Tag: Pesquisas

  • Inteligência Artificial coloca o foco no cliente para uma boa experiência de compras

    Inteligência Artificial coloca o foco no cliente para uma boa experiência de compras

    A abordagem centrada no cliente está mudando a forma como as empresas operam e se relacionam com seus consumidores. Priorizando a experiência em todas as etapas do processo de compra, esse método busca entender as necessidades e expectativas dos compradores. Para isso, a Inteligência Artificial tornou-se uma grande aliada.

    Essa estratégia é corroborada por dados do relatório CX Trends 2023. A pesquisa mostrou que 87% dos consumidores valorizam uma boa experiência durante o atendimento. Por outro lado, 65% dos entrevistados afirmaram que já desistiram de comprar de uma loja ou marca após terem tido uma experiência ruim. 

    Para Alan Nicolas, especialista em IA para negócios e fundador da Academia Lendár.I.A, conhecer o cliente é o primeiro passo para garantir uma boa experiência. “É fundamental que as empresas compreendam a jornada dos clientes para oferecer um serviço de excelência. A inteligência artificial pode ajudar nesse processo, proporcionando insights valiosos sobre o comportamento do consumidor”, afirma

    A jornada do cliente

    Mapear todas as interações entre o consumidor e a empresa, desde a descoberta do produto até o pós-venda, permite identificar pontos críticos que podem ser aprimorados para garantir a satisfação e fidelização do cliente. “Empresas que adotam essa prática conseguem antecipar as necessidades da sua clientela, oferecendo soluções personalizadas que aumentam a lealdade e impulsionam as vendas”, declara.

    Alan afirma que, com a tecnologia atual, é possível analisar grandes volumes de dados para entender os padrões de comportamento dos clientes. “Esse movimento permite que as empresas atendam às demandas atuais e prevejam tendências futuras, ajustando suas estratégias de marketing e atendimento de forma proativa”, pontua.

    Aplicações práticas

    Empresas de diversos setores têm implementado a abordagem centrada no cliente com sucesso. No setor de e-commerce, por exemplo, muitas plataformas utilizam algoritmos de recomendação que analisam o histórico de compras e navegação dos usuários para sugerir produtos relevantes, melhorando a experiência de compra e aumentando as chances de conversão.

    Além disso, o atendimento tem avançado com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial, como chatbots, que oferecem suporte imediato. “Os chatbots são capazes de resolver problemas comuns rapidamente, permitindo que os atendentes humanos se concentrem em questões mais complexas. Esse equilíbrio entre tecnologia e atendimento humano é fundamental para manter um alto nível de satisfação dos clientes”, comenta Nicolas. 

    Desafios e oportunidades

    Apesar dos benefícios, implementar uma abordagem centrada no cliente não é simples. Requer investimentos em tecnologia, treinamento de funcionários e uma cultura organizacional focada. 

    Para o especialista, empresas que conseguem superar esses desafios têm a oportunidade de se diferenciar no mercado. “Aqueles que realmente entendem seus consumidores e adaptam suas estratégias estão um passo à frente da concorrência. Isso se traduz em maior retenção de clientes, aumento das vendas e, consequentemente, melhores resultados financeiros”, observa. 

    Alan Nicolas destaca que as empresas que ainda não priorizaram o cliente precisam se adaptar rapidamente, sob o risco de se tornarem obsoletas. “O foco no consumidor não é uma escolha, mas uma necessidade. Empresas que ignoram essa tendência correm o risco de ficar para trás”, finaliza.

  • Tentativas de Fraude evitadas em agosto ultrapassam mais de 1 milhão, revela Serasa Experian

    Tentativas de Fraude evitadas em agosto ultrapassam mais de 1 milhão, revela Serasa Experian

    Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, registrou em agosto o segundo maior número de ocorrências evitadas até agora, graças às suas tecnologias antifraudes. O valor representa alta de 7,7% em comparação ao mesmo período de 2023 e a frequência mensal foi de uma ocorrência a cada 2,6 segundos em todo o país. Veja o levantamento dos últimos 12 meses no gráfico a seguir: 

    Indicador ainda destaca que, em agosto, 55,4% das tentativas de fraudes evitadas foram identificadas por inconsistências nos dados cadastrais; 31,8% por padrões fraudulentos ligados à autenticidade de documentos e validação biométrica e 12,7% pelos comportamentos suspeitos em dispositivos, como associações anteriores com fraudes.  

     “O aumento das tentativas de fraudes evitadas em julho e agosto mostra que, apesar da adaptação dos criminosos às novas tecnologias, as camadas de proteção adotadas pelas empresas têm sido eficazes na identificação e prevenção dessas ocorrências. Isso destaca que há mais segurança sendo levada aos consumidores que, por sua vez, ao aumentarem a conscientização sobre medidas cautelares para evitarem ser vítimas das diligências, também auxiliam cada vez mais no combate aos golpes”, avalia o Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

    Na visão por setores das fraudes evitadas, “Bancos e Cartões” seguiu sendo o segmento em que houve mais registros em agosto (53,4%) e “Varejo” o segmento com a menor recorrência (2,6%). Em relação às idades, a maior incidência das tentativas de fraude em agosto aconteceu entre os cidadãos de 36 a 50 anos (33,2%). Confira o detalhamento por setor e faixa etária: 

    Sudeste e Sul lideram tentativas de fraudes

    Em agosto, as Unidades Federativas (UFs) que tiveram a maior concentração de tentativas de fraude foram a Sul e a Sudeste. No detalhamento por variação anual, o indicador mostra que Mato Grosso segue tendo o maior percentual (10,8%) e Amazonas com o menor (3,9%). Veja a seguir o gráfico com as quantidades de ocorrências estaduais evitadas e a tabela com a variação anual:

    Tentativas a cada milhão de habitantes

    Em agosto, o Indicador também trouxe a visão de que ocorreram 4.888 tentativas de fraude a cada milhão de habitantes no Brasil. No ranking por UFs, o DF liderou, seguido por MT, SP, SC, PR e MS. Confira a lista completa com os números a seguir: 

    Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger

    Consumidores: 

    ·      Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

    ·      Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

    ·      Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com comandos para funcionarem sem que o usuário perceba;

    ·      Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

    ·      Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

    ·      Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

    ·      Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

    ·      Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de fraude.

