Tag: Pesquisas

  • 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos

    60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos

    A pesquisa feita pela Hostinger, empresa especializada em hospedagem de sites e suporte a empreendedores, aponta que 60 % dos brasileiros têm dois ou mais empregos. Os motivos para a busca por uma renda extra são diversos: 31% para a segurança financeira; 26% para o complemento de renda; 25% para realizar um sonho pessoal e 6% tem como foco quitar as dívidas. Os dados foram coletados entre 15 de agosto e 20 de setembro, nas principais capitais do país. A pesquisa excluiu sexo ou identidade de gênero, focando apenas nos objetivos profissionais dos respondentes.

    O tempo de trabalho varia conforme o objetivo. Aqueles que desejam complementar a renda mensal dedicam de 6 a 10 horas por semana ao emprego secundário. Já quem busca realizar um sonho pessoal trabalha entre 3 e 5 horas semanalmente. Por outro lado, quem procura segurança financeira, se empenha por mais de 15 horas semanais.

    Dentre os entrevistados, 43% possuem graduação completa, 27% são pós-graduados e 22% concluíram apenas o Ensino Médio. Entre aqueles com pós-graduação, 19% já se dedicam exclusivamente ao seu próprio empreendimento. Entre os graduados, 19% atuam como desenvolvedores de software, enquanto 38% se identificam como pequenos empreendedores.

    Os respondentes que desejam complementar a renda mensal trabalham como freelancer ou autônomos (15%). Já quem deseja trabalhar para alcançar objetivos futuros foca em venda de produtos ou serviços online (12%). Realizar um sonho ou projeto pessoal também movimenta os profissionais brasileiros a focar em vender produtos online. 

    Venda online traz mais confiança para o brasileiro que busca renda extra

    De acordo com a pesquisa, a venda de produtos online é a principal oportunidade para quem quer complementar a renda mensal e quitar dívidas no Brasil. “O cenário é promissor e é preciso foco para aumentar as vendas. Por isso é importante buscar plataformas de sites que ofereçam boa performance, mas que não pesem no bolso do empreendedor. É possível transformar um trabalho de renda extra em uma empresa rentável e em constante evolução”, ressalta Rafael Hertel, diretor de marketing da Hostinger.

    Segundo a pesquisa, a maioria dos respondentes foca seus esforços em criar sites e lojas virtuais para vender produtos de produção própria ou venda de produtos importados. No entanto, 20% dos respondentes apontam que conciliar o site com o trabalho principal é um desafio, já 12% não têm investimento para alavancar os resultados na internet. 

    Além disso, 23% dos respondentes têm dificuldade em divulgar o negócio e encontrar novos clientes. Como uma tentativa de fazer o negócio crescer, 65% dos entrevistados apostam em investir no site próprio usando ferramentas de marketing digital para a divulgação, como redes sociais e o Google Ads. 

    “O marketing digital é uma ótima oportunidade para aumentar vendas e ganhar 

    visibilidade. Contudo, é preciso planejamento a curto, médio e longo prazo para que os resultados apareçam. É super possível transformar um negócio secundário em uma empresa promissora, mas também é preciso cuidado para não errar”, afirma Carolina Peres, CEO da Search One Digital

    Cenário – O Brasil possui, atualmente, 4 milhões de empresas registradas. O cenário mudou com a pandemia da Covid-19, que direcionou os profissionais a empreender ou a começar a trabalhar de forma autônoma. Cerca de 3 milhões dos cadastros no CNPJ foram do tipo microempreendedor individual (MEI), que corresponde a 80% das empresas abertas. 

    Conforme o estudo do Serasa Experian, o Brasil possui atualmente 19.373.257 empresas registradas. Cerca de 99% deste montante são de Micro e Pequenas Empresas (MPEs), que correspondem a 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e oferecem 62% das oportunidades de emprego no país. 

  • Startups latino-americanas captaram US$ 274 mi em setembro, aponta Distrito

    Startups latino-americanas captaram US$ 274 mi em setembro, aponta Distrito

    As startups latino-americanas levantaram US$ 274 milhões em 42 rodadas de investimentos durante o mês passado, aponta o relatório de Venture Capital do Distrito, plataforma especializada em projetos de implementação de IA para corporações na América Latina. As empresas brasileiras foram destaque ao levantar 66% de todo o volume arrecadado na região.  

