Tag: Pesquisas

  • Fidelização em foco: como a Black Friday pode fortalecer sua marca?

    Fidelização em foco: como a Black Friday pode fortalecer sua marca?

    A Black Friday é um dos eventos mais esperados tanto pelos consumidores quanto pelos varejistas. Há uma enorme expectativa por parte dos compradores, que se preparam para aproveitar grandes promoções, enquanto a indústria e o varejo fazem investimentos significativos em mídia, descontos agressivos e antecipação das ofertas. No entanto, mesmo com todos esses esforços, muitos varejistas perdem uma grande oportunidade: transformar essas transações intensas de curto prazo em clientes fiéis e engajados no longo prazo.

    Segundo o estudo da MindMiners, 47% dos brasileiros já planejam gastar na sexta-feira mais esperada deste ano e 38% reservam uma parte do orçamento anual especificamente para essa data. A mesma pesquisa revela que 43% dos consumidores, especialmente as mulheres, participam regularmente das avaliações pós-compra, deixando evidente como essas avaliações moldam percepções de marca e confiança em produtos. Esse compartilhamento de informações cria uma rede orgânica de recomendações, essencial para o sucesso de qualquer negócio. Apesar do entusiasmo, um dos maiores desafios para os varejistas é converter essa intenção de compra em um relacionamento contínuo com o consumidor.

    Transformando transações em fidelidade

    Os lojistas já realizam um esforço massivo para atrair consumidores durante a Black Friday, desde campanhas publicitárias impactantes até descontos imperdíveis. Esse esforço, no entanto, muitas vezes se limita a aumentar o número de transações, com foco exclusivo no curto prazo. A grande pergunta é: como converter esse gasto elevado em algo mais do que uma mera “ação comercial”?

    Para o Vice-presidente de Estratégia e Crescimento da Coretava,  João Paulo Amadio,  a chave está em utilizar o seu programa de relacionamento ou loyalty de maneira estratégica. “Imagine se, ao invés de apenas buscar uma única transação durante a sexta-feira de descontos, os varejistas pudessem desbloquear ofertas ainda mais atraentes para os clientes já cadastrados no programa? Por exemplo, oferecer boosters, como descontos exclusivos ou recompensas adicionais, para os membros do programa de loyalty, incentivando não só a compra, mas também o engajamento contínuo”, exemplifica.   

    Além disso, a data oferece uma oportunidade única para o cadastro de novos membros no programa de relacionamento. Ao invés de uma abordagem genérica, os comerciantes podem criar campanhas com um propósito definido: cadastrar clientes que estejam alinhados com a proposta do programa, focando em mantê-los por mais tempo.

    “Essa estratégia permite que não apenas recupere os investimentos feitos na Black Friday, mas também construa um relacionamento com o cliente que vá além da transação inicial. Isso pode incluir a criação de oportunidades para novas interações — tanto transacionais quanto não transacionais — que aumentam o valor do cliente no longo prazo e ajudam a diluir os custos elevados das promoções e campanhas de marketing”, afirma Amadio.

    Uma experiência personalizada faz toda diferença!

    Conforme a Epsilon, 80% dos consumidores estão mais propensos a comprar de empresas que oferecem experiências personalizadas. A McKinsey confirma essa tendência, apontando que cerca de 78% dos consumidores têm mais chances de fazer compras recorrentes de marcas que fornecem conteúdo altamente personalizado.

    No cenário competitivo da Black Friday, a personalização faz toda a diferença. Clientes que recebem ofertas baseadas em compras anteriores ou que veem sugestões alinhadas com suas preferências têm mais chances de retornar. Programas de fidelidade modernos utilizam big data e machine learning para oferecer um atendimento customizado e ágil, elevando a satisfação e construindo um vínculo emocional com a marca.

    “O cliente de hoje não busca apenas o menor preço; ele quer ser reconhecido. Os varejistas precisam investir em plataformas que integrem dados e permitam uma interação personalizada em todos os pontos de contato, especialmente durante eventos de alta demanda como a sexta-feira de descontos”, acrescenta o especialista.

    Black Friday como ponto de partida, não de chegada

    Para que essa estratégia seja eficaz, é essencial que os varejistas enxerguem a data não apenas como uma oportunidade de maximizar vendas em um único dia, mas como um ponto de partida para construir relações duradouras com seus clientes. Ao investir em personalização e em programas de fidelidade bem estruturados, é possível transformar essas interações pontuais em um ciclo de engajamento contínuo.

    “Ao entender o comportamento de compra dos consumidores e antecipar suas necessidades, os varejistas podem criar experiências mais relevantes e cativantes, promovendo uma conexão emocional com a marca que vai além do desconto”, complementa o Vice-presidente de Estratégia e Crescimento da Coretava.

    No fim das contas, a sexta-feira de ofertas deve ser vista como uma plataforma para iniciar um diálogo com os consumidores. Um relacionamento bem gerido, alimentado por recompensas personalizadas e interações significativas, tem o potencial de transformar clientes esporádicos em defensores leais da marca, gerando um impacto positivo de longo prazo nas vendas e na percepção da empresa.

    “A grande lição para os lojistas é clara: a Black Friday é muito mais do que um dia de promoções. É uma oportunidade estratégica para fidelizar consumidores, utilizando programas de loyalty, personalização e experiências diferenciadas. Ao focar em criar valor além do preço, as empresas podem garantir não apenas sucesso nas vendas imediatas, mas também construir uma base sólida de clientes fiéis e engajados para o futuro”, finaliza Amadio. 

  • Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce em países como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos

    Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce em países como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos

    Relatório da fintech canadense Nuvei revela que o e-commerce nos oito mercados de alto crescimento mapeados pela companhia — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos — deve registrar uma taxa média anual de expansão de 24% até 2027. No Brasil, esse crescimento pode ser ainda maior, chegando a 28%. Esse cenário é impulsionado, entre outros fatores, pela consolidação de novos métodos de pagamento online, com soluções adaptadas às particularidades de cada país. Esses são alguns dos destaques do “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento”, relatório da Nuvei que, em sua primeira edição, se debruça sobre as particularidades de dois mercados: Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

    Enquanto o Brasil tende a manter a liderança no faturamento de comércio eletrônico na América Latina até 2027, em grande parte sob impulso do sucesso do Pix (hoje usado por pelo menos 90% dos adultos), na Colômbia a receita deve dobrar nesse período, atingindo US$ 80 bilhões. No caso dos Emirados Árabes Unidos, a estimativa é de crescimento de 58,2%, com um faturamento de US$ 16,3 bilhões em 2027.

    Embora sejam muito diferentes entre si, esses mercados – ao lado de África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia, temas de futuras edições do relatório – têm em comum a forte expansão da infraestrutura digital, o aumento da população de classe média e a popularização do acesso à internet e aos smartphones. “O Brasil e os demais países do grupo estão na vanguarda dessas tendências, liderando inovações como pagamentos em tempo real e tecnologias atreladas a carteiras digitais”, diz Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A edição com foco no Brasil será lançada em 2025.

    Ao observar em detalhes cada mercado de alto crescimento para o e-commerce, o relatório se propõe a fornecer um mapa que ajude as empresas do setor a se posicionar para aproveitar as oportunidades de negócios. Isso é importante porque, para ter sucesso no comércio eletrônico, não basta oferecer produtos e serviços atraentes: é preciso operar com meios de pagamento adequados à realidade de cada país e alinhados às preferências dos consumidores locais.

    Um bom exemplo é o Pix: diante do estrondoso sucesso dessa ferramenta no Brasil, uma empresa de e-commerce que não aceite esse meio de pagamento pode ficar para trás. O mesmo acontece em outros mercados com seus respectivos meios de pagamento. As empresas precisam conhecer essas ferramentas para oferecê-las de maneira assertiva, assim como o parceiro local capaz de ajudar nessa jornada. Dessa forma, o relatório pode ser útil tanto para empresas que queiram vender online no Brasil quanto para os negócios nacionais que almejem uma expansão internacional.

    Colômbia

    Uma das particularidades da Colômbia sob a perspectiva de crescimento do e-commerce é sua população jovem e ávida por tecnologia. Os colombianos preferem fazer pagamentos pelo celular, sendo que as transferências bancárias e as carteiras digitais têm conquistado cada vez mais espaço. Carteiras como Nequi e DaviPlata, que até 2017 eram praticamente desconhecidas, hoje já respondem por 5% das transações em e-commerce. O estudo verificou, ainda, que a parcela de pagamentos em dinheiro caiu significativamente no país, de 17% antes da pandemia para 4% em 2023, tendência que deve continuar pelo menos até 2027.

    Entre as recomendações para empresas que querem aproveitar as oportunidades na Colômbia, a Nuvei sugere prioridade às plataformas mais amigáveis a dispositivos móveis e investimento em métodos de pagamento locais. Outra dica é olhar com atenção para os segmentos de e-commerce mais promissores no país, como eletrônicos, moda e jogos.

    Emirados Árabes Unidos

    O país do Oriente Médio, onde ficam cidades como Dubai e Abu Dhabi, se destaca por uma população de alta renda e majoritariamente formada por estrangeiros (88%). Essas particularidades econômica e demográfica fazem com que os cartões de crédito internacionais sejam prevalentes: esse meio de pagamento foi usado em 60% das transações de comércio eletrônico nos Emirados Árabes Unidos em 2023.

    Tem conquistado relevância nos Emirados Árabes Unidos a modalidade de pagamento BNPL (compre agora, pague depois), presente em 8% das vendas online em 2023 – o maior percentual entre os países com mercados de alto crescimento. Também fazem sucesso carteiras digitais e serviços financeiros incorporados e tendem a avançar ainda mais no e-commerce os setores de viagens e varejo.

  • Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce em países como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos

    Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce em países como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos

    Relatório da fintech canadense Nuvei revela que o e-commerce nos oito mercados de alto crescimento mapeados pela companhia — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos — deve registrar uma taxa média anual de expansão de 24% até 2027. No Brasil, esse crescimento pode ser ainda maior, chegando a 28%. Esse cenário é impulsionado, entre outros fatores, pela consolidação de novos métodos de pagamento online, com soluções adaptadas às particularidades de cada país. Esses são alguns dos destaques do “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento”, relatório da Nuvei que, em sua primeira edição, se debruça sobre as particularidades de dois mercados: Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

    Enquanto o Brasil tende a manter a liderança no faturamento de comércio eletrônico na América Latina até 2027, em grande parte sob impulso do sucesso do Pix (hoje usado por pelo menos 90% dos adultos), na Colômbia a receita deve dobrar nesse período, atingindo US$ 80 bilhões. No caso dos Emirados Árabes Unidos, a estimativa é de crescimento de 58,2%, com um faturamento de US$ 16,3 bilhões em 2027.

