Tag: Pesquisas

  • Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    Número de restaurantes com oferta de serviço delivery cresce quatro pontos percentuais em 2024, mostra a Ticket

    De acordo com a pesquisa + Valor, realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, a oferta do serviço delivery por parte dos mais de 4,5 mil restaurantes entrevistados nas cinco regiões do País cresceu quatro pontos percentuais, de 44% em 2023 para 48% este ano. A retomada aconteceu após uma queda de 16 p.p. entre 2022 e 2023 (de 60% para 44%).

    A média nacional foi impulsionada pelas regiões que se destacaram no levantamento. No Norte, a fatia de restaurantes que oferecem o serviço de entrega saltou de 28% para 64%. Na sequência, aparece o Centro-Oeste, que foi de 43% para 59% no mesmo período. Já o Sul cresceu de 42% para 50%. Com um incremento mais estável, de 47% para 48%, a Região Sudeste ficou em quarto lugar. Já o Nordeste foi o único que apresentou recuo, de 37% para 36%.

    O levantamento também mostrou que 56% dos restaurantes utilizam canais próprios para receber pedidos. “Os dados contribuem para que os estabelecimentos e empresas relacionadas ao setor de delivery tenham uma melhor compreensão das tendências do mercado e possam tomar decisões mais embasadas em relação aos seus negócios”, comenta Nathália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

    Quatro em cada dez pessoas pedem comida via delivery 

    Outro levantamento feito pela Ticket, com quase dez mil pessoas, revelou que 40% dos brasileiros têm o hábito de pedir comida via delivery e que 11% fazem de um a dois pedidos por semana. Quando analisados apenas os consumidores da geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse percentual sobe para 51%.

    De acordo com a marca, o “fast food” é a categoria mais pedida na modalidade de entrega, seguida por “comida brasileira”, “lanchonete”, “pizzaria” e “carnes”. 

  • Após reajuste, preço do frete por quilômetro rodado encerra agosto a R$ 6,36, aponta Edenred Repom

    Após reajuste, preço do frete por quilômetro rodado encerra agosto a R$ 6,36, aponta Edenred Repom

    De acordo com o Índice de Frete Edenred Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou o mês de agosto a R$ 6,36, com aumento de 0,47% ante julho. A variação aparece após atualização dos valores dos pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas, realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na metade de julho. “O reajuste da tabela não impactou muito o preço médio do frete no mês fechado de julho – que variou 0,31% -, mas em agosto já vemos uma variação maior, apesar de o aumento ainda ter sido moderado, diferentemente do previsto”, destaca Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Repom. 

    Entre os motivos para a alta no acumulado do mês está o aumento do preço médio do diesel no País, já que ele representa cerca de 40% do custo do frete. Segundo dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o tipo comum do combustível foi comercializado em agosto a um preço médio de R$6,10, após alta de 1%, enquanto o diesel S-10 foi encontrado a R$6,18, depois de aumento de 0,16% ante julho. 

    Ainda, com a crise hídrica, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos em 2023/24 está estimada para 298,6 milhões, um recuo de 21,2 milhões de toneladas, ou 6,6%, quando comparada ao volume do ciclo anterior (2022/23). E, a previsão do mês de agosto mostrou uma variação negativa de 0,2% em relação com a pesquisa do mês anterior, conforme a Conab, esse decréscimo se deve ao avanço ou encerramento das operações de colheita das principais culturas. “A alta no preço do frete vem sendo registrada desde maio deste ano e pode se manter nos próximos meses. A redução de grãos produzidos pode resultar em uma menor quantidade de carga a ser transportada, mudança na eficiência de veículos e rotas, que potencialmente, não irão operar em capacidade máxima e afetar a cadeia de suprimentos relacionados aos setores ligados à produção de grãos, que podem refletir no preço do frete”, conclui Fernandes.  

    O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A Edenred Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, há 30 anos é especializada na gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio com 8 milhões de transações anuais e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil.

  • Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Embora o aumento nos afastamentos por problemas mentais tenha sido de 38% em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social, um estudo realizado pela Betterfly, em parceria com a Criteria, detectou que o Brasil é o país menos estressado da América Latina. O Better Work,  que já na sua segunda edição, tem a proposta de analisar o nível de engajamento dos colaboradores na América Latina. A amostra considera mais de 3 mil mulheres e homens, dos 18 aos 65 anos, de empresas com mais de 100 colaboradores do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

    No Brasil, foram 805 participantes – 417 mulheres e 383 homens, sendo que 526 das gerações Z e X e 278 das X e Baby Boomers. Entre os países da América Latina, o país marcou 34% de taxa de estresse, abaixo da média de 38%, com Colômbia com 41%; México e Perú com 42%; Equador com 43%; e Chile com o nível mais alto, com 46%. 

    O estudo mostrou que o Nordeste do Brasil é 38% mais estressado do que as demais regiões, seguido de Centro-Oeste (35%), Sul (34%) e Sudeste (32%). “Fizemos um recorte específico de São Paulo, que também representa 32% do nível de stress, o nível mais baixo apresentado no Sudeste. Entendemos que isso pode ocorrer por uma questão de característica econômica, já que São Paulo é um polo mais avançado no país – com empresas que aplicam flexibilidade, inclusive com modelos de trabalho que envolvem home office ou híbrido”, comenta Roberta Ferreira, Diretora Global de Brand Experience da Betterfly. 

    Neste sentido, os mais jovens são os mais afetados: as gerações Y e Z representam 37%, enquanto os Baby Boomers e Geração X representam 29%. A pesquisa evidenciou que homens são mais estressados que as mulheres, com 36%. 

     Estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios

    Para a executiva, é óbvio que um bom clima organizacional desempenha um papel fundamental no aumento do engajamento dos funcionários, com respeito mútuo, comunicação aberta e uma cultura de valorização, cria uma base sólida para que os colaboradores se sintam motivados e comprometidos com suas responsabilidades. 

    “Quando os colaboradores se sentem valorizados, são mais propensos a investir seu tempo e esforço no sucesso da organização. Também há influência pela oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional”, explica. Em complemento a isso, ela destaca que a pesquisa mostrou que o estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios (58%). 

    Transtornos mentais estão entre as três principais causas de afastamento do trabalho, conforme dados da Justiça do Trabalho. Portanto, o grande desafio do RH tornou-se não apenas atrair talentos, mas retê-los e promover engajamento. O estudo mostrou que 87% das pessoas engajadas não sofrem com estresse, o que evidencia a importância  da promoção da saúde mental e do bem-estar de seus colaboradores. 

    Vale lembrar que, hoje, há o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, de acordo com a Lei 14.831, aprovada em 28 de fevereiro de 2024, que concede o reconhecimento/honraria, pelo governo federal, a empresas que adotem diretrizes, como  implementação de programas de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e o combate à discriminação e ao assédio em todas as suas formas.

    Pessoas com um bom ambiente de trabalho relatam níveis mais baixos de estresse: 39% dos que não têm um bom ambiente de trabalho declaram estresse no trabalho, 27% desses têm um ambiente de trabalho muito bom.

  • Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Brasil possui os colaboradores menos estressados da América Latina, aponta estudo realizado pela Betterfly

    Embora o aumento nos afastamentos por problemas mentais tenha sido de 38% em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social, um estudo realizado pela Betterfly, em parceria com a Criteria, detectou que o Brasil é o país menos estressado da América Latina. O Better Work,  que já na sua segunda edição, tem a proposta de analisar o nível de engajamento dos colaboradores na América Latina. A amostra considera mais de 3 mil mulheres e homens, dos 18 aos 65 anos, de empresas com mais de 100 colaboradores do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

    No Brasil, foram 805 participantes – 417 mulheres e 383 homens, sendo que 526 das gerações Z e X e 278 das X e Baby Boomers. Entre os países da América Latina, o país marcou 34% de taxa de estresse, abaixo da média de 38%, com Colômbia com 41%; México e Perú com 42%; Equador com 43%; e Chile com o nível mais alto, com 46%. 

