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  • Mais de 75% dos influenciadores mapeados na pesquisa “Diversidade Conectada 45+” têm até 54 anos; 3,3% da amostra têm mais de 65 anos

    Mais de 75% dos influenciadores mapeados na pesquisa “Diversidade Conectada 45+” têm até 54 anos; 3,3% da amostra têm mais de 65 anos

    No Brasil, os gestores de marcas não têm se desafiado a construir estratégias eficientes, envolvendo o uso do Marketing de Influência para acessar o consumidor maduro. Em sua maioria, os influenciadores são acionados, somente, para ações e campanhas publicitárias voltadas às gerações mais jovens. Para mudar esse panorama, trazendo maior visibilidade para a pauta, o Silver Makers concluiu uma pesquisa inédita que revela o perfil de quase 900 influenciadores prateados e traz análises detalhadas sobre os conteúdos produzidos por eles. Uma das curiosidades do mapeamento – produzido a partir de uma chamada nacional feita no primeiro semestre de 2024 – é o propósito de trazer diversidade de vozes dos produtores e envolver grupos LGBTQIAPN+, negros, pardos, indígenas, orientais e pessoas com deficiência.

    A pesquisa Diversidade Conectada 45+ mapeou 895 influenciadores com mais de 45 anos; desses, 436 possuem mais de dois mil seguidores em pelo menos uma plataforma; 271 são influenciadores de grupos de diversidade.  Os dados mostram uma concentração significativa de perfis na região Sudeste: 177 influenciadores e 65,31%; seguida pelo Nordeste (52 influenciadores, 19,19% da amostra), Centro-Oeste (17 influenciadores, 6,27% da amostra), Sul (16 influenciadores e 5,90% da amostra) e Norte (sete influenciadores, 0,74% da amostra). Estados como São Paulo (90 influenciadores) e Rio de Janeiro (63 influenciadores) lideram em número – o que reforça a tendência observada na distribuição regional. Bahia (30 influenciadores) e Minas Gerais (21 influenciadores) são localidades que revelam uma distribuição razoavelmente equilibrada entre os principais centros urbanos.

    Segundo Cléa Klouri, uma das coordenadoras da pesquisa Diversidade Conectada 45+, os dados obtidos traçam um panorama da diversidade madura no Brasil, representada por influenciadores que têm entre 45 e 75 anos. “Consideramos esse levantamento um marco não somente por lançar luz na diversidade dos influenciadores maduros, mas por proporcionar a eles maior visibilidade. É muito interessante ver o número significativo de perfis ativos nas redes sociais e enxergar que há uma alta demanda de socialização de um grupo que representa a população que mais cresce no país. A longevidade ativa pode ser dimensionada nesta chamada que revela, ainda, quais são os desafios e as oportunidades para as marcas dialogarem com esse consumidor diverso”, aponta Cléa, cofundadora do Silver Makers.

    Desde 2019, o Silver Makers pesquisa o mercado de influenciadores maduros no Brasil. Em 2020, a empresa lançou um mapeamento-base, levantando mais de 1.000 influenciadores 45+. No primeiro semestre de 2024, uma nova chamada aprofundou o conhecimento sobre esse público, partindo da premissa de investigar a diversidade dentro de uma profissão em franco crescimento, sobretudo entre os jovens. Dados da Nielsen (2022) apontam que o país tem mais influenciadores digitais do que médicos e dentistas, sendo o segundo do mundo com mais pessoas na atividade – o primeiro é os Estados Unidos. No Instagram, há 10,5 milhões de influenciadores, oito vezes o número de advogados e quase 20 vezes superior ao número de médicos.

    PRINCIPAIS CONCLUSÕES | Diversidade Conectada 45+

    # ATIVISMO | Muitos influenciadores utilizam as redes sociais como plataformas de conscientização e ativismo, abordando temas como combate ao racismo e inclusão social. Além disso, vários entrevistados mencionaram estar começando a produzir conteúdo contínuo e que buscavam oportunidades para monetizar os perfis, expressando uma expectativa significativa de serem notados pelas marcas e transformarem seus perfis em uma fonte de renda.

    # FAIXA ETÁRIA & SEXO BIOLÓGICO | A análise da faixa etária mostrou um público que varia entre 45 e 75 anos: 75,65% têm entre 45 e 54 anos (205 influenciadores); 21,03% têm entre 55 e 64 anos (57 influenciadores); e 3,32%, acima de 65 anos (nove influenciadores). Sobre o sexo biológico, 71,59% dos entrevistados são mulheres (194 influenciadoras) e 28,41% são homens.

    # DIVERSIDADE | Tópico principal do mapeamento, a análise da diversidade mostra que o grupo é variado. Com 171 influenciadores se identificando como negros e pardos (63,10%), esta é a maior categoria de diversidade da amostra, seguido por 63 influenciadores com corpos diversos (23,25%) e 44 do grupo LGBTQIAPN+ (16,24%). A presença de múltiplas categorias de diversidade, incluindo 24 pessoas com deficiência (8,86%), cinco indígenas e orientais (1,85%), destaca a inclusão e a representatividade presentes no grupo.

    “A presença de perfis diversos nas campanhas de Marketing de Influência é importante, pois permite às marcas se conectarem com diferentes segmentos da população de maneira autêntica e inclusiva. Influenciadores diversos podem alcançar públicos que se identificam com suas experiências e perspectivas únicas, aumentando a eficácia das campanhas e estabelecendo uma conexão mais profunda e autêntica com o público”, salienta a coordenadora da pesquisa.

    # PARTICIPAÇÃO NAS REDES SOCIAIS | A análise da presença dos influenciadores nas redes sociais mostra que a plataforma mais popular é o Instagram, com 271 influenciadores ativos. Em seguida, constam Facebook (62 influenciadores), TikTok (51 influenciadores) e YouTube (45 influenciadores). Essa predominância do Instagram é consistente com as tendências gerais de uso de redes sociais. Apesar de o Facebook não ser consumido por jovens, ele ainda tem relevância para o público maduro.