    Embora sejam muito diferentes entre si, esses mercados – ao lado de África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia, temas de futuras edições do relatório – têm em comum a forte expansão da infraestrutura digital, o aumento da população de classe média e a popularização do acesso à internet e aos smartphones. “O Brasil e os demais países do grupo estão na vanguarda dessas tendências, liderando inovações como pagamentos em tempo real e tecnologias atreladas a carteiras digitais”, diz Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A edição com foco no Brasil será lançada em 2025.

    Ao observar em detalhes cada mercado de alto crescimento para o e-commerce, o relatório se propõe a fornecer um mapa que ajude as empresas do setor a se posicionar para aproveitar as oportunidades de negócios. Isso é importante porque, para ter sucesso no comércio eletrônico, não basta oferecer produtos e serviços atraentes: é preciso operar com meios de pagamento adequados à realidade de cada país e alinhados às preferências dos consumidores locais.

    Um bom exemplo é o Pix: diante do estrondoso sucesso dessa ferramenta no Brasil, uma empresa de e-commerce que não aceite esse meio de pagamento pode ficar para trás. O mesmo acontece em outros mercados com seus respectivos meios de pagamento. As empresas precisam conhecer essas ferramentas para oferecê-las de maneira assertiva, assim como o parceiro local capaz de ajudar nessa jornada. Dessa forma, o relatório pode ser útil tanto para empresas que queiram vender online no Brasil quanto para os negócios nacionais que almejem uma expansão internacional.

    Colômbia

    Uma das particularidades da Colômbia sob a perspectiva de crescimento do e-commerce é sua população jovem e ávida por tecnologia. Os colombianos preferem fazer pagamentos pelo celular, sendo que as transferências bancárias e as carteiras digitais têm conquistado cada vez mais espaço. Carteiras como Nequi e DaviPlata, que até 2017 eram praticamente desconhecidas, hoje já respondem por 5% das transações em e-commerce. O estudo verificou, ainda, que a parcela de pagamentos em dinheiro caiu significativamente no país, de 17% antes da pandemia para 4% em 2023, tendência que deve continuar pelo menos até 2027.

    Entre as recomendações para empresas que querem aproveitar as oportunidades na Colômbia, a Nuvei sugere prioridade às plataformas mais amigáveis a dispositivos móveis e investimento em métodos de pagamento locais. Outra dica é olhar com atenção para os segmentos de e-commerce mais promissores no país, como eletrônicos, moda e jogos.

    Emirados Árabes Unidos

    O país do Oriente Médio, onde ficam cidades como Dubai e Abu Dhabi, se destaca por uma população de alta renda e majoritariamente formada por estrangeiros (88%). Essas particularidades econômica e demográfica fazem com que os cartões de crédito internacionais sejam prevalentes: esse meio de pagamento foi usado em 60% das transações de comércio eletrônico nos Emirados Árabes Unidos em 2023.

    Tem conquistado relevância nos Emirados Árabes Unidos a modalidade de pagamento BNPL (compre agora, pague depois), presente em 8% das vendas online em 2023 – o maior percentual entre os países com mercados de alto crescimento. Também fazem sucesso carteiras digitais e serviços financeiros incorporados e tendem a avançar ainda mais no e-commerce os setores de viagens e varejo.

  • Gerações conectadas: atenda todas as faixas etárias

    Gerações conectadas: atenda todas as faixas etárias

    Nos últimos anos, a transformação digital redefiniu as interações sociais e profissionais, criando um novo cenário no qual as gerações mais velhas e jovens se encontram conectadas. As diferenças entre esses dois grupos refletem as mudanças tecnológicas e a evolução sociocultural significativa. Diante dessa realidade, soluções omnichannel surgem como ferramentas fundamentais para as empresas atenderem os públicos de todas as idades de maneira eficaz.

    Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o percentual de uso da Internet entre pessoas com 60 anos ou mais aumentou de 44,8% para 57,5% em poucos anos, evidenciando a inclusão digital desse público. Para Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, essa tendência destaca a importância de oferecer plataformas acessíveis e suporte adequado para todos os usuários. “É essencial contar com sistemas fáceis de usar e garantir suporte disponível para auxiliar qualquer faixa etária”.

    Soluções para atender às novas demandas

    Ferramentas como gravação de conversas, relatórios detalhados e análise de sentimentos já estão disponíveis nas soluções da Total IP. Com isso, é possível monitorar e direcionar os atendimentos com total segurança, além de facilitar o acompanhamento das interações em diversos canais, como chate-mail, WhatsApp e Telegram.

    “Nós utilizamos linguagem acessível e uma abordagem proativa para solucionar os problemas dos clientes. Quando eles nos procuram, têm um problema e querem resolvê-lo”, explica Oliveira. Ainda, existem funcionalidades como Transcrição de Diálogos e Speech Analytics para analisar o comportamento do consumidor e melhorar a experiência.

    O papel da tecnologia no comércio e no trabalho híbrido

    Segundo pesquisa do Grupo G3, relatada pelo Valor Econômico, 67% das companhias brasileiras já adotaram o modelo de trabalho híbrido, com funcionários dividindo sua jornada entre casa e escritório. Esse avanço impactou diretamente as interações entre clientes e fornecedores, tornando a tecnologia uma peça-chave para o sucesso dos negócios.

