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  • Consumo e Varejo: quebra de paradigmas cria demandas e atrai novos perfis de profissionais

    Consumo e Varejo: quebra de paradigmas cria demandas e atrai novos perfis de profissionais

    O setor de Consumo e Varejo encerrou 2023 com um crescimento de 4,1%, superando a média da economia brasileira, conforme dados da SBVC. Em contrapartida, o novo Panorama Setorial Consumo e Varejo da Robert Half revela que as novas tecnologias, modelos de negócios e alterações profundas nos hábitos dos consumidores estão gerando novas demandas e atraindo diferentes perfis de profissionais, o que cria oportunidades e desafios significativos na gestão de pessoas.

    Onda de M&As transforma as empresas

    A busca por ganhos de escala e competitividade impulsionou uma onda de fusões e aquisições (M&As) no setor. Em 2023, o segmento foi responsável por 9,2% de todas as operações, com um crescimento de quase 34% em relação ao ano anterior, de acordo com a KPMG. Isso ocorreu em um cenário onde o número de fusões e aquisições, como um todo, caiu 13%. Além disso, a expansão orgânica dos principais players incluiu a abertura de novas unidades, investimentos no e-commerce e a criação de franquias.

    “Muitas empresas regionais e locais passaram a ser controladas por grandes corporações, algumas de capital aberto, com acionistas estrangeiros ou investimento de fundos. Isso resultou em uma transição abrupta de modelos de gestão familiar, informais e baseados na cultura dos fundadores, para sistemas profissionalizados com processos estruturados, uso de ERPs robustos, CRM, atenção ao compliance e ferramentas de marketing sofisticadas”, afirma Leonardo Berto, Branch Manager da Robert Half.

    Em paralelo, empresas não adquiridas também foram forçadas a modernizar suas operações para se manterem competitivas, o que aumentou a demanda por executivos de alto escalão e profissionais com perfis atualizados nas áreas de governança, compliance e finanças.

    Transformação digital exige novas habilidades

    O Varejo tem evoluído cada vez mais em direção a uma abordagem omnichannel, que integra canais online e offline para proporcionar uma experiência consistente ao longo da jornada de compra do cliente. Segundo Berto, “a principal dificuldade é que essa abordagem demanda novas especializações profissionais, como TI, customer success, user experience, business intelligence (BI) e inteligência artificial, habilidades antes pouco presentes no setor, mas que agora são extremamente requisitadas”. 

    O impacto da digitalização é tão relevante que, entre 2019 e 2023, as ocupações com maior crescimento de vagas no setor estão ligadas ao e-commerce, conforme a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

    Verticalização das operações gera novas demandas

    Em busca de aumentar suas margens de lucro, grandes empresas de varejo estão assumindo o controle de mais etapas da cadeia de valor, absorvendo a rentabilidade que antes era destinada a terceiros.

    “Redes de varejo estão criando seus próprios cartões de crédito, retendo as tarifas e juros que antes remuneravam os bancos. Além disso, estão desenvolvendo marcas próprias, desde produtos de limpeza até roupas, e incorporando os lucros que antes iam para os fabricantes. Seguindo a mesma lógica, criam marketplaces e montam estruturas de logística”, explica Berto.

    Essa estratégia amplia a necessidade de contratação de novos perfis profissionais, embora as empresas ainda não possuam a expertise necessária para selecioná-los de forma eficaz.

    Desafios no horizonte próximo

    Enquanto muitas empresas digitais já nasceram com uma cultura de trabalho híbrido ou flexível, no setor de Consumo e Varejo a tradição é de trabalho 100% presencial. Até o início da pandemia, isso não representava um problema para o recrutamento nesse que é um dos setores que mais empregam no País. No entanto, a transformação do segmento fez com que as empresas precisassem buscar talentos vindos de culturas que priorizam menos a presença física, como programadores, analistas de BI e profissionais de marketing.

    O varejo também é conhecido por operar com margens apertadas, resultando em remuneração e benefícios limitados, especialmente na base e no meio da pirâmide organizacional. O ritmo de trabalho no setor é acelerado e não são todos os profissionais que se adaptam, o que contribui para um turnover elevado — cerca de 36% em 2023, segundo a SBVC.