    Empresas: 

    ·      Invista em tecnologias de prevenção à fraude para proteger a integridade e a segurança das operações da sua empresa..

    ·      Em um ambiente de negócios cada vez mais digital e interconectado, onde as fraudes evoluem e se ampliam rapidamente a prevenção à fraude em camadas não é apenas uma boa prática, mas uma necessidade estratégica;

    ·      Garanta a qualidade e a veracidade dos dados das soluções de prevenção à fraude a partir de soluções que se aprimorem constantemente diante das mudanças e ameaças das fraudes;

    ·      Entenda profundamente o perfil do seu usuário e busque constantemente minimizar pontos de fricção em sua jornada digital, garantindo uma experiência fluida e sem comprometer a segurança.

    ·      Utilize a prevenção à fraude como uma alavanca para gerar receita, implementando uma orquestração inteligente de soluções que maximize a segurança, reduza perdas e permita uma experiência de compra mais ágil e confiável para o cliente

    Metodologia

    O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian: 1) total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na Serasa Experian; 2) estimativa do risco de fraude, obtida por meio da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2), além da adição do volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a verificação de documentos, biometria facial e verificação cadastral.

  • Pesquisa aponta que automação de atendimento via WhatsApp é capaz de impulsionar vendas

    Pesquisa aponta que automação de atendimento via WhatsApp é capaz de impulsionar vendas

    De acordo com uma pesquisa realizada pela Jetsales Brasil, cerca de 60% das empresas que automatizaram o atendimento via WhatsApp estão obtendo sucesso nas vendas. O levantamento, que ouviu mais de 200 organizações, revelou que a automação do atendimento ao cliente é uma das principais estratégias adotadas pelos negócios para impulsionar as vendas e melhorar a experiência do consumidor.

    Com as mudanças causadas pela pandemia da Covid-19 e a transformação digital do varejo, o WhatsApp se tornou uma das ferramentas essenciais para o bom funcionamento das operações e para a retenção de clientes. Dados do Boston Consulting Group (BCG) afirmam que 8 em cada 10 consumidores preferem se comunicar com empresas por meio de mensagens instantâneas como o Telegram e o próprio WhatsApp. 

    “A rede social se tornou o principal canal de comunicação entre as empresas e os consumidores. Com a automação do atendimento, as companhias podem agilizar o processo de vendas, reduzir custos e oferecer um atendimento mais eficiente e personalizado”, afirma João Henrique Louredo, CEO da Jetsales Brasil.

    Além disso, a pesquisa revelou que as empresas que adotaram a automação do atendimento via WhatsApp estão colhendo diversos benefícios, como o aumento da satisfação dos clientes, a redução do tempo médio de atendimento e o crescimento das vendas. O recurso está se tornando, cada vez mais, um diferencial competitivo. 

    “Com um investimento médio de R$ 1.000, as empresas podem adotar uma plataforma de automação do atendimento via WhatsApp e obter um retorno significativo sobre esse investimento. Estamos falando de um potencial de lucro três vezes maior para as corporações que decidem aderir à automação do atendimento e esse aspecto é capaz de otimizar o posicionamento da empresa perante o mercado”, destaca Arthur Verona, Diretor de Sucesso do Cliente e sócio da Jetsales Brasil.

  • Pesquisa aponta que automação de atendimento via WhatsApp é capaz de impulsionar vendas

    Pesquisa aponta que automação de atendimento via WhatsApp é capaz de impulsionar vendas

    De acordo com uma pesquisa realizada pela Jetsales Brasil, cerca de 60% das empresas que automatizaram o atendimento via WhatsApp estão obtendo sucesso nas vendas. O levantamento, que ouviu mais de 200 organizações, revelou que a automação do atendimento ao cliente é uma das principais estratégias adotadas pelos negócios para impulsionar as vendas e melhorar a experiência do consumidor.

    Com as mudanças causadas pela pandemia da Covid-19 e a transformação digital do varejo, o WhatsApp se tornou uma das ferramentas essenciais para o bom funcionamento das operações e para a retenção de clientes. Dados do Boston Consulting Group (BCG) afirmam que 8 em cada 10 consumidores preferem se comunicar com empresas por meio de mensagens instantâneas como o Telegram e o próprio WhatsApp. 

    “A rede social se tornou o principal canal de comunicação entre as empresas e os consumidores. Com a automação do atendimento, as companhias podem agilizar o processo de vendas, reduzir custos e oferecer um atendimento mais eficiente e personalizado”, afirma João Henrique Louredo, CEO da Jetsales Brasil.

