Tag: Pesquisas

  • 90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    90% dos prestadores de serviços de TI terão aumento de receita com cibersegurança gerenciada até 2027

    À medida que as empresas enfrentam ameaças cibernéticas crescentes e requisitos de conformidade rigorosos, se torna cada vez mais imprescindível, para o mercado, o suporte de prestadores de serviços de TI (MSPs) que sejam capazes de garantir a segurança gerenciada de seus dados e operações. Essa é a aposta da grande maioria dos dirigentes deste tipo de empresa ao redor do mundo, segundo o estudo The MSP Horizons Report 2025. O relatório mostra que 90% dos executivos que participaram da pesquisa preveem um aumento na receita de seus serviços de cibersegurança nos próximos três anos. Esse cenário significa um aumento de dez pontos percentuais em relação aos 80% registrados no ano passado. O trabalho foi desenvolvido pela N-able, fornecedora líder de soluções de software baseadas em nuvem para provedores de serviços gerenciados.

    A expectativa de ampliação nos ganhos com serviços de proteção cibernética é compartilhada por empresas brasileiras como a ADDEE, maior referência nacional no fornecimento de soluções de gerenciamento, monitoramento, proteção de dados e segurança para prestadores de Serviços de TI. Segundo o CEO e fundador da companhia, Rodrigo Gazola, neste ano a ADDEE direcionará esforços estratégicos para potencializar ainda mais sua atuação em segurança, em parceria com a própria N-able, de quem ela é representante exclusiva no Brasil. 

    “Soluções como EDR, MDR, Backup e DNS Filtering estarão no foco da comunicação e das campanhas, acompanhadas de um reforço no suporte técnico e na capacitação dos prestadores”, disse.

    Backup SaaS avança e exige adaptação

    Uma das áreas de crescimento mais destacadas pelos entrevistados no MSP Horizons Report foi o chamado Backup SaaS, referente, por exemplo, a aplicativos como Microsoft 365, Google Workspace ou Salesforce. Entre os executivos entrevistados, 53% disseram que adicionarão essa prática no futuro.

    Com base nas respostas, os responsáveis pela pesquisa avaliam que o futuro do backup e recuperação de desastres está sendo moldado por uma grande movimentação nesta indústria. Eles afirmam que os fornecedores de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto) estão adquirindo ou construindo tecnologias de backup, assim como os fornecedores corporativos estão adquirindo players focados em pequenas e médias empresas (PMEs) e vice-versa. Neste cenário a percepção é de que o backup também oferece aos MSPs a oportunidade de aumentar seus mercados endereçáveis totais devido ao seu forte movimento de revenda potencial.

    Gazola explica que, no Brasil, o RMM foi o catalisador da mudança operacional dos prestadores de serviços gerenciados de TI, permitindo o monitoramento e a gestão remota de ambientes, o que transformou a prestação de serviços de TI.

    “Essas soluções seguem sendo estratégicas para a ADDEE, pois representam a base para que os MSPs entreguem valor agregado aos clientes. Há 15 anos atrás, essas soluções eram escassas ou caras, dentro do mercado nacional e nós pudemos trazer uma transformação na forma que as empresas enxergavam suas operações e serviços. Ainda hoje continuamos a fazer esse trabalho”, afirma.

    Para a realização do MSP Horizons Report, mais de 450 MSPs de todos os continentes foram solicitados a fornecer feedback por meio de um questionário online distribuído pela própria N-Able e pela Canalys, por meio de seu site Candefero. Os contatos foram feitos entre outubro e novembro de 2024 sendo que a Canalys ainda entrevistou 16 empresas do setor durante o processo, o que proporcionou feedback qualitativo sobre os principais tópicos e tendências no mercado de TI.

  • 78% dos brasileiros já deixaram de usar aplicativos móveis por preocupações com segurança

    78% dos brasileiros já deixaram de usar aplicativos móveis por preocupações com segurança

    As marcas de dispositivos móveis que reforçaram a transparência e a proteção de dados durante a Semana do Consumidor tiveram mais chances de atrair e reter clientes. Dados coletados pela Appdome, líder em proteção de experiências móveis, destacam o impacto digital desse período entre os brasileiros que utilizam apps de lojas online. O levantamento mostra que 84,5% dos consumidores preferem usar aplicativos móveis para fazer compras, um índice 53% superior à média global.

    Os dados são da pesquisa Consumer Expectations on Mobile Application Security, que destaca a crescente importância dos apps no varejo digital. Durante a Semana do Consumidor 2024, houve um aumento significativo nas transações online no Brasil. Segundo a Visa Consulting & Analytics, o volume de transações realizadas com credenciais Visa cresceu 15% em relação ao mesmo período de 2023. Os segmentos de vestuário e lojas de departamento se destacaram, com um crescimento de 20% nas transações.

    No e-commerce, o número de compras também registrou forte alta: as transações cresceram 20% em relação ao ano anterior, enquanto os setores de vestuário e lojas de departamento tiveram um aumento de 30% nas compras online. Pequenas e médias empresas de varejo digital movimentaram R$88 milhões, um crescimento de 44% em comparação a 2023. O ticket médio foi de R$244, com os cartões de crédito representando 49% das transações e o PIX aumentando sua participação de 34% para 42,5%.

    As tendências indicam que esses números continuarão crescendo em 2025, especialmente nas compras via aplicativos de lojas. Um estudo da CNDL e SPC Brasil revelou que 86% dos internautas compraram por meio de apps no último ano, um aumento de 7 pontos percentuais em relação a 2021. Com a desconfiança em grandes plataformas e o excesso de informações enganosas, os consumidores estão migrando para experiências mais controladas e personalizadas, reforçando que o futuro do e-commerce está nos aplicativos de marca e nos marketplaces fechados.

