Tag: Pesquisas

  • Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Um estudo recente da Universidade de Harvard destacou a conexão entre ambientes de trabalho tóxicos e a alta rotatividade de funcionários. A pesquisa revela que líderes que sofreram traumas não tratados na infância tendem a ser mais reativos e intolerantes, criando um ambiente de trabalho estressante e improdutivo. Esse comportamento não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta significativamente o turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

    A especialista em neurociência Telma Abrahão tem se dedicado a promover práticas de liderança Neuroconsciente, que levam em consideração os traumas e o autoconhecimento. Segundo Abrahão, traumas no ambiente de trabalho, como conflitos, bullying e assédio, podem resultar em transtornos como ansiedade e depressão, impactando negativamente a performance das equipes.

    Pesquisas indicam que líderes com traumas não resolvidos são mais propensos a comportamentos explosivos e reativos. “Esse comportamento pode deteriorar a confiança e colaboração da equipe, aumentando os níveis de estresse no local de trabalho”, alerta Abrahão. Além disso, um relatório da McKinsey & Company mostra que 85% dos CEOs veem o medo de falhar, muitas vezes enraizado em traumas passados, como um obstáculo à inovação e ao crescimento.

    Abrahão enfatiza que o autoconhecimento é crucial para criar um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Estudos sugerem que líderes que adotam uma abordagem Neuroconsciente podem aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a performance dos funcionários e reduzir conflitos na equipe. “A implementação dessas práticas não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia de negócios inteligente”, afirma a especialista.

    Para identificar e lidar com líderes tóxicos, é essencial reconhecer sinais de trauma, como comportamentos irritáveis ou agressivos. Abrahão recomenda criar um ambiente seguro para comunicação, onde os funcionários possam expressar suas preocupações sem medo de represálias. Oferecer recursos como serviços de saúde mental e programas de assistência ao colaborador também é fundamental.

    Abrahão sugere investir em treinamento contínuo para líderes, focando em práticas informadas sobre traumas e gestão emocional. “Desenvolver a alfabetização emocional e ensinar os líderes a gerenciar suas emoções de forma eficaz, especialmente em situações de crise, são passos essenciais para evitar que líderes se tornem uma fonte adicional de trauma para suas equipes”, conclui Telma Abrahão.

    A adoção de práticas de liderança Neuroconsciente pode transformar significativamente as relações no local de trabalho, promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e inovador. Estudos como o da Universidade de Harvard sublinham a importância de abordar traumas e investir no autoconhecimento para reduzir a toxicidade e o turnover nas organizações.

  • PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

    PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

    O Dia dos Pais abre o calendário de datas especiais do comércio no segundo semestre com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. No ecossistema de soluções digitais, LWSA, que reúne empresas com soluções para e-commerce, os lojistas chegaram a movimentar quase R$ 1 bilhão, entre os meses de julho e agosto de 2023.

    O total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022 corresponde ao GMV em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy, que oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para operação de um e-commerce ou loja virtual. 

    O desempenho é maior que o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023 que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2%. Para este ano, a estimativa da CNC é de que as vendas no período cresçam 4,7%. 

    Entre as categorias de produtos mais vendidas no período estão artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos.  Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, plataforma que oferece soluções de e-commerce como criação de lojas virtuais, marketing e integração com marketplaces, o Dia dos Pais é uma data importante porque mede a temperatura de como serão as vendas e desempenho do setor no segundo semestre.

    Além disso, é uma grande oportunidade para os empreendedores apostarem em promoções, criações de kits, entre outras iniciativas, para aquecerem suas vendas. “É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirma. 

    Demanda logística aumenta

    As vendas maiores também impactam no crescimento da demanda por serviços logísticos pelas PMEs. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, quando foram enviadas 130 milhões de encomendas, por intermédio da plataforma. 

    “Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio. 

    Cartão de crédito e Pix são mais utilizados

    O cartão de crédito segue sendo o meio de pagamento mais utilizado, por permitir parcelamento, mas há um crescimento das operações com Pix. “O consumidor sempre busca conveniência e facilidade e, ao se deparar com formas de pagamentos confusas ou que o transferem para outras páginas, ele pode acabar desistindo da compra”, explica Monisi Costa, diretora de Payments & Banking da Vindi. De acordo com ela, oferecer uma ampla gama de opções de pagamento que atenda às diversas preferências dos clientes reduz a taxa de abandono, quando o produto é deixado no carrinho virtual, sem que a compra seja concluída.

  • Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

    Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

    Cerca de 57% de mulheres dizem ser a única liderança negra feminina onde trabalham. É o que aponta a 4ª edição da pesquisa Mulheres Negras na Liderança, desenvolvida pela 99jobs, em parceria com o Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

    A pesquisa também revelou que mulheres continuam sendo lideradas predominantemente por homens sem muitos sinais de evolução em comparação aos resultados das outras edições da pesquisa. Entre as entrevistadas, 70% dizem ser chefiadas por homens 60% afirmam trabalhar em uma empresa presidida por homens. Ao tratar sobre a trajetória de carreira, 72% apontaram ter tido mais líderes homens versus 28% líderes mulheres.

    Atitudes incisivas para mais aceitação

    Das respondentes, 73% disseram ter passado a falar mais alto, serem mais incisivas, em busca de mais credibilidade ou aceitação no mercado. Já 48% contam ter aberto mão de algum sonho ou valor para se tornarem líderes.

    Quase a totalidade, 96%, destaca que ainda existe preconceito em colocar mulheres em posições de liderança, sendo o racismo estrutural e o machismo institucional os principais pontos de dificuldade percebidos.

    Entre elas, 43% se sentem mais à vontade e com mais abertura quando lideradas por outras mulheres; 94% acreditam que a presença de uma mulher negra na liderança abre portas e incentiva outras mulheres a chegarem nessa posição, e 80% contam que as mulheres que as criaram foram inspirações para que se tornassem uma líder.

    Dificuldades na trajetória para a liderança

    Segundo as entrevistadas, as principais dificuldades encontradas no caminho até o cargo de liderança são:

    • 52% Racismo estrutural
    • 48% Machismo institucional
    • 43% Conciliar objetivos com atividades pessoais
    • 34% Acesso à experiências 
    • 30% Conciliar objetivos com atividades familiares
    • Outros itens da lista de opções: Xenofobia, Capacitismo, LGBTQIA+fobia, acesso a experiências, acesso à educação, questões de saúde pessoal.

    Fatores que ajudaram a chegar ao cargo de liderança?

    • 50% Muito tempo de experiência no mercado
    • 47% Qualificação acadêmica
    • 30% Indicação profissional
    • 28% Mentoras ou mentores
    • 11% Universidade de primeira linha
    • Outros itens da lista de opções: estudo ou trabalho no exterior, influência familiar, cara de pau, apoio de pessoas brancas, mudança de empresa, ter diretora mulher, conhecimentos de diversidade e inclusão, autodidatismo, apoio de colegas e aliados, resultados e competência.

    “As mulheres negras são uma representação minoritária em cadeiras de liderança. Há diversos atravessamentos estruturais que impedem esse crescimento e a conquista de postos ocupados, até então, majoritariamente por homens. Os resultados da pesquisa são cruciais para a construção de iniciativas efetivas que promovam a ruptura desse cenário”, destaca Priscila Salgado, diretora de Diversidade e Inclusão da 99jobs e responsável pelo levantamento.

    “A pesquisa nos traz dados alarmantes, mas que, infelizmente, também não são surpreendentes. O cenário entre as lideranças negras no mundo corporativo ainda precisa de muita atenção, iniciativas dedicadas e de longo prazo, para que possamos revertes esses números. Ouvir essas líderes para mapear as ausências, as dores, a solidão delas, é o primeiro passo que está sendo dado quando nos propusemos a escutá-las. Mas a caminhada é longa mesmo”, explica Verônica Vassalo, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão no Pacto Global da ONU – Rede Brasil, que apoia a realização da pesquisa.

    Amostra: a pesquisa foi realizada com 331 mulheres negras, entre 25 e 44 anos, que ocupam cargos de Coordenadora (28%), Gerente (28%), Supervisão (12%); 9% (Diretora); 7% (Líder); 2% (C-Level); e 1% (Conselheira). Das respondentes, 13% são fundadoras de sua própria empresa. Grau de escolaridade entre pós-graduação/MBA (41%), Mestrado (10%) e Doutorado completos (2%). Principais setores assinalados: Terceiro setor 12%, Varejo e Comércio 12%, Sociais e Educação 9%, Serviços 8% e Saúde 8%.

  • Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    A Akamai, empresa de serviços de nuvem que impulsiona e protege a vida online, lançou recentemente um relatório sobre e-commerce e as práticas online dos consumidores brasileiros. Entre outras informações relevantes está a de que a geração Z é a que mais relata ter sido vítima de golpes digitais. 