    Depois de um primeiro semestre muito forte, o mês de setembro foi marcado por uma leve desaceleração de 17,8% no volume de recursos na comparação com o mesmo mês em 2023, quando as startups da região captaram US$ 333 milhões. O número de rodadas caiu de 65 em setembro de 2023 para 42 no mês passado. As fintechs, com US$ 167,2 milhões, foram as que mais arrecadaram recursos. As retailtechs e as foodtechs vêm logo atrás, com US$ 53,1 milhões cada.  

    As brasileiras Cayena, marketplace para compra de insumos alimentícios por atacado, e Rock, que trabalha com soluções para CRM, foram as startups que levantaram as maiores rodadas, US$ 55 milhões cada uma. A Cayena recebeu os recursos em uma Série B liderada pela Bicycle Capital. Já a Rock obteve os recursos do fundo Hindiana. Com o investimento, comprou a Bnex.  

    “O mercado de late stage começa a demonstrar sinais de recuperação. É um movimento lento, mas gradual.” comenta Gustavo Gierun, co-fundador e CEO do Distrito. “Outro destaque do mês foi a retomada do mercado brasileiro, que vinha perdendo espaço para Colômbia e México”. 

    O mercado brasileiro registrou um volume de US$ 183,3 milhões em setembro, uma queda de 17,8% em relação aos US$ 223 milhões do mesmo período de 2023, segundo o relatório do Distrito. Já o número de rodadas teve uma redução de 42 em setembro do ano passado para 28 no último mês.  

    Em setembro, o número de fusões e aquisições de startups na América Latina ficou estável em relação ao mesmo mês de 2023: foram 11 operações, volume que ficou abaixo da média mensal deste ano de 16 M&As.

  • 70% do tráfego móvel na América Latina é gerado por três plataformas, revela um relatório da GSMA

    70% do tráfego móvel na América Latina é gerado por três plataformas, revela um relatório da GSMA

    No contexto do debate sobre o fair share, a GSMA apresenta hoje ‘Uso de redes móveis na América Latina’, o primeiro de uma série de relatórios para contribuir a discussão regional com dados e evidências. Este relatório inicial revela uma fotografia do tráfego móvel na região até maio de 2024, por empresa e tipo de conteúdo, em nível agregado e por subregião e/ou país. A conclusão mais contundente do estudo é que três empresas ― Meta, Alphabet (Google) e TikTok ― geram mais de 70% do tráfego móvel de download na América Latina. A Meta concentra quase 50%; a Alphabet soma 14% e oTikTok, 8%.

    O relatório também examina o tráfego móvel por tipo de uso, acesso à redes sociais (41%), navegação na web (29%) e streaming (19%) liderando a lista. Esse pódio se repete em toda a região, com algumas variações. Na América Central e no México, por exemplo, a ordem se mantém, mas as redes sociais representam quase 60% do total. Na Argentina, Chile e Paraguai, o streaming está acima da navegação na web. Na Região Andina, o streaming se torna o tipo mais popular, representando 38% do total. No Brasil, as redes sociais representam 40%, a navegação na web 30% e o streaming representa a mesma porcentagem que os serviços de mensageria (10%).

    O denominador comum nos três casos é o uso intensivo de vídeo, em formato curto ou longo. A demanda por dados desse conteúdo continuará a aumentar com o avanço das resoluções (de HD para 4K, e eventualmente 8K) e a expansão de eventos transmitidos ao vivo. O conteúdo audiovisual é um dos principais impulsionadores do crescimento sustentado do tráfego móvelque, entre 2016 e 2023, multiplicou-se por 14. Apenas o crescimento anual em 2023 foi maior que o volume total de tráfego na região cinco anos antes, em 2018. Até 2030, espera-se que o tráfego anual cresça em 22 exabytes (22 bilhões de gigabytes) em relação ao ano anterior, quase o dobro do crescimento anual registrado em 2023, que foi de 12 exabytes. Esse aumento exercerá ainda mais pressão sobre a capacidade das redes móveis.