    O estudo mostrou que o Nordeste do Brasil é 38% mais estressado do que as demais regiões, seguido de Centro-Oeste (35%), Sul (34%) e Sudeste (32%). “Fizemos um recorte específico de São Paulo, que também representa 32% do nível de stress, o nível mais baixo apresentado no Sudeste. Entendemos que isso pode ocorrer por uma questão de característica econômica, já que São Paulo é um polo mais avançado no país – com empresas que aplicam flexibilidade, inclusive com modelos de trabalho que envolvem home office ou híbrido”, comenta Roberta Ferreira, Diretora Global de Brand Experience da Betterfly. 

    Neste sentido, os mais jovens são os mais afetados: as gerações Y e Z representam 37%, enquanto os Baby Boomers e Geração X representam 29%. A pesquisa evidenciou que homens são mais estressados que as mulheres, com 36%. 

     Estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios

    Para a executiva, é óbvio que um bom clima organizacional desempenha um papel fundamental no aumento do engajamento dos funcionários, com respeito mútuo, comunicação aberta e uma cultura de valorização, cria uma base sólida para que os colaboradores se sintam motivados e comprometidos com suas responsabilidades. 

    “Quando os colaboradores se sentem valorizados, são mais propensos a investir seu tempo e esforço no sucesso da organização. Também há influência pela oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional”, explica. Em complemento a isso, ela destaca que a pesquisa mostrou que o estresse é maior em empresas que não oferecem benefícios (58%). 

    Transtornos mentais estão entre as três principais causas de afastamento do trabalho, conforme dados da Justiça do Trabalho. Portanto, o grande desafio do RH tornou-se não apenas atrair talentos, mas retê-los e promover engajamento. O estudo mostrou que 87% das pessoas engajadas não sofrem com estresse, o que evidencia a importância  da promoção da saúde mental e do bem-estar de seus colaboradores. 

    Vale lembrar que, hoje, há o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, de acordo com a Lei 14.831, aprovada em 28 de fevereiro de 2024, que concede o reconhecimento/honraria, pelo governo federal, a empresas que adotem diretrizes, como  implementação de programas de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e o combate à discriminação e ao assédio em todas as suas formas.

    Pessoas com um bom ambiente de trabalho relatam níveis mais baixos de estresse: 39% dos que não têm um bom ambiente de trabalho declaram estresse no trabalho, 27% desses têm um ambiente de trabalho muito bom.

  • Pesquisa revela os principais potenciais e medos sobre o uso de Inteligência Artificial

    Pesquisa revela os principais potenciais e medos sobre o uso de Inteligência Artificial

    A era digital trouxe a Inteligência Artificial (IA) para o centro das atenções, transformando-a em uma das tecnologias mais influentes no cotidiano de empresas, governos e pessoas. No entanto, o quanto realmente entendemos seu potencial e os riscos envolvidos? Uma pesquisa global recente conduzida pela The Cynefin Company revela as percepções da sociedade sobre os maiores benefícios e preocupações em relação ao uso da IA. 

    O relatório “Perspectives on AI – Sensemaker Open Collection”, resultado de um estudo global realizado entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024, aponta os cinco pontos mais promissores, bem como os cinco grandes medos sobre a aplicação da IA.

    Entre os maiores potenciais identificados no estudo, destaca-se o poder da IA de:

    1. Permitir investigações profundas, que superam as capacidades dos motores de busca tradicionais;
    2. Fomentar competências transdisciplinares nos humanos, incentivando um desenvolvimento holístico em resposta aos desafios globais;
    3. Identificar padrões, ajudando a revelar insights valiosos em grandes volumes de dados;
    4. Eliminar preconceitos humanos, utilizando algoritmos para decisões mais imparciais e baseadas em dados;
    5. Apoiar a tomada de decisões, tornando a vida das pessoas mais saudável, produtiva e menos estressante.

    Por outro lado, os medos que rondam a IA também são significativos. Entre eles, destacam-se, principalmente:

    1. Abusos no uso da tecnologia, onde o fator humano pode ser o elo mais fraco ou perigoso;
    2. O declínio das indústrias criativas, com a automação substituindo a inovação humana;
    3. Propagandas manipulativas, que podem influenciar decisões de forma extrema;
    4. Decisões tendenciosas ocultas, onde os vieses incorporados nos algoritmos podem causar grandes prejuízos;
    5. Riscos à democracia e estabilidade social, com o uso indevido da IA para fins políticos e de manipulação.

