Tag: Pesquisas

  • Censo registra aumento de 39,8% no número de idosos no país e números incentivam investimentos no setor

    Censo registra aumento de 39,8% no número de idosos no país e números incentivam investimentos no setor

    O Censo 2022, recentemente divulgado, revelou um crescimento significativo na população idosa brasileira. De acordo com os dados, o grupo atingiu 31,2 milhões de indivíduos, representando 14,7% do total. Este aumento expressivo, de 39,8% entre 2012 e 2021, destaca uma mudança demográfica importante, com implicações amplas para diversas áreas, incluindo a economia, a saúde e as políticas públicas.

    O crescimento da faixa etária idosa impulsiona a chamada “economia prateada”, que se refere ao mercado voltado para atender as suas necessidades. Com aumento do público em questão, setores como saúde, lazer, serviços e tecnologia voltada para a terceira idade têm apresentado ascensão. Este fenômeno não só gera novas oportunidades de negócios, como também demanda um planejamento estratégico para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida desta crescente parcela da população.

    Para Jéssica Ramalho, cofundadora da Acuidar, rede de cuidadores especializados, o aumento de idosos no país exige um cuidado ainda mais atento e qualificado. “A demanda por cuidadores cresce na mesma proporção que a população idosa. Nosso objetivo é proporcionar uma assistência que vai além do básico, focando na qualidade de vida e no bem-estar dos nossos pacientes”, afirma. Ela destaca a importância de um atendimento humanizado e personalizado: “Cada idoso tem suas próprias necessidades e preferências. Nossos cuidadores são treinados para respeitar a individualidade de cada um, oferecendo suporte que promove tanto o conforto físico quanto o fortalecimento emocional e cognitivo.”

    Jéssica observa que a tendência que identificou em 2016 continua se replicando. Naquela época, ela percebeu uma carência significativa no serviço de cuidados em João Pessoa, sua terra natal, o que a motivou a se unir ao seu marido, o geriatra Vitor Hugo de Oliveira, para abrir uma empresa de atendimentos domiciliares. Hoje, a rede que criaram é a maior franquia de cuidadores especializados da América Latina, com mais de 160 unidades atendendo a demanda em todo o país e acumulando uma receita superior a 86 milhões de reais.

    Projeções futuras

    Com o constante aumento no número de idosos no país, as expectativas econômicas para o setor de cuidados especializados são promissoras. Diante do cenário atual, em que a população sênior dilata em um ritmo acelerado, a economia prateada deve expandir ainda mais, trazendo novas oportunidades para empreendedores. “A demanda por serviços voltados para a terceira idade continuará a aumentar, necessitando de investimentos contínuos em infraestrutura, treinamento e inovação para atender a essa clientela”, pontua Ramalho.

    O nicho de serviços para é um dos destaques, vivendo um momento de plena ascensão e refletindo uma mudança significativa nas necessidades do mercado. Segundo dados do IBGE, o setor avançou 2,3% em 2023, indicando um fortalecimento contínuo que beneficia diretamente os negócios voltados para a terceira idade. Essa expansão é sustentada por uma variedade de atendimentos, desde cuidados domiciliares e assistência médica especializada até atividades de lazer e bem-estar, todos projetados para melhorar a qualidade de vida do grupo em questão.

    Empresas que se especializam em atender essa faixa etária estão bem-posicionadas para aproveitar essa tendência. Com uma população idosa cada vez mais numerosa e ativa, há um potencial significativo para a expansão de serviços personalizados que atendam às suas necessidades específicas. Esse cenário favorável não só contribui para a criação de empregos no setor, mas também para o desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras que podem transformar a experiência de envelhecer no Brasil, consolidando a economia prateada como um dos pilares da economia nacional.

  • Pesquisa da Daryus Revela Estágios de Maturidade em Cibersegurança nas Empresas Brasileiras

    Pesquisa da Daryus Revela Estágios de Maturidade em Cibersegurança nas Empresas Brasileiras

    A Daryus, consultoria e instituição educacional especializada em segurança da informação, cibersegurança, resiliência e riscos, divulgou os resultados da sua primeira Pesquisa Nacional “Cyber 360º”. O estudo oferece uma análise detalhada das ameaças emergentes e das medidas de proteção adotadas pelas empresas brasileiras, destacando tanto os avanços quanto os desafios enfrentados.