    “A presença em múltiplas plataformas sociais indica a versatilidade e o alcance dos influenciadores, permitindo que as marcas atinjam uma audiência diversificada por meio de diferentes canais. O TikTok é uma plataforma com alto potencial de engajamento; o YouTube, por sua vez, é ideal para conteúdo de formato longo, como tutoriais e vlogs, que pode proporcionar um engajamento mais profundo”, aponta Cléa.

     # PRINCIPAIS TÓPICOS DE DISCUSSÃO | Entre os temas, destaque para comportamento (72 influenciadores, 26,57% da amostra), Cultura (36 influenciadores, 13,28% da amostra), Ativismo (29 influenciadores, 10,70% da amostra), Moda (26 influenciadores, 9,59% da amostra) e Saúde & Bem-estar (20 influenciadores, 7,38%). Os demais temas são estilo de vida; beleza e maquiagem; empreendedorismo; carreira/negócios, profissional; viagem e turismo; e outros.

    A análise da pesquisa aponta que o foco em comportamento e cultura indica um interesse em temas sociais e comportamentais, enquanto moda e saúde & bem-estar são nichos tradicionais de influência. Influenciadores focados em ativismo podem promover campanhas de responsabilidade social e inclusão, enquanto aqueles que falam de moda e beleza são ideais para lançamentos de produtos e tendências. A segmentação por tópico permite um direcionamento mais preciso das mensagens, aumentando a relevância e o engajamento com o público. A presença de tópicos menos tradicionais, como Espiritualidade (cinco influenciadores) e Geek (quatro influenciadores), também abre oportunidades para criar conexões com nichos específicos. Esses influenciadores podem ajudar as marcas a se posicionarem de maneira única, explorando temas menos saturados e atingindo audiências novas e engajadas.

     # LGBTQIAPN+ | Identificar os maduros da comunidade LGBTQIAPN+ no mercado de influenciadores tem um forte propósito para os coordenadores do mapeamento por serem, esse público, uma voz importante para uma geração que  esteve invisibilizada, sofrendo preconceitos de toda a sociedade. “Poder valorizá-los por meio da aproximação com marcas que apoiam a diversidade aumentará a visibilidade e a representação da comunidade de todas as idades, mostrando que a diversidade vai além da juventude. Ao compartilhar suas jornadas pessoais, eles inspiram outras pessoas a serem autênticas e a lutarem pelos seus direitos. Esses influenciadores também desafiam estereótipos sobre envelhecimento e sexualidade, provando que a vida não para aos 50. Com humor, empatia e muita energia, eles conquistam seguidores de todas as idades e mostram que a vida pode ser vibrante e cheia de possibilidades em qualquer fase”, aponta Cléa.

    # CORPOS DIVERSOS | Influenciadores digitais 50+ plus size estão revolucionando as redes sociais ao mostrar que a beleza e a confiança não têm idade nem tamanho. Eles promovem a aceitação do corpo e inspiram muitas pessoas a se amarem do jeito que são. Com seus conteúdos autênticos, desafiam os padrões de beleza tradicionais. “Esses influenciadores compartilham dicas de moda, bem-estar e autoestima, provando que é possível se sentir bem em qualquer fase da vida. Ao celebrar suas curvas e sua maturidade, eles ajudam a ampliar a representatividade e a diversidade nas redes sociais, encorajando seguidores de todas as idades e de todos os tamanhos a se valorizarem. Com muita autenticidade e muito carisma, esses influenciadores 50+ plus size mostram que o importante é ser feliz e se sentir bem consigo mesmo, independentemente do que dizem os padrões sociais”, afirma Cléa.

    Dos analisados, 63 pessoas se identificam como participantes da diversidade de corpos, sendo a grande maioria deles plus size. Esses perfis demonstram, de forma autêntica, que ser plus size é também um estilo de vida e que pessoas desse grupo podem participar ativamente em todas as áreas da sociedade. 

     # INTERSECCIONALIDADE | Com uma  curva acentuada de envelhecimento, o Brasil – que antes era considerado uma nação jovem – hoje é um país maduro. Até 2044, as pessoas com 50 anos ou mais serão 40% da população brasileira, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na prática, o mesmo século da velhice da humanidade é a era do etarismo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que uma a cada duas pessoas longevas já sofreu preconceito de idade e, muitas delas – negros, pardos, pessoas com deficiência, mulheres e LGBTQIAPN+ – enfrentam a interseccionalidade de preconceitos. “Ser negro e velho;  ser gay e velho no Brasil é um desafio. Daí a importância de olharmos para os influenciadores maduros diversos. Os influenciadores diversos acima de 50 anos enfrentam a tarefa complexa de navegar por múltiplas camadas de discriminação e preconceito. Eles desempenham um papel crucial ao desafiar estereótipos e promover a inclusão, mas muitas vezes precisam superar obstáculos significativos para obter reconhecimento e construir uma audiência. A valorização e o apoio a esses influenciadores são essenciais para a criação de um espaço digital verdadeiramente inclusivo e representativo”, defende a coordenadora da pesquisa.

    _ 171 influenciadores negros ou pardos participaram da pesquisa; muitos informaram que se encaixam em mais de uma vertical de diversidade: LGBTQIAPN+, plus size e PcD.

    _ Ao analisar a diversidade dos influenciadores negros e pardos, observa-se uma proporção considerável dos influenciadores que se identifica como Negro LGBTQIAPN+ (9,36%) e Negro Plus Size (7,60%) – demonstrando a diversidade dentro do universo de respondentes.