    Por fim, as empresas do segmento, principalmente as de maior porte, têm ampliado o alcance geográfico de suas operações, tanto por meio de novas lojas e showrooms quanto pela incorporação de etapas da cadeia produtiva, o que trouxe um desafio adicional: preencher vagas localizadas fora dos grandes centros comerciais.

    Profissionais mais procurados (permanentes e por projetos)

    Hard skills (habilidades técnicas) mais demandadas

    • Análise de Dados e Estatística
    • Marketing Digital
    • SEO
    • Desenvolvimento de Software e Programação
    • Gestão de Cadeia de Suprimentos


    Soft skills (habilidades comportamentais) mais demandadas

    • Comunicação
    • Adaptabilidade
    • Pensamento Crítico
    • Habilidades Interpessoais
    • Resolução de Problemas


    Projeções salariais
     

    Os salários médios (em reais) nos setores de Consumo e Varejo, extraídos de entrevistas e conhecimento de mercado dos especialistas da Robert Half, podem ser consultados aqui

  • Norte e Nordeste puxam crescimento de demanda por frete aéreo no e-commerce

    Norte e Nordeste puxam crescimento de demanda por frete aéreo no e-commerce

    A demanda por frete aéreo entre pequenos e médios empreendedores (PMEs) que vendem online tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, impulsionada pelo crescimento do comércio eletrônico. Um levantamento realizado pelo Melhor Envio, plataforma de fretes da LWSA, revela que o envio de encomendas por avião aumentou 80% nos últimos três anos. No ano passado, comparado com 2022, esse incremento foi de 37%.

    A pesquisa do Melhor Envio mostra que o frete rodoviário ainda domina o envio de produtos entre os PMEs que atuam no e-commerce, mas o modal aéreo tem crescido proporcionalmente mais, impulsionado pelo aumento das vendas para regiões mais distantes como Norte e Nordeste.

    No ano passado, foram 686.027 encomendas enviadas por lojistas via avião por meio da plataforma intermediadora de fretes, enquanto em 2022 foram pouco mais de 501 mil e, em 2021, auge da pandemia do Coronavírus, foram 376,4 mil. No transporte rodoviário, foram mais de 20,6 milhões de envios no ano passado, muito próximo do registrado em 2022, com 20,3 milhões.

    Segundo Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio, a tendência de crescimento do envio de produtos por meio do transporte aéreo entre os pequenos empreendedores deve se manter à medida que o e-commerce avança. O setor espera movimentar mais de R$ 205 bilhões e crescer mais de 10% neste ano, conforme projeções da Abcomm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico).

    “O e-commerce permite que o consumidor de qualquer localidade possa adquirir um produto, mas o valor do frete acaba sempre afugentando as vendas. No nosso modelo de intermediação, o empreendedor consegue oferecer ao seu cliente um frete rápido e com custo competitivo, o que o ajuda a vender para locais mais distantes de onde estão armazenados seus produtos”, explica Vanessa.

    A plataforma é uma logtech de intermediação de fretes para quem vende online. Além de diversas transportadoras como Correios, Loggi, Jadlog, entre outras, também oferta o frete aéreo com Latam Cargo e Azul Cargo Express. “O frete aéreo permite ao lojista entregar mais rápido e para regiões mais distantes e, com toda certeza, impacta em seu negócio, pois possibilita incrementar ainda mais as vendas”, afirma.

    Norte e Nordeste lideram o envio de encomendas

    Não por acaso, as regiões Norte, onde estão estados como Amazonas, Pará e Tocantins, e o Nordeste, com Bahia, Ceará e Pernambuco, são as de maior demanda pelo transporte aéreo de encomendas. “Isso ocorre porque a grande parte dos produtos acaba sendo comercializada com Sudeste e Sul, e o frete aéreo tem um impacto muito significativo, reduzindo mais que pela metade o tempo de entrega do produto, o que está diretamente relacionado à satisfação do cliente”, pontua Vanessa.