    Além desses pontos, a pesquisa revelou outras considerações importantes. A IA foi vista como uma aliada na colaboração eficaz, na promoção da criatividade e na destilação de grandes volumes de dados. Por outro lado, o mau uso da tecnologia, a incapacidade de distinguir o trabalho humano do automatizado e o risco de exclusão digital são questões que despertam preocupação.

    Segundo Alexandre Magno, CEO da operação The Cynefin Co Brazil, o estudo revela que muitas lideranças ainda subestimam o verdadeiro potencial da IA. “Os líderes superestimam a capacidade de fazer melhor ou mais rápido o que já sabemos fazer, utilizando a IA com foco, apenas, na produtividade. Eles subestimam seu poder transformador, que pode nos permitir realizar coisas que nunca imaginamos fazer antes”, comenta Magno.

    Agora, a companhia iniciou este mesmo estudo com um olhar direcionado somente aos brasileiros. Aqueles que desejarem participar podem acessar o link do SenseMaker e preencher o  formulário. Os dados coletados serão compilados e apresentados a cada seis meses, criando, assim, uma base rica em níveis evolutivos e comparativos.

    Com essa pesquisa, a The Cynefin Co busca promover um diálogo mais profundo sobre a aplicação da IA em diferentes setores, desde o impacto transformacional na tecnologia até o seu papel na gestão da complexidade em organizações e governos.

    “A discussão sobre o equilíbrio entre os benefícios e os riscos da IA é cada vez mais necessária, à medida que a sociedade navega em uma era de inovação sem precedentes. A maioria das pesquisas disponíveis ouve principalmente os especialistas no assunto enquanto a nossa abre espaço para aprendermos sobre como a sociedade está percebendo o avanço da tecnologia, o que é essencial”, finaliza Alexandre Magno.

  • Processos seletivos gamificados prometem revolucionar a atração da Geração Z

    Processos seletivos gamificados prometem revolucionar a atração da Geração Z

    A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, é a primeira geração verdadeiramente digital, com experiências moldadas por videogames e plataformas interativas. Segundo a pesquisa PGB 2024, 73,9% da população nacional declarou que pratica algum jogo digital, independentemente da frequência ou da plataforma utilizada. E, de acordo com um levantamento exclusivo da Ng.Cash, conta digital com foco nos jovens, o setor de games liderou em transações financeiras da Gen Z, somando um total de 48,15% dos gastos. Esses dados revelam como o mundo dos jogos não só influencia o entretenimento, mas também define as expectativas dessa geração em relação a vários aspectos da vida, incluindo o mercado de trabalho. 

    Um estudo da Deloitte aponta que 80% dos profissionais da Geração Z preferem processos de recrutamento que ofereçam alguma forma de interatividade digital. Com isso em mente, muitas empresas têm investido em processos seletivos gamificados, que utilizam elementos de jogos para criar uma experiência de recrutamento que vai além do tradicional. Essa mudança de paradigma não é apenas uma tendência passageira, mas uma resposta à necessidade de tornar o recrutamento mais alinhado com os hábitos e expectativas de uma geração que valoriza a inovação, o imediatismo e a relevância.

    Os processos seletivos gamificados incorporam desafios interativos, sistemas de pontuação e recompensas, que simulam situações reais de trabalho. Esses métodos não apenas engajam os candidatos, mas também fornecem às empresas uma ferramenta mais precisa para avaliar competências críticas. De acordo com um relatório da PwC, empresas que implementaram gamificação no recrutamento relataram uma redução de 30% no tempo de contratação e um aumento de 25% na retenção dos candidatos contratados.

    Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, software de RH do Infojobs da marca, explica: “A Geração Z está acostumada com interfaces digitais intuitivas e busca feedback imediato. A gamificação no recrutamento alinha-se com essas expectativas e pode tornar o processo de seleção mais dinâmico e relevante. Utilizar esse novo formato é aproveitar essa familiaridade e criar uma experiência de recrutamento mais envolvente.”