    Quando vemos 70% do tráfego móvel concentrado em três empresas, pode-se pensar que é apenas um reflexo da escolha dos usuários. Mas uma parte considerável desse tráfego é não solicitado, como os anúncios que vemos ao abrir nossos aplicativos ou vídeos em resoluções muito superiores àquelas que podemos apreciar em nossos dispositivos”, aponta Lucas Gallitto, Diretor para a América Latina, GSMA. “Hoje, as plataformas não pagam pelos custos desse tráfego que monetizam, o que tem um impacto negativo na experiência do usuário, na capacidade das redes e no meio ambiente. Isso destaca a necessidade do fair share: um mecanismo de mercado pelo qual os grandes geradores de tráfego contribuam para o financiamento das redes, incentivando o uso mais eficiente desse recurso que pertence a todos.

    O relatório ‘Uso de redes móveis na América Latina’ está disponível para download em português, espanhol e inglês aqui.

  • 61% dos trabalhadores não demonstram preocupação com a IA substituir as funções humanas

    61% dos trabalhadores não demonstram preocupação com a IA substituir as funções humanas

    A Inteligência Artificial vem sendo cada vez mais vista como uma ferramenta de capacitação para trabalhadores de escritório, em vez de uma ameaça aos seus empregos. Uma pesquisa recente realizada pela Jitterbit, em parceria com a Censuswide, com mais de mil trabalhadores dos Estados Unidos e do Reino Unido, revelou que a maioria vê a IA como uma oportunidade para aprimorar suas habilidades profissionais. O estudo mostra que 96% dos entrevistados acreditam que a IA pode melhorar suas funções no trabalho, eliminando tarefas repetitivas e liberando tempo para atividades mais estratégicas e criativas.

    Para Lucas Felisberto, Vice-Presidente de Vendas & CS da Jitterbit, essa mudança está abrindo novas possibilidades para empresas de todos os portes. “No Brasil, temos uma oportunidade única de usar a IA para impulsionar nossa produtividade e inovação, especialmente em mercados emergentes. A IA já está otimizando processos e ajudando empresas de todos os portes a criarem soluções sob medida”.

    Adicionalmente, a pesquisa destaca que 61% dos colaboradores não demonstram preocupação com a IA substituir as funções humanas, o que reflete uma compreensão crescente de que a IA atua como uma ferramenta complementar aos esforços humanos.

    Além disso, a pesquisa mostra que a automação de tarefas rotineiras está se concretizando com a popularização da IA generativa. Entre os principais benefícios esperados pelos trabalhadores, 46% destacam a redução do tempo gasto na coleta de informações de sistemas e aplicativos de trabalho, enquanto 33% esperam que a IA aumente o tempo dedicado a atividades mais reflexivas e de maior valor.

    No Brasil, a transformação digital impulsionada pela IA ainda está em seus primeiros estágios, mas já promete impactos significativos, como explica Lucas. “Com o aumento da aceitação da IA no ambiente de trabalho, o país tem a chance de se posicionar como um líder na adoção dessa tecnologia, não apenas para otimizar operações, mas também para criar novas soluções que impulsionam a competitividade global”.

  • Delivery continua crescendo no país, mas marcas investem em suporte humano

    Delivery continua crescendo no país, mas marcas investem em suporte humano

    O impulsionamento do sistema delivery no Brasil, em 2020, trouxe muitas dúvidas do pequeno ao grande varejista, do comércio online ao de rua. De acordo com a Abresel, 90% dos estabelecimentos na pandemia aderiram ao delivery. De lá para cá, o Brasil se tornou responsável por quase metade (48,77%) dos pedidos da América Latina (Statista). Contudo, a rede MTG Foods, que se tornou o maior em comida japonesa no formato delivery e take away do Sul com 54 operações, vem percebendo um movimento diferente, no qual tem investido: a humanização do delivery. “O formato de entrega é o que move a nossa existência. São mais de 50 mil pedidos ao mês. Depois de estruturar muito bem o delivery, temos investido em uma estratégia que parece ir na contramão, mas muito pelo contrário: atendimento humanizado”, adianta Raphael Koyama, CEO da rede MTG Foods, que engloba as marcas Matsuri, Matsuri To Go e Mok The Poke.