    No Norte e Nordeste, a demanda pelo frete aéreo cresceu 24% em 2023, chegando a mais de 223 mil encomendas enviadas, e aumentou 76% nos últimos três anos, com 126,7 mil encomendas enviadas em 2021, conforme o levantamento do Melhor Envio. “Com a utilização da plataforma de fretes pelo empreendedor, o consumidor da Bahia, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Pará, entre outros, tem acesso a produtos diversos de forma mais rápida e com um custo de frete menor. Isso é importante porque a entrega – seja pelo tempo de espera ou pelo valor – é um dos principais motivos de desistência de compra no e-commerce”, destaca.

    Produtos mais buscados

    Seja por via aérea ou rodoviária, os produtos mais procurados pelos consumidores no comércio online dos pequenos empreendedores são liderados por itens de moda, que incluem roupas, calçados e acessórios, respondendo por quase um terço dos pedidos, 24% em ambos os modais. Outro destaque são joias e relógios, com 11% dos pedidos enviados por transporte rodoviário e 3% no aéreo. Casa e eletrodomésticos representam 10% e 6%, respectivamente, e tecnologia tem 3% e 4%, de acordo com o levantamento do Melhor Envio.

  • Gad lança a 5ª edição do estudo Gad’ Insights 2024 com o tema “A Era do Overbranding”

    Gad lança a 5ª edição do estudo Gad’ Insights 2024 com o tema “A Era do Overbranding”

    Para discutir o futuro do branding e apontar caminhos para as empresas em suas tomadas de decisão na relação com os consumidores contemporâneos, a consultoria de marca e experiência Gad apresenta a 5ª edição do Gad’ Insights 2024: um estudo proprietário realizado anualmente pela consultoria que analisa o comportamento das marcas ao longo do último ano e traz esta análise resumida em dez grandes insights.

    Intitulado “A Era do Overbranding “, o report discute como os avanços tecnológicos potencializam o consumidor final e geram experiências ultrapersonalizadas. Também aponta quais são as fronteiras do público e do privado na construção de uma relação saudável entre marcas e pessoas.

    O Gad Insights, desde sua primeira edição, em 2020, tem apresentado importantes reflexões e recomendações preliminares para o mercado. Nos últimos cinco anos, serviu de bússola para apontar as constantes transformações sociais, econômicas, tecnológicas e humanas, e as rápidas mudanças de rota em diversos segmentos, sempre baseado em novos conceitos e cases globais que exemplificam cada insight.

    O report já se aprofundou em conceitos como o “novo normal”, aflorado durante a pandemia da Covid; passou por um novo Zeitgeist (espírito da época), no estudo de 2022, embasado na polarização, no storydoing e na reputação das marcas; até discutir a relação das “marcas inteligentes” e do público hipermidiático, multicanal e permanentemente conectado no relatório de 2023.

    Nessa 5ª edição do Gad Insights, o time de estratégia da consultoria se aprofundou no fenômeno do “Overbranding”, um movimento que reflete a crescente “brandificação do mundo”. Neste cenário, as marcas, impulsionadas pelos avanços tecnológicos, buscam expandir sua presença em todos os aspectos da vida cotidiana, do espaço público com o fenômeno do “Naming Rights” à privacidade do lar, passando pelos momentos de lazer e desconexão.

    A pesquisa analisa como essas mudanças impactam o relacionamento entre marcas e consumidores, questionando os limites e desafios do branding em um mundo cada vez mais desconfiado e questionador. Também se aprofunda em como a sociedade lida com o avanço tecnológico, especialmente com a Inteligência Artificial (IA), e como isso afeta a percepção das marcas. O relatório se aprofunda ainda em temas da cultura e dos esportes, como o “Fenômeno K-pop” e o “Mundo das bets”.

    “O ‘overbranding’ coloca o branding no divã. Neste contexto, o Gad’ Insights 2024 visa provocar reflexões profundas sobre o futuro do branding, incentivando uma abordagem mais consciente e sustentável para a construção de marcas. O estudo propõe novos caminhos para que os negócios se tornem ‘convidados’ na vida dos consumidores, ao invés de ‘invasores’”, comenta Luciano Deos, CEO do Gad.

    O estudo conclui que a hiperexposição pode levar a três grandes consequências. Primeiro, as próprias marcas correm o risco de perder sua identidade ao se espalharem em excesso. Segundo, os consumidores estão cada vez mais sobrecarregados, sendo constantemente bombardeados por estímulos e convites para interagir com as marcas. E, por último, a sociedade como um todo é impactada, com espaços públicos e experiências comunitárias cada vez mais mediadas por marcas.