    Aplicativos móveis ultrapassaram sites tradicionais no varejo digital

    “Nos últimos três anos, os aplicativos móveis superaram os sites online, tornando inegável que os apps substituíram os sites tradicionais como o principal canal de compras no Brasil”, afirma Chris Roeckl, Diretor de Produto da Appdome.

    A experiência do cliente se tornou um fator decisivo para o futuro do varejo digital. Um aplicativo bem projetado oferece conveniência, personalização e segurança, elementos essenciais para fidelizar consumidores e incentivar compras recorrentes. Recursos como navegação intuitiva, recomendações personalizadas por inteligência artificial e opções de pagamento facilitadas ajudam a eliminar barreiras na jornada de compra, aumentando as taxas de conversão e reduzindo o abandono de carrinhos. Essa tendência é reforçada por uma pesquisa da Akamai, que revelou que 77% dos brasileiros desistem de compras online devido a uma experiência insatisfatória no site ou app, especialmente em transações entre R$101 e R$200.

    Segurança e privacidade serão fundamentais para o sucesso no e-commerce

    O futuro do e-commerce será dominado por marcas que garantirem um ambiente digital seguro e uma excelente experiência ao usuário. Entre os principais receios dos consumidores ao comprar via apps móveis, hackers e fraudes digitais lideram com 61,3% e 54,5%, respectivamente. O relatório da Appdome indica que 78% dos entrevistados já apagaram ou cancelaram aplicativos móveis por preocupações com privacidade e segurança.

    Para as empresas, isso significa que investir em cibersegurança, transparência no uso de dados e medidas como autenticação avançada e experiência livre de falhas são estratégias essenciais para fortalecer a credibilidade e confiança do consumidor.

    “Aplicativos móveis que demonstram compromisso com segurança e experiência do usuário conquistam maior fidelidade dos clientes, reduzem taxas de abandono e, consequentemente, geram mais lucros no longo prazo”, explica Roeckl.

    Nesse cenário, fica claro que os aplicativos móveis não são apenas o futuro do e-commerce, mas também a chave para construir relacionamentos duradouros entre marcas e consumidores. No entanto, essa preferência vem acompanhada de uma demanda crescente por segurança e privacidade, tornando essencial que as empresas invistam em tecnologias robustas para proteger seus usuários enquanto oferecem uma experiência excepcional.

    “Aqueles que proporcionarem uma experiência fluida, personalizada e, acima de tudo, confiável terão uma vantagem competitiva significativa, garantindo maior engajamento, lealdade e crescimento sustentável no mercado digital”, conclui o especialista da Appdome.

  • Pesquisa revela como as mulheres estão transformando o e-commerce e impulsionando as vendas via mobile

    Pesquisa revela como as mulheres estão transformando o e-commerce e impulsionando as vendas via mobile

    As mulheres estão impulsionando a transformação do e-commerce, de acordo com um estudo realizado pela Yango Ads. A pesquisa entrevistou 386 consumidoras brasileiras que possuem um smartphone e realizam compras online pelo menos uma vez por mês. Além disso, o estudo coletou insights de 2.600 mulheres em sete países, oferecendo uma análise aprofundada sobre como esse segmento se relaciona com as compras online — desde a predominância dos canais móveis e as categorias de produtos mais desejadas até os fatores que fortalecem a lealdade à marca e as estratégias de publicidade mais eficazes. 

    De acordo com o estudo, 90% das mulheres no Brasil realizam compras pelo smartphone, o que deixa em evidencia a demanda por conveniência e interfaces mais intuitivas. Além disso, 79% preferem usar aplicativos de marketplaces, enquanto 77% optam por comprar diretamente nos sites dessas plataformas, o que demonstra uma forte tendência de concentração do consumo entre os grandes varejistas digitais. 

    Entre as categorias mais compradas de forma online, roupas e calçados lideram com 88%, seguidos por produtos de beleza (82%) e eletrodomésticos (62%). O estudo também revela que 60% das mulheres comparam preços antes de finalizar uma compra, e a mesma porcentagem verifica avaliações e reviews de outros consumidores. Isso reforça a importância da credibilidade e transparência para impulsionar as conversões de vendas. 

    “O consumidor digital está se tornando cada vez mais exigente e bem informado. As marcas precisam investir em personalização, experiência do usuário e benefícios como frete grátis, que é um fator decisivo para 60% das entrevistadas”, afirma Mira Weiser, Chief Product Officer da Yango Ads Space. 

    Para engajar e reter consumidoras de forma eficaz, é importante aproveitar ofertas relâmpago e programas de fidelidade. 52% das mulheres compradoras aderem ativamente a promoções de curto período, então criar um senso de urgência pode impulsionar as vendas. Além disso, 36% dessas consumidoras valorizam recomendações personalizadas com base em compras anteriores. Ao combinar esses elementos, as marcas não apenas incentivam ações imediatas, mas também aprimoram a experiência de compra como um todo. 

    Weiser acrescenta: “Esse comportamento mostra que as consumidoras respondem bem a gatilhos que criam um senso de urgência e personalização. As marcas devem focar em investir nos canais que atraem seu público mais engajado, ao mesmo tempo em que elaboram estratégias para gerar demanda segmentada para seus produtos.” 

    O estudo também mapeou o tempo de decisão de compra por categoria de produto: enquanto alimentos e refeições prontas são adquiridos em poucas horas, itens de maior valor, como móveis e eletrodomésticos, podem levar mais de um mês para serem escolhidos, exigindo abordagens diferenciadas para cada segmento. 

  • 43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela Youpix, em parceria com a Nielsen, reforçou a importância dos influenciadores no atual cenário do mercado de marketing de influência. Segundo o levantamento, 43% dos consumidores se lembram mais dos criadores de conteúdo do que da própria marca em parcerias, sejam elas pagas ou orgânicas.