    Para o comércio digital, as ferramentas omnichannel oferecem um diferencial competitivo, permitindo a realização de compras on-line mesmo fora do horário comercial. Com a API WhatsApp Business da Total IP, por exemplo, os empreendimentos enviam mensagens ativas, automatizando o suporte e aumentando a produtividade dos colaboradores.

    O especialista ainda alerta sobre a importância de diversificar os canais de contato. “Depender de apenas uma alternativa pode ser arriscado. É essencial ter ao menos duas opções para garantir o diálogo, mesmo em casos de manutenção ou falhas temporárias”.

  • Gerações conectadas: atenda todas as faixas etárias

    Gerações conectadas: atenda todas as faixas etárias

    Nos últimos anos, a transformação digital redefiniu as interações sociais e profissionais, criando um novo cenário no qual as gerações mais velhas e jovens se encontram conectadas. As diferenças entre esses dois grupos refletem as mudanças tecnológicas e a evolução sociocultural significativa. Diante dessa realidade, soluções omnichannel surgem como ferramentas fundamentais para as empresas atenderem os públicos de todas as idades de maneira eficaz.

    Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o percentual de uso da Internet entre pessoas com 60 anos ou mais aumentou de 44,8% para 57,5% em poucos anos, evidenciando a inclusão digital desse público. Para Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, essa tendência destaca a importância de oferecer plataformas acessíveis e suporte adequado para todos os usuários. “É essencial contar com sistemas fáceis de usar e garantir suporte disponível para auxiliar qualquer faixa etária”.

    Soluções para atender às novas demandas

    Ferramentas como gravação de conversas, relatórios detalhados e análise de sentimentos já estão disponíveis nas soluções da Total IP. Com isso, é possível monitorar e direcionar os atendimentos com total segurança, além de facilitar o acompanhamento das interações em diversos canais, como chate-mail, WhatsApp e Telegram.

    “Nós utilizamos linguagem acessível e uma abordagem proativa para solucionar os problemas dos clientes. Quando eles nos procuram, têm um problema e querem resolvê-lo”, explica Oliveira. Ainda, existem funcionalidades como Transcrição de Diálogos e Speech Analytics para analisar o comportamento do consumidor e melhorar a experiência.

    O papel da tecnologia no comércio e no trabalho híbrido

    Segundo pesquisa do Grupo G3, relatada pelo Valor Econômico, 67% das companhias brasileiras já adotaram o modelo de trabalho híbrido, com funcionários dividindo sua jornada entre casa e escritório. Esse avanço impactou diretamente as interações entre clientes e fornecedores, tornando a tecnologia uma peça-chave para o sucesso dos negócios.

    Para o comércio digital, as ferramentas omnichannel oferecem um diferencial competitivo, permitindo a realização de compras on-line mesmo fora do horário comercial. Com a API WhatsApp Business da Total IP, por exemplo, os empreendimentos enviam mensagens ativas, automatizando o suporte e aumentando a produtividade dos colaboradores.

    O especialista ainda alerta sobre a importância de diversificar os canais de contato. “Depender de apenas uma alternativa pode ser arriscado. É essencial ter ao menos duas opções para garantir o diálogo, mesmo em casos de manutenção ou falhas temporárias”.

  • Levantamento revela que 4% dos respondentes tiveram seus documentos perdidos no último ano utilizados em fraudes; especialista oferece dicas de segurança

    Levantamento revela que 4% dos respondentes tiveram seus documentos perdidos no último ano utilizados em fraudes; especialista oferece dicas de segurança

    A perda ou furto de documentos ainda é uma situação muito comum e que merece atenção no Brasil. A Serasa Experian, a primeira e maior datatech do Brasil, conduziu uma pesquisa entre os consumidores para compreender o impacto dessa situação e apresentou no “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024” os resultados: 14% dos participantes disseram ter perdido seus documentos no último ano, sendo que 4% do total teve seus dados utilizados em algum tipo de fraude.

    O estudo também registrou outro dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line (74%), abrir uma conta em banco (21%) ou conseguir empréstimo (15%). O diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha, alerta que emprestar dados a terceiros é uma prática preocupante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática, como o de ser associado a crimes como estelionato e falsidade ideológica.

    “De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas, por outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes tanto de empresas quanto de pessoas físicas”.

    Avaliando o total de pesquisados que tiveram documentos perdidos ou roubados (13,8% dos respondentes), notamos que o índice sobe 10 pontos percentuais (24%) entre quem possui 18 a 29 anos – a faixa que mais perde ou têm seus documentos furtados. Os homens também registram um índice maior de perda ou roubo de documentos que as mulheres quando avaliamos por gênero, chegando a 17% entre homens e caindo para 10% entre mulheres.

    4 em cada 10 já foram vítimas de fraude e mais da metade teve perda financeira

    Ainda de acordo com a pesquisa, quatro em cada dez pessoas já sofreram fraude no Brasil (42%), dos quais 67,9% tiveram perdas financeiras entre R$ 100 e R$1.000, 23,7% entre R$ 1.000 e R$ 10 mil e 6,3% mais de R$ 10 mil. A média foi de R$ 2.288 por pessoa, ou seja, quase um mês e meio de trabalho para quem ganha um salário-mínimo.