    “Estamos em um momento crucial para as marcas. Precisamos entender os limites do branding e construir conexões mais genuínas e sustentáveis com nossos públicos. O excesso, muitas vezes, pode ser o maior inimigo de uma marca”, conclui Luciano Deos.

    A seguir, confira os títulos dos insights que ilustram esse conteúdo. O material completo está disponível no site do Gad. Link: Link: https://www.gad.com.br/insights-2024/

    1. Naming rights ou wrongs?
    2. Na terra, no céu, no ar
    3. Share of Privacy
    4. Shoppertainmment
    5. Stretch stretch stretch
    6. O fenômeno K-pop
    7. O mundo é das bets
    8. Hiperestimulação
    9. Kids Branding
    10. Athlete Branding
  • Preço médio do diesel inicia setembro ainda acima de R$ 6, mas com tendência de estabilidade, aponta Edenred Ticket Log

    Preço médio do diesel inicia setembro ainda acima de R$ 6, mas com tendência de estabilidade, aponta Edenred Ticket Log

    No fechamento da primeira quinzena de setembro, o preço médio do litro do diesel comum foi encontrado a R$ 6,11, com aumento de 0,16%, ante o acumulado de agosto, e o diesel S-10 foi comercializado à média de R$ 6,17, após redução de 0,16%.  É o que aponta a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.

    “O preço médio do diesel segue acima de R$ 6 neste início de trimestre. Essa tendência de estabilidade foi identificada em todo o País com o preço do combustível recuando entre 0,15% e 0,33% e aumentando entre 0,17% e 0,34% nas cinco regiões brasileiras”, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

    Apesar de registrar os aumentos mais expressivos nos preços dos dois tipos de diesel, de 0,34%, a Região Sul apresentou as menores médias de todo o País para ambos, com o tipo comum a R$ 5,94 e o S-10 a R$ 5,99. Já as maiores reduções foram identificadas no Centro-Oeste, onde o preço do comum recuou 0,33% e o S-10 0,32%, fechando a quinzena a R$ 6,13 e R$ 6,26, respectivamente. Na Região Norte, o IPTL identificou as médias mais expressivas, de R$ 6,70 para o comum e R$ 6,58 para o S-10. 

    Entre os estados e o Distrito Federal, as maiores reduções foram registradas no Rio Grande do Norte, onde o comum ficou 1,92% mais barato e fechou o período a R$ 6,13, e o S-10 reduziu 1,28%, encerrando a quinzena a R$ 6,17. Com preço do litro a R$ 6,21, o Espírito Santo registrou o aumento mais expressivo para o diesel comum, de 0,98%. O maior aumento para o tipo S-10, de 0,59%, foi identificado em Rondônia, onde o litro foi encontrado à média de R$ 6,77. 

    Já as médias mais caras de todo o País para os dois tipos foram registradas nas bombas de abastecimento do Amapá, que comercializaram o comum a R$ 7,39 e o S-10 a R$ 7,45. O diesel comum mais barato foi encontrado no Rio Grande do Norte, a R$ 6,13, e o S-10 mais econômico, no Paraná, a R$ 5,96. 

    O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. 

  • Cartões lideram como forma preferida de pagamentos em viagens, segundo a Worldpay

    Cartões lideram como forma preferida de pagamentos em viagens, segundo a Worldpay

    Seja pelos benefícios oferecidos pelas empresas ou pela facilidade na hora de fazer a compra, o cartão de crédito ainda é o meio de pagamento mais usado pelos consumidores na hora de adquirir uma passagem aérea, segundo o estudo realizado pela Worldpay®, líder global em soluções de meios de pagamento, o “The Global Payments Report 2024”.

    De acordo com a pesquisa, as razões por trás da popularidade dos cartões de crédito são diversas como, por exemplo, os incentivos oferecidos pelos bancos emissores, como milhas, ofertas de reembolso e seguro de viagem. Além disso, o valor da proteção contra estorno, que acompanha os cartões, foi destacado durante o caos das viagens no início da pandemia. Além disso, é possível parcelar o valor da compra, o que amplia o poder de consumo e facilita a aquisição de bens de consumo e viagens que tenham um valor mais elevado.