    O estudo ainda destaca como a influência dos creators impacta na hora de escolher um produto e realizar uma compra. 52% dos consumidores se sentem seguros em utilizar marcas usadas por influenciadores. Além disso, a pesquisa “O Efeito da Influência no Consumo” mostra que 54% dos usuários adoram saber os produtos e marcas que os influencers usam. 

    De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, a confiança dos consumidores nos influenciadores vem da proximidade e autenticidade que esses creators constroem ao longo do tempo.

    “Diferente das marcas, que muitas vezes falam de forma institucional, os influenciadores se comunicam como amigos, compartilhando experiências reais e construindo conexões genuínas com seus seguidores. Os consumidores enxergam os influenciadores como pessoas comuns que testam, aprovam e recomendam produtos de forma transparente. Essa relação gera identificação e credibilidade, tornando a recomendação do creator mais impactante do que a publicidade tradicional”, explica.

    O profissional diz também que o marketing de influência não se baseia apenas na exposição de produtos, mas na construção de narrativas envolventes:  “Quando um influenciador integra uma marca ao seu dia a dia de maneira natural e coerente com seu estilo de vida, os seguidores assimilam essa recomendação como algo confiável e relevante para eles”.

    Mas, afinal, como as marcas podem se certificar de que o influenciador é confiável o suficiente para divulgar seu produto? Na opinião de Fabio, a escolha do influencer certo vai muito além de número de seguidores. Para ele, as marcas precisam analisar o engajamento real do creator, a coerência do seu conteúdo com os valores da empresa e, principalmente, a autenticidade da sua relação com o público: “Um influenciador confiável é aquele que construiu uma audiência fiel baseada na transparência e na consistência de suas recomendações”.

    Dados como o histórico de parcerias do influenciador e ferramentas de análise de dados são consideradas essenciais nesse processo de filtragem para escolher o criador de conteúdo ideal: “Na nossa agência, por exemplo, desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta que analisa métricas de autenticidade, engajamento e segurança de brand safety. Com ela, as marcas conseguem identificar se um creator tem seguidores reais, se o público interage de forma genuína e se há algum risco de reputação associado à sua imagem. Esse tipo de análise garante que as campanhas sejam feitas com influenciadores que realmente têm impacto e credibilidade junto à audiência”.

    METODOLOGIA

    O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.

  • 43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    43% dos consumidores se lembram mais dos influenciadores do que da marca em publicidades, aponta pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela Youpix, em parceria com a Nielsen, reforçou a importância dos influenciadores no atual cenário do mercado de marketing de influência. Segundo o levantamento, 43% dos consumidores se lembram mais dos criadores de conteúdo do que da própria marca em parcerias, sejam elas pagas ou orgânicas.

    O estudo ainda destaca como a influência dos creators impacta na hora de escolher um produto e realizar uma compra. 52% dos consumidores se sentem seguros em utilizar marcas usadas por influenciadores. Além disso, a pesquisa “O Efeito da Influência no Consumo” mostra que 54% dos usuários adoram saber os produtos e marcas que os influencers usam. 

    De acordo com Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência, a confiança dos consumidores nos influenciadores vem da proximidade e autenticidade que esses creators constroem ao longo do tempo.

    “Diferente das marcas, que muitas vezes falam de forma institucional, os influenciadores se comunicam como amigos, compartilhando experiências reais e construindo conexões genuínas com seus seguidores. Os consumidores enxergam os influenciadores como pessoas comuns que testam, aprovam e recomendam produtos de forma transparente. Essa relação gera identificação e credibilidade, tornando a recomendação do creator mais impactante do que a publicidade tradicional”, explica.

    O profissional diz também que o marketing de influência não se baseia apenas na exposição de produtos, mas na construção de narrativas envolventes:  “Quando um influenciador integra uma marca ao seu dia a dia de maneira natural e coerente com seu estilo de vida, os seguidores assimilam essa recomendação como algo confiável e relevante para eles”.

    Mas, afinal, como as marcas podem se certificar de que o influenciador é confiável o suficiente para divulgar seu produto? Na opinião de Fabio, a escolha do influencer certo vai muito além de número de seguidores. Para ele, as marcas precisam analisar o engajamento real do creator, a coerência do seu conteúdo com os valores da empresa e, principalmente, a autenticidade da sua relação com o público: “Um influenciador confiável é aquele que construiu uma audiência fiel baseada na transparência e na consistência de suas recomendações”.

    Dados como o histórico de parcerias do influenciador e ferramentas de análise de dados são consideradas essenciais nesse processo de filtragem para escolher o criador de conteúdo ideal: “Na nossa agência, por exemplo, desenvolvemos o Viral Nation Secure, uma ferramenta que analisa métricas de autenticidade, engajamento e segurança de brand safety. Com ela, as marcas conseguem identificar se um creator tem seguidores reais, se o público interage de forma genuína e se há algum risco de reputação associado à sua imagem. Esse tipo de análise garante que as campanhas sejam feitas com influenciadores que realmente têm impacto e credibilidade junto à audiência”.

    METODOLOGIA

    O estudo foi realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro de 2024, com 1.000 entrevistados de diferentes perfis demográficos. Entre os participantes, 65% são mulheres e 29% homens. A pesquisa completa está disponível em https://www.youpix.com.br/pesquisa-shopper-2025-download.

  • Brasil cresce 371% no uso de RCS puxado pelo setor financeiro, mídia e telecom

    Brasil cresce 371% no uso de RCS puxado pelo setor financeiro, mídia e telecom

    A troca de mensagens entre empresas e consumidores evoluiu com a chegada do RCS, que permite mais recursos multimídias, que não são suportados no SMS, para que essas marcas engajem mais e atraiam mais consumidores. Isso está dando certo no Brasil, de acordo com o relatório Messaging Trends 2025 realizado anualmente pela Infobip, plataforma global de comunicações em nuvem, que registrou crescimento de 371% desta tecnologia só no ano passado. Entre o RCS e outras ferramentas, como WhatsApp, Chatbots, SMS e e-mails, por exemplo, empresas de Mídia e Entretenimento aumentaram em 14x a utilização desses recursos, seja para exibir propagandas de suas marcas ou vender alguma campanha para o cliente.