    Os serviços de entrega via aplicativos e plataformas online se destacaram pela praticidade e agilidade oferecidas aos consumidores. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil, antes da pandemia, cerca de 30% dos brasileiros utilizavam apps ou sites para pedir refeições. Entre 2020 e 2021, esse número saltou para 54,8%. Com o aumento do acesso à internet, que segundo o Censo do IBGE atingiu 87,2% da população em 2022, esse hábito de consumo se consolidou, especialmente entre a parcela mais jovem da população. “É justamente olhando para esses dados que conseguimos compreender um público potencial que muitas vezes passa despercebido: aqueles que desejam personalização ou que são mais seniores. Muitas marcas investem apenas na tecnologia, mas deixam os clientes desamparados quando precisam se comunicar sobre algo específico. Mais difícil do que padronizar sushi é padronizar o bom atendimento ao cliente”, diz Koyama.

    Para atender a demanda que chega a atingir 7 mil ligações telefônicas por mês e 2 mil mensagens via WhatsApp, a rede criou um departamento de atendimento ao cliente que cresceu 50% em 2024, chegando atualmente em 13 atendentes, dedicados a complementar os pedidos de forma personalizada e humana. “O objetivo é de fato ser humano. Nossa equipe é guiada para entender as necessidades dos clientes em profundidade, garantindo que cada interação seja única e eficiente. Diferente do mercado tradicional de franquias, resolvemos concentrar esse serviço na franqueadora, sem custo ao franqueado, e abrigando a complexidade de atender com excelência”, afirma Koyama. Cerca de 25% dos pedidos da rede são realizados por meio dos canais próprios, com algumas lojas chegando a 40%.

    De acordo com a pesquisa realizada em 2023 pela Hibou, empresa de pesquisa e insights de mercado, a busca pelo atendimento humano é prioridade inegável para grande parte dos consumidores. Mesmo com tecnologias aprimoradas, 56% dos participantes manteria sua intenção de uso inalterada, 12% sentiriam menos vontade de usá-las e apenas 31% se sentiriam inclinados para o uso.  “Hoje em dia é essencial que as empresas equilibrem os atendimentos. Em um cenário onde muitas pessoas se frustram por não conseguir conversar com um atendente humano, percebemos que a humanização dos nossos canais de atendimento poderia ser a chave para fidelizar nossos clientes”, explica Raphael Koyama. 

    Ainda segundo o CEO, atualmente o NPS dos clientes gira em torno de 91,5% e a intenção da estratégia, além da fidelização, é aumentar a margem das unidades de franquia que não têm o custo do marketplace. A rede MTG Foods cresceu 125% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado. A previsão até o final do ano é de um faturamento de 70 milhões. Recentemente a rede ampliou suas operações para Santa Catarina (Blumenau) e Mato Grosso (Sinop), fortalecendo ainda mais sua posição no mercado e expandindo a presença a nível Brasil. 

    No geral, 40% dos brasileiros pedem comida por aplicativos, e 11% fazem de um a dois pedidos por semana. Mas a mudança nos hábitos de consumo não se limita aos mais jovens. Tanto os Millennials (nascidos entre 1981 e 1998) quanto a Geração X (de 1965 a 1986), que juntos somam quase metade da população brasileira (aproximadamente 49%), têm contribuído significativamente para a estabilização desse mercado, revelou a Ticket, marca de benefícios de alimentação, em levantamento realizado em 2024.