    Queridinho dos consumidores, os cartões de crédito protegem os clientes contra a não entrega dos serviços adquiridos e, portanto, são ideais para adquirir passagens aéreas – sujeitas a cancelamento por diversos motivos. Vale destacar que as pessoas que viajam a trabalho aproveitam ainda mais os dados do itinerário (repassados nas transações feitas com o cartão), pois facilitam a elaboração de relatórios de despesas e a reconciliação de gastos de viagem.

    Segundo levantamento, a Airline Reporting Corporation (ARC) informou que mais de 90% de todas as passagens aéreas compradas nos EUA entre janeiro e novembro de 2023 foram adquiridas com cartão de crédito ou débito. “Isso não é uma surpresa, considerando que esse segmento foi pioneiro em pagamentos com cartão de crédito. O UATP (Universal Air Travel Plan), uma rede voltada para pagamentos de viagens e também hoteis, , foi lançado em 1936 e está em uso até hoje”, afirma Juan Pablo D’Antiochia, Vice-presidente Sênior e General Manager da Worldpay para a América Latina.

    Novas opções de pagamento

    Hoje, a oferta de diversos métodos de pagamento pelos estabelecimentos comerciais se transformou em um diferencial relevante frente à concorrência. Além disso, variar o portfólio de meios de pagamento permite atingir novos segmentos de clientes, especialmente aqueles que não têm acesso aos cartões tradicionais, ou ainda, acessar consumidores que preferem a conveniência das carteiras digitais como, Apple Pay ou Alipay. No último ano, as carteiras digitais representaram 50% do valor transacionado globalmente no e-commerce, o que as torna uma opção relevante na concepção de fluxos de checkout.

    “Embora os pagamentos tradicionais com cartão de crédito ainda dominem o segmento de viagens, a oferta de métodos de pagamento alternativos pode ajudar os estabelecimentos comerciais de viagens a expandirem o seu alcance de mercado, reduzir custos e melhorar a experiência dos clientes”, ressalta D’Antiochia.

  • Cartões lideram como forma preferida de pagamentos em viagens, segundo a Worldpay

    Cartões lideram como forma preferida de pagamentos em viagens, segundo a Worldpay

    Seja pelos benefícios oferecidos pelas empresas ou pela facilidade na hora de fazer a compra, o cartão de crédito ainda é o meio de pagamento mais usado pelos consumidores na hora de adquirir uma passagem aérea, segundo o estudo realizado pela Worldpay®, líder global em soluções de meios de pagamento, o “The Global Payments Report 2024”.

    De acordo com a pesquisa, as razões por trás da popularidade dos cartões de crédito são diversas como, por exemplo, os incentivos oferecidos pelos bancos emissores, como milhas, ofertas de reembolso e seguro de viagem. Além disso, o valor da proteção contra estorno, que acompanha os cartões, foi destacado durante o caos das viagens no início da pandemia. Além disso, é possível parcelar o valor da compra, o que amplia o poder de consumo e facilita a aquisição de bens de consumo e viagens que tenham um valor mais elevado.

    Queridinho dos consumidores, os cartões de crédito protegem os clientes contra a não entrega dos serviços adquiridos e, portanto, são ideais para adquirir passagens aéreas – sujeitas a cancelamento por diversos motivos. Vale destacar que as pessoas que viajam a trabalho aproveitam ainda mais os dados do itinerário (repassados nas transações feitas com o cartão), pois facilitam a elaboração de relatórios de despesas e a reconciliação de gastos de viagem.

    Segundo levantamento, a Airline Reporting Corporation (ARC) informou que mais de 90% de todas as passagens aéreas compradas nos EUA entre janeiro e novembro de 2023 foram adquiridas com cartão de crédito ou débito. “Isso não é uma surpresa, considerando que esse segmento foi pioneiro em pagamentos com cartão de crédito. O UATP (Universal Air Travel Plan), uma rede voltada para pagamentos de viagens e também hoteis, , foi lançado em 1936 e está em uso até hoje”, afirma Juan Pablo D’Antiochia, Vice-presidente Sênior e General Manager da Worldpay para a América Latina.