    O estudo, que se baseou em mais de 530 bilhões de interações de canais móveis na plataforma da Infobip ao redor do mundo, apontou que o Brasil está entre os países que mais registraram crescimento na troca de mensagens em todos os tipos de plataformas na América Latina — com o RCS apresentando maior aumento. A utilização de canais digitais para comunicação com clientes foi puxada por setores como o de Mídia e Entretenimento, que aumentou em 14 vezes, o de Finanças e Fintechs, que subiu 22% e o de Telecomunicações, com crescimento de 76%. 

    No mundo todo, o aumento do RCS ocorreu principalmente após setembro de 2024, quando a Apple começou a oferecer suporte para a ferramenta com o lançamento do iOS 18. “Essa foi uma tendência mundial, e graças a adesão da Apple, houve um aumento de 500% no tráfego global. A ferramenta tem se mostrado promissora para diversos tipos empresas, pois é uma plataforma confiável para comunicação entre empresa e cliente, oferecendo recursos multimídia, como fotos e vídeos, além de exibir autenticidade à marca, o que deixa o consumidor mais seguro do que está recebendo como informação”, explica Caio Borges, Country Manager da Infobip. “No Brasil, o RCS para aparelhos Apple deve ser disponibilizado ainda este ano, o que deve contribuir para um aumento ainda mais expressivo da ferramenta que já teve um boom em 2024.”

    Muitas marcas estão indo além da simples experimentação do RCS como um canal adicional para o cliente receber mensagens ou fazer contato. Agora, a ferramenta está sendo totalmente incorporada nas estratégias de comunicação das empresas. “As de finanças, por exemplo, estão vendo o sucesso de realizarem cobranças por esse canal, pois o retorno é mais efetivo e o detalhamento da dívida é muito melhor explorada com recursos mais visuais e confiáveis. Mídia e Entretenimento consegue trazer mais público para plataformas exibindo detalhes e imagens que interagem melhor, assim como as empresas de telecomunicações que vendem mais, cobram melhor ou se relacionam com mais efetividade”, detalha Caio. 

    O WhatsApp também é uma ferramenta que só cresce no Brasil como canal para troca de mensagens entre clientes e empresas. A Vai de Bus, que comercializa recargas de transporte em diversas cidades, criou uma experiência de pagamento via PIX pelo WhatsApp. Com essa nova funcionalidade, 98% dos passageiros optaram por este método de pagamento, sendo 85% a taxa de conversão para pagamentos em compras pelo aplicativo. 

    Além do famoso aplicativo de conversas, outra tecnologia emergente tem sido destaque nos últimos anos dentro do comércio conversacional: a Inteligência Artificial. “Graças ao aprimoramento desta tecnologia, o desafio não é mais utilizá-la, já que muitas empresas aderiram aos chatbots, por exemplo, mas sim aplicá-la de forma integrada aos diversos canais de comunicação para criar uma jornada de compras coesa”, explica Caio. 

    Com a popularização do RCS, e de recursos de chatbots, IA e aplicativos de mensageria como o WhatsApp, está havendo um crescimento constante no mercado de experiências conversacionais. As aplicações de tecnologia estão se tornando cada vez mais sofisticadas, com as empresas buscando incorporá-las em todos os seus canais de uso. “Ter vários canais à disposição do cliente já é uma realidade entre muitas marcas, mas aquelas que mais estão se destacando são justamente as que possuem estes canais sincronizados estrategicamente para fornecer experiências contínuas, consistentes e de alta qualidade”, finaliza.

  • Brasil cresce 371% no uso de RCS puxado pelo setor financeiro, mídia e telecom

    Brasil cresce 371% no uso de RCS puxado pelo setor financeiro, mídia e telecom

    A troca de mensagens entre empresas e consumidores evoluiu com a chegada do RCS, que permite mais recursos multimídias, que não são suportados no SMS, para que essas marcas engajem mais e atraiam mais consumidores. Isso está dando certo no Brasil, de acordo com o relatório Messaging Trends 2025 realizado anualmente pela Infobip, plataforma global de comunicações em nuvem, que registrou crescimento de 371% desta tecnologia só no ano passado. Entre o RCS e outras ferramentas, como WhatsApp, Chatbots, SMS e e-mails, por exemplo, empresas de Mídia e Entretenimento aumentaram em 14x a utilização desses recursos, seja para exibir propagandas de suas marcas ou vender alguma campanha para o cliente.

    O estudo, que se baseou em mais de 530 bilhões de interações de canais móveis na plataforma da Infobip ao redor do mundo, apontou que o Brasil está entre os países que mais registraram crescimento na troca de mensagens em todos os tipos de plataformas na América Latina — com o RCS apresentando maior aumento. A utilização de canais digitais para comunicação com clientes foi puxada por setores como o de Mídia e Entretenimento, que aumentou em 14 vezes, o de Finanças e Fintechs, que subiu 22% e o de Telecomunicações, com crescimento de 76%. 

    No mundo todo, o aumento do RCS ocorreu principalmente após setembro de 2024, quando a Apple começou a oferecer suporte para a ferramenta com o lançamento do iOS 18. “Essa foi uma tendência mundial, e graças a adesão da Apple, houve um aumento de 500% no tráfego global. A ferramenta tem se mostrado promissora para diversos tipos empresas, pois é uma plataforma confiável para comunicação entre empresa e cliente, oferecendo recursos multimídia, como fotos e vídeos, além de exibir autenticidade à marca, o que deixa o consumidor mais seguro do que está recebendo como informação”, explica Caio Borges, Country Manager da Infobip. “No Brasil, o RCS para aparelhos Apple deve ser disponibilizado ainda este ano, o que deve contribuir para um aumento ainda mais expressivo da ferramenta que já teve um boom em 2024.”