    Apenas 44,76% dos respondentes entre 18 e 24 anos, e 45,33% das pessoas entre 24 e 29 anos afirmam nunca ter sofrido um golpe. Essas são as únicas faixas de idade nas quais mais de metade das pessoas afirmam ter sido vítimas – na geração baby boomer (mais de 60), são 52,38%. Assim, entre os respondentes, o número de pessoas na geração Z sofrendo golpes é 17% maior que entre os baby boomers. 

    A geração Z, em sua definição mais comum, consiste nas pessoas nascidas entre 1996 e 2012 – tendo, assim, entre 11 e 28 anos. Os números brasileiros refletem uma tendência mundial. Ano passado, uma pesquisa similar nos Estados Unidos, realizada pela Deloitte, apontou que membros da Geração Z sofriam 3 vezes mais golpes que os da geração baby boomer. 

    “Isso pode soar contra-intuitivo para muitos, inclusive para os próprios jovens”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM. “A geração Z, afinal, são os chamados nativos digitais, pessoas que não tiveram contato com o mundo pré-internet.”

    “Mas”, continua, “as coisas acabaram sendo mais complexas do que isso: houve recentemente uma leva de notícias sobre empregadores reclamando dos mais jovens, de que chegam ao mercado sem saber conceitos básicos de informática, como o que são arquivos e pastas. Por sua experiência ser com celulares e tablets, mas não computadores. Houve, de fato, um déficit no ensino de informática, mas os jovens são mais rápidos em aprender – assim como adotam novas tecnologias, adotam novos hábitos.”

    Um exemplo disso é a adoção de novas tecnologias pelos mais jovens: 75,52% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmam usar Pix para suas compras online, um número que vai caindo progressivamente conforme a idade, até chegar a seu menor patamar, 47,62%, entre aqueles com mais de 60. 

    É esse gosto por inovação o que acaba expondo gente mais jovem a golpes. “O que realmente está acontecendo é que as gerações mais velhas confiam menos no celular. Pessoas com mais de 60 tendem a simplesmente não usar apps bancários porque não confiam na tecnologia.”

    “Se existe o golpista que faz de alvo o idoso”, conclui  Helder, “há também os especialistas em jovens. Esses golpes se baseiam em apps de namoro, apps de investimentos, apps para conseguir emprego. Os golpistas circulam anúncios pelas redes favoritas dos jovens, como o instagram e tiktok – uma hora esses apps e anúncios são tirados do ar, porque são contra as políticas das lojas de aplicativos, mas aí o estrago está feito.”

    Hábitos do consumidor 

    O golpe mais comum em qualquer faixa de idade foi comprar produtos e não receber, o que atingiu um em cada quatro brasileiros – e, curiosamente, aqui a geração Z e os baby boomers empatam como os mais atingidos, com quase 30% passando por essa situação. O segundo golpe mais comum é ter o cartão clonado após uma compra num site: 14% dos brasileiros, mas aqui a faixa entre 18 e 24 anos se sai melhor que qualquer outra: apenas 9% passaram por isso, versus 17% dos com mais de 60. Nesse golpe em particular, os baby boomers tem o dobro de chance de cair que os mais jovens. 

    Além de questões de segurança, a pesquisa da Akamai ainda trouxe diversas outras revelações sobre os hábitos de consumo online do brasileiro. A grande maioria – 74% – afirma fazer compras online no mínimo uma vez por mês, com 6% fazendo todos os dias. Apenas 2% disseram nunca comprar pela internet. A geração mais adepta de compras são os millennials: na faixa entre 30 e 39 anos, são 84% comprando no mínimo todo mês (o número é 74% entre 18 e 24 anos, 80% entre 25 e 29 e 58% para mais de 60). 

    Uma outra diferença de geração é a preferência por sites de compras nacionais ou estrangeiros. Quando se fala em eletrônicos, os mais jovens (18 a 24) preferem os marketplaces internacionais (33%) que os nacionais (30%), enquanto os com mais de 60 preferem os nacionais (33%) versus os estrangeiros (23%). “Aqui, também, você pode ver a confiança maior do jovem em novidades, como lojas sem tradição no Brasil”, comenta Helder. “Ainda que a briga de gerações sempre dê caldo para conversa, os jovens de hoje não são diferentes em tudo daqueles do passado. Estão sujeitos a fatores humanos, inclusive cair em golpes, como todo mundo.”

    O relatório completo, na forma de e-book, pode ser baixado aqui.

  • Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Uma nova pesquisa lança luz sobre as atitudes dos consumidores em relação ao atendimento ao cliente automatizado. O estudo CX Trends 2024, realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que 59% dos consumidores acreditam que o uso de chatbots e inteligência artificial melhora o atendimento ao cliente.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk, enfatiza a importância dessas tecnologias: “Os consumidores anseiam por experiências de compra personalizadas e rápidas. Chatbots e IA oferecem respostas imediatas e eficazes 24/7, atendendo às expectativas do cliente moderno.”

    No entanto, a pesquisa também aponta desafios. 36% dos consumidores relataram experiências negativas com chatbots, enquanto 35% as classificaram como neutras. Isso ressalta a necessidade de uma implementação cuidadosa e monitoramento constante dessas tecnologias.

    Os consumidores indicaram que um bom atendimento por chatbot inclui a opção de falar com um humano quando necessário (51%) e receber opções relevantes para seus problemas (50%).

    O estudo também abordou as expectativas de tempo de resposta dos consumidores. Para e-mails, a maioria espera uma resposta em até uma hora. Em redes sociais e aplicativos de mensagens, o tempo máximo de espera é de cinco minutos. Para chat online e ligações telefônicas, a expectativa é de atendimento em até um minuto.

    Ricco conclui: “Não basta apenas oferecer qualidade; é essencial otimizar toda a experiência e atender às expectativas do cliente onde e como ele preferir.”

  • Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Estudo Revela Percepções dos Consumidores sobre Atendimento por Robôs

    Uma nova pesquisa lança luz sobre as atitudes dos consumidores em relação ao atendimento ao cliente automatizado. O estudo CX Trends 2024, realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que 59% dos consumidores acreditam que o uso de chatbots e inteligência artificial melhora o atendimento ao cliente.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk, enfatiza a importância dessas tecnologias: “Os consumidores anseiam por experiências de compra personalizadas e rápidas. Chatbots e IA oferecem respostas imediatas e eficazes 24/7, atendendo às expectativas do cliente moderno.”

    No entanto, a pesquisa também aponta desafios. 36% dos consumidores relataram experiências negativas com chatbots, enquanto 35% as classificaram como neutras. Isso ressalta a necessidade de uma implementação cuidadosa e monitoramento constante dessas tecnologias.

    Os consumidores indicaram que um bom atendimento por chatbot inclui a opção de falar com um humano quando necessário (51%) e receber opções relevantes para seus problemas (50%).

    O estudo também abordou as expectativas de tempo de resposta dos consumidores. Para e-mails, a maioria espera uma resposta em até uma hora. Em redes sociais e aplicativos de mensagens, o tempo máximo de espera é de cinco minutos. Para chat online e ligações telefônicas, a expectativa é de atendimento em até um minuto.

    Ricco conclui: “Não basta apenas oferecer qualidade; é essencial otimizar toda a experiência e atender às expectativas do cliente onde e como ele preferir.”

  • Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem ou descarte adequado, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização ambiental e a implementação de novas regulamentações, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.

    Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. No entanto, é importante ressaltar que esse crescimento não é uniforme para todos os tipos de materiais. Alguns setores, como o de modens e decodificadores, apresentaram aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

    Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, empresa de soluções logísticas especializadas no segmento de telecomunicações, destaca a importância dessas mudanças. “A implementação de políticas mais rigorosas tem sido essencial para o avanço da logística reversa. As empresas e os consumidores estão mais conscientes de suas responsabilidades e a tecnologia tem facilitado o processo”, afirma.

    Avanços tecnológicos e novas regulamentações

    Com a evolução da tecnologia, a logística reversa também sai ganhando com inovações que tornam o processo mais eficiente. Sistemas de rastreamento avançados, inteligência artificial e automação são apenas algumas das ferramentas que estão mudando o setor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a transparência e a rastreabilidade dos produtos.

    Além disso, há a expectativa de novas regulamentações rigorosas, que impactam positivamente o futuro da logística reversa no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por exemplo, estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores. Espera-se que futuras revisões da PNRS incluam requisitos ainda mais específicos, incentivando práticas sustentáveis em todas as etapas do ciclo de vida do produto.

    Tendências futuras e o papel da tecnologia

    A tendência é que a tecnologia e a inteligência artificial sejam fundamentais no avanço da logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão sendo integradas para otimizar a gestão de resíduos, prever demandas e melhorar a eficiência das operações de reciclagem, permitindo um maior controle dos materiais recicláveis, reduzindo custos e aumentando a eficácia do processo.