    A pesquisa, que contou com a participação de 200 profissionais de TI e cibersegurança de empresas de diversos setores e portes, revela que as organizações estão em diferentes estágios de maturidade em cibersegurança. Enquanto 80% dos entrevistados classificam o nível de maturidade de suas empresas como alto, 20% ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento de seus programas de segurança.

    Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus, enfatiza a importância de uma abordagem abrangente: “Um alto nível de maturidade em cibersegurança vai além da implementação de tecnologias e políticas. Trata-se de criar uma mentalidade e uma cultura de transformação digital segura.”

    A pesquisa também destaca que 84% dos respondentes consideram os colaboradores como uma das principais portas de entrada para ameaças cibernéticas, como golpes e phishing. Além disso, 56% apontam terceiros contratados e 43% mencionam fornecedores como fontes de vulnerabilidades.

    O cenário é especialmente preocupante em um momento de trabalho descentralizado, com muitos profissionais em home office. “A falta de proteção adequada cria uma falsa sensação de segurança que pode custar caro em caso de um incidente. Apenas palestras anuais e campanhas de phishing não são suficientes”, alerta D’Addario.

    Outro dado relevante é que 90% das empresas possuem equipes dedicadas exclusivamente à cibersegurança. No entanto, essa estrutura varia significativamente: 55% têm equipes robustas, com cinco ou mais profissionais, enquanto 35% contam com menos de cinco. Preocupantemente, 10% das empresas ainda não possuem nenhum profissional dedicado ao tema.

    A preparação para responder a crimes cibernéticos também é um ponto de atenção. Embora 72% das empresas se considerem preparadas, a prevalência de ataques como phishing (66%) e ransomware (61%) sugere que a preparação não significa imunidade. “Preparação envolve capacidade de detecção e resposta efetiva a incidentes, além de gestão de crises”, explica D’Addario.

    A pesquisa revela ainda que 64% das empresas oferecem simulações de ataques, 57% fornecem treinamentos periódicos de atualização e 67% propõem treinamentos iniciais para novos funcionários. “A resiliência cibernética é uma questão de liderança e estratégia de negócios”, completa D’Addario.

    Na gestão de riscos, 13% das empresas ainda não possuem um plano de gestão de riscos, e 20% não revisam seus planos regularmente. A rápida evolução das ameaças cibernéticas (58%), a transformação digital (52%) e a proteção de dados e privacidade (50%) são os principais fatores considerados na implementação de planos de gestão de riscos.

    A pandemia da COVID-19 acelerou a transformação digital, aumentando a necessidade de um programa de cibersegurança robusto. Segundo a pesquisa, 49% das empresas afirmaram que investir em cibersegurança nos próximos 12 meses é uma prioridade alta ou muito alta. “A tecnologia sozinha não é a resposta; é necessário também uma gestão da mentalidade e cultura para gerir melhor os riscos”, conclui D’Addario.

    O estudo foi realizado pela Daryus sob a liderança de sua unidade de educação, o IDESP – Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista, com o apoio da AIQON, Netwrix, Syxsense, Security First e o Grupo Becker, entre maio e agosto de 2024.

  • Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Segundo a pesquisa Pulsos 2023 da Ipsos, 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para poupar dinheiro. Um fato que exemplifica essa questão é em relação a alguns países desenvolvidos, que possuem índices de poupança familiar mais altos, enquanto o Brasil está bem abaixo da média global.

    Este cenário é agravado pela inflação e pela instabilidade econômica, que aumentam a dificuldade da população de manter uma reserva financeira. No entanto, a falta de informação e disciplina sobre gestão de finanças pessoais são fatores críticos, e ainda mais urgentes, que contribuem para essa situação.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth, que entrega expertise, capital e experiência para startups, as fintechs voltadas para a economia pessoal têm oferecido novas soluções para enfrentar esse desafio. A fintech Smart Save, uma recente investida da empresa, é um exemplo notável de como a inovação pode ajudar a resolver problemas financeiros comuns. “A solução permite aos usuários economizar e investir dinheiro automaticamente com base em suas compras diárias, funcionando como um ‘cofre digital’ moderno”, explica.