  • Na semana do Dia das Crianças, atividade do comércio registrou alta de 0,3%, segundo Serasa Experian

    Na semana do Dia das Crianças, atividade do comércio registrou alta de 0,3%, segundo Serasa Experian

    Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelou que as vendas no varejo físico tiveram uma reação positiva na semana do Dia das Crianças (05/10/2024 a 11/10/2024), e registrou crescimento de 0,3% nas vendas em comparação com o mesmo período de 2023. Veja o levantamento dos últimos 10 anos a seguir:

    “A última data sazonal foi a do Dia dos Pais, que indicou uma queda de 1,8% nas compras do varejo físico brasileiro. O crescimento do Dia das Crianças indica uma leve recuperação, refletindo um aumento na confiança do consumidor e uma resposta positiva às promoções sazonais”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Considerando apenas o final de semana da data comemorativa (04/10/2024 a 06/10/2024), houve queda de 3,7% em comparação com 2023 (06/10/2023 a 08/10/2023). 

    Queda nas vendas do Dia das Crianças em São Paulo 

    Ainda segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, as vendas no varejo físico em São Paulo registraram recuo. Durante a semana (05 a 10 de outubro de 2024 x 05 a 10 de outubro de 2023) a queda foi de 0,1% e, no final de semana (04 a 06 de outubro de 2024 x 06 a 08 de outubro de 2023), de 3,3% 

    Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

  • Na semana do Dia das Crianças, atividade do comércio registrou alta de 0,3%, segundo Serasa Experian

    Na semana do Dia das Crianças, atividade do comércio registrou alta de 0,3%, segundo Serasa Experian

    Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, revelou que as vendas no varejo físico tiveram uma reação positiva na semana do Dia das Crianças (05/10/2024 a 11/10/2024), e registrou crescimento de 0,3% nas vendas em comparação com o mesmo período de 2023. Veja o levantamento dos últimos 10 anos a seguir:

    “A última data sazonal foi a do Dia dos Pais, que indicou uma queda de 1,8% nas compras do varejo físico brasileiro. O crescimento do Dia das Crianças indica uma leve recuperação, refletindo um aumento na confiança do consumidor e uma resposta positiva às promoções sazonais”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Considerando apenas o final de semana da data comemorativa (04/10/2024 a 06/10/2024), houve queda de 3,7% em comparação com 2023 (06/10/2023 a 08/10/2023). 

    Queda nas vendas do Dia das Crianças em São Paulo 

    Ainda segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, as vendas no varejo físico em São Paulo registraram recuo. Durante a semana (05 a 10 de outubro de 2024 x 05 a 10 de outubro de 2023) a queda foi de 0,1% e, no final de semana (04 a 06 de outubro de 2024 x 06 a 08 de outubro de 2023), de 3,3% 

    Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

  • IA aumenta a eficiência dos empreendedores em marketplaces e recupera 23 milhões em vendas

    IA aumenta a eficiência dos empreendedores em marketplaces e recupera 23 milhões em vendas

    Para 60% dos líderes de pequenas e médias empresas brasileiras, a expectativa para 2025 é de expandir seus negócios. No entanto, o crescimento desses negócios pode ser limitado por desafios internos e de gestão, já que 98% dos empreendedores são responsáveis pelas decisões estratégicas em pelo menos uma área, e 96% executam tarefas operacionais em, no mínimo, uma área. Os dados são da pesquisa “Cabeça de Dono”, conduzida pelo Instituto Locomotiva a pedido do Itaú Empresas.

    Esse “calcanhar de Aquiles” é o que a Loja Integrada busca resolver com duas recentes tecnologias: o Hub de Canais e o módulo de Automação de Marketing. O primeiro garante o envio de catálogo otimizado para canais marketplace, garantindo altas taxas de aprovação de produtos. O segundo, recupera vendas a partir da entrega de mensagens automatizadas para clientes que não fecharam uma compra durante a navegação, gerando mais de 23 milhões de reais em recuperação de vendas. Ambos são facilitados por modelos de machine learning e inteligência artificial(IA). Com essas soluções, milhares de empreendedores poderão reengajar clientes, anunciar seus produtos em diversos canais e gerar novos alcances, em poucos cliques. 

    “No cenário atual, onde a boa parte das vendas ocorre em canais como marketplaces, o maior desafio era adaptar produtos a diferentes formatos e exigências. Para superar essa barreira, desenvolvemos modelos generativos de IA, que garantem que novos produtos sejam cadastrados com alta qualidade de dados e adaptados automaticamente às exigências específicas de cada marketplace”, explica Victor Popper, CEO da Loja Integrada.