    Novas opções de pagamento

    Hoje, a oferta de diversos métodos de pagamento pelos estabelecimentos comerciais se transformou em um diferencial relevante frente à concorrência. Além disso, variar o portfólio de meios de pagamento permite atingir novos segmentos de clientes, especialmente aqueles que não têm acesso aos cartões tradicionais, ou ainda, acessar consumidores que preferem a conveniência das carteiras digitais como, Apple Pay ou Alipay. No último ano, as carteiras digitais representaram 50% do valor transacionado globalmente no e-commerce, o que as torna uma opção relevante na concepção de fluxos de checkout.

    “Embora os pagamentos tradicionais com cartão de crédito ainda dominem o segmento de viagens, a oferta de métodos de pagamento alternativos pode ajudar os estabelecimentos comerciais de viagens a expandirem o seu alcance de mercado, reduzir custos e melhorar a experiência dos clientes”, ressalta D’Antiochia.

  • Mercado de influência deve movimentar mais de US$ 450 bilhões até 2027

    Mercado de influência deve movimentar mais de US$ 450 bilhões até 2027

    Os influenciadores digitais ganharam notoriedade nos últimos anos, fazendo a chamada creator economy ganhar evidência no Brasil e no mundo. Dados da Goldman Sachs Research mostram que esse mercado movimenta cerca de US$ 250 bilhões e tem potencial para crescer mais de 90% até 2027, resultando em um faturamento de US$ 470 bilhões. 

    No time do mercado de influência estão criadores de conteúdo, blogueiros, ativistas, designers, podcasters, artistas, músicos e até atletas. Nas redes sociais, eles produzem conteúdos voltados para o seu nicho de atuação e influenciam o público de diferentes maneiras. 

    O crescimento do mercado de influência se dá não só pelo aumento da audiência, mas também pelo maior interesse das marcas em investir em estratégias de marketing com a participação desses influenciadores. 

    Pesquisa conduzida pela Influency.me revela que 54% das marcas entrevistadas investiram em marketing de influência em 2023. Destas, 68% pretendem aumentar os investimentos em 2024, enquanto 29% desejam manter o mesmo patamar do ano passado e apenas 3% informaram a intenção de reduzir os recursos.  

    Para analisar o resultado da parceria entre marca e influenciadores digitais, ambos usam ferramentas que possibilitam visualizar as principais métricas das redes sociais, como o dashboard. Os dados permitem entender se o público-alvo está sendo alcançado e se a estratégia está, de fato, rendendo bons frutos. 

    Parceria entre marcas e influenciadores no Brasil

    O crescimento do acesso à internet no Brasil aumentou a visibilidade dos influenciadores digitais. De acordo com dados da Hotmart, os brasileiros ficam o dobro do tempo nas redes sociais, em comparação com o restante do mundo. 

    Além de pesquisar e interagir nas redes sociais, a internet é utilizada para as compras. Só no ano passado, 80 milhões de brasileiros adquiriram algum produto pela internet, conforme aponta a pesquisa TIC Domicílios. 

    Nesse contexto, os influenciadores digitais também marcam presença. Há pessoas que utilizam as redes sociais dos criadores de conteúdo como fonte de informação sobre produtos e serviços. Atentas a isso, as empresas têm investido em parcerias com esses profissionais. 

    A estratégia realmente tem efeito no Brasil. Estudo da PQ Media mostra que os influenciadores digitais são fundamentais nas decisões de compra dos brasileiros e, por isso, 70% das grandes marcas investem na estratégia de marketing de influência para ganhar mais audiência. 

    Fonte de renda para criadores de conteúdo

    A movimentação econômica das atividades de influenciadores digitais fez dela uma profissão popular, sobretudo, entre os mais jovens. Dados da Youpix mostram que já são mais de 300 milhões de criadores de conteúdo no mundo. Deste total, 30 milhões são brasileiros que ocupam o Instagram, Facebook, YouTube, TikTok e outras redes.

    Mas para fazer sucesso e gerar influência, o conteúdo precisa ser autêntico. Há aqueles que investem em vídeos rápidos, informações sobre o nicho de atuação, trends e dicas para prender a audiência e conquistar mais seguidores. 