    Esse método permite avaliar competências de forma prática e contextualizada, diferentemente dos métodos tradicionais de entrevista. Jogos e desafios projetados para simular tarefas do cotidiano profissional ajudam a identificar habilidades como resolução de problemas, tomada de decisão e colaboração. “Por meio de simulações realistas, conseguimos observar o desempenho dos candidatos em situações que refletem o ambiente de trabalho. Isso oferece uma visão mais concreta de como eles podem se adaptar e contribuir para a empresa”, observa Hosana. Além disso, essas plataformas permitem que as empresas identifiquem habilidades emergentes, como a capacidade de adaptação rápida e a aptidão para lidar com tecnologias digitais avançadas, características frequentemente encontradas em candidatos da Geração Z.

    Além disso, a gamificação pode reduzir o estresse e a ansiedade associados aos processos seletivos convencionais. “A experiência interativa tende a criar um ambiente mais descontraído, permitindo que os candidatos se apresentem de maneira mais autêntica. A redução da ansiedade pode levar a uma melhor performance, proporcionando uma avaliação mais precisa de suas habilidades e compatibilidade cultural,” acrescenta Hosana.

    Em um mercado onde o talento certo pode fazer toda a diferença, a gamificação é mais do que uma moda — é uma evolução natural. Empresas que entendem e adotam essa abordagem, estão não apenas atraindo os melhores candidatos da Geração Z, mas também construindo uma cultura de inovação que ressoa com o futuro do trabalho. A pergunta não é se a gamificação impactará o recrutamento, mas sim quem estará à frente quando essa mudança se consolidar.

  • Brasil é o segundo país das américas em maturidade de cibersegurança

    Brasil é o segundo país das américas em maturidade de cibersegurança

    A União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicou, nessa quinta-feira (12/9), a quinta edição do  Índice Global de Segurança Cibernética 2024 (Global Cybersecurity Index – GCIv5), demonstrando a continuidade do avanço brasileiro no desenvolvimento das suas capacidades na matéria. Em 2018 o Brasil foi classificado como o sexto país na Américas, em 2021 como terceiro e nesta edição mais recente, o segundo país mais comprometido com a Agenda Global de Segurança Cibernética da UIT que abarca as capacidades desenvolvidas no tocante às medidas legais; medidas técnicas e procedimentais; estruturas organizacionais (governança); capacitação e conscientização; e cooperação internacional.

    Cabe ressaltar que a Anatel, como representante do Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, foi novamente responsável pela coordenação e submissão da resposta do Brasil à quinta edição do Índice, contando com a colaboração de vários órgãos e entidades essenciais ao processo nesta edição, especialmente, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR); do Ministério das Relações Exteriores; e  do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

    A quinta edição do GCI inova ao eliminar a classificação por ranking, com base em decisão dos Estados Membros adotada na última Conferência Mundial de Desenvolvimentos das Telecomunicações realizada em 2022, e passar a classificar os países em grupos, sendo o Brasil classificado no Grupo 1 como modelo. A íntegra do relatório pode ser consultada em: https://www.itu.int/en/ITU-D/Cybersecurity/Documents/GCIv5/2401416_1b_Global-Cybersecurity-Index-E.pdf .

    Confira na figura abaixo a classificação dos países das américas:

    Adicionalmente, salienta-se a contribuição brasileira ao processo e aprimoramento do GCIv5, visto que a Anatel liderou o Grupo de Correspondência e o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) liderou a elaboração da metodologia para alteração de ranking para classificação em grupos.

    Em relação ao GCIv4, publicado em 2021, os principais destaques que justificam a posição brasileira são a edição da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e  a criação do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), pelo Decreto nº 11.856, de 26 de dezembro de 2023; a adesão do Brasil à Convenção de Budapeste, promulgada no Brasil pelo Decreto nº 11.419, de 12 de abril de 2013; o Programa Hackers do Bem; os Atos de Certificação da Anatel com requisitos mínimos de segurança cibernética (Atos 77/2011 e 2436/2023 da Anatel; a edição do Guia Orientativo de Segurança Cibernética para Prestadoras de Serviços de Telecomunicações – Nível Básico; dentre outras  ações referentes aos 5 pilares avaliados – medidas legais; medidas técnicas e procedimentais; estruturas organizacionais (governança); capacitação e conscientização; e cooperação internacional.