    O tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas: 

    Especialista dá dicas de segurança

    Para Caio Rocha, medidas de segurança são cruciais para proteger os consumidores contra fraudes. “A segurança de dados exige ações contínuas e vigilância constante por parte dos consumidores. A conscientização sobre os riscos e a implementação de práticas seguras são fundamentais para mitigar esses problemas e proteger documentos e informações pessoais, evitando perdas financeiras “, afirma Caio.

    1. Organização e categorização: Manter os documentos organizados e categorizados por tipo, data e relevância facilita o controle de acesso e minimiza o risco de perda. Isso também agiliza a localização de documentos específicos, aumentando a eficiência operacional. Sistemas de gerenciamento digital ajudam no controle de versões e acesso restrito.

    2. Cópias de segurança: A realização de cópias de segurança (backups) dos documentos importantes é essencial para evitar a perda de informações em casos de falhas de sistema, desastres naturais ou ataques cibernéticos. Essas cópias devem ser armazenadas em locais diferentes e seguros, como nuvens protegidas ou cofres físicos. Recomenda-se implementar um plano de backup regular, incluindo backups automáticos e manuais, e testar periodicamente a integridade desses backups para garantir a recuperação dos dados quando necessário.

    3. Prefira documentos digitais: Use documentos digitais para minimizar riscos de esquecimento ou furto. Armazene-os em nuvens seguras com acesso controlado, configure alertas e lembretes automáticos, e crie backups regulares. A digitalização facilita o acesso remoto e garante maior segurança e praticidade. No entanto, não os entregue para pessoas ou empresas desconhecidas para evitar que sejam clonados. Não armazene cópias ou fotos dos documentos no celular, já que ele pode ser roubado ou clonado e as informações podem ser usadas em fraudes.

    4. Cartões de Crédito: Não compartilhe informações do seu cartão e sempre verifique a autenticidade dos sites antes de fazer compras online.

    5. Boletos Falsos ou PIX: Sempre confira os dados do beneficiário antes de realizar pagamentos. Utilize aplicativos oficiais de bancos para evitar fraudes.

    6. Phishing: Não clique em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagens. Verifique a origem das comunicações antes de fornecer qualquer informação.

    7. Invasão de Contas: Use senhas fortes e ative a autenticação em duas etapas para proteger suas contas de redes sociais e bancárias.

    8. Uso de tecnologias de segurança: O avanço das tecnologias trouxe ferramentas poderosas para a proteção de documentos. A criptografia protege dados ao codificá-los, e a autenticação multifatorial (MFA) garante acesso apenas a usuários verificados. Para documentos físicos, cofres de segurança e sistemas de controle de acesso são eficazes.

    Metodologia

    Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.

    O perfil dos respondentes revelou que 51% eram homens e 49% mulheres, das classes sociais B (50%), C (32%) e A (18%). O local de moradia de 41% dos participantes é em Capital, 33% no interior do estado e 26% em regiões metropolitanas. Em relação às regiões, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% da Nordeste, 15% da Sul, 8% da Norte e 7% da Centro-Oeste.

    A média de idade dos respondentes foi de 39 anos, e o detalhamento revela 26% com 50 anos ou mais, 22% de 30 a 39 anos, 20% de 18 a 24, 19% de 40 a 49 e 13% de 25 a 29 anos.

  • Levantamento revela que 4% dos respondentes tiveram seus documentos perdidos no último ano utilizados em fraudes; especialista oferece dicas de segurança

    Levantamento revela que 4% dos respondentes tiveram seus documentos perdidos no último ano utilizados em fraudes; especialista oferece dicas de segurança

    A perda ou furto de documentos ainda é uma situação muito comum e que merece atenção no Brasil. A Serasa Experian, a primeira e maior datatech do Brasil, conduziu uma pesquisa entre os consumidores para compreender o impacto dessa situação e apresentou no “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024” os resultados: 14% dos participantes disseram ter perdido seus documentos no último ano, sendo que 4% do total teve seus dados utilizados em algum tipo de fraude.

    O estudo também registrou outro dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line (74%), abrir uma conta em banco (21%) ou conseguir empréstimo (15%). O diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha, alerta que emprestar dados a terceiros é uma prática preocupante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática, como o de ser associado a crimes como estelionato e falsidade ideológica.

    “De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas, por outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes tanto de empresas quanto de pessoas físicas”.

    Avaliando o total de pesquisados que tiveram documentos perdidos ou roubados (13,8% dos respondentes), notamos que o índice sobe 10 pontos percentuais (24%) entre quem possui 18 a 29 anos – a faixa que mais perde ou têm seus documentos furtados. Os homens também registram um índice maior de perda ou roubo de documentos que as mulheres quando avaliamos por gênero, chegando a 17% entre homens e caindo para 10% entre mulheres.

    4 em cada 10 já foram vítimas de fraude e mais da metade teve perda financeira

    Ainda de acordo com a pesquisa, quatro em cada dez pessoas já sofreram fraude no Brasil (42%), dos quais 67,9% tiveram perdas financeiras entre R$ 100 e R$1.000, 23,7% entre R$ 1.000 e R$ 10 mil e 6,3% mais de R$ 10 mil. A média foi de R$ 2.288 por pessoa, ou seja, quase um mês e meio de trabalho para quem ganha um salário-mínimo.

    O tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas: 

    Especialista dá dicas de segurança

    Para Caio Rocha, medidas de segurança são cruciais para proteger os consumidores contra fraudes. “A segurança de dados exige ações contínuas e vigilância constante por parte dos consumidores. A conscientização sobre os riscos e a implementação de práticas seguras são fundamentais para mitigar esses problemas e proteger documentos e informações pessoais, evitando perdas financeiras “, afirma Caio.