    Com base no catálogo do marketplace escolhido, a IA sugere automaticamente os atributos corretos para garantir que o produto seja aceito rapidamente pela plataforma, ajustando os dados ao formato requisitado. Esse lançamento é o resultado da introdução de uma nova camada de dados unificados, onde se consolidam o histórico de preços, fretes, estoques e produtos, por exemplo, com métricas de conversão. 

    Considerando que mais de 80% das vendas do varejo brasileiro em 2024 ocorreram em marketplaces, e 10% das vendas em 2025 vão ocorrer em redes sociais, segundo os dados da Simplicty, o desafio do empreendedor digital não é mais o de criar uma loja e, sim, o de se conectar e operar em múltiplos canais enquanto mantém margens competitivas e uma base de clientes. 

    “Vender uma segunda vez para o mesmo cliente é cinco vezes mais barato do que conquistar um novo público. Por isso, a Loja Integrada está dando um salto que já está revolucionando a operação dos empreendedores: novas campanhas automatizadas de engajamento e retenção de clientes, onde com base nos dados de navegação do consumidor, é possível enviar mensagens para o fechamento da compra, sem precisar configurar nada”, continua.

    Nos últimos meses, a Loja Integrada já havia anunciado uma parceria com a Indexa.AI, além de novidades como link de carrinho compartilhável, ferramenta de avaliação, mecanismo de busca atualizado e segmentação de preço por CEP.

  • Pesquisa destaca a necessidade urgente de conhecimento especializado para aproveitar a Inteligência Artificial Generativa em dados não estruturados 

    Pesquisa destaca a necessidade urgente de conhecimento especializado para aproveitar a Inteligência Artificial Generativa em dados não estruturados 

    Qlik®, empresa global em integração de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA), anuncia nova pesquisa que revela que, embora as empresas reconheçam o potencial significativo dos dados não estruturados para melhorar a eficiência operacional e gerar insights significativos, muitas estão lutando para aproveitar efetivamente esse recurso. A pesquisa mostra que a falta de conhecimento e a insuficiência de ferramentas são as principais barreiras, sendo que apenas uma pequena porcentagem das empresas dedica mais de um quarto de seu orçamento de IA para as iniciativas de dados não estruturados. 

    “Com muitas fontes citando que os dados não estruturados representam 80% dos dados do mundo, não é surpresa que os líderes empresariais queiram mais valor real desse recurso inexplorado”, afirma Brendan Grady, Gerente Geral de Analytics da Qlik. “No entanto, nossa pesquisa destaca que quase 70% concordam que sua organização não está bem equipada para entender como a IA Generativa pode ser aproveitada em seus dados não estruturados.” 

    “As empresas estão procurando soluções que permitam a adoção da IA Generativa sem exigir a reformulação de seus conjuntos de habilidades e stacks de tecnologia existentes. A oportunidade está em encontrar maneiras de integrar a IA perfeitamente aos ambientes de analytics atuais, permitindo que as organizações extraiam as respostas certas de dados não estruturados e gerem resultados de negócios significativos.” 

    A pesquisa revela dados perspicazes sobre como os líderes se sentem e o que estão fazendo para lidar com as oportunidades oferecidas pelos dados não estruturados e pela GenAI: 

    – Preocupações com a privacidade e a conformidade dos dados são predominantes: 59% dos entrevistados estão muito preocupados com a privacidade dos dados e 47% com a conformidade regulatória, superando significativamente as preocupações com o ROI (19%).  

    – Integração e custo são as principais prioridades para avaliar fornecedores: Ao avaliar os fornecedores, a integração do sistema (55%), o custo (50%) e os recursos de governança (49%) são as principais prioridades, enquanto a reputação do fornecedor é uma prioridade baixa (16%). Os entrevistados esperam ganhos financeiros modestos com o uso de dados não estruturados, sendo que 45% preveem uma melhoria de 10% a 20% em seu faturamento ou lucro. 