    Cofre digital

    Para a investidora, a Smart Save traz uma revolução no modo de economizar do brasileiro porque atinge diretamente uma das principais fragilidades da população com relação aos gastos: a falta de controle do extrato bancário e do limite do cartão de crédito.

    A proposta da Smart Save é simples, mas promete ser eficaz: a cada compra realizada com o cartão de crédito, débito ou pix, um valor adicional (previamente parametrizado) é guardado como investimento, através do arredondamento do troco. “Eles oferecem o nosso cofre do passado, mas em formato digital. É uma fintech B2C que processa de forma que até agora não havíamos visto”, ressalta.                                                                

    Desafios e oportunidades para a educação financeira

    A falta de conhecimento financeiro da maior parte da população é um obstáculo significativo para a capacidade de poupança no país. Porém, segundo a especialista, o investimento em soluções inovadoras que as ajudem a superar esses desafios pode ser um caminho para que comecem a se interessar pelas possibilidades de investimentos. “Elas podem atingir tanto públicos que têm dificuldade em guardar dinheiro, quanto aqueles que desejam aprender a investir e não sabem por onde começar”, reforça Marilucia.

  • Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Educação financeira: 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para guardar dinheiro

    Segundo a pesquisa Pulsos 2023 da Ipsos, 61% dos brasileiros enfrentam dificuldades para poupar dinheiro. Um fato que exemplifica essa questão é em relação a alguns países desenvolvidos, que possuem índices de poupança familiar mais altos, enquanto o Brasil está bem abaixo da média global.

    Este cenário é agravado pela inflação e pela instabilidade econômica, que aumentam a dificuldade da população de manter uma reserva financeira. No entanto, a falta de informação e disciplina sobre gestão de finanças pessoais são fatores críticos, e ainda mais urgentes, que contribuem para essa situação.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth, que entrega expertise, capital e experiência para startups, as fintechs voltadas para a economia pessoal têm oferecido novas soluções para enfrentar esse desafio. A fintech Smart Save, uma recente investida da empresa, é um exemplo notável de como a inovação pode ajudar a resolver problemas financeiros comuns. “A solução permite aos usuários economizar e investir dinheiro automaticamente com base em suas compras diárias, funcionando como um ‘cofre digital’ moderno”, explica.

    Cofre digital

    Para a investidora, a Smart Save traz uma revolução no modo de economizar do brasileiro porque atinge diretamente uma das principais fragilidades da população com relação aos gastos: a falta de controle do extrato bancário e do limite do cartão de crédito.

    A proposta da Smart Save é simples, mas promete ser eficaz: a cada compra realizada com o cartão de crédito, débito ou pix, um valor adicional (previamente parametrizado) é guardado como investimento, através do arredondamento do troco. “Eles oferecem o nosso cofre do passado, mas em formato digital. É uma fintech B2C que processa de forma que até agora não havíamos visto”, ressalta.                                                                

    Desafios e oportunidades para a educação financeira

    A falta de conhecimento financeiro da maior parte da população é um obstáculo significativo para a capacidade de poupança no país. Porém, segundo a especialista, o investimento em soluções inovadoras que as ajudem a superar esses desafios pode ser um caminho para que comecem a se interessar pelas possibilidades de investimentos. “Elas podem atingir tanto públicos que têm dificuldade em guardar dinheiro, quanto aqueles que desejam aprender a investir e não sabem por onde começar”, reforça Marilucia.

  • Pesquisa Revela Crescimento Exponencial do RCS no Varejo e Outros Setores

    Pesquisa Revela Crescimento Exponencial do RCS no Varejo e Outros Setores

    Uma recente pesquisa conduzida pela Infobip, especializada em soluções de comunicação em nuvem, aponta para um crescimento significativo do uso de RCS (Rich Communication Services) no setor varejista e em outras indústrias. O relatório “Messaging Trends 2024” revela um aumento global de 358% no uso do RCS no último ano, com um impressionante crescimento de 16 vezes no Brasil.