    Muitas marcas estão indo além da simples experimentação do RCS como um canal adicional para o cliente receber mensagens ou fazer contato. Agora, a ferramenta está sendo totalmente incorporada nas estratégias de comunicação das empresas. “As de finanças, por exemplo, estão vendo o sucesso de realizarem cobranças por esse canal, pois o retorno é mais efetivo e o detalhamento da dívida é muito melhor explorada com recursos mais visuais e confiáveis. Mídia e Entretenimento consegue trazer mais público para plataformas exibindo detalhes e imagens que interagem melhor, assim como as empresas de telecomunicações que vendem mais, cobram melhor ou se relacionam com mais efetividade”, detalha Caio. 

    O WhatsApp também é uma ferramenta que só cresce no Brasil como canal para troca de mensagens entre clientes e empresas. A Vai de Bus, que comercializa recargas de transporte em diversas cidades, criou uma experiência de pagamento via PIX pelo WhatsApp. Com essa nova funcionalidade, 98% dos passageiros optaram por este método de pagamento, sendo 85% a taxa de conversão para pagamentos em compras pelo aplicativo. 

    Além do famoso aplicativo de conversas, outra tecnologia emergente tem sido destaque nos últimos anos dentro do comércio conversacional: a Inteligência Artificial. “Graças ao aprimoramento desta tecnologia, o desafio não é mais utilizá-la, já que muitas empresas aderiram aos chatbots, por exemplo, mas sim aplicá-la de forma integrada aos diversos canais de comunicação para criar uma jornada de compras coesa”, explica Caio. 

    Com a popularização do RCS, e de recursos de chatbots, IA e aplicativos de mensageria como o WhatsApp, está havendo um crescimento constante no mercado de experiências conversacionais. As aplicações de tecnologia estão se tornando cada vez mais sofisticadas, com as empresas buscando incorporá-las em todos os seus canais de uso. “Ter vários canais à disposição do cliente já é uma realidade entre muitas marcas, mas aquelas que mais estão se destacando são justamente as que possuem estes canais sincronizados estrategicamente para fornecer experiências contínuas, consistentes e de alta qualidade”, finaliza.

  • Desperdício de R$ 1,57 bilhão: marcas perdem dois terços do seu orçamento ao investir em creators sem apoio da tecnologia

    Desperdício de R$ 1,57 bilhão: marcas perdem dois terços do seu orçamento ao investir em creators sem apoio da tecnologia

    Imagine pedir uma pizza no fim de semana, esperar ansiosamente pela comida e, quando abrir a caixa, se deparar apenas com um terço das fatias? Essa é uma analogia para a situação que o mercado publicitário enfrenta quando falamos de investimento em campanhas com creators, de acordo com um estudo realizado pela BrandLovers

    Segundo o levantamento, feito com base no banco de dados da plataforma, do total de R$ 2,18 bilhões por ano movimentado pelo setor — segundo dados divulgados por Kantar Ibope Media e Statista —, até R$ 1,57 bilhão pode estar sendo jogado fora. “Na realidade de hoje, na qual o marketing de influência se consolidou como uma das principais estratégias de publicidade digital no Brasil, a identificação dessa perda deve servir como um alerta para as marcas”, reforça Rapha Avellar, CEO da BrandLovers. 

    A partir da ampla base da plataforma, que conta hoje com mais de 220 mil creators e realiza em média quatro pagamentos por minuto, o levantamento analisou dados de campanhas com nano, micro e macro produtores de conteúdo para fazer o diagnóstico. Com isso, além de identificar o montante perdido pelos anunciantes e profissionais de marketing, foi possível identificar a raiz do problema. “Falta uma abordagem orientada por dados, tecnologia e escala.” 

    Avellar destaca que muitas marcas ainda tomam decisões baseadas em percepções subjetivas ou na mera popularidade dos criadores, sem uma análise aprofundada de impacto e desempenho. Ele aponta a necessidade urgente de um modelo mais estruturado, fundamentado em dados e tecnologia. “A mídia de influência é tão central para a geração de demanda em 2025 que precisa ser tratada como mídia de verdade – um jogo de ciência exata, e não de achismos.” Ele reforça que essa mudança de mentalidade poderia maximizar o retorno sobre investimento, garantindo que uma parcela significativa dos orçamentos fosse aplicada de forma mais estratégica e eficiente.

    As 3 grandes causas do desperdício

    A pesquisa foi além da identificação do problema no orçamento e buscou compreender as causas por trás dele. São três os principais fatores de ineficiência no trabalho com creators, que contribuem diretamente para o cenário de desperdício:

    1. Escolha inadequada do perfil de creators

    A escolha entre nano, micro ou macro creators, baseada no tamanho do perfil (em número de seguidores), tem impacto direto na eficiência das campanhas em relação ao potencial de alcance e custo-benefício. O levantamento mostra que, para uma mesma campanha, com um orçamento de R$1 milhão, os micro creators apresentam um custo médio por visualização (CPView) de R$ 0,11 e geram, em média, 9,1 milhões de visualizações. Já os macro creators possuem CPView de R$ 0,31 e alcançam cerca de 3,2 milhões de visualizações.

    Isso significa que campanhas que utilizam micro creators conseguem um alcance 65% mais eficiente por real investido, maximizando o impacto da campanha sem aumentar o orçamento.