    A Anatel vem desenvolvendo diversos esforços nessa seara e recentemente atualizou o seu Regulamento de Segurança Cibernética da Anatel (R-Ciber – Resolução nº 740/2020). O R-Ciber, o qual criou o Grupo Técnico de Segurança Cibernética e Gestão de Riscos de Infraestruturas Críticas (GT-Ciber) da Anatel, com o objetivo de fortalecer as estruturas organizacionais da sociedade brasileira e colaborar com o desenvolvimento das ações ligadas à segurança cibernética.  Além disso, Anatel criou em seu portal um espaço dedicado à segurança cibernética com as políticas públicas vigentes, regulamentação disponível, atos de certificação, decisões do GT-Ciber e repositório de decisões, estudos e materiais de conscientização.

  • Pesquisa da Freshworks Revela Adoção Crescente de IA entre Profissionais de Atendimento ao Cliente

    Pesquisa da Freshworks Revela Adoção Crescente de IA entre Profissionais de Atendimento ao Cliente

    Uma pesquisa global realizada pela Freshworks, empresa de softwares de gerenciamento empresarial impulsionados por inteligência artificial (IA), revelou que a maioria dos profissionais de atendimento ao cliente (CX) já utiliza IA em suas rotinas de trabalho. O relatório aponta que o uso da tecnologia pode economizar até 20 dias úteis de trabalho para agentes de suporte ao longo de um ano.

    De acordo com o levantamento, 64% dos profissionais de CX utilizam ferramentas aprimoradas por IA pelo menos uma vez por mês, e 57% as utilizam semanalmente. No entanto, outros departamentos estão à frente na adoção da tecnologia: TI (89%), Marketing (86%), RH (77%) e Vendas (74%).

    O estudo foi conduzido com mais de 7.000 profissionais, incluindo tomadores de decisão e gestores seniores de 12 países, abrangendo 1.500 participantes do Brasil, México e Colômbia. A pesquisa explora a percepção, utilização e valor das ferramentas de IA no ambiente de trabalho.

    As principais tarefas realizadas com o auxílio de ferramentas de IA, como o Freddy da Freshworks, incluem análise de texto (38%), criação de conteúdo (37%) e análise de dados (35%). Os principais motivos para adotar a tecnologia são o aumento da qualidade do trabalho (59%) e a produtividade (50%).

    Apesar dos benefícios, ainda há desconfiança em relação à IA: 48% dos profissionais de CX acreditam que falta segurança, e 41% apontam a imprevisibilidade da tecnologia como uma preocupação.

    Os profissionais de CX entrevistados indicaram que o uso de IA economiza, em média, 3 horas e 18 minutos por semana, simplificando e automatizando processos repetitivos. Isso equivale a uma economia de até 20 dias úteis em um ano, considerando uma jornada de trabalho tradicional de 8 horas diárias.

    Apesar do rápido avanço da IA, 66% dos profissionais de CX acreditam que a tecnologia não substituirá completamente os trabalhadores humanos. A IA é vista como uma ferramenta complementar, capaz de simplificar tarefas repetitivas e complexas.

    A pesquisa também revelou que 30% dos profissionais consideram necessário ter experiência em IA para ser contratado no setor de atendimento ao cliente. No entanto, 39% afirmam que suas empresas ainda não possuem planos para implementar IA em seus departamentos de suporte.

  • 70% dos Aplicativos Utilizarão Tecnologia No-Code até o Fim de 2025, Aponta Estudo

    70% dos Aplicativos Utilizarão Tecnologia No-Code até o Fim de 2025, Aponta Estudo

    A democratização do desenvolvimento de software está cada vez mais consolidada no mercado. Um estudo recente da empresa de tecnologia Gartner prevê que, até o final de 2025, 70% das novas aplicações desenvolvidas por empresas serão criadas utilizando tecnologias no-code e low-code.