    Caio Borges, country manager da Infobip, destaca que a recente integração do RCS em dispositivos iOS, além dos já compatíveis Android, deve impulsionar ainda mais sua adoção. “O RCS permite que as empresas enriqueçam suas mensagens com recursos multimídia, tornando-as mais atrativas para os consumidores”, explica Borges.

    O estudo, baseado em mais de 470 bilhões de interações móveis, indica que 67% dos usuários preferem mensagens de texto a chamadas de voz para comunicação com empresas. Borges ressalta que o RCS oferece maior segurança devido à verificação das mensagens, além de proporcionar conteúdo mais visual e interativo.

    Além do varejo, setores como publicidade, marketing, saúde e bancário devem se beneficiar significativamente da tecnologia RCS. No setor de saúde, por exemplo, a ferramenta pode ser utilizada para lembretes de consultas, pesquisas de satisfação e campanhas de prevenção. Já no setor financeiro, o RCS promete maior segurança nas comunicações, reduzindo riscos de fraudes e phishing.

    Uma pesquisa paralela da Digital Third Coast revela que 47% dos consumidores estão dispostos a gastar mais nos próximos meses se receberem experiências personalizadas, e 80% acreditam que novas tecnologias podem melhorar a experiência de compra online.

    Borges conclui que as empresas que adotarem o RCS para campanhas sazonais, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, poderão dobrar suas taxas de retorno com os clientes. Com sua capacidade de oferecer comunicações mais ricas, personalizadas e seguras, o RCS está se posicionando como uma ferramenta essencial para empresas que buscam melhorar seu engajamento com os consumidores.

  • Geração Z são mais práticos e motivados pela qualidade de vida

    Geração Z são mais práticos e motivados pela qualidade de vida

    Dado os recentes debates sobre os comportamentos da Geração Z em relação ao ambiente de trabalho, a Talent Academy, HRTech que oferece soluções para RHs e gestores de pessoa, realizou uma pesquisa com 20 mil entrevistados de sua base para identificar as diferenças de perfil, propósito, potência, motivação e impacto sócio-econômico-ambientais, realizando um comparativo entre os profissionais dessa e das demais gerações.

    “Diferente das anteriores, a geração Z nasceu na era digital, o que influencia profundamente seu comportamento de consumo, aprendizado e interação. Sua familiaridade com a tecnologia, juntamente com uma abordagem pragmática e realista da vida, os posiciona como agentes chave na definição de culturas de trabalho, consumo e engajamento social”, comenta Renata Betti, cofundadora e CMO da Talent Academy.

    Personalidade

    Em relação ao conjunto de outras gerações, a Geração Z tem um perfil menos sentinela, com 8.1%, que condiz com uma postura sensorial e auto disciplinada, onde tendem a serem mais práticos, organizados e responsáveis. Sobre a categoria “diplomata”, 3.3% desta geração está nesse contexto, sendo intuitivos e emocionais, ou seja, mais idealistas, empáticos e mediadores. Ainda na análise, 2.5% são mais visionários, intuitivos e racionais, tendendo a lógica, estratégia e criatividade. Por fim, 2.3% exploradores, mais espontâneos, flexíveis e adaptáveis.

    “É interessante notar que o sentinela é o único papel em que a geração Z apresenta um percentual menor quando comparado com as outras, o que leva a pensarmos na hipótese de que este perfil pode ter uma tendência a diminuir ao passar das gerações”, explica Betti.

    Perfil profissional

    No que diz respeito ao comportamento profissional, a ordem dos quatro perfis mapeados também se mantém consistente entre a geração Z e os demais grupos. Entretanto, a Z se destaca por ser 4.1% mais prática, 2.7% menos interpessoal e 1.6% menos analítica. Essa predominância de profissionais práticos pode refletir o estágio inicial de suas carreiras e a busca por soluções concretas e tangíveis.

    O que os motiva

    A análise de motivação revelou que a ordem mapeada é semelhante entre a geração Z e os demais, com desafio, propósito e autonomia figurando como os três principais motivadores para ambos.

    No entanto, a Z demonstra uma maior ênfase em qualidade de vida, com 4,77%; já o sentimento de conquista 2,74% e especialização 1,50%, em comparação com os demais grupos. Por outro lado, a geração apresenta uma menor ênfase em pertencimento, com -3,72%, desafio -3,69% e empreendedorismo -2,25%.