    _A presença de influenciadores Pardos (4,68%), PcD (1,75%) e Pardos Plus Size (1,75%) também destaca a riqueza da diversidade dentro da amostra. A visibilidade de influenciadores com diferentes identidades e características não apenas promove uma representação mais verdadeira da sociedade, mas também ajuda a desafiar estereótipos e preconceitos.

    # NEGROS E PARDOS | Influenciadores digitais negros, pardos e maduros têm um papel essencial para a sociedade. Além de promover a conscientização sobre questões raciais, também combatem o etarismo, que é um preconceito predominante entre os 50+, e desconstroem estereótipos relacionados ao envelhecimento. Eles mostram que não há idade para ser relevante e que a experiência de vida é um recurso valioso. Na prática, não só inspiram, mas empoderam suas comunidades. “Eles são verdadeiras fontes de referência para o público negro mais velho, que se vê representado e valorizado. E, claro, também são um exemplo incrível para os mais jovens, mostrando que o envelhecimento não precisa ser um obstáculo, mas sim uma fase cheia de potencial”, aponta Cléa.

    # DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA | O mapeamento mostra uma concentração significativa na região Sudeste: 177 influenciadores e 65,31%; seguida pelo Nordeste (52 influenciadores, 19,19% da amostra), Centro-Oeste (17 influenciadores, 6,27% da amostra), Sul (16 influenciadores e 5,90% da amostra) e Norte (sete influenciadores, 0,74% da amostra). “O maior número de influenciadores no Sudeste pode ser explicado pela densidade populacional e pelo desenvolvimento econômico da região – o que naturalmente atrai mais influenciadores e oportunidades. No entanto, é importante não negligenciar as outras regiões, que também apresentam influenciadores com grande potencial de engajamento”, aponta Cléa Klouri.

    Estados como São Paulo (90 influenciadores) e Rio de Janeiro (63 influenciadores) lideram em número – o que reforça a tendência observada na distribuição regional. Bahia (30 influenciadores) e Minas Gerais (21 influenciadores) revelam uma distribuição razoavelmente equilibrada entre os principais centros urbanos.

    “Entender a distribuição geográfica é importante para campanhas regionalizadas. As marcas podem adaptar suas estratégias para ressoar melhor com os públicos locais, utilizando influenciadores que conhecem e entendem as nuances culturais de suas regiões. Campanhas regionais podem ser mais eficazes ao abordar questões e interesses específicos de cada área, aumentando a relevância e o impacto das mensagens”, analisa Cléa.

  • Mais de 75% dos influenciadores mapeados na pesquisa “Diversidade Conectada 45+” têm até 54 anos; 3,3% da amostra têm mais de 65 anos

    Mais de 75% dos influenciadores mapeados na pesquisa “Diversidade Conectada 45+” têm até 54 anos; 3,3% da amostra têm mais de 65 anos

    No Brasil, os gestores de marcas não têm se desafiado a construir estratégias eficientes, envolvendo o uso do Marketing de Influência para acessar o consumidor maduro. Em sua maioria, os influenciadores são acionados, somente, para ações e campanhas publicitárias voltadas às gerações mais jovens. Para mudar esse panorama, trazendo maior visibilidade para a pauta, o Silver Makers concluiu uma pesquisa inédita que revela o perfil de quase 900 influenciadores prateados e traz análises detalhadas sobre os conteúdos produzidos por eles. Uma das curiosidades do mapeamento – produzido a partir de uma chamada nacional feita no primeiro semestre de 2024 – é o propósito de trazer diversidade de vozes dos produtores e envolver grupos LGBTQIAPN+, negros, pardos, indígenas, orientais e pessoas com deficiência.

    A pesquisa Diversidade Conectada 45+ mapeou 895 influenciadores com mais de 45 anos; desses, 436 possuem mais de dois mil seguidores em pelo menos uma plataforma; 271 são influenciadores de grupos de diversidade.  Os dados mostram uma concentração significativa de perfis na região Sudeste: 177 influenciadores e 65,31%; seguida pelo Nordeste (52 influenciadores, 19,19% da amostra), Centro-Oeste (17 influenciadores, 6,27% da amostra), Sul (16 influenciadores e 5,90% da amostra) e Norte (sete influenciadores, 0,74% da amostra). Estados como São Paulo (90 influenciadores) e Rio de Janeiro (63 influenciadores) lideram em número – o que reforça a tendência observada na distribuição regional. Bahia (30 influenciadores) e Minas Gerais (21 influenciadores) são localidades que revelam uma distribuição razoavelmente equilibrada entre os principais centros urbanos.

    Segundo Cléa Klouri, uma das coordenadoras da pesquisa Diversidade Conectada 45+, os dados obtidos traçam um panorama da diversidade madura no Brasil, representada por influenciadores que têm entre 45 e 75 anos. “Consideramos esse levantamento um marco não somente por lançar luz na diversidade dos influenciadores maduros, mas por proporcionar a eles maior visibilidade. É muito interessante ver o número significativo de perfis ativos nas redes sociais e enxergar que há uma alta demanda de socialização de um grupo que representa a população que mais cresce no país. A longevidade ativa pode ser dimensionada nesta chamada que revela, ainda, quais são os desafios e as oportunidades para as marcas dialogarem com esse consumidor diverso”, aponta Cléa, cofundadora do Silver Makers.

    Desde 2019, o Silver Makers pesquisa o mercado de influenciadores maduros no Brasil. Em 2020, a empresa lançou um mapeamento-base, levantando mais de 1.000 influenciadores 45+. No primeiro semestre de 2024, uma nova chamada aprofundou o conhecimento sobre esse público, partindo da premissa de investigar a diversidade dentro de uma profissão em franco crescimento, sobretudo entre os jovens. Dados da Nielsen (2022) apontam que o país tem mais influenciadores digitais do que médicos e dentistas, sendo o segundo do mundo com mais pessoas na atividade – o primeiro é os Estados Unidos. No Instagram, há 10,5 milhões de influenciadores, oito vezes o número de advogados e quase 20 vezes superior ao número de médicos.