    1. Falta de Precificação Individual e Multifatorial

    A ausência de um método multifatorial para precificação de creators é uma das principais causas da ineficiência dos investimentos em marketing de influência. Embora o número de seguidores seja uma métrica relevante, ela precisa ser analisada em conjunto com outros fatores para garantir uma precificação justa e eficiente. Atualmente, grande parte do mercado ainda define valores baseando-se apenas nessa métrica isolada, desconsiderando indicadores essenciais como impacto, alcance efetivo, segmentação de audiência e otimização do custo por visualização.

    Esse modelo de precificação gera três grandes problemas:

    1. Pagar por unidade de creator, e não por impacto e alcance
      Muitas marcas precificam os creators com base em faixas de seguidores e engajamento médio. No entanto, essa abordagem simplificada muitas vezes faz com que um creator de 40 mil seguidores receba o mesmo valor que um de 35 mil. O mesmo acontece com creators de 60 mil seguidores, onde um pode ter 6% de engajamento e outro apenas 4%, mas ambos recebem o mesmo pagamento. Essa prática destrói a otimização da mídia e reduz a eficiência dos investimentos.
    2. Excesso de intermediários entre marca e creator
      As agências são parceiras estratégicas na comunicação das marcas, mas existem cadeias de pagamento mal desenhadas que chegam a ter 4 ou até 5 intermediários e podem aumentar drasticamente os custos. Em algumas estruturas, o mesmo creator pode custar até 6 vezes mais, devido à ineficiência tributária e às margens adicionadas por intermediários desnecessários. Esse modelo de repasse de custos reduz a verba destinada ao que realmente importa: comprar a mídia, entregar impacto e gerar conversas genuínas sobre a marca.
    3. Pagar o valor errado por falta de opção
      Encontrar o creator certo pode se tornar um gargalo, e, na pressão para decidir rapidamente, muitas marcas acabam escolhendo creators subótimos. Sem acesso a um grande volume de opções qualificadas, campanhas podem acabar pagando o mesmo valor para creators que entregam menos resultado, prejudicando o retorno sobre o investimento.

    Uma análise comparativa demonstrou o impacto da mudança para um modelo de precificação com algoritmo mais eficiente:

    • Antes: Uma campanha tradicional baseada apenas no número de seguidores resultou em um custo por visualização de R$ 0,16, gerando 3,1 milhões de visualizações.
    • Depois: Aplicando um modelo de precificação inteligente, que considera múltiplos fatores (impacto real, segmentação e otimização de mídia), o custo por visualização caiu para R$ 0,064, permitindo alcançar 7,75 milhões de visualizações com o mesmo orçamento.
    • Resultado: Um aumento de +150% no alcance da campanha, otimizando o investimento em mais de 60%.

    Os dados deixam claro que erros na precificação não apenas aumentam os custos desnecessariamente, mas também limitam o potencial da mídia de influência como um canal estratégico de awareness e consideração. Ajustar a forma como as marcas compram essa mídia pode trazer ganhos exponenciais, garantindo que cada real investido gere impacto real e maximizado.

    1. Segmentação errada 

    Outro erro crítico identificado é a escolha de creators cuja audiência não está alinhada aos objetivos da ação. A pesquisa revelou que campanhas com baixo fit entre o creator e a marca resultam em um CPView de R$ 0,30, enquanto aquelas com alto fit alcançam um CPView de apenas R$ 0,09. Ou seja, campanhas mal direcionadas são 3,33 vezes menos eficientes.

    Além disso, o aumento de custos pode se tornar ainda mais crítico quando a audiência do creator não está alinhada ao público-alvo da campanha. Esse problema ocorre porque muitas marcas ainda escolhem creators com um mindset de associação de imagem, e não com uma abordagem estratégica de planejamento de mídia. O creator que aparenta ser a “cara da sua marca” pode, na prática, ter uma audiência que não reflete o perfil do seu consumidor ideal, reduzindo drasticamente a efetividade da campanha.

    A falta de alinhamento, portanto, pode significar um desperdício de até 72% do orçamento de algumas campanhas. Isso caso a segmentação não seja feita com base em dados concretos sobre o perfil da audiência, engajamento real e afinidade com a marca.

    Como evitar a perda de orçamento?

    “As marcas precisam adotar um mindset mais analítico no marketing de influência, assim como já fazem em outras frentes de mídia”, afirma Avellar. “O que vemos hoje é que muitas decisões são tomadas com base em fatores subjetivos, sem uma avaliação mais profunda do potencial de impacto de cada creator.”

    Para evitar uma análise baseada em um único critério e o prejuízo causado por essa prática,  o estudo indica a adoção de um planejamento feito a partir de dados e critérios bem estruturados. Isso inclui:

    • Decisões orientadas por dados além de seguidores e engajamento – Utilizar tecnologia para análises preditivas que identifiquem os criadores mais eficazes para otimizar KPIs essenciais, como impactos, alcance e frequência.
    • Pensar como mídia – Definir o target da campanha antes de selecionar os criadores, priorizando a entrega de resultados em vez de escolhas baseadas apenas na associação de imagem.
    • Precificação estratégica e eficiente – Evitar distorções de custo que elevam o investimento sem proporcionalidade no retorno, garantindo que os pagamentos sejam otimizados para maximizar a escala e o impacto das campanhas.

    “A chave para o futuro do marketing de influência está na precisão”, conclui Avellar. “As marcas que souberem usar tecnologia e dados no centro de suas estratégias, conseguirão evitar desperdícios. Mais do que isso, elas serão capazes de maximizar o impacto real de suas ativações com creators. No final, o sucesso do marketing de influência não depende apenas de investir mais dinheiro, mas sim de investir com mais inteligência”.