    – Interesse na GenAI é grande, mas falta investimento significativo: Entre os interessados em usar a GenAI para dados não estruturados, dois em cada três entrevistados planejam investir em uma ferramenta de IA Generativa para dados não estruturados. Apesar do interesse generalizado, apenas 22% de todos os entrevistados indicam que estão fazendo investimentos “significativos” em tecnologias de IA. 

    – Dados não estruturados são vistos como um fator essencial para a eficiência: Uma clara maioria (62%) vê nos dados não estruturados a oportunidade de melhorar a eficiência operacional, enquanto apenas 31% acreditam que eles podem impulsionar a inovação. Quase a metade (45%) descreve um caso de uso que envolve melhores ferramentas de pesquisa e consulta para pesquisar documentos internos. 

    – Ferramentas de pesquisa tradicionais são insuficientes para dados não estruturados: Há uma forte concordância de que as ferramentas tradicionais de pesquisa corporativa são insuficientes para maximizar o valor de vastas bibliotecas de documentos. Apenas 16% já adquiriram uma ferramenta projetada para fornecer insights a partir de dados não estruturados, e a maioria dos esforços permanece em estágios iniciais ou piloto. 

    “Os resultados de nossa pesquisa destacam um desafio crítico que as empresas enfrentam atualmente: a lacuna de conhecimento necessário para aproveitar todo o potencial da IA Generativa para dados não estruturados”, diz Erik Bradley, Estrategista-Chefe e Diretor de Pesquisa da Enterprise Technology Research. “Embora o apetite para aproveitar os dados não estruturados seja grande, a falta de habilidades especializadas e de ferramentas adequadas é uma barreira significativa. Para realmente capitalizar as oportunidades apresentadas pela IA Generativa, as organizações devem investir na superação dessa lacuna de conhecimento e na integração de recursos avançados de IA em suas estruturas de analytics existentes.” 

    A “Pesquisa de dados não estruturados e IA Generativa”, realizada em abril de 2024 pela Enterprise Technology Research (ETR) em nome da Qlik, entrevistou 200 tomadores de decisões de tecnologia empresarial em vários setores. Para obter mais informações e acessar os resultados completos da pesquisa, acesse https://www.qlik.com/us/resource-library/unstructured-data-benchmark-report 

  • Três em cada cinco organizações no Brasil habilitadas com sistemas ciberfísicos (CPS) perderam quase US$ 500 mil em ataques cibernéticos no ano passado

    Três em cada cinco organizações no Brasil habilitadas com sistemas ciberfísicos (CPS) perderam quase US$ 500 mil em ataques cibernéticos no ano passado

     Claroty, empresa de proteção de sistemas ciberfísicos (CPS), divulga uma nova pesquisa que ilumina os impactos significativos dos ataques cibernéticos em ambientes com sistemas ciberfísicos (CPS). O relatório “O Estado Global da Segurança do CPS 2024: o Impacto das Interrupções no Negócio” (The Global State of CPS Security 2024: Business Impact of Disruptions) é baseado em uma pesquisa global independente com 1.100 profissionais de segurança da informação, engenharia OT, engenharia clínica e biomédica, e gerenciamento de instalações e operações de plantas sobre os impactos dos ataques cibernéticos em suas organizações nos últimos 12 meses.

    A pesquisa também inclui dados de entrevistas de executivos de organizações no Brasil. Os resultados revelaram um impacto financeiro significativo, com três em cada cinco (62%) das organizações brasileiras relatando um impacto financeiro entre US$ 100 mil até quase US$ 500 mil devido a ataques cibernéticos que afetaram seus sistemas ciberfísicos. Vários fatores contribuíram para essas perdas, sendo os mais comuns: perda de receita (apontada por 86% das organizações entrevistadas no Brasil), custos de recuperação e de taxas advocatícias (42%), e multas regulatórias (38%).