    Além disso, a pesquisa revelou que as empresas que adotaram a automação do atendimento via WhatsApp estão colhendo diversos benefícios, como o aumento da satisfação dos clientes, a redução do tempo médio de atendimento e o crescimento das vendas. O recurso está se tornando, cada vez mais, um diferencial competitivo. 

    “Com um investimento médio de R$ 1.000, as empresas podem adotar uma plataforma de automação do atendimento via WhatsApp e obter um retorno significativo sobre esse investimento. Estamos falando de um potencial de lucro três vezes maior para as corporações que decidem aderir à automação do atendimento e esse aspecto é capaz de otimizar o posicionamento da empresa perante o mercado”, destaca Arthur Verona, Diretor de Sucesso do Cliente e sócio da Jetsales Brasil.

  • O Futuro da Black Friday: Como a evolução do consumo transformará a data mais aguardada pelo varejo em 10 anos

    O Futuro da Black Friday: Como a evolução do consumo transformará a data mais aguardada pelo varejo em 10 anos

    A Black Friday, conhecida por impulsionar grandes volumes de venda com descontos agressivos, possui um impacto diferente do que quando foi introduzida no Brasil. Com consumidores cada vez mais críticos, informados e exigentes, o simples apelo do “preço baixo” tem perdido força. De acordo com um estudo do OpinionBox, que questionou “o que é mais importante para você durante a Black Friday?”,  pagar mais barato foi um fator determinante para 51% dos respondentes, com o frete grátis (41%) e grandes descontos (30%) logo atrás. 

    Questões como oscilações de preço, práticas conhecidas como “Black Fraude” e desconfiança em relação à honestidade das ofertas levam muitos consumidores a repensar sua participação no evento. “A transformação necessária para a Black Friday do futuro está diretamente ligada ao comportamento do cliente e à era da experiência. As pessoas não querem apenas consumir, elas querem viver experiências significativas”, afirma Carine Bruxel, CEO da BlueBird, Think Tank especializada em futurismo, foresight e regenerative companies.

    Mudança no comportamento do consumidor

    Segundo estudo do OpinionBox, os novos consumidores (68%) realizam pesquisas antes de fechar um pedido, dando importância à opinião e avaliação de outros clientes. O estudo “Pulso Latam”, da consultoria BMC Innovation, reforça a ideia de que o consumidor contemporâneo está cada vez mais atento e criterioso, transformando o processo de compra em algo mais estratégico e menos impulsivo, para lidar com os orçamentos limitados. “Em um futuro próximo, a Black Friday precisará entregar mais que preço baixo. Será necessário gerar valor real, reforçar o propósito da marca e criar uma conexão com o cliente”, diz Carine.

    Estamos vivendo na chamada “era da experiência”, em que a vivência se torna mais importante do que o próprio produto. De acordo com dados do CX Trends 2024, cerca de 65% dos respondentes consideram experiências personalizadas como algo que influenciam ou influenciaram muito as decisões de compra. Segundo Carine, “a diferenciação virá da capacidade de entender o cliente em um nível mais profundo e utilizar dados para criar momentos significativos, com a tecnologia sendo uma aliada fundamental”, observa a CEO. Mas, na prática, como isso acontece?

    Para Carine, a Black Friday do futuro poderá ser personalizada para cada consumidor, oferecendo atendimentos com consultores especializados, personal shoppers virtuais e sugestões baseadas em preferências pessoais. “O foco será em uma experiência customizada, em que o histórico de compras e as preferências individuais moldarão uma data exclusiva para cada cliente. O pós-venda também se tornará estratégico, com suporte técnico prioritário, garantias estendidas e convites para eventos especiais, fortalecendo o vínculo e a confiança na marca”, complementa.

    Além disso, Carine afirma que compras imersivas e interativas serão cada vez mais usadas, uma vez que tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) possibilitarão que os consumidores experimentem produtos de maneira imersiva, como se estivessem fisicamente na loja. Segundo estudo da Apple, ao questionarem sobre a recepção desse tipo de dispositivo no Brasil, cerca de 60% dos respondentes se dizem entusiasmados com a tecnologia. “O e-commerce está em expansão, e não irá desacelerar. A projeção que temos, é de que o aumento entre 2023 e 2027, seja de 20,2%, saindo de R$ 3,2 trilhões para R$ 3,8 trilhões. Com isso, marcas que possibilitarem explorar detalhes de produtos virtualmente irão transformar a compra em uma experiência memorável”, destaca.

    Para manter os consumidores interessados, ao invés de descontos, a Black Friday poderá oferecer produtos em edições limitadas ou lançamentos antecipados para clientes VIP. “Ter acesso a itens antes do público geral ou adquirir mercadorias exclusivas criará um sentimento de privilégio, fortalecendo o vínculo com a marca”, explica Carine. Ela também afirma que “oferecer benefícios e experiências que agreguem valor real, como ingressos para eventos exclusivos, workshops com especialistas, mentorias personalizadas e spas, irão auxiliar no aumento da percepção de valor”. 

    O avanço do metaverso possibilitará que marcas criem lojas virtuais personalizadas, onde o cliente poderá interagir em um ambiente digital sofisticado. “Isso será especialmente atraente para consumidores jovens, que procuram viver experiências ‘phygital’, combinando o físico e o digital”, observa a futurista. De acordo com pesquisa da Nice House, 60,9% dos jovens utilizam o Google para localizar produtos e ofertas, 21,4% utilizam o Instagram e 10,1% procuram no TikTok informações sobre produtos. 