    Para esses profissionais, a renda vem de visualizações nas redes, acordos diretos de branding para lançamento de produtos, receitas de publicidade, assinaturas e, até mesmo, por doações diretas dos seguidores. 

    Segundo a Goldman Sachs Research, a maior parte do faturamento dos influenciadores é oriunda de contratos feitos com marcas (68,8%). Em seguida, estão o valor recebido diretamente pelas plataformas (7,3%) e os rendimentos das próprias marcas (4,8%).

  • Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Segundo dados da Overhaul, o roubo de carga continua sendo um dos principais problemas do setor de transportes no Brasil. Nesse sentido, de janeiro a março de 2024 foram registradas 3.639 ocorrências no País. Ou seja, em média, foram 1.213 por mês. Dessas, em 94% há relatos de violência.

    O aumento desse tipo de crime no Brasil fez com que marcas que oferecem soluções tecnológicas contra roubos de cargas registrassem crescimento, como é o caso da T4S Tecnologia. A startup de São Paulo, que iniciou suas operações em 2017, surgiu após os idealizadores da empresa, os empresários Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, sentirem na pele o que era sofrer com os prejuízos de roubo de cargas.

    Antes de fundar a T4S, eles tinham uma empresa de logística em 2003, a Direct Express/Directlog, maior operador logístico de e-commerce no Brasil, e passavam por essa situação direto.

    Atuando nessa área de transporte, eles constataram como é difícil ter de enfrentar os danos em decorrência do roubo de cargas, então decidiram que o próximo projeto seria algo relacionado ao setor de segurança de transporte.

    Com a experiência adquirida nos tempos em que ambos trabalhavam com logística, eles desenvolveram um sistema batizado de Bloqueador Independente.

    “Como o fator tempo é a chave do sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam sair do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, O Bloqueador T4S dificulta essa rapidez ao criar uma série de dificuldades a quem tentar desativá-lo.” – explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da T4S Tecnologia.

    O risco para o bandido assim aumenta e, junto com ele, a tendência de abandono do veículo e motorista com a carga intacta. O bloqueador imobiliza o veículo na hora quando o ladrão tenta efetuar o roubo com um “jammer”, conhecido popularmente como “chupa-cabra.

    A T4S também oferece serviços inusitados para evitar o roubo de cargas nas estradas, como é o caso do Choque Elétrico Anti-Invasão, que no caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, o criminoso recebe um choque de alto impacto de 20 mil volts, porém não letal.

    Por meio de sensores espalhados nos painéis que revestem todas as faces do baú dos caminhões, qualquer tentativa de perfuração ou corte dispara um alerta para uma central de atendimento, além de uma sirene e um choque elétrico. 

    Não oferece nenhum risco aos motoristas. É como uma cerca elétrica em um condomínio ou casa: o risco é zero de choque caso não tente invadir o espaço. A tecnologia do imobilizador já foi patenteada em outros países, como Estados Unidos, México e Rússia. 

    O faturamento da empresa no ano passado foi de R$59 milhões, e a expectativa é encerrar 2024 com faturamento de R$84 milhões.

    Além do Choque Elétrico Anti-Invasão, a empresa ainda oferece outras soluções, como é o caso do Anjos da Carga, uma solução que conta com câmeras com inteligência artificial de 360 graus que ficam no topo do caminhão e conseguem detectar armas, pessoas através do reconhecimento facial e movimentos suspeitos. Atualmente a empresa possui em sua lista de clientes diversas empresas como a FedEx, DHL, Amazon, JSL e a P&G.

  • Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Com roubo de cargas em alta, startup de serviços tecnológicos espera fechar 2024 com faturamento de R$ 84 milhões

    Segundo dados da Overhaul, o roubo de carga continua sendo um dos principais problemas do setor de transportes no Brasil. Nesse sentido, de janeiro a março de 2024 foram registradas 3.639 ocorrências no País. Ou seja, em média, foram 1.213 por mês. Dessas, em 94% há relatos de violência.

    O aumento desse tipo de crime no Brasil fez com que marcas que oferecem soluções tecnológicas contra roubos de cargas registrassem crescimento, como é o caso da T4S Tecnologia. A startup de São Paulo, que iniciou suas operações em 2017, surgiu após os idealizadores da empresa, os empresários Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, sentirem na pele o que era sofrer com os prejuízos de roubo de cargas.