    No âmbito das causas sócio-econômico-ambientais, a pesquisa identificou que as três principais são as mesmas: igualdade social, educação e prosperidade, mas, as demais causas mapeadas apresentam ordens distintas para cada grupo. A geração Z se destaca por demonstrar uma maior preocupação com causas como liberdade (+5,54%), saúde (+3,17%) e segurança (+2,17%), em comparação com os demais grupos. Além disso, demonstra uma menor ênfase em causas como justiça (-8,70%), prosperidade (-4,62%) e educação (-1,49%).

    “A Geração Z traz consigo uma série de características e valores únicos, que devem ser levados em consideração pelas empresas na definição de estratégias de recrutamento, retenção e engajamento. Ao compreender as preferências, motivações e preocupações dessa geração, as organizações podem se posicionar de forma mais eficaz e alinhada com as expectativas dos jovens profissionais”, conclui Betti.

  • 71% das Empresas Brasileiras de Médio Porte Pretendem Investir em Iniciativas ESG, Aponta Pesquisa da Grant Thornton

    71% das Empresas Brasileiras de Médio Porte Pretendem Investir em Iniciativas ESG, Aponta Pesquisa da Grant Thornton

    O investimento em iniciativas sustentáveis continua sendo uma prioridade para 71% das empresas brasileiras de médio porte, de acordo com a última edição do International Business Report (IBR), relatório trimestral divulgado pela Grant Thornton. O estudo, que entrevistou 5 mil empresários de todo o mundo, revela uma leve queda de 2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano, mas ainda assim, a sustentabilidade mantém sua relevância no mercado nacional. O índice brasileiro supera as médias da América Latina, que é de 56%, e global, de 58%.

    Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG na Grant Thornton, atribui o crescente interesse das empresas brasileiras ao movimento dos reguladores em torno das práticas de gestão e reporte de sustentabilidade, como as normas IFRS S1 e S2 emitidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB). A Resolução CVM n° 193 da Comissão de Valores Mobiliários, que torna obrigatória a publicação de relatórios de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade a partir de 2026, também fortalece a transparência e incentiva as finanças sustentáveis. “Essas novas regras de reporte de sustentabilidade direcionam as discussões e prioridades da agenda ESG dentro das companhias e contribuem muito para o desenvolvimento econômico sustentável”, afirma a executiva.

    Ainda nesse contexto, Daniele destaca que o principal desafio para as empresas está em integrar processos. “Atualmente, a prática de sustentabilidade, em grande parte das companhias, acontece de forma vertical e não dialoga da forma devida com todas as áreas e processos. Os requisitos de reporte das normas IFRS S1 e S2 exigem uma gestão integrada de informações, que envolvem diferentes expertises, departamentos e comitês, e incentivam que a pauta seja vista de forma transversal,” complementa. “Comunicar de maneira eficaz as ações e resultados, esclarecendo as correlações entre as informações de sustentabilidade materiais e as demonstrações financeiras, é fundamental para demonstrar o compromisso com práticas de menor impacto socioambiental e construir uma relação maior de confiança com os públicos de interesse, além de fortalecer a reputação e atrair mais investimentos”, acrescenta Daniele.

    A Importância do Reporte ESG para a Reputação

    A prática ESG vem sendo vista como uma ferramenta estratégica para as empresas que desejam se destacar no mercado. A inclusão do relatório de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade coloca a agenda ESG como pilar para o crescimento dos negócios, assim como para a reputação.

    Dentro do contexto de comunicação e reputação, ao mensurar as intenções de investimento das empresas em branding, o IBR aponta que 77% dos empresários brasileiros têm intenção de investir na área nos próximos 12 meses – número acima da média global, 57%, e da América Latina, 62%. Cecília Russo Troiano, Presidente da TroianoBranding, reforça o poder da comunicação e alerta para a necessidade de as empresas superarem os desafios de mensurar e comunicar os impactos de suas iniciativas ESG de forma clara e transparente para diferentes públicos. “Hoje, para as empresas construírem reputação não basta ter uma entrega de produtos ou serviços de qualidade, isso é o básico. O mercado consumidor quer conhecer outras contribuições que uma empresa traz para a sociedade. E, nesse sentido, as práticas de ESG são esse algo a mais”, complementa Cecília.