    O ransomware continua desempenhando um papel importante nos custos de recuperação, com sete em cada dez (71%) das organizações brasileiras tendo atendido a exigências de resgate de quase US$ 500 mil para recuperar o acesso a sistemas e arquivos criptografados, e retomar as operações. Esse problema é particularmente grave no setor mundial de saúde – 78% dos entrevistados globalmente relataram pagamentos de resgate superiores a US$ 500 mil – à medida que ataques baseados em ransomware e extorsão em hospitais e ambientes clínicos continuam ocorrendo quase sem interrupção.

    Vinculados de perto às perdas financeiras estão os impactos operacionais, com mais da metade das organizações no Brasil (54%) relatando de uma a doze horas de paralisação operacional afetando sua capacidade de produção de bens ou serviços. Cerca de metade (48%) das organizações no Brasil disseram que o processo de recuperação levou até seis dias, e quase duas em cada dez (18%) relataram que a recuperação levou até um mês. Isso é particularmente notável dado que ambientes com sistemas ciberfísicos, como plantas de manufatura, priorizam a disponibilidade e o tempo de atividades de sistemas críticos –, mesmo em detrimento da aplicação oportuna de atualizações de segurança e recursos.

    Ao considerar a causa raiz desses ataques cibernéticos, as exposições de terceiros e acessos remotos persistem nas organizações. Mais da metade (52%) das organizações brasileiras disseram que de um a cinco ataques ocorridos nos últimos 12 meses – enquanto 48% relataram entre cinco e dez ataques – originaram-se devido ao acesso de fornecedores terceirizados ao ambiente CPS. No entanto, metade das organizações brasileiras (50%) admitiram ter apenas algum conhecimento sobre a conectividade de terceiros com o ambiente de sistemas ciberfísicos, mas está preocupada com o que não sabe a respeito.

    Embora os resultados mostrem que os últimos 12 meses foram disruptivos e caros para a maioria das organizações no Brasil habilitadas com sistemas ciberfísicos, os entrevistados também demonstraram confiança crescente e melhorias nos esforços de redução de riscos de suas corporações. A maioria (56%) tem maior confiança na capacidade dos CPS de suas organizações para resistir a ataques cibernéticos hoje, em comparação com 12 meses atrás, e mais da metade (46%) esperam ver melhorias mensuráveis na segurança dos sistemas ciberfísicos nos próximos 3 meses.

    “Os impactos dos ataques cibernéticos em organizações com intenso uso de ativos podem ser prejudiciais às operações e, na realidade, muitas vezes requerem o nível de perda que vimos em nosso estudo para que os investimentos necessários em cibersegurança sejam feitos”, diz Grant Geyer, Chief Strategy Officer da Claroty. “Para evoluir de um processo reativo para um proativo que reduzirá as perdas, também descobrimos que as organizações estão mudando a sua mentalidade – estão começando a considerá-lo fundamental para o cumprimento da missão de uma organização. Os insights deste relatório validam que o fato de não investir no desafio muito particular de proteção de sistemas ciberfísicos, pode levar a um sério impacto nos resultados financeiros da organização e que, felizmente, as corporações estão começando a perceber o retorno desse investimento”.

    Italo Calvano, Vice-Presidente da Claroty na América Latina destaca que: “Os CISOs já compreenderam que a proteção do ambiente corporativo é fundamental, mas proteger o negócio é vital para a sobrevivência da empresa. Preservar vidas e garantir a continuidade dos negócios conectam os CISOs diretamente ao board das organizações, aumentando a relevância da segurança cibernética. Esse movimento é fortalecido por iniciativas do mercado, como o ‘Global CyberSecurity Outlook 2024‘ do Fórum Econômico Mundial, que aponta para ‘ataques cada vez mais alarmantes contra infraestruturas críticas’. No Brasil, temos a ONS com sua Rotina Operacional RO-CB.BR.01, que estabelece controles mínimos de segurança cibernética para o ambiente regulado nas utilities brasileiras. Outro marco importante é o Decreto Nº 11.856 do Governo Brasileiro, que destaca ‘a prevenção de incidentes e ataques cibernéticos, especialmente aqueles dirigidos a infraestruturas críticas e serviços essenciais à sociedade”.

    Para saber mais, baixe o relatório completo: O Estado Global da Segurança do CPS 2024: o Impacto das Interrupções no Negócio.