    Antes de fundar a T4S, eles tinham uma empresa de logística em 2003, a Direct Express/Directlog, maior operador logístico de e-commerce no Brasil, e passavam por essa situação direto.

    Atuando nessa área de transporte, eles constataram como é difícil ter de enfrentar os danos em decorrência do roubo de cargas, então decidiram que o próximo projeto seria algo relacionado ao setor de segurança de transporte.

    Com a experiência adquirida nos tempos em que ambos trabalhavam com logística, eles desenvolveram um sistema batizado de Bloqueador Independente.

    “Como o fator tempo é a chave do sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam sair do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, O Bloqueador T4S dificulta essa rapidez ao criar uma série de dificuldades a quem tentar desativá-lo.” – explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da T4S Tecnologia.

    O risco para o bandido assim aumenta e, junto com ele, a tendência de abandono do veículo e motorista com a carga intacta. O bloqueador imobiliza o veículo na hora quando o ladrão tenta efetuar o roubo com um “jammer”, conhecido popularmente como “chupa-cabra.

    A T4S também oferece serviços inusitados para evitar o roubo de cargas nas estradas, como é o caso do Choque Elétrico Anti-Invasão, que no caso de tentativa de roubo da carga com rompimento ou perfuração do baú, o criminoso recebe um choque de alto impacto de 20 mil volts, porém não letal.

    Por meio de sensores espalhados nos painéis que revestem todas as faces do baú dos caminhões, qualquer tentativa de perfuração ou corte dispara um alerta para uma central de atendimento, além de uma sirene e um choque elétrico. 

    Não oferece nenhum risco aos motoristas. É como uma cerca elétrica em um condomínio ou casa: o risco é zero de choque caso não tente invadir o espaço. A tecnologia do imobilizador já foi patenteada em outros países, como Estados Unidos, México e Rússia. 

    O faturamento da empresa no ano passado foi de R$59 milhões, e a expectativa é encerrar 2024 com faturamento de R$84 milhões.

    Além do Choque Elétrico Anti-Invasão, a empresa ainda oferece outras soluções, como é o caso do Anjos da Carga, uma solução que conta com câmeras com inteligência artificial de 360 graus que ficam no topo do caminhão e conseguem detectar armas, pessoas através do reconhecimento facial e movimentos suspeitos. Atualmente a empresa possui em sua lista de clientes diversas empresas como a FedEx, DHL, Amazon, JSL e a P&G.

  • Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    De acordo com a pesquisa + Valor, realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, a oferta do serviço delivery por parte dos mais de 4,5 mil restaurantes entrevistados nas cinco regiões do País cresceu quatro pontos percentuais, de 44% em 2023 para 48% este ano. A retomada aconteceu após uma queda de 16 p.p. entre 2022 e 2023 (de 60% para 44%).

    A média nacional foi impulsionada pelas regiões que se destacaram no levantamento. No Norte, a fatia de restaurantes que oferecem o serviço de entrega saltou de 28% para 64%. Na sequência, aparece o Centro-Oeste, que foi de 43% para 59% no mesmo período. Já o Sul cresceu de 42% para 50%. Com um incremento mais estável, de 47% para 48%, a Região Sudeste ficou em quarto lugar. Já o Nordeste foi o único que apresentou recuo, de 37% para 36%.

    O levantamento também mostrou que 56% dos restaurantes utilizam canais próprios para receber pedidos. “Os dados contribuem para que os estabelecimentos e empresas relacionadas ao setor de delivery tenham uma melhor compreensão das tendências do mercado e possam tomar decisões mais embasadas em relação aos seus negócios”, comenta Nathália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

    Quatro em cada dez pessoas pedem comida via delivery 

    Outro levantamento feito pela Ticket, com quase dez mil pessoas, revelou que 40% dos brasileiros têm o hábito de pedir comida via delivery e que 11% fazem de um a dois pedidos por semana. Quando analisados apenas os consumidores da geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse percentual sobe para 51%.

    De acordo com a marca, o “fast food” é a categoria mais pedida na modalidade de entrega, seguida por “comida brasileira”, “lanchonete”, “pizzaria” e “carnes”.