    PRINCIPAIS CONCLUSÕES | Diversidade Conectada 45+

    # ATIVISMO | Muitos influenciadores utilizam as redes sociais como plataformas de conscientização e ativismo, abordando temas como combate ao racismo e inclusão social. Além disso, vários entrevistados mencionaram estar começando a produzir conteúdo contínuo e que buscavam oportunidades para monetizar os perfis, expressando uma expectativa significativa de serem notados pelas marcas e transformarem seus perfis em uma fonte de renda.

    # FAIXA ETÁRIA & SEXO BIOLÓGICO | A análise da faixa etária mostrou um público que varia entre 45 e 75 anos: 75,65% têm entre 45 e 54 anos (205 influenciadores); 21,03% têm entre 55 e 64 anos (57 influenciadores); e 3,32%, acima de 65 anos (nove influenciadores). Sobre o sexo biológico, 71,59% dos entrevistados são mulheres (194 influenciadoras) e 28,41% são homens.

    # DIVERSIDADE | Tópico principal do mapeamento, a análise da diversidade mostra que o grupo é variado. Com 171 influenciadores se identificando como negros e pardos (63,10%), esta é a maior categoria de diversidade da amostra, seguido por 63 influenciadores com corpos diversos (23,25%) e 44 do grupo LGBTQIAPN+ (16,24%). A presença de múltiplas categorias de diversidade, incluindo 24 pessoas com deficiência (8,86%), cinco indígenas e orientais (1,85%), destaca a inclusão e a representatividade presentes no grupo.

    “A presença de perfis diversos nas campanhas de Marketing de Influência é importante, pois permite às marcas se conectarem com diferentes segmentos da população de maneira autêntica e inclusiva. Influenciadores diversos podem alcançar públicos que se identificam com suas experiências e perspectivas únicas, aumentando a eficácia das campanhas e estabelecendo uma conexão mais profunda e autêntica com o público”, salienta a coordenadora da pesquisa.

    # PARTICIPAÇÃO NAS REDES SOCIAIS | A análise da presença dos influenciadores nas redes sociais mostra que a plataforma mais popular é o Instagram, com 271 influenciadores ativos. Em seguida, constam Facebook (62 influenciadores), TikTok (51 influenciadores) e YouTube (45 influenciadores). Essa predominância do Instagram é consistente com as tendências gerais de uso de redes sociais. Apesar de o Facebook não ser consumido por jovens, ele ainda tem relevância para o público maduro.

    “A presença em múltiplas plataformas sociais indica a versatilidade e o alcance dos influenciadores, permitindo que as marcas atinjam uma audiência diversificada por meio de diferentes canais. O TikTok é uma plataforma com alto potencial de engajamento; o YouTube, por sua vez, é ideal para conteúdo de formato longo, como tutoriais e vlogs, que pode proporcionar um engajamento mais profundo”, aponta Cléa.

     # PRINCIPAIS TÓPICOS DE DISCUSSÃO | Entre os temas, destaque para comportamento (72 influenciadores, 26,57% da amostra), Cultura (36 influenciadores, 13,28% da amostra), Ativismo (29 influenciadores, 10,70% da amostra), Moda (26 influenciadores, 9,59% da amostra) e Saúde & Bem-estar (20 influenciadores, 7,38%). Os demais temas são estilo de vida; beleza e maquiagem; empreendedorismo; carreira/negócios, profissional; viagem e turismo; e outros.

    A análise da pesquisa aponta que o foco em comportamento e cultura indica um interesse em temas sociais e comportamentais, enquanto moda e saúde & bem-estar são nichos tradicionais de influência. Influenciadores focados em ativismo podem promover campanhas de responsabilidade social e inclusão, enquanto aqueles que falam de moda e beleza são ideais para lançamentos de produtos e tendências. A segmentação por tópico permite um direcionamento mais preciso das mensagens, aumentando a relevância e o engajamento com o público. A presença de tópicos menos tradicionais, como Espiritualidade (cinco influenciadores) e Geek (quatro influenciadores), também abre oportunidades para criar conexões com nichos específicos. Esses influenciadores podem ajudar as marcas a se posicionarem de maneira única, explorando temas menos saturados e atingindo audiências novas e engajadas.

     # LGBTQIAPN+ | Identificar os maduros da comunidade LGBTQIAPN+ no mercado de influenciadores tem um forte propósito para os coordenadores do mapeamento por serem, esse público, uma voz importante para uma geração que  esteve invisibilizada, sofrendo preconceitos de toda a sociedade. “Poder valorizá-los por meio da aproximação com marcas que apoiam a diversidade aumentará a visibilidade e a representação da comunidade de todas as idades, mostrando que a diversidade vai além da juventude. Ao compartilhar suas jornadas pessoais, eles inspiram outras pessoas a serem autênticas e a lutarem pelos seus direitos. Esses influenciadores também desafiam estereótipos sobre envelhecimento e sexualidade, provando que a vida não para aos 50. Com humor, empatia e muita energia, eles conquistam seguidores de todas as idades e mostram que a vida pode ser vibrante e cheia de possibilidades em qualquer fase”, aponta Cléa.