  • Desperdício de R$ 1,57 bilhão: marcas perdem dois terços do seu orçamento ao investir em creators sem apoio da tecnologia

    Desperdício de R$ 1,57 bilhão: marcas perdem dois terços do seu orçamento ao investir em creators sem apoio da tecnologia

    Imagine pedir uma pizza no fim de semana, esperar ansiosamente pela comida e, quando abrir a caixa, se deparar apenas com um terço das fatias? Essa é uma analogia para a situação que o mercado publicitário enfrenta quando falamos de investimento em campanhas com creators, de acordo com um estudo realizado pela BrandLovers

    Segundo o levantamento, feito com base no banco de dados da plataforma, do total de R$ 2,18 bilhões por ano movimentado pelo setor — segundo dados divulgados por Kantar Ibope Media e Statista —, até R$ 1,57 bilhão pode estar sendo jogado fora. “Na realidade de hoje, na qual o marketing de influência se consolidou como uma das principais estratégias de publicidade digital no Brasil, a identificação dessa perda deve servir como um alerta para as marcas”, reforça Rapha Avellar, CEO da BrandLovers. 

    A partir da ampla base da plataforma, que conta hoje com mais de 220 mil creators e realiza em média quatro pagamentos por minuto, o levantamento analisou dados de campanhas com nano, micro e macro produtores de conteúdo para fazer o diagnóstico. Com isso, além de identificar o montante perdido pelos anunciantes e profissionais de marketing, foi possível identificar a raiz do problema. “Falta uma abordagem orientada por dados, tecnologia e escala.” 

    Avellar destaca que muitas marcas ainda tomam decisões baseadas em percepções subjetivas ou na mera popularidade dos criadores, sem uma análise aprofundada de impacto e desempenho. Ele aponta a necessidade urgente de um modelo mais estruturado, fundamentado em dados e tecnologia. “A mídia de influência é tão central para a geração de demanda em 2025 que precisa ser tratada como mídia de verdade – um jogo de ciência exata, e não de achismos.” Ele reforça que essa mudança de mentalidade poderia maximizar o retorno sobre investimento, garantindo que uma parcela significativa dos orçamentos fosse aplicada de forma mais estratégica e eficiente.

    As 3 grandes causas do desperdício

    A pesquisa foi além da identificação do problema no orçamento e buscou compreender as causas por trás dele. São três os principais fatores de ineficiência no trabalho com creators, que contribuem diretamente para o cenário de desperdício:

    1. Escolha inadequada do perfil de creators

    A escolha entre nano, micro ou macro creators, baseada no tamanho do perfil (em número de seguidores), tem impacto direto na eficiência das campanhas em relação ao potencial de alcance e custo-benefício. O levantamento mostra que, para uma mesma campanha, com um orçamento de R$1 milhão, os micro creators apresentam um custo médio por visualização (CPView) de R$ 0,11 e geram, em média, 9,1 milhões de visualizações. Já os macro creators possuem CPView de R$ 0,31 e alcançam cerca de 3,2 milhões de visualizações.

    Isso significa que campanhas que utilizam micro creators conseguem um alcance 65% mais eficiente por real investido, maximizando o impacto da campanha sem aumentar o orçamento.

    1. Falta de Precificação Individual e Multifatorial

    A ausência de um método multifatorial para precificação de creators é uma das principais causas da ineficiência dos investimentos em marketing de influência. Embora o número de seguidores seja uma métrica relevante, ela precisa ser analisada em conjunto com outros fatores para garantir uma precificação justa e eficiente. Atualmente, grande parte do mercado ainda define valores baseando-se apenas nessa métrica isolada, desconsiderando indicadores essenciais como impacto, alcance efetivo, segmentação de audiência e otimização do custo por visualização.

    Esse modelo de precificação gera três grandes problemas:

    1. Pagar por unidade de creator, e não por impacto e alcance
      Muitas marcas precificam os creators com base em faixas de seguidores e engajamento médio. No entanto, essa abordagem simplificada muitas vezes faz com que um creator de 40 mil seguidores receba o mesmo valor que um de 35 mil. O mesmo acontece com creators de 60 mil seguidores, onde um pode ter 6% de engajamento e outro apenas 4%, mas ambos recebem o mesmo pagamento. Essa prática destrói a otimização da mídia e reduz a eficiência dos investimentos.
    2. Excesso de intermediários entre marca e creator
      As agências são parceiras estratégicas na comunicação das marcas, mas existem cadeias de pagamento mal desenhadas que chegam a ter 4 ou até 5 intermediários e podem aumentar drasticamente os custos. Em algumas estruturas, o mesmo creator pode custar até 6 vezes mais, devido à ineficiência tributária e às margens adicionadas por intermediários desnecessários. Esse modelo de repasse de custos reduz a verba destinada ao que realmente importa: comprar a mídia, entregar impacto e gerar conversas genuínas sobre a marca.
    3. Pagar o valor errado por falta de opção
      Encontrar o creator certo pode se tornar um gargalo, e, na pressão para decidir rapidamente, muitas marcas acabam escolhendo creators subótimos. Sem acesso a um grande volume de opções qualificadas, campanhas podem acabar pagando o mesmo valor para creators que entregam menos resultado, prejudicando o retorno sobre o investimento.

    Uma análise comparativa demonstrou o impacto da mudança para um modelo de precificação com algoritmo mais eficiente:

    • Antes: Uma campanha tradicional baseada apenas no número de seguidores resultou em um custo por visualização de R$ 0,16, gerando 3,1 milhões de visualizações.
    • Depois: Aplicando um modelo de precificação inteligente, que considera múltiplos fatores (impacto real, segmentação e otimização de mídia), o custo por visualização caiu para R$ 0,064, permitindo alcançar 7,75 milhões de visualizações com o mesmo orçamento.
    • Resultado: Um aumento de +150% no alcance da campanha, otimizando o investimento em mais de 60%.