    “Essas tecnologias ganharam destaque devido à sua capacidade de democratizar o desenvolvimento de software, permitindo que usuários com pouca ou nenhuma experiência em programação criem aplicações robustas ou colaborem independentemente de sua área de atuação dentro das empresas”, explica Matheus Castelo Branco, fundador da NoCode StartUp.

    A NoCode StartUp, uma organização dedicada a capacitar pessoas sem conhecimento prévio em programação a criar plataformas, realizou um estudo que revelou que os setores de educação, serviços financeiros e saúde são os líderes na adoção do método, representando juntos mais de 60% do mercado.

    “A possibilidade de criar e customizar soluções sem conhecimentos avançados em programação, somada ao aumento da demanda e à busca por agilidade na aquisição de produtos digitais, justifica esses dados”, destaca Branco.

    Além dos segmentos mencionados, a pesquisa da NoCode StartUp indicou que a adoção de ferramentas no-code está crescendo em diversas outras áreas da economia. Setores como o imobiliário e o jurídico também foram identificados como frequentadores do uso dessa estratégia, com o objetivo de oferecer uma melhor experiência aos seus respectivos clientes.

    Com a crescente adoção do no-code e low-code, espera-se que a barreira de entrada para o desenvolvimento de software continue a diminuir, permitindo que um número cada vez maior de profissionais de diferentes áreas contribuam para a inovação tecnológica.

  • 57% dos consumidores querem experiência presencial ao fazer compras, mesmo com as facilidades do e-commerce

    57% dos consumidores querem experiência presencial ao fazer compras, mesmo com as facilidades do e-commerce

    Mesmo com o sucesso indiscutível das vendas online e o crescimento da tecnologia nos últimos anos — inclusive com chatbots e outros modelos de inteligência artificial aplicada durante a jornada de compra — algumas experiências simplesmente não podem ser simuladas em uma tela. As sensações físicas são o maior exemplo, conforme indica o relatório mais recente do EY Future Consumer. Com mais de 23 mil respondentes em 30 países, a pesquisa descobriu que 57% dos consumidores querem ver e sentir os produtos antes de levá-los para casa.

    Além disso, 32% deles também indicam que desejam o atendimento pessoal que só acontece nas lojas físicas. Quando se trata de compras de alto valor, isso ganha ainda mais peso: 68% buscam conselhos especializados durante o processo para ter certeza de que estão tomando decisões acertadas. De toda forma, os sinais apontam para a preferência do presencial sobre o virtual em muitas situações.

    “É importante percebermos que o foco no bom atendimento e na boa experiência presencial não deve ser abandonado. Muito pelo contrário, é isso que faz com que os consumidores retornem”, aponta Maurício Romiti, diretor administrativo da Nassau Empreendimentos, que administra um dos principais shoppings de São Paulo, o Center 3. “Além disso, a criação de valor no âmbito presencial pode passar por muitas possibilidades. No shopping, há uma oferta não só de lojas, mas também de lazer, alimentação e cultura. Cada um desses aspectos retroalimenta o outro, fazendo com que o cliente sinta prazer em sair de casa para comprar”.

    O especialista também indica que as empresas precisam continuar trabalhando sua presença digital, e que uma coisa não exclui a outra. “Há muitos dados coletados via e-commerce, pelo site ou redes sociais da marca, que podem se transformar em decisões que afetam a loja física. Usar a tecnologia ainda é imprescindível, uma vez que vivemos um período multiconectado e multicanal. Muita gente descobre o produto pela internet e decide comprar pessoalmente”, explica.

    A dica, então, é aproveitar os diferentes canais de maneiras únicas e complementares. Algumas promoções podem ser específicas em cada espaço, assim como pode existir integração da jornada de compra para que cada pessoa consiga começar e finalizar o processo onde quiser, através de cadastros, por exemplo.

    “O consumidor está de olho em tudo. Se ele achar que determinada compra vale mais a pena online, essa é a escolha que ele fará. Contudo, quando a experiência presencial atende ao que ele deseja, as chances de retorno crescem. Já que as pessoas estão buscando as vantagens do atendimento pessoal, das sensações físicas e das demais possibilidades que só o presencial permite, é preciso garantir que elas saiam da loja completamente satisfeitas”, finaliza Romiti.