    Outro ponto a se considerar é que o comprometimento com a sustentabilidade traz impactos positivos em diversos aspectos, sendo um deles a atração e retenção de talentos. De acordo com a pesquisa “A importância da agenda de ESG para universitários”, realizada pela Grant Thornton Brasil, 77% dos entrevistados demonstram interesse em deixar de trabalhar em uma empresa que não atenda aos critérios legais e de mercado relacionados à ESG. “A nova geração tem uma preocupação muito característica com valores e convicções, por isso, a competitividade no mercado atual exige que as empresas adotem práticas sólidas e que se adequem ao futuro. Consumidores cada vez melhor informados buscam marcas que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade, valorizando iniciativas de governança, ética e transparência. Além disso, a reputação de uma empresa está intrinsecamente ligada à sua performance ESG, influenciando inclusive a atração de talentos”, aponta Daniele.

  • E-commerce Mundial Deve Alcançar US$ 11,4 Trilhões em 2029, Impulsionado por Métodos de Pagamento Alternativos, Revela Estudo

    E-commerce Mundial Deve Alcançar US$ 11,4 Trilhões em 2029, Impulsionado por Métodos de Pagamento Alternativos, Revela Estudo

    O comércio eletrônico global está a caminho de atingir um volume transacionado de US$ 11,4 trilhões em 2029, marcando um crescimento de 63% em relação à expectativa de US$ 7 trilhões para o final de 2024. Esse dado foi revelado em um estudo divulgado hoje pela Juniper Research, que atribui esse desenvolvimento significativo aos métodos de pagamentos alternativos (APMs), como carteiras digitais, pagamentos diretos aos comerciantes (P2M) e o ‘buy now, pay later’ (BNPL, ou crediário eletrônico).

    O relatório destaca que a oferta de APMs cresceu substancialmente em mercados emergentes, superando os pagamentos via cartões de crédito nesses países. A análise sugere que os meios de pagamentos eletrônicos, que não envolvem cartões, estão mudando os hábitos de compra, especialmente entre clientes desbancarizados em mercados emergentes. Dessa forma, os comerciantes devem considerar os APMs como uma estratégia essencial para alcançar novos usuários e mercados.

    “À medida que os provedores de pagamentos (PSPs) oferecem mais APMs, a disponibilidade adequada de opções de pagamento no carrinho do consumidor final será crucial para melhorar as taxas de conversão de vendas”, afirma o estudo. A pesquisa sugere que os PSPs podem aumentar a satisfação dos clientes ao adaptar as conversões de compra para atender às necessidades geográficas e demográficas dos consumidores, por meio de parcerias com empresas locais de pagamento.

    Transações no E-commerce

    Com base em 54,7 mil data points de 60 países, a Juniper Research prevê que, em cinco anos, 70% das 360 bilhões de transações realizadas no e-commerce serão via APMs. Paralelamente, a companhia acredita que as empresas de e-commerce investirão em melhorias logísticas para tornar o delivery mais viável e atrativo aos consumidores, agregando ainda mais valor ao setor.

    Com informações de Mobile Time

  • Millennials e Geração X lideram entre compradores em leilões de imóveis, segundo Zuk

    Millennials e Geração X lideram entre compradores em leilões de imóveis, segundo Zuk

    A Zuk, referência em leilão de imóveis no Brasil, divulgou pesquisa semestral sobre o perfil dos brasileiros adeptos desse segmento. O levantamento revela que a maioria dos clientes, 67,8%, pertence às gerações Y (Millennials) e X, com idades que variam entre 30 e 50 anos; sendo 35% pessoas de 41 até 50 anos e 32,8% na faixa etária dos 30 até 40 anos. Os mais novos, da geração Z, representam 9,4% do público. 

    Os homens ainda são maioria no mercado: 78% versus 22% das mulheres. Outras informações interessantes incluem a profissão dos entrevistados, que declaram ser, em sua maioria, empresários, advogados, comerciantes e engenheiros. A origem de quem compra está concentrada principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Bahia, mas há compradores em todos os estados. 