    1. Organização e categorização: Manter os documentos organizados e categorizados por tipo, data e relevância facilita o controle de acesso e minimiza o risco de perda. Isso também agiliza a localização de documentos específicos, aumentando a eficiência operacional. Sistemas de gerenciamento digital ajudam no controle de versões e acesso restrito.

    2. Cópias de segurança: A realização de cópias de segurança (backups) dos documentos importantes é essencial para evitar a perda de informações em casos de falhas de sistema, desastres naturais ou ataques cibernéticos. Essas cópias devem ser armazenadas em locais diferentes e seguros, como nuvens protegidas ou cofres físicos. Recomenda-se implementar um plano de backup regular, incluindo backups automáticos e manuais, e testar periodicamente a integridade desses backups para garantir a recuperação dos dados quando necessário.

    3. Prefira documentos digitais: Use documentos digitais para minimizar riscos de esquecimento ou furto. Armazene-os em nuvens seguras com acesso controlado, configure alertas e lembretes automáticos, e crie backups regulares. A digitalização facilita o acesso remoto e garante maior segurança e praticidade. No entanto, não os entregue para pessoas ou empresas desconhecidas para evitar que sejam clonados. Não armazene cópias ou fotos dos documentos no celular, já que ele pode ser roubado ou clonado e as informações podem ser usadas em fraudes.

    4. Cartões de Crédito: Não compartilhe informações do seu cartão e sempre verifique a autenticidade dos sites antes de fazer compras online.

    5. Boletos Falsos ou PIX: Sempre confira os dados do beneficiário antes de realizar pagamentos. Utilize aplicativos oficiais de bancos para evitar fraudes.

    6. Phishing: Não clique em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagens. Verifique a origem das comunicações antes de fornecer qualquer informação.

    7. Invasão de Contas: Use senhas fortes e ative a autenticação em duas etapas para proteger suas contas de redes sociais e bancárias.

    8. Uso de tecnologias de segurança: O avanço das tecnologias trouxe ferramentas poderosas para a proteção de documentos. A criptografia protege dados ao codificá-los, e a autenticação multifatorial (MFA) garante acesso apenas a usuários verificados. Para documentos físicos, cofres de segurança e sistemas de controle de acesso são eficazes.

    Metodologia

    Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.

    O perfil dos respondentes revelou que 51% eram homens e 49% mulheres, das classes sociais B (50%), C (32%) e A (18%). O local de moradia de 41% dos participantes é em Capital, 33% no interior do estado e 26% em regiões metropolitanas. Em relação às regiões, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% da Nordeste, 15% da Sul, 8% da Norte e 7% da Centro-Oeste.

    A média de idade dos respondentes foi de 39 anos, e o detalhamento revela 26% com 50 anos ou mais, 22% de 30 a 39 anos, 20% de 18 a 24, 19% de 40 a 49 e 13% de 25 a 29 anos.

  • Compras “com juros” têm 17% menos aderência

    Compras “com juros” têm 17% menos aderência

    Mesmo a poucos dias da Black Friday, negócios de todos os setores e tamanhos ainda podem fazer importantes ajustes nas suas estratégias de vendas. Considerado a “Copa do Mundo das boas compras” o último bimestre do ano é a época em que o interesse do brasileiro por consumo se mantém elevado, culminando no Natal. Para tirar o máximo proveito desse período, algumas estratégias de curto prazo podem ajudar a alavancar as vendas, gerando resultados imediatos para os negócios, a tempo de capturar essa demanda aquecida.  

    Parcelamento. Se compras a prazo ajudam os desejos de consumo a caberem no orçamento, permitir parcelamentos mais longos, superiores a 12 prestações, é uma forma de oferecer um diferencial incomum em relação à concorrência. “Além de ajudar a deslanchar a venda de produtos de maior valor agregado, essa prática pode inclusive ser um chamariz para outra venda, com maior margem para o comerciante”, ensina Rafael Milaré, diretor de Receitas da Barte, fintech que oferece um sistema modular de soluções de pagamentos para médias e grandes empresas. 

    Por falar em parcelamentos, a forma de mostrar os juros cobrados na operação tem grande influência em uma decisão de compra. Enquanto alguns varejistas mostram valores diferentes para as vendas à vista e a prazo, outros colocam o mesmo preço final nas duas opções, embutindo os juros cobrados no valor à vista. Um estudo da Barte com 2.000 empresas e 100.000 transações revelou que quem opta pelo segundo caminho consegue uma quantidade de conversões 17% maior, pois faz os juros não pesarem aos olhos do consumidor. 

    Marketing Digital. Lançar mão de condições comerciais mais agressivas é quase um imperativo para sobressair em meio ao bombardeio de promoções que são lançadas principalmente em torno da Black Friday. Nesse cenário, o marketing digital é um aliado para aumentar exposição da marca e atrair novos clientes. “Porém, temos que pensar além das boas ofertas para nos destacarmos da concorrência”, pondera João Lee, CEO da Simplex, startup especializada em aumento de tráfego, vendas e conversão online. O executivo lembra que é preciso garantir infraestrutura tecnológica em meio ao volume excessivo e simultâneo de acessos esperados. “A sua página só permanecerá nas primeiras posições do Google se tiver boa velocidade de carregamento. Esse é um fator constantemente monitorado pelos sites de buscas. É importante, portanto, mapear com antecedência quais são os horários de maior procura do seu site para se preparar tanto para o melhor quanto para o pior cenário. Evite ainda mudanças estruturais durante estes dias para não comprometer a estabilidade”, completa o executivo.  