    Para Carine, a Black Friday do futuro será mais do que uma data de promoções; será uma plataforma para criar experiências sofisticadas e alinhadas aos valores dos consumidores. O uso de metodologias futuristas, como o foresight, processo que busca antecipar e planejar o futuro com base em estudos de cenários, tendências e dados atuais, permitirá que o varejo antecipe as transformações necessárias, garantindo relevância contínua e construindo relacionamentos duradouros com seus clientes.

  • O Futuro da Black Friday: Como a evolução do consumo transformará a data mais aguardada pelo varejo em 10 anos

    O Futuro da Black Friday: Como a evolução do consumo transformará a data mais aguardada pelo varejo em 10 anos

    A Black Friday, conhecida por impulsionar grandes volumes de venda com descontos agressivos, possui um impacto diferente do que quando foi introduzida no Brasil. Com consumidores cada vez mais críticos, informados e exigentes, o simples apelo do “preço baixo” tem perdido força. De acordo com um estudo do OpinionBox, que questionou “o que é mais importante para você durante a Black Friday?”,  pagar mais barato foi um fator determinante para 51% dos respondentes, com o frete grátis (41%) e grandes descontos (30%) logo atrás. 

    Questões como oscilações de preço, práticas conhecidas como “Black Fraude” e desconfiança em relação à honestidade das ofertas levam muitos consumidores a repensar sua participação no evento. “A transformação necessária para a Black Friday do futuro está diretamente ligada ao comportamento do cliente e à era da experiência. As pessoas não querem apenas consumir, elas querem viver experiências significativas”, afirma Carine Bruxel, CEO da BlueBird, Think Tank especializada em futurismo, foresight e regenerative companies.

    Mudança no comportamento do consumidor

    Segundo estudo do OpinionBox, os novos consumidores (68%) realizam pesquisas antes de fechar um pedido, dando importância à opinião e avaliação de outros clientes. O estudo “Pulso Latam”, da consultoria BMC Innovation, reforça a ideia de que o consumidor contemporâneo está cada vez mais atento e criterioso, transformando o processo de compra em algo mais estratégico e menos impulsivo, para lidar com os orçamentos limitados. “Em um futuro próximo, a Black Friday precisará entregar mais que preço baixo. Será necessário gerar valor real, reforçar o propósito da marca e criar uma conexão com o cliente”, diz Carine.

    Estamos vivendo na chamada “era da experiência”, em que a vivência se torna mais importante do que o próprio produto. De acordo com dados do CX Trends 2024, cerca de 65% dos respondentes consideram experiências personalizadas como algo que influenciam ou influenciaram muito as decisões de compra. Segundo Carine, “a diferenciação virá da capacidade de entender o cliente em um nível mais profundo e utilizar dados para criar momentos significativos, com a tecnologia sendo uma aliada fundamental”, observa a CEO. Mas, na prática, como isso acontece?

    Para Carine, a Black Friday do futuro poderá ser personalizada para cada consumidor, oferecendo atendimentos com consultores especializados, personal shoppers virtuais e sugestões baseadas em preferências pessoais. “O foco será em uma experiência customizada, em que o histórico de compras e as preferências individuais moldarão uma data exclusiva para cada cliente. O pós-venda também se tornará estratégico, com suporte técnico prioritário, garantias estendidas e convites para eventos especiais, fortalecendo o vínculo e a confiança na marca”, complementa.

    Além disso, Carine afirma que compras imersivas e interativas serão cada vez mais usadas, uma vez que tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) possibilitarão que os consumidores experimentem produtos de maneira imersiva, como se estivessem fisicamente na loja. Segundo estudo da Apple, ao questionarem sobre a recepção desse tipo de dispositivo no Brasil, cerca de 60% dos respondentes se dizem entusiasmados com a tecnologia. “O e-commerce está em expansão, e não irá desacelerar. A projeção que temos, é de que o aumento entre 2023 e 2027, seja de 20,2%, saindo de R$ 3,2 trilhões para R$ 3,8 trilhões. Com isso, marcas que possibilitarem explorar detalhes de produtos virtualmente irão transformar a compra em uma experiência memorável”, destaca.

    Para manter os consumidores interessados, ao invés de descontos, a Black Friday poderá oferecer produtos em edições limitadas ou lançamentos antecipados para clientes VIP. “Ter acesso a itens antes do público geral ou adquirir mercadorias exclusivas criará um sentimento de privilégio, fortalecendo o vínculo com a marca”, explica Carine. Ela também afirma que “oferecer benefícios e experiências que agreguem valor real, como ingressos para eventos exclusivos, workshops com especialistas, mentorias personalizadas e spas, irão auxiliar no aumento da percepção de valor”. 

    O avanço do metaverso possibilitará que marcas criem lojas virtuais personalizadas, onde o cliente poderá interagir em um ambiente digital sofisticado. “Isso será especialmente atraente para consumidores jovens, que procuram viver experiências ‘phygital’, combinando o físico e o digital”, observa a futurista. De acordo com pesquisa da Nice House, 60,9% dos jovens utilizam o Google para localizar produtos e ofertas, 21,4% utilizam o Instagram e 10,1% procuram no TikTok informações sobre produtos. 

    Para Carine, a Black Friday do futuro será mais do que uma data de promoções; será uma plataforma para criar experiências sofisticadas e alinhadas aos valores dos consumidores. O uso de metodologias futuristas, como o foresight, processo que busca antecipar e planejar o futuro com base em estudos de cenários, tendências e dados atuais, permitirá que o varejo antecipe as transformações necessárias, garantindo relevância contínua e construindo relacionamentos duradouros com seus clientes.