    # CORPOS DIVERSOS | Influenciadores digitais 50+ plus size estão revolucionando as redes sociais ao mostrar que a beleza e a confiança não têm idade nem tamanho. Eles promovem a aceitação do corpo e inspiram muitas pessoas a se amarem do jeito que são. Com seus conteúdos autênticos, desafiam os padrões de beleza tradicionais. “Esses influenciadores compartilham dicas de moda, bem-estar e autoestima, provando que é possível se sentir bem em qualquer fase da vida. Ao celebrar suas curvas e sua maturidade, eles ajudam a ampliar a representatividade e a diversidade nas redes sociais, encorajando seguidores de todas as idades e de todos os tamanhos a se valorizarem. Com muita autenticidade e muito carisma, esses influenciadores 50+ plus size mostram que o importante é ser feliz e se sentir bem consigo mesmo, independentemente do que dizem os padrões sociais”, afirma Cléa.

    Dos analisados, 63 pessoas se identificam como participantes da diversidade de corpos, sendo a grande maioria deles plus size. Esses perfis demonstram, de forma autêntica, que ser plus size é também um estilo de vida e que pessoas desse grupo podem participar ativamente em todas as áreas da sociedade. 

     # INTERSECCIONALIDADE | Com uma  curva acentuada de envelhecimento, o Brasil – que antes era considerado uma nação jovem – hoje é um país maduro. Até 2044, as pessoas com 50 anos ou mais serão 40% da população brasileira, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na prática, o mesmo século da velhice da humanidade é a era do etarismo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que uma a cada duas pessoas longevas já sofreu preconceito de idade e, muitas delas – negros, pardos, pessoas com deficiência, mulheres e LGBTQIAPN+ – enfrentam a interseccionalidade de preconceitos. “Ser negro e velho;  ser gay e velho no Brasil é um desafio. Daí a importância de olharmos para os influenciadores maduros diversos. Os influenciadores diversos acima de 50 anos enfrentam a tarefa complexa de navegar por múltiplas camadas de discriminação e preconceito. Eles desempenham um papel crucial ao desafiar estereótipos e promover a inclusão, mas muitas vezes precisam superar obstáculos significativos para obter reconhecimento e construir uma audiência. A valorização e o apoio a esses influenciadores são essenciais para a criação de um espaço digital verdadeiramente inclusivo e representativo”, defende a coordenadora da pesquisa.

    _ 171 influenciadores negros ou pardos participaram da pesquisa; muitos informaram que se encaixam em mais de uma vertical de diversidade: LGBTQIAPN+, plus size e PcD.

    _ Ao analisar a diversidade dos influenciadores negros e pardos, observa-se uma proporção considerável dos influenciadores que se identifica como Negro LGBTQIAPN+ (9,36%) e Negro Plus Size (7,60%) – demonstrando a diversidade dentro do universo de respondentes.

    _A presença de influenciadores Pardos (4,68%), PcD (1,75%) e Pardos Plus Size (1,75%) também destaca a riqueza da diversidade dentro da amostra. A visibilidade de influenciadores com diferentes identidades e características não apenas promove uma representação mais verdadeira da sociedade, mas também ajuda a desafiar estereótipos e preconceitos.

    # NEGROS E PARDOS | Influenciadores digitais negros, pardos e maduros têm um papel essencial para a sociedade. Além de promover a conscientização sobre questões raciais, também combatem o etarismo, que é um preconceito predominante entre os 50+, e desconstroem estereótipos relacionados ao envelhecimento. Eles mostram que não há idade para ser relevante e que a experiência de vida é um recurso valioso. Na prática, não só inspiram, mas empoderam suas comunidades. “Eles são verdadeiras fontes de referência para o público negro mais velho, que se vê representado e valorizado. E, claro, também são um exemplo incrível para os mais jovens, mostrando que o envelhecimento não precisa ser um obstáculo, mas sim uma fase cheia de potencial”, aponta Cléa.

    # DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA | O mapeamento mostra uma concentração significativa na região Sudeste: 177 influenciadores e 65,31%; seguida pelo Nordeste (52 influenciadores, 19,19% da amostra), Centro-Oeste (17 influenciadores, 6,27% da amostra), Sul (16 influenciadores e 5,90% da amostra) e Norte (sete influenciadores, 0,74% da amostra). “O maior número de influenciadores no Sudeste pode ser explicado pela densidade populacional e pelo desenvolvimento econômico da região – o que naturalmente atrai mais influenciadores e oportunidades. No entanto, é importante não negligenciar as outras regiões, que também apresentam influenciadores com grande potencial de engajamento”, aponta Cléa Klouri.

    Estados como São Paulo (90 influenciadores) e Rio de Janeiro (63 influenciadores) lideram em número – o que reforça a tendência observada na distribuição regional. Bahia (30 influenciadores) e Minas Gerais (21 influenciadores) revelam uma distribuição razoavelmente equilibrada entre os principais centros urbanos.

    “Entender a distribuição geográfica é importante para campanhas regionalizadas. As marcas podem adaptar suas estratégias para ressoar melhor com os públicos locais, utilizando influenciadores que conhecem e entendem as nuances culturais de suas regiões. Campanhas regionais podem ser mais eficazes ao abordar questões e interesses específicos de cada área, aumentando a relevância e o impacto das mensagens”, analisa Cléa.

  • Demanda por Crédito no Brasil Cai 18% no Primeiro Semestre de 2024

    Demanda por Crédito no Brasil Cai 18% no Primeiro Semestre de 2024

    A Neurotech, empresa especializada em análise de dados, divulgou um relatório preocupante sobre a situação do crédito no Brasil. De acordo com o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), a busca por financiamentos no país registrou uma queda expressiva de 18% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech, destaca que esta tendência de queda não é recente. “A demanda por crédito opera em terreno negativo desde agosto de 2022, com raras exceções”, explica.

    A análise setorial revela que o segmento financeiro teve o menor recuo em junho (-22%), seguido pelo varejo (-21%). Surpreendentemente, o setor de serviços apresentou um crescimento positivo de 30%. No acumulado do semestre, o varejo foi o mais afetado, com uma queda de 30%, enquanto bancos e financeiras recuaram 14%. O setor de serviços manteve-se resiliente, com um aumento de 18%.