    O levantamento também revela que 92,6% dos clientes são Pessoas Físicas, enquanto apenas 7,4% são Pessoas Jurídicas. Além disso, 54% dos interessados em adquirir imóveis são casados ou estão em união estável. Esses números corroboram dados divulgados em 2023 pela Brain Inteligência Estratégica, que mostraram que 37% da população planeja comprar um imóvel nos próximos dois anos. 

    Forte presença nas redes sociais 

    Referência no ramo há 40 anos, o Portal Zuk já está consolidado na área de leilão judicial e extrajudicial, tendo os imóveis como carro-chefe. A empresa tem reconhecimento nacional e preços acessíveis, ajudando milhares de pessoas a realizar o desejo da casa própria ou do negócio dos sonhos, oferecendo em torno de mil oportunidades de imóveis todos os meses.  

    Além de seu portal on-line, que disponibiliza uma ampla variedade de imóveis em diferentes regiões do Brasil, a empresa se destaca também nas redes sociais. Com perfis ativos no Instagram, TikTok e nas demais redes, para expandir e manter um contato mais próximo com esse público.  

  • A influência das redes sociais nas estratégias de marketing das empresas

    A influência das redes sociais nas estratégias de marketing das empresas

    Já parou para pensar em como as redes sociais podem influenciar nas estratégias de marketing das companhias? No Brasil, onde essas plataformas dominam a atenção dos internautas, isso é colocado ainda mais em cheque. De acordo com dados da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online, dos 10 sites mais visitados pelos brasileiros em junho, 4 são redes sociais. Em segundo lugar, está o Youtube, com 3.24 bilhões de visitas mensais, em quinto, o Instagram (576M), em sexto, o WhatsApp (560M) e, em oitavo, o Facebook (428M). Importante notar que esses números se referem apenas às visitas aos sites e não incluem acessos por aplicativos.

    Segundo Erich Casagrande, Líder de Marketing da empresa no Brasil, esse envolvimento nas redes sociais está mudando, inclusive, a estratégia de SEO das companhias. A sigla, que significa Search Engine Optimization ou Otimização para Motores de Busca, é basicamente o conjunto de técnicas que visam otimizar um site para que ele apareça nos primeiros resultados das plataformas de busca, como o Google ou Bing. “Antigamente, o SEO era visto como se pudesse rodar sozinho, focado basicamente em palavras-chave. Agora, com esse novo cenário, é preciso uma conexão maior com a marca e o seu conteúdo, alinhando os conceitos em todas as páginas em que a empresa está presente, de modo que haja sintonia entre os planos de geração de tráfego e os de marketing”, explica.

    O compartilhamento de conteúdo no Instagram, TikTok, Youtube, X (Twitter) ou Facebook é uma peça fundamental na estratégia de otimização de sites. Isso porque essas plataformas funcionam como um trampolim para a construção da imagem de uma marca, já que empresas e sites com maior autoridade conseguem melhores resultados tanto pela percepção do usuário quanto dos mecanismos de pesquisa. “Essa fama é construída de diferentes formas, seja por meio de backlinks de qualidade de outras páginas, como também da força da marca para o público de redes sociais, que é muito engajado. Além disso, quando o conteúdo é compartilhado por influenciadores, há uma chance maior de ser visto por mais pessoas, aumentando a relevância da companhia”, conta Casagrande. 

    O tráfego proveniente das redes sociais também tem mostrado um impacto crescente nas classificações de pesquisa. “Embora o tráfego social não seja um fator direto de ranking, ele pode aumentar o engajamento no site, reduzir a taxa de rejeição e aumentar o tempo de permanência. Esses sinais de usuário são interpretados pelos algoritmos de busca como indicadores de qualidade e relevância,” observa Casagrande. O TikTok e o Instagram, por exemplo, com seu formato de conteúdo curto e viral, têm o poder de direcionar um grande volume de tráfego rapidamente. Vídeos populares podem gerar uma onda de visitas, aumentando a visibilidade e, potencialmente, a classificação nos resultados de busca.

    Em última análise, uma estratégia integrada de redes sociais e SEO é essencial para o sucesso digital. “Ao criar conteúdo que seja compartilhável e envolvente, as empresas podem aumentar sua presença de marca e sua relevância no mercado.”, conclui Casagrande.