    Checkout de compras. Um aspecto que não pode ser negligenciado é a experiência do cliente. Compras que não são concluídas, com produtos abandonados no carrinho, são um sintoma de que algo não vai bem nesse sentido. É importante mapear o que está levando às desistências e agir para que novas oportunidades não sejam desperdiçadas. O problema pode estar em uma jornada com excesso de etapas. “Um checkout que exige muitos dados do comprador aumenta a segurança para o seller, mas resulta em taxas de conversão mais baixas, com alguns clientes perdendo o interesse e ficando pelo caminho”, afirma Milaré, da Barte.  

    Infraestrutura de pagamentos. A escolha de um bom provedor de soluções de pagamento também faz toda a diferença. Soluções eficientes aumentam as chances de conversão de vendas, a taxa de fidelidade e a probabilidade de recompra por parte dos consumidores ao longo do ano. Além disso, sistemas fora do ar, erros de processamento e outras falhas técnicas significam grandes prejuízos em vendas perdidas. “Verifique se a plataforma fez algum tipo de planejamento para esta época e se preparou para absorver os picos de demanda, com estudos prévios e testes de carga. Isso ajuda a mitigar o risco de bugs”, recomenda o executivo da Barte. 

    Para quem usa maquininhas e precisa de um reforço, é importante pedir os terminais com antecedência – é comum que eles entrem em falta nessa época e os pedidos levem até 40 dias para serem atendidos. Complementar a oferta ao consumidor com outros formatos, como links de pagamento e tap to phone, que permite ao interessado pagar usando o próprio celular, é um caminho para se blindar contra problemas nas maquininhas. 

    Em caso de falhas técnicas no pagamento, uma equipe de suporte que responda com rapidez traz segurança e tranquilidade, ajudando a garantir os melhores resultados em vendas. “Ao comparar provedores, veja qual é a política de suporte de cada um e o tempo mínimo que ele requer para atender aos chamados. Nessa reta final, é mais interessante uma empresa que preste suporte em horário estendido, com plantões fora do expediente comercial, sobretudo quando se trata de vendas online”, conclui Milaré. 

    “É preciso entender que há alguns anos a Black Friday vem se estendendo, com chances de vendas antes e depois da última sexta-feira de novembro. Portanto, distribuir energia, investimento e equipe durante um período mais longo é essencial para não cometer o erro de focar apenas no pico da data”, corrobora João Lee, CEO da Simplex.

  • Compras “com juros” têm 17% menos aderência

    Compras “com juros” têm 17% menos aderência

    Mesmo a poucos dias da Black Friday, negócios de todos os setores e tamanhos ainda podem fazer importantes ajustes nas suas estratégias de vendas. Considerado a “Copa do Mundo das boas compras” o último bimestre do ano é a época em que o interesse do brasileiro por consumo se mantém elevado, culminando no Natal. Para tirar o máximo proveito desse período, algumas estratégias de curto prazo podem ajudar a alavancar as vendas, gerando resultados imediatos para os negócios, a tempo de capturar essa demanda aquecida.  

    Parcelamento. Se compras a prazo ajudam os desejos de consumo a caberem no orçamento, permitir parcelamentos mais longos, superiores a 12 prestações, é uma forma de oferecer um diferencial incomum em relação à concorrência. “Além de ajudar a deslanchar a venda de produtos de maior valor agregado, essa prática pode inclusive ser um chamariz para outra venda, com maior margem para o comerciante”, ensina Rafael Milaré, diretor de Receitas da Barte, fintech que oferece um sistema modular de soluções de pagamentos para médias e grandes empresas. 

    Por falar em parcelamentos, a forma de mostrar os juros cobrados na operação tem grande influência em uma decisão de compra. Enquanto alguns varejistas mostram valores diferentes para as vendas à vista e a prazo, outros colocam o mesmo preço final nas duas opções, embutindo os juros cobrados no valor à vista. Um estudo da Barte com 2.000 empresas e 100.000 transações revelou que quem opta pelo segundo caminho consegue uma quantidade de conversões 17% maior, pois faz os juros não pesarem aos olhos do consumidor. 

    Marketing Digital. Lançar mão de condições comerciais mais agressivas é quase um imperativo para sobressair em meio ao bombardeio de promoções que são lançadas principalmente em torno da Black Friday. Nesse cenário, o marketing digital é um aliado para aumentar exposição da marca e atrair novos clientes. “Porém, temos que pensar além das boas ofertas para nos destacarmos da concorrência”, pondera João Lee, CEO da Simplex, startup especializada em aumento de tráfego, vendas e conversão online. O executivo lembra que é preciso garantir infraestrutura tecnológica em meio ao volume excessivo e simultâneo de acessos esperados. “A sua página só permanecerá nas primeiras posições do Google se tiver boa velocidade de carregamento. Esse é um fator constantemente monitorado pelos sites de buscas. É importante, portanto, mapear com antecedência quais são os horários de maior procura do seu site para se preparar tanto para o melhor quanto para o pior cenário. Evite ainda mudanças estruturais durante estes dias para não comprometer a estabilidade”, completa o executivo.  