    No varejo, a categoria de supermercados foi a única a registrar crescimento (4%) no primeiro semestre, indicando uma priorização dos gastos básicos pelos consumidores. As lojas de departamento foram as mais impactadas, com uma queda impressionante de 61%.

    Natália Heimann não vê perspectivas de melhora a curto prazo. “Para os próximos meses, não visualizamos uma reversão significativa deste cenário, até por conta da manutenção da Selic em patamar alto”, afirma.

    Este cenário de retração na demanda por crédito reflete os desafios econômicos enfrentados pelos brasileiros, com renda comprometida e foco em gastos essenciais. A situação demanda atenção dos setores econômicos e pode indicar a necessidade de medidas para estimular o acesso ao crédito e impulsionar a economia.

  • Demanda por Crédito no Brasil Cai 18% no Primeiro Semestre de 2024

    Demanda por Crédito no Brasil Cai 18% no Primeiro Semestre de 2024

    A Neurotech, empresa especializada em análise de dados, divulgou um relatório preocupante sobre a situação do crédito no Brasil. De acordo com o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), a busca por financiamentos no país registrou uma queda expressiva de 18% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech, destaca que esta tendência de queda não é recente. “A demanda por crédito opera em terreno negativo desde agosto de 2022, com raras exceções”, explica.

    A análise setorial revela que o segmento financeiro teve o menor recuo em junho (-22%), seguido pelo varejo (-21%). Surpreendentemente, o setor de serviços apresentou um crescimento positivo de 30%. No acumulado do semestre, o varejo foi o mais afetado, com uma queda de 30%, enquanto bancos e financeiras recuaram 14%. O setor de serviços manteve-se resiliente, com um aumento de 18%.

    No varejo, a categoria de supermercados foi a única a registrar crescimento (4%) no primeiro semestre, indicando uma priorização dos gastos básicos pelos consumidores. As lojas de departamento foram as mais impactadas, com uma queda impressionante de 61%.

    Natália Heimann não vê perspectivas de melhora a curto prazo. “Para os próximos meses, não visualizamos uma reversão significativa deste cenário, até por conta da manutenção da Selic em patamar alto”, afirma.

    Este cenário de retração na demanda por crédito reflete os desafios econômicos enfrentados pelos brasileiros, com renda comprometida e foco em gastos essenciais. A situação demanda atenção dos setores econômicos e pode indicar a necessidade de medidas para estimular o acesso ao crédito e impulsionar a economia.

  • Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    A Inteligência Artificial é uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo a consultoria alemã Statista, o mercado global de IA deve crescer 28% ao ano e aumentar em 643 bilhões de dólares nos próximos seis anos. Aqui no Brasil, dados divulgados pelo Google apontam que, de abril de 2023 a abril de 2024, 46% dos usuários utilizaram algum recurso de IA, número 8% acima da média global no mesmo período.  

    A IA generativa, por exemplo, tem potencial para interferir diretamente na economia global. Segundo o Goldman Sachs, um dos maiores grupos financeiros do mundo, a tecnologia seria capaz de aumentar em US$7 trilhões o PIB global, além de ampliar a produtividade em 1,5%, em um período de 10 anos. Essas projeções demonstram que o Brasil, caso mantenha o ritmo atual, terá um crescimento de mais de 350% na próxima década.

    Estudos da Bain & Company, empresa americana de consultoria de gestão, demonstram também que a IA generativa está entre as principais prioridades de 48% das empresas brasileiras. Cenário que, inclusive, levou o governo a lançar o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), com perspectiva de 23 bilhões de reais de investimentos até 2028.

    No ramo das telecomunicações, o uso da IA é feito por meio de diversas frentes, aumentando as interações humanas, melhorando a experiência dos clientes e, consequentemente, trazendo mais agilidade na resolução de problemas. De acordo com o Gartner, empresa especializada em pesquisas e consultoria de TI, até 2026, 95% das empresas do setor implantarão iniciativas de análise de dados e IA para aprimorar a experiência do cliente e melhorar o planejamento de produtos.

    Para Kathia Alves, CEO e fundadora da VIP Solutions, empresa especializada em telefonia Voip, esse turbilhão de transformações que a indústria de telecomunicações atravessa incentiva as empresas do setor a serem mais eficientes e inovadoras. “Essa revolução tem contribuído com recursos valiosos para o nosso mercado. Estamos sempre buscando por mais vantagens competitivas e trabalhando para a descoberta de novas possibilidades na oferta de serviços”, afirma.

    Um desses serviços, segundo Kathia, é a transcrição precisa de chamadas, recurso que ajuda no atendimento ao cliente e também possibilita a análise de desempenho de atendentes. Além disso, a perspectiva é de que, num futuro não muito distante, seja possível detectar fraudes com o recurso da análise de voz, sendo a Inteligência Artificial uma importante aliada na resolução de falhas e na criação de alternativas para uma melhor experiência do cliente.

  • Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    Inteligência Artificial deve crescer 28% ao ano e previsão é de investimentos bilionários

    A Inteligência Artificial é uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo a consultoria alemã Statista, o mercado global de IA deve crescer 28% ao ano e aumentar em 643 bilhões de dólares nos próximos seis anos. Aqui no Brasil, dados divulgados pelo Google apontam que, de abril de 2023 a abril de 2024, 46% dos usuários utilizaram algum recurso de IA, número 8% acima da média global no mesmo período.  

    A IA generativa, por exemplo, tem potencial para interferir diretamente na economia global. Segundo o Goldman Sachs, um dos maiores grupos financeiros do mundo, a tecnologia seria capaz de aumentar em US$7 trilhões o PIB global, além de ampliar a produtividade em 1,5%, em um período de 10 anos. Essas projeções demonstram que o Brasil, caso mantenha o ritmo atual, terá um crescimento de mais de 350% na próxima década.