    Outro aspecto importante é o aumento das demandas sustentáveis por parte dos consumidores, que estão cada vez mais conscientes da necessidade de destinar corretamente seus resíduos. A prática de separar e devolver produtos para reciclagem, comum em muitas partes do mundo, está se tornando mais frequente no Brasil. Programas de incentivo e educação ambiental estão contribuindo para essa mudança de comportamento.

    A PostalGow, alinhada com essas tendências, está investindo em tecnologias avançadas para aprimorar suas operações e atender às novas exigências do mercado. Ela desenvolveu a plataforma DevolvaFacil, que promete inovar o mercado de Logística Reversa no Brasil. “A expectativa é que a combinação de avanços tecnológicos, novas regulamentações e a crescente conscientização ambiental impulsione o setor de logística reversa no país. Estamos apenas no começo de uma revolução sustentável. As empresas que abraçarem essa mudança estarão liderando um futuro mais verde e eficiente”, conclui Tanaka.

  • Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem ou descarte adequado, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização ambiental e a implementação de novas regulamentações, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.

    Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. No entanto, é importante ressaltar que esse crescimento não é uniforme para todos os tipos de materiais. Alguns setores, como o de modens e decodificadores, apresentaram aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

    Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, empresa de soluções logísticas especializadas no segmento de telecomunicações, destaca a importância dessas mudanças. “A implementação de políticas mais rigorosas tem sido essencial para o avanço da logística reversa. As empresas e os consumidores estão mais conscientes de suas responsabilidades e a tecnologia tem facilitado o processo”, afirma.

    Avanços tecnológicos e novas regulamentações

    Com a evolução da tecnologia, a logística reversa também sai ganhando com inovações que tornam o processo mais eficiente. Sistemas de rastreamento avançados, inteligência artificial e automação são apenas algumas das ferramentas que estão mudando o setor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a transparência e a rastreabilidade dos produtos.

    Além disso, há a expectativa de novas regulamentações rigorosas, que impactam positivamente o futuro da logística reversa no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por exemplo, estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores. Espera-se que futuras revisões da PNRS incluam requisitos ainda mais específicos, incentivando práticas sustentáveis em todas as etapas do ciclo de vida do produto.

    Tendências futuras e o papel da tecnologia

    A tendência é que a tecnologia e a inteligência artificial sejam fundamentais no avanço da logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão sendo integradas para otimizar a gestão de resíduos, prever demandas e melhorar a eficiência das operações de reciclagem, permitindo um maior controle dos materiais recicláveis, reduzindo custos e aumentando a eficácia do processo.

    Outro aspecto importante é o aumento das demandas sustentáveis por parte dos consumidores, que estão cada vez mais conscientes da necessidade de destinar corretamente seus resíduos. A prática de separar e devolver produtos para reciclagem, comum em muitas partes do mundo, está se tornando mais frequente no Brasil. Programas de incentivo e educação ambiental estão contribuindo para essa mudança de comportamento.

    A PostalGow, alinhada com essas tendências, está investindo em tecnologias avançadas para aprimorar suas operações e atender às novas exigências do mercado. Ela desenvolveu a plataforma DevolvaFacil, que promete inovar o mercado de Logística Reversa no Brasil. “A expectativa é que a combinação de avanços tecnológicos, novas regulamentações e a crescente conscientização ambiental impulsione o setor de logística reversa no país. Estamos apenas no começo de uma revolução sustentável. As empresas que abraçarem essa mudança estarão liderando um futuro mais verde e eficiente”, conclui Tanaka.

  • Mercado de luxo ultrapassa US$ 1,5 bilhão e segue estável

    Mercado de luxo ultrapassa US$ 1,5 bilhão e segue estável

    Com a retomada do turismo e a busca por experiências exclusivas, o mercado global de luxo apresentou significativa estabilidade e ultrapassou a marca de 1,5 trilhão de euros em 2023, mesmo diante das turbulências econômicas e geopolíticas do período. O novo Relatório Global de Luxo da Bain & Company, elaborado em parceria com a Altagamma, a associação italiana da indústria de fabricantes de bens de luxo, mostra que, mesmo assim, o ritmo em 2024 indica uma leve desaceleração.

    A pesquisa destaca a tendência de demanda por experiências de luxo, em detrimento de bens tangíveis. A busca por comida gourmet e gastronomia requintada tem sido impulsionada pela recuperação da indústria do turismo e pela crescente busca por atividades imersivas, como cruzeiros de luxo mais intimistas. Além disso, o mercado tem visto um crescimento consistente em jatos particulares e iates, ao passo que acompanha leve retração nos segmentos de leilões de artes plásticas e de itens pessoais de luxo.