  • Sete em cada dez brasileiros planejam fazer compras de fim de ano na Black Friday e Cyber Monday, diz pesquisa da Norton  

    Sete em cada dez brasileiros planejam fazer compras de fim de ano na Black Friday e Cyber Monday, diz pesquisa da Norton  

    O crescimento do e-commerce revolucionou a forma como as pessoas compram e vendem produtos, intensificando-se durante temporadas como Black Friday, Cyber Monday e as festas de fim de ano. Segundo uma pesquisa recente da Norton, a marca de cibersegurança da Gen™ (NASDAQ: GEN), sete em cada dez (74%) dos entrevistados no Brasil aguardam essas datas de desconto para realizar suas compras de fim de ano. 

    Todos os anos, espera-se um crescimento significativo de tráfego e transações nas plataformas digitais. No entanto, esse crescimento também atrai a atenção de cibercriminosos, que buscam aproveitar o aumento das atividades online para cometer fraudes e golpes. Neste contexto, especialistas da Norton destacam que a cibersegurança desempenha um papel crucial na proteção tanto de consumidores quanto de empresas. O uso de práticas apropriadas de segurança digital não apenas previne perdas financeiras, mas também fortalece a confiança dos clientes nos serviços digitais. 

    Aumento dos golpes na temporada de compras 

    Durante as temporadas de compras, os cibercriminosos intensificam seus esforços para atingir tanto os usuários finais quanto as plataformas de comércio eletrônico. “Um dos métodos mais comuns é o phishing, onde os golpistas criam sites fraudulentos parecendo serem lojas legítimas, enviando e-mails e mensagens de texto para roubar informações pessoais e financeiras das pessoas. Esse tipo de golpe é particularmente eficaz em épocas de alta temporada de compras, quando os consumidores estão focados em encontrar ofertas atrativas de produtos. A pressa para fazer compras a preços mais baixos, muitas vezes leva os usuários a deixar a guarda de lado e clicar em links suspeitos ou inserir dados em sites duvidosos,” diz Iskander Sánchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton. 

    O mesmo estudo da Norton revela que três quartos (76%) dos consumidores no Brasil já tomaram alguma ação para obter um código de desconto, como responder a pesquisas ou se inscrever em listas de e-mails. Desse grupo, 44% responderam a uma pesquisa, 40% interagiram com publicações nas redes sociais, 29% se inscreveram em listas de e-mails e receberam mensagens indesejadas. Curiosamente, 27% gastaram mais do que planejavam no seu pedido inicial para se beneficiar de um desconto ou frete grátis. 

    No entanto, três em cada cinco (67%) dos entrevistados no Brasil disseram ter fornecido alguma informação pessoal para receber um desconto. Em relação às informações compartilhadas pelos usuários, o e-mail é o dado mais comumente fornecido (91%), enquanto 72% compartilharam seu nome, 61% seu número de telefone e 28% forneceram seu endereço residencial. 

    Apesar da busca frenética por ofertas, ainda há altos níveis de preocupação com a possibilidade de serem enganados, já que 74% dos brasileiros disseram ter receio de serem vítimas de golpes durante eventos como Black Friday ou Cyber Monday. De fato, 32% já foram alvo de golpes durante as compras online de fim de ano, com 55% desses golpes relatados durante a Black Friday e 4% na Cyber Monday. 

    Consequências das fraudes para consumidores e empresas 

    O impacto das fraudes cibernéticas no comércio online pode ser devastador tanto aos consumidores quanto às empresas. Para os usuários, as consequências podem incluir perdas financeiras diretas, com a pesquisa da Norton mostrando que 83% das vítimas no Brasil sofreram perdas financeiras. Destes, a média de perdas dos que foram enganados foi de mais de 1.000 mil reais (R$ 1.307,18) – sendo o maior valor relatado de 45.000 mil reais ao fazer compras online, especialmente na temporada de fim de ano. 

    Para as empresas, o custo de uma violação de segurança pode ser ainda maior. Além das perdas financeiras com fraudes, as organizações enfrentam possíveis multas por violação de regulamentos de proteção de dados, queda na confiança dos clientes e danos à reputação, o que são difíceis de reparar. Uma empresa que não protege adequadamente os dados dos clientes corre o risco de perder a lealdade de seus consumidores e sofrer uma queda nas vendas a longo prazo. 

    A importância de uma cibersegurança robusta 

    Diante do crescente risco, é vital que as empresas de comércio online tomem medidas proativas para garantir a segurança de suas plataformas digitais e dados dos usuários. Algumas práticas-chave de cibersegurança que devem ser implementadas incluem: 

    • Autenticação multifator (MFA): esse mecanismo adiciona uma camada extra de segurança além das senhas, tornando muito mais difícil para os golpistas acessarem contas com informações sensíveis.
    • Criptografia de dados: é essencial que as empresas criptografem todas as informações transmitidas entre o usuário e a plataforma, especialmente os dados de pagamento. Isso impede que cibercriminosos interceptem e leiam informações críticas. 
    • Monitoramento contínuo: monitorar constantemente as redes em busca de atividades suspeitas permite que as empresas detectem e respondam a ataques em tempo real, minimizando o impacto. 
    • Atualizações e patches de segurança: manter o software da empresa atualizado é crucial para proteger contra vulnerabilidades conhecidas. Os cibercriminosos costumam explorar falhas de segurança em sistemas desatualizados, por isso a instalação oportuna de patches é essencial.
    • Treinamento de funcionários: muitas violações de segurança ocorrem devido a erro humano. Treinar os funcionários para reconhecer e-mails de phishing, configurações inseguras e outras ameaças pode reduzir significativamente os riscos. 