    Estudos da Bain & Company, empresa americana de consultoria de gestão, demonstram também que a IA generativa está entre as principais prioridades de 48% das empresas brasileiras. Cenário que, inclusive, levou o governo a lançar o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), com perspectiva de 23 bilhões de reais de investimentos até 2028.

    No ramo das telecomunicações, o uso da IA é feito por meio de diversas frentes, aumentando as interações humanas, melhorando a experiência dos clientes e, consequentemente, trazendo mais agilidade na resolução de problemas. De acordo com o Gartner, empresa especializada em pesquisas e consultoria de TI, até 2026, 95% das empresas do setor implantarão iniciativas de análise de dados e IA para aprimorar a experiência do cliente e melhorar o planejamento de produtos.

    Para Kathia Alves, CEO e fundadora da VIP Solutions, empresa especializada em telefonia Voip, esse turbilhão de transformações que a indústria de telecomunicações atravessa incentiva as empresas do setor a serem mais eficientes e inovadoras. “Essa revolução tem contribuído com recursos valiosos para o nosso mercado. Estamos sempre buscando por mais vantagens competitivas e trabalhando para a descoberta de novas possibilidades na oferta de serviços”, afirma.

    Um desses serviços, segundo Kathia, é a transcrição precisa de chamadas, recurso que ajuda no atendimento ao cliente e também possibilita a análise de desempenho de atendentes. Além disso, a perspectiva é de que, num futuro não muito distante, seja possível detectar fraudes com o recurso da análise de voz, sendo a Inteligência Artificial uma importante aliada na resolução de falhas e na criação de alternativas para uma melhor experiência do cliente.

  • Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

    Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela MaisMei mostrou que apenas 17% dos gestores que optam por esse regime de tributação buscam serviços de profissionais de contabilidade. Os serviços mais demandados são a declaração de impostos (53,22%), seguido de emissão de nota fiscal (22,63%). Embora menos demandados, dicas de negócios (8,62%) e planejamento financeiro (5,71%) também aparecem como uma oportunidade de mercado para Contadores e escritórios de contabilidade.

    O levantamento analisou 5.640 microempreendedores cadastrados no aplicativo da empresa, que é destinado a auxiliar e realizar tarefas de gestão do MEI, para entender o perfil médio destes gestores.  

    Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, avalia que o cenário pode ser positivo, dependendo do ponto de vista, mas que a baixa procura por profissionais que auxiliam na hora de organizar as finanças é preocupante. “Sabemos que o regime de tributação do MEI foi pensado para ser mais acessível em termos de custos e tarefas burocráticas simplificadas. Considerando isso, podemos entender que a maioria dá conta de realizar essas tarefas por conta própria, porém é sempre mais prudente ter o auxílio de um profissional para avaliar aspectos como média mensal de faturamento, para não ultrapassar o teto anual (atualmente em R$81 mil); e regularização de contribuições em atraso”, explica.

    Dentro do recorte dos microempreendedores que recorrem aos serviços contábeis, 66% só o fazem quando necessitam.

    “Percebemos que os MEIs, em geral, são mais reativos. Ou seja, ainda não veem os serviços de contadores como uma parceria contínua e estratégica para antecipar desafios e aproveitar oportunidades. Um bom profissional de Contabilidade pode ajudar na melhoria de estratégias de negócios, como ter uma reserva de emergência, e até mesmo aproveitar melhor os benefícios previdenciários do MEI”, reforça Kályta Caetano, relembrando o desconhecimento de boa parte dos gestores neste último quesito.

    De acordo com o mesmo levantamento, 23,49% dos microempreendedores individuais (MEI) do país, quase um quarto, não sabem que possuem benefícios previdenciários como auxílio por incapacidade temporária e até mesmo o direito à aposentadoria.

  • Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

    Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela MaisMei mostrou que apenas 17% dos gestores que optam por esse regime de tributação buscam serviços de profissionais de contabilidade. Os serviços mais demandados são a declaração de impostos (53,22%), seguido de emissão de nota fiscal (22,63%). Embora menos demandados, dicas de negócios (8,62%) e planejamento financeiro (5,71%) também aparecem como uma oportunidade de mercado para Contadores e escritórios de contabilidade.

    O levantamento analisou 5.640 microempreendedores cadastrados no aplicativo da empresa, que é destinado a auxiliar e realizar tarefas de gestão do MEI, para entender o perfil médio destes gestores.  

    Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, avalia que o cenário pode ser positivo, dependendo do ponto de vista, mas que a baixa procura por profissionais que auxiliam na hora de organizar as finanças é preocupante. “Sabemos que o regime de tributação do MEI foi pensado para ser mais acessível em termos de custos e tarefas burocráticas simplificadas. Considerando isso, podemos entender que a maioria dá conta de realizar essas tarefas por conta própria, porém é sempre mais prudente ter o auxílio de um profissional para avaliar aspectos como média mensal de faturamento, para não ultrapassar o teto anual (atualmente em R$81 mil); e regularização de contribuições em atraso”, explica.

    Dentro do recorte dos microempreendedores que recorrem aos serviços contábeis, 66% só o fazem quando necessitam.

    “Percebemos que os MEIs, em geral, são mais reativos. Ou seja, ainda não veem os serviços de contadores como uma parceria contínua e estratégica para antecipar desafios e aproveitar oportunidades. Um bom profissional de Contabilidade pode ajudar na melhoria de estratégias de negócios, como ter uma reserva de emergência, e até mesmo aproveitar melhor os benefícios previdenciários do MEI”, reforça Kályta Caetano, relembrando o desconhecimento de boa parte dos gestores neste último quesito.