    Os dados deixam claro que erros na precificação não apenas aumentam os custos desnecessariamente, mas também limitam o potencial da mídia de influência como um canal estratégico de awareness e consideração. Ajustar a forma como as marcas compram essa mídia pode trazer ganhos exponenciais, garantindo que cada real investido gere impacto real e maximizado.

    1. Segmentação errada 

    Outro erro crítico identificado é a escolha de creators cuja audiência não está alinhada aos objetivos da ação. A pesquisa revelou que campanhas com baixo fit entre o creator e a marca resultam em um CPView de R$ 0,30, enquanto aquelas com alto fit alcançam um CPView de apenas R$ 0,09. Ou seja, campanhas mal direcionadas são 3,33 vezes menos eficientes.

    Além disso, o aumento de custos pode se tornar ainda mais crítico quando a audiência do creator não está alinhada ao público-alvo da campanha. Esse problema ocorre porque muitas marcas ainda escolhem creators com um mindset de associação de imagem, e não com uma abordagem estratégica de planejamento de mídia. O creator que aparenta ser a “cara da sua marca” pode, na prática, ter uma audiência que não reflete o perfil do seu consumidor ideal, reduzindo drasticamente a efetividade da campanha.

    A falta de alinhamento, portanto, pode significar um desperdício de até 72% do orçamento de algumas campanhas. Isso caso a segmentação não seja feita com base em dados concretos sobre o perfil da audiência, engajamento real e afinidade com a marca.

    Como evitar a perda de orçamento?

    “As marcas precisam adotar um mindset mais analítico no marketing de influência, assim como já fazem em outras frentes de mídia”, afirma Avellar. “O que vemos hoje é que muitas decisões são tomadas com base em fatores subjetivos, sem uma avaliação mais profunda do potencial de impacto de cada creator.”

    Para evitar uma análise baseada em um único critério e o prejuízo causado por essa prática,  o estudo indica a adoção de um planejamento feito a partir de dados e critérios bem estruturados. Isso inclui:

    • Decisões orientadas por dados além de seguidores e engajamento – Utilizar tecnologia para análises preditivas que identifiquem os criadores mais eficazes para otimizar KPIs essenciais, como impactos, alcance e frequência.
    • Pensar como mídia – Definir o target da campanha antes de selecionar os criadores, priorizando a entrega de resultados em vez de escolhas baseadas apenas na associação de imagem.
    • Precificação estratégica e eficiente – Evitar distorções de custo que elevam o investimento sem proporcionalidade no retorno, garantindo que os pagamentos sejam otimizados para maximizar a escala e o impacto das campanhas.

    “A chave para o futuro do marketing de influência está na precisão”, conclui Avellar. “As marcas que souberem usar tecnologia e dados no centro de suas estratégias, conseguirão evitar desperdícios. Mais do que isso, elas serão capazes de maximizar o impacto real de suas ativações com creators. No final, o sucesso do marketing de influência não depende apenas de investir mais dinheiro, mas sim de investir com mais inteligência”.

  • 72% das empresas globais já usam IA: a sua está entre elas?

    72% das empresas globais já usam IA: a sua está entre elas?

    Um estudo recente da McKinsey revelou um dado surpreendente: 72% das empresas globais já adotaram a Inteligência Artificial (IA). Mas, no Brasil, o otimismo é ainda maior, com 62% das empresas planejando aumentar seus investimentos em IA em 2025, segundo a SAP. A pergunta que fica é: a sua empresa está entre elas?

    As pesquisas mostram que o Brasil é o país mais otimista da América Latina em relação ao potencial da IA no ambiente de trabalho. A maioria das empresas brasileiras enxerga a IA de forma positiva, com 52% tendo uma percepção totalmente favorável e 27% com ressalvas.

    Um exemplo é o varejo, a IA está revolucionando a jornada de compra, personalizando experiências e otimizando processos. Com um assistente de IA personalizado, as empresas podem ter acesso a dados em tempo real, relatórios customizados e até previsões de vendas.

    Personalização com IA: a nova era da experiência do cliente

    A personalização com IA está transformando a forma como as empresas se conectam com seus clientes. Através da análise de dados e aprendizado do comportamento do usuário, a IA permite criar experiências altamente personalizadas, desde recomendações de produtos até mensagens personalizadas.

    De acordo com o relatório recente do IBM Institute for Business Value: 

    • 71% dos consumidores esperam conteúdo personalizado das empresas (McKinsey).
    • 67% ficam frustrados com interações não personalizadas (McKinsey).
    • Empresas em rápido crescimento geram 40% mais receita com personalização (IBM).

    Com isso podemos notar que a personalização com IA não é mais um diferencial, mas sim uma expectativa dos consumidores. Empresas que investem nessa tecnologia estão um passo à frente na construção de relacionamentos duradouros e no aumento da receita. A IA permite criar relatórios dinâmicos e intuitivos, facilitando a visualização de dados e a tomada de decisões. E tudo isso em tempo real, com integração direta a bases de dados e sistemas internos.

    Tendências e desafios da IA

    Avanços em IA generativa, automação inteligente de processos e personalização profunda são algumas das tendências que moldam o futuro do varejo. Mas também enfrentamos desafios como a qualidade e a precisão dos dados.

    A IA está transformando o mundo corporativo, e as empresas que investirem nessa tecnologia estarão um passo à frente. Entender como essa tecnologia pode ser aplicada ao seu negócio é o primeiro passo para explorar seu potencial. A Mouts TI acompanha de perto as evoluções da IA e pode te ajudar a entender melhor as aplicações para os negócios. Com expertise em Machine Learning, análise de dados e desenvolvimento de aplicativos, oferecendo suporte completo, desde a implementação até a manutenção. O principal objetivo é garantir que a tecnologia esteja sempre alinhada com as metas de negócio e as expectativas dos seus clientes.