    Como se proteger como consumidor 

    Os consumidores também devem adotar uma postura ativa na proteção de suas informações ao fazer compras online. Iskander Sánchez-Rola, Diretor de Inovação da Norton, compartilha algumas dicas para evitar se tornar vítima de fraude: 

    • Verifique a autenticidade dos sites: antes de fazer uma compra, é importante garantir que o site seja confiável. Recomenda-se verificar se a URL começa com “https” e se a empresa possui boa reputação. 
    • Evite links suspeitos: durante as temporadas de promoções, é comum receber e-mails ou mensagens de texto com ofertas. É importante não clicar em links suspeitos e, em vez disso, acessar diretamente o site oficial da loja. 
    • Use senhas fortes e exclusivas: não reutilize senhas em sites diferentes e opte por combinações de letras, números e símbolos para aumentar a segurança. 
    • Monitore as transações bancárias: revise frequentemente os extratos bancários, para detectar qualquer cobrança não autorizada. 

    Metodologia 

    O estudo foi realizado online no Brasil pela Dynata, em nome da Gen, de 2 a 11 de setembro de 2024, com 1.000 adultos com 18 anos ou mais. 

  • Black Friday 2024: Dados exclusivos mostram como marcas podem maximizar resultados com insights de consumo em tempo real

    Black Friday 2024: Dados exclusivos mostram como marcas podem maximizar resultados com insights de consumo em tempo real

    Winnin, plataforma que usa uma IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, revela dados sobre o comportamento da audiência durante a Black Friday 2024. Com mais de 600 mil nichos mapeados e análises em tempo real, a plataforma oferece insights fundamentais para que marcas e empresas alinhem suas estratégias de marketing aos interesses mais relevantes do público.

    Principais Insights sobre a Black Friday 2024, segundo levantamento da Winnin:

    1. Beleza e Cosméticos lideram o engajamento: A categoria de beleza e cosméticos foi a mais engajada, com mais de 1 milhão de interações em vídeos, seguida por comidas e restaurantes (600k) e vestuário e moda (500k). Essas categorias, tradicionais da Black Friday, continuam sendo as preferidas pelos consumidores que buscam ofertas exclusivas.
    1. Vídeos mais assistidos: Os vídeos relacionados a beleza e cosméticos foram os mais assistidos, com 13,5 milhões de visualizações. Em seguida, comidas e restaurantes e em seguida, doces e sobremesas receberam 9 milhões e 5,5 milhões de visualizações, respectivamente, destacando o apelo da gastronomia durante a temporada de descontos.
    1. Tecnologia: Seguindo as tendências de anos anteriores, o setor de tecnologia, com destaque para computadores e eletrônicos, continua atraindo a atenção de milhões de consumidores com 2,8 milhões de visualizações. Além disso, áreas como jogos de ação e aventura, bem como de empreendedorismo também tiveram um desempenho significativo, com 300k e 200k de engajamento, respectivamente.

    Esses números não apenas confirmam as tendências de consumo, mas também oferecem uma oportunidade única para as marcas ajustarem suas estratégias. A Winnin oferece uma visão aprofundada sobre quais produtos e categorias geram mais interesse em tempo real, mapeando o comportamento do consumidor e a cultura da população. Isso possibilita uma abordagem mais assertiva e eficaz, assim as empresas podem monitorar as categorias e ajustarem suas campanhas em tempo real para otimizar os resultados.

    Além disso, a capacidade de entender em detalhes os hábitos de consumo dos usuários permite uma personalização mais eficaz, garantindo uma comunicação direcionada, engajante e relevante.

  • Consumidores querem no mínimo 50% de desconto na Black Friday, aponta pesquisa

    Consumidores querem no mínimo 50% de desconto na Black Friday, aponta pesquisa

    Em um estudo realizado pela Brazil Panels Consultoria de Pesquisa de Mercado, em parceria com a Conexão Vasques Agência de Marketing Digital, foram revelados detalhes profundos sobre o comportamento dos consumidores para a Black Friday deste ano.

    “Os dados revelam um consumidor cada vez mais informado e cauteloso em suas decisões de compra para a Black Friday, que valoriza transparência e ofertas genuínas. A desconfiança em torno de descontos falsos permanece, o que significa que os varejistas devem investir em campanhas honestas e condições de pagamento atrativas, como parcelamento sem juros”, afirma Claudio Vasques, CEO da Brazil Panels e Conexão Vasques.

    O levantamento evidenciou que o conhecimento sobre a data da Black Friday varia entre gêneros e regiões. Entre as mulheres entrevistadas, 47,7% conhecem a data exata do evento, comparado a 39,1% dos homens.

    Essa diferença reflete a familiaridade feminina mais acentuada com a data, possivelmente ligada ao interesse em planejamento e busca de promoções. De acordo com Vasques, essa informação destaca a necessidade de campanhas de marketing mais direcionadas.

    Regionalmente, o conhecimento da data varia significativamente: 47,4% dos entrevistados no Sudeste e 45,5% no Centro-Oeste sabem exatamente quando ocorre a Black Friday, enquanto 34,6% dos entrevistados do Norte demonstram menos familiaridade com o evento, apontando a necessidade de intensificar as ações de marketing para atingir essa população de forma mais efetiva.