    De acordo com o mesmo levantamento, 23,49% dos microempreendedores individuais (MEI) do país, quase um quarto, não sabem que possuem benefícios previdenciários como auxílio por incapacidade temporária e até mesmo o direito à aposentadoria.

  • Programas de Fidelidade: Realmente valem a pena para o consumidor?

    Programas de Fidelidade: Realmente valem a pena para o consumidor?

    Os programas de fidelidade são iniciativas criadas por empresas para recompensar os clientes que fazem compras frequentes ou utilizam serviços regularmente. Essas “recompensas” podem variar desde descontos em compras futuras, acúmulo de pontos para trocar por produtos ou serviços, até acesso a promoções exclusivas.

    O varejo brasileiro, que acumulou um crescimento de 5,6% no ano até maio, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, vem se recuperando de forma consistente em 2024. Setores como hiper e supermercado, responsáveis por 54,7% do volume de vendas, mostraram um aumento de 2,6% nos últimos dois meses. 

    Nesse sentindo, os programas de fidelidade podem ser uma estratégia para incentivar a frequência de compras e fortalecer a lealdade dos consumidores. Esses programas ajudam a direcionar as escolhas dos clientes para os estabelecimentos onde já acumulam benefícios, contribuindo para manter o ciclo de crescimento do setor varejista.

    Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, mais de 80% dos consumidores priorizam empresas que oferecem programas de fidelidade, considerando essas iniciativas um ponto positivo no relacionamento com a marca. A preferência por empresas que proporcionam benefícios cresceu, passando de 72% em 2022 para 85,2% em 2023.

    “Os programas de fidelidade são uma via de mão dupla. Enquanto as empresas conseguem aumentar a retenção de clientes e fortalecer a lealdade à marca, os consumidores têm a oportunidade de economizar e acessar benefícios exclusivos”, comenta o presidente da Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Paulo, Mauricio Stainoff. 

    Benefícios para os consumidores

    Os benefícios oferecidos pelos programas de fidelidade são variados e, muitas vezes, estão alinhados às necessidades e preferências dos consumidores. Veja os principais: 

    • Descontos em Compras Futuras: Muitos programas oferecem descontos em compras futuras, proporcionando uma economia direta para o consumidor. Isso pode ser especialmente vantajoso em produtos que o cliente já pretendia adquirir.
    • Acúmulo de Pontos: Outra vantagem comum é o acúmulo de pontos que podem ser trocados por produtos ou serviços. Cada compra realizada pelo consumidor acumula uma determinada quantidade de pontos, que posteriormente podem ser utilizados para obter itens de forma gratuita ou com desconto.
    • Frete Grátis: Em programas vinculados a e-commerces, o frete grátis é uma das recompensas mais apreciadas pelos consumidores. A economia com frete pode ser um diferencial importante na decisão de compra.
    • Promoções Exclusivas: Muitos programas de fidelidade oferecem acesso antecipado a promoções ou lançamentos de produtos, permitindo que os consumidores aproveitem ofertas antes do público geral.
    • Cashback: Em alguns programas, parte do valor gasto pelo consumidor retorna como crédito para ser utilizado em compras futuras, uma forma direta de economizar.

    “Os consumidores que entendem e utilizam bem os programas de fidelidade conseguem maximizar suas compras, transformando o consumo em oportunidades de ganho. Isso é especialmente relevante em tempos de economia apertada, onde cada vantagem conta,” destaca Stainoff.

  • Pesquisa revela que 87% dos consumidores utilizam PIX para compras online

    Pesquisa revela que 87% dos consumidores utilizam PIX para compras online

    A pesquisa E-commerce Trends 2025, realizada pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, destaca uma tendência marcante no cenário dos pagamentos digitais: a ampla adoção do PIX. Em pouco mais de dois anos de operação, o método de pagamento instantâneo tornou-se extremamente popular, com 87% dos brasileiros recorrendo ao PIX para suas compras online.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor da Octadesk, ressalta que o PIX atende perfeitamente às exigências dos consumidores modernos por agilidade e eficiência. “Para o consumidor contemporâneo, a prioridade não é apenas escolher um produto e colocá-lo no carrinho, mas recebê-lo em casa o mais rápido possível. O PIX acelera esse processo, reduzindo o tempo de espera e antecipando a entrega de valor. Em outras palavras, ele não só agiliza o pagamento, mas também ajuda a atender melhor às expectativas dos consumidores,” explica Ricco.

    Além do PIX, o QR Code também está ganhando destaque, com 64% dos entrevistados utilizando-o para compras online. Embora 34% conheçam o QR Code sem utilizá-lo, sua crescente aceitação sugere uma tendência positiva para as tecnologias de pagamento baseadas em códigos de resposta rápida. As carteiras digitais, como PayPal e Apple Pay, são conhecidas por 50% dos consumidores, mas 44% ainda não as utilizam.

    A oferta de uma variedade de opções de pagamento não só melhora a experiência de compra, mas também impacta diretamente na retenção e no crescimento dos negócios. “Empresas que se adaptam rapidamente às novas tecnologias de pagamento estão melhor posicionadas para conquistar e manter clientes, promovendo uma jornada de compra mais eficiente e satisfatória,” destaca Ricco.

    O especialista ainda afirma que compreender quais meios de pagamento são mais valorizados pelo público é essencial para se manter competitivo. “Cada consumidor tem suas próprias preferências e necessidades, mas ao se adaptar às preferências do seu público, seu e-commerce não só demonstra um compromisso com a experiência do cliente, mas também aumenta as chances de fidelização. Facilitar o processo de pagamento torna a jornada de compra mais agradável e satisfatória, o que, por sua vez, faz com que os clientes voltem e recomendem sua empresa para outras pessoas,” conclui Rodrigo.

    Para mais informações sobre o estudo e insights detalhados, acesse: www.commercetrends.com.br