    Checkout de compras. Um aspecto que não pode ser negligenciado é a experiência do cliente. Compras que não são concluídas, com produtos abandonados no carrinho, são um sintoma de que algo não vai bem nesse sentido. É importante mapear o que está levando às desistências e agir para que novas oportunidades não sejam desperdiçadas. O problema pode estar em uma jornada com excesso de etapas. “Um checkout que exige muitos dados do comprador aumenta a segurança para o seller, mas resulta em taxas de conversão mais baixas, com alguns clientes perdendo o interesse e ficando pelo caminho”, afirma Milaré, da Barte.  

    Infraestrutura de pagamentos. A escolha de um bom provedor de soluções de pagamento também faz toda a diferença. Soluções eficientes aumentam as chances de conversão de vendas, a taxa de fidelidade e a probabilidade de recompra por parte dos consumidores ao longo do ano. Além disso, sistemas fora do ar, erros de processamento e outras falhas técnicas significam grandes prejuízos em vendas perdidas. “Verifique se a plataforma fez algum tipo de planejamento para esta época e se preparou para absorver os picos de demanda, com estudos prévios e testes de carga. Isso ajuda a mitigar o risco de bugs”, recomenda o executivo da Barte. 

    Para quem usa maquininhas e precisa de um reforço, é importante pedir os terminais com antecedência – é comum que eles entrem em falta nessa época e os pedidos levem até 40 dias para serem atendidos. Complementar a oferta ao consumidor com outros formatos, como links de pagamento e tap to phone, que permite ao interessado pagar usando o próprio celular, é um caminho para se blindar contra problemas nas maquininhas. 

    Em caso de falhas técnicas no pagamento, uma equipe de suporte que responda com rapidez traz segurança e tranquilidade, ajudando a garantir os melhores resultados em vendas. “Ao comparar provedores, veja qual é a política de suporte de cada um e o tempo mínimo que ele requer para atender aos chamados. Nessa reta final, é mais interessante uma empresa que preste suporte em horário estendido, com plantões fora do expediente comercial, sobretudo quando se trata de vendas online”, conclui Milaré. 

    “É preciso entender que há alguns anos a Black Friday vem se estendendo, com chances de vendas antes e depois da última sexta-feira de novembro. Portanto, distribuir energia, investimento e equipe durante um período mais longo é essencial para não cometer o erro de focar apenas no pico da data”, corrobora João Lee, CEO da Simplex.

  • 73% das empreendedoras brasileiras têm filhos e 37% são mães solos, revela Pesquisa IRME 2024 

    73% das empreendedoras brasileiras têm filhos e 37% são mães solos, revela Pesquisa IRME 2024 

    A pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios 2024, realizada pelo Instituto RME com apoio da Rede Mulher Empreendedora, apresenta o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil. Com o tema “Economia do cuidado: impactos na configuração da imagem que as empreendedoras têm de si e como isso repercute nas oportunidades dos seus negócios”, a pesquisa, que está em sua 9ª edição, revela que 73% das empreendedoras são mães, dentre essas, 37% são mães solo.

    “Desde 2016 nós fazemos essa pesquisa anualmente. Um ponto de destaque: 73% das empreendedoras são mães e mais de 68% afirmam que os filhos vieram antes dela ser empreendedora, o que mostra, claramente, muita resistência no nosso mercado de trabalho em aceitar uma mãe enquanto profissional. Nestes casos, o caminho que resta é o do empreendedorismo”, explica Ana Fontes, empreendedora social e fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME.  

    No que se refere à idade, 60% das empreendedoras têm entre 30 e 49 anos, e 52% possuem ensino superior. No entanto, enquanto 61% das mulheres brancas têm ensino superior, apenas 44% das pretas e pardas atingem esse nível de educação. A maior parte das empreendedoras reside nas regiões Sudeste (45%) e Nordeste (25%), com a menor concentração no Centro-Oeste (5%), Norte (8%), e Sul (16%). 

    O recorte por cor/raça mostra que metade das empreendedoras pretas e pardas (49%) fatura até R$ 2.000 mensais, em comparação com 36% das mulheres brancas. Além disso, empreendedoras pretas e pardas enfrentam mais dificuldades financeiras, com 52% delas relatando dívidas, enquanto entre as brancas o índice é de 45%.

    Motivações 

    A pesquisa revela que a busca por independência financeira é a principal motivação para o empreendedorismo, especialmente entre mulheres pretas e pardas (48%), que também veem no empreendedorismo uma forma de aumentar a renda (39%). A flexibilidade de horário foi apontada como um dos fatores mais importantes para as mulheres brancas quando o assunto é iniciar seu próprio negócio (41%).

    No tocante à divisão de tarefas, “50% das empreendedoras não recebem nenhum tipo de ajuda na sua casa ou em seu negócio, isso mostra o quanto a empreendedora tem que dar conta de tudo e não é à toa que muitas sentem uma sobrecarga mental grande”, finaliza a empreendedora social.

    A Pesquisa IRME 2024 foi executada pela Ideafix Pesquisas Corporativas com metodologia quantitativa, com base em 2.141 respondentes. São 94% das participantes brasileiras, enquanto 5% são estrangeiras, em sua maioria venezuelanas não refugiadas. A coleta de dados ocorreu entre agosto e setembro de 2024, utilizando metodologia híbrida, com auto preenchimento online, entrevistas presenciais e telefônicas.