    Expectativas e nível de interesse dos consumidores para a Black Friday

    A pesquisa também apontou que o público feminino tem expectativas mais altas para a Black Friday, com 34,1% das mulheres demonstrando grande ansiedade, em comparação com 23% dos homens. Enquanto isso, 41,9% das mulheres e 39,1% dos homens mostram expectativa moderada. Os dados indicam uma antecipação mais elevada entre as mulheres, reforçando o interesse delas em um planejamento para as compras do evento.

    Os consumidores também priorizam certos benefícios nas ofertas da Black Friday, destacando:

    1. promoções abrangentes em várias categorias de produtos;
    2. grandes descontos em itens específicos;
    3. frete grátis;
    4. parcelamento sem juros;
    5. cashback.

    Esse perfil demonstra que o consumidor valoriza variedade, opções de pagamento facilitadas e descontos significativos, mostrando a expectativa por uma experiência de compra com múltiplas vantagens.

    Descontos de 50%

    Os consumidores têm expectativas altas em relação aos descontos, com 44,3% considerando que apenas ofertas acima de 50% são realmente vantajosas. Outros 29,6% esperam descontos de 41% a 50% para considerar a compra. Somente uma pequena parcela, 2,9%, considera descontos entre 10% e 20% vantajosos.

    Vasques observa que o público brasileiro está cada vez mais cético quanto às ofertas promocionais, evidenciando que a transparência será o diferencial competitivo para conquistar a confiança dos clientes.

    A pesquisa destacou ainda que 42,3% dos consumidores da região Norte nunca participaram da Black Friday, apontando uma lacuna de engajamento na região. Segundo Vasques, a resistência pode estar relacionada a fatores como logística limitadacusto de frete elevado e menor acesso a campanhas promocionais eficazes, o que limita o envolvimento com o evento. Estratégias específicas para tornar a Black Friday mais acessível e atrativa para os consumidores do Norte podem ajudar a ampliar a adesão e fortalecer a relação com esses clientes.

    Hábitos de pesquisa e intenção de compra

    Os consumidores revelaram uma abordagem criteriosa para a Black Friday, com 62,3% afirmando que sempre verificam os preços dos produtos previamente, enquanto 23,8% fazem isso ocasionalmente. Apenas 6,8% raramente e 7,2% nunca verificam preços. Tal comportamento indica um público atento a variações de preços e disposto a planejar para garantir bons negócios.

    Em termos de intenção de compra, 27,9% dos consumidores afirmam que certamente farão compras, e 32,7% provavelmente farão. A pesquisa revela que os produtos mais procurados são eletrônicos (50,1%) e eletrodomésticos (50,6%), seguidos por moda e acessórios (32,4%) e beleza e cuidados pessoais (30,2%).

    Preferências de compra: online ou em lojas físicas?

    A maioria dos consumidores, 40,7%, prefere comprar online, mas também valoriza a experiência em lojas físicas, enquanto 19,4% compram apenas online, e 13,2% em lojas físicas, podendo também comprar online. Esses dados revelam consumidores que buscam conveniência e variedade, indicando a importância da estratégia multicanal para atender a essas preferências.

    Outro dado interessante é que 49,2% dos entrevistados desconhecem comparadores de preços, o que aponta uma oportunidade para o mercado educar os consumidores sobre essas ferramentas, auxiliando-os a encontrar as melhores ofertas com mais confiança e praticidade.

    Considerações finais de Claudio Vasques

    O CEO da Brazil Panels e Conexão Vasques destaca ainda que as marcas que conseguirem corresponder a essas expectativas, com ofertas reais e experiência de compra simplificada, estarão mais bem posicionadas para aproveitar o potencial da data.

  • Black Friday é o período de maior intenção de compras de artigos para casa neste final de ano, aponta pesquisa inédita ABCasa

    Black Friday é o período de maior intenção de compras de artigos para casa neste final de ano, aponta pesquisa inédita ABCasa

    Pesquisa com dois mil consumidores brasileiros revela que a Black Friday é o verdadeiro Natal do setor de artigos de decoração e utilidades domésticas. Essa é primeira etapa da pesquisa de comportamento de compra com consumidores de Artigos para Casa, desenvolvida pelo IEMI – Inteligência de Mercado, com exclusividade para a ABCASA, na qual são apresentados os resultados da intenção de compra desses consumidores no Brasil, para o período de final de ano, incluindo as datas mais relevantes do varejo local: Black Friday, Natal e Réveillon.

    De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados dizem que estão dispostos a aproveitar as oportunidades de compras durante estas três datas. Porém, com 79% das respostas, a Black Friday é, de longe, o período mais popular para a aquisição de artigos para casa, seguida do Natal (8%) e das promoções de janeiro (5%). O levantamento também revela que uma parte dos consumidores (7%) ainda estão indecisos sobre quando farão suas compras do setor.

    “A Black Friday se consolidou como a principal data para compras de artigos para casa, superando até mesmo o Natal. Este fenômeno pode ser atribuído aos grandes descontos e à ampla divulgação desse período que já se tornou uma tradição no calendário do varejo brasileiro, indicando uma mudança no comportamento do consumidor, que busca oportunidades de compra mais vantajosas. A preferência pela Black Friday pode também refletir uma tendência de consumo mais consciente e planejado, em que os consumidores aguardam as grandes promoções para realizar suas compras”, afirma Eduardo Cincinato, Presidente da ABCasa. 

    Para o diretor executivo da ABCasa, Anderson Passos, a Black Friday é uma oportunidade cada vez mais crucial para impulsionar as vendas e captar novos clientes de artigos para casa e decoração, além de fidelizar os atuais. “Isso exige que as empresas estejam atentas às expectativas dos clientes, oferecendo não apenas descontos, mas também experiências de compra positivas e diferenciadas. Por isso, é fundamental que o setor de artigos para casa continue a inovar e adaptar suas estratégias para atender às necessidades e desejos dos consumidores. A integração de canais digitais e físicos, a personalização das ofertas e a melhoria dos serviços de entrega e atendimento ao cliente serão determinantes para o sucesso nesta e nas próximas edições da Black Friday, bem como em outras datas importantes do varejo”.

    Perfil dos consumidores 
    A maioria dos consumidores que planeja realizar compras de artigos para casa é composta por mulheres (60%), o que reflete uma tendência comum em aquisições de itens do segmento. Em relação à faixa etária, o público mais relevante para compra destes produtos está na faixa de 25 a 44 anos, que representa 62% dos consumidores – o público acima de 45 anos corresponde a 23% e a faixa etária entre 18 e 24 anos representa 15%.

    A região Sudeste se destaca com 46% dos consumidores, enquanto o Nordeste representa 22% e o Sul responde por 20%. Já nas regiões Norte e Centro-Oeste, juntas, totalizam 12%. Em termos de classe social, o grupo A/B, que engloba consumidores com maior poder aquisitivo, representa 44% do total de compradores. O grupo C, que inclui a classe média, concentra 43% dos consumidores. Por fim, o grupo D/E representa 14% dos compradores.

    Na análise por gênero, 85% das mulheres e 78% dos homens pretendem comprar artigos de casa no final de 2024. Por faixa etária, o público de 18 a 34 anos tem uma alta intenção de compra (87% a 88%). Para os consumidores de 35 anos ou mais, embora a intenção de compra seja um pouco menor (83% entre 35 e 44 anos e 72% acima de 45 anos), elas refletem uma diminuição gradual conforme aumentam as faixas etárias.

    Em todas as regiões, a intenção de compra de artigos de casa no final de ano varia de 79% a 85%. No Sul, ela é de 79%; no Sudeste, de 82%, no Nordeste, 84%; e nas regiões Norte e Centro-Oeste, juntas, 85%. O grupo A/B apresenta a maior intenção de compra (84%), o que indica que o público dentro desse segmento está altamente motivado a fazer compras, enquanto nas classes C (82%) e D/E (76%), essa pretensão diminui um pouco.

    Produtos preferidos 
    De acordo com o Diretor Executivo da ABCasa, o aumento na intenção de compra neste período (de 45% para 68%) reflete um desejo maior de renovar a casa, principalmente em datas como Black Friday e Natal, quando as pessoas costumam adquirir itens decorativos para suas casas por conta das festas de final de ano, como enfeites natalinos, almofadas, velas, quadros, etc.

    “Já o menor interesse por utilidades domésticas (de 55% para 32%) sugere que, embora ainda haja uma base de consumidores atraídos, o foco em produtos de uso cotidiano pode ser um pouco menor em comparação ao mesmo período, demostrando uma sazonalidade na qual as compras de utilidades domésticas tendem a ocorrer de forma mais constante ao longo do ano, enquanto a demanda por decoração tende a se concentrar nas épocas de festividades e renovação”, avalia Passos. 

    Preferência por lojas on-line
    A maioria dos consumidores (60%) indica que pretende realizar suas próximas compras por meio de plataformas de e-commerce. “Esse dado confirma a tendência crescente do consumo digital, impulsionado por fatores como a conveniência, a possibilidade de comparar preços, a disponibilidade de promoções (como as de Black Friday), e a experiência de compra sem sair de casa. Porém, 25% dos consumidores ainda preferem as lojas físicas de rua para suas compras, o que indica que, apesar do crescimento do comércio eletrônico, ainda há uma base significativa de consumidores que valoriza a experiência de comprar pessoalmente”, pondera Cincinato.

    O levantamento mostra que apesar da preferência por lojas de shopping ser mais baixa (15%), representa um segmento a ser trabalhado, pois ainda atraem um público ávido por experiências de compra combinada com entretenimento e outras opções de lazer que os centros comerciais oferecem, como praças de alimentação, cinemas e parques de diversão.

    Pretensões de gastos 
    36% dos consumidores entrevistados já têm uma ideia de quanto estão dispostos a investir com produtos para casa nas compras de final de ano. A média (R$ 732,49) é 31,6% mais alta do que o valor investido na última compra (R$ 556,61), provavelmente impulsionada por compras sazonais de final de ano, como promoções de Black Friday e Natal.

    Considerando a população de 212 milhões de brasileiros, moradores de 73 milhões de domicílios, o consumo per capita anual de artigos para casa é de R$ 481 e o consumo médio por moradia é de R$ 1.397. Segundo estimativas da IEMI, o varejo brasileiro neste tipo de produtos totalizou R$ 102 bilhões entre janeiro e outubro de 2024, um incremento de 9,2% ante ao mesmo período do ano passado. 

    Para novembro e dezembro deste ano, indicadores preliminares dos painéis de monitoramento de mercado do IEMI apontam para um crescimento das vendas de artigos de decoração e utensílios domésticos da ordem de R$ 21,1 bilhões, proporcionando um crescimento nominal (sem descontar a inflação) da ordem de 8,6% sobre o mesmo período de 2023.