aqueles a partir de 25 anos e com ensino superior completo, proporcionaram maior protagonismo aos trabalhadores em suas relações profissionais. Segundo dados da Pnad do terceiro trimestre, o índice de desemprego para essa parcela da população foi de 3,0% no quarto trimestre de 2024, o menor desde 2015.

    “Explorar novas oportunidades e perseguir a satisfação profissional será sempre visto como algo positivo, sem dúvida. Porém, é preciso ter uma visão estratégica da carreira, pois profissionais que mudam frequentemente de emprego sem justificativas convincentes podem ser mal interpretados pelo mercado. O ambiente corporativo está evoluindo e, mais importante que a duração em cada posição, é demonstrar o crescimento e as realizações obtidas em cada etapa”, orienta Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    O que incentiva a busca por novos ares

    Desde o fim da pandemia, principalmente, observa-se uma tendência expressiva de profissionais procurando novas posições que melhor se ajustem aos seus valores, objetivos e momentos de vida.

    A pesquisa também identificou a motivação da transição entre aqueles que indicaram a busca ativa por novas oportunidades: 69% dos respondentes manifestaram interesse em mudar de organização, mantendo sua área profissional (crescimento de cinco pontos percentuais comparado a janeiro de 2024), enquanto 31% desejavam explorar um novo ramo, segmento ou carreira.


    Principais motivos para a mudança

    Mudança de empresaMudança de área de atuação, segmento ou profissão 
    Melhores oportunidades de crescimento Realização pessoal
    Salário mais alto Qualidade de vida
    Novos desafios Salário mais alto
    Benefícios mais atrativos Aprender algo novo 
    Melhor equilíbrio entre profissional e pessoalMais flexibilidade 

    (Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


    O que influencia a retenção de talentos

    Na visão de Fernando Mantovani, para se manter competitivas nesse cenário, o desafio é diário, e as empresas devem investir em políticas claras de trabalho, na transparência das lideranças, além de bons pacotes de benefícios e remuneração, condizentes com as médias praticadas pelo mercado, que podem ser consultadas no Guia Salarial 2025 da Robert Half

    A pesquisa também apontou a motivação daqueles que querem se manter no emprego:


    Fatores que favorecem a permanência na empresa atual (os cinco mais votados)

    Benefícios e remuneração56%
    Flexibilidade no modelo de trabalho32%
    Ambiente de trabalho e cultura organizacional32%
    Equilíbrio entre vida pessoal e profissional27%
    Oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional27%

    (Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


    “O panorama é favorável para os profissionais sintonizados com as exigências atuais das organizações, que concorrem de forma acirrada pelos melhores talentos do mercado. Tendo em vista que o capital humano constitui o recurso mais valioso de uma empresa, sugiro às lideranças a adoção de uma visão estratégica para evitar reconhecer colaboradores essenciais apenas quando estiverem prestes a sair”, conclui Mantovani. 

    30ª edição do ICRH é resultado de uma pesquisa conduzida em novembro de 2024. A sondagem considera a mão de obra qualificada, composta por 1.161 trabalhadores a partir de 25 anos com ensino superior completo. Os entrevistados foram divididos em

  • 54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

    54% dos profissionais buscam novo emprego em 2025

    A chegada de um novo ano costuma trazer um senso renovado de propósito, estimulando reflexões e motivando as pessoas a reconsiderarem seus objetivos para o próximo ciclo, especialmente em contextos de mercado de trabalho aquecido. Essa tendência se confirma nos dados do último Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que revela que 54% dos profissionais planejam trocar de emprego em 2025, o que representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.   

    As seguidas quedas nas taxas de desemprego, especialmente entre os profissionais qualificados, aqueles a partir de 25 anos e com ensino superior completo, proporcionaram maior protagonismo aos trabalhadores em suas relações profissionais. Segundo dados da Pnad do terceiro trimestre, o índice de desemprego para essa parcela da população foi de 3,0% no quarto trimestre de 2024, o menor desde 2015.

    “Explorar novas oportunidades e perseguir a satisfação profissional será sempre visto como algo positivo, sem dúvida. Porém, é preciso ter uma visão estratégica da carreira, pois profissionais que mudam frequentemente de emprego sem justificativas convincentes podem ser mal interpretados pelo mercado. O ambiente corporativo está evoluindo e, mais importante que a duração em cada posição, é demonstrar o crescimento e as realizações obtidas em cada etapa”, orienta Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    O que incentiva a busca por novos ares

    Desde o fim da pandemia, principalmente, observa-se uma tendência expressiva de profissionais procurando novas posições que melhor se ajustem aos seus valores, objetivos e momentos de vida.