    “Para manter sua relevância e resiliência, as marcas de luxo devem repensar a forma como sua proposta de valor é construída e precisam priorizar a confiança e a conexão com seus consumidores”, explica Gabriele Zucarelli, sócio da Bain e líder da prática de Varejo na América do Sul. “Para se distanciar da instabilidade, o melhor caminho é criar uma ligação mais pessoal entre marcas e clientes. O posicionamento das companhias quanto a seus propósitos e a atenção dispensada aos consumidores serão os diferenciais para destacar as empresas de sucesso em um cenário cada vez mais competitivo.”

    Impulsionados pelos fluxos de turismo no primeiro trimestre de 2024, a Europa e o Japão demonstraram maior resiliência. Um número crescente de pessoas de todo o mundo tem buscado as cidades do arquipélago japonês e os fluxos turísticos no país ultrapassaram os níveis pré-pandemia, apoiados por taxas de câmbio favoráveis.

    Em contrapartida, o mercado chinês segue sob pressão, com o renascimento do turismo emissor e o enfraquecimento da procura local causado por incertezas econômicas. Especialmente entre os consumidores da classe média, tem crescido o comportamento de “vergonha do luxo”, semelhante ao que ocorreu nos EUA durante a crise financeira de 2008-09. Da mesma forma, os norte-americanos continuam a enfrentar pressões macroeconômicas, apesar dos sinais de melhoria gradual do PIB e da confiança dos consumidores.

    Em todo o mundo, as gerações mais jovens têm adiado gastos em bens de luxo devido a níveis crescentes de desemprego e perspectivas futuras enfraquecidas. Já a geração X e os Baby Boomers seguem desfrutando o patrimônio acumulado, enquanto despertam a atenção das marcas de luxo. Esse posicionamento alimenta o crescimento contínuo do número de consumidores de alto padrão. 

    Para expandir, muitas marcas têm adotado uma abordagem dicotômica, com foco nos principais clientes e eventos em grande escala, ao mesmo tempo em que buscam ampliar seu alcance, entrando em novos territórios, como o esporte. Este segmento, visto como uma oportunidade de branding para bens de luxo há muito tempo, agora é alvo das marcas que desejam investir em novos esportes. Com o destaque que os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris devem ganhar, as oportunidades de branding para alcançar novos públicos e envolver os clientes existentes de novas maneiras prometem resultados expressivos para 2024. 

  • Brasil registra o maior número de novas empresas em abril, indica Serasa Experian

    Brasil registra o maior número de novas empresas em abril, indica Serasa Experian

    Segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, em abril, foram criados 396.802 novos negócios. Além de ser o maior número registrado desde o início da série histórica do índice, que começou em janeiro de 2010, o volume representa uma alta de 32,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. Confira, a seguir, os dados dos últimos 12 meses: 

    “O ambiente de negócios dinâmico e as políticas governamentais de apoio ao empreendedorismo têm estimulado a abertura de novas empresas. A aceleração da transformação digital também permite que muitos empreendedores iniciem suas atividades com menos necessidade de capital inicial e enfrentem barreiras de entrada reduzidas. Para manter a saúde financeira dos negócios, é essencial ter acesso a recursos adequados, orientação assertiva e infraestrutura sólida para sustentar o crescimento a longo prazo e evitar riscos de insolvência”, analisa o vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Cleber Genero.

    O segmento de “Serviços” representou a maior parcela de empresas criadas em abril (73,4%), seguido pelo “Comércio” (19,4%). Quanto ao tipo de negócio, “Microempreendedor Individual” (MEI) destacou-se como a opção preferida (70,9%). Veja o detalhamento das informações de setor e natureza jurídica na tabela e no gráfico a seguir:

    São Paulo criou mais de 120 mil negócios em abril

    Ainda segundo o levantamento, em abril, o estado de São Paulo concentrou a abertura de 120.044 empresas, uma tendência que se dá pelo seu dinamismo econômico, de acordo com Cleber Genero. Em segundo lugar ficou Minas Gerais (41.593) e Rio de Janeiro (30.954) em terceiro. Nas últimas posições, ficaram Roraima (821), Acre (807) e Amapá (768). Confira o levantamento completo por Unidades Federativas (UFs) abaixo:

    Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

    Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas

    Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!

    Metodologia

    Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.