    A pesquisa também identificou a motivação da transição entre aqueles que indicaram a busca ativa por novas oportunidades: 69% dos respondentes manifestaram interesse em mudar de organização, mantendo sua área profissional (crescimento de cinco pontos percentuais comparado a janeiro de 2024), enquanto 31% desejavam explorar um novo ramo, segmento ou carreira.


    Principais motivos para a mudança

    Mudança de empresaMudança de área de atuação, segmento ou profissão 
    Melhores oportunidades de crescimento Realização pessoal
    Salário mais alto Qualidade de vida
    Novos desafios Salário mais alto
    Benefícios mais atrativos Aprender algo novo 
    Melhor equilíbrio entre profissional e pessoalMais flexibilidade 

    (Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


    O que influencia a retenção de talentos

    Na visão de Fernando Mantovani, para se manter competitivas nesse cenário, o desafio é diário, e as empresas devem investir em políticas claras de trabalho, na transparência das lideranças, além de bons pacotes de benefícios e remuneração, condizentes com as médias praticadas pelo mercado, que podem ser consultadas no Guia Salarial 2025 da Robert Half

    A pesquisa também apontou a motivação daqueles que querem se manter no emprego:


    Fatores que favorecem a permanência na empresa atual (os cinco mais votados)

    Benefícios e remuneração56%
    Flexibilidade no modelo de trabalho32%
    Ambiente de trabalho e cultura organizacional32%
    Equilíbrio entre vida pessoal e profissional27%
    Oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional27%

    (Fonte: 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half)


    “O panorama é favorável para os profissionais sintonizados com as exigências atuais das organizações, que concorrem de forma acirrada pelos melhores talentos do mercado. Tendo em vista que o capital humano constitui o recurso mais valioso de uma empresa, sugiro às lideranças a adoção de uma visão estratégica para evitar reconhecer colaboradores essenciais apenas quando estiverem prestes a sair”, conclui Mantovani. 

    30ª edição do ICRH é resultado de uma pesquisa conduzida em novembro de 2024. A sondagem considera a mão de obra qualificada, composta por 1.161 trabalhadores a partir de 25 anos com ensino superior completo. Os entrevistados foram divididos em

  • Com novo serviço de viagens corporativas, VExpenses vira plataforma all-in-one

    Com novo serviço de viagens corporativas, VExpenses vira plataforma all-in-one

    Desde sua aquisição pela VR há um ano, a VExpenses, maior plataforma de gestão de despesas corporativas da América Latina, tem colocado o pé no acelerador. A empresa acaba de lançar seu serviço de gestão de viagens corporativas — a única peça que faltava dentro de sua plataforma all-in-one. Depois de quase um ano de desenvolvimento, incluindo a obtenção das licenças necessárias, a VExpenses criou uma verdadeira agência de viagens, que permitirá às empresas emitirem passagens aéreas e de ônibus, reservar hotéis e alugar carros — tudo isso já conectado aos serviços de gestão de despesas para processar notas fiscais e controlar gastos dos funcionários em deslocamento.

    “Ouvimos de nossos clientes, desde os pequenos até os grandes, que suas dores eram claras: processos burocráticos, falta de transparência, morosidade e uma gestão ineficiente de viagens. Eles estavam perdendo tempo, dinheiro e energia com tarefas que não geravam valor. Nosso novo serviço garante desde a personalização das políticas de viagem até o fluxo automatizado de prestação de contas, tudo em tempo real e com alto nível de segurança. Nossa expectativa é de que 50% da nossa base de clientes adote a solução até o fim de 2025”, afirma Thiago Campaz, cofundador da VExpenses.

    A startup, que surgiu há oito anos em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e tem grandes marcas como Nike, Centauro, Habib’s, Apargatas e Puma entre os clientes, foi criada inicialmente para solucionar as dores de gestão de despesas do mercado. Hoje já são mais de 4,5 mil clientes em nove países, que somam 500 mil colaboradores, além de 180 funcionários que trabalham para posicionar a marca como uma plataforma multifuncional, robusta e completa, pronta para atender às necessidades de empresas de diferentes portes.    

    A expansão para o segmento de OTA (Online Travel Agency) tem um motivo. Atualmente, os clientes da VExpenses transacionam em torno de R$ 6 bilhões em despesas corporativas. Com a nova plataforma de viagens, a VExpenses quer chegar a 10% de participação no mercado de viagens corporativas até 2029.

    “Fazendo tudo no mesmo ambiente, o cliente economiza tempo e dinheiro. Queremos trazer para as empresas a mesma praticidade e usabilidade de compra de passagens e reservas que o consumidor final já experimenta no dia a dia”, promete Campaz, destacando que a VExpenses, diferentemente de concorrentes e outras empresas do setor, não cobra taxas para a emissão de reservas. 

    A VExpenses também tem apostado em tecnologia para oferecer uma experiência 100% digital aos clientes. Com interface intuitiva e otimizada para dispositivos móveis, a plataforma permite que os gestores controlem despesas e aprovem itinerários de viagem com agilidade, enquanto os colaboradores têm a autonomia para organizar seus roteiros de maneira eficiente e alinhada às políticas internas de cada organização. Além disso, a empresa disponibiliza um cartão viagem, que gera um número único por transação, reforçando a segurança e eliminando possíveis fraudes. “O cartão ainda oferece cashback em cima do valor transacionado”, salienta o executivo.

    De acordo com Campaz, a aquisição pela VR, concretizada em outubro de 2023, gerou um ambiente favorável para a VExpenses acelerar sua expansão e inovação. A parceria trouxe maior alcance de mercado e permitiu investimentos estratégicos em tecnologia, consolidando a startup como líder no segmento. “A atuação da VR como uma plataforma de soluções para trabalhadores e empregadores complementou nossa área de expertise, permitindo que inovássemos em novas frentes e de maneira mais acelerada.”

  • Mulheres experimentam exaustão com 30x mais frequência em comparação aos homens, aponta pesquisa da Cia de Talentos

    Mulheres experimentam exaustão com 30x mais frequência em comparação aos homens, aponta pesquisa da Cia de Talentos

    A Cia de Talentos, maior consultoria de educação para carreira da América Latina, divulgou hoje (10) dados inéditos da Pesquisa Carreira dos Sonhos 2024, um estudo robusto que traz insights sobre o que move jovens, média gestão e alta liderança em suas trajetórias profissionais. Por meio da segmentação entre homens e mulheres respondentes, foi possível traçar tendências de mercado que reforçam disparidades de gênero, como o sentimento de exaustão, que está 33,3% mais presente na rotina feminina.

    A abordagem quantitativa foi realizada via formulário online, entre janeiro e março de 2024, resultando em uma amostra de 93.500 respostas válidas de todas as regiões do país. Uma das perguntas realizadas aponta para a inclusão de mais responsabilidades do que se é possível gerenciar dentro do próprio horário de trabalho. Nesse caso, 55% das mulheres de alta liderança concordam parcial ou totalmente com a afirmação, ao passo em que esse número cai para 47% quando se trata de homens que ocupam as mesmas funções.

    Ainda, de acordo com o estudo “Esgotadas”, publicado em maio de 2023 pelo Lab ThinkOlga, mães solo ou cuidadoras apresentam índices de insatisfação em relação à própria carga horária de 57% e 41%, respectivamente. Dessa forma, a sobrecarga e, consequentemente, o sentimento de exaustão não se caracterizam apenas no ambiente de trabalho, mas nos aspectos pessoal e familiar. 

    “Mulheres não são um grupo homogêneo. Existem características de classe social, raça, idade e sexualidade, por exemplo, que diversificam as experiências no mercado corporativo e na vida. Entretanto, algo em comum à rotina de diferentes mulheres é a responsabilização excessiva pelo trabalho do cuidado e a exaustão”, destaca Danilca Galdini, sócia-diretora de Insights e Pessoas e Cultura na Cia de Talentos e responsável pela pesquisa. “As organizações querem trazer mais mulheres para cargos de liderança, o que é extremamente importante em termos de diversidade e eficiência, mas é necessário assegurar a equidade de gênero nestes ambientes por meio de estratégias aplicáveis, que considerem essa realidade de sobrecarga”, finaliza.

    Em relação à confiança no trabalho – aspecto essencial para o desenvolvimento da autoestima corporativa e do bom relacionamento interpessoal, como destacado por meio do recente E-book de Confiança da Cia de Talentos – os dados também são alarmantes: 51% das jovens dizem não confiar em seus colegas de trabalho e 37% em sua gestão direta. A desconfiança, nesse sentido, é outro aspecto que corrobora para o sentimento de exaustão de forma mais frequente nas mulheres. 

  • Ranking de assuntos mais engajados em 2024: Winnin revela os mais relevantes nas plataformas de vídeo

    Ranking de assuntos mais engajados em 2024: Winnin revela os mais relevantes nas plataformas de vídeo

    Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, revela o ranking de 2024 sobre os temas mais engajados nas principais plataformas, no Brasil. De acordo com o levantamento da Winnin, Beleza e Cosméticos liderou o engajamento em 2024, com 1,07 milhão de interações médias por vídeo, atingindo seu maior pico em abril, por influência da trend “Asoka Makeup Trend”. 

    Em seguida, destaca-se o tema Celebridades e Influenciadores, onde as fofocas e atualizações sobre a vida de personalidades como Virgínia, Hytalo Santos e Viihtube alcançaram uma média de 1,05 milhão de engajamentos por vídeo. Outro tema que se sobressaiu no último ano foi Religiões e Esoterismo, com uma média de 926 mil de engajamentos por vídeoconquistando um público fiel, especialmente entre os jovens de 25 a 34 anos.

    O tema Relacionamentos manteve um engajamento constante ao longo do ano, com uma média de 842 mil interações. Esse desempenho reflete o interesse contínuo do público em tópicos como amor, amizade e conexões interpessoais, que sempre geram discussões e identificação nas redes.

    Já o futebol, a paixão nacional, ocupou a quinta e última posição em engajamento, com uma média de 711 mil interações. O YouTube se destacou como a principal plataforma para mais de 70% dos conteúdos criados ao longo do ano, reforçando seu papel como o palco favorito para discussões, análises e momentos emocionantes do esporte.

    Com dados atualizados em tempo real e insights profundos sobre as preferências e comportamentos do público, a Winnin se destaca como uma ferramenta essencial para empresas que são mais relevantes na cultura. Com mais de 600 mil nichos mapeados e análises em tempo real, a plataforma oferece informações valiosas que ajudam marcas e empresas a ajustar suas estratégias de marketing conforme os interesses mais relevantes do público.

    “Os dados de 2024 mostram que a relevância cultural das marcas vai muito além do óbvio. Temas como Beleza, Celebridades e Religião – que inclusive apresentou um crescimento expressivo entre audiências mais jovens -, lideraram o engajamento porque conectam diretamente com as paixões e aspirações das pessoas. Entender essas dinâmicas culturais não é mais opcional; é essencial para criar estratégias que realmente se conectem com as pessoas. A capacidade de mapear tendências com precisão, como fazemos na Winnin, permite que as marcas estejam sempre um passo à frente na conversa digital.”, comenta Pedro Drable, Head de Strategy da Winnin.

  • “O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

    “O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

    A escala de trabalho é um tema que ganhou grande repercussão no ano passado, sendo um dos assuntos mais discutidos. Ela determina os horários, dias e turnos que o empregado deve cumprir ao longo da semana, com base nas necessidades da empresa e nas condições legais. Em 2024, uma das pesquisas mais feitas no Google, segundo levantamento da plataforma, foi “O que é escala 6×1?”.

    Esse tipo de escala é caracterizado por jornadas de trabalho de seis dias consecutivos seguidos por um dia de folga. A jornada deve respeitar o limite de 44 horas semanais, e 8 horas diárias. O modelo é bastante comum em setores como o de telemarketing, onde a legislação exige que os funcionários não excedam 6 horas de trabalho por dia.

    “A escala 6×1 teve origem na década de 1940. No ano passado, uma Proposta de Emenda à Constituição propôs o fim da escala. O texto inicial sugere o limite de 36 horas semanais trabalhadas”, explica Eduardo Calixto, advogado especializado em direito trabalhista. Ele destaca que a flexibilidade nas escalas de trabalho é algo que varia conforme as necessidades de cada empresa.

    Embora as empresas tenham liberdade para definir suas escalas, elas precisam seguir as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os acordos coletivos estabelecidos pelos sindicatos. No caso da escala 6×1, há a exigência de que o empregador deve garantir que o colaborador tenha ao menos um domingo de folga a cada sete dias trabalhados, respeitando o direito de descanso semanal.

    Outro modelo comum de escala de trabalho no Brasil é o 5×2, onde o trabalhador tem dois dias consecutivos de descanso durante a semana. Nessa modalidade, a jornada de trabalho é normalmente de 8 horas diárias, de segunda a sexta-feira, com os fins de semana livres, o que é considerado ideal para muitas áreas que não exigem operação contínua.

    De acordo com Calixto, “A escala 6×1 precisa ser negociada com base nas necessidades tanto do empregador quanto do empregado, garantindo a observância dos direitos trabalhistas e evitando sobrecarga para os funcionários”.

     A escolha da escala ideal para cada empresa envolve uma série de fatores, desde a legislação vigente até as condições do trabalho específico. Além da 6×1, modelos como o 12×36 também são comuns e têm sido adaptados às normas da CLT, desde que respeitado o direito ao descanso adequado e a compensação de horas.

  • “O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

    “O que é escala 6×1” foi uma das perguntas mais feitas no Google em 2024

    A escala de trabalho é um tema que ganhou grande repercussão no ano passado, sendo um dos assuntos mais discutidos. Ela determina os horários, dias e turnos que o empregado deve cumprir ao longo da semana, com base nas necessidades da empresa e nas condições legais. Em 2024, uma das pesquisas mais feitas no Google, segundo levantamento da plataforma, foi “O que é escala 6×1?”.

    Esse tipo de escala é caracterizado por jornadas de trabalho de seis dias consecutivos seguidos por um dia de folga. A jornada deve respeitar o limite de 44 horas semanais, e 8 horas diárias. O modelo é bastante comum em setores como o de telemarketing, onde a legislação exige que os funcionários não excedam 6 horas de trabalho por dia.

    “A escala 6×1 teve origem na década de 1940. No ano passado, uma Proposta de Emenda à Constituição propôs o fim da escala. O texto inicial sugere o limite de 36 horas semanais trabalhadas”, explica Eduardo Calixto, advogado especializado em direito trabalhista. Ele destaca que a flexibilidade nas escalas de trabalho é algo que varia conforme as necessidades de cada empresa.

    Embora as empresas tenham liberdade para definir suas escalas, elas precisam seguir as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e os acordos coletivos estabelecidos pelos sindicatos. No caso da escala 6×1, há a exigência de que o empregador deve garantir que o colaborador tenha ao menos um domingo de folga a cada sete dias trabalhados, respeitando o direito de descanso semanal.

    Outro modelo comum de escala de trabalho no Brasil é o 5×2, onde o trabalhador tem dois dias consecutivos de descanso durante a semana. Nessa modalidade, a jornada de trabalho é normalmente de 8 horas diárias, de segunda a sexta-feira, com os fins de semana livres, o que é considerado ideal para muitas áreas que não exigem operação contínua.

    De acordo com Calixto, “A escala 6×1 precisa ser negociada com base nas necessidades tanto do empregador quanto do empregado, garantindo a observância dos direitos trabalhistas e evitando sobrecarga para os funcionários”.

     A escolha da escala ideal para cada empresa envolve uma série de fatores, desde a legislação vigente até as condições do trabalho específico. Além da 6×1, modelos como o 12×36 também são comuns e têm sido adaptados às normas da CLT, desde que respeitado o direito ao descanso adequado e a compensação de horas.

  • Estudo revela que apenas um terço dos influenciadores verificam informações antes de compartilhá-las

    Estudo revela que apenas um terço dos influenciadores verificam informações antes de compartilhá-las

    Uma nova pesquisa realizada pela UNESCO revelou que apenas um terço (36,9%) dos influenciadores digitais verificam informações antes de compartilhá-las com seus seguidores. Dos 63,1% que admitiram não verificar a veracidade dos fatos de maneira prévia à divulgação, 33,5% relataram que, caso confiassem na fonte ou no creator, compartilhariam o conteúdo sem verificá-lo. Outros 15,8% apenas compartilham o conteúdo que acham divertido ou útil, sem checar a autenticidade, e 13,2% averiguam a verdade somente quando se tratam de notícias. 

    O levantamento “Behind the Screens” também destacou que o principal critério utilizado pelos criadores de conteúdo para avaliar a credibilidade das fontes é o engajamento, já que 41,7% deles usam curtidas e visualizações como parâmetros. Outros 20,6% confiam no conteúdo quando este é compartilhado por amigos ou especialistas de confiança, ao passo que 19,4% se baseiam na reputação da fonte sobre determinado assunto. Somente 17% consideram fundamental documentações e evidências que sustentem a informação do conteúdo disseminado. 

    Levando em consideração que cada vez mais pessoas são informadas e impactadas pelos influenciadores digitais, os números evidenciados acima denotam a necessidade de uma atenção especial sobre os assuntos divulgados pelos formadores de opinião. Segundo o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, Fabio Gonçalves, a falta de verificação de informações divulgadas por parte dos influencers cria um efeito cascata de desinformação que pode comprometer a confiança do público no criador e nas marcas que ele representa.

    “Ao propagar conteúdos não verificados, o impacto negativo pode se estender, inclusive, para questões sociais e culturais, alimentando inverdades que perpetuam equívocos e prejudicam o diálogo público. Quando influenciadores compartilham conteúdos sem checar a veracidade, eles colocam em risco não apenas sua reputação, mas também a relação de confiança construída com seus seguidores. Isso pode gerar uma crise de credibilidade que, no longo prazo, afeta todo o ecossistema de marketing de influência, afastando marcas e parcerias estratégicas”, explica.

    De acordo com o profissional, influenciadores precisam se posicionar como agentes responsáveis de informação: “Dessa forma, eles podem garantir aos seguidores que conteúdos compartilhados sejam respaldados por fontes confiáveis e verificadas. Incorporar o hábito de checar a veracidade do que está sendo divulgado no dia a dia e consultar especialistas sobre temas sensíveis são passos essenciais para evitar o risco de desinformação”.

    Fabio ainda diz que agências e plataformas têm um papel fundamental em guiar os influenciadores na adoção de práticas éticas, com programas de capacitação, diretrizes claras sobre responsabilidade digital e suporte contínuo. Segundo o especialista, as agências têm o compromisso de combater a disseminação de fake news ao lado dos influenciadores. 

    “Na Viral Nation, nosso papel vai além de conectar marcas e criadores; somos uma referência no setor justamente porque capacitamos nossos talentos com treinamentos sobre ética digital, responsabilidade na comunicação e a importância de checar informações antes de compartilhá-las. Acreditamos que influenciadores bem preparados não só fortalecem suas próprias reputações, mas também elevam os padrões do mercado, construindo uma relação de confiança com suas audiências e marcas parceiras. Ao mesmo passo que nos preocupamos também com a reputação das próprias marcas. Até por isso desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta de brand safety, que tem como objetivo atender às necessidades de empresas de médio e grande porte a escolherem influenciadores de forma mais segura e eficiente. Ele é capaz de analisar todo o histórico público dos criadores de conteúdo, com base em critérios de risco ajustados às necessidades de cada marca, tornando o processo de seleção mais rápido, seguro e alinhado aos valores da empresa”, finaliza.

    METODOLOGIA

    Conduzido por uma equipe de pesquisa da Universidade de Bowling Green State, o relatório “Behind the Screens”, da UNESCO, foi realizado entre agosto e setembro de 2024. O estudo utilizou dois métodos, sendo o primeiro uma pesquisa online em 8 idiomas, com respostas de 500 criadores de conteúdo de 45 países e territórios. Em seguida, foram realizadas entrevistas com 20 criadores de conteúdo digital para obter insights qualitativos mais detalhados sobre suas práticas de criação de conteúdo e os desafios que enfrentam. 

    Para este estudo, os criadores de conteúdo digital são definidos como indivíduos que publicam regularmente conteúdos online para consumo público e possuem mais de mil seguidores, o que representa o limite mínimo para serem considerados nano-influenciadores.

  • Estudo revela que apenas um terço dos influenciadores verificam informações antes de compartilhá-las

    Estudo revela que apenas um terço dos influenciadores verificam informações antes de compartilhá-las

    Uma nova pesquisa realizada pela UNESCO revelou que apenas um terço (36,9%) dos influenciadores digitais verificam informações antes de compartilhá-las com seus seguidores. Dos 63,1% que admitiram não verificar a veracidade dos fatos de maneira prévia à divulgação, 33,5% relataram que, caso confiassem na fonte ou no creator, compartilhariam o conteúdo sem verificá-lo. Outros 15,8% apenas compartilham o conteúdo que acham divertido ou útil, sem checar a autenticidade, e 13,2% averiguam a verdade somente quando se tratam de notícias. 

    O levantamento “Behind the Screens” também destacou que o principal critério utilizado pelos criadores de conteúdo para avaliar a credibilidade das fontes é o engajamento, já que 41,7% deles usam curtidas e visualizações como parâmetros. Outros 20,6% confiam no conteúdo quando este é compartilhado por amigos ou especialistas de confiança, ao passo que 19,4% se baseiam na reputação da fonte sobre determinado assunto. Somente 17% consideram fundamental documentações e evidências que sustentem a informação do conteúdo disseminado. 

    Levando em consideração que cada vez mais pessoas são informadas e impactadas pelos influenciadores digitais, os números evidenciados acima denotam a necessidade de uma atenção especial sobre os assuntos divulgados pelos formadores de opinião. Segundo o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, Fabio Gonçalves, a falta de verificação de informações divulgadas por parte dos influencers cria um efeito cascata de desinformação que pode comprometer a confiança do público no criador e nas marcas que ele representa.

    “Ao propagar conteúdos não verificados, o impacto negativo pode se estender, inclusive, para questões sociais e culturais, alimentando inverdades que perpetuam equívocos e prejudicam o diálogo público. Quando influenciadores compartilham conteúdos sem checar a veracidade, eles colocam em risco não apenas sua reputação, mas também a relação de confiança construída com seus seguidores. Isso pode gerar uma crise de credibilidade que, no longo prazo, afeta todo o ecossistema de marketing de influência, afastando marcas e parcerias estratégicas”, explica.

    De acordo com o profissional, influenciadores precisam se posicionar como agentes responsáveis de informação: “Dessa forma, eles podem garantir aos seguidores que conteúdos compartilhados sejam respaldados por fontes confiáveis e verificadas. Incorporar o hábito de checar a veracidade do que está sendo divulgado no dia a dia e consultar especialistas sobre temas sensíveis são passos essenciais para evitar o risco de desinformação”.

    Fabio ainda diz que agências e plataformas têm um papel fundamental em guiar os influenciadores na adoção de práticas éticas, com programas de capacitação, diretrizes claras sobre responsabilidade digital e suporte contínuo. Segundo o especialista, as agências têm o compromisso de combater a disseminação de fake news ao lado dos influenciadores. 

    “Na Viral Nation, nosso papel vai além de conectar marcas e criadores; somos uma referência no setor justamente porque capacitamos nossos talentos com treinamentos sobre ética digital, responsabilidade na comunicação e a importância de checar informações antes de compartilhá-las. Acreditamos que influenciadores bem preparados não só fortalecem suas próprias reputações, mas também elevam os padrões do mercado, construindo uma relação de confiança com suas audiências e marcas parceiras. Ao mesmo passo que nos preocupamos também com a reputação das próprias marcas. Até por isso desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta de brand safety, que tem como objetivo atender às necessidades de empresas de médio e grande porte a escolherem influenciadores de forma mais segura e eficiente. Ele é capaz de analisar todo o histórico público dos criadores de conteúdo, com base em critérios de risco ajustados às necessidades de cada marca, tornando o processo de seleção mais rápido, seguro e alinhado aos valores da empresa”, finaliza.

    METODOLOGIA

    Conduzido por uma equipe de pesquisa da Universidade de Bowling Green State, o relatório “Behind the Screens”, da UNESCO, foi realizado entre agosto e setembro de 2024. O estudo utilizou dois métodos, sendo o primeiro uma pesquisa online em 8 idiomas, com respostas de 500 criadores de conteúdo de 45 países e territórios. Em seguida, foram realizadas entrevistas com 20 criadores de conteúdo digital para obter insights qualitativos mais detalhados sobre suas práticas de criação de conteúdo e os desafios que enfrentam. 

    Para este estudo, os criadores de conteúdo digital são definidos como indivíduos que publicam regularmente conteúdos online para consumo público e possuem mais de mil seguidores, o que representa o limite mínimo para serem considerados nano-influenciadores.

  • Estudo da CleverTap prevê tendências-chave para o engajamento de clientes em 2025

    Estudo da CleverTap prevê tendências-chave para o engajamento de clientes em 2025

    A CleverTap, plataforma de marketing digital especializada em retenção e engajamento de usuários, acaba de publicar um relatório sobre as cinco principais tendências que poderão definir o mercado de marketing e engajamento de clientes em 2025. O material oferece insights sobre as estratégias que as empresas devem adotar no próximo ano para terem sucesso nos negócios.

    Antes festejada, a IA Generativa (GenAI) viu a empolgação ao seu redor diminuir em apenas um ano. Com isso, aqui estão algumas das principais tendências de engajamento e retenção de clientes que certamente terão impacto durante 2025:

    • De “push” para “pull”: A onda de interações impulsionada pela GenAI

    Com a adoção em massa da GenAI em 2024, a comunicação passou a ser liderada pelo cliente. As indústrias testemunharam uma mudança, com os consumidores utilizando consultas como a principal forma de interação com as marcas. Em 2025, esse movimento se consolidará ainda mais, passando de interações dirigidas por cliques e toques (push) para experiências dinâmicas, baseadas em prompts conversacionais e impulsionadas pela GenAI (pull). Apesar da redução no número de pontos de contato para os profissionais de marketing, a qualidade das interações será mais importante à medida que as empresas aprendem a otimizá-las. A GenAI continuará a aumentar a eficiência, permitindo que as marcas obtenham insights e feedback em tempo real, fazendo melhorias de forma mais efetiva e rápida.

    • Personalização versus privacidade: Equilibrando a abordagem

    A personalização é essencial para os profissionais de marketing. No entanto, para os clientes de hoje, a hiperpersonalização só funciona quando é contextual e transparente. Assim, os profissionais de marketing precisarão adotar uma abordagem que priorize a privacidade ao criar experiências significativas. Investir em mecanismos para coleta de dados de primeira e zero partes será fundamental. Ao priorizar a transparência e proteger os dados dos usuários, as empresas poderão fortalecer a confiança e a lealdade dos clientes.

    • Evolução do Martech: De uma pilha fixa de tecnologia para uma cartografia viva

    O cenário do Martech está mudando rapidamente para atender às novas demandas, mas muitas empresas ainda operam com tecnologias fragmentadas, compostas por ferramentas isoladas. Isso cria desafios, pois a falha de uma solução efetiva pode causar um efeito dominó em todo o sistema. O conceito de “cartografia viva” surge como uma solução promissora. Essa abordagem imagina um ecossistema dinâmico e interconectado, em que as ferramentas se adaptam e evoluem em tempo real. Para os profissionais de marketing, isso significa maior agilidade para atender às crescentes demandas dos clientes.

    • A ascensão dos agentes de IA

    Os agentes de IA representam a próxima evolução neste cenário e devem crescer significativamente em 2025. Eles vão além das respostas básicas, promovendo interações mais inteligentes. As empresas investirão nesse tipo de funcionalidade para analisar sentimentos em tempo real, personalizar recomendações e oferecer suporte multilíngue 24/7. Além disso, veremos perfis de IA referentes a profissionais de marketing para atividades como suporte ao cliente e vendas. Esses chamados “copilotos” darão às companhias uma vantagem competitiva ao automatizar tarefas e otimizar fluxos de trabalho.

    • Foco na retenção em vez da aquisição

    A situação econômica e geopolítica atual, juntamente com mudanças nas prioridades dos clientes, tornou a aquisição de novos usuários mais cara e desafiadora. Por isso, as empresas estão reconhecendo o valor da lealdade do consumidor, substituindo a mentalidade de “crescimento a qualquer custo” pelo foco na retenção. Além da hiperpersonalização, as marcas continuarão a inovar em seus programas de fidelidade e incentivos para atender às expectativas.

    Anand Jain, cofundador e diretor de produtos da CleverTap, comenta:

    “A promessa da IA no marketing ganhará vida de verdade em 2025, passando de uma mera disruptora para uma capacitadora confiável, promovendo um engajamento autêntico e orientado pelo cliente. À medida que as marcas enfrentam esse novo paradigma, o sucesso dependerá de conexões genuínas e do equilíbrio entre personalização e privacidade, enquanto se mantêm adaptáveis às demandas dos clientes. Na CleverTap, continuamos comprometidos em guiar as empresas por essas transformações, ajudando-as a avançar em suas capacidades e construir relacionamentos duradouros e significativos com seus clientes.”

    Clique aqui para baixar o relatório: The Customer Engagement Crystal Ball: Top Trends to Watch